19 de outubro de 2021

Entenda o Bioma Pantanal

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O bioma Pantanal é considerado uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta. Este bioma continental é considerado o de menor extensão territorial no Brasil, entretanto este dado em nada desmerece a exuberante riqueza que o referente bioma abriga. A sua área aproximada é 150.355  km² (IBGE,2004), ocupando assim 1,76% da área total do território brasileiro. Em seu espaço territorial o bioma, que é uma planície aluvial, é influenciado por rios que drenam a bacia do Alto Paraguai.

 
O Pantanal sofre influência direta de três importantes biomas brasileiros: Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica. Além disso sofre influência do bioma Chaco (nome dado ao Pantanal localizado no norte do Paraguai e leste da Bolívia). Uma característica interessante desse bioma é que muitas espécies ameaçadas em outras regiões do Brasil persistem em populações avantajadas na região, como é o caso do tuiuiú – ave símbolo do Pantanal. Estudos indicam que o bioma abriga os seguintes números de espécies catalogadas: 263 espécies de peixes, 41 espécies de anfíbios, 113 espécies de répteis, 463 espécies de aves e 132 espécies de mamíferos sendo 2 endêmicas. Segundo a Embrapa Pantanal, quase duas mil espécies de plantas já foram identificadas no bioma e classificadas de acordo com seu potencial, e  algumas apresentam vigoroso potencial medicinal.

Apesar de sua beleza natural exuberante o bioma vem sendo muito impactado pela ação humana, principalmente pela atividade agropecuária, especialmente nas áreas de planalto adjacentes do bioma. De acordo com o Programa de Monitoramento dos Biomas Brasileiros por Satélite – PMDBBS, realizado com imagens de satélite de 2009, o bioma Pantanal  mantêm 83,07% de sua cobertura vegetal nativa.

Assim como a fauna e flora da região são  admiráveis, há de se destacar a rica presença das comunidades tradicionais como as indígenas, quilombolas, os coletores de iscas ao longo do Rio Paraguai, comunidade Amolar e Paraguai Mirim, dentre outras. No decorrer dos anos essas comunidades influenciaram diretamente na formação cultural da população pantaneira.

Apenas 4,6% do Pantanal encontram-se protegidos por unidades de conservação, dos quais 2,9% correspondem a UCs de proteção integral e 1,7% a UCs de uso sustentável (BRASIL, 2015).

IBGE. Mapa de Biomas e de Vegetação. 2004. Disponível em:
http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/21052004biomashtml.shtm

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Cadastro Nacional de Unidades de Conservação - CNUC (2010). Disponível em: http://www.mma.gov.br/areas-protegidas/cadastro-nacional-de-ucs.

FONTE: https://antigo.mma.gov.br/biomas/pantanal


Biomas do Brasil

 

Paulo de Araújo/MMA

O Brasil é formado por seis biomas de características distintas:  Amazônia, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal.

Cada um desses ambientes abriga diferentes tipos de vegetação e de fauna.
Como a vegetação é um dos componentes mais importantes da biota, seu estado de conservação e de continuidade definem a existência ou não de hábitats para as espécies, a manutenção de serviços ambientais e o fornecimento de bens essenciais à sobrevivência de populações humanas.
Para a perpetuação da vida nos biomas, é necessário o estabelecimento de políticas públicas ambientais, a identificação.


Fonte: hthttps://antigo.mma.gov.br/biomas.

Entendendo o que é Agregação de valor a produtos e serviços em Turismo Rural

Agregação de valor a produtos e serviços é a  prestação de serviços relacionados à hospitalidade em ambiente rural faz com que as características rurais passem a ser entendidas de outra forma, que não apenas focadas na produção primária de alimentos.

 Assim, práticas comuns à vida rural, como o manejo de criações, o cultivo da terra, as manifestações culturais, a culinária e a própria paisagem - esteja ela caracterizada pelos Biomas Cerrado, pela Amazônia, pela Mata Atlântica - Cerrado - Caatinga - Pantanal e Pampa,  passam a ser consideradas importantes componentes do produto turístico rural e, consequentemente, valorizadas por isso. 

A agregação de valor também se faz presente pela possibilidade de verticalização da produção, ou seja, beneficiamento de produtos in natura, transformando-os para que possam ser oferecidos ao turista, sob a forma de conservas, embutidos, produtos lácteos, refeições e outros. 

Outra possibilidade é a transformação artesanal de resíduos e insumos do campo em utilitários e objetos decorativos carregados de história e tradições

Entenda o que é Comprometimento com a produção agropecuária

 


É a existência da ruralidade, de um vínculo com as coisas da terra. 

Dessa forma, mesmo que as práticas eminentemente agrícolas não estejam presentes em escala comercial, 

O comprometimento com a produção agropecuária  deve ser representado:

 Pelas práticas sociais e de trabalho, 

Pelo ambiente, 

Pelos costumes e tradições, 

Pelos aspectos arquitetônicos, 

Pelo artesanato, 

Pelo modo de vida, 

Levando e consideração os casos  típicos de cada população rural.

Afinal o que é Meio rural

 A concepção de meio rural adotada baseia-se na noção de território, com ênfase no critério da destinação da terra e na valorização da ruralidade. 

Nos territórios rurais, os elementos que indicam identidade e coesão social, cultural e territorial manifestam-se, predominantemente, pela destinação da terra, notadamente focada nas práticas agrícolas e na noção de ruralidade, 

Ou eja, no valor que a sociedade contemporânea concebe ao rural. Tal valor contempla as características mais gerais do meio rural: 

A produção territorializada de qualidade, a paisagem, a biodiversidade, o modo de vida, a lógica familiar, a cultura comunitária, a identificação com os ciclos da natureza.

Atividades turísticas no meio rural


As atividades turísticas no meio rural são constituídas pela oferta de serviços, equipamentos e produtos turísticos de: 

• Hospedagem; 

• Alimentação; 

• Operação e agenciamento; 

• Transporte de visitantes; 

• Recepção à visitação em propriedades rurais; 

• Recreação, entretenimento e atividades pedagógicas vinculadas ao contexto rural; 

• Eventos; 

• Outras atividades praticadas no meio rural e que existam em função do turismo ou se constituam no motivo da visitação.


Relembrando aqui a Carta de Santa Maria um dos marcos importantes para a institucionalização do Turismo Rural no Brasil

 


CARTA DE SANTA MARIA 

Consiste em um documento elaborado a partir das discussões que nortearam o pioneiro Congresso Internacional sobre Turismo Rural e Desenvolvimento Sustentável – CITURDES, realizado na cidade de Santa Maria, RS, Brasil, em maio de 1998.

      Considera-se a Carta de Santa Maria como o mais representativo marco referencial do Turismo Rural no Brasil e não são poucos os atores sociais que a mencionam em trabalhos de pesquisa.

Os participantes do Congresso Internacional de Turismo Rural e Desenvolvimento Sustentável em Santa Maria, Rio Grande do Sul, promovido pela Universidade Federal de Santa Maria, de 27 a 29 de maio de 1998, Reconhecem:

• A importância socioeconômica do Turismo Rural;

• O esforço dos poderes públicos, da iniciativa privada, das instituições de ensino e das organizações não-governamentais em fomentar o desenvolvimento sustentável local, regional e nacional, por meio das atividades turísticas no meio rural;

• O nível de excelência dos profissionais na área de turismo como agentes do desenvolvimento sustentável;

• A falta de estímulo a estudos, pesquisas e registros quantitativos e qualitativos sobre os impactos socioeconômicos do turismo no espaço rural.

 

Consideram:

• A necessidade do fortalecimento e integração entre os agentes institucionais, governamentais e privados;

• A existência de legislação que contemple as especificidades da atividade de Turismo Rural;

• A não confiabilidade nos registros existentes e a modesta quantidade de pesquisas que acarretam uma morosidade no desenvolvimento socioeconômico no espaço rural.

 

Propõem:

• Que as instituições governamentais estabeleçam, em parceria com a iniciativa privada, políticas e diretrizes voltadas para o segmento do Turismo Rural;

• A criação de associações locais e regionais integradas a uma instituição de representatividade de âmbito nacional;

• A revisão da legislação existente, que interfere direta ou indireta m e n t e no segmento e na sua consequente normatização;

• O estímulo à capacitação de profissionais por meio de entidades públicas e privadas;

• O estímulo à pesquisa do turismo no espaço rural de maneira que os registros sigam uma terminologia unificada e venham a facilitar a interpretação e análise de dados.

Empaer disponibiliza mudas de capiaçu para produtores de leite e de corte da região norte do Estado

Com o fim da estiagem a procura aumenta e as mudas são entregues e plantadas nas propriedades de assentamentos

Maricelle Lima Vieira | Empaer/MT

- Foto por: Empaer
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A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) vem realizando a entrega de mudas de capiaçu a produtores de leite e de corte da região norte do Estado.  Os técnicos dos escritórios regionais de Peixoto de Azevedo, Guarantã do Norte e Paranaíta têm intensificado os trabalhos para atender a demanda que aumenta nesse período do ano com o fim da estiagem.

Um dos exemplos é do produtor Allas Jonas Ditadi, 36 anos, que aumentou em 20% a produção de leite alimentando seu rebanho com a silagem de capiaçu. “Recebo assistência técnica da Empaer de Peixoto de Azevedo desde 2019 e aumentei minha área de produção da cultura para mais um hectare este ano de tão certo que deu. Com 120 dias já dá para colher e fazer a silagem. As vacas amam. Estou muito feliz e realizado e vou continuar investindo e acreditando em toda orientação que recebo”, destaca ele.

Toda assistência foi dada pelo técnico agropecuário Clodomir Antônio Zalett e o engenheiro agrônomo Clovis Luiz de Moraes Manica. Ambos já atenderam no município, o ano passado, 22 produtores e este ano, 11, até o momento. Todos são produtores dos assentamentos Planalto do Iriri, PA Caximbo II e PA Vida Nova I e II.

“Toda produção é de um viveiro da Empaer que foi plantado em 2019, colhido em 2020 e agora em 2021. É uma área que representa 30% de um hectare. Pequena, mas tem dado bons resultados com aproximadamente 25 toneladas de mudas já colhidas”.

Em Paranaíta, o técnico em agropecuária Tarcisio Cuchi explica que desde 2019 já atendeu 62 produtores na cidade. Nesse período, a cidade passou por uma fase de mortandade de gado devido à falta de pasto, mas que foi revertido com o viveiro construído em parceria com a Prefeitura junto ao Programa REM. O resultado é uma Unidade de Referência Tecnológica (URT) e garantia de muda para os produtores.

“Este ano teve produtor doando mudas para outros produtores. Já fizemos 13 viagens com a caminhonete lotada de mudas pesando em média 400 quilos cada. Estamos projetamos mais cinco viagens até o final do ano”.

Em Guarantã do Norte, o trabalho é desenvolvido há três anos entre a Prefeitura, o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) e a Empaer.  A entrega das mudas é realizada pelo Instituto conforme desenvolvimento da cultura.

                                                                                                                                          Foto: Empaer 

Participe do Webinar Turismo Sustentável:**Experiência de Mato Grosso.*


Participantes:
• Rejane Pasqualli –  Turismológa - Moderadora 
•Alexandre Garrido –  Sextante Consultoria - Consultor do Projeto - Entendendo metodologia do Projeto Turismo Sustentável 
•Mariana Chrisostomo de Almeida –  Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – Turismo Sustentável no contexto da ONU – 
•Eduardo Cairo Chiletto - Coordenador Nacional de projetos – PAGE-MT – Turismo vetor de geração de empregos verdes – 
•Diego Augusto Orsini Beserra Analista de Desenvolvimento Econômico e Social  da Secretaria Adjunta de Turismo -  Políticas públicas para o Desenvolvimento do Turismo Sustentável - 
•Marisbeth Gonçalves – Analista do Sebrae/MT – Turismo Sustentável sob ótica dos pequenos Negócios -
Mais cases de Empresários participantes do Projeto.
https://www.youtube.com/watch?v=S8lfnpTeins

Módulos de capacitação sobre produção leiteira será está semana

A qualificação foi em maio, mas devido um problema técnico via online em dois módulos é necessário à complementação

Maricelle Lima Vieira | Empaer/MT

São esperados 130 pessoas entre técnicos e convidados - Foto por: Empaer
São esperados 130 pessoas entre técnicos e convidados
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Dois módulos da Capacitação sobre Produção Leiteira realizados no mês de maio para técnicos da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e convidados terão um reforço nesta quinta e sexta-feira (21 e 22.10), das 8h às 10h30, via plataforma Google Meet. A medida é necessária devido um problema técnico durante a transmissão via online, na ocasião. 

Na quinta-feira, será o Módulo 1, com o palestrante José Junqueira que irá proferir sobre o Histórico da Pecuária Leiteira, os motivos para baixos índices zootécnicos e diagnósticos das propriedades e os principais fatores. Ele também irá explanar sobre o ciclo do carbono na propriedade leiteira.

Na sexta-feira, o Módulo 6 contará com o tema: Planejar e Manejar Ordenha e Tanques de Resfriamento, com a palestrante  Sirlane Leite. Nesse momento serão abordados boas práticas e fatores que influenciam na qualidade do leite.

A capacitação realizada pelo Programa REM  Subprograma da Agricultura Familiar, Povos e Comunidades Tradicionais tem como objetivo  demonstrar aos participantes as ações e alternativas de aprimoramento do que está sendo trabalhado e o que precisa ser melhorado nas novas tecnologias de manejo e ações no campo com foco na produtividade e modelo sustentável de produção.

Em maio, foram 10 módulos divididos entre os dias 10 a 14 e 17 a 21, com a participação de 130 pessoas entre técnicos e convidados.