7 de outubro de 2021
*Bom dia Inteirinho com Jesus Cristo ! *Temos que ser grato a Deus, porque Ele tem nos guardado e abençoado, por isso precisamos ser grato por tudo o que Ele tem feito a cada um de nós.
6 de outubro de 2021
*Bom dia Inteirinho com Jesus Cristo !* Cada oração feita, cada choro aos pés do Senhor, Ele recebeu em seu altar as suas orações e no seu tempo te dará vitória!
5 de outubro de 2021
Bakairis produzem artesanato e peças de algodão orgânico para expor em feira na Capital
Eventos promovidos na região de origem fomentam a comercialização dos produtos produzidos nas aldeias fazendo circular renda entre os indígenas
Técnicos da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) vêm acompanhando e orientando a participação de 10 aldeias indígenas da etnia Bakairi de Planalto da Serra e Paranatinga na participação na Feira Gaia, que acontece no dia 16 de outubro, no Museu da História Nacional Casa Dom Aquino. O evento é promovido pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel) e Mato Grosso Criativo, via Lei Aldir Blanc, e tem por objetivo impulsionar a arte, a cultura e o empreendedorismo.
Com a produção a todo vapor, as mulheres pretendem fazer a diferença com a exposição das roupas, bolsas, redes e peças coloridas produzidas do algodão orgânico colorido plantados na região sob assistência técnica. Elas irão trazer ainda o colorido dos artesanatos - dos colares, pulseiras, brincos, cocar, além das pinturas corporais.
O extensionista da Empaer José Carlos Pinheiro da Silva explica que os trabalhos das produções das peças vem sendo desenvolvido há meses. Ele destaca que o público ficará encantado com o que será apresentado. Estará presente na Feira Gaia uma representante por aldeia, um cacique, além do extensionista da Empaer.
“Este é o segundo evento que participamos este ano. O primeiro foi na cidade de Nova Brasilândia com o patrocínio do Sicredi. Na Feira Gaia por ser na Capital vamos fazer a diferença e levar o melhor do povo Bakairi”.
Segundo José Carlos, de 04 a 06 de novembro será realizado em Paranatinga a 1ª Expoindígena também com patrocínio da cooperativa de crédito e apoio da Prefeitura, Secretaria de Cultura e Câmara Municipal. “Este ano vamos fechar com a participação em três eventos que oportunizaram expor os produtos produzidos nas comunidades indígenas que geraram renda e fomentaram a circulação dos produtos entre as aldeias”.
O próximo passo é o desenvolvimento de um site para auxiliar na venda das peças produzidas nas aldeias. Todo procedimento vem sendo acompanhado pela equipe da Empaer junto ao cacique. A Empaer na região assiste 900 indígenas, por meio das regionais de Nova Brasilândia, Planalto da Serra e Paranatinga.
Olá! Sou um saruê, mas também me chamam de mucura, raposinha e gambá
E agora que a primavera chegou, é possível que você me veja mais vezes passeando pela sua chácara.
Desde já, peço que me deixe em paz, já que estou trabalhando caçando todos os animais peçonhentos que possam existir em sua propriedade.
Sou capaz de suportar até 80 mordidas de cascavel ou cobras coral.
Graças a mim, existe um antídoto contra veneno de cobra.
Eu sou um marsupial, não sou um roedor!
Eu sou o único marsupial americano; primo do canguru.
Não contraio raiva e como carrapatos.
Sou seu amigo!
Não me mate, não me prejudique. Não deixe seus cachorros me fazerem mal. Muitas vezes levo meus bebês na minha bolsa, mas você não pode vê-los.
Me assuste que vou embora.
E se você quiser ser camarada, me dê uma fruta ou me leve para longe dos humanos e dos cachorros.
Desde já agradeço sua atenção!
O TURISMO RURAL é a CONTRAMÃO do ÊXODO RURAL
A classificação baseia-se nas áreas, sendo a
população classificada como rural ou urbana de acordo com a localização de seu domicílio.
Êxodo rural é um fenómeno social que
acontece quando há um deslocamento da população do campo (zona rural) para a
cidade (zona urbana) normalmente em busca de melhores condições de vida.
As causas do êxodo rural podem ser:
falta de investimento no setor agrícola para proporcionar mais competitividade,
necessidade de infra-estrutura (escolas, hospitais, estradas etc). Como
consequência, o aumento descontrolado de população nas cidades provoca o
desordenamento de habitações (surgimento de favelas), aumento do desemprego, da
violência etc.
Portanto êxodo rural é o termo que designa a migração de pessoas das zonas rurais para as zonas urbanas.
Consiste no processo de urbanização visto do ponto de vista rural.
Nos tempos modernos, o
êxodo rural geralmente ocorre numa região após a industrialização da
agricultura - quando menos pessoas são necessárias para gerar a mesma
quantidade de produção agrícola para o mercado.
Os conflitos recentes na África e noutras regiões do mundo são outra causa do
êxodo rural, fazendo com que milhões de pessoas engrossem o exército de
desempregados e marginais nas grandes cidades.
Nestes termos ainda outra causa são os
desastres naturais, como ciclones e secas,
que deixam as populações rurais sem meios de subsistência e as empurram, muitas
vezes de forma permanente para as cidades.
Estes fenômenos estão
ligados à falta de políticas de desenvolvimento das zonas rurais, tais como a construção de infraestruturas básicas - estradas, escolas e hospitais.
O Turismo Rural está proporcionando um fenômeno que estamos chamando de: “a contramão do êxodo rural”.
Enquanto vários fatores cooperam para o êxodo rural, o turismo rural está atuando como força de diminuição desta situação e dando oportunidade às pessoas que deixaram o meio rural por algum motivo, de voltar para o meio rural e para as suas origens, isto é a contramão do êxodo rural.
O Fenômeno do Neorruralismo, ou Novos Rurais, também está acontecendo no Turismo Rural.
Neorrulalismo é um movimento de pessoas que decidiram deixar as cidades para viver nas áreas rurais, em um sentido contrário ao êxodo rural, estes empreendem com a facilidade de conhecerem o lado da demanda e agora estarem no lado da oferta.
Quando
ocorre este fenômeno, as pessoas jovens, adultos e da melhor idade estando de
volta passam a receber estímulos para
desenvolvimento do turismo rural.
Os
estímulos passam pelo processo de gestão empreendedora, formatação e estruturação
de produtos com sistema de hospedagens, alimentação, no receptivo, no guiamento
dos turistas.
Passa
a desenvolver e a interagir com uma série de outras atividades essenciais no
turismo rural como o processamento de produtos na fabricação de vestuários,
doces, licores, sucos, construções e instalações, serviços diversos públicos e
privados, transportes, hospedagens, alimentação, sem contar com o contato com o
turista e os moradores locais, na hora da venda de produtos artesanais.
Pelo
fato de terem passando por experiências nas cidades, estes retornam para o meio
rural com a percepção para entender o
lado da demanda e da oferta turística, pois puderam vivenciar os dois lados,
(urbano x rural).
ESCRITO POR:
Geraldo Donizeti Lúcio
Economista
Especialista em Turismo Rural
Turismo rural , opção de Lazer para todos principalmente para a terceira (melhor) idade.
A Revolução Industrial provocou o fenômeno do êxodo rural ou seja a migração das pessoas do meio rural para os centros urbanos em busca de trabalho nas indústrias e também do conforto das grandes cidades
Este
fator culminou com a concentração de
riquezas que teve uma elevação
considerável nesse meio urbano, gerando uma nova classe de ricos
caracterizados, geralmente, por banqueiros, comerciantes e financistas.
Com o advento
do progresso industrial desenvolveu-se a produção de bens e consumo,
necessitando não só de tempo para realizar essa produção, como também de um
tempo disponível para que se efetue o consumo.
Durante
esse período ocorreram várias reivindicações por melhores condições de trabalho
conquistando-se, assim, a redução da jornada de produção e também os finais de
semana; direito a aposentadoria e férias remuneradas.
Assim,
o indivíduo passou a adquirir o aumento de seu tempo livre e, consequentemente,
do tempo de Lazer.
Ao
longo dos anos, o próprio Lazer passou a ser considerado como um bem de consumo
através do processo de criação de equipamentos e atividades específicas para
tal fim.
Partindo-se
desse contexto, uma das opções desse período de Lazer é o Turismo Rural com o
intuito de relembrar e ou voltar as origens.
Em alguns casos específicos o Turismo Rural está proporcionando a contramão do êxodo rural, dando oportunidade às pessoas que deixaram o meio rural por algum motivo, de voltar para suas origens e ainda receber estímulos para desenvolvimento de uma serie de atividades, como o processamento de produtos na fabricação de vestuários, doces, licores, sucos, construções e instalações, serviços diversos públicos e privados, transportes, hospedagens, alimentação, sem contar com o contato com o turista e os moradores locais, na hora da venda de produtos artesanais.
As necessidades do ser humano são consideradas por aspectos físicos, sociais e psíquicos, formando-se uma pirâmide onde em sua base encontram-se as necessidades físicas (fisiológicas e de segurança), seguidas pelas necessidades sociais (afetivas e de estima) e, alcançando o topo da pirâmide, as necessidades psíquicas (de auto-desenvolvimento e auto-realização).
Neste
termos o Turismo Rural pode então ser
caracterizado sob duas considerações: Objetivando a viagem como obtenção de
status ou buscando no Turismo uma atividade prazerosa em que, através do
conhecimento de novos lugares, com culturas diferenciadas, se busque
auto-realização e auto-desenvolvimento.
Oriundos
da Revolução Industrial, o processo contínuo de urbanização, a mecanização e
repetição das atividades de trabalho, a uniformização dos poucos espaços dos
locais de habitação, dos trajetos entre casa – local de trabalho e vice-versa,
e dos meios de utilização do Lazer, assim como a monotonia, o barulho constante
nas grandes cidades e o próprio stress fazem com que o cotidiano torne-se, para
muitos, insuportável.
O homem passa a encontrar o equilíbrio através
da fuga desse cotidiano.
Ao
aproximar-se dos finais de semana e/ou, especialmente, do período de férias, o
ser humano adquire muitos desejos e anseios quanto a sua utilização, de forma
que para aqueles que se sentem prisioneiros do processo de produção, esses
períodos são caracterizados pelo ato de sair, de viajar.
Férias
tornam-se então sinônimo de Turismo Rural.
Além
disso, o fato de não utilizar esse tempo com alguma viagem torna-se um
desprestígio social diante dos preceitos e condicionamentos impostos pela
sociedade de forma que as necessidades do indivíduo passam a ser satisfeitas somente
fora de casa.
Na
verdade, a motivação para a busca da satisfação dessas necessidades de Lazer do
indivíduo, através do Turismo Rural, envolve, muitas vezes, mais a fuga do
cotidiano do que algum interesse cultural, religioso ou qualquer outro.
ESCRITO POR:
Geraldo Donizeti Lúcio
Economista
Especialista em Turismo Rural
Fonte: https://www.ucs.br/site/midia/arquivos/gt11-lazer-na-terceira-idade.PDF
Vamos contextualizar o Lazer e sua definição
Esta é
uma palavra que está sendo frequentemente empregada no cotidiano e, embora
pareça uma novidade, o termo Lazer vem sendo discutido por filósofos e
sociólogos há muito tempo.
A
origem da palavra Lazer deriva do latim licere, que quer dizer ser permitido,
lícito.
Para
muitos o Lazer pode significar ócio, descanso, folga, tempo livre ou, até
mesmo, um vazio, um perigo.
Opõe-se
às obrigações e ao tempo de trabalho.
Trabalho
que derivado do latim tripulium significa instrumento de tortura.
A
verdade é que o Lazer possui diferentes conotações entre os
Existem quatro definições empregadas ao Lazer:
A Primeira: Menciona as atividades da vida cotidiana do
ser humano, de forma que todas possam vir a ser um Lazer.
E este
é entendido como um estilo de vida e de comportamento que valoriza o prazer que
pode ser encontrado em qualquer atividade, podendo-se, por exemplo, trabalhar
ouvindo música ou estudar brincando.
A Segunda: Resume o Lazer ao não
trabalho, ao tempo fora do trabalho profissional. Nesse sentido incluem-se,
então, as obrigações familiares, sócio-políticas e sócioreligiosas.
A Terceira: Exclui-se
do Lazer, o trabalho e as obrigações doméstico-familiares, sem eliminar as
obrigações sócio-políticas e sócio-religiosas.
A Quarta
e última definição: Encontra-se,
então, a defesa do sociólogo, onde Lazer é o tempo aprovado ao indivíduo após
ter desempenhado suas obrigações profissionais, familiares, sócio-políticas e
sócio-religiosas. Um tempo disponível cuja finalidade é a auto-satisfação.
*Definições Segundo Dumazedier (1979),
Baseando-se
nas definições de Dumazedier e referindo-se ao desacordo de estudiosos sobre o
conceito de Lazer, Marcellino (1995a) afirma que este pode distinguir-se em
duas linhas.
A Primeira: Enfatiza o aspecto atitude considerando o Lazer como um estilo de vida, da mesma forma que a primeira definição de Dumazedier, em que a satisfação é provocada pela atitude onde qualquer situação possa constituir sua prática.
Já a Segunda
linha: Relaciona-se a
quarta definição do sociólogo, supondo o aspecto tempo caracterizado como tempo
livre do trabalho e de outras obrigações, destacando-se a qualidade das
ocupações desenvolvidas.
Mesmo após apresentar a conceituação do Lazer entre os estudiosos, referindo-se a duas linhas distintas, Marcellino (1995a) constrói sua própria definição do tema.
Lazer: É entendido como uma vivência, uma
atividade de interesses variados que é praticado no tempo disponível, de
caráter desinteressado e de escolha individual, proporcionando determinados
efeitos que podem ser de descanso físico ou mental, o divertimento e o
desenvolvimento da personalidade e da sociabilidade do indivíduo.
Nota-se
que a polêmica do Lazer tende, basicamente, aos aspectos de tempo e atitude,
onde grande parte dos estudiosos sobre o assunto assume como referência um
conceito mencionado em vários livros, definindo Lazer como:
Conjunto
de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para
repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se ou ainda para
desenvolver sua formação desinteressada, sua participação social voluntária, ou
sua livre capacidade criadora, após livrar-se ou desembaraçar-se das ocupações
profissionais, familiares e sociais (DUMAZEDIER apud MARCELLINO, 1995b, p. 25).
Não se
pode deixar de mencionar, porém, que dentre outras abordagens intituladas ao
Lazer, é possível encontrar, segundo o próprio Marcellino (1995a), uma visão
funcionalista do mesmo, apresentando um caráter conservador em termos de
valores que buscam a paz e a ordem social, assim como a manutenção do status
quo distinguindo-se em abordagem romântica, na qual são enfatizados valores
tradicionais da sociedade (demonstrando-se recordações nostálgicas do passado);
e a abordagem moralista, na qual o Lazer assume um caráter ambíguo.
Na
abordagem compensatória, ele irá, justamente, compensar a insatisfação e a
alienação do trabalho.
Por
fim, na abordagem utilitarista, o Lazer é reduzido a instrumento de
desenvolvimento do papel produtivo do indivíduo, devido sua função de
recuperação da força de trabalho.
Desta
forma é possível perceber a existência de diferentes enfoques quanto à
significação do Lazer.
Este,
no entanto, está diretamente relacionado ao tempo, mais precisamente a parcela
do tempo disponível, liberado do período de trabalho e após a realização de
atividades de cunho obrigatório.
Diante disso, sendo ele de livre escolha e contribuindo para o descanso físico e mental, para o desenvolvimento pessoal e social, participando-se ativamente ou contemplando-se simplesmente, o Lazer deve ser, portanto, vivenciado durante o tempo disponível como forma de prazer e satisfação do indivíduo.
ESCRITO POR:
Geraldo Donizeti Lúcio
Economista
Especialista em Turismo Rural
Fonte: https://www.ucs.br/site/midia/arquivos/gt11-lazer-na-terceira-idade.PDF.