26 de maio de 2019

Indígena brasileiro vai a assembleia em NY para constranger investidor


O indígena brasileiro Luiz Eloy roubou a cena na reunião anual de acionistas da maior gestora de investimentos do mundo, a BlackRock, em Nova York, na última semana. Um acionista cedeu a própria cadeira a Eloy, que aproveitou a ocasião para fazer o que chama de “incidência”.


Dirigindo-se a Laurence Fink, presidente da gestora, Eloy alertou para os riscos do desmatamento. Segundo o relato do indígena, o executivo sinalizou que sua preocupação deve ser levada em consideração.

Mensagem Eloy discursou a investidores do agronegócio. “Vocês têm a responsabilidade sobre o nosso futuro”, disse ele, que é advogado da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, referindo-se a quem aplica em empresas como JBS e Bunge.

Climão O indígena afirma que causou constrangimento porque sua fala destoou dos outros comentários —cada acionista tem cinco minutos. Enquanto discursava, os presentes concordavam com a cabeça, segundo ele.

Limites Eloy instou as empresas a restringirem a compra de commodities produzidas em propriedades localizadas em terras indígenas.

Descampado A fala, também endereçada ao governo Bolsonaro, criticou o avanço do desmatamento ilegal “promovido pelo agronegócio”.

Anfitrião A BlackRock, que administra em grande parte fundos de índice, não comenta o episódio. Em seu site, diz que leva em consideração fatores como responsabilidade ambiental nas empresas em que investe.

Índio terena Luiz Eloy, depois de assembleia da BlackRock - Reprodução


Bacon A ampliação da cota de importação de aves pelo México alertou os produtores brasileiros de carne suína, que veem na medida uma oportunidade. 

Diálogo Segundo a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), o Brasil está em negociação para abrir o mercado com o país —dominado pela carne de porco americana— e considera que pode se beneficiar da peste suína africana na China, grande concorrente.

Atrevido Após ousar com mensagens publicitárias provocando do concorrente McDonald’s até o presidente Bolsonaro, o Burger King agora sonha com o Festival de Criatividade de Cannes, que acontece de 17 a 21 de junho.

Sem modéstia A equipe da marca, que já ganhou como anunciante do ano em 2017, acredita que pode ser uma das mais premiadas do evento nesta edição.

Fogueira A aposta é uma campanha da agência David, que dava um lanche às pessoas que “grelhassem” anúncios da concorrência, uma forma de divulgar o pagamento antecipado via aplicativo. 

Ousadia Na lista de campanhas provocadoras, o Burger King já se chamou Burger Gay e lançou comercial com um trisal, relacionamento de três pessoas. Seu movimento mais recente foi um vídeo em que ironiza a censura de Bolsonaro a uma propaganda do Banco do Brasil.

Hambúrguer vegano da Impossible Foods imita carne bovina

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Modernidade Mario Mesquita, economista-chefe do Itaú Unibanco, entrou na onda do podcast. O banco estreia nesta segunda (27) rodadas semanais de conversas sobre política monetária, avaliações setoriais e o mercado de ações.

Ouvintes A primeira edição será com o economista Luka Barbosa e o estrategista-chefe de renda variável do banco, Marcos Assumpção. A dupla fala de como o fraco crescimento econômico deste ano impactou o resultado das empresas de capital aberto.

Freio Christopher Podgorski, presidente da Scania Latin America, estava ao lado do governador paulista João Doria quando anunciou na semana passada um investimento de R$ 1,4 bilhão em São Bernardo. Mas a montadora ainda não decidiu se vai aderir ao programa IncentivAuto, que dá desconto de ICMS a montadoras.

Móvel O Hospital de Amor vai apresentar uma carreta equipada com aparelho radiológico de rastreamento de câncer de pulmão na sexta (31), quando se comemora o Dia Mundial sem Tabaco. 

Painel S.A.

Jornalista, Joana Cunha é formada em administração de empresas pela FGV-SP. Foi repórter de Mercado e correspondente da Folha em Nova York.

25 de maio de 2019

MATA ATLÂNTICA COMEMORA MENOR TAXA DE DESMATAMENTO DOS ÚLTIMOS 30 ANOS. 9 ESTADOS CHEGARAM AO DESMATAMENTO ZERO



por Gisella Meneguelli


A floresta mais devastada do país, a Mata Atlântica, conseguiu um feito importante: atingir a menor taxa de desmatamento dos últimos 30 anos.

Um notícia importante para ser comemorada às vésperas do Dia Nacional da Mata Atlântica, celebrado em 27 de maio. Os dados, divulgados pela Fundação SOS Mata Atlântica, mostram o êxito do resultado do programa de monitoramento que vem sendo feito há três décadas pela entidade junto com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Segundo divulgado pelo G1 a partir do informe da Fundação, em 2017 e 2018, foram destruídos 113 quilômetros quadrados do bioma, taxa que representa uma queda de 9,3% em comparação com o período anterior. O diretor de políticas públicas da Fundação SOS Mata Atlântica, Mario Mantovani, reconhece que:

"Conseguimos esse resultado atual no controle do desmatamento porque a sociedade se envolveu".


Desmatamento Zero

Atualmente, restam apenas 12,4% de área original do bioma, distribuídos por dezessete estados brasileiros. Nove deles chegaram ao “nível zero” de desmatamento: Ceará, Alagoas, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraíba, Pernambuco, São Paulo e Sergipe.

Mas nem tudo é perfeito, pois estados como Minas Gerais, Paraná, Piauí, Bahia e Santa Catarina têm taxas inaceitáveis de desmatamento.

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"Em Minas houve muitas áreas de florestas que foram derrubadas para transformar a madeira em combustível para fornos de siderurgia", comenta Mantovani.


Os dados sobre a Mata Atlântica são divulgados a cada cinco anos desde 2010. A coordenadora técnica do programa no Inpe, Ieda Del'Arco Sanches, diz que o programa é fundamental para que a sociedade acompanhe a situação da cobertura florestal e exija ações. Ela ainda comenta que:

"Com a evolução da tecnologia, as imagens que analisamos não deixam dúvidas sobre o desmatamento observado pelo satélite".


Vigilância

Apesar da boa notícia, na próxima semana será votada no Congresso a Medida Provisória 867, podendo colocar em risco os resultados conquistados nos últimos 30 anos.

Mantovani alerta que a MP recebeu emendas que podem aumentar o desmatamento, pois flexibiliza a obrigatoriedade de reflorestamento para quem realizada desmatamento e dispensa a recomposição de Reserva Legal. A análise de Montavani sobre essa flexibilização é de que ela significa umaanistia irrestrita do desmatamento ilegal.

A MP, caso aprovada, só vai piorar o papel do Brasil no ranking de países que descuidam de suas florestas. De acordo com um relatório publicado pela ONG Global Forest Watcho Brasil foi o líder na destruição de florestas primárias no mundo em 2018.

Para sair dessa posição, é preciso um trabalho conjunto, como diz Marcia Hirota, diretora executiva da Fundação SOS Mata Atlântica, que destaca que o resultado positivo obtido foi devido a ações afirmativas de monitoramento sistemático e combate ao desmatamento que envolveram órgãos ambientais estaduais, polícia ambiental, Ministério Público e Ibama nos 30 anos últimos anos.

"Esses dados comprovam como o acompanhamento da sociedade civil e investimentos dos governos no cumprimento da Lei da Mata Atlântica, por meio dos órgãos de conservação, fiscalização e controle, trazem resultados concretos. Este tipo de ação precisa ter continuidade", destaca Hirota para o Jornal do Brasil.


Mantovani alerta que é preciso monitorar as propostas do atual governo federalpara que as os resultados conquistados nas últimas décadas não sejam perdidos.

"Não podemos permitir o enfraquecimento da gestão ambiental e nenhuma tentativa de flexibilização da legislação",defende.


Estamos de olho nas ações do governo e divulgando seus passos, a fim de que mais pessoas estejam cientes e conscientes da importância dos projetos e das políticas de preservação e conservação ambiental, para que exijam dos representantes compromisso com a agenda ambiental no Brasil e no mundo.

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Foto: Tucano-de-bico-preto é uma ave típica das florestas da Mata Atlântica.

24 de maio de 2019

AGRICULTURA FAMILIAR BRASILEIRA É A 8ª MAIOR PRODUTORA DE ALIMENTOS DO MUNDO

CHICO JUNIOR

Jornalista, escritor e estudioso e pesquisador da produção gastronômica brasileira. Autor de três livros sobre o tema


A agricultura familiar é a base da economia de 90% dos municípios brasileiros com até 20 mil habitantes. Ressalte-se que, segundo o IBGE, 68% dos municípios brasileiros têm até 20 mil habitantes. Além disso, é responsável pela renda de 40% da população economicamente ativa do país.

E o tamanho da agricultura familiar no Brasil não é pouca coisa não. De acordo com o mais recente Censo Agropecuário brasileiro, realizado em 2017 e divulgado no ano passado, 73% das pessoas que trabalham na produção agropecuária têm parentesco com o produtor. Ou seja, repetindo o que eu já dissera no primeiro artigo para o Brasil 247, é a agricultura familiar que bota comida na mesa do brasileiro.

Mas, o mais interessante é que um levantamento feito pelo portal Governo do Brasil em julho do ano passado mostra que, caso o país tivesse só a produção familiar, seria o 8º maior produtor de alimentos do mundo, com um faturamento anual de US$ 55,2 bilhões, Quando se soma a agricultura familiar com toda a produção agropecuária, o Brasil passa de oitavo maior para a quinta posição, com faturamento de US$ 84,6 bi por ano (as informações fazem parte de uma comparação entre dados do Banco Mundial, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e o censo agropecuário, realizado pelo IBGE).

Está claro, pois, que o crescimento do país passa pela agricultura familiar. E está mais do que claro que, em vez de cortar verbas destinadas ao setor, como fez o governo Bolsonaro, tem mais é que fortalecer o Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar).

Para se ter uma ideia do peso da agricultura familiar na produção, é bom saber que ela produz 70% do feijão nacional, 60% da produção de leite, 59% do rebanho suíno e 50% das aves. E vai por aí.

A maior produção de arroz orgânico da América Latina

A força da agricultura familiar pode ser demonstrada pela produção de arroz orgânico no Rio Grande do Sul. Coordenada pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra), a produção de arroz orgânico envolve 363 famílias em 15 assentamentos da Reforma Agrária, em 13 municípios gaúchos. Graças a este trabalho, que teve início há 20 anos, o MST se tornou, segundo o Instituto Riograndense de Arroz (Irga), o maior produtor de arroz orgânico da América Latina.

Em março deste ano, o MST comemorou em Nova Santa Rita (RS) a colheita de 16 mil toneladas de arroz agroecológico. Não é pouca coisa.

O que é um agricultor familiar

A Lei 11.326/2006 diz que agricultores familiares são aqueles que praticam atividades no meio rural, possuem área de até quatro módulos fiscais, mão de obra da própria família e renda vinculada ao próprio estabelecimento e gerenciamento do estabelecimento ou empreendimento por parentes. Também entram nessa classificação silvicultores, aquicultores, extrativistas, pescadores, indígenas, quilombolas e assentados da reforma agrária.

Plantar faixas de flores silvestres nos campos agrícolas pode reduzir uso de pesticidas


A Inglaterra e a Suíça estão a plantar faixas de flores silvestres em campos para atrair os predadores das pragas e reduzir o uso de pesticidas.

AInglaterra e a Suíçaestão a testar o potencial da plantação de faixas de flores silvestres dentro dos campos de cultivo para atrair os inimigos naturais das pragas e reduzir o uso de pesticidas.

Na Inglaterra, as faixas foram plantadas em 15 explorações agrícolas de grandes dimensões, durante o outono, e serão monitorizadas durante os próximos cinco anos, num teste dirigido pelo Centro para a Ecologia e Hidrologia (CEH, na sigla em inglês). 

As flores plantadas incluem o malmequer-bravo, o trevo-violeta, a Centaurea nigra e a cenoura-brava

Outros trabalhos de investigação já tinham mostrado que a plantação de flores silvestres nas margens dos campos para atrair insetos – como as moscas-das-flores, as vespas parasitoides e os escaravelhos terrestres – reduz as populações das pragas nas plantações e pode chegar mesmo a aumentar a produtividade. 

Com esta estratégia, contudo, as faixas de flores silvestres são plantadas à volta dos campos, o que significa que os predadores naturais não são capazes de alcançar o centro das grandes explorações agrícolas. 

“Se pensarmos no tamanho de um [escaravelho], é um grande caminho até ao centro de um campo”, comentou o professor Richard Pywell, do CEH. Os testes iniciais do professor mostraram que as faixas a 100 metros de distância umas das outras possibilitam aos predadores atacar os pulgões e outras pragas ao longo de todo o campo. 


Fotos: Matthias Tschumi/Agroscope

As faixas dos novos testes têm seis metros de largura, ocupando apenas 2% da área total do campo, e serão monitorizadas ao longo de um ciclo de rotação completo, desde o trigo de inverno, passando pela colza e pela cevada de primavera. Os investigadores estarão atentos a sinais de que atrair insetos selvagens para o centro dos campos – ou seja, para mais perto de onde os pesticidas são pulverizados – não fará mais mal do que bem

Na Suíça, os testes no terreno estão a utilizar plantas e flores como a centáurea, os coentros, o trigo-sarraceno, as papoilas e o aneto

Richard Pywell, autor de um estudo que revelou que os pesticidas neonicotinóidesprejudicam as populações das abelhas, contou ao jornal The Guardian que espera que os predadores naturais controlem as pragas de ano para ano, de forma a que não haja grandes surtos. “Isso seria o ideal – que nunca precisássemos de pulverizar [os campos].” 

São cada vez mais os artigos altamente críticos da atual utilização de pesticidas. Em 2017, o conselheiro científico do governo britânico, Ian Boyd, avisou que a suposição de que é seguro usarem-se pesticidas em quantidades industriais nas paisagens é errada. No mesmo ano, um relatório da ONUdeclarou que a ideia de que os pesticidas são essenciais para alimentar a crescente população mundial é um mito, acusando os pesticidas de terem “impactos catastróficos no ambiente e na saúde humana” e os seus fabricantes de “negarem sistematicamente” os danos causados pelos seus produtos. 

Existe, sem dúvida, necessidade de se reduzir a utilização de pesticidas – isso é certo”, disse Bill Parker, diretor de investigação do Agriculture and Horticulture Development Board, explicando que é essencial uma “enorme mudança cultural” na agricultura, na qual se usam, atualmente, pesticidas quer tenham sido identificadas pragas quer não. 

A maioria do aconselhamento sobre proteção de culturas prestado no Reino Unido provém de agrónomos com ligações a empresas que lucram com a venda de pesticidas”, contou. 

“Não me parece que a principal preocupação [destas empresas] seja reduzir a quantidade de pesticidas usados”, comentou Nicolas Munier-Jolain, do Instituto Nacional para a Investigação Agrícola de França.

Turismo abre cadastramento de propostas de apoio a obras de infraestrutura



Gestores públicos têm entre 10 e 31 de maio para protocolarem projetos de infraestrutura turística

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Por Victor Maciel


Pôr-do-sol no trapiche Eliezer, em Macapá (AP). Foto: Marcia do Carmo/Banco de Imagens MTur Destinos

A partir desta sexta-feira (10) até o fim do mês de maio, gestores estaduais e municipais, empresas e consórcios públicos poderão solicitar apoio financeiro do Ministério do Turismo (MTur) para a realização de obras de infraestrutura turística. As propostas devem ser apresentadas no Sistema de Convênios do Governo Federal (Siconv) e deverão ter o valor mínimo de R$ 250 mil.

“A disponibilização deste recurso é fundamental para que os estados e municípios brasileiros ampliem e qualifiquem sua oferta, focando em receber cada vez melhor os visitantes e ampliando o número de turistas na região. Além disso, são obras que geram mais emprego e renda, a grande vocação do setor”, destaca o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.

Os recursos para apoio a essas obras serão provenientes da programação orçamentária do Ministério do Turismo. Projetos com o mesmo objetivo apoiados por meio de emendas parlamentares, de caráter impositivo, não estão incluídos nessa etapa de inscrições. Os detalhes para a obtenção do apoio do MTur estão disponíveis na portaria nº 39/2017. Para acessar o passo a passo para preenchimento das propostas, clique aqui.

Desde a criação do Ministério do Turismo, em 2003, a pasta já destinou mais de R$ 10 bilhões para obras de infraestrutura em 4,3 mil municípios. Os projetos vão desde intervenções pontuais em praças e outros atrativos turísticos até obras de grande porte como pontes e melhorias em rodovias que dão acesso a destinos nacionais.

APOIO A PROJETOS DE INFRAESTRUTURA - O Programa de Infraestrutura Turística visa o desenvolvimento do turismo nos municípios brasileiros, principalmente por meio de adequação da infraestrutura, de forma que permita a expansão das atividades turísticas e a melhoria da qualidade do produto para o turista, bem como a consecução dos objetivos previstos no Plano Nacional de Turismo.

Edição: Vanessa Sampaio

registrado em: Últimas notícias

23 de maio de 2019

Visita resultará em relatório para incentivar turismo indígena nas aldeias Xavante




CANARANA – A secretária da pasta de Desenvolvimento Sócio Econômico e Turístico de Canarana, Marilei Bier, juntamente com integrantes do Comtur (Conselho Municipal do Turismo) e professores e acadêmicos do curso de Turismo da Unemat de Nova Xavantina, estiveram no último domingo, 19, na aldeia Xavante Eteniritipá, Terra Indígena Pimentel Barbosa, interior de Canarana. O objetivo da visita foi para produzir um relatório e criar uma rota turística nas aldeias Xavante, com foco principal no Etnoturismo e Ecoturismo.

Muitos turistas estrangeiros ou das grandes cidades brasileiras demonstram interesse em conhecer a realidade indígena, visitando as aldeias e podendo observar danças e seu estilo de vida. Uma agência de São Paulo já vem realizado excursões há algum tempo nessa aldeia. Para ampliar esse turismo, estão sendo formatados acordos envolvendo os indígenas, Secretaria de Turismo, Comtur e Unemat. Em contrapartida os indígenas ficariam com um valor do pacote, como incentivo pela manutenção de sua cultura.

21 de maio de 2019

Cooperativismo e economia solidária: estratégias de inclusão social e desenvolvimento sustentável para o Brasil

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Abertura do Seminário Nacional do Cooperativismo e da Economia Solidária reuniu sociedade civil e parlamentares em Brasília para um debate público sobre o cooperativismo e a economia solidária enquanto estratégias para o desenvolvimento econômico com sustentabilidade, inclusão e justiça social

Trabalhadoras e trabalhadores do campo e da cidade, entre eles catadoras e catadores de materiais recicláveis, agricultoras e agricultores familiares, artesãs e artesãos, assentadas e assentados da reforma agrária, metalúrgicos e costureiras, estiveram reunidos com parlamentares na manhã desta terça-feira (21) na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), para a abertura do Seminário Nacional do Cooperativismo e da Economia Solidária. O debate levou as principais pautas do cooperativismo e da economia solidária para dentro do Congresso Nacional. Isso porque elas e eles defendem o cooperativismo e a economia solidária enquanto estratégias para que o desenvolvimento do Brasil ocorra de maneira sustentável, com inclusão e justiça social e em conjunto com a sociedade civil.

No momento em que o Brasil passa por uma profunda crise política e econômica, em que o desemprego cresce e atinge, de acordo com o IBGE, mais de 13 milhões de pessoas, o cooperativismo e a economia solidária se mostram como uma importante estratégia de inclusão social de trabalhadoras e trabalhadores urbanos e rurais que, historicamente, foram excluídas e excluídos pelo atual modelo de desenvolvimento, que, ao invés de proporcionar maior distribuição de renda, acirra ainda mais as desigualdades econômicas e sociais do país.

“Sabemos que o cooperativismo e a economia solidária são capazes de promover trabalho digno e decente, com inclusão e justiça social, geração de renda e respeito ao meio ambiente. São milhões de trabalhadoras e trabalhadores que encontraram no cooperativismo e na economia solidária um instrumento de transformação das próprias realidades”, destacou Arildo Lopes, presidente da Unicopas. Ele ainda observou que existe um conjunto de leis que precisam dar respostas a esse novo cooperativismo, o cooperativismo solidário. “Queremos avançar nesta casa nas modificações propostas para a Lei Geral do Cooperativismo e na aprovação de uma Lei da Economia Solidária”, exemplificou Lopes.

Claudete Costa, vice-presidenta da Unicatadores, salientou que as catadoras e os catadores de materiais recicláveis continuam lutando pelo reconhecimento e respeito da categoria. “Também somos empreendedores. Fazemos um trabalho de inclusão e não de exclusão. Temos um trabalho digno devolvendo para as indústrias tudo o que é produzido e destinado incorretamente”.

Na oportunidade, o senador Jaques Wagner, disse que apresentou um Projeto de Emenda Constitucional (PEC) no Senado Federal para a economia solidária seja reconhecida na Constituição Federal. “O cooperativismo e a economia solidária não são só uma forma de organização do trabalho, mas são estratégias de inclusão, de as pessoas se sentirem parte de um sistema. A semente da solidariedade plantada pelo cooperativismo é fundamental para o enfrentamento do mundo moderno que cada vez exclui mais pessoas”.

Já o deputado federal Nilto Tatto lembrou que em uma sociedade marcada pelo individualismo, mostrar uma luta pautada na solidariedade se faz necessária, principalmente na conjuntura pela qual passa o Brasil. “É fundamental que neste momento a gente olhe para a luta da gente. O Brasil está precisando de toda essa solidariedade que a luta de vocês representa”, destacou.

Aristides Veras dos Santos, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) lembrou ainda que é por meio do cooperativismo solidário que se organizam formas de produção. “A gente sabe que existem as várias economias. Precisamos que este Congresso regulamente melhor o cooperativismo e a economia solidária. Sem eles, o Brasil não pode ter um desenvolvimento sustentável e democrático”.

A abertura do Seminário Nacional do Cooperativismo e da Economia Solidária contou com a participação de 15 parlamentares, além de representantes de organizações e movimentos sociais. O ato lotou o Plenário 2 da Câmara dos Deputados.

Por um Brasil Cooperativo e Solidário

Fomento do desenvolvimento local com autogestão, emancipação e autonomia. Essas são as premissas do cooperativismo e da economia solidária. Garantir políticas públicas que garantam esse modelo de desenvolvimento é fundamental para que o Brasil cresça com sustentabilidade. “Por isso, acompanhar as pautas do Congresso, assim como incidir na construção dessas políticas é fundamental”, acrescentou Arildo Lopes, presidente da Unicopas.

Nesta perspectiva, 120 representantes do cooperativismo e da economia solidária de 25 estados e do Distrito Federal participam da Formação Nacional em Incidência Política, Monitoramento e Construção de Políticas Públicas, que ocorre até a próxima quinta-feira (23), também em Brasília. Na oportunidade estratégias conjuntas de atuação, em especial, nos eixos de mulheres e juventudes, serão debatidas e alinhadas entre as centrais que fazem parte da Unicopas. As atividades de formação são direcionadas aos representantes das cooperativas e dos empreendimentos econômicos solidários que participam da atividade.

O Seminário Nacional do Cooperativismo e da Economia Solidária: Formação Nacional em Incidência Política, Monitoramento e Construção de Políticas Públicas é promovido pela União Nacional das Organizações Cooperativistas Solidárias (Unicopas) e faz parte das atividades desenvolvidas pelo projeto “Fortalecimento da Rede Unicopas”, financiado pela União Europeia.

Ana Almeida, representante da União Europeia, observou que a democracia e os direitos humanos são valores compartilhados entre o cooperativismo, a economia solidária e a União Europeia. “Apoiamos este projeto cujo objetivo é promover o desenvolvimento equitativo, sustentável e inclusivo também no âmbito dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que é uma agenda universal, que toca todos os países. Já é comprovado que a solidariedade é capaz de construir sociedade muito mais estáveis. Este espaço muito me lembra o lema da União Europeia: unidos na diversidade”.

Clique aqui e assista no Facebook ao vídeo da transmissão ao vivo do ato na Câmara dos Deputados

“Sozinhos somos resistência, juntos somos força”, Claudete Costa, vice-presidenta da Unicatadores


Criada em 2014, a União Nacional das Organizações Cooperativistas Solidárias (Unicopas) reúne quatro grandes centrais do cooperativismo e da economia solidária do Brasil: União Nacional das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária (UNICAFES), Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários do Brasil (UNISOL Brasil), Confederação Nacional das Cooperativas de Reforma Agrária do Brasil (CONCRAB) e União Nacional de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis do Brasil (UNICATADORES).

Representa mais de 2.500 cooperativas, associações produtivas e empresas de autogestão do campo e da cidade, agregando cerca de 800 mil associados e associadas. Entre eles: agricultoras e agricultores familiares, catadoras e catadores de materiais recicláveis, assentadas e assentados da reforma agrária, povos e comunidades tradicionais (indígenas, ribeirinhos, quilombolas e extrativistas), pessoas com deficiência psicossocial, trabalhadoras e trabalhadores de empresas recuperadas, mulheres, homens e jovens integrantes de empreendimentos econômicos solidários, núcleos de mulheres e jovens urbanos e rurais, artesãs e artesãos, entre outros.

Clique aqui para ver as fotos da abertura do Seminário Nacional do Cooperativismo e da Economia Solidária

por Thays Puzzi, assessoria de Comunicação Unicopas

TURISMO PARESI ATRAI ESTRANGEIROS E SE CONSOLIDA COMO ATIVIDADE SUSTENTÁVEL NO MATO GROSSO


Turismo Paresi atrai estrangeiros e se consolida como atividade sustentável no Mato Grosso

Foto: Mário Vilela/Funai

O turismo é um setor da economia com muitas especificidades. Para se tornar uma atividade exitosa, na maior parte das vezes, depende da história, cultura e tradição de cada povo. As narrativas e peculiaridades de uma sociedade tornam-se atrativos, à medida que conhecer o outro é um componente poderoso para conhecer a si mesmo. Segundo a Organização Mundial do Turismo, um dos segmentos de maior expansão é o turismo de natureza, com crescimento que varia entre 15% e 25% nos últimos anos, consolidando a vertente como uma tendência mundial.

O povo Paresi, no Mato Grosso, tem se conectado intrinsecamente a essa inclinação, visando à diversificação de suas atividades econômicas. O Cacique Rony, da aldeia Wazare, é o maior articulador e entusiasta da elaboração de uma proposta de atividade sustentável na região, rica em histórias e em belezas naturais. A liderança de 42 anos pós-graduou-se em Linguística e fala com propriedade sobre a temática.

Sua proposta se articula tanto com o ecoturismo, definido por Ceballos-Lascurain como "o turismo que consiste em viajar para áreas naturais não degradadas ou não poluídas", quanto com o etnoturismo, o qual foi definido por Miguel Bahl como atividade vinculada ao turismo cultural, por "utilizar elementos sociais oriundos de um contexto espacial e do cotidiano de uma comunidade com atrativos turísticos expressos por meio de uma base cultural".

Atividade sustentável em essência

Foto: Mário Vilela/Funai


Uma das grandes preocupações do Cacique Rony é a de que a atividade seja sustentável não apenas como um conceito vazio e publicitário, mas que de fato atenda a aspectos econômicos sem abrir mão dos desenvolvimentos social e ambiental. "Turismo não é só tirar foto, dançar e se pintar, mas sim responsabilidade. Tem que ter um objetivo. Pensar que mensagem e que resultado você busca através do turismo. Não só financeiro, mas cultural, social e ambiental, que torne possível uma conceituação de direcionamento com relação aos povos indígenas, sua cultura e todas as relações que nos cercam", elucidou.

Com essas premissas, a iniciativa tem colhido frutos consideráveis. Apenas em 2018, 180 pessoas provenientes de oito países visitaram as aldeias que compõem o roteiro turístico, num período de sete meses, visto que a temporada dura de maio a novembro. Em 2019, o início da estação já tem garantida as visitas de grupos com 12 americanos e 10 russos. A ação, no entanto, não é fruto do acaso e não possuía boa parte das bases atuais para sua execução.

Foto: Mário Vilela/Funai

"Como toda ideia, nem sempre há consenso. Então decidimos unir pessoas da comunidade que tinham interesse em trabalhar o turismo, no intuito de formar uma aldeia com esse foco. Em 16 de julho de 2011, a aldeia Wazare começava a sair do plano das ideias para o plano da realidade, trazendo consigo o turismo, avicultura, pomicultura, horticultura e piscicultura, mantendo nossa tradicionalidade. Foram cinco anos entre a abertura e toda organização logística da aldeia e conscientização da população, em cima do fato de que receberíamos turistas das mais diversas origens. Junto a isso, em 2013, passamos a fazer convites a pessoas diversas para que viessem a nossa aldeia, no sentido de fazer a divulgação boca a boca e dirimir possíveis receios que a sociedade não indígena pudesse inferir de nosso povo. Em 2014 é que a atividade começou a gerar os primeiros retornos financeiros, ainda muito tímidos e, a partir de 2015, gestamos a base organizacional que rege nossa atividade até hoje", afirmou Cacique Rony. Além da Wazare, as aldeias Formoso, Quatro Cachoeiras, Salto da Mulher, Utiariti, Sacre II, Ponte de Pedra possuem hoje atividades abertas aos turistas.

FONTE:

http://www.funai.gov.br/index.php/comunicacao/noticias/5301-turismo-paresi-atrai-estrangeiros-e-se-consolida-como-atividade-sustentavel-no-mato-grosso

 


 

 

1ª feira de produtos artesanais e agrícolas de Mimoso será realizada no Memorial Rondon

Evento marca a retomada do espaço, onde está instalada uma exposição em homenagem ao marechal Cândido Rondon, figura ilustre de Mato Grosso que nasceu no distrito

Caroline Rodrigues | Sedec-MT 

Estrutura será utilizada pela comunidade e servirá como atrativo turístico da região - Foto por: Divulgação

A | A

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) está promovendo a 1ª Feira de Exposição e Venda de Artesanato e Produtos da Agricultura Familiar de Mimoso. O evento será na sábado (25) e domingo (26) a partir das 8h e marca a retomarda das atividades do Memorial Rondon (a 123 km de Cuiabá).

Quem for ao local terá acesso a expositores de Santo Antônio de Leverger e dos distritos vinculados ao município. Eles levarão produtos agrícolas, guloseimas e itens da culinária local para comercializar. Também haverá um espaço para os artesanatos e utensílios fabricados à mão.

Conforme o secretário-adjunto de Turismo, Jefferson Preza Moreno, o objetivo do projeto é fazer com que a comunidade utilize o espaço, tanto para comercilização, como para eventos tradicionais e ações de interesse local. “Estamos atuando graças aos parceiros, que estão sempre colaborando, seja com transporte dos expositores, seja com a mobilização, oferta de serviços e mobilização”.

O fortalecimento das parcerias está dentro do projeto de retomada do Memorial, que foi reaberto oficialmente no aniversário de Marechal Rondon, 5 de maio. Desde então, governo e lideranças locais trabalham para confeccionar um calendário de atrações e atividades. A ideia é ofertar atrativo aos turistas  e desenvolver a economia local.

Existe também, lembra o secretário-adjunto, o foco educacional do prédio que não foi deixado de lado. A secretaria-adjunta de Turismo, que é ligada a Sedec, está em busca de parcerias com a Unemat e a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) para conseguir um professor para o local. O profissional ficará responsável por receber excurssões escolares e elaborar atividades de cunho didático.

Outra parceria importante é com a Secretaria de Estado de Cultura, Esportes e Lazer, responsável pela exposição em homenagem a Rondon, que está acessivel ao público e fará parte do acervo permamente do local.

São apoiadores no evento: Prefeitura de Santo Antônio de Leverger, Câmara Municipal de Santo Antônio de Leverger, Associação de Moradores de Mimoso, Associação de Amigos da Sala de Memória Rondon e Familiares, Escola Estadual Santa Claudina, Secretaria de Estado de Cultura, Esportes e Lazer, Empaer e Correios.

 

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20 de maio de 2019

Paraíba sedia primeiro intercâmbio em Turismo Rural realizado pelo FIDA no Brasil

Por 

Redação

Intercâmbio com foco no Turismo Rural no Semiárido - Imagem: Divulgação

Comunidades rurais atendidas pelo projeto Procase receberão comitiva formada por 30 pessoas de todo o Nordeste

Experiências bem sucedidas de comunidades rurais no interior da Paraíba servirão de exemplo para moradores de outros estados da região Nordeste durante o “Intercâmbio com foco no Turismo Rural no Semiárido –  Conhecer, valorizar e manter o semiárido brasileiro”, que será realizado no estado e passará pelos municípios de Areia, Boqueirão e Cabaceiras entre os dias (27) de maio e (1º) de junho, com encerramento dentro da Festa do Bode Rei. Participarão cerca de 30 pessoas de 05 estados do Nordeste beneficiárias de projetos apoiados pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), no Brasil.

O Intercâmbio é uma realização do FIDA e Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), por meio do programa Semear Internacional, em parceria com o Governo do Estado da Paraíba, por meio do projeto Procase, e a Corporação Procasur. A comitiva visitará as cidades selecionadas para conhecer iniciativas com forte potencial turístico em suas regiões, e que recebem o apoio do Procase. A intenção é mostrar aos visitantes como cada lugar se desenvolveu dentro do turismo rural.

“Acreditamos que as belezas naturais e humanizadas que existem no Semiárido podem ser facilmente usadas a favor da potencialização do turismo rural e ecológico, alavancando assim a economia e a cultura local. Nestas comunidades, produtoras e produtores rurais vêm se tornando empreendedores, e junto com os Governos municipal e estadual  e com apoio do PROCASE e do FIDA estão fazendo um ótimo trabalho nesse sentido”, explicou a gerente de Gestão do Conhecimento do programa Semear Internacional, Aline Martins.

Ao todo serão seis visitas, nas quais a comitiva irá conhecer, no município de Areia, o Projeto Flores Vila Real, que se destaca pelo protagonismo feminino e práticas exitosas de seus sistemas produtivos; e o Restaurante Vó Maria que oferece refeições com produtos locais provenientes da agricultura familiar; na cidade de  Boqueirão, as Crocheteiras do Marinho e Lajedo Marinho receberão os intercambistas para falar de como inseriram a produção e venda das peças na cadeia turística local; Já na sede do Coletivo Asa Cariri Oriental (Casaco), que lida com práticas agroecológicas envolvendo mais de 30 propriedades da agricultura familiares, serão mostrados como os produtores desenvolveram a produção e venda dos produtos.

Seguindo para o município de Cabaceiras, a comitiva visitará a sede da Cooperativa dos Curtidores e Artesãs de Couro de Ribeira de Cabaceira (ARTEZA), que usam tecnologias sociais sustentáveis na manipulação de peles de ovinos e caprinos; O intercâmbio será encerrado no primeiro dia da Festa do Bode Rei, dia 31 de Maio de 2019, no tradicional evento da região e local de encontro dos produtores e comunidades locais, onde terão a oportunidade de fazer um tour pelos bastidores do evento, guiados pela equipe que organiza o evento, para conhecer a montagem, estrutura, logística e levar mais esta experiência na bagagem de volta para a casa de cada participante do intercâmbio.

Para mais informações sobre a programação da Festa do Bode Rei, clique neste link

Ascom Semear

Fonte:

https://oconciergeonline.com.br/trade-news/paraiba-sedia-primeiro-intercambio-em-turismo-rural-realizado-pelo-fida-no-brasil/