6 de novembro de 2025

COP 30 e Mudanças Climáticas.


Objetivos das COPs

  • Monitorar o progresso das ações climáticas globais.
  • Negociar acordos internacionais sobre o clima.
  • Estabelecer metas de redução de emissões.
  • Promover financiamento climático para países em desenvolvimento.
  • Discutir adaptação e resiliência às mudanças climáticas.

A COP30, que acontecerá em novembro em Belém, coloca o Brasil no centro das atenções da agenda climática global. Segundo o Programa Cidades Sustentáveis e também a meu ver, existem 5 temas importantíssimos e urgentes que o mundo precisa encarar e resolver na COP30: 1. Justiça climática; 2. Transição energética justa; 3. Desmatamento zero; 4. Crise hídrica e segurança alimentar e; 5. Financiamento climático. Conforme abaixo:

1. Justiça ClimáticaAs responsabilidades pelas mudanças climáticas não são igualmente distribuídas – países ricos e industrializados historicamente emitiram mais gases do que países pobres. Os impactos das mudanças climáticas não afetam todos da mesma forma – populações vulneráveis, povos indígenas, comunidades de baixa renda e países em desenvolvimento sofrem mais, mesmo contribuindo menos para o problema. As soluções devem considerar equidade social e histórica, garantindo que a transição ecológica seja justa e beneficie todos, não apenas os mais ricos.

A justiça climática reconhece que as vulnerabilidades sociais, como pobreza, desigualdade de gênero e raça, podem aumentar a exposição e a suscetibilidade aos impactos das mudanças climáticas. 

No Brasil, povos indígenas, quilombolas e ribeirinhos enfrentam desafios como a perda de terras, o aumento de doenças relacionadas à poluição e a dificuldade de acesso a recursos básicos devido às mudanças climáticas. E a região amazônica, crucial para a regulação do clima global, enfrenta desafios como o desmatamento, a exploração ilegal de recursos naturais e a pressão sobre as comunidades tradicionais

Sendo assim, a justiça climática é um conceito fundamental para a construção de um futuro sustentável e equitativo. Ao reconhecer as desigualdades e buscar soluções que beneficiem a todos, especialmente os mais vulneráveis, podemos construir um caminho mais justo e resiliente diante das mudanças climáticas. 

2. Transição energética justa: A transição energética justa e as mudanças climáticas são temas intimamente ligados, onde a busca por um futuro mais sustentável exige uma mudança na forma como produzimos e consumimos energia, levando em consideração os impactos sociais e econômicos. Não basta trocar o combustível…É preciso mudar o sistema… A transição para fontes limpas precisa gerar empregos, respeitar territórios e reduzir desigualdades.

Vale ressaltar que a transição energética é fundamental para reduzir as emissões de gases do efeito estufa e mitigar os impactos das mudanças climáticas. A transição energética justa exige a colaboração entre governos, empresas e sociedade civil para garantir que a mudança seja bem-sucedida e equitativa. 

transição energética justa vai além do aspecto tecnológico e ambiental. Ela busca garantir que essa mudança ocorra de maneira: 1. Equitativa, promovendo justiça social e ambiental; 2. Socialmente inclusiva, sem deixar comunidades para trás e; 3. Economicamente equilibrada, gerando empregos sustentáveis.

Ou seja: a transição energética justa e as mudanças climáticas são desafios interligados que exigem ações coordenadas para garantir um futuro sustentável e equitativo. A busca por fontes de energia mais limpas deve ser acompanhada de medidas que minimizem os impactos sociais e econômicos, promovendo uma transição que beneficie a todos. 

3. Desmatamento zero é urgente: O desmatamento zero é uma meta crucial para mitigar as mudanças climáticas, pois a perda de florestas contribui significativamente para o aumento das emissões de gases do efeito estufa. A redução do desmatamento, especialmente em áreas como a Amazônia, é vista como uma das principais medidas para alcançar os objetivos climáticos globais. A floresta não pode esperar. A Amazônia está perto do ponto de não retorno. Proteger biomas é proteger o planeta.

As florestas desempenham um papel vital na regulação do clima, absorvendo CO2 da atmosfera e auxiliando na manutenção da temperatura global. A perda de florestas reduz essa capacidade de absorção, agravando o aquecimento global. Além disso, o desmatamento também interfere no ciclo hidrológico, podendo levar a eventos climáticos extremos, como secas e inundações mais frequentes e intensas, afetando ecossistemas e comunidades. 

4. A Crise hídrica e segurança alimentar: A crise hídrica, a segurança alimentar e as mudanças climáticas estão intrinsecamente ligadas e se agravam mutuamente, criando um ciclo de desafios complexos. Com menos água, vem menos comida, pois 70% da agricultura no mundo precisa de irrigação e os aquíferos não estão sendo reabastecidos. Eventos extremos já afetam lavouras, ecossistemas e abastecimento. Desta forma, a escassez de água e as alterações nos padrões de chuva podem levar à redução da produtividade de culturas, afetando a oferta de alimentos e aumentando os preços. 

Vale ressaltar que o desmatamento e a degradação do solo podem reduzir a capacidade de retenção de água e aumentar a ocorrência de secas, agravando a crise hídrica e seus impactos na segurança alimentar. 

5. Financiamento climático real: Prometer é fácil. Cumprir é urgente…. Países ricos ainda não entregaram os US$ 100 bilhões anuais prometidos. Sem recursos, países em desenvolvimento não conseguem se adaptar ou reduzir emissões. Desta forma, o tema financiamento climático está diretamente ligado à necessidade de enfrentar os impactos das mudanças climáticas, especialmente em países em desenvolvimento que enfrentam maiores desafios para se adaptar ou mitigar esses efeitos.

financiamento climático é o conjunto de recursos financeiros destinados a apoiar ações para:

  1. Mitigação: Redução das emissões de gases de efeito estufa (ex: energias renováveis, eficiência energética, reflorestamento)
  2. Adaptação: Fortalecimento da resiliência de comunidades e ecossistemas aos impactos do clima (ex: infraestrutura resiliente, agricultura adaptativa)

Algumas fontes Fontes de Financiamento Climático:

Fundo de Adaptação (Adaptation Fund):

  • Públicas: Governos nacionais, bancos multilaterais (Banco Mundial, BID)
  • Privadas: Investimentos de empresas, fundos verdes, títulos verdes (green bonds)

Internacionais: Fundos específicos, como:

  • Fundo Verde para o Clima (GCF): Apoia países em desenvolvimento
  • Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF)

Segue uma breve história das COPs:

  • Berlim 1995: A ministra do meio ambiente da Alemanha, Angela Merkel, preside a primeira Conferência das Partes (COP 1). O documento final estabeleceu as bases para o Protocolo de Kyoto.
  • A COP 3 adota o Protocolo de Kyoto que foi o primeiro tratado para a redução das emissões de gases do efeito estufa do mundo.
  • A COP 21 adota o histórico Acordo de Paris, que é o primeiro acordo juridicamente vinculante da história para enfrentar as mudanças climáticas.
  • Na COP 28 em Dubai, os países concordaram em fazer a transição energética e triplicar as energias renováveis.
  • Na COP 29 em Baku, os países concordaram em triplicar o financiamento climatico para os países em desenvolvimento.

Importante ressaltar que o ano de 2025 é crucial para a Ação Climática. Desta forma os países precisam apresentar Planos Climáticos novos e ambiciosos conforme o acordo de Paris.

Vale destacar que países menos desenvolvidos historicamente contribuíram pouco para as emissões, mas estão entre os mais afetados. O financiamento climático é visto como uma responsabilidade dos países ricos, conforme estabelecido em acordos internacionais como: 1. Convenção-Quadro da ONU sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e; 2. Acordo de Paris (2015) – Meta de mobilizar US$ 100 bilhões por ano.

Sendo assim, a COP30 que ocorrerá em novembro no Brasil, é uma grande oportunidade de promover e fortalecer esse debate. O mundo precisa de compromisso e ação coletiva. Para acabar com a burocracia e acesso limitado para países e comunidades vulneráveis; a falta de transparência e monitoramento do uso dos fundos; a dificuldade em atrair o setor privado e a necessidade de integrar o financiamento ao desenvolvimento sustentável.

Vale ainda ressaltar que as cidades são o epicentro dos desafios ambientais e na COP 30 importante debater sobre saneamento, gestão de resíduos e planejamento urbano a fim de mostrar como podemos criar cidades mais justas e resilientes com:

  • Planos locais de adaptação a eventos climeaticos
  • Corredores verdes para reduzir ilhas de calor
  • Saneamento básico como eixo de resiliência

As cidades inovadoras para o futuro:

  • Planejamento urbano integrado;
  • Soluções verdes com menos emissão de carbono;
  • Cooperação internacional e inovação para as cidades resilientes.

Ou seja, na COP 30 o Brasil pode mostrar como a cooperação internacional pode transformar desafios urbanos em soluções sustentáveis.

Vale ainda destacar a relação de Mato Grosso com a COP30. Embora Mato Grosso não seja sede da COP30, há algumas conexões e impactos potenciais conforme abaixo:

Parte da Amazônia Legal / mobilização regional: Mato Grosso integra a chamada “Amazônia Legal”, e organizações de mobilização climática consideram o estado como parte da esfera de atuação da “Mobilização dos Povos pela Terra e pelo Clima”, que articula ações em estados amazônicos.

Instituições acadêmicas: A UNEMAT (Universidade do Estado de Mato Grosso) participou de uma ação de entrega de carta aos organizadores da COP30, defendendo que o conhecimento científico regional (inclusive de Mato Grosso) e os saberes tradicionais sejam considerados nas decisões climáticas.

Desafios e participação da sociedade civil: A COP30 já mobiliza organizações nacionais e regionais, com o objetivo de garantir que vozes de estados, comunidades tradicionais, povos indígenas e organizações amazônicas tenham espaço no debate. Isso abre possibilidade para grupos de Mato Grosso se articularem para influenciar a agenda climática.

E o Estado de Mato Grosso possui uma parceria com a ProNatura Internacional que atua e tem como foco as mudanças climáticas promovendo o desenvolvimento econômico sustentável com foco na neutralização de emissões de gases de efeito estufa e na valorização do capital natural, como no caso do programa em Mato Grosso para neutralizar emissões até 2035. A organização usa sua Plataforma de Valor Compartilhado (SVP) para impulsionar iniciativas que visam combater o aquecimento global e seus impactos. 

ProNatura Internacional contribui para reduzir as emissões de gases de efeito estufa por meios que incluem:

  • Conservação de florestas (sumidouros de carbono), diminuindo desmatamento, queimadas e degradação.
  • Projetos agroflorestais que aliam produção agrícola/florestal com preservação, oferecendo alternativas econômicas sustentáveis à prática intensiva agressiva.
  • Certificação de pecuária verde, incentivando práticas menos emissoras.

Vale ainda ressaltar que a SEMA-MT (Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso) está envolvida nas discussões e ações pré-COP 30, buscando apresentar Mato Grosso como um estado que concilia produção e conservação ambiental, com ações que podem ser relevantes para a COP 30:

  • Fiscalização ambiental: A SEMA-MT tem atuado na fiscalização de crimes ambientais, embargando áreas degradadas para permitir a regeneração, aplicando a legislação em diversas regiões do estado. 
  • Monitoramento da qualidade do ar: A instalação de sensores de material particulado e o monitoramento intensivo de poluentes são ações que demonstram o esforço do estado em proteger a qualidade do ar,. 
  • Iniciativas de conservação: Através da promoção do respeito à fauna e flora, como a proibição do fornecimento de alimentos aos animais silvestres, a SEMA-MT reforça a importância de manter o equilíbrio dos ecossistemas

Desta forma, como o Brasil irá sediar a COP30 pela primeira vez em solo amazônico, haverá maior atenção nacional e internacional sobre a Amazônia e estados amazônicos (incluindo partes de Mato Grosso). Além disso, órgãos estaduais (como Ministério Público de Mato Grosso) já mencionam a COP30 como momento relevante para destacar florestas tropicais e políticas ambientais no estado.

Vale ainda ressaltar que Mato Grosso abriga partes de biomas relevantes (Amazônia, Cerrado, Pantanal), o que torna seu papel estratégico em discussões climáticas, de conservação, de uso do solo e de emissões agrícolas ou florestais. E o evento reúne governos, cientistas, sociedade civil, empresas, para negociar ações de mitigação, adaptação, financiamento climático, entre outros temas do clima.

Eduardo Cairo Chiletto

Oração e Mudanças Climáticas.


A relação entre oração e mudanças climáticas pode ser vista de duas perspectivas principais: 1. A oração como uma forma de buscar a transformação pessoal e a ação coletiva em relação ao cuidado com o meio ambiente, e 2. A oração como uma forma de buscar a intervenção divina para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. 

Mas é muito importante ressaltar que a oração não deve ser vista como uma substituta para a AÇÃO CONCRETA. A combinação de oração e ação é fundamental para enfrentar a crise climática. A oração pode nos inspirar a agir, mas a ação efetiva é essencial para promover mudanças reais na sociedade e no meio ambiente. 

Vale ressaltar que a oração e as mudanças climáticas podem parecer assuntos de naturezas bem diferentes — uma ligada à espiritualidade e a outra à ciência ambiental — mas elas se cruzam de maneiras significativas, especialmente quando se pensa em responsabilidade ética, cuidado com a criação e ação coletiva.

Muitas tradições religiosas veem o planeta como criação divina. A oração pode ser uma forma de reconhecer o dano causado à Terra e pedir orientação espiritual para mudar comportamentos humanos destrutivos.

  • Oração pela conscientização: Pedir a Deus que ilumine a mente das pessoas para que reconheçam a gravidade da crise climática e a necessidade de agir. 
  • Oração pela mudança de hábitos: Pedir a Deus que nos dê força e discernimento para adotarmos práticas mais sustentáveis, como reduzir o consumo, usar transporte público, evitar o desperdício e reciclar. 
  • Oração pela justiça climática: Clamar a Deus por justiça para os mais vulneráveis, que são os mais afetados pelas mudanças climáticas, e por políticas públicas eficazes para mitigar os seus efeitos. 

Vale destacar que a espiritualidade pode inspirar ações concretas. O ato de orar pode ser acompanhado por um compromisso pessoal de mudar hábitos: reduzir o consumo, economizar energia, apoiar políticas ambientais, plantar árvores, etc.

Muitas comunidades religiosas têm usado a oração como ponto de partida para campanhas ecológicas. Reuniões de oração podem servir como espaço de reflexão e também como um chamado à ação coletiva.

Oração como resistência e esperança: Diante dos desastres ambientais, muitas pessoas sentem impotência. A oração pode oferecer consolo, fortalecer a esperança e manter viva a fé em dias melhores, incentivando a perseverança na luta por justiça climática.

A oração também pode ajudar na autoavaliação sobre o modo de vida moderno: excesso de consumo, desperdício, poluição. Ela pode ajudar a cultivar virtudes como simplicidade, generosidade e solidariedade com os mais afetados pelas mudanças climáticas.

Já no que diz respeito à busca por intervenção divina, a oração pode ser utilizada para pedir a Deus que intervenha para diminuir os efeitos das mudanças climáticas, como secas, enchentes e tempestades. E algumas interpretações religiosas veem as mudanças climáticas como um sinal da ira de Deus ou como um castigo pela degradação ambiental, baseado em passagens bíblicas que falam sobre destruição e julgamento. 

Outras visões religiosas enfatizam o mandamento bíblico de cuidar da criação e a responsabilidade humana em proteger o meio ambiente, vendo as mudanças climáticas como um resultado da má gestão humana e do pecado

Deus é o criador do universo e de tudo o que nele existe, incluindo a natureza. E vendo a natureza como uma forma de revelação divina, onde a beleza e a ordem da criação refletem a grandeza e o poder de Deus. Desta forma, Deus é o provedor de todas as coisas, incluindo os recursos naturais, o que enfatiza a importância de confiar em Deus para o sustento e a prosperidade. 

Vale ressaltar que algumas religiões e denominações religiosas estão promovendo ações para mitigar as mudanças climáticas, como o incentivo à sustentabilidade, a redução do consumo de recursos naturais e a defesa de políticas públicas para proteger o meio ambiente. E é importante que as diferentes religiões dialoguem sobre a questão das mudanças climáticas e busquem soluções conjuntas para proteger o planeta, e que haja um diálogo construtivo entre as diversas perspectivas. 

Exemplo de oração: “Senhor, dá-nos sabedoria para cuidar do mundo que criaste. Perdoa nossa negligência e ensina-nos a viver com respeito à Tua criação.”

Uma oração a Nossa Senhora Aparecida – Padroeira do Brasil: “Abençoai a Terra e estendei o vosso manto protetor sobre todos os que sofrem com os efeitos do clima, sobre os mais vulneráveis e sobre as futuras gerações. Que vossa força nos inspire a sermos agentes de mudança, para que possamos um dia ver a paz e a prosperidade reinarem sobre o planeta. Amém”. 

Mas porque devemos orar sobre as mudanças climáticas?

Celebramos o Dia da Terra, o Dia Mundial da Reciclagem, o Dia Mundial da Água, a Grande Semana Verde e o Dia Mundial do Meio Ambiente, entre muitos outros. Mas por que os cristãos deveriam se preocupar com o estado da natureza e orar por sua manutenção e sustentabilidade? Acreditamos que as Escrituras nos ordenam que façamos isso. E aqui estão alguns motivos:

Justiça Climática é honrar a Deus: Primeiro, cuidar do nosso meio ambiente é uma forma de honrar o nosso Deus criador. Ao longo de Gênesis 1, à medida que o nosso Deus poderoso cria a terra e o mar, a vegetação, os animais e os humanos, Ele vê a Sua criação como muito boa. Este mundo material é importante para Deus. Se não formos cuidadosos com a criação de Deus – se a negligenciarmos ou abusarmos dela – prejudicamos a Sua obra e algo que Ele considera muito bom.

Cuidar da nossa casa comum é um mandamento: Em segundo lugar, os cristãos devem cuidar do meio ambiente porque, em Gênesis 1:28 e 2:15, nosso Deus criador nos ordena cuidar daquilo que Ele criou. Devemos trabalhar a terra e tudo o que nela existe. Somos chamados a cuidar dela – tanto da Sua criação viva quanto da não viva. Ao cuidar da nossa Terra e sermos bons administradores, estamos permitindo que ela seja frutífera e sendo fiéis ao mandamento de Deus.

Pelo bem das gerações futuras, precisamos agir de forma prática e recorrer a Deus em oração. As mudanças climáticas e a emergência climática resultante afetam a todos nós, mas aqueles que vivem em extrema pobreza são os primeiros e os mais afetados. Nos últimos anos, assistimos a temperaturas escaldantes em Bangladesh e em alguns países da África Ocidental ,  secas na Colômbia e inundações extremas no Quênia .

Sem uma ação urgente, o Banco Mundial estima que as mudanças climáticas podem levar mais 132 milhões de pessoas à pobreza até 2030. Com um recente relatório da ONU sobre mudanças climáticas sinalizando um “ código vermelho para a humanidade ”, temos uma oportunidade única em uma geração para agir.

Pelo bem das gerações futuras, precisamos agir de forma prática e também nos voltar para Deus em oração.

Oração pela COP30 em Belém/PA – Brasil: Senhor Deus, rezamos para que as decisões tomadas durante a COP30 não sejam palavras vazias. Pedimos que aqueles em posições de poder sejam responsabilizados pelas metas estabelecidas, trabalhando com convicção para ir além delas. Pelo bem das gerações futuras. Pai Celestial, pedimos que movas nossos corações à ação. À medida que as temperaturas globais aumentam, inspira-nos com maneiras pelas quais podemos fazer a diferença em nossos lares, congregações, comunidades e no mundo ao nosso redor. Oramos, Espírito Santo, para que nos inspires a fazer mais para amar o próximo. Amém!!!

Vale destacar a letra da música Deus Proverá (https://www.youtube.com/watch?v=Y8kUeMduPZM) cantada pela minha irmázinha Maria Claudia Cairo Chiletto. Conhecida como @cantoraclaudiacairo pela Arquidiocese do Rio de Janeiro.

“…Não, não pense que o céu está vazio
Acolha o silêncio de Deus
Tenha fé, espere no Senhor
No tempo e na hora certa ele agirá

Deus provê, Deus proverá
A sua misericórdia não faltará

Deus provê, Deus proverá
A sua misericórdia não faltará, não faltará
.”

Aconselho a assistir o clipe da música Deus Proverá que é no Sítio Roberto Burle Marx no Rio de Janeiro (Patrimônio Mundial da UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). O sítio é uma unidade especial do IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. O nome da capela é Santo Antônio da Bica. Acesse para assistir a música e ver o sítio: https://www.youtube.com/watch?v=Y8kUeMduPZM.

Eduardo Cairo Chiletto