16 de março de 2023

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Empaer prevê comercializar 400 mil alevinos até o final de abril

 


Os preços dos produtos são considerados os melhores do mercado

Leiagora

Empaer prevê comercializar 400 mil alevinos até o final de abril

Foto: Empaer-MT

Alevinos da espécie tambatinga produzidos na Estação de Piscicultura da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), localizada no município de Nossa Senhora do Livramento (42 km ao Sul de Cuiabá), estão sendo comercializados para recria e engorda em cativeiro. O chefe da Estação, Antônio Claudino da Silva Filho, afirma que a expectativa é comercializar 400 mil alevinos até o final do mês de abril.

Os preços são considerados os melhores do mercado. Os alevinos medindo de 3 a 5 centímetros estão sendo vendidos por R$ 300 o milheiro; de 5 a 8 centímetros a R$ 350 e de 8 a 10 por R$ 400 o milheiro. A entrega é imediata.

Na Estação, os piscicultores recebem orientações técnicas para a criação de alevinos em cativeiro. Antônio esclarece como pontos importantes para a criação o manejo, alimentação e nutrição dos peixes, qualidade e oxigênio da água, temperatura, densidade por metro quadrado, controle no cultivo e cadastro no Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea) para a emissão da Guia de Transporte Animal (GTA). “É necessário estar cadastrado no Indea para transportar os alevinos até a propriedade rural”, ressalta Antônio.

Os alevinos são transportados em embalagens plásticas com oxigênio e podem durar até 5 horas, até a chegada na propriedade rural. Filho informa que é importante o momento da soltura do peixe na água, verificando a temperatura para a climatização dos alevinos. “Para evitar choque térmico é necessário colocar a embalagem umas quatro vezes na água, por um período de 10 minutos. Pode colocar um pouco da água do tanque na sacola para evitar a perda e morte dos alevinos”, salienta.

O produtor rural e representante comercial, Oacil Rodrigues da Silva Júnior, da Comunidade Retiro, em Poconé, comprou dois mil alevinos para recria e engorda em cativeiro e vai utilizar o pescado após 12 meses, para consumo da família e comercialização. Possui uma área de 35 hectares e tem quatro tanques de peixe, totalizando 7 mil metros quadrados de lâmina d’água. Há mais de quatro anos ele compra alevinos da Empaer e está satisfeito com a qualidade deles. “O cultivo de peixe ajuda a complementar a renda. Em apenas oito meses de criação, já comercializei peixes pesando quase 2 kg”, explica.

O produtor rural José Maria Curvo, da Comunidade Ribeirão dos Cocais, em Nossa Senhora do Livramento, possui uma área de 8 hectares e vai distribuir 500 alevinos em um tanque de 800 metros quadrados, para a criação em cativeiro. O produtor compra alevinos da Empaer há muitos anos e trabalha com a piscicultura desde pequeno, conhece a atividade e tem experiência em produzir peixes. “Nessa quantidade de apenas 500 alevinos vou utilizar para o consumo da família, considerada uma excelente fonte de proteína que pode dar lucro também para os criadores”, comenta José Maria.

A produtora rural Elaine dos Santos Feitosa, no município de Poconé, da Comunidade Santa Tereza, possui uma área de 10 hectares e comercializa mandioca, banana, abóbora, galinha, carneiro e suínos. Ela compra alevinos da estação há mais de 12 anos e recomenda para os piscicultores, devido à qualidade. Comprou 500 alevinos do tamanho de 8 a 10 centímetros.

Já o produtor Reginaldo Barros, da Comunidade Campo Alegre, em Nossa Senhora do Livramento, comprou 4 mil alevinos para comercialização. “Tenho seis represas e durante 12 meses, retiro peixes pesando 2 quilos e prontos para a comercialização”, esclarece.

Para adquirir alevinos da Empaer é necessário fazer reserva e encomendar – (65) 9606 0281/ 9973 5421. A entrega dos alevinos é feita toda sexta-feira e o transporte é por conta do comprador

Resultado de assistência técnica garante alta produtividade em sistema de manejo rotacionado



08 de Março de 2023 às 08:18
Produtor investiu em uma área relativamente pequena, mas bom rendimento foi graça sua ousadia associada a acompanhamento técnico
Maricelle Lima Vieira | Assessoria Empaer-MT


Empaer
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Com 115 garrotes em uma área de 12 hectares, o produtor Danilo Marchi Bento, contou com assistência técnica da Empaer (Empresa Mato Grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural) para montar o sistema de piquetiamento rotacionado na sua propriedade, localizada no município de Juína (a 735 km de Cuiabá). Ele fez investimento na implantação de 24 piquetes e, resultado é a alta produtividade do rebanho.

O produtor que é veterinário destaca que o diferencial foi à assistência técnica, pois já tinha o projeto desenhado, mas precisava investir em tecnologia, no caso o pastejo rotacionado. “Foram investidos R$ 250 mil e estou gostando do resultado com a lucratividade da propriedade, mas, para isso, foi necessário buscar soluções para aumentar a produtividade”.

Segundo Danilo, foram montados 24 piquetes e planeja aumentar para 46. Investiu também em um curral, um poço artesiano, um barracão para armazenamento de insumos, além de uma obra de drenagem e uma balança para a pesagem dos animais.
 
Referente à orientação da Empaer, foi realizado a análise e correção do solo, sendo necessária mais de sete toneladas de calcário por hectare, somado a divisão dos piquetes, colocação dos corredores que aperfeiçoa o racionamento do pasto.

O técnico da Empaer Thiago Marim, explica que o diferencial do trabalho na Chácara Recomeço, além do investimento alto foi a  intenção de intensificar a propriedade. Ele destaca que no manejo, o capim, BRS Zuri, foi à opção escolhida e a garantia do gado bem alimentado e certeza de ganho de peso com um pasto de qualidade. “O resultado desse trabalho iremos apresentar durante dia de campo programado para acontecer no final deste ano”, conclui o técnico.

 

Empaer ministra palestra durante Encontro de Produtores Rurais em Glória D’Oeste



07 de Março de 2023 às 09:18
Ciclo de palestras sobre manejo biológico, planejamento forrageiro e regularização das agroindústrias.
Rosana Persona | Assessoria/Empaer-MT


Evento contou com a participação de mais de 100 pessoas. - Foto por: Empaer-MT
Evento contou com a participação de mais de 100 pessoas.
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Mais de 100 produtores rurais do município de Glória D’Oeste (312 km a Oeste de Cuiabá), participaram do Encontro de Produtores Rurais com um ciclo de palestras sobre cultivo do sorgo, adubação, silagem para o gado no período da seca, ácido húmico e regularização das agroindústrias com o selo de inspeção municipal. O evento foi realizado pela Secretaria de Agricultura, em parceria com a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Consórcio Complexo Nascentes do Pantanal, Sindicato Rural de São José dos Quatro Marcos e Senar.
Empaer-MT

Prefeita de Glória D’Oeste, Gheysa Maria Bonfim Borgato participa do evento.

         O secretário de Agricultura, Jociel Teixeira Lopes, comenta que o Encontro contou com a participação de produtores rurais, técnicos em agropecuária, prefeitos e vereadores da região Oeste do Estado. Ele destaca que o cultivo do sorgo, usado como mais uma alternativa de alimentação para o gado no período da estiagem é uma novidade na região. O município possui um plantel de 115 mil bovinos, sendo 90% de corte e 10% de gado leiteiro. “Reunimos vários municípios e autoridades para debater assuntos importantes sobre o desenvolvimento da pecuária na região”, enfatiza Lopes.
         Durante o ciclo de palestras, o representante da empresa New World, Eduardo vieira, abordou sobre manejo biológico do solo e a importância das substâncias húmicas (ácido húmico e fúlvico) para o aumento da produtividade. Os extensionistas da Empaer, Walmir Garcia falou sobre o cultivo do sorgo gigante boliviano como uma alternativa para a região e Laura Peixoto de Arruda, esclareceu o uso do sorgo na alimentação de bovinos. A médica veterinária do Consórcio Complexo Nascentes do Pantanal, Carolina Ferrari,destacou a regularização e as normas legais para o funcionamento das agroindústrias.
Empaer-MT

Extensionistas da Empaer, Walmir Garcia e Laura Arruda.

         O evento contou com a participação da prefeita municipal de Glória D’Oeste, Gheysa Maria Bonfim Borgato, prefeito de Curvelândia e presidente do Consórcio Complexo Nascentes do Pantanal, Jadilson Alves de Souza, Secretários de Agricultura dos municípios de São José dos Quatro Marcos, Salto do Céu, Mirassol D’Oeste e Curvelândia, vereadores, Coordenador Regional da Empaer em Cáceres, Jackson Ferreira, representantes do Banco do Brasil,  Sicredi e outros.

Drones pulverizadores são mais precisos no controle de doenças em café


É o que aponta estudo pioneiro da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)


por Sup. Comunicação Ufes

em 03/03/2023 às 6h00

7 min de leitura


 


 


 

Fotos Divulgação: Laboratório de Mecanização e Defensivos Agrícolas (LMDA)

Marcada pelo protagonismo da tecnologia, a Agricultura 5.0 subiu mais um degrau para se consolidar como uma revolução na produção agrícola. Um estudo pioneiro conduzido por pesquisadores da Ufes mostrou que o uso de drones no controle de doenças do cafeeiro tem maior precisão se comparado aos métodos tradicionais. Realizada pelo Laboratório de Mecanização e Defensivos Agrícolas (LMDA), do Departamento de Ciências Agrárias e Biológicas do campus de São Mateus, a pesquisa utilizou drones pulverizadores para aplicação de fungicidas nas plantações, divergindo da técnica convencional, que consiste no emprego de pulverizadores tratorizados.


Os resultados foram divulgados em janeiro na conceituada revista suíça Agronomy MDPI. Trata-se do primeiro estudo publicado nacional e internacionalmente na área de Tecnologia de Aplicação por meio de veículos aéreos não tripulados (VANT) no controle da ferrugem-do-café e da cercosporiose. A pesquisa foi coordenada pelo professor Edney Vitória, do Programa de Pós-Graduação em Agricultura Tropical (PPGAT), com a participação dos estudantes da Ufes Luis Felipe Ribeiro e Maria Eduarda Ribeiro, além da colaboração de pesquisadores do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), do Departamento de Engenharia Agronômica da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e da Syngenta Crop Protection.


O estudo conta, ainda, com a parceria da National Center for International Collaboration Research on Precision Agricultural Aviation Pesticides Spraying Technology (Centro Nacional de Pesquisa de Colaboração Internacional em Tecnologias de Aplicação Aérea de Defensivos Agrícolas), do College of Electronic Engineering and Artificial Intelligence (Faculdade de Engenharia Eletrônica e Inteligência Artificial) da South China Agricultural University (Universidade Agrícola do Sul da China), localizada em Guangzhou, na China. Os pesquisadores chineses foram responsáveis pela avaliação de toda a metodologia utilizada no experimento.


Segundo o professor Edney Vitória, a participação dos chineses foi decisiva para o estudo, uma vez que o país continua fazendo grandes investimentos para desenvolver e inovar as tecnologias relacionadas aos drones pulverizadores. “A China detém a maior frota do mundo de drones pulverizadores, por conta do tamanho de sua população e do grande número de culturas e áreas para plantio, além de possuir as duas maiores empresas de fabricação de drones, a DJI e a XAG”, afirma.


A parceria surgiu na plataforma Research Gate, uma espécie de rede social que promove interações entre cientistas e pesquisadores de vários campos do conhecimento. O convite partiu do estudante de Agronomia Luis Felipe Ribeiro, orientando do professor Edney Vitória no LMDA. “Percebi que alguns pesquisadores chineses e paquistaneses estavam acessando nossos artigos científicos e os recomendando”, lembra Ribeiro. Depois de entrar em contato com um integrante da equipe chinesa, o estudante recebeu uma resposta positiva. Em seguida, a colaboração foi oficializada com o coordenador do núcleo chinês, Yubin Lan, que convidou o LMDA para uma visita técnica ao centro de pesquisa na China. “Ainda teremos a participação deles em outros estudos”, adianta o professor.





Pesquisa de campo

A pesquisa foi realizada em campo no período de junho de 2021 a junho de 2022, numa propriedade em Marechal Floriano, sudeste do Espírito Santo, com café tipo arábica. A escolha pela região se deu por dois motivos, segundo o professor: a participação do pesquisador do Incaper César Abel Khrolong, especialista em doenças do café e coordenador de uma área naquela região para experimentos em café; e pelas circunstâncias estruturais da região para a aplicação de fungicidas.


“A região serrana do Espírito Santo tem uma grande área de café plantada em morros. Nessas condições, os tratos culturais são um problema para o agricultor. Às vezes não é possível utilizar o trator devido à inclinação e, neste caso, as aplicações são realizadas com pulverizadores costais (um reservatório carregado nas costas, como uma mochila, e aplicado de forma manual pelo agricultor). Mas esses equipamentos são ergonomicamente e operacionalmente muito ruins”, explica o professor.


Como os autores afirmam no artigo, nos últimos anos houve avanços significativos quanto à eficácia de fungicidas na proteção à saúde das plantas. No entanto, no que diz respeito às lavouras de café, as tecnologias para as aplicações não acompanharam a mesma eficiência dos produtos, levando ao desperdício e consequente contaminação do meio ambiente e das pessoas envolvidas no cultivo da espécie. É o caso do tradicional pulverizador tratorizado, que aplica o fertilizante a uma taxa de 400 litros por hectare (L/ha).


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“Os pulverizadores tratorizados, quando mal regulados e calibrados, tendem a aplicar uma quantidade de calda (produto combinado a água) maior do que a necessária. Consequentemente, há um escorrimento do produto para o solo, acesso nas folhas ou nos frutos e maior susceptibilidade em relação à deriva (produto levado pelo vento que pode contaminar outras culturas e mananciais, por exemplo)”, explica o professor.


Já o drone pulverizador, como foi demonstrado no estudo, aplica o fertilizante de forma mais concentrada, a uma taxa de 10 L/ha, sem desperdiçar o produto. “Obedecidas as condições climáticas adequadas para a aplicação, as chances de perda do produto por escorrimento e deriva são mínimas, pois a densidade das gotas é menor em relação ao pulverizador tratorizado”, explica. Além disso, o drone prescinde de profissionais capacitados para operar equipamentos convencionais de aplicação, sobretudo em regiões de estrutura complexa como as montanhas.


Regulação

Segundo o professor Edney Vitória, os drones pulverizadores já são utilizados no cultivo do café há pelo menos quatro anos. No Brasil, há 2.223 drones aeroagrícolas registrados na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Porém, boa parte dos prestadores de serviços envolvidos no trabalho não detém conhecimento técnico para desempenhar a função.


“Isso pode diminuir a eficiência na aplicação e comprometer a eficácia do controle da praga ou doença”, afirma o professor. “Pesquisas como esta são importantes para dar um retorno à sociedade sobre a segurança e a qualidade dessa forma de aplicação, desde que conduzida com critérios técnicos”.


Em setembro de 2021, inclusive, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) emitiu a Portaria nº 298, criando regras para operação de drones com agrotóxicos e afins. O documento obrigou operadores a se registrarem no Ministério, realizarem cursos e apresentarem relatórios mensais de atividades. Atualmente, apesar do grande número de drones registrados, apenas 19 prestadores de serviço estão cadastrados no Mapa.




Novos estudos

Além do estudo publicado na Agronomy MDPI, o LMDA está conduzindo novas pesquisas com drones pulverizadores. Segundo Edney Vitória (na foto, à esquerda), são dez novos experimentos em andamento, entre dissertações de mestrado e iniciação científica. Os assuntos vão de controle da ferrugem nas lavouras de café conilon até a eficácia de biofertilizantes no cultivo de pimenta-do-reino.


Há quase dois anos no Laboratório, Luis Felipe (na foto, à direita) considera a experiência no núcleo fundamental não só para o desenvolvimento de sua carreira, mas para a produção de informações para todos os envolvidos no processo. “Nosso objetivo final é levar mais conhecimento e tecnologia aos produtores rurais de modo a aumentar a produtividade dos cultivos agrícolas”, afirma. “Isso mostra o enorme potencial do nosso campus e do nosso curso”.


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Leia mais em: https://conexaosafra.com/tecnologia/drones-pulverizadores-sao-mais-precisos-no-controle-de-doencas-em-cafe/

Oficina ensina importância de poda, tratos culturais e gastronomia sustentável


03 de Março de 2023 às 13:14
Estiveram a frente na iniciativa, os engenheiros agrônomos, Marcos Roberto Baptista Vasconcelos e Thiago Teixeira e a nutricionista Carmencita Tabareli
Maricelle Lima Vieira | Assessoria Empaer-MT


Empaer
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Uma manhã de orientação sobre manejo de poda, tratos culturais e gastronomia sustentável foi à oficina promovida pela Empaer (Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural) na Chácara Primavera, no município de Jaciara (a 144 km de Cuiabá). Realizada na terça-feira (28.02), a iniciativa contou com a participação de 25 pessoas, entre agricultores e secretários municipais.

Para o produtor Aloísio Alves da Silva, 65 anos, a oficina foi um marco em sua vida. Ele conta que sua chácara tem uma área de pomar com 100 pés de frutas entre limão, goiaba, tangerina, laranja e jambo. “Ia cortar todas as goiabeiras por estarem infestadas de cochonilha e pulgão. O mesmo problema de muitos produtores da região, sendo alguns deles participaram da atividade. Com a orientação de encontrar as pragas entre a casca do tronco da árvore usando fogo controlado, o problema foi resolvido em uma manhã e não vou cortar nenhuma goiabeira”.

Aloísio ficou surpreso com a importância da poda. Disse que nunca tinha feito à técnica em nenhuma das plantas. “Achava que as árvores precisavam ficar com arbusto, mas é ao contrário. O sol precisa entrar e elas respirarem. Foram poucas horas, mas de muito aprendizado. Cada conhecimento passado era um suspiro de alivio dos participantes que ficaram contentes com tanta bagagem de conhecimento dos técnicos”.

Experiência compartilhada pelo pastor Jean Cleber proprietário da Chácara Recanto da Paz. Ele definiu a oficina como uma benção pela experiência de aprender tantos assuntos importantes que irão ajudar na lida em sua propriedade. “Foi produtivo e edificante e vamos colocar em prática, porque sempre é bom aprender”.

Já o secretário de Agricultura de São Pedro da Cipa, Claudio Francisco dos Santos, disse que a experiência trouxe teoria, prática e manejo. “A Empaer é parceira e sempre que solicitada está à disposição. Também sou pequeno produtor e, assim como os outros aprendi muito”.

As orientações foram passadas pelos técnicos da Empaer - os engenheiros agrônomos, Marcos Roberto Baptista Vasconcelos e Thiago Teixeira e a nutricionista Carmencita Tabareli.

Marcos Roberto, explica que a poda na árvore é como um filho e precisa de limites para se adequar e viver em equilíbrio. “Cada árvore é uma situação e precisa ser analisada individualmente, por isso, existem vários tipos de poda: como a de formação, de limpeza, de sobrevivência (frutificação), entre outras. De forma prática, identificamos algumas situações durante a oficina que proporcionou mostrar quais as formas corretas de serem realizadas”.

Segundo o técnico, esse foi o diferencial que despertou a satisfação dos participantes que tinham muitas dúvidas que foram sanadas.  “No caso das goiabeiras que seriam cortadas, foi realizado o controle das pragas, além das podas de limpeza e formação. Uma orientação simples, mas sem a orientação técnica, o produtor continuaria sem saber como realizar”.

Ao final das práticas de podas, os engenheiros agrônomos concluíram com a calda bordalesa que foi preparada e passada nos ramos das árvores protegendo da entrada de patógenos.  A dinâmica usada foi dividir em dois grupos e orientados pelo técnico Thiago Teixeira no procedimento de curativo das árvores.

Na oficina de gastronomia sutentável, a nutricionista Carmencita, orientou sobre boas práticas de higiene pessoal, higiene dos alimentos e desenvolveu receitas como conserva de cebola, carussal, popular sal de caruru e o sal da casca de cebola desidratada. “As participantes viram na prática o uso de receitas simples, como o sal adicionado de ervas e plantas, de grande impacto na saúde quando o consumo se torna um hábito. A base da oficina foi mostrar o valor terapêutico nas preparações”.

Ao final da programação, os participantes partilharam um almoço, momento que proporcionou mais interação e troca de experiência.

Empaer realizou encontro de mulheres /rurais no distrito de Horizonte D’Oeste


Empaer realizou encontro de mulheres /rurais no distrito de Horizonte D’Oeste
Laura/Empaer
Com o tema “Ensinando as mulheres a virar o jogo”, a Empresa Mato-grossense de Pesquisa e Extensão Rural de Cáceres em parceria com o Grupo AMA- Amigas do Artesanato de Horizonte D’Oeste, realizaram o Encontro Mulheres Rurais em comemoração ao mês da Mulher, cuja data magna foi festejada no dia 8 de março.  

O evento contou com palestras e diversas atividades enfocando a valorização da mulher do campo, proporcionando debate sobre a autonomia da mulher rural e diálogo sobre políticas públicas de desenvolvimento rural, com objetivo de promover e fortalecer o trabalho das mulheres na região.   

O encontro reuniu 73 mulheres rurais, incluindo adolescentes, que participaram de palestras, dinâmicas, atividades recreativas com música ao vivo, sorteio de brindes e um delicioso café compartilhado. 

As palestras foram ministradas pela engenheira agrônoma Renilce e pela advogada Dra. Malvineide Freitas, ambas da Empaer de Cuiabá.  

A médica veterinária da Empaer, Laura Peixoto de Arruda, em entrevista ao Correio Cacerense, menciona a dedicação e o empenho das mulheres do grupo AMA para que o evento fosse realizado,  com a decoração do espaço, as lembrancinhas e brindes para o sorteio, os pratos do café compartilhado todos foram feitos por elas 

 “Este é um grupo muito organizado de mulheres guerreiras, simpáticas e batalhadoras que se dedicam ao artesanato há vários anos e que sempre foi acompanhado pela Empaer ao longo desta trajetória, pela extensionista aposentada Natanagilda, levando os diversos cursos da área social para estas mulheres e auxiliando neste processo de união. Mesmo com quadro reduzido de profissionais no escritório da Empaer de Cáceres, estamos sempre dando suporte e auxiliando dentro das nossas possibilidades. O evento foi um sucesso e as mulheres da comunidade já estavam questionando quando iremos fazer o próximo”, finaliza Laura.  


Parabéns minha querida esposa Naja Varley Naja Lucio pelo seu aniversário. Que Deus possa lhe dar muitos anos de vida nesta terra. Que você possa viver muito para envelhecer comigo, com seus filhos, gêneros, nora, neto, parentes, amigos e irmãos, Continue sendo bençãos para todos nós! Te amo!


 

15 de março de 2023

EMPAER recebe Comissão Indígena e discute a participação deles na FIT PANTANAL no espaço do Turismo Rural e Agricultura Familiar.

 


No dia 15 de março de 2023 o Agente Tecnico da COATER/EMPAER Geraldo Donizeti Lúcio, recebeu uma Comissão Indígena de Nobres, Paranatinga, Barra dos Bugres e Gaúcha do Norte, onde em uma reunião no escritório Central discutiram a participação deles  na Feira Internacional de Turismo do Pantanal - FIT PANTANAL 2023.


Durante a FIT Pantanal a EMPAER e SEAF estarão realizando o “ENCONTRO DE TURISMO NO MEIO RURAL e  AGRICULTURA FAMILIAR”. 

Este encontro terá temas interessantes pautados em  Produtos e Potencialidades do Turismo no Meio Rural, Agricultura Familiar,  Produção Associada ao Turismo, Caminhadas na Natureza, Agricultura Indígena e Quilombolas.


Estes temas estarão em um espaço destinado a exposição e vendas de produtos  e outro espaço para apresentação teórica das experiências e debates de projetos nos temas supra citados 


O Felisberto Cupudunepa Presidente da Cooperativa de Agricultores e Produtores Indígenas do Brasil / COOPAIBRA achou muito importante o convite e a proposta e prometeu juntamente com os demais indígenas que estavam na reunião, fazer uma apresentação da COOPAIBRA , nos cenários passado, presente e futuro e querem atender turistas em suas aldeias.


Já o  José Carlos Extensionista Rural da EMPAER, disse que estará organizando a participação dos indígenas no evento e que se encarregará de convidar o Cloves Cardoso Secretário Adjunto da SEAF para estar na mesa com ele para debaterem o Empreendedorismo Indígena através da COOPAIBRA.


A Cooperativa de Agricultores e Produtores Indígenas do Brasil / COOPAIBRA está presente em 08 estados da federação sendo: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Tocantins, Amazonas, Para e Distrito Federal,  com 20 Etnias participantes com várias aldeias e 500 cooperados, desenvolvem nas aldeias  as cadeias produtivas do café, algodão colorido, mandioca, arroz, pecuária, artesanato e turismo, os cooperados são agricultores familiar  beneficiários do PRONAF. 


Estavam presentes na reunião, Edson de Oliveira Santos Vice Presidente da Cooperativa de Agricultores e Produtores Indígenas do Brasil / COOPAIBRA, Genivaldo - Etnia Bakairi, Neuzinho - Etnia Umutina, Tata Etnia yawalatiti, Kanail Haora Terra Indígena Batavo, acompanhados pelo pelo José Carlos que é Extensionistas Rural e Supervisor Local  da EMPAER de Nova Brasilândia 


Após a reunião com o Geraldo Lúcio eles foram até a  sala da Diretora Técnica da EMPAER Denise Guterres onde apresentaram um projeto de desenvolvimento da Agricultura Familiar nas aldeias.








Subida no Morro de Santo Antônio - Caminhada na Nstureza