5 de janeiro de 2023
4 de janeiro de 2023
Com apoio da Empaer, agricultores comercializam para merenda escolar
Venderam R$ 72 mil e entregaram mais de 10 toneladas de alimentos.
Rosana Persona | Assessoria/Empaer-MTA Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) do município de Nova Ubiratã (502 km ao Norte de Cuiabá), está desenvolvendo ações de incentivo para que os agricultores familiares forneçam seus produtos ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Neste ano, pela primeira vez, cinco agricultores familiares aderiram ao programa e comercializaram um total de R$ 72 mil e entregaram mais de 10 toneladas de alimentos para a merenda escolar.
O Extensionista da Empaer, Thiago Ribeiro, argumenta que para o ano de 2023, já estão previamente cadastrados 12 agricultores familiares. A previsão é comercializar em torno de R$ 255 mil e mais de 30 toneladas de produtos somente na sede do município. “Com esse resultado exitoso, conseguimos prospectar por meio da metodologia de trabalho, assistência técnica e organização continuada das cadeias produtivas. A intenção é ampliar o número de produtores”, explica.
A produção é acompanhada pelos técnicos da Secretaria de Educação.
Thiago conta que os trabalhos com as políticas públicas voltadas para o PNAE municipal, estão sendo articuladas desde o final de 2019. No entanto, com o início da pandemia da covid-19, em março de 2020, as aquisições de alimentos, via chamada pública, para a agricultura familiar, cessaram de vez. Ele esclarece, que foi o tempo necessário para organizar melhor as cadeias produtivas nas propriedades rurais e estabelecer um trabalho contínuo junto aos agricultores do município.
Foram realizadas reuniões e visitas nas propriedades rurais para verificar os produtos a serem entregues conforme a produção. Os produtores que aderirem ao programa vão entregar os seguintes produtos: alface, cheiro verde, couve, tomate cereja, mandioca descascada, banana da terra, banana nanicão, batata doce, pitaya, melancia, pimentão, quiabo, vagem, três tipos diferentes de abóboras, limão rosa e taiti, mamão, pepino e pimentão. “Estamos mostrando aos produtores que o objetivo é agregar valor aos seus produtos e garantir renda para a família”, enfatiza.
A Empaer estabeleceu parceria com a Secretaria Municipal de Educação que atende 1.100 alunos na sede do município e 1.300 alunos na zona rural. O trabalho conta com o apoio da secretária, Maria Kreff Venerando e da nutricionista, Amanda Cristina de Oliveira. O extensionista destaca que os agricultores de Nova Ubiratã têm potencial para aumentar o fornecimento para escolas. “A compra direta dos produtos da agricultura familiar para a alimentação na escola pode gerar renda, mas também perspectivas para as famílias do campo, além de oferecer alimentação de qualidade para os estudantes e contribuir para o desempenho escolar”, enfatiza.
O extensionista destaca que os agricultores de Nova Ubiratã têm potencial para aumentar o fornecimento para escolas
Conforme Ribeiro, foi desafiador convencer os agricultores a vender para o poder público. Teve que explicar que poderia ser viável economicamente para os que tinham interesse. “O programa é uma importante ferramenta no combate a pobreza e gera crescimento para os municípios que investem na alimentação dos alunos das escolas públicas. Os recursos são efetuados em 10 parcelas mensais (de fevereiro a novembro), para a cobertura de 200 dias letivos, conforme o número de matriculados em cada rede de ensino”, ressalta.
Produtos entregues para a merenda escolar
Empaer propicia alternativa de renda a casal produtor de leite
A assistência técnica e cessão de colmeias são parte do Programa MT Produtivo, que visa incentivar a ampliação da atividade no Estado
Maricelle de Lima Vieira | Assessoria EmpaerCom uma produção diária de 80 litros de leite e renda mensal entre R$ 8 mil R$ 10 mil, Edineia Santos Costa Carvalho e Hilho Hungria de Carvalho sustentam os dois filhos, mantêm o Sitio Paraíso, de 22 hectares, e ainda investem em melhorias na propriedade.
Localizada no município de Pontes e Lacerda (448 km de Cuiabá), o casal vem recebendo assistência técnica da Empaer (Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural) e recentemente começou a produzir mel.
Eles e outros produtores da cidade foram inseridos no Programa MT Produtivo, de incentivo à ampliação da apicultura estadual, e contemplados com caixas de abelha doadas pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf).
Edineia conta que ver o primeiro favo de mel lhe despertou um encantamento e respeito às abelhas. “Foi lindo demais. Eu e meu marido não conseguíamos controlar a emoção ao ver aquele mel tão puro e saudável”, lembra.
Segundo a produtora, enquanto o marido optou pela abelha Europeia, ela escolheu a abelha sem ferrão, a Jataí. “Na primeira coleta da Europeia, foram 18 litros de mel que usamos para subsistência, doamos a familiares e vendemos o excedente. Observamos que, se continuarmos com essa produção, logo vamos ter um dinheiro extra, já que o mel tem um ótimo valor de mercado”, destaca.
Foto: Empaer
Ela continua. “O mel da Jataí é claro, fino e mais valorizado, mas tenho dó de tirar. Prefiro ficar encantada com o trabalho das abelhinhas. Fui orientada pela técnica da Empaer que, se não tirar os favos, corro risco das abelhas irem embora. Estou trabalhando este conflito e pretendo resolver o quanto antes”, conta, rindo, a produtora.
Para a técnica da Empaer, Loana Longo, o casal é exemplo de persistência, muito trabalho e por seguir à risca as orientações. Ela lembra que, com a seca e sem ter opções para alimentar o gado, chegaram a perder a criação, mas superaram a perda com a instalação do sistema de irrigação e na plantação de um hectare e meio de capiaçu.
“Foi como renascer das cinzas. Conseguiram superar as perdas e, com pouco investimento, reverter o problema em solução. Hoje, é bonito ver as vacas produzindo e procriando”.
Na apicultura, Loana conta que está acompanhando de perto e orientando. “Na primeira conversa sobre iniciar a produção de mel, o Hilho despertou interesse. No início, ele foi contemplado com seis caixas cedidas pela Seaf, sendo que duas delas pegaram enxame com facilidade e logo em seguida as outras. Ver o seu encantamento com o primeiro enxame aberto foi lindo. A emoção foi tanta que ele não queria mais abrir as caixas só para observar os favos aos poucos”.
A técnica destaca que, para manter a produção de mel, é importante o manejo correto das colmeias e observar, principalmente no período da seca, de baixa floração. “O enxame enfraquece e a incidência de inimigos naturais pode ocasionar o abandono do apiário. Não é preciso abrir a colmeia, basta verificar e manter o apiário sempre limpo e livre de qualquer tipo de ameaça”, completa.
Foto: Empaer
Participem do *COSTELÃO RECANTO DO JAÓ* 🗓️ Dia 15 de Janeiro de 2023
3 de janeiro de 2023
2 de janeiro de 2023
Os Princípios do turismo regenerativo - Por Geraldo Lúcio
TURISMO REGENERATIVO
Turismo Regenerativo, surge com base nas origens do chamado desenvolvimento regenerativo, que vem sendo discutido há mais de dez anos e é uma espécie de evolução do desenvolvimento do turismo sustentável, usando aqui um termo mais popular.
Podemos
entender que o turismo regenerativo pode ser desenvolvido se apropriando de
alguns outros segmentos já conhecidos e institucionalizados, porém com um resultado
de regenerar os fatores que formam os conceitos da sustentabilidade, natureza,
ser humano, economia, política, cultura, dentre outros.
O termo popular
sustentabilidade passou a ser conhecido e foi se fundamentando no mundo a
partir da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, (Rio-92)
e contribuiu para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as
próximas décadas, e a Rio+20, que foi realizada de 13 a 22 de junho de 2012,
na cidade do Rio de Janeiro, também conhecida porque marcou os vinte
anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento.
Sustentabilidade
significa “suprir as necessidades do presente sem afetar as gerações futuras”.
Fazer uma pergunta para geração atual, que futuro queremos para os nossos filhos,
netos, bisnetos e tataranetos?
Mas as gerações
futuras já estão afetadas, e não é mais possível respeitar os limites do
planeta se eles já foram superados.
Cada vez mais
gente concorda que manter nosso modo de vida igual e tentar mitigar os prejuízos
que ele provoca pra todos os seres é uma estratégia que não está funcionando.
Mesmo que o
conceito de sustentabilidade tenha evoluído com o passar dos anos, ao utilizar um
enfoque reducionista que tenta resolver os problemas dentro do mesmo marco em
que foram criados esse paradigma continua excluindo os seres humanos ou até
mesmo os colocando em oposição à natureza.
A sustentabilidade
tem se dedicado a minimizar os danos e a usar de forma mais eficiente os
recursos, mas, embora isso retarde a degradação, não é uma mudança de rumo.
É imperativo
que se tenha uma abordagem diferente para essa questão, uma abordagem que cause
mudança de pensamentos e de valores.
As pessoas que
estão defendendo o turismo regenerativo argumentam que em vez de reduzir as
mudanças climáticas, é urgente revertê-las segundo elas, o
caminho tem que ser inverso, a contramão do que vem ocorrendo.
O futuro o
planeta e da humanidade está na recuperação dos danos que
atualmente são causamos, não só nos aspectos ambientais como também na
sociedade envolvendo os seres humanos em seus pensamentos, sentimentos reações
e atitudes, a sociedade urge por regeneração, nos aspectos
econômicos no ponto do pressuposto em que o fator econômico que é o
responsável pela satisfação das sociedades consumistas, existe
portanto esta necessidade de regeneração.
Tudo isso é
possível se mudarmos nossos conceitos e paradigmas e a nossa forma de
pensar – e, consequentemente, de viajar.
Usar racionalmente,
combinando os fatores racionalmente é um conceito econômico que pode ser
aplicado ao Turismo Regenerativo, pensando a partir da natureza e permear todos
os insumos e fatores que são responsáveis pelo destino e produto turístico,
tendo o ser humano como protagonista e que também necessita do processo
regenerativo.
Incentiva a
geração de perguntas acima das respostas, o que nos ajudará na espiral de aprendizado.
Valoriza
processos e relacionamentos mais do que coisas individuais.
Tem origem na
comunidade e é pensado 100% com base na cocriarão.
Promove a
sabedoria coletiva e a colaboração.
Coloca a
natureza no centro e é projetado para que os seres humanos coevoluam com ela.
Seu objetivo é
permitir que a comunidade e seu ambiente floresçam.
Projeta experiências transcendentais que criam agentes de mudança.
Blogueiro
Especialista em Turismo Rural
Autor do Livro Turismo no Meio Rural de Mato Grosso
Agente Técnico da EMPAER
VENDE-SE ESTA HILUX - confiram !
1 de janeiro de 2023
Turismo Regenerativo - Entenda um pouco com Geraldo Lucio
Entendendo um pouco o que é o Turismo Regenerativo
O Turismo Regenerativo tem como base o olhar e uma leitura sistêmica do local como um todo, o cenário com os seus insumos e fatores que o compoem, incluindo sobretudo o homem e o processo de uso e ocupação do local onde ele vive.
O Turismo Regenerativo deve promover as relações entre os moradores locais e visitantes de um destino turístico,
Este tipo de turiso dever criar condições em favoráveis pra todas as formas de vidas, nos âmbitos animais e vegetais dos locais,
O desenvolvimento do Turismo Regenerativo deve incluir ações de prevenção, mitigação, compensação, regeneração, restauração e conservação,
Portanto o Turismo como fator de Regeneração dever gerar benefícios do lado da oferta e do lado da demanda, gerando satisfação tanto para a comunidade anfitriã quanto para os viajantes e para o destino.
Turismo Regenerativo é a interligação destes dois conceitos abaixo descritos, que na prática gera um segmento, destino, produto e atividades turísticas
Regenerativo
Diz-se daquilo que se consegue regenerar; que pode ser alvo de regeneração; regeneradoTurismo O turismo são atividades que realizam as pessoas durante suas viagens e estadas em lugares diferentes ao seu entorno habitual, por um período consecutivo inferior a um ano, com finalidade de lazer, negócios ou outras (OMT, 2001,
Blogueiro
Especialista em Turismo Rural
Autor do Livro Turismo no Meio Rural de Mato Grosso
Agente Técnico da EMPAER









