19 de outubro de 2021

Viajante Responsável • MercadoTurismo Regenerativo: o que é a nova proposta para viagens que podem recuperar o planeta?


Viajar Verde
por Ana Duék

Vila Mogol, a experiência de turismo regenerativo da Comuna do Ibitipoca, em Minas Gerais | Foto: Comuna do Ibitipoca

O que é Turismo Regenerativo?

Com uma visão sistêmica que abrange a relação do homem consigo mesmo, com o outro e com a natureza, o Turismo Regenerativo propõe uma mudança de valores que vão além da minimização de danos proposta pela sustentabilidade. Partindo do conceito de desenvolvimento regenerativo, o Turismo Regenerativo busca não só preservar, mas sim recuperar, resgatar, regenerar, os diversos impactos negativos que já causamos para ecossistemas, culturas e indivíduos enquanto atividade turística. Embora tenha a natureza como eixo central, o Turismo Regenerativo também considera os pilares social, econômico, político e espiritual.

Já falamos aqui sobre as diferenças entre Turismo Responsável e Sustentável. Da mesma forma que a ideia de Turismo Responsável surgiu, em 2002, para dar conta das questões que o Turismo Sustentável não estava resolvendo, a visão do Turismo Regenerativo também traz o propósito de buscar soluções para as emergências e crises vividas pelo mundo atual, que as práticas de sustentabilidade no turismo não têm conseguido endereçar e resolver. Essas emergências vão desde as mudanças climáticas, à fome e desigualdade social e racial.

Especialistas acreditam que o movimento por um turismo sustentável e a proposta de apenas não comprometer o futuro para as próximas gerações não está funcionando. “Sustentar somente já não é suficiente. Precisamos recuperar, regenerar, sermos proativos”, explica o naturalista e empresário chileno Jorge Moller Rivas, diretor da ONG Regenera, que há anos já defende o Turismo Regenerativo como solução. É um despertar para entendermos que destruir para depois apaziguar não está funcionando.

“Na sustentabilidade tentamos manter nosso modo de vida, agregando uma parte da compensação. Mas precisamos perceber que a situação em que nos encontramos não pode mais ser sustentada e que estamos imersos em uma grande crise sistêmica (climática, ecológica, energética)”, alerta Sonia Teruel, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Totonal Viajes e Mestre em Gestão de Turismo Sustentável pela Universidade para a Cooperação Internacional (Costa Rica) com a tese: “Análise e abordagem à definição do paradigma do Turismo Regenerativo”.

Foto: Viajar Verde

Desenvolvimento Regenerativo como inspiração

Embora o conceito de Turismo Regenerativo ainda seja muito recente, as ideias sobre regeneração já são discutidas desde os anos 1930. No final do século passado, o Regenesis Group lançou o conceito de desenvolvimento regenerativo, que justamente traz uma evolução na proposta e prática do desenvolvimento sustentável. De acordo com o grupo de pesquisadores e educadores, o desenvolvimento regenerativo exige novas abordagens e valores, onde o homem volte a se entender como parte da natureza e busque co-evoluir com ela.

Esse novo olhar, que considera a complexidade do mundo, busca uma colaboração com a natureza e entende que a atividade humana pode ser uma fonte de saúde e regeneração, ao invés de destruição e degradação, traz fundamentos que são as bases para o Turismo Regenerativo. (Confira o Manifesto pelo Desenvolvimento Regenerativo)

O que o Turismo Regenerativo não é

“O primeiro passo para a transição para a regeneração é desaprender”, provoca Sonia Teruel. “Precisamos entender também o que o turismo regenerativo não é – ele não é uma nova forma de chamarmos o Turismo Sustentável; não é um nicho de viagens, como o ecoturismo; não é uma metodologia com fórmulas e normas; não é um objetivo final e sim um caminho”.

De acordo com Sonia, temos a tendência em pensar em objetivos e metas concretas sem pensar no caminho que nos leva a eles. É justamente isso que a ideia de regeneração vem propor: olharmos para o que nos move. “Mais do que uma mera restauração, estamos falando sobre a fortalecer a capacidade dos sistemas que sustentam a vida do lugar, para que eles se desenvolvam junto com suas comunidades. Uma experiência regenerativa funciona para criar a conexão entre o homem consigo mesmo, com os outros (os anfitriões locais) e com a natureza”, esclarece Sonia.

Veja mais nesse artigo de Sonia Teruel para o Travindy Brasil e na entrevista para o Echoes of the Journey

Exemplo brasileiro em Minas Gerais

Há mais de uma década os valores de regeneração já fazem parte do trabalho da Comuna do Ibitipoca, localizada em Conceição do Ibitipoca, Minas Gerais, que se define como “um espaço que busca uma relação harmônica entre o ser humano e a natureza, certa de que esse contato somado ao respeito à diversidade, é a chave para um futuro resplandecente”.

“A Comuna do Ibitipoca nasceu há 40 anos, com a compra de terras no entorno do Parque Estadual de Ibitipoca, para aumentar a área de preservação do parque. Há 10 anos, abrimos a pousada com o intuito de trazer uma função econômica para aquela preservação ambiental, segurar as pessoas no campo e, já que é para gerar renda, vamos valorizar também a cultura local”, conta Claudia Baumgratz, diretora da Comuna.

Hoje, ocupando uma área de mais de cinco mil hectares, a Comuna do Ibitipoca abrange não só vários conceitos de hospedagem e experiências, mas também cuida da regeneração do ecossistema e de uma relação positiva com os moradores locais. Claudia conta que, com o tempo, se depararam com a proposta do Rewilding, “que é o conceito de trazer de volta a natureza, mas deixando ela ser livre. Só reflorestar já não ia trazer os grandes mamíferos que habitavam ali anteriormente. Estamos então com o trabalho de regeneração natural e também de reintrodução de espécies”.

Dentro do olhar holístico da regeneração, a Comuna do Ibitipoca também atua localmente buscando impactos positivos para os moradores da região. Um dos projetos mais recentes é a restauração da pequena vila Mogol, que foi quase totalmente abandonada pelo êxodo rural e agora está se transformando em uma comunidade modelo, com economia compartilhada, energias mais amigáveis, restaurante vegetariano e hospedagem para quem que ter a experiência de passar os dias em uma vila do interior. “É um processo longo onde buscamos o desenvolvimento, mas fazemos tudo sempre alinhando com o que querem os moradores da vila”, explica Claudia.

Em uma área de mais de cinco mil hectares, a Comuna do Ibitipoca usa os princípios do Rewilding para regenerar a natureza e estar em harmonia com a comunidade local | Foto: Comuna do Ibitipoca

Princípios do Turismo Regenerativo

Reuni aqui alguns princípios do Turismo Regenerativo propostos por Sonia Teruel para o Echoes of the Journey e mesclei com outros observados por mim:

– Pensamento sistêmico: sistemas vivos são sistemas abertos, interconectados, que interagem e coevoluem com o seu ambiente. É importante entendermos que os indivíduos não são seres isolados. Vivemos em um mundo complexo e que cada relação implica em outra ou é dependente de diversas variáveis.

– Três relações: precisamos voltar a entender como dependemos integralmente da natureza e como somos parte dela. O homem volta a valorizar sua relação consigo mesmo, com o outro e com a Terra. Essa ainda é a visão de muitas comunidades tradicionais no Brasil e no mundo.

Turismo Regenerativo

– Natureza como pilar principal: embora a natureza passe a ser o pilar principal, e o Turismo Regenerativo também considere os pilares sociocultural e econômico (como na sustentabilidade), entram ainda os aspectos políticos e espirituais de um destino e comunidade.

– Colaboração e inteligência coletiva: trabalhar em colaboração com todos os atores envolvidos, buscando benefícios mútuos. Gerar valor para todos, visando também a sustentabilidade econômica.

– Respostas locais e sentido de lugar: entender as características e culturas locais, redescobrindo o lugar e atentando para suas particularidades e diversificação. Como já propõe o Turismo Responsável, pensar em soluções locais para questões globais e também para os processos únicos da vida em cada destino.

– Comunidade local como protagonista: ao olhar para o local, precisamos entender que as comunidades e destinos são os protagonistas e tomadores de decisão e eles poderão dizer o que é melhor para aquele lugar. “Um bom lugar para se visitar precisa ser primeiro um bom lugar para se viver”.

– Qualidade ao invés de quantidade: buscar um crescimento do turismo em métricas qualitativas ao invés de quantitativas. Desenvolver o turismo ampliando seus benefícios, ao invés de ampliar números.

– Desconstruir nosso modelo de negócios: reinventar nosso modelo de negócios tradicional.

Foto: Totonal Viajes

Negócios regenerativos – por onde começar a transformar sua empresa?

Se você chegou até aqui deve ter notado que trabalhar a partir de uma abordagem regenerativa pode não ser tão fácil, já que vai contra a visão de negócios que nos acostumamos tradicionalmente. Para isso, o Regenesis Group criou a metodologia do Design Regenerativo, que hoje já está sendo adaptada diretamente para empresas de turismo.

Sonia Teruel, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Totonal Viajes

Perguntamos a Sonia Teruel por onde um profissional ou empresa pode começar. Aqui vão as dicas dela:

“Em primeiro lugar, eu recomendaria desaprender totalmente. Sugiro que façam um workshop de turismo regenerativo e leiam muito sobre isso. Que entendam em profundidade o que é regeneração. Isso é importante porque, do contrário, podemos cair em uma reformulação da marca do Turismo Sustentável”.

“Este é um exercício sistêmico que deve mudar nosso “business as usual”. Portanto, é preciso dar um passo atrás e recomendo fortemente fazer um exercício em organizações vivas, onde redefinam sua identidade, visualizem o futuro que desejam e criem seu propósito individual e comum – não só os gestores das empresas, mas com a equipe também. Por fim, aproximem-se dos anfitriões dos destinos e conheçam sua história e a sensação do lugar. Conheçam a identidade e a sua finalidade e não façam imposições nem se deixem levar apenas pelo “que se vende”. Gerem conversas e fortaleçam os laços. E então, co-criem experiências autênticas e inovadoras que podem ser transcendentes”.

Para formações em Turismo Regenerativo e Desenho de Experiências em Turismo Regenerativo, recomendamos os cursos da Iniciativa Global de Turismo Regenerativo.

+ Mais:

 PROGRAME SUA VIAGEM COM A GENTE! 

Cada vez que você fizer uma reserva com nossos parceiros clicando em um dos links abaixo você apoia o Viajar Verde e ajuda a manter nossa página no ar. E o melhor: você não paga nada a mais por isso! Obrigada pelo apoio! 

 HOSPEDAGEM: Booking.com

 WORK EXCHANGE E VOLUNTARIADO: Worldpackers

 CURSOS DE VIAGEM E NOMADISMO DIGITAL: Worldpackers Academy

 SEGURO VIAGEM: Seguros Promo

 CHIP DE CELULAR: Viaje Conectado

ROUPAS E EQUIPAMENTOS DE AVENTURA: Columbia

turismosustentavel turismoresponsavel turismoregenerativo comunadoibitipoca parqueestadualdoibitipoca totonalviajes regeneracao desenvolvimentoregenerativo

Gostou desse conteúdo? Então compartilhe!

SOBRE O AUTOR

Ana Duék

Jornalista de viagens com Mestrado em Gestão de Turismo e Hospitalidade pela Middlesex University (Londres). Desde 2015 defendendo um turismo mais consciente. Acredito que as viagens podem gerar mais impactos positivos para viajantes e para os destinos que nos recebem. Vamos descobrir como?

FONTE: https://viajarverde.com.br/turismo-regenerativo-viagens-que-podem-recuperar-o-planeta/



Conselho aprova minuta para revisão da Política Estadual do Turismo de Mato Grosso

Integrantes do Cedtur discutiram ações de fortalecimento do setor turístico mato-grossense

Viviane Moura | Sedec-MT

- Foto por: Sedec-MT
A | A

Os representantes do Conselho Estadual de Desenvolvimento do Turismo (Cedtur) aprovaram a minuta para revisão da Lei n°10.183/2014, que dispõe sobre a Política Estadual de Turismo em Mato Grosso. A decisão ocorreu durante a 3ª reunião ordinária do conselho realizada nesta segunda-feira (18.10), na Secretaria de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec-MT).

A nova proposta leva em conta ações mais efetivas para o setor, com diretrizes estratégicas e desafios do Turismo no Estado, considerando as mudanças provocadas pela pandemia. Além da criação de uma logomarca oficial para o Descubra MT. As alterações ainda passarão por análise e votação na Assembleia Legislativa (AL-MT).

Na ocasião também foram deferidas sugestões e ponderações de cada entidade representada no Cedtur sobre o mapa do turismo, que será publicado no segundo semestre deste ano. Bem como, foi aprovada a minuta do projeto que cria o “Selo do Amigo da Melhor Idade no Turismo”, desenvolvido pela Associação Brasileira dos Clubes da Melhor Idade de Mato Grosso (ABCMI).  A iniciativa, única no país, visa fomentar o turismo na Melhor Idade por meio da certificação gratuita de municípios mato-grossenses que prestarem serviços turísticos voltados aos idosos.

Também foram debatidos temas como a participação em feiras e eventos, a revogação da resolução nº 004/2020, para contratação de sistema online de mineração de dados, a ampliação do Fundo do Turismo (Fundtur), o festival Bar em Bar, a campanha Natal Premiado da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), entre outras definições.

De acordo com o presidente do Cedtur e secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, César Miranda, as ações discutidas fazem parte da recuperação do turismo no Estado. “Estamos trabalhando para retomar a economia e o turismo foi um dos setores mais prejudicados em relação a pandemia, por isso, estamos focando em iniciativas que darão resultados imediatos e a médio prazo”, conclui.


*Bom dia Inteirinho com Jesus Cristo !* Por mais que nos sentimos fracos, a força e o amor de Deus nos sustenta

Existem alguns momentos em nossas vidas que é inevitável não sentirmos cansados ou fracos. 

Nos sentimos limitados, o sentimento de tristeza vêm quando vemos que amanheceu e as coisas continuam do mesmo jeito, aquela noticia boa não veio, aquele milagre ainda não aconteceu!

 Nesses dias nossos corações e o nosso corpo podem se sentir fracos e até querer desistir, só que não podemos pensar que  só nós que passamos por isso, todos nós em alguns momentos passamos por esses sentimentos, só que não  podemos deixar que a nossa esperança em Deus acabe. 

Tudo pode até parecer que sempre será a mesma coisa e que tudo acaba assim, mas Deus nos traz uma palavra que diz: Essa não é a verdade que tenho para a sua vida, Eu te amo, eu quero que você vença, não entregue a sua esperança, eu estou segurando as suas mãos, você vai vencer, aguente firme, se envolva no meu amor!

 Eu sei que você está cansado, eu sei que você está triste, por isso chore, fale comigo, mas não desista de viver, de sonhar, você não está sozinho, Eu estou estarei contigo por onde andares, creia somente no meu agir! 

Que possamos buscar mais ao Pai e agradecer por cada amanhecer, e por tudo o que Ele tem feito em nossas vidas!

 *Que tenhamos uma terça-feira alegre,feliz e abençoada  conforme a proteção,a excelência, a vontade e o agir de Deus nas nossas vidas e dos nossos familiares!*

18 de outubro de 2021

GEOGRAFIA PATRIMONIO E TURISMO - A Experiência dos Roteiros Geoturisticos em Belém do Pará.

O Evento será realizado dia 20 de outubro às 19:00, transmitido pelo aplicativo GOOGLE Meet, tendo como palestrante a Prof. Dra Maria Goretti da Costa Tavares, professora titular da Faculdade de Geografia e do Programa de Pós Graduação em Geografia da UFPA (Universidade Federal do Pará). Link disponivel para as inscrições abaixo:

https://forms.gle/WUnDYcKc2NJ2h9RA9

Governador Mauro Mendes visita estande indígena Bakairi da Empaer na feira Gaia em Cuiabá

 

Governador Mauro Mendes visita estande indígena Bakairi da Empaer na feira Gaia em Cuiabá.

Clic na foto para ampliar

No último sábado  dia 16 de outubro de 2021, com o  apoio da Prefeitura de Paranatinga através do departamento de cultura – Lorrayne Bettega e Empaer representado  pelo servidor José Carlos Cuiabano,  o povo Kurâ – Bakairi teve a  oportunidade de participar da feira itinerante de arte, empreendedorismo e cultura – Feira Gaia – 3ª Edição, no Museu de História Natural Casa Dom Aquino, em Cuiabá. 

Clic na foto para ampliar

Mais importante que a nossa presença no evento foi a oportunidade de colaborar com a economia criativa e colaborativa  Estado de Mato Grosso, valorizando o pequeno empreendedor local e a  cultura indígena  como um todo.

Clic na foto para ampliar

Durante o evento o povo Kurâ – Bakairi teve oportunidade de  expor parte de sua cultura material e pode apresentar o resultado do projeto de moda Kywâgâ.

Clic na foto para ampliar

Clic na foto para ampliar

Clic na foto para ampliar

A exposição foi um sucesso e contou, inclusive, com a visita do Governador Mauro Mendes e da primeira-dama Virgínia Mendes, que prestigiaram e se surpreenderam com os trabalhos elaborados pelos indígenas.

No evento foi oportunizado aos parricipantes o  direito à 20 minutos de fala, onde o professor Magno Amaldo deu explicações sobre o povo, e a professora Darlene Taukane explicou sobre o projeto da moda indígena.

Visitaram a exposição indígena o Sr. Jefferson Preza Moreno - Secretário Adjunto de Turismo de MT.e  Sr. Alberto Machado - Secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, além  do Ilustríssimo Sr. Governador Mauro Mendes e sua esposa, que na ocasião foram  apresentados  os  trabalhos e as demandas da comunidade; que  teve como resposta a promessa de uma visita, em breve destas autoridades na Aldeia.

Clic na foto para ampliar
Sr. Alberto Machado - Secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer,

Além das ilustres visitas ,  os expositores tiveram o prazer de rever e conhecer velhos e novas  pessoas fazendo novos amigos.

Clic na foto para ampliar


Clic na foto para ampliar
O evento, promovido pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel) e Mato Grosso Criativo, via Lei Aldir Blanc, tem por objetivo impulsionar a arte, a cultura e o empreendedorismo. 

Durante a feira, 10 aldeias indígenas da etnia Bakairi, de Planalto da Serra e Paranatinga, expuseram diversos produtos de artesanato, entre eles peças elaboradas com algodão orgânico cultivado sob a orientação técnica da Empaer. 


Fotos: Empaer
TEXTO:  Líder Indígena.



O Turismo Rural desponta como uma alternativa de incremento de renda para as propriedades rurais

Foto estilizada da Pousada Recanto Compostela

É crescente a  busca do homem contemporâneo por locais naturais e autênticos em seu tempo livre e de ócio.

O cotidiano de vida do homem desperta o interesse e motivação de turistas e  faz com que o turismo rural seja uma  tendência  de escolha.

De uma forma natural comportamental  os responsáveis por estas atividades começam a vislumbrar uma alternativa de trabalho  com a incrementação de suas rendas, com a implantação de atividades não agrícolas no meio rural, conhecidas como turismo rural.

Nestes termos surge então o grande  desafio de se formatar,  adaptar e estruturar as unidades produtivas dos agricultores familiar à prática desse tipo de segmento de  turismo.

Considerado  que para um  turismo rural  autêntico  é importante observar se  as  características  da ruralidade serão  preservadas  com autenticidade  para a formatação do produto turístico.

Uma pergunta deve ser feita com o olhar voltado para o produto, o turismo rural comercializado é, de fato, turismo rural autêntico ?

Os dados analisados foram obtidos junto a Associação de Fazendas Embora nenhuma generalização possa ser feita, fica uma  alerta sobre os problemas conceituais do turismo rural, a princípio deve estar comprometido com o processo e produção, conceito apresentado pela EMBRATUR em 1998 e reafirmado  pelo Mtur em 2004, entende o turismo rural como o “conjunto de atividades turísticas desenvolvidas no meio rural, comprometido com a produção agropecuária, agregando valor a produtos e serviços, resgatando e promovendo o patrimônio cultural e natural da comunidade”.

De um modo geral os  visitantes  que estão motivados pelo segmento do turismo rural procuram:

• Proximidade com a natureza;

• Convívio com diferentes estilos de vida;

• Contato com tarefas diárias do campo;

• Resgate de vínculos familiares, históricos e culturais;

• Mudanças de ambiente;

• Contato com lugares de beleza natural e cultural;

 • Qualidade da hospedagem diferenciada e não massificada;

• Conhecimento e apreciação da culinária típica;

• Contato com atividades de lazer.

 

Portando a  adequação e a estruturação das propriedades rurais  para o desenvolvimento do turismo rural é um grande desafio, pois estas alterações podem comprometer as principais características deste tipo de turismo, transformando-o em outros segmentos.

Para que o turismo rural seja de fato implantado com autenticidade  são necessárias características bem definidas, como:

• Propriedade rural produtiva;

• Atendimento familiar e preservação das raízes;

• Harmonia e sustentabilidade ambiental;

• Autenticidade de identidade;

• Qualidade do produto;

• Envolvimento da comunidade local.

Pode-se  afirmar  que o turismo rural é uma atividade  complementar às atividades agropecuárias, de modo que elas tornam-se o foco principal do turismo rural, uma vez que o turista busca observar e interagir nesse ambiente, no quesito renda pode ser complementar e dependendo da performasse  pode ter percentuais relevantes com relação à obtida pela propriedade.

Seja qual for a forma de oferecer o produto do turismo rural, é importante salientar que ele está surgindo como uma alternativa de diversificação de emprego e  renda, com o objetivo de agregar valor à atividade agropecuária existente na propriedade e não modificá-la.

É fundamental que os segmentos da atividade turística, em específico o Turismo Rural, sejam calcados nas realidades e especificidades de cada região em que será desenvolvido no Brasil.

Este segmento deve considerar o que é de fato rural em cada cenário e realidade.

Deve acontecer com o objetivo no primeiro momento como complementar renda dos agricultores familiar, evitando assim, o êxodo rural e promovendo o desenvolvimento local.

Tendo em vista estas características, a conceituação de Turismo Rural deve ser ligada à produção agrícola, como foi anteriormente citado.

 


Texto: Geraldo Donizeti Lúcio

Especialista em Turismo Rural

EMPAER MT participa da reunião do Conselho Estadual de Turismo.

A EMPAER - MT no dia 18 de outubro de 2021, através do Servidor e Conselheiro Titular Sr. Geraldo Donizeti Lucio.  esteve participando da reunião do Conselho Estadual de Turismo no auditório da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico. A reunião teve início às 9 horas e deliberou sobre vários assuntos de interesse do turismo no Estado de Mato Grosso.
O Conselho - CEDTUR é presidido pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico na pessoa do Séc. Cesar Miranda que tem como  auxiliar o Secretário Adjunto de Turismo Jefferson Preza Moreno.
A EMPAER - MT tem  a sua participação garantida pela lei que criou o Conselho por trabalhar o segmento do Turismo Rural, que é um segmento muito promissor no Estado e que foi citado em praticamente em quase  todas as deliberações da reunião de hoje, comenta Geraldo Lucio.
A EMPAER e a SEDEC através da Secretaria Adjunta de Turismo, está discutindo um termo de  cooperação técnica  em que permitirá que ambas possam desenvolver atividades comuns visando o desenvolvimento do Turismo Rural e Visitação Turísticas em Aldeias Indígenas no Estado de Mato Grosso.
FOTOS E TEXTO:  Geraldo Lucio.



Xavantes de Poxoréu são orientados a preparar o solo para plantar legumes e tubérculos

A assistência técnica irá beneficiar cerca de 800 indígenas que vivem na cidade em 25 aldeias

Maricelle Lima Vieira | Empaer/MT

O manejo e correção do solo são de suma importância para iniciar o processo de plantio - Foto por: Empaer
O manejo e correção do solo são de suma importância para iniciar o processo de plantio
A | A

A comunidade Xavante de Poxoréu (251 km de Cuiabá) muda a cultura de produção de subsistência com orientação e assistência técnica da Empresa Mato-grossense de Pesquisa Assistência e Extensão Rural (Empaer). A medida é necessária, devido ao fim da estiagem e o inicio do período de chuvas, mais frequente nessa época do ano.

Dois técnicos da Empaer, junto com agentes da Secretaria Municipal de Agricultura Desenvolvimento e Meio Ambiente, atendem 25 aldeias da região, porém, os trabalhos começaram em cinco delas, São Carlos, Dom Bosco, Tsimitsute , Santa Teresa e Santo Expedito e será estendido conforme adesão.

A comunidade Xavante da cidade engloba cerca de 800 pessoas, entre adultos e crianças. São elas: Nova Leidi, São Gerônimo, Santo Expedito, Marimbu, Lagoa Encantada, Novo Mundo, Santo Ângelo, Lagoa Azul, Bom Bosco, São Carlos, Laura Vicuña, Tsimitsute, Santa Tereza, Riprere, Tsihorira, Noaowa-da, Nhowi, Seninha, Santa Angela e Redzawe.

A assistência técnica consiste no manejo, correção do solo e orientações de plantio, é fomentado as doações de ramas de mandioca e sementes junto a produtores  da agricultura familiar da região e comércio local.

O técnico agropecuário da Empaer, Jonathan Vasconcelos Barros, explica que, durante a estiagem, os indígenas estavam empenhados na  produção  de hortaliças, com o inicio das chuvas, fica inviável, por isso, foram orientados a produzirem mandioca, batata, abóbora e milho.

“Estamos há dois anos na comunidade e desenvolvemos um trabalho de troca de experiência. Realizamos as visitas todas as sextas-feiras e seguimos pela segunda semana de acompanhamento. Já viabilizamos algumas ramas de mandioca e sementes”. Junto com Jonathan, está o também técnico agropecuário Fernando Thiago Alves de Oliveira Xavier.

O presidente da Cooperativa Indígena Sangradouro/Volta Grande (Cooigrandesan), Gerson Warãiwe, explica que objetivo junto aos técnicos é buscar o fortalecimento da segurança alimentar nas aldeias.

“A chuva ajuda a planta crescer mais rápido, isso favorece o alimento chegar mais rápido nas aldeias. Estamos buscando mais doações de sementes e ramas de mandioca para chegar a toda comunidade o quanto antes. A assistência da Empaer  e as doações têm sido fundamentais para o nosso povo, mas ainda buscamos um complemento para que possa atender a todos”.

Técnico da Empaer Jonathan junto com indígenas da aldeia São Carlos                               Foto: Empaer

*Bom dia Inteirinho com Jesus Cristo !* O inimigo não tem defesa contra nosso testemunho pessoal.


A melhor arma contra os ataques é uma boa memória! 
Não podemos esquecer nenhuma bênçãos de Deus. 
Ele perdoa nossos pecados cada um. Ele cura nossas enfermidades, cada uma. Ele nos redime do inferno e salva nossas vidas. Ele nos  coroa com amor e misericórdia. Ele renova nossa juventude.
Antes de enfrentar um desafio, vamos fazer um breve passeio pelos feitos de Deus, todas as bênçãos que ele nos deu, todas as orações que ele atendeu. 
Vamos enfrentar nosso  futuro lembrando das vitórias de Deus!
Nós somos Vencedores, Deus está com cada um de nós!
Não podemos esquecer disso!
*Que tenhamos uma semana feliz,alegre e   abençoada conforme a proteção,a excelência, a vontade e o agir de Deus Pai nas nossas vidas e dos nossos familiares!*

17 de outubro de 2021

Secretaria de Turismo de Cuiabá é parceiro de projeto Festa na Praça


O evento acontecerá semanalmente e será gratuito, respeitando as medidas de biossegurança


Gustavo Duarte

Clique para ampliar 

A Secretaria de Turismo de Cuiabá será parceira do evento Festa na Praça, que vai levar para a população cuiabana ações de cultura, lazer, saúde, como apresentação de música, recreação, orientação em saúde, exposição de culinária regional e artesanato. O evento acontecerá semanalmente nas praças Alencastro e praça dos Jardim das América, e será gratuito, respeitando as medidas de biossegurança para evitar a proliferação da Covid-19.

“Estamos desde o princípio da nossa gestão, à frente da pasta do Turismo, namorando com o SESC, em um projeto que é uma extensão do Bulixo do SESC Arsenal, é um projeto piloto em duas praças com conceitos diferentes, a Alencastro , onde passam muitos trabalhadores e turistas e a praça do Jd. das Américas dentro de um bairro. É um projeto que vai dar certo, temos que criar novos atrativos turísticos às pessoas da nossa cidade, com festivais gastronômicos onde pretendo levar essa ideia para outras praças da cidade”, comentou o secretário de Turismo, Oscarlino Alves.

O intuito, conforme Carlos Rissato, diretor-geral do Serviço Social do Comércio (SESC ) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), ambos de Mato Grosso, é ampliar o acesso às produções artísticas, fortalecendo a cadeia produtiva, formando e ampliando o público e difundir a cultura local, em todas as edições do projeto Festa na praça levaremos atrações culturais de música ao vivo. 

“O Festa na Praça é um projeto e desejo antigo de muita gente, envolve o prefeito Emanuel Pinheiro e o presidente da Fecomércio, José Wenceslau de Souza Júnior. Há muito tempo eles vêm conversando sobre isso, de levarmos alegria as praças públicas e a cidade ser uma cidade mais acolhedora do que ela é. Ela envolve secretaria de Cultura e Turismo e agora no pós-pandemia é a hora de dispararmos esse projeto. Levando cultura, lazer, cultura local, gastronomia e mostrar o nosso turismo para todos. A gente inicia este projeto piloto para entendermos qual a grandiosidade que teremos que dar para essas praças. Iremos aplicar futuramente”, concluiu.

Também haverá jogos e brincadeiras da cultura popular, ações recreativo-artísticas, jogos de mesa, jogos de tabuleiros, recreação esportiva e outros.
Colaboram também com o projeto, as secretarias de Cultura , Esporte e Lazer, Secretaria de Turismo, Fecomércio, Sesc, Senac e Rádio Conti.

Cronograma

Outubro:

Abertura Praça Alencastro: 26/10

Abertura Praça Jardim das Américas: 29/10

Novembro:

Praça Alencastro: 05, 12, 19 e 26/11

Praça Jardim das Américas: 09, 16,23 e 30/11

Dezembro:

Praça Alencastro: 03, 10 e 17/12

Praça Jardim das Américas: 07 e 14/12

Horários:

Praça Alencastro: 16:30 às 19:00 horas

Praça Jardim das Américas: 18:00 às 21:00 hor