15 de agosto de 2022

Confiram o Circuito Gastronômico do Pantanal - Edição Barão de Melgaço.

   

CONFIRA A LISTA

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RESTAURANTE
BEIRA RIO


PINTADO GRELHADO COM RISOTO DE PEIXE SECO COM PEQUI E BANANA FRITA
BOLINHO DE ARROZ DE PEIXE SECO
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POUSADA
FOAD


PINTADO GRELHADO AO CREME DE PEQUI
BRIGADEIRO DE CUMBARÚ
CROQUETE DE PEIXE SECO COM MAIONESE DE COENTRO
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PIZZA
BARONNI


PIZZA DE FRANGO COM BORDA VULCÃO DE CREME DE PEQUI
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POUSADA
PANTANAL NORTE


FEIJÃO TROPEIRO PANTANEIRO
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POUSADA
RIO MUTUM


LAGARTO RECHEADO AO MOLHO DE FURRUNDÚ E CASTANHA DE CUMBARÚ
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PESQUEIRO
FERRINHO


BANDA DE PINTADO ASSADA NA BRASA COM VINAGRETE DE BANANA
ASINHA DE PINTADO COM MOLHO DE URUCUM
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POUSADA
BARÃO DE MELGAÇO


ESCONDIDINHO DE CARNE SECA COM CREME DE BANANA ASSADA
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ALASKA
SORVETES


TAPIOCA DE FRANGO CREMOSO COM PEQUI
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DOM RAPHAEL
PIZZARIA PUB


PIZZA PANTANEIRA
(CARNE SECA COM BANANA FRITA E CREME DE BANANA ASSADA)
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POUSADA
NOSSA SENHORA DOS NAVEGANTES


ISCAS DE FILÉ COM CREME DE REQUEIJÃO PANTANEIRO, BOLINHO DE PEIXE DEFUMADO COM MAIONESE DE ERVAS FRESCAS
FAROFA DE CACHORRADA, ESCONDIDINHO DE PEIXE ASSADO COM CREME DE MANDIOCA E GRATIN DE PEIXE COM BANANA
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POUSADA
ACONCHEGO DOS AMIGOS


PACÚ ASSADO COM FAROFA DE COENTRO E LIMÃO
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ANDRESSA
ESPETOS


ESPETO COMPLETO COM TROPEIRO COM BANANA
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POUSADA
RIO NOVO


ARROZ PANTANEIRO
(ARROZ ÚMIDO DE PORCO CAIPIRA COM TEXTURAS DE BANANA)
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PANTANAL BOUTIQUE
HOTEL SIÁ MARIANA


CEVICHE DE BANANA DA TERRA
BACALHAU DE PINTADO CONFITADO COM MOUSSELINE DE BANANA COM PEQUI
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KI DELÍCIA
CHURROS E PIPOCA


CHURROS DE DOCE DE LEITE COM CRUMBLE DE PICHÉ
...

AÇAITERIA
TROPICAL


AÇAÍ COM CREME DE LEITE NINHO E MANGA E CASTANHAS
...

PASTEL
DA VAL


BATATA FRITA C/ BACON E CALABRESA E CATUPIRY DE PEQUI

Roda de Conversa da CPORg-MT com o tema “Experiências na elaboração de Planos de Agroecologia e Produção Orgânica (PLEAPO)


Dia 17/08 (quarta-feira)  às 15:00 horas (Horário de Brasília) acontecerá  a Roda de Conversa da CPORg-MT com o tema “Experiências na elaboração de Planos de Agroecologia e Produção Orgânica (PLEAPO)”, com a participação de Araci Kamiyama da SAA/CATI - Presidente do Comitê de Elaboração do PLEAPO; Bernardete Montesanto da Rede Carioca de Agricultura Urbana, Articulação de Agroecologia do Rio de Janeiro (AARJ) e Coletivo Nacional de Agricultura Urbana (CNAU) e Eduardo Darvin - Instituto Centro de .Vida (ICV)/CPOrg-MT.                                  
Link de acesso: https://youtu.be/DAYLQchjYfo          Participem!!!

14 de agosto de 2022

Hoje sinto uma grande saudade do meu pai. ERCILIO LUCIO. Ele além de pai foi um grande amigo e conselheiro.



Saudoso Silas Balaeiro meu pai, grande homem, grande figura, que em vida pode fazer muitos amigos, e que depois de morto deixou para os seus filhos e amigos um legado de honestidade, perseverança, confiança, fé, e sobretudo de um ótimo marido,pai de família e avô.

Que saudades que me vem à lembrança de meu pai !!

Seu filho Geraldo Donizeti Lucio !



 



Seo  Cilas,  Gessica e Tales ainda crianças e  Geraldo Lucio no ano de 1993









Dona Maria, Seu Cilas e Usiel 



Familia do Seo Cilas em Santa Rosa de Viterbo no ano de 1989

Saudoso Sr. ERCILIO LUCIO , vulgo Seo Cilas Balaeiro, Artesão de fibras de Bambu de Santa Rosa de Viterbo - SP


13 de agosto de 2022

Bacupari ajuda a combater o câncer e traz várias propriedades medicinais.


bacupari

O bacupari é uma aposta nos últimos estudos de combate ao câncer. A fruta, oriunda da Amazônia, demonstra um potencial pelo menos três vezes maior quando comparado ao do mirtilo – fruta de origem americana, popular entre pesquisadores devido ao notório potencial antioxidante.​

A pesquisa de combate ao câncer está, de fato, traçando um caminho para a descoberta da potência medicinal das frutas nativas. ​Afinal, o bacupari possui diversas propriedades terapêuticas, bem como propriedades tônicas, reconstituintes, anti cancerígenas, anti-inflamatórias e cicatrizantes. E o melhor de tudo: o fruto é acessível e pode crescer no quintal da sua casa.

  1. O que é bacupari?
  2. Frutas do cerrado
  3. Fruta bacupari
  4. Características do bacupari
  5. Cultivo do bacupari do cerrado
  6. Sementes do bacupari
  7. Como plantar bacupari?
  8. Para que serve o bacupari?
  9. Onde encontrar a fruta bacupari?
  10. Como se come bacupari?
  11. O que significa a palavra bacupari?
  12. Árvore de bacupari
  13. Bacupari mirim
  14. Bacupari gigante
  15. Benefícios do bacupari
  16. É possível plantar bacupari em vaso?
  17. Como se faz o suco de bacupari?


O que é bacupari?

Bacupari é um fruto que você pode encontrar todo o Brasil, desde a região amazônica até o estado do Rio Grande do Sul. Atualmente, no entanto, encontrar uma árvore da fruta, sobretudo em áreas urbanas, é uma tarefa árdua. Pensando nisso, alguns grandes viveiros têm aceitado doações de mudas de bacupari para o cultivo do precioso fruto.

Em linhas gerais, o bacupari é pertencente à família das Gutíferas e é comumente confundido com seus primos bacuripari e bacuri. A origem do fruto é brasileira e ele pode ser encontrado por todo o país, sendo especialmente apreciado pelos povos ribeirinhos.

A palavra “bacuripari” é derivada do tupi, onde significa literalmente “fruta da cerca”. O nome se deve aos seus ramos ascendentes, que crescem em sentido horizontal. Além disso, o nome pode estar relacionado ao hábito dos índios de cercar as roças com cultivos de bacupari.

Frutas do cerrado

O cerrado é conhecido como a savana brasileira e abrange aproximadamente cinco distintos ecossistemas. De fato, o cerrado conta com uma rica biodiversidade, somando estimadamente quatro mil e quatrocentas espécies endêmicas de plantas e mil e quinhentas espécies de animais.

As frutas do cerrado são populares por sua diversidade e seu teor exótico, uma vez que não são comuns na mesa de todo brasileiro. Entre os frutos do cerrado, estão:

  • Bacupari do cerrado;
  • Pera do campo;
  • Mama cadela;
  • Cagaita;
  • Baru;
  • Pequi;
  • Mangaba;
  • Buriti;
  • Araticum.

Fruta bacupari

fruta bacupari recebe muitos nomes no Brasil. Entre eles, estão:

  • Remelento;
  • Mangostão amarelo;
  • Limãozinho;
  • Bacopari miúdo;
  • Bacopari;
  • Escropari;
  • Bacuri miúdo;
  • Bacoparé;
  • Bacuri mirim.

Características do bacupari

O arbusto da planta mede de dois a quatro metros de altura quando está exposto ao olho do sol. No entanto, quando é plantado no meio da mata, o arbusto pode se transformar em uma árvore de seis a vinte metros de altura.

A copa, quando sujeita ao efeito do sol, se torna globosa e densa. O tronco é reto e de um tom esbranquiçado de verde quando é novo. A cor marrom pardacenta é adquirida conforme o envelhecimento da árvore de bacupari.

Bacupari

Cultivo de bacupari do cerrado

​O bacupari do cerrado se adapta aos mais diversos tipos de clima e solo. Por essa razão, o fruto pode ser cultivado ao longo de todo o território brasileiro. A planta, contudo, tem preferência por temperaturas médias, que variem de doze a vinte e oito graus. As temperaturas médias garantem uma safra satisfatória de frutos.

Embora adaptativa, demonstra certa resistência quando exposta a uma queda brusca de temperatura (até -3 graus), como ocorre no estado do Rio Grande do Sul. Em contrapartida, parece indiferente às máximas experimentadas com o cultivo na Amazônia e Nordeste (até 43 graus).

Seu cultivo pode ser feito em terra vermelha ou roxa de grande fertilidade, tal como em solos argilosos de zonas inundáveis. Solos arenosos ou brancos com rápida drenagem também são apropriados. A princípio, é necessário que o solo apresente pH de 4,5 até 7,0, sendo 6,0 o pH ideal para um cultivo comercial e para uma produção de frutos adocicados.

A incidência de chuva deve ser bem distribuída, sem longos períodos sem pausa. Além disso, para um bom cultivo, é necessário uma estação seca de estimadamente noventa dias. O arbusto inicia a frutificação após quatro ou cinco anos do plantio.

Sementes do bacupari

As sementes do fruto, além de alongadas, são recalcitrantes. Isto é, seu poder de germinação é perdido rapidamente. Por esse motivo, é recomendado escolher as sementes mais graúdas e plantá-las assim que forem tiradas da polpa.

É indicado que o substrato da germinação conte com trezentas gramas de calcário para cem litros de terra de superfície. Além disso, é preciso adicionar cinquenta por cento de matéria orgânica devidamente curtida. A germinação das sementes ocorre entre vinte e cinco e sessenta dias, apresentando na germinação um índice de oitenta por cento.

Como plantar bacupari?

Seja na sombra ou exposto ao sol, o espaçamento mínimo entre as plantas deve ser de cinco x cinco metros. A preparação das covas deve ser feitas com antecedência de três meses e contar com cinquenta centímetros nas três dimensões.

Além disso, é preciso adicionar quatro quilos de composto orgânico devidamente curtido, cinquenta gramas de farinha de osso e um quilo de cinzas da madeira nos trinta centímetros da terra da superfície. As cinzas possuem potássio e beneficiarão o crescimento do plantio.

O cultivo não exige frequência em irrigação, contudo, para conservar a umidade, é preciso atenção. Um dos requisitos indispensáveis é de que sua coroa disponha de aproximadamente dez centímetros de cobertura morta, tal como capim seco.

No inverno, deve ser realizada a poda para formação e limpeza. É recomendado eliminar os ramos que nascem no tronco e os galhos que crescem cruzados ou na direção do núcleo da copa.

A adubação do início do florescimento deve ser preparada utilizando quinze gramas de cinzas ou, alternativamente, cento e cinquenta gramas de cloreto de potássio. Isso fornece benefícios ao que se refere à circulação de seiva na planta, evitando as bolhas ou pipocas que brotam nas cascas dos frutos.

A adubação orgânica, por sua vez, é realizada no mês de novembro. São utilizados seis quilos de composto orgânico devidamente curtido. As valas devem contar com seis centímetros de largura, trinta centímetros de profundidade e um metro de comprimento.

Para que serve o bacupari?

A árvore dá frutos durante os meses de dezembro até abril. A frutificação é refrescante, adstringente e adocicada, apropriada assim para ser consumida in natura. Não é necessário descascar, uma vez que sua casca é comestível.

Além disso, a árvore de bacupari é usada para decorações ornamentais devido ao belo aspecto de seus pomares. São belos enfeites naturais para fazendas e não podem ficar de fora de planejamentos de revegetação.

Bacupari

Onde encontrar a fruta bacupari?

Que existe bacupari em todo o país, você já sabe. Porém é mais fácil de encontrar em lojas de frutas, feiras e supermercados da região Norte do Brasil. Ademais, estados que são vizinhos da região Amazônica também possuem maior facilidade de fornecimento dessa fruta.

Além disso, no Maranhão, Pará e Piauí, você também consegue encontrar o bacupari do cerrado com grande facilidade. Isso porque, nessas regiões, o cultivo da planta bacupari é muito maior, de modo que o abastecimento dos locais de venda é frequente.

Porém, é mais fácil encontrar em casas que vendem frutas variadas e exóticas para a região, mesmo que seja fora dos locais mencionados acima.

No entanto, nesse caso, pode ser que haja um pouco mais de dificuldade para localizar a fruta. Afinal, apesar de poder ser vista em todos os locais do Brasil, nas regiões não mencionadas acima, é mais raro esse tipo de fruta.

Por isso, procurar em supermercados no Sul do país, por exemplo, pode não ser a melhor ideia. Por lá, raramente você encontra essa fruta. Nesses casos, fruteiras e produtores locais que cultivem a planta podem fornecer com maior facilidade.

Em regiões urbanas é muito mais difícil encontrar essa fruta, por isso a escassez em supermercados de grandes centros. Isso acontece porque, em cidades grandes, o cultivo dessa árvore não é muito comum.

Porém, isso não acontece por ser mais difícil de cultivar nesses locais, apenas porque não há tanto costume de cultivo e falta interesse produtivo.

Mesmo assim, é possível encontrar algumas árvores mesmo em cidades maiores, principalmente em quintais de casas e em sítios mais afastados da cidade.

Como é uma arvore que pode crescer em qualquer lugar, se você gosta muito da fruta e não consegue encontrar, pode plantar no seu quintal ou na rua.

Como se come bacupari?

O bacupari é uma fruta que você pode consumir in natura de forma prática. Não é preciso descascar o bacupari antes do consumo, basta que a fruta seja bem lavada e higienizada para que você possa comer com casca.

No entanto, cuide quando chegar a parte do caroço, pois é grande e rígido. Assim, coma devagar para não ter problemas com o caroço.

No entanto, se preferir, você pode comer a fruta partida ao meio. Para isso, corte ao meio delicadamente e retire o caroço. Assim, você pode comer com casca ou retirar a polpa com a ajuda de uma colher para comer só a parte de dentro da fruta.

O ideal é comer com casca, pois boa parte dos nutrientes se encontram nesse local. Mas, claro, a ingestão somente da polpa também é muito benéfica. Portanto, vai depender muito do seu gosto.

Ainda falando sobre o consumo e para que serve bacupari, outra forma de comer é como sorvete. E a forma de fazer é simples, pois pode ser batido no liquidificador com gelatina, creme de leite e leite condensado.

Além disso, o consumo também é comum em outros doces, como em tortas e mousses. Assim, você pode escolher como comer bacupari, pois a fruta aceita diversos tipos de preparos.

Lembrando sempre que a melhor forma de consumir para obter as vantagens e benefícios que a fruta oferece é in natura. Afinal, quando o estado natural é alterado com inclusão de outros ingredientes, o resultado das propriedades já não é mais o mesmo.

Inclusive, isso não é algo que vale somente para essa fruta. Todas as frutas oferecem o máximo de nutrientes quando são consumidas in natura.

O que significa a palavra bacupari?

A palavra bacupari significa o design que é comum a árvores do gênero Garcinia, que possui frutos comestíveis e é da família das Clusiáceas.

Além disso, também pode ter como significado o design das plantas que pertencem ao gênero Salacia, que são parte da família das Celastráceas e que também possuem os frutos comestíveis.

Ademais, a origem da palavram vem do Tupi Guarani e tem o significado de “fruta de cerca”, pois os índios utilizavam o cultivo para cercar as roças.

Eles também plantavam bacupari em torno das cercas porque os galhos e verdes costumam se apoiar em algo. Assim, a cerca acabava ficando repleta de verdes.

Árvore de bacupari

árvore de bacupari pode chegar a medir tamanhos bem grandes, ou seja, cerca de 20 metros de altura. No entanto, isso só acontece quando a árvore cresce em espaço livre e que não ofereça nenhum tipo de resistência, como galhos de outras árvores ao redor.

Para crescer tanto, em geral ocorre em regiões de interior de matas, onde o crescimento consegue ser livre.

Em outros locais, a planta cresce em torno de 2 a 4 metros, quando recebe sol diretamente. Inclusive, essa é uma característica que influencia no crescimento da árvore.

Se ela pega sol diretamente, não cresce tanto e a copa fica bem densa, globosa. No entanto, se não pega sol com tanta intensidade, como no interior de matas mais fechadas, é onde o crescimento de altura ocorre com mais fervor.

Ademais, em relação ao tronco da árvore de bacupari, a coloração é verde esbranquiçado no período jovem. Quando fica mais velha, tem a cor castanho pardacento.

O tronco é ereto e, quando mais velha, mede em torno de 35 cm de diâmetro. Além disso, das flores da árvore nascem pequenos feixes, denominados fascículos, com cerca de 1,5 a 3,5 cm de comprimento.

O diâmetro de cada flor, quando aberta, é de cerca de 1 cm. Ademais, os frutos que a árvore produz podem medir entre 2,5 e 3,5 cm de largura e ter característica mais oblonga ou arredondada.

Porém, é importante mencionar que existem alguns tipos diferentes dessa planta Del ta forma, dependendo do tipo, as características da árvore terão algumas peculiaridades.

Algumas costumas ser maiores, enquanto outras são menores. Além da incidência do sol, a espécie também tem grande influência.

Mais abaixo você vai conhecer dois tipos diferentes de bacupari e que possuem grande diferença nas árvores, principalmente em relação aos tamanhos.

Bacupari mirim

A fruta bacupari mirim tem o nome científico de G. brasiliensis e algumas carcaterísticas diferentes da bacupari gigante.

Ela possui os ramos jovens em uma consistência mais áspera e com filamento papilhoso, que lembra lâminas de papel. Além disso, as flores exalam bastante perfume.

Ademais, esse tipo de bacupari possui o fruto completamente redondo, enquanto outras não.

Além disso, o bacupari mirim pode ser chamado por bacupari anão, a depender do local em questão. Além do Brasil, o Paraguai e a Argentina também cultivam essa fruta.

Em comparação com outras espécies, o fruto é consideravelmente menor e com ainda menos polpa.

Além disso, a altura máxima que pode chegar é 3 metros, sendo que a casca do fruto tem cor laranja ou amarela. Ademais, tem sabor bem ácido, por isso tem o nome de limãozinho em alguns lugares do Brasil.

Bacupari

Bacupari gigante

Em contrapartida, a bacupari gigante, que é chamada cientificamente de G. gardneriana, tem os ramos lisos quando é jovem. Ademais, suas flores não são perfumadas. Essas são as principais características que diferenciam essas duas espécies de bacupari.

Além disso, outra diferença é no tamanho, pois o fruto da bacupari gigante é maior, como o próprio nome já sugere. Em relação ao anterior, essa espécie é bem maior.

Essa espécie pode se chamar bacupari boi ou bacupari graúdo, dependendo sempre de onde se fala. Cada região está mais acostumada com um tipo e com determinados nomes.

Benefícios do bacupari

Como dito anteriormente, essa fruta tem grande poder antioxidante, o que é um dos principais benefícios que oferece. Porém, conta com diversos outros benefícios.

Um dos benefícios do bacupari é a prevenção de cáries, pois a fruta contém propriedades que conseguem combater a bactéria que causa placas e cáries, a Streptococcus mutans.

Esse tipo de bactéria é a responsável pela produção de um ácido que acaba por corroer os minerais que os dentes possuem. Com isso, o consumo da fruta é muito importante para essa prevenção.

Ademais, a bacupari fruta tem capacidade de prevenir a formação de outras bactérias, as responsáveis por interferirem no funcionamento do intestino. Em geral, essa fruta previne distúrbios intestinais que podem causar cólicas, constipação, dores abdominais, fadiga e muito mais.

Outro benefício que a fruta oferece é em relação ao tratamento de problema de pele. E, nesse caso, também atua na prevenção, pois tem o poder de prevenir manchas na pele.

Além disso, proporciona a aceleração do processo de cicatrização e auxilia na cura de dores, picadas, queimaduras e ferimentos em geral.

Ademais, o consumo de bacupari pode prevenir outros tipos de doenças graves. Uma delas é a tuberculose, bem como a lepra. Ambas são originadas através de bactérias patogênicas. E a fruta tem capacidade de causar efeitos positivos nesses casos, pois consegue atuar nessas bactérias.

Dessa forma, o consumo de bacupari traz inúmeros benefícios à saúde, sendo uma fruta muita indicada para fazer parte da rotina alimentar.

É possível plantar bacupari em vaso?

O bacupari precisa ser plantado em local com boa profundida e boa capacidade de drenagem. Por isso, não é recomendado o plantio em vasos – aliás, de qualquer tipo, inclusive o bacupari do mato.

Assim, o ideal é plantar diretamente no solo e não plantar bacupari em vaso. No solo, ele vai poder se desenvolver de forma plena e saudável e fornecer vários frutos para consumo.

Além disso, o vaso não forneceria o espaço suficiente para que a planta pudesse crescer, pois é uma árvore que tem capacidade de chegar a ate 20 metros de altura, se não encontrar resistência.

Dessa forma, apesar de o bacupari poder utilizar qualquer tipo de solo, a característica da profundidade é necessária.

No entanto, pode ser possível começar a cultivar a muda de bacuparis em vaso. Nesse caso, conforme a planta for crescendo, vai chegar em determinado momento em que será necessária a transferência para um local definitivo.

Com isso, o plantio pode ocorrer em vaso, mas somente de forma provisória. Porém, não é totalmente aconselhado que essa prática ocorra. Isto porque é comum ter danos no transplante.

Assim, o ideal é sempre escolher um local definitivo e realizar a plantação para não precisar mudar o bacupari de lugar e correr o risco de perder a planta e ter que começar a plantar novamente.


Como se faz o suco de bacupari?

Uma das formas de consumo indicadas para aproveitar todos os nutrientes e benefícios do bacupari é o suco. E o preparo é simples.

Para preparar, inicialmente se corta a fruta ao meio e o caroço irá aparecer, como se fosse um caroço de abacate. A parte da polpa não é muito grande, de modo que dependendo da quantidade de suco que você quer, precisa usar várias unidades.

Assim, depois de abrir e retirar o caroço, basta colocar a polpa dentro do liquidificar e bater com água. A casca pode ir junto, se você quiser.

Depois de bater, você pode coar. Porém, se tomar sem coar, conseguirá ingerir mais propriedades, pois boa parte está justamente nas fibras da fruta.

Ademais, não precisa colocar açúcar, pois essa fruta já é bem adocicada. Assim, o suco fica ainda bem mais natural e saudável.

Se preferir, pode fazer suco de bacupari de outra forma. Nesse caso, cozinhe a fruta inteira juntamente com outra fruta, como a jabuticaba. Depois, é só peneirar bem e acrescentar mais água para diluir.

Ambos os resultados são muito deliciosos e vão fazer muito bem à saúde.

Dessa forma, você pode notar como a fruta é vasta em possibilidades, além do cultivo ser fácil e não ter grandes exigência com sol ou clima. Tendo boa terra e profundidade, as chances da árvore se desenvolver são grandes.

Além disso, é uma das frutas que mais oferecem benefícios cruciais à saúde, inclusive sendo uma ótima aliada ao combate ao câncer. Com isso, a importância de ter cada vez mais cultivo é enorme.

Em geral, essa é uma fruta que agrada muitos paladares. Assim, agora você já sabe que o bacupari é uma excelente opção de alimento e uma ótima árvore para ter plantada no quintal de casa.

Varíola dos macacos: entenda a transmissão, os sintomas e a vacina.


Brasil tem 978 casos da doença

Publicado: Por Léo Rodrigues – Repórter da Agência Brasil Rio de Janeiro

Monkeypox Photo Illustrations

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, há seis dias, a varíola dos macacos como emergência de saúde pública de interesse internacional. Conhecida internacionalmente como monkeypox, a doença, endêmica em regiões da África, já atingiu neste ano 20.637 pessoas em 77 países.

No Brasil, são 978 casos, sendo 744 apenas em São Paulo. Considerando a importância da informação para combater o avanço do surto, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) realizou, nesta quinta-feira (28), um encontro onde especialistas apresentaram o que já se sabe sobre a doença e também responderam dúvidas de participantes presenciais e online.

"Esse vírus nós conhecemos e sabemos como lidar com ele. Temos todos os elementos para fazer sua erradicação", disse o médico Amilcar Tanuri, coordenador do Laboratório de Virologia Molecular da UFRJ e consultor do Ministério da Saúde.

Segundo ele, como já existem muitos estudos sobre a monkeypox, é uma situação diferente da covid-19, que surgiu como uma doença nova. No entanto, o pesquisador alerta que o sucesso no combate ao surto dependerá do compromisso do poder público.

monkeypox é causada por um poxvírus do subgrupo orthopoxvírus, assim como ocorre por outras doenças como a cowpox e a varíola humana, erradicada em 1980 com o auxílio da vacinação. O quadro endêmico no continente africano se deve a duas cepas distintas.

Uma delas, considerada mais perigosa por ter uma taxa de letalidade de até 10%, está presente na região da Bacia do Congo. A outra, com uma taxa de letalidade de 1% a 3%, encontra-se na África Ocidental e é a que deu origem ao surto atual.

No entanto, segundo o médico, o vírus em circulação sofreu um rearranjo gênico que contribuiu para sua capacidade de transmissão pelo mundo. "Ele teve uma evolução disruptiva, sofreu uma mutação drástica", afirmou. O pesquisador afirmou que casos graves não são recorrentes. A preocupação maior abrange os grupos de risco que incluem imunossuprimidos, crianças acima de 13 kg e gestantes.

"A taxa de letalidade tem relação com o sistema de saúde local. No surto atual, até o momento, não tivemos óbitos fora das áreas endêmicas. Isso mostra que o vírus da monkeypox é de baixa letalidade", salientou a virologista Clarissa Damaso, chefe do Laboratório de Biologia Molecular de Vírus da UFRJ e assessora da OMS.

Transmissão e sintomas

A varíola dos macacos foi descrita pela primeira vez em humanos em 1958. Na época, também se observava o acometimento de macacos, que morriam. Vem daí o nome da doença. No entanto, no ciclo de transmissão, eles são vítimas como os humanos. Na natureza, roedores silvestres representam o reservatório animal do vírus.

"Não há reservatórios descritos em locais fora da África. Uma das maiores preocupações no surto atual é impedir o vírus de encontrar um reservatório em outros países. Se isso acontece, é muito mais difícil a contenção", explicou Clarissa.

Sem um reservatório animal, a transmissão no mundo vem ocorrendo de pessoa para pessoa. A infecção surge a partir das feridas, fluidos corporais e gotículas do doente. Isso pode ocorrer mediante contato próximo e prolongado sem proteção respiratória, contato com objetos contaminados ou contato com a pele, inclusive sexual.

O tempo de incubação do vírus varia de cinco a 21 dias. O sintoma mais característico é a formação de erupções e nódulos dolorosos na pele. Também podem ocorrer febre, calafrios, dores de cabeça, dores musculares e fraqueza.

"As lesões são profundas, bem definidas na borda e há uma progressão: começa como uma mancha vermelha que chamamos de mácula, se eleva tornando-se uma pápula, vira uma bolha ou vesícula e, por fim, se rompe configurando um crosta", explicou o infectologista Rafael Galliez, professor da Faculdade de Medicina da UFRJ.

Pelo protocolo da OMS, devem ser considerados suspeitos os casos em que o paciente tiver ao menos uma lesão na pele em qualquer parte de corpo e se enquadrar em um desses requisitos nos últimos 21 dias: histórico de viagem a país com casos confirmados, contato com viajantes que estiveram nesses país ou contato íntimo com desconhecidos.

Diagnóstico e tratamento

O Laboratório Molecular de Virologia da UFRJ se firmou como um dos polos nacionais para diagnóstico da doença. O primeiro caso no estado do Rio de Janeiro foi detectado em 14 de junho, cinco dias depois da primeira ocorrência no país ser confirmada em São Paulo. De lá pra cá, já são 117 resultados positivos no estado do Rio. Outros estados também têm enviado  amostras para análise na UFRJ.

Essas análises são realizadas em fluidos coletados diretamente das lesões na pele, usando um swab [cotonete estéril] seco. Existe a expectativa de que a população tenha, em breve, acesso a testes rápidos de detecção de antígenos, similar aos que foram feitos para a covid-19.

Mesmo nos quadros mais característicos, o exame é importante para confirmar análise clínica. Um desafio para a detecção da doença é a semelhança de suas lesões com as provocadas pela varicela, doença popularmente conhecida como catapora e causada por um vírus de outro grupo. A mudança de perfil dos sintomas também tem levantado um alerta de especialistas. Na varíola dos macacos, as erupções costumavam surgir mais ou menos juntas e evoluíam no mesmo ritmo.

"Começamos a ver casos com lesões únicas, às vezes na região genital ou anal, às vezes no lábio, às vezes na mão. E também vemos lesões que aparecem em momentos diferentes, de forma mais parecida com a catapora. Esse padrão é diferente do que se estudava sobre monkeypox", disse o infectologista Rafael.

Uma vez detectada a doença, o tratamento se baseia em suporte clínico e medicação para alívio da dor e da febre. Um antiviral chamado tecovirimat, que bloqueia a disseminação do vírus, já é usado em alguns países, mas ainda não está disponível no Brasil.

Segundo o médico, 10% dos pacientes têm sido internados para o controle da dor, geralmente quando há lesões no ânus, nas partes genitais ou nas mucosas orais, dificultando a deglutição.

Prevenção e vacinas

A vigilância para a rápida identificação de novos casos e o isolamento dos infectados são fundamentais para se evitar a disseminação da doença. Pode ser necessário o período de até 40 dias para a retomada das atividades sociais. Mesmo que o paciente se sinta melhor, deve se manter em isolamento enquanto ainda tiver erupções na pele. "Na catapora, a lesão com crosta já não transmite o vírus. Na varíola dos macacos, essa lesão transmite", acentuou Rafael.

O infectologista alertou para a importância de se evitar contato com as pessoas que integram os grupos de risco. Segundo ele, embora existam poucos estudos de casos envolvendo gestantes, os resultados não são bons. "Há uma letalidade pediátrica alta. Existe o que a gente chama de transmissão vertical, isto é, o acometimento do feto com danos graves: perda das estruturas da placenta e abortos espontâneos. Com o pouco que se sabe, é considerada uma doença obstétrica grave. Suspeitos de estarem contaminados devem ser orientados a evitar contato com qualquer pessoa que possa estar grávida", alertou.

Os especialistas da UFRJ também observaram que o uso de preservativo não previne a infecção, já que o intenso contato e a troca de fluidos corporais durante o ato sexual oferece diversas oportunidades para a transmissão do vírus. Por outro lado, há indícios de que as pessoas vacinadas contra a varíola humana tenham proteção contra a monkeypox.

Também sabe-se que sistema imunológico desenvolve proteção cruzada contra os diferentes orthopoxvírus. Isso significa que quem já foi contaminado com a varíola humana ou com a vaccinia, por exemplo, e possivelmente possui imunidade para a varíola dos macacos. Foi com base nesse conhecimento que se criou a vacina antivariólica. Embora voltado para combater a varíola que acometia exclusivamente humanos e possuía uma alta taxa de letalidade entre 30% e 40%, o imunizante foi desenvolvido a partir do vírus da vaccinia, doença que costuma infectar o gado leiteiro e os ordenhadores.

Com a erradicação da varíola, a vacinação foi suspensa em todo o mundo por volta de 1980. No Brasil, campanhas mais robustas ocorreram até 1975, mas até 1979 o imunizante era aplicado nos postos de saúde. Os indícios apontam que quem nasceu antes dessa data e foi vacinado está protegido contra a monkeypox. A média de idade dos contaminados está abaixo dos 38 anos.

Embora já existam vacinas para ajudar no combate ao surto da varíola dos macacos, não há previsão quanto a uma campanha para imunização em massa.

A OMS orienta que se garanta a proteção de profissionais de saúde e pesquisadores laboratoriais. Para os demais grupos populacionais, a imunização deve ser após a exposição. Segundo a virologista Clarissa, trata-se de usar a estratégia de vacinação em anel: são vacinadas pessoas que vivem e que tiveram contato com um paciente positivo na tentativa de bloquear a disseminação do vírus. "Essa vacina funciona muito bem até quatro dias pós-infecção", observou.

Clarissa acrescenta que não há, neste momento, vacina para todos e a produção mundial vai levar tempo. "Os fabricantes não tinham previsão de produção para uma doença que afetasse o mundo todo. A produção era exclusivamente para estoque estratégico de países que têm programas de biodefesa. O Brasil, como várias outras nações, não tem isso", explicou. Segundo Rafael, estudos já mostraram a eficácia da estratégia de vacinação em anel em determinados cenários de surto.

Perfil dos infectados

Homens com menos de 40 anos representam a grande maioria dos infectados. Estudos no Reino Unido constataram que muitas vítimas se declaram homossexuais ou bissexuais. Os especialistas, no entanto, alertam que a varíola dos macacos pode acometer qualquer pessoa e não apenas aquelas do sexo masculino com vida sexual ativa. Mulheres e adolescentes já foram diagnosticados com a doença pelo Laboratório Molecular de Virologia da UFRJ.

O diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, aconselhou esta semana que homens que fazem sexo com homens reduzam, neste momento, o número de parceiros sexuais. Ao mesmo tempo, alertou que "estigma e discriminação podem ser tão perigosos quanto qualquer vírus e podem alimentar o surto".

Segundo o médico Amilcar Tanuri, a desinformação pode deixar a sociedade despreparada para lidar com o surto. "Isso nos remonta à história da AIDS e do HIV. No começo, ficou um estigma que só atrapalhou a prevenção da doença. Isso ocorre porque quando o vírus entra por um grupo inicial leva um tempo até se disseminar para outros grupos. Com o HIV começou assim. Depois se percebeu que os hemofílicos estavam com HIV, que as crianças nasciam com HIV. Não existe nenhuma evidência biológica de que o vírus da varíola dos macacos seja específico para um sexo. Aliás, não sei que vírus tem essa especificidade", disse.

Matéria alterada, no quinto parágrafo, às 12h01, para excluir a palavra vaccinia, citada como doença no texto, mas, na verdade, trata-se de um vírus.


FONTE: https://www.google.com/amp/s/agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2022-07/variola-dos-macacos-entenda-transmissao-os-sintomas-e-vacina%3famp

Café da manhã no Sertão - Leiam é muito legal !


Feira do interior 
traz a maior emoção 
pro cabra trabalhador 
ir buscar sustentação.
Visitar é arretado,
vou lhe contar o babado,
você vai me dar razão. 

A feira tem sortimento 
pro gosto do sertanejo,
no Sertão a coisa é simples 
alimente seu desejo.
O cardápio é um colosso,
nada se vende em grosso 
é negócio no varejo.

Tem um café da manhã 
lhe digo, irrecusável!
O cabra se abastece
vai trabalhar impecável,
contente, abastecido,
revigorado, nutrido,
o caboclo sai saudável!

Queijo coalho ou manteiga,
o melhor do Sul ao Norte,
pra aumentar a sustância,
guisado de toda sorte:
de boi, de bode, ou galinha 
guardados lá na cozinha,
só depende do seu porte!

Por incrível que pareça 
tem até sarapatel,
com farinha quebradinha,
barraca de Dona Raquel.
Quando pedir e provar
você vai só constatar
que é outro maná do céu!

O manguzá quando é doce, 
é costume do Sertão,
que chamam de “chá-de-burro”, 
é também uma paixão.
Lá pro Sul é conhecido
(se não tiver esquecido): 
batizam de “canjicão”!

Os cereais do Sertão 
é algo a se descobrir:
o arroz lá é vermelho,
certeza você vai curtir.
O feijão que é de corda,
quem sabe você acorda,
e vai pra lá conferir!

Na feira os sacos abertos
com as ricas iguarias,
o freguês chega e desperta
já sente as energias!
A feira é uma festa,
nenhum cristão lá contesta,
é movimento e alegria!

Lá também tem macaxeira,
um cardápio carregado.
Inhame pra quem prefere,
o cabra fica aprumado.
Trabalha o dia inteiro
e volta pro seu terreiro 
pra dormir bem sossegado.

Mas ainda não lhe contei,
das comidas de panela,
do caldo de mocotó 
servido numa tigela.
Da rabada e do cuscuz,
que isso tudo produz
sustância na espinhela.

E as comidas na brasa?
(esqueça o coração)
linguiça, carne de sol
e um bodinho; meu irmão!
Cebola, alho e pimenta,
veja se você aguenta
os quitutes do Sertão. 

Depois de tomar o café,
parte pra agricultura,
ou numa pega de boi,
pois a tarefa é dura.
É dura, mas necessita
e o cabra nem hesita,
a enfrenta com bravura.

O caboclo do Sertão 
não tem dinheiro sobrando,
não come três refeições,
nem fica perambulando.
É só uma refeição,
pega estrada de chão,
vai pro trabalho cantando!

Fica aqui o convite,
escute este sermão:
vá visitar uma feira
conhecer a nutrição.
Nas barracas de comida
vá provar sob medida 
os sabores do Sertão!

Ascendino Silva. 13/8/22.
*Inspirado no artigo de Gerado Eugênio/UFRPE-UAST -“O café da manhã sertanejo: único e exótico”.”jornaldosertao.com.br”

12 de agosto de 2022

Comunidades buscam orientação para fomentar o turismo rural em Chapada dos Guimarães.

Foram visitadas propriedades com cachoeiras, cânions e o inicio de uma produção de lavanda

Com objetivo de fomentar o turismo rural, durante dois dias - (10 e 11.08), técnicos da Empaer visitaram propriedades em comunidades e conheceram belezas naturais desconhecidas na cidade de Chapada dos Guimarães (a 67 km de Cuiabá). 

Na agenda, foi conhecido o início de uma produção de lavanda, plantação de pitaya, espaço para eventos, lazer, dormitórios. Propostas de alimentação saudável, medicina alternativa, além das cachoeiras, montanhas, cânios e áreas para trilhas. 

Na quarta-feira (10), os técnicos da Empaer, Elienai Correa e Geraldo Lucio Donizete visitam propriedades localizadas no Vale do Jamacá.   Entre elas, o Instituto Bem Viver. A equipe foi recepcionada pela médica, Elizete Garcia, que apresentou as dependências da casa e a proposta do espaço. 

Bate papo com membros do Instituto Bem Viver que pretende oferecer cursos, palestras e dormitórios

“Estamos nos adequando e novos membros chegando. Nosso objetivo é oferecer um lugar acolhedor com alimentos orgânicos, espaço para palestras, cursos e dormitórios. A Empaer é um parceiro nessa construção e conforme vamos evoluindo contamos com o apoio e orientação da equipe técnica”, destaca Elizete.

O casal, Leoni Dias Fernandes e José Pasqual Fernandes estão contentes com o retorno do investimento na produção da pitaya

Na segunda propriedade, Sítio Três Marias, Leoni Dias Fernandes e José Pasqual Fernandes, destacaram a assistência técnica já recebida pela Empaer. “Temos 3 mil pés de pitaya e graças a Empaer conseguimos dar visibilidade e ser conhecidos na cidade. Tudo isso graças a realização da Festa da Pitaya e um Dia de Campo”, frisa o casal. No sítio, a família tem um espaço que já é comercializado para realização de eventos.

Reunião com moradores da comunidade Água Branca

No segundo dia, a visita foi na Comunidade Água Branca, localizada a 65 quilômetros de Chapadas dos Guimarães e no entorno do Lago de Manso. Na área são 56 propriedades e algumas fazendas que concentra diversas belezas naturais como nascentes, rios, cachoeiras, cânions e montanhas, além da produção agrícola familiar direcionada a pecuária leiteira.

A equipe da Empaer foi recebida por um grupo de moradores na sede da associação. Na oportunidade, Geraldo Donizeti Lucio, especialista em turismo rural, fez uma explanação sobre a cadeia produtiva e sua importância. 

O presidente da Associação, Júnior Teodoro, ressalta que muitos moradores têm interesse de abrir suas propriedades e quando soube da proposta do turismo rural abraçou junto a Empaer para ajudar no processo. “Aqui todos buscam uma fonte de renda e porque não juntar o útil ao agradável. Temos lindas cachoeiras, montanhas, áreas para trilha seja de caminhada, por bicicleta, motocicleta, barcos e até quadriciclos, mas para isso precisamos da orientação da 
Empaer”. 

Senhor Ataíde Pereira da Silva e sua esposa Albinda Nicomedes da Silva - lidam todos os dias na produção da rapadura que vendem para moradores da região

Na localidade, a técnica Elienai Correia, já tinha realizado duas visitas e nelas pode perceber o potencial da região pela conversa com os moradores. Ela conta que foi aguçada depois de participar do Encontro de Turismo Rural em Áreas Naturais na Bacia do Pantanal, durante a Fit Pantanal, ocorrida no mês de junho. “Por não ser especialista no assunto, fiz o convite ao colega Geraldo que prontamente se colocou à disposição. Aqui nasce um trabalho que irá dar muitos frutos e ser referência no Estado”, pontua a técnica. 

Segundo Geraldo, foi à primeira etapa de muitas que virão. Ele destaca que agora é montar um projeto, buscar os parceiros, como a Prefeitura de Chapada dos Guimarães, secretarias municipais e de Estado.

“É o início de um trabalho de formatação. Pude perceber que os moradores estão empolgados e, isso é muito bom para dar os próximos passos. Uma segunda reunião será promovida com os que não puderam estar presente nesta primeira. Vamos buscar agenda com o gestor municipal e apresentar a proposta. A região tem um potencial enorme, mas todo trabalho técnico, humano, estrutural e financeiro precisam caminhar em harmonia”, completa Geraldo.

Os técnicos, Geraldo Donizeti Lucio e Elienai Correia organizando o roteiro de trabalho

TEXTO:  Maricelle Lima Vieira
FOTOS: EMPAER

Quase tudo pronto para o 7º Festival de Pesca de Juara.

7º Festival de Pesca de Juara
Quase tudo pronto para o 7º Festival de Pesca de Juara.

Será neste dia 21 de agosto no Balneário Ilha Bela na Balsa do Rio Arinos. 

São mais de R$ 85 mil reais em premiações.

Inscrições ligue: (66) 99905-0242
Participe!

Secretaria de Desenvolvimento Econômico
Prefeitura de Juara

https://www.instagram.com/p/ChKdoPrtolg/?igshid=MDJmNzVkMjY=

Barão de Melgaço sedia festival gastronômico


Reprodução/Studio Márcio Ishizuka

Pintado

Pintado, pacu, baru, pequi, furrundu. Manga, carne seca, pixé, urucum. Banana, farinha de mandioca entre inúmeros ingredientes que representam a cultura pantaneira. Todos eles e tantos outros estão presentes nos pratos criados especialmente para o Festival Gastronômico de Barão de Melgaço, cujo lançamento será nesta sexta e sábado, dias 12 e 13/08, na praça central José Corrêa Ribeiro. O festival, que integra o Circuito Gastronômico do Pantanal, segue nos 17 empreendimentos participantes até o dia 26 de agosto. Haverá edições também em Santo Antônio do Leverger e Cáceres.

 

Trata-se de uma ação do programa Pró-Pantanal, iniciativa formatada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul com vistas à retomada da economia por meio de ações de apoio às micro e pequenas empresas no território, iniciadas em 2021 e que se estendem até 2023.

 

A preparação dos empreendimentos para o Circuito inclui oficinas de boas práticas na cozinha, além de uma capacitação com o chef Marcelo Cotrim para a criação de pratos especiais para o evento utilizando e valorizando os ingredientes regionais.

 

Reprodução/Studio Márcio Ishizuka

Marcelo Cotrim

 

Apaixonado pela gastronomia de Mato Grosso, ele é um dos grandes divulgadores da cozinha pantaneira, diz que tentou usar toda a gama de produtos da região, aliados a um pouco de ousadia e da disponibilidade das pessoas em aprender. Segundo ele, o nosso trabalho dele é divulgar a cultura regional e, principalmente, o poder que a cozinha tem de transformar as pessoas.

 

A consequência maior de um trabalho como esse é ver que é possível, que é interessante investir na qualificação e mostrar o tamanho do poder que a gente tem nas mãos, poder de transformação, avalia, acrescentando que com essa transformação vai sendo criada uma demanda para que toda a cadeia de produção se desenvolva e se mantenha. Com isso a gente vai estimulando os produtores, fazendo com que a nossa cultura não caia em desuso, que as novas gerações tenham acesso ao que foi e que continuará sendo tradicional, valorize a sua cultura e sinta orgulho do que nós temos aqui no nosso bioma, constata.

 

O chef se diz muito feliz e orgulhoso de estar fazendo esse trabalho. Não meço esforços para divulgar a nossa cozinha, especial agora a pantaneira. Para mim é de grande valia essa iniciativa do Sebrae e eu estou muito feliz, honrado por poder fazer parte e contribuir com um pouco do meu know-how e conhecimento para despertar a veia da criatividade desses empreendimentos, poder mostrar quão rico são os nossos ingredientes, nossos biomas e o quanto importante a gente saber valorizar e dar a devida importância para eles.

 

Foram atendidos desde grandes estabelecimentos, pousadas na baia de Siá Mariana até pequenos estabelecimentos, barraquinhas e trailers na praça. Para Cotrim, essa é a magia desse trabalho, mostrar que os ingredientes podem utilizados de todas as formas, de todas as maneiras e serem enaltecidos.

 

Reprodução/Studio Márcio Ishizuka

Bolinho de peixe

 

E destaca a importância de uma pessoa que está lá no meio do Pantanal, afastada, entender que o furrundu não é apenas uma sobremesa a ser servida após uma refeição, mas que pode ser empregado em outras preparações.

 

E isso que foi feito ao usar o tradicional doce de mamão ralado com rapadura como molho para um lagarto recheado no buffet de uma das pousadas. O prato ganhou ainda uma camada de sabor e crocância com a adição da castanha de baru picada. Ficou uma combinação incrível. É uma propriedade que recebe muitos estrangeiros e tenho certeza que o prato vai fazer muito sucesso.

 

Além de estar literalmente posicionada de frente para o rio Cuiabá, a cidade de Barão de Melgaço tem uma área banhada pelas águas do Pantanal incluindo as baías Siá Mariana, Chachoré. Tantas águas fazem do município um lugar rico em pescados. Como não poderia deixar de ser, são estrelas de várias preparações do Festival Gastronômico.

 

Rei do Pantanal, o pintado surge de uma forma diferente, aplicando uma técnica de salga, transformando ele num belíssimo bacalhau de pintado confitado, acompanhando de uma musseline de banana com pequi.

 

O peixe de filé alto, carne branca, suculenta e macia, surge simplesmente grelhado, acompanhado de um risoto de peixe seco com pequi e banana da terra frita.

 

O mesmo peixe seco vira ingrediente de um saboroso bolinho de arroz servido com maionese de urucum, produto muito presente em uma dos empreendimentos.

 

Ainda na seara dos pescados, abundantes na baia de Siá Mariana uma espécie grelhada é complementada com bechamel de pequi.

 

Pacu, outro peixe que faz muito sucesso na região pantaneira é servido assado na brasa, recheado com uma farofa de couve.

As farofas são preparadas em várias versões, todas contemplando as farinhas flocadas de Poxoréo e de Rondonópolis. Tem opções saborizadas com coentro, com limão e outra bastante inusitada que leva cachorrada (doce de leite tradicional cuiabano).

 

A carne é outro ingrediente farto no Pantanal. Fizemos um feijão tropeiro pantaneiro numa das pousadas em que os proprietários são mineiros e gostam muito dessa lembrança, têm uma carga afetiva com essa preparação. Nós adaptamos e fizemos com as coisas nossas, utilizando uma linguiça caipira, banana da terra, carne seca, e ficou muito legal, conta Cotrim.

 

Num outro empreendimento, mais um prato que remete a outra região brasileira, escondidinho de carne seca com banana.

Empreendimentos participantes:

 

Reprodução/Studio Márcio Ishizuka

Churros

 

Pousada Rio Mutum

Pousada Ferrinho

Pousada Foad Zé Floresta

Pousada Pantanal Norte Sr. Tarsso

Alaska Sorvetes

Restaurante Beira Rio- Nadia

Dom Raphael Pizzaria Pub

Pizzaria Baronni Eireli

Andressa espetos

Pousada Barão de Melgaco

Pousada Aconchego dos Amigos- Del

Pousada Nossa Senhora dos Navegantes- Jessika

Pousada Rio Novo- Gerson

Pantanal Boutique Hotel Siá Mariana- Leonardo

Kidelicia Churros e pipoca- Marcos

Açaiteria Tropical- Elaine

Pastel da Wal

FONTE: https://www.gazetadigital.com.br/variedades/gastronomia/baro-de-melgao-sedia-festival-gastronmico/702685