10 de fevereiro de 2022

Prêmio Paul Singer, Prêmio de Boas Práticas Acadêmicas - Economias

Você sabe o que são pulses? Você sabia que hoje é o Dia Mundial das Pulses ?




Voltar Encontro do Café reúne agricultores e empresários em Tangará da Serra


O Campo Experimental instalado no município é um exemplo em produção de mudas de qualidade e tem atraído compradores de outros estados
Maricelle Lima Vieira | Empaer-MT

- Foto por: Empaer
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O Encontro Técnico do Café reuniu cerca de 90 agricultores de Mato Grosso, empresários dos estados de São Paulo e Minas Gerais, técnicos e outras autoridades nesta terça-feira (08.02), em Tangará da Serra.

O evento foi promovido pela Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Prefeitura Municipal e a empresa Bello Campo Agro, com a proposta de orientar os agricultores que receberão as mudas do café em desenvolvimento no Campo Experimental da Empaer.

"Foi um dia importante para evidenciar que a partir de políticas públicas do Governo Estado é possível trazer inovações e com isso estimular o aumento da produção da cultura do café. O interesse de empresários de São Paulo e Minas Gerais mostra que estamos no caminho certo", pontou Renaldo Loffi, presidente da Empaer.

Ele destacou a importância da parceria com a Prefeitura na produção das mudas de café para os produtores da cidade, bem como a validação de tecnologia e novos clones de café adaptados para o clima tropical do Estado como uma opção viável de negócio.

O prefeito Vander Masson diz estar trabalhando para que Tangará da Serra seja referência em produção de café, como já foi na década de 70. “Esse é o nosso objetivo, levar o nosso município Brasil afora, mostrando dedicação e qualidade no produto oferecido”.

O secretário adjunto de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural do Estado, Clovis Figueiredo Cardoso, explica que historicamente o município plantava café arábica, qualidade que não existe mais.

“O Campo Experimental da cidade é um exemplo da produção de mudas de qualidade. O espaço é um dos mais avançados do Estado, muito semelhante com o de Brasília que visitei recentemente. É fundamental destacar que a agricultura familiar fomenta empregos, gera renda e riqueza para a população".

Já o secretário de Agricultura do município, Rogério Rio, disse que a implantação do viveiro para a produção de mudas colocou a região em destaque. "A nossa meta é ter o próprio jardim clonal para ter independência nas estacas que ainda buscamos em outros estados".

Durante o evento, foi apresentada pela equipe da Secretaria de Agricultura Familiar (Seaf), para a safra 2023, a disponibilidade de validação de clones de café Conilon aos produtores interessados.

Presidente da Empaer, Renaldo Loffi, junto com o secretário municipal Clovis Cardoso e autoridades - Foto Empaer

As palestras levaram aos agricultores informações sobre preparo, adubação e correção do solo, técnicas de plantio e podas. Dentre as explanações inseridas no cronograma, a coordenadora de Pesquisa e Fomento da Empaer, Dra Danielle Helena Muller, pontuou sobre os trabalhos da equipe e aproveitou a ocasião para apresentar aos agricultores as pesquisas que a Empaer, em parceria com a Embrapa de Rondônia, está conduzindo sobre a cultura do café.

Ela também destacou o Programa Estadual MT-Produtivo Café, que fomenta o desenvolvimento da cafeicultura em Mato Grosso. “O programa tem a responsabilidade técnica de incentivar os cultivos dos materiais genéticos de café mais adaptados e produtivos sob as condições de clima e solo mato-grossense, informação que só é obtida por meio de pesquisa científica”.

Na ocasião, ela proferiu a palestra sobre pesquisa com base em materiais genéticos do café e estava acompanhada da pesquisadora da Empaer, Dra Dalilhia Santos, e do Dr. Wininton Mendes da Silva.

Ainda houve a explanação do supervisor do Campo Experimental, engenheiro agrônomo Welington Procópio, que destacou sobre o processo de produção das mudas; o extensionista Rural da Empaer, mestre Leonardo Diogo Ehle Dias, e o técnico da Secretaria de Agricultura, André Ferreira do Nascimento, que falaram sobre o preparo do solo, demonstração de plantio e manejo inicial da cultura.

Equipe técnica da Empaer


Peixe seco com Arroz no Sesc Arsenal todas as quinta feiras. Prato Típico Pantaneiro ( HOJE TEM )

Peixe seco com arroz , prato pantaneiro, agora no Sesc Arsenal todas as quinta feira do Bulixo c/ Peixe Seco c/ Arroz. 

Segue abaixo  os dias 
 
Logo, logo com o advento da abertura a pesca teremos também teremos Caldo de Piranha, comenta Marcão de Barão do Melgaço, vendedor  desta iguaria..

Tamanduá-bandeira no Pantanal

 

Tamanduá-bandeira no Pantanal

O tamanduá-bandeira é o maior das quatro espécies de tamanduás que existem. 


E ao contrário dos seus parentes próximos, que preferem passar o tempo no topo das árvores, o maior dos tamanduás conserva hábitos terrestres. 

Por isso não se assuste se encontrar um correndo no meio da mata como nosso amigo da foto. 

Com esse nariz, ele provavelmente sentiu o cheiro de um formigueiro distante e não quer perder tempo até começar a próxima refeição.

Dia 10 de Fevereiro dia do Pulses. Sabes o que é Pulses ?


Você sabe o que são pulses? São leguminosas de grãos secos comestíveis, como os diferentes tipos de feijão, ervilha, lentilha e grão de bico. Fornecem altas quantidades de proteínas, vitaminas, sais minerais e fibras. #pulses #ervilha #lentilha #graodebico #proteinas

8 de fevereiro de 2022

ALGUNS OBJETIVOS ESPECÍFICOS DE SE DESENVOLVER O TURISMO RURAL EM MUNICÍPIOS

 

Foto Estância Cavalcante - Assentamento Carimã - Rondonópolis - MT

§  Fomentar a formatação e estruturação de produtos de turismo rural

§  Prestar assistência técnica efetiva aos agricultores (as) familiares em seus produtos de turismo rural

§  Capacitar os agricultores (as) familiares em serviços e equipamentos de turismo rural

§  Capacitar os beneficiários do projeto sobre associativismo e cooperativismo;

§  Orientar os agricultores e suas famílias quanto à legislação aplicada ao turismo rural;

§  Proporcionar às mulheres rurais que exerçam atividades na unidade de produção familiar, oportunidade de participação no projeto;

§  Promover a inclusão dos jovens rurais com idade entre 16 e 29 anos, filhos e filhas de agricultores (as) familiares beneficiários do projeto, que exerçam atividades na unidade de produção ou que estejam fora dela por falta de oportunidade;

§  Gerar empregos, ocupação e renda aos agricultores (as) familiares no processo de desenvolvimento do turismo rural.


Texto e foto: Geraldo Lucio

JUSTIFICATIVA PARA SE DESENVOLVER O TURISMO RURAL EM MATO GROSSO

            

Foto Estancia Cavalcante - Carimã - Rondonópolis - MT 

            O Desenvolvimento do Turismo  Rural na Agricultura Familiar no Estado de Mato Grosso, se    justifica   na necessidade de se  apresentar aos agricultores familiar um segmento econômico que irá  contribuir  como  alternativa no âmbito da  diversificação  das cadeias produtivas existente,   gerando novos postos de trabalhos e melhoria da  geração de  renda das famílias envolvidas,  minimizando os efeitos do êxodo rural, contribuindo para o bem estar  familiar

            Apresentar aos turistas produtos alternativos com atividades turísticas no meio rural

            As dificuldades para serem superadas pelos pequenos agricultores no turismo rural  são:

a.    Falta de conhecimentos sobre o segmento e atividades do turismo rural;

b.    Assistência técnica ineficiente e baixa qualificação dos agricultores (as) familiares em técnicas de desenvolvimento do turismo rural ;

c.    Alto custo para empreender sendo influenciado pelas demandas e exigências de mercado  custo dos equipamentos e serviços turísticos;

d.    Falta de organização dos pequenos agricultores, quanto a acessarem novas alternativas  com agregação de valor, renda e novos postos de serviços;

e.    Deficiência nos sistemas de operação e comercialização; dos produtos turísticos

f.      Pouco conhecimento com relação ao público-alvo e mercado consumidor do turismo.


            A produção agrícola gerada na agricultura familiar está centrada em poucos sistemas de produção, como, mandioca, FLV (frutas, legumes e verduras), pequenos animais  e leite, nas principais cadeias de produção que são identificadas: a da mandioca e a de hortaliças. 

Os sistemas de produção não são articulados e os produtores quase não possuem diversificação da produção. Fato pelo qual, mais de 76% dos agricultores familiares destacam-se como “quase sem renda” ou “renda baixa”.

Os dados socioeconômicos apresentados no PDTRS/MDA comprovam que os agricultores (as) familiares encontram-se atualmente descapitalizados e sem capacidade de investimento.

Muitos agricultores familiares assentados ou tradicionais possuem dificuldades de acesso ao crédito por falta de documentos, título da terra ou por problemas de inadimplência.

A maioria é desarticulada, não havendo iniciativas conjuntas de produção, transformação ou distribuição dos produtos e nem conhecimento por parte dos agricultores, de experiências positivas de associativismo/cooperativismo.

A renda gerada no setor rural pela produção animal e vegetal da agricultura familiar é muito pequena, fato atribuído a: baixa produtividade, existência de produtos com baixo valor de mercado, falta de beneficiamento e problemas de comercialização da produção.

Nestes termos o turismo rural constitui – se em  uma boa alternativa a ser explorada pela Agricultura Familiar, porque é um segmento econômico que se apropria de todos as atividades produtivas agrícolas, pecuárias, pequenos animais, artesanato e agroindústrias  existentes em uma propriedade rural

A vontade de empreender do agricultor, aliada a um ótimo desempenho com as informações necessária, no que diz respeito a mudança de atitude e quebra de paradigmas, faz com que o turismo rural  tenha um grande potencial de  formatação e qualificação de produtos e com crescimento um grande nos municípios e  nas regiões  do Estado de  Mato Grosso.


Texto e foto: Geraldo Lúcio

Turismo Rural - Antecedentes e Potencialidades de Mato Grosso

 


O turismo rural se configura como uma grande oportunidade de negócios, para o agricultor familiar, no Estado de Mato Grosso

Atualmente, se apresenta como uma procura pelos agricultores (as) familiares que pretendem ingressar ou ampliar na atividade, visto ser importante alternativa para a diversificação de suas atividades, como renda complementar ou futuramente como renda principal.

No Brasil desde os anos 80 existem  vários roteiros e produtos de turismo rural formatados e qualificados para o mercado, estas experiências estão mais presentes nas regiões, Sul, Sudeste, com algumas iniciativas no Centro Oeste, sobretudo no Pantanal de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

O Estado de Mato Grosso possui em seu Território as principais nascentes das três Bacias Hidrográficas mais importantes do Brasil: Bacia Amazônica, Bacia do Paraguai e Bacia do Araguaia-Tocantins e também três ecossistemas, Pantanal, Amazônia e Cerrado, além, de regiões como o Vale do Araguaia e Vale do Guaporé,  que fazem de  Mato Groso um gigante nas potencialidades para o desenvolvimento do Turismo Rural.

Uma demonstração do potencial do turismo no Estado é o fato de ter os três ecossistemas e as três bacias hidrográficas, acima citado, ser uma referência nacional e internacional em produção de alimentos e ter muitas áreas preservadas.


Texto e Banner: Geraldo Lúcio