14 de abril de 2022

Proposta de Roteiros Turisticos da Região de Cáceres e Vale do Guaporé - Mato Grosso - Mapas e Coordenadas Geográficas.



ROTEIRO MAPA   01 - VILA BELA DA SANTISSIMA TRINDADE

Legenda: MAPA 01 

1 – Centro Histórico e Ruínas da Vila Bela

2 – Cachoeira do Galerinha

3 – Cachoeira do Paraíso

4 – Portal do Parque (Cachoeira dos Namorados e Cascatinha)

5 – Baía Grande

6 – Casalvasco Velho

7 – Porto Manga



ROTEIRO MAPA   02 - VILA BELA DA SANTISSIMA TRINDADE


Legenda: MAPA 02

 

1 – Encontro do Rio Guaporé com o Rio Verde

2 – Cachoeira do Galerinha

3 – Mirante do Parque

4 – Cachoeira do Paraíso

5 – Cachoeira do Jatobá

6 – Portal do Parque (Cachoeira dos Namorados e Cascatinha) 


ROTEIRO MAPA   03 - CÁCERES  


Legenda: -  MAPA - 03 

 

1 – Centro Histórico de Cáceres

2 – Serra da Ponta do Morro

3 – Dolina da Água Milagrosa

4 – Cachoeira das Piraputangas

5 – Faz. Barranco Vermelho

6 – Faz. Descalvados

7 – Centro Histórico e Ruínas da Vila Bela

8 – Casalvasco

9 – Posto Telégrafo Rondon


ROTEIRO MAPA - 04 - 01 - VILA BELA DA SANTISSIMA TRINDADE



ROTEIRO MAPA - 04 - 02 - VILA BELA DA SANTISSIMA TRINDADE


Legenda das Trilhas: MAPA - 04 -1 -  2

 

1 – do Vermelho

2 – Pé da Serra

3 – Pico do Monte Cristo

4 – da Gruta (Cachoeira  da Graciosa)

5 – do Minuto


ROTEIRO MAPA - 04 - 03 - - VILA BELA DA SANTISSIMA TRINDADE


Legenda: MAPA - 04 -1 -  2 - 3 

 

1 – Mirante do Parque

2 – Cachoeira do Galerinha

3 – Cachoeira do Paraíso

4 – Cachoeira do Jatobá

5 – Portal do Parque


ROTEIRO MAPA - 05 - CÁCERES 

Legenda: MAPA - 05 

 

1 – Centro Histórico de Cáceres

2 – Cachoeira das Piraputangas

3 – Dolina da Água Milagrosa

4 – Serra da Ponta do Morro

5 – Fazenda Facão

6 – Fazenda Jacobina

7 – Caverna do Jabuti

8 – Sarita

9 – Salto das Nuvens

10 – Salto das Estrelas

11 – Alto Cabaçal

12 – Rabo de Galo e Chuva de Prata

13 – Complexo Juba- São José


ROTEIRO MAPA - 04 - 06 - JAURU 


Legenda: MAPA - 06

 

1 – Pousada Rio das Luzes

2 – Salto do Jaurú

3 – Salto da Fumaça

4 – Caverna dos Morcegos

5 – Lagoa Azul

6 – Cachoeira do Alto Guaporé

7 – Morro do Bonito


ROTEIRO MAPA - 07 - RESERVA DO CABAÇAL 



Legenda: MAPA - 07

 

1 – Salto das Estrelas

2 – Pousada Bonanza

3 – Rio Cabaçal

4 – Complexo São José- Juba

5 – Alto Cabaçal


ROTEIRO MAPA - 08 - CURVELÂNDIA 

Legenda das Trilhas: MAPA 08 

 

1 – Caverna do Jabuti

2 – Aquário Natural (Fazenda Progresso)


ROTEIRO MAPA - 09 - SALTO DO CÉU 


Legenda das Trilhas: MAPA - 09 

 

1 – Salto do Céu

2 – Salto das Nuvens

3 – Córrego Rico

4 – Cachoeira Cristalina

5 – Salto das Estrelas


APÊNDICE 3 – Coordenadas Geográficas dos Pontos dos Roteiros

 

Roteiro 1

 

 

pontos

W

S

1

60°13'

14°36'

2

59°57'

15°00'

3

60°07'

14°52'

4

60°03'

14°59'

5

60°11'

15°28

6

59°59'

15°21'

7

59°58'

15°17'

 

 

 

Roteiro 2

 

 

pontos

W

S

1

60°24'

13°59'

2

60°13'

14°36'

3

60°12'

14°37'

4

60°07'

14°52'

5

60°04'

14°56'

6

60°03'

14°59'

 

 

 

Roteiro 3

 

 

pontos

W

S

1

57°41'

16°03'

2

57°36

16°09'

3

57°31'

16°02

4

57°33'

16°04'

5

57°46'

16°24'

6

57°51'

16°42'

7

59°57'

15°00'

8

59°59'

15°21'

9

58°28'

15°50'

 

 

 

Roteiro 4.1

 

 

pontos

W

S

1

59°16'

15°58'

2

59°16'

16°02'

3

59°31

16°03'

4

59°11'

15°59'

5

59°26'

15°58'

 

 

 

Roteiro 4.2

 

 

pontos

W

S

1

60°12'

14°37'

2

60°13'

14°36'

3

60°07'

14°52'

4

60°04'

14°56'

5

60°03'

14°59'

 

 

Roteiro 5

 

 

pontos

W

S

1

57°41'

16°03'

2

57°34'

16°03'

3

57°31'

16°02'

4

57°33'

16°04'

5

57°36'

16°09'

6

57°33'

16°14'

7

57°57'

15°32'

8

57°57'

15°24'

9

58°06'

15°09'

10

58°18'

15°02'

11

58°29'

15°02

12

58°22'

15°07'

13

58°23'

15°01'

 

 

 

Roteiro 6

 

 

pontos

W

S

1

58°35'

15°28'

2

58°42'

15°17'

3

58°44'

15°14'

4

58°45'

15°10'

5

58°51'

15°03'

6

58°52

14°53'

 

 

 

Roteiro 7

 

 

pontos

W

S

1

58°21'

15°05'

2

58°22'

15°07'

3

58°18'

15°11'

4

58°23'

15°01'

5

58°29'

15°02'

 

 

 

Roteiro 8

 

 

pontos

W

S

1

57°57'

15°32'

2

57°57'

15°47'

 

 

 

Roteiro 9

 

 

pontos

W

S

1

60°13'

14°36'

2

58°06'

15°09'

3

58°12'

15°08'

4

58°10'

15°04'

5

58°18

15°02'


FONTE : PROECOTUR GUAPORÉ 2002. 


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Estação Telegráfica Rondon em Porto Esperidião - Mato Grosso

 

Foto da Estação Telegráfica Rondon sem restauração 

Foto da Estação Telegráfica Rondon restaurada 

 O telégrafo Rondon se confunde com a própria história da cidade de Porto Esperidão. Nos idos de 1906, ao assumir a Presidência da República, Afonso Pena incumbiu o Marechal Rondon da missão de construir uma linha telegráfica que atingisse a Amazônia, região insólita e totalmente desconhecida, projeto este que viria mais tarde ser expandido ao restante do país. Nesse mesmo ano criou-se a Comissão Construtora de Linhas Telegráficas de Mato Grosso ao Amazonas que teria como objetivo, além da construção de linhas telegráficas, os trabalhos de reconhecimento e determinações geográficas; estudo das riquezas minerais, da constituição do solo, do clima, da vegetação, dos rios e implantação dos primeiros núcleos de povoação, lavouras e pecuária.

A linha de Cáceres a Mato Grosso, hoje Vila Bela da Santíssima Trindade, inaugurada em 21 de fevereiro de 1908, possuía em seu percurso as estações de Porto Salitre, hoje Porto Esperidião, e Pontes e Lacerda, além das duas primeiras citadas. Porto Salitre, recebeu o nome de Porto Esperidião em 1906, quando o marechal Rondon homenageou, por serviços prestados a essa região, o Engenheiro Esperidião da Costa Marques, falecido em 1906 em pleno exercício de sua profissão. Atualmente, o Posto Telegráfico de Porto Esperidião é o mais bem conservado da região e com um projeto de reforma possibilitará ao município de Porto Esperidião contar através de sua história a época de consolidação da região.

 Comparativamente aos outros postos telegráficos da região, o de Porto Esperidião é um dos mais bem preservados. Entretanto,  está em boas condições e apto a receber visitações turísticas.

O município de Porto Esperidião fez a  restauração do Posto e construção destinando a  um centro de cultura no local.

 


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Amostra de Alguns Atrativos do Parque Estadual da Serra de Ricardo Franco em Vila Bela da Santíssima Trindade - MT


=>Cachoeira do Jatobá

Cachoeira do Jatobá - 240 metros 

Dotada de uma beleza cênica incomparável com sua queda de aproximadamente 150m, passando por cânions estreitos, a Cachoeira do Jatobá está localizada a uma distância de 30 km do centro da Vila Bela. O acesso é difícil e a trilha não demarcada é pesada, o que contribuiu para a beleza quase intocada do lugar. A caminhada de aproximadamente 4km, possui alguns trechos íngremes e de difícil transposição, além de uma gruta de 100m semi-submersa. Parte do trajeto é feito pelas margens do rio. Entretanto, a uma certa altura, os paredões do cânion se estreitam, as águas se tornam profundas e formam-se verdadeiras muralhas quase na vertical, impedindo a passagem. A partir desse ponto é necessário desviar do leito do rio e alcançar a parte alta do cânion até atingir a queda d´água.

=>Cachoeira do Galerinha

Cachoeira do Galerinha: 180 metros de queda

É a cachoeira mais alta do Mato Grosso, formada pelas águas do Rio Galera. A Cachoeira do Galerinha possui uma queda d´água de beleza singular que despenca de uma altura de 180 metros a partir de um paredão rochoso, em meio a um vale de floresta amazônica. O acesso é extremamente difícil; além de distante da cidade só é possível chegar no alto da cachoeira em veículos com tração 4x4. Não há trilhas até os pontos de observação da cachoeira e durante a visitação ao atrativo, a equipe precisou percorrer o caminho por entre a mata, beirando os paredões. Portanto, ainda não há condições ideais de segurança aos futuros visitantes

=>Cachoeira do Paraíso

Foto - Cachoeira do Paraíso


A Cachoeira do Paraíso é parada obrigatória para o visitante do Parque Estadual da Serra de Ricardo Franco. O que impressiona além da altura de sua queda é o volume de suas águas mesmo na estação seca. Formada por uma seqüência de quedas, apresenta potencial para a construção de trilha para observação panorâmica das quedas. O grande volume de água é responsável pela formação de uma enorme piscina de águas límpidas e piscosas, ideal para banho e snorkeling, além de propiciar outras atividades como, por exemplo, bóia-cross.


=>Morro do Chapéu

Foto - Vista do Morro do Chapéu a partir do Rio Guaporé


Misterioso e imponente, serve como um referencial para o visitante do parque, podendo ser avistado de vários pontos. Uma das vistas mais bonitas que se tem do Morro do Chapéu é a partir do Rio Guaporé. Durante parte da navegação pelo rio, o morro pode ser visto de diversos ângulos, formando uma bela paisagem de fundo para quem passeia pelo rio. Possui imensos paredões e furnas (bocas de cavernas grandes e profundas) em seu entorno. É um local com grande potencial para o ecoturismo se forem estabelecidas trilhas apropriadas para a caminhada e escalada até seu topo, de onde poderá se ter uma vista espetacular do Parque e da cidade de Vila Bela, contornados pelo Guaporé e seus afluentes. 




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Eventos Culturais e Esportivos do Pólo Guaporé e Cáceres em Mato Grosso

Dança do Chorado em Vila Bela

Diversas manifestações culturais, geralmente através de danças típicas, acontecem em vários municípios do Pólo do Guaporé atraindo visitantes de todo o Estado. Dentre os principais grupos de danças típicas da região, podem-se destacar:

 

  • Em Cáceres
    • Tradição – formado por 30 componentes, o grupo apresenta danças típicas mato-grossenses, remetendo a um retorno no passado como forma de valorização das tradições e raízes do povo.
    • Chalana – apresenta danças mato-grossenses, além de danças típicas de outras regiões brasileiras e de países sul-americanos. Com 50 componentes e apresentações nacionais e internacionais, o grupo destaca-se pela criatividade, entusiasmo e alegria contagiante dos dançarinos.

 

  • Vila Bela da Santíssima Trindade
    • Dança do Congo – em homenagem a São Benedito, os participantes percorrem as ruas da cidade em cortejo, acompanhados pelos moradores e visitantes até a igreja onde será realizada missa em devoção ao santo.
    • Dança do Chorado – apresentação de grupo formado apenas por mulheres, onde elas cantam e dançam, fazendo a evolução equilibrando garrafas na cabeça.

 

  • Porto Esperidião
    • Curussé – dança enraizada nas tradições e costumes indígenas e europeus, foi trazida para a região através da cultura dos Chiquitanos da Bolívia. 

No que se refere a eventos esportivos, o mais famoso é, sem dúvida, o Festival Internacional de Pesca (FIP) realizado em Cáceres no mês de setembro. Sendo o maior instrumento de marketing do município, o evento encontra-se em sua 24ª edição e consta no Guinness Book (1995) como o maior evento de pesca esportiva do mundo. Atraindo pescadores de todo o Brasil e estrangeiros que vêm trazendo suas famílias, o FIP pode se transformar em um indutor de fluxo pioneiro de ecoturistas no Pólo do Guaporé. Uma estratégia de marketing bem elaborada e focada em públicos-alvo segmentados, pode atrair os familiares e acompanhantes dos pescadores participantes do FIP para atividades ecoturísticas do Pólo, além dos próprios pescadores.

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Patrimônio Histórico do Pólo Guaporé e Cáceres

O Estado do Mato Grosso é famoso pela forte presença ancestral e atual de aldeias indígenas. O maior volume de sítios arqueológicos do Estado está localizado dentro da área do Pólo, na chamada região do Alto Guaporé que compreende as bordas ocidentais da Serra de São Vicente, mais especificamente a região entre os rio Guaporé e as áreas indígenas de Sararé, de Pequizal e do Vale do Guaporé.

Os sítios arqueológicos contêm diversos abrigos sobre rochas, com a presença de inscrições rupestres de autoria dos Wasusu (Grupo Indígena Nambikwara). Segundo ofício da Fundação Nacional do Índio – FUNAI, de maio de 1988, a região é de extrema importância para a comunidade indígena local que a considera “sagrada” e não utiliza práticas de subsistência na região, preservando a flora e a fauna e respeitando o que para eles foi o “lugar da criação do mundo”. Ainda hoje é forte a presença de índios em alguns municípios do Pólo, existindo cidades como Comodoro, onde 62% do território municipal é área indígena.

A existência de antigos quilombos também marcou o Vale do Guaporé, principalmente aqueles localizados em Vila Bela da Santíssima Trindade. Estudos e projetos sobre a inimaginável riqueza arqueológica desse município começaram em 1989, no Ministério da Cultura, a partir de pesquisas do arqueológo Paulo Zanettini, hoje coordenador do projeto Fronteira Ocidental. A empresa Zanettini Arqueologia, com recursos da Fundação de Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat), finalizou recentemente um amplo relatório da situação do patrimônio histórico da cidade, localizando os pontos de maior atenção de zonas arqueologicamente sensíveis. A importância da Vila Bela se dá pelo fato de a cidade hoje se encontrar “sentada” sobre uma Vila Bela de 250 anos atrás.

Ademais, foi realizado um cadastramento de sítios arqueológicos como a vila de São Francisco Xavier, o mais antigo vilarejo de garimpeiros do Estado, que está em processo de tombamento pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Cultural (IPHAN).

Outra cidade de grande importância histórico-cultural no Pólo do Guaporé é Cáceres, com seus casarios antigos e suas fazendas coloniais cujas fachadas resistem ao tempo e revelam a história e a riqueza de uma época. Os fatos históricos e os ciclos econômicos vividos ao longo de dois séculos também são contados a partir do acervo de objetos e documentos guardados no Museu de Cáceres.


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Patrimônio Natural do Pólo Guaporé e Região de Cáceres em Mato Grosso

Rio Guaporé

A região em que se localiza o Pólo do Guaporé é extensa e apresenta grande diversidade florística e faunística, abrigando três dos sete biomas existentes no Brasil:

  • Floresta Amazônica
  • Pantanal
  • Cerrado 

Essa mistura de biomas é responsável por produzir paisagens únicas: ambientes amazônicos nas cabeceiras pantaneiras do Rio Paraguai e ambientes inundáveis na região de floresta do Alto Guaporé, ambos permeados por zonas de transição envolvendo vegetação de cerrado.

Os rios do Pólo estendem-se por centenas de quilômetros, e em grande parte são piscosos, selvagens, rodeados por floresta e salpicados de ilhas, baías e praias de areia branca, onde aves, répteis e diversos tipos de peixes podem ser vistos em abundância.  Além disso, o Pólo encontra-se na área de separação de duas grandes bacias hidrográficas brasileiras:

  • A Bacia Amazônica, sub-bacia do Madeira cujos principais rios são: o Guaporé, o Sararé, o Galera, o Alegre, o Barbado e o Verde.
  • A Bacia Platina, sub-bacia do Alto Paraguai formada principalmente pelos rios: Paraguai, Jaurú, Sepotuba, Cabaçal, Juba e Aguapeí. 

O Pólo se destaca ainda pela grandiosidade de seus atrativos, concentrando em uma só região as seguintes formações naturais:

  • A montanha mais alta do Mato Grosso: morro do Monte Cristo (Pontes e Lacerda)
  • A cachoeira mais alta do Mato Grosso: cachoeira do Galerinha (Vila Bela)
  • A maior caverna do Mato Grosso: caverna do Jabuti (Curvelândia)
  • A baía mais extensa do Mato Grosso: baía Grande (Vila Bela)
  • A dolina mais profunda do Mato Grosso: Água Milagrosa (Cáceres)

Diante de tamanha biodiversidade, o Pólo do Guaporé possui cinco Unidades de Conservação, sendo 2 Unidades Federais e 3 Parques Estaduais, conforme listado a seguir:

·         Estação Ecológica Taiamã (Federal), com 11.200 ha que se encontra na região pantaneira de Cáceres à beira do Rio Paraguai;

·         Estação Ecológica Serra das Araras (Federal), com 28.700 ha, localizada entre os municípios de Cáceres e Barra do Bugres;

·         Parque Estadual Serra de Ricardo Franco, localizado no município de Vila Bela da Santíssima Trindade, com área de 150.620 ha e criado em 1997;

·         Parque Estadual Serra de Santa Bárbara, criado em 1997 com área de 120.092 ha e localizado em grande parte (80%) no município de Pontes e Lacerda e os 20% restantes na cidade de Porto Esperidião;

·         Parque Estadual do Guirá, localizado em Cáceres, criado em 2002, abrangendo uma área total de 114.000 ha.

O Pólo do Guaporé conta, portanto, com cerca de 4,4% de seu território protegido por Unidades de Conservação. Este número está em linha com a média nacional estimada em 4%, porém aquém da média mundial de 6% e ainda muito abaixo do total de área protegida de países como Costa Rica (25%) e Venezuela (22%). Além disso, o fato de criar Unidades de Conservação per se não garante a proteção ambiental de uma área, sendo este apenas o primeiro passo. No caso do Pólo do Guaporé, a regularização fundiária na área de seus três Parques Estaduais é uma importante questão ainda pendente de solução. Resultados efetivos para a proteção da fauna e da flora dos Parques só serão alcançados através de alam das regularizações fundiárias, da fiscalização ostensiva e de punições para desmatamentos e ocupações irregulares.

As Unidades de Conservação classificadas como Estações Ecológicas têm sua visitação condicionada a um objetivo educacional, o que pode vir a incluir o turismo sob certas condições específicas. Entretanto, em geral, seu objetivo principal não é ser um local de uso ecoturístico. Assim, a análise das Estações Ecológicas do Pólo encontra-se fora do escopo desse projeto, cabendo ao presente relatório um diagnóstico apenas dos três Parques Estaduais inseridos no Pólo.

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O PÓLO DO GUAPORÉ - REGIÃO DE CÁCERES E SEU POTENCIAL ECOTURÍSTICO

 Estrutura Administrativa do Pólo

Mapa da Região de Cáceres e do Pólo do Guaporé Mato-grossense

Localizado no Sudoeste Mato-grossense, o Pólo do Guaporé e Região de Cáceres  é formado por 20 municípios, conforme ilustrado no mapa acima, e abrange uma superfície territorial de 95.526 km2 com população de cerca de 276.000 habitantes  

O Pólo se caracteriza por ser uma região de fronteira, possuindo limite interestadual com Rondônia e internacional com a República da Bolívia.

 A região do Guaporé possui como principais atividades econômicas: a pecuária de corte, a pecuária leiteira e a agricultura (principalmente, o cultivo de grãos). 

Apesar de o turismo não representar um setor forte na economia do Pólo, impressionam a perseverança de ambientalistas locais e o engajamento de associações de conservação e proteção ao meio ambiente. 

Como exemplo, citamos 3 ONGs ambientalistas atuantes no Pólo: Graúna (Pontes e Lacerda), ASDEMA (Salto do Céu) e Amigos do Parque Estadual Serra de Ricardo Franco (Vila Bela).

Localizada a 215 km  da capital Cuiabá, Cáceres representa o portão de entrada do Pólo. De acordo com sua logística de acesso, os 20 municípios que integram o Pólo do Guaporé estão distribuídos da seguinte forma:

·               Eixo Principal (BR 174):  Cáceres, Glória D'Oeste, Porto Esperidião, Pontes e Lacerda, Vila Bela da Santíssima Trindade, Conquista D'Oeste, Nova Lacerda e Comodoro. 

·                                                                                                         Entorno I (MT 170):      Curvelândia, Lambari D'Oeste, Rio Branco, Salto do Céu e Reserva do Cabaçal.

·                                                                                                         Entorno II (MT 175):     Mirassol D'Oeste, São José dos Quatro Marcos,  Araputanga, Indiavaí, Figueirópolis D'Oeste, Jaurú e Vale do São Domingos

 


[1] Fonte: IBGE (2000)

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