6 de novembro de 2025

Abordagem Geral sobre o Turismo Regenerativo - Por Geraldo Lucio - IA



O turismo regenerativo é uma abordagem que busca deixar um destino melhor do que o encontrou, atuando para melhorar ativamente os ecossistemas e as comunidades locais em vez de apenas minimizar danos. 

Ele vai além da sustentabilidade, focando na regeneração de aspectos ambientais, sociais e econômicos por meio de atividades turísticas responsáveis, com o objetivo de fortalecer a identidade local e criar uma relação mais harmoniosa entre visitantes, natureza e sociedade. 

Princípios e objetivos

  • Superar a sustentabilidade: Enquanto o turismo sustentável visa reduzir impactos negativos, o regenerativo foca em gerar um impacto positivo e ativamente restaurar áreas.
  • Foco na comunidade: Coloca a comunidade local como protagonista, garantindo que os benefícios econômicos e sociais sejam distribuídos de forma equitativa e que as soluções sejam construídas a partir das particularidades do lugar.
  • Qualidade sobre quantidade: Busca a qualidade das experiências e o benefício para a localidade em vez do crescimento de métricas puramente quantitativas, como o número de visitantes.
  • Cuidado sistêmico: Entende o local como um sistema vivo e integrado, buscando criar condições que promovam a saúde e o bem-estar de todas as formas de vida ali presentes.
  • Exemplos práticos:
    • Participar de projetos de reflorestamento.
    • Hospedar-se em pousadas que reinvestem seus lucros em educação local.
    • Apoiar iniciativas e empreendedores que promovem um turismo mais consciente. 

Definindo o Turismo regenerativo urbano - Por Geraldo Lucio - IA


Turismo regenerativo urbano é a aplicação de princípios de regeneração em ambientes urbanos, buscando deixar a cidade melhor do que a encontrou, indo além do turismo sustentável. 

Ele se concentra em restaurar ecossistemas locais, fortalecer comunidades, promover a inclusão econômica e oferecer experiências transformadoras, focando na conexão entre pessoas, natureza e cultura dentro do contexto da cidade. 

Em vez de apenas minimizar danos, o objetivo é um impacto positivo e ativo que revitaliza o local. 

 

Exemplos e aplicações

  • Restauração e bioeconomia: 
  • Projetos que envolvem visitantes na restauração de áreas verdes urbanas, recuperação de rios e parques, e apoio à bioeconomia local, como o uso de materiais sustentáveis em projetos arquitetônicos.
  • Fortalecimento cultural: 
  • Atividades turísticas que valorizam e revitalizam a identidade cultural local, como o apoio a ofícios tradicionais, a gastronomia de bairro e a participação em projetos de resgate de saberes ancestrais.
  • Educação e transformação: 
  • Oferecer experiências que transformam o viajante, como aprender sobre a história da cidade, visitar projetos sociais e se engajar em ações que beneficiem a comunidade anfitriã, criando um senso de responsabilidade coletiva.
  • Planejamento e governança:
  •  A abordagem urbana envolve a criação de planos que integram o turismo com o desenvolvimento da cidade de forma sistêmica, considerando as relações entre os diferentes atores locais e a criação de benefícios que se espalham pela comunidade. 

O que é turismo regenerativo ambiental ? - Por Geraldo Lúcio - IA



O turismo regenerativo ambiental é uma abordagem que visa ir além da sustentabilidade, buscando ativamente restaurar e revitalizar ecossistemas e comunidades locais através de viagens conscientes. O objetivo é deixar os locais visitados melhores do que foram encontrados, com um impacto positivo que vai além de apenas minimizar os danos. Isso é alcançado por meio de práticas como restauração ambiental (ex: plantio de corais, reflorestamento), apoio a economias locais por meio de práticas como o comércio justo, e experiências que promovem a inclusão social e cultural para viajantes e residentes. 

 

Princípios e práticas

  • Restauração ativa: 
  • Participar de projetos como o plantio de corais na Austrália ou em Pernambuco, e o reflorestamento, como ilustrado pelo exemplo de visita a comunidades indígenas.
  • Engajamento comunitário: 
  • Hospedar-se em pousadas comunitárias que reinvestem lucros na educação local e participar de atividades tradicionais, como a coleta de açaí e a pesca sustentável na Reserva Extrativista do Médio Juruá.
  • Consciência e educação: 
  • Buscar compreender o impacto de suas ações e se envolver ativamente na conservação do patrimônio natural e cultural, valorizando a educação ambiental e cultural.
  • Benefício mútuo: 
  • Garantir que a atividade turística gere benefícios concretos para a comunidade anfitriã e para o meio ambiente, criando uma relação mais harmoniosa e co-evolutiva entre as pessoas, a natureza e a sociedade. 
Exemplos práticos
  • Um viajante pode participar de um projeto de reflorestamento e, ao mesmo tempo, aprender sobre a cultura local e as tradições de uma comunidade indígena.
  • Ficar em uma pousada comunitária onde o lucro é reinvestido em projetos sociais locais, como a educação da comunidade.
  • Ajudar na restauração de ecossistemas marinhos, como o plantio de "bebês corais" na Biofábrica de Corais em Porto de Galinhas, Pernambuco.
  • Apoiar a economia local através de experiências autênticas, como a coleta de açaí e a pesca sustentável. 

Definição de Turismo Regenerativo Rural - Por Geraldo Lúcio - - IA



O turismo regenerativo rural é um modelo que vai além da sustentabilidade, focando em deixar as áreas rurais melhores do que as encontrou ao regenerar ecossistemas, fortalecer a cultura e as economias locais e promover experiências transformadoras para os visitantes. 

Em vez de apenas minimizar danos, busca ativamente melhorar o meio ambiente por meio de ações como restauração de áreas degradadas e apoio a práticas agrícolas sustentáveis

Princípios e características
  • Restauração ativa: Visa reparar e regenerar ecossistemas danificados, como em projetos de reflorestamento ou proteção de nascentes.
  • Fortalecimento da cultura e comunidade: Apoia a economia local através do comércio justo, valoriza tradições, e incentiva o envolvimento dos visitantes com a comunidade anfitriã, como em projetos de educação e artesanato.
  • Experiência transformadora: Oferece aos viajantes a oportunidade de se tornarem agentes de mudança, participando ativamente na melhoria do destino, e não apenas como consumidores.
  • Relação harmoniosa: Promove uma conexão mais profunda entre o visitante, a natureza e a sociedade local, entendendo o local como um organismo vivo em co-evolução.
  • Responsabilidade coletiva: Incentiva uma postura mais crítica e proativa, tanto dos turistas quanto dos empresários, para que cada ação gere um impacto positivo e estrutural no local. 
Exemplos práticos no campo
  • Participar de projetos de agricultura regenerativa, entendendo e apoiando a produção local.
  • Colaborar com projetos de recuperação de solos ou preservação de nascentes.
  • Convivenciar com as comunidades, aprendendo sobre seus costumes, ofícios e participar de atividades agrícolas e de conservação.
  • Hospedar-se em pousadas comunitárias que reinvestem seus lucros em projetos locais, como educação ou infraestrutura. 

Geraldo Lucio define Turismo de Experiencia - por IA

 


Turismo de experiência 

É uma forma de viajar que foca na imersão ativa e autêntica no destino, indo além da observação passiva e buscando vivências memoráveis e significativas

 O objetivo:

 É criar uma conexão emocional com o local através da interação com a cultura, as pessoas e a natureza, seja participando de oficinas de artesanato, experimentando a culinária local, ou hospedando-se em comunidades. 

Características principais
  • Autenticidade: 
  • Busca por experiências que reflitam a vida local, costumes e tradições, em vez de versões padronizadas. 
  • Imersão: 
  • O viajante se envolve ativamente com o contexto local, não apenas como espectador. 
  • Participação ativa: 
  • Envolve o turista em atividades como culinária, artesanato, festividades ou esportes locais. 
  • Conexão emocional: 
  • Proporciona momentos que criam uma ligação mais profunda e duradoura com o destino. 
  • Sustentabilidade: 
  • Muitos adeptos valorizam práticas que minimizam o impacto ambiental e apoiam negócios locais. 
  • Aprendizado e descoberta: 
  • O turista pode aprender novas habilidades e ter uma nova perspectiva de vida. 
Exemplo prático
  • Turismo tradicional: 
  • Ficar em um hotel de luxo e fazer um passeio de barco pela Amazônia.
  • Turismo de experiência: 
  • Além do passeio de barco, participar de oficinas de artesanato com os ribeirinhos ou aprender sobre chás medicinais em uma horta tradicional. 

Pré-COP: Brasil propõe resposta global a incêndios florestais

Fabíola Sinimbú - Repórter da Agência Brasil
Publicado em 15/10/2025 - 08:50
Brasília

Durante a Pré-COP, em Brasília, evento preparatório à 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), representantes da delegação brasileira apresentaram aos 67 países participantes uma proposta de resposta global para enfrentar incêndios florestais e em outros ecossistemas do mundo.

O secretário extraordinário de Controle do Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), André Lima, destacou que só em 2024, o Brasil teve impactos em 35 milhões de hectares de florestas, campos, cerrado e pastos consumidos por incêndios. Apenas na Amazônia, uma área de 6 milhões de hectares de vegetação nativa, maior que países como a Bélgica ou a Suíça, foi atingida.

“Precisamos ir além e adotar um código de conduta forte e eficaz, que assegure que os incêndios florestais sejam tratados como prioridade global de clima”, reforçou.

A abordagem, que será lançada oficialmente na COP30 em Belém, reconhece os saberes dos povos indígenas e comunidades locais nas iniciativas de prevenção, preparação, resposta, recuperação e uso ecológico do fogo.

O objetivo da proposta é engajar países em ações de manejo do fogo resultante dos impactos das mudanças climáticas, como secas extremas e altas temperaturas. A proposta foi apresentada na forma de um chamado aos países para que se tornem signatários.

O secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores (MRE), embaixador Maurício Lyrio, lembrou que os desafios impostos pelo aquecimento global são de todos os países e devem receber uma resposta global equivalente.

“Nenhuma nação pode enfrentá-los sozinha. É por isso que propomos este chamado à ação sobre gestão integrada do fogo e resiliência a incêndios florestais”.

O presidente da COP29, Mukhtar Babayev, que também participou da sessão, declarou apoio à iniciativa e destacou a importância da escolha do lugar para sediar a próxima rodada de negociação sobre o clima.

“Sediar a COP30 na Amazônia oferece uma plataforma poderosa para avançar na resiliência a incêndios florestais, e temos satisfação em apoiar essa importante iniciativa. Infelizmente, os incêndios estão se tornando cada vez mais frequentes, severos e imprevisíveis”, conclui.

Artigo – Dia da agricultura: como a pesquisa científica transformou o Cerrado em referência mundial de produtividade e sustentabilidade




Foto: Fabiano Bastos

Pesquisador da Embrapa Cerrados

O Dia da Agricultura, comemorado em 17 de outubro, ganha significado especial em 2025, ano em que a Embrapa Cerrados celebra 50 anos de contribuições à ciência e ao desenvolvimento do país. Nesse período, a instituição foi protagonista de uma das maiores transformações do campo brasileiro: a conversão do Cerrado em referência mundial de produtividade, sustentabilidade e inovação agrícola.

Na década de 1970, o Brasil tomou uma decisão que mudaria para sempre o rumo de sua agricultura. O governo federal definiu que o Cerrado, até então considerado uma região de solos pobres e improdutivos, seria a nova fronteira agrícola do País. Essa estratégia foi consolidada pelo II Plano Nacional de Desenvolvimento (1975–1979), que estabeleceu a agricultura como eixo estratégico do crescimento econômico, com a missão de alimentar a população, fornecer matérias-primas para indústrias e gerar divisas por meio do fortalecimento das exportações.

Dentro desse plano, foi criado o Programa de Desenvolvimento dos Cerrados (Polocentro), com o objetivo de modernizar as atividades agropecuárias do Centro-Oeste e do oeste de Minas Gerais. Essa iniciativa impulsionou a criação, em 1975, do Centro de Pesquisa Agropecuária dos Cerrados (CPAC) — atual Embrapa Cerrados —, responsável por desenvolver as tecnologias que tornaram possível a ocupação racional e produtiva dessa imensa região.

Com 207 milhões de hectares, o Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro e detém a segunda maior biodiversidade do planeta. É conhecido como o “Berço das Águas do Brasil”, por abrigar as nascentes que alimentam oito das doze grandes bacias hidrográficas do País, entre elas as do Amazonas, do São Francisco e do Paraná-Paraguai. Produzir alimentos com preservação ambiental nesse monumental bioma era, portanto, ao mesmo tempo, um desafio e uma grande responsabilidade.

De solo pobre à produção pujante

Até os anos 1970, o Cerrado era considerado uma região inóspita, de baixa aptidão para o cultivo. Seus solos ácidos e pobres em nutrientes, aliados a um regime climático rigoroso, impunham sérias limitações à agricultura. Sua economia regional baseava-se na pecuária extensiva, no arroz de sequeiro e na extração de madeira e carvão vegetal.

Foi nesse contexto que nasceu a Embrapa Cerrados, unindo esforços de cientistas, extensionistas e produtores. O resultado foi uma verdadeira revolução: a ciência passou a atuar de forma decisiva para adaptar solos, plantas e sistemas produtivos às condições tropicais. Hoje, o bioma responde por mais da metade da produção nacional de grãos, carnes, leite, fibras e bioenergia, consolidando-se como um dos maiores polos agropecuários do planeta.

Entre 1975 e 1995, a Embrapa Cerrados estruturou uma base científica sólida para o uso racional dos recursos naturais, com pesquisas voltadas à avaliação dos recursos do bioma, à reconstrução dos solos e ao desenvolvimento de sistemas produtivos adaptados às condições edafoclimáticas.

O desenvolvimento de tecnologias de correção de solo (como o uso de calcário e gesso agrícola), adubação eficiente, manejo de nutrientes e valorização da matéria orgânica revolucionou o equilíbrio entre produção e conservação. A Fixação Biológica de Nitrogênio, com estirpes de rizóbios adaptadas, é outro marco: substituindo fertilizantes nitrogenados, ela gera economias bilionárias — reduzindo custos agrícolas em cerca de dezessete bilhões de dólares por ano.

Essas inovações, somadas ao melhoramento genético vegetal e animal, foram decisivas para “tropicalizar” culturas como soja, milho, algodão, café, frutas e trigo, permitindo que prosperassem em áreas antes improdutivas e consolidando o domínio da Agricultura Tropical.

Na década de 1990, a Embrapa Cerrados diversificou ainda mais a base produtiva regional, introduzindo cultivos alternativos como cevada, girassol, amendoim, maracujá, quinoa, amaranto, etc. Também desenvolveu cultivares adaptadas, otimizou sistemas de irrigação e viabilizou o uso racional da água em culturas como café, trigo e frutas, entre outras culturas.

Outro marco para a agricultura no Brasil e protagonizado pela Embrapa Cerrados foi a criação, em 1995, do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC): ele orienta o melhor período de plantio para cada cultura, reduz perdas e aumenta a produtividade. O resultado? O país economiza milhões de reais em seguros agrícolas.

Biodiversidade: riqueza e alimento

As mais de 6.700 espécies de plantas nativas do Cerrado vêm sendo estudadas há décadas pela Embrapa Cerrados, em pesquisas que resgatam o conhecimento tradicional e transformam essa riqueza natural em oportunidades econômicas e ambientais. Espécies como pequi, baru, cagaita e araticum tornaram-se símbolos dessa nova economia baseada na biodiversidade.

Os estudos de conservação e manejo da biodiversidade do bioma e das Matas de Galeria uniram ciência e participação comunitária, ajudando a preservar nascentes, restaurar áreas degradadas e valorizar o conhecimento local, mostrando que desenvolvimento e conservação podem caminhar juntos.

Nas décadas de 1990 e 2000, a Embrapa Cerrados e seus parceiros tiveram papel decisivo na adaptação e expansão do plantio direto nos sistemas de produção. Com o uso de plantas de cobertura adaptadas, os pesquisadores viabilizaram a manutenção da palhada e o aumento dos estoques de carbono no solo.

Esses avanços abriram caminho para uma abordagem mais sistêmica, com o desenvolvimento de tecnologias voltadas a sistemas integrados de produção, em especial a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), que promove o uso intensivo e sustentável da terra, combinando grãos, forragem, carne e árvores no mesmo espaço. Os resultados impressionam: até 12 toneladas de grãos por hectare e 12 arrobas de carne produzidas de forma sustentável.

O resultado é uma agricultura tropical moderna, produtiva e ambientalmente responsável, que gera renda, conserva recursos naturais e contribui para a mitigação das mudanças climáticas.

Agricultura familiar bem-sucedida

A Embrapa Cerrados também atua fortemente na agricultura familiar e no desenvolvimento rural sustentável. Projetos desenvolvidos em Silvânia (GO) e Unaí (MG) mostraram que o conhecimento técnico, aliado à organização comunitária, transforma realidades. Em Silvânia, por exemplo, mais de 600 famílias se organizaram em associações, elevando a produtividade do arroz em mais de 200% e a produção de leite em 40%.

A agroecologia e a produção orgânica deixaram de ser apenas nichos de mercado, tornando-se estratégias consolidadas de desenvolvimento sustentável para o Cerrado, integrando ciência, inovação tecnológica, valorização dos agricultores familiares e respeito à biodiversidade.

Outro trabalho inovador é o resgate de sementes tradicionais em comunidades indígenas, que devolve autonomia alimentar e cultural a povos que quase perderam suas variedades originais de milho, mandioca e batata-doce.

Modelo para o mundo

O bioma que um dia foi considerado “impróprio para a agricultura” é hoje uma das principais fontes de alimentos, bioenergia e biodiversidade do planeta. O desafio atual é continuar crescendo com equilíbrio: produzir mais, conservar melhor e garantir que o Cerrado siga sendo o coração produtivo e ecológico do Brasil.

Ao longo de 50 anos, a Embrapa Cerrados mostrou que o conhecimento científico é a base para um futuro sustentável. Graças ao trabalho de centenas de pesquisadores e à cooperação com universidades, produtores e instituições internacionais, o Cerrado tornou-se um laboratório vivo de inovação agrícola e um modelo para o mundo.

Embrapa Cerrados

Contatos para a imprensa
Telefone: 61 3388 9945