3 de abril de 2025

Cacau segue em alta com rompimento de resistências e preocupações com oferta

 



Por: Claudemir Zafalon

O mercado de cacau manteve sua trajetória de valorização após romper pontos técnicos de resistência, impulsionado por preocupações sobre a oferta global. Ontem, o contrato de maio oscilou entre a mínima de US$ 7.981 e a máxima de US$ 8.422, encerrando a sessão a US$ 8.177 por tonelada, um avanço de US$ 275. O volume de negociações atingiu 9.989 contratos, com um total de 29.710 contratos negociados. O interesse em aberto foi registrado em 109.321 contratos.

Os estoques certificados nos portos dos Estados Unidos, monitorados pela ICE, aumentaram em 21.603 sacas, totalizando 1.855.268 sacas. Esse incremento na oferta armazenada, no entanto, não foi suficiente para conter a alta dos preços, que continuam reagindo à incerteza sobre a safra futura.

No mercado de câmbio, o contrato futuro do Real frente ao Dólar, com vencimento em 30 de abril de 2025 e negociado na CME, permaneceu praticamente inalterado nesta manhã, sendo cotado a US$ 5,715.

Temores com oferta impulsionam cacau e café

Os contratos futuros de cacau e café registraram forte alta na bolsa de Nova York durante a última sessão, refletindo temores de uma oferta restrita e incertezas geradas por possíveis desdobramentos de uma guerra comercial nos mercados agrícolas, em função das tarifas protecionistas dos Estados Unidos.

Na África Ocidental, os produtores de cacau se preparam para a safra intermediária em meio a expectativas de colheita reduzida na Costa do Marfim, maior produtor global. Esse cenário tem reforçado o sentimento altista no mercado, elevando os preços da commodity.

Situação semelhante ocorre no mercado de café. O Brasil, maior produtor mundial de arábica, se aproxima do período de colheita enfrentando condições climáticas adversas, como seca e calor intenso. Os impactos esperados sobre a produção impulsionaram os preços futuros do grão.

Na sessão de ontem, tanto o cacau quanto o café arábica registraram seus maiores avanços intradiários desde 24 de março, refletindo a crescente preocupação dos investidores com a disponibilidade dessas commodities nos próximos meses.

Fonte: mercadodocacau

Agricultura familiar pode recuperar áreas degradadas Acordo entre governo e Caixa vai apoiar a agricultura familiar na recuperação de áreas degradadas

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Não queremos levar propostas, mas entregas para a COP30”, disse o ministro. Foto: Divulgação/MDA

Nesta terça-feira (1), o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira, assinou um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) juntamente com o presidente da Caixa Econômica Federal (CAIXA), Carlos Vieira. O ministro relembrou o compromisso do Governo Federal com a redução do desmatamento da floresta amazônica: “Nós temos esta proposta de restauração vegetal para a COP30, ampliando e fortalecendo a função ambiental da floresta amazônica. Não queremos levar propostas, mas entregas para a COP30”. Veja mais em TVT News.

MDA assina acordo com Caixa para, por meio da agricultura familiar, recuperar áreas degradadas

Também participaram o vice-presidente de Sustentabilidade e Cidadania Digital da CAIXA, Paulo Rodrigo de Lemos Lopes, e a secretária executiva adjunta do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Anna Flávia Franco. “Hoje é um dia extremamente importante, e para nós é uma satisfação ouvir de um agente financeiro importante para o país, como é a Caixa Econômica, expressar com tanta firmeza o compromisso com a sustentabilidade com o futuro do país e do planeta”, declarou Anna.

Programa Florestas Produtivas

A parceria tem como objetivo promover a agricultura familiar como mecanismo de recuperação de áreas degradadas e ampliar a produção de alimentos saudáveis e de produtos da sociobiodiversidade no âmbito do Programa Nacional de Florestas Produtivas. A partir da assinatura, os agentes envolvidos passam a elaborar conjuntamente uma chamada pública via Fundo Socioambiental CAIXA (FSA CAIXA) focada em ações de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER).

O recurso disponibilizado pelo FSA CAIXA para o Edital será de R$ 50 milhões, que, somados ao edital de lançamento do MDA com o MMA e BNDES, já totalizam R$200 milhões em parcerias para o Programa Nacional de Florestas Produtivas.

Os estados selecionados para essa iniciativa são Acre, Pará, Rondônia, Maranhão e Mato Grosso, que estão no chamado Arco do Desmatamento, que será transformado no Arco da Restauração. A primeira chamada está prevista para sair em maio.

Via Agência Gov

1 de abril de 2025

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31 de março de 2025

Agricultura familiar ganha força com o cooperativismo


A agricultura familiar e o cooperativismo têm uma ótima conexão! Segundo o Censo Agropecuário de 2017, do IBGE, 71,2% dos estabelecimentos rurais de produtores associados a cooperativas são do perfil da agricultura familiar.

E essa ligação não é por acaso! A agricultura familiar consiste em uma produção sustentável e realizada por famílias. Já o cooperativismo visa construir uma economia mais justa, oferecendo boas condições de trabalho aos cooperados e colaboradores, enquanto fornece produtos e serviços de qualidade ao mercado interno e externo.

Agricultura familiar

A agricultura familiar é essencial para o agronegócio brasileiro não somente por ser um modelo de negócio sustentável. Segundo o IBGE, 77% dos estabelecimentos rurais são de pequenos produtores. 

Mesmo com uma escala menor quando comparadas aos grandes complexos agropecuários, a produção familiar auxilia a manutenção da diversidade agrícola e fomenta o desenvolvimento econômico das áreas rurais. Além disso, a agricultura familiar é responsável por 23% do valor total da produção agrícola nacional.

Fica claro, portanto, que o setor não só contribui com a economia, mas também fornece alimentos frescos e acessíveis, sendo uma ferramenta para a segurança alimentar e incentivando práticas sustentáveis.

PNAE e PAA: promovendo a agricultura familiar

Para ser partícipe do desenvolvimento sustentável, a agricultura familiar brasileira conta com algumas iniciativas do Governo Federal. Algumas das mais conhecidas são: o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). 

O PNAE é responsável por garantir que parte dos alimentos das escolas públicas sejam provenientes de agricultores familiares. A ideia é gerar renda aos agricultores, enquanto oferecem alimentos de qualidade aos alunos.

Já o PAA consiste na compra de alimentos diretamente dos pequenos produtores para fortalecer instituições que promovam a segurança alimentar. Assim como o PNAE, o Programa de Aquisição de Alimentos também incentiva a produção sustentável, a segurança alimentar e a geração de renda.

O cooperativismo e a agricultura familiar

A agropecuária também se destaca dentro do cooperativismo. Segundo o Anuário do Cooperativismo 2024, foram contabilizadas 1.179 cooperativas, mais de um milhão de cooperados e 257 mil colaboradores.

Além disso, o Ramo Agropecuário fechou o ano de 2023 com R$ 274 bilhões em ativos e R$ 20,5 bilhões gerados em sobras, que serão distribuídas aos cooperados e investidas na cooperativa. 

Dentro desses grandes números, que mostram o poder e sucesso do cooperativismo, estão os estabelecimentos de agricultura familiar. Nesse modelo de negócios, os agricultores familiares são cooperados e se beneficiam das inúmeras vantagens que o coop tem a oferecer.

Cooperativismo e sustentabilidade

Além de abrigar uma abundância de cooperados de estabelecimentos de agricultura familiar, o cooperativismo também se preocupa com a sustentabilidade. As organizações investem na pauta ESG, abreviatura de Environment (Ambiental), Social (Social) e Governance (Governança), implementando projetos que visam uma produção mais sustentável.

As coops também são agentes de fomento cruciais para os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, mais conhecidos como ODSs, da ONU. Segundo a organização, o cooperativismo pode auxiliar na inclusão de mulheres, pessoas com deficiência e povos indígenas e na erradicação da fome.

Isso só é possível, pois as cooperativas seguem sete princípios que pregam igualdade, sustentabilidade, democracia e educação. Com esse foco, as organizações visam desenvolver e implementar iniciativas que contribuam para uma economia mais justa.

Cooperativismo fomenta a agricultura familiar

O cooperativismo também busca oferecer boas condições para a atuação dos associados. Por meio do modelo de negócios cooperativista, os pequenos produtores conseguem unir forças para colaborar a fim de obter uma maior integração na cadeia produtiva e ganho de escala sem perder as características essenciais do segmento

Dessa maneira, as cooperativas também atuam para promover a diversificação de negócios, adequando a produção familiar às demandas do mercado. Além disso, ao inovar e acreditar em uma sociedade mais igualitária e sustentável, o cooperativismo mostra que a agricultura familiar tem um espaço para crescer e se desenvolver.

Sendo assim, as cooperativas fomentam os empreendimentos de agricultores familiares, gerando renda a eles e preservando o meio-ambiente. Essas condições fazem com que a permanência no campo aumente, reduzindo o êxodo rural e fomentando o desenvolvimento das comunidades

Cases de sucesso de cooperativas de agricultura familiar

Não é de hoje que as cooperativas incentivam a agricultura familiar. As organizações agropecuárias contam com uma grande parcela de agricultores familiares em sua base de cooperados. Por conta disso, as coops fazem questão de incentivar projetos de inovação que trazem benefícios para todos os associados e para a comunidade em que vivem.

A Coopaita e a Coopemapi, ambas cooperativas de agricultura familiar, contam com o auxílio de algumas organizações para exportar seus produtos e se tornarem referência no ramo. Já o Sicredi aproveitou sua abundância de recursos para incentivar e melhorar a agricultura familiar.

Coopaita, agricultura familiar do Brasil para o mundo: A Cooperativa Nacional de Produção e Agroindustrialização, mais conhecida como Coopaita, faz sucesso com as frutas in natura e com a produção de frutas desidratadas. A organização está presente no mercado nacional e internacional.

Para se tornar referência, a cooperativa precisou focar em melhorar a produção, buscando oferecer as melhores condições para o cultivo das frutas in natura. A Coopaita contou com a ajuda da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), que desenvolveu novas técnicas e variedades de plantas.

A organização ainda participou de diversas feiras e eventos, e investiu no design de embalagens funcionais e atraentes. Assim, construíram uma boa base de seguidores nas redes sociais e de clientes.

A cooperativa foi capacitada para exportação no PeiexCoop, o Programa de Qualificação para Exportação de Cooperativas da ApexBrasil.

Coopemapi, famílias que produzem mel de qualidade: A Cooperativa de Apicultores do Norte de Minas, mais conhecida como Coopemapi, também passou a exportar mel. O processo aconteceu em 2019 com o auxílio da Agro.BR e do Sistema Faemg/Senar. Já por meio do Programa de Assistência Técnica Gerencial, quatro apicultores foram qualificados e responsabilizados pela produção do mel exportado.

Como parte da Agro.BR, a cooperativa recebe capacitação técnica para atender às exigências do mercado internacional. Diante de todo esse esforço, a Coopemapi já exportou para Bélgica, Estados Unidos, Espanha, Portugal, Alemanha, Itália e China.

Com o sucesso do mel, os agricultores familiares decidiram lançar produtos diferenciados, como o mel de aroeira e o mel monofloral de pequi. O último produto orgânico produzido foi apresentado na Feira Líder Mundial de Alimentos Orgânicos (Biofach), na Alemanha.

Sicredi, intercooperação financia agricultores familiares: Com mais de sete milhões de associados e uma grande presença em toda a federação, o Sicredi contribui para o desenvolvimento econômico e social de inúmeras comunidades. Prova disso é que o sistema cooperativo é conhecido por ser a segunda instituição com maior liberação de crédito rural do Brasil.

Em 2022, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), o Sicredi disponibilizou mais de R$ 10 bilhões à agricultura familiar. O valor contempla produtos custeiam o plantio e a manutenção de lavouras, e investimentos em máquinas, implementos, benfeitorias rurais e infraestrutura para energia solar.

A cooperativa também atua em outros projetos que visam a energia verde, como o Renovagro, o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e o Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO).


Fonte: SomosCoop