19 de abril de 2021

CIENTISTA DE DADOS PREVÊ BOMBA-RELÓGIO COM ACELERAÇÃO DA COVID-19: ‘BRASIL NÃO ESTÁ NEM PERTO DA QUEDA DE CASOS’


A aceleração de casos de covid-19 no Brasil é como um “foguete subindo a 10 mil quilômetros por hora até a estratosfera”, compara o cientista de dados Isaac Schrarstzhaupt.

Depois do cenário catastrófico do início do ano, com explosão das transmissões pelo vírus e lotação de UTIs no país, alguns Estados já passaram a flexibilizar as restrições que tentam diminuir a circulação do coronavírus. As medidas, contudo, estão sendo abandonadas de forma “bastante precipitada”, avalia o cientista. A situação ainda é crítica, com alta ocupação hospitalar e alta de mortes diárias.

“O Brasil não está nem perto de ter queda de casos de covid-19”, diz Schrarstzhaupt, um dos coordenadores da Rede Análise Covid-19. Com o afrouxamento, o cientista observa que alguns Estados já perigam voltar a acelerar o número de casos. “Estamos flexibilizando cedo demais e revertendo a desaceleração.”

Com média de novos casos nos últimos sete dias em 65 mil diários e a de óbitos quase chegando a 3 mil mortes nos últimos dias, “flexibilizar agora vai criar uma explosão muito maior de casos”, opina ele. “O Brasil só deu uma respirada, encheu pulmão de ar e já vai voltar a mergulhar de novo. Não deixou cair o número de casos para valer.”

Mais de 371 mil pessoas já perderam a vida pela covid-19 no Brasil.

Especialistas em todo o Brasil têm pedido um “lockdown nacional”, com medidas mais restritivas que as adotadas até agora e durante três semanas para sair da crise sanitária.

Em um lockdown, ou confinamento, as pessoas ficam dentro de casa para diminuir a circulação em ambientes com outras pessoas e, assim, quebrar cadeias de transmissão. A medida foi adotada em diversos países e se mostrou eficaz para conter o vírus e, como consequência, hospitalizações e mortes. Normalmente, essas medidas vêm associadas de auxílio financeiro do governo para quem não pode trabalhar de casa.

Mas mesmo as restrições mais brandas adotadas por Estados brasileiros estão sendo abandonadas agora, enquanto o país segue com um patamar bastante alto de casos. Essa situação pode resultar em dois cenários, prevê Schrarstzhaupt:

– O número de casos vai estabilizar, mas em um nível muito alto, transformando a “recém conquistada desaceleração em um platô de muitos óbitos”;

– O número alto de pessoas doentes circulando será um “combustível” para novas infecções, gerando um novo aumento do número de casos, hospitalizações e mortes no Brasil

A vacinação, por enquanto, está muito incipiente para ser vista como um “escudo”, diz ele. “Se eu fosse apostar, hoje estou enxergando um platô altíssimo. Os casos não vão cair, teremos uma ocupação enorme nos hospitais, aquela coisa ultraestressante para o sistema.”

Foguete

Em seu dia a dia, Schrarstzhaupt faz análise de riscos para empresas. Na pandemia, passou a analisar dados de mobilidade da população e do número de casos de covid-19, fazendo previsões acertadas. Tornou-se um dos coordenadores da Rede Análise Covid-19, formada por pesquisadores voluntários dedicados a divulgar informações científicas sobre a pandemia no Brasil.

O cientista analisa dados de mobilidade fornecidos pelo Google. São dados anônimos de quem usa serviços de localização do celular, e mostram o deslocamento das pessoas em cidades e Estados para locais de trabalho, mercado, farmácias, residências, transporte público. Em suma, revelam a dinâmica da sociedade: se a população está ficando mais em casa ou se está saindo para realizar atividades em outros lugares.

Outra métrica que ele usa é a da média móvel de casos positivos por dia. Comparando quantos casos foram notificados a cada dia, Schrarstzhaupt consegue enxergar a aceleração. Ele explica: “A aceleração é a velocidade do crescimento. Está crescendo a quanto? É isso que eu procuro saber.”

Ele então compara a mobilidade das pessoas com a aceleração – em tese, quanto maior o deslocamento das pessoas, maior é a possibilidade de contágio. Os dados não demonstram causa e efeito, mas correlação, embora desde o início da pandemia a correlação entre estes dados tenha sido bastante sólida, diz ele. O cruzamento desses dados o ajuda a prever a direção da pandemia no Brasil.

Para continuarmos na metáfora do início da reportagem, é como se a curva de casos de covid-19 no Brasil fosse um foguete, propõe o pesquisador. Quando o deslocamento das pessoas foi restringido nos últimos meses, o foguete desacelerou. Em outras palavras, continuou subindo, mas cada vez mais devagar.

“Estávamos explodindo sem freio. Fizemos restrições em vários Estados e conseguimos desacelerar. Não é queda, é a velocidade de subida que reduziu.”

Foi um leve pé no freio, porque ainda estamos acelerando. O foguete “continua lá em cima na estratosfera”, diz Schrarstzhaupt, “com muitos casos, internações e óbitos”.

Para que mude de direção e comece a cair, é preciso fazer a mesma força para empurrá-lo para baixo. Essa força são as medidas de contenção do vírus, de restrição de mobilidade.

Estados

A explosão de casos de covid-19 no início do ano se deu de forma quase que sincronizada no Brasil todo, explica Schrarstzhaupt, e foi seguida de medidas restritivas ao deslocamento nos Estados.

Agora, a flexibilização dessas medidas já tem causado um impacto na desaceleração dos casos de covid-19 e indica um caminho perigoso para todos os Estados brasileiros. Segundo suas análises, todos devem tomar cuidado, mas há alguns que já mostram “reversão de tendência”, ou seja, quando a desaceleração diminui e caminha novamente para uma aceleração.

No Amazonas, por exemplo, depois das restrições da fase roxa, houve queda de casos. Schrarstzhaupt lembra que ajuda também o “isolamento ‘endógeno”, de pessoas que ficam em casa por medo, mesmo sem restrições”. Mas no dia 20 de março, o Estado passou da fase vermelha para a laranja, e agora o que se vê é que a velocidade de queda está freando.

Os dados mostram isso: levando em consideração a média móvel de casos no Amazonas e analisando sua velocidade, Schrarstzhaupt viu, no dia 11 de abril, que a variação naqueles últimos 30 dias havia sido de -36.84% (ou seja, queda). Nos últimos 10 dias, de -20%. Em outras palavras, diminuiu a velocidade da queda.

A Bahia é outro exemplo. “Vinha em aceleração, restringiu a mobilidade, desacelerou. Agora reabriu e já mostra reversão”, diz. Em Salvador, os shoppings reabriram no dia 6/4.

Outros Estados que vinham desacelerando agora “rumam para uma estabilização da queda”. Algo perigoso em um patamar tão alto, diz, pois há casos ativos demais transmitindo o vírus.

O governo de Alagoas anunciou a liberação do funcionamento de bares e restaurantes com atendimento presencial e, à noite, pague e leve, a partir do dia 6/4. Os dados mostram que os casos ali pararam de cair e “estabilizaram em um patamar altíssimo”, diz o cientista.

O Rio ainda nem teve desaceleração – ali, os casos seguem aumentando. Na capital, a prefeitura retomou horários ampliados de funcionamento para o comércio – bares, restaurantes, lanchonetes e quiosques da orla do município. Escolas foram reabertas, assim como em São Paulo.

O governo do Rio Grande do Sul ampliou o horário em mercados, restaurantes e bares. Se nos últimos 30 dias antes de 11 de abril os casos estavam caindo a uma velocidade de -56%, nos últimos dez dias passaram a cair em uma velocidade de -19%. Ou seja, diminuiu a velocidade da queda. Ainda é uma queda, mas mais lenta, diz o cientista de dados.

O perigo para os Estados brasileiros é que o afrouxamento das medidas de proteção revertam a desaceleração e os casos voltem a subir.

Como muitos especialistas, Schrarstzhaupt defende um lockdown nacional para cortar pela raiz a disseminação dos casos, associado a um auxílio financeiro para a população passar por isso. “Quanto mais esperarmos para fazer, mais caro vai ficar. Teremos mais doentes, e levará mais tempo para o foguete descer”, afirma.

Por Juliana Gragnani

Da BBC News Brasil

Existem situações desfavoráveis que chegam até nós, que nos deixam sem entender.

Nós vemos o hoje, mas *Deus* vê o amanhã. 

Embora não compreendemos o *Seu* modo de agir, sabemos que em tudo há um propósito, por isso devemos nos submeter sempre à *Sua* vontade, que é perfeita e agradável. 

*Deus* é amor e este amor dura para sempre, mas essa realidade não nos redime de passarmos por alguma dificuldade,  

*Ele* pode permitir essas situações para que o nosso caráter seja lapidado segundo à *Sua* palavra e também para sermos gratos por tudo que Ele já nos deu.
E sabemos que *Deus* faz todas as coisas cooperarem para o bem daqueles que o amam e que são chamados de acordo com seu propósito.

*Que tenhamos um dia inteirinho com Jesus Cristo alegre, feliz e abençoado conforme a proteção, a excelência, a vontade e o  agir de Deus Pai para as nossas vidas e das nossas famílias!*

Projeto que quer taxar energia solar chega à Câmara dos Deputados

Presidente Jair Bolsonaro já defendeu publicamente que não houvesse cobrança de encargos para consumidores que geram a própria energia

energia solar, placa fotovoltaica

Câmara deve debater taxação de energia solar na próxima semana. Foto: Pixabay

Câmara dos Deputados deve debater na próxima semana as regras para consumidores que produzem a própria energia a partir de painéis solares, a chamada geração distribuída. De um lado, estão deputados que dizem ser contra “taxar o sol”, mas a reação surgiu e já há parlamentares que querem o fim do subsídio para os painéis fotovoltaicos e que consideram que o modelo atual “taxa o pobre”.

A revisão das normas para a geração distribuída se arrasta desde 2019, quando a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apresentou uma proposta para rever a resolução que criou um incentivo para o setor. Em 2015, o órgão regulador ampliou o alcance da medida e incluiu a modalidade de geração distribuída remota – as fazendas solares. Com o aumento do custo da energia bem acima da inflação nos últimos anos e os custos mais baixos dos equipamentos e do crédito, a geração distribuída atingiu crescimento exponencial.

A discussão, no entanto, foi interditada pelo presidente Jair Bolsonaro, que passou a defender publicamente que não houvesse cobrança de encargos para consumidores que geram a própria energia e enquadrou a diretoria da agência reguladora. Apesar de deter autonomia, a Aneel abandonou o problema que ela mesma criou e decidiu deixar a decisão para o Congresso.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sinalizou que o tema deve ser pautado em breve. A proposta que deve ser analisada pelos deputados, de Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), traz um período de transição de 25 anos para que haja mudanças de regras para quem que já possui geração distribuída, o que permitiria mais “previsibilidade e segurança jurídica”. Já para novos consumidores, os encargos seriam cobrados ao longo de dez anos. O texto é semelhante à primeira proposta apresentada pela Aneel, que foi considerada muito tímida por especialistas.

Contra

Pela primeira vez, no entanto, lideranças da Câmara se posicionaram publicamente contra o projeto – entre elas o vice-presidente da Casa, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), e o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Ramos afirmou ser “contra taxar o pobre para pagar a energia de rico” – isso porque a instalação de painéis solares exige um alto investimento, além de espaço, seja um telhado, seja um terreno.

“Não é justo que o usuário que não tem geração distribuída subsidie a conta de quem tem. Isso é uma aberração, é um ‘Robin Hood’ às avessas com um discurso falso e mentiroso de taxar o sol”, afirmou. Ramos diz ser um entusiasta da energia limpa, mas reitera que qualquer subsídio deve ser pago com recursos da União.

“Energia solar é bom e devemos investir nisso, mas não às custas da classe média e dos mais pobres”, disse o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). “Esse projeto concentra ainda mais os subsídios nas mãos dos mais ricos. Para mim, não tem problema se o governo quiser subsidiar, desde que isso seja transparente e esteja no Orçamento. Mas no Brasil os subsídios são escondidos para não mostrar que os ricos recebem.”

No mundo, especialistas citam que estados norte-americanos como Nova York, Califórnia, e países como Espanha e Austrália já cobram taxas pelo uso da rede para reduzir o subsídio cruzado. Eles também estão aperfeiçoando os mecanismos já existentes que valorizam o excedente da produção deste tipo de energia no momento que ela ocorre. Segundo eles, isso abre espaço para que se estimule a entrada de baterias no sistema de geração, uma vez que hoje a rede da distribuidora é usada de graça como se fosse uma “bateria”.

A área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) também seria contrária à manutenção dos subsídios ao setor.

Aprosoja é contra taxação de energia solar

A Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) vem se manifestando contra a taxação da energia solar. De acordo com a entidade, o debate sobre ganha destaque no setor de soja devido à oportunidade de geração de energia limpa no meio rural, seja para consumo residencial ou para o funcionamento de silos e equipamentos.

Segundo publicação em seu site, a Aprosoja Brasil demonstrou preocupação ao presidente da República, Jair Bolsonaro, e aos presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, diante de uma eventual aprovação de propostas desta natureza e da necessidade de estimular micro geradoras no meio rural.

“Muitos projetos e substitutivos trazem dispositivos que podem desencorajar produtores a realizar qualquer investimento em microgeração de energia solar no Brasil. Por isso, alertamos o Executivo e o Congresso para os riscos de aprovar qualquer texto sem pesar os impactos”, argumenta o presidente da Aprosoja Brasil, Bartolomeu Braz Pereira, que deverá passar o cargo para Antonio Galvan na próxima semana.

Tenham uma boa semana inteirinha com Jesus Cristo e que sejamos sempre humildes e amáveis, tolerando pacientemente uns aos outros em amor.

Por trás de uma religiosidade, às vezes nos apegamos a conceitos e regras, que não tem nada a ver com o evangelho de Cristo, porém não conseguimos ver alguém, que passa por necessidade ao nosso lado. 

Isto caracteriza uma tremenda falta de amor com o próximo. 

O amor se esfria quando deixamos de reconhecer nossas falhas, mas temos facilidade de observar os defeitos dos outros. 

A partir do momento em que passamos a ouvir a voz do Espírito Santo, começamos a nos desprender da falta de humildade e de regras inúteis e então, restaura-se a nossa sensibilidade de amar e a nossa comunhão com Deus.

Tenham um bom sábado inteirinho com Jesus Cristo e quem sejamos  sempre humildes e amáveis, tolerando pacientemente uns aos outros em amor.  

Deus te abençoe sempre!

18 de abril de 2021

A estrutura familiar é fator predominante para sermos pessoas íntegras, de bom caráter e tementes a Deus.


 Quando nossa casa está em ordem, somos preparados para superarmos qualquer obstáculo e corrigirmos os possíveis erros que venhamos a cometer.

 Fazendo a nossa parte, Deus nos ajuda a realizar o que não está ao nosso alcance.

 Tudo em nós pode ser melhorado, para isso devemos buscar incessantemente a perfeição através do Espírito Santo. 

É Ele quem nos ajuda a reparar todas as situações que necessitam ser consertadas em nossas vidas, para que possamos ser pessoas melhores no ambiente familiar e na sociedade.

Mas prossigo a fim de conquistar essa perfeição para a qual Cristo Jesus me conquistou.   

*Que tenhamos um domingo inteirinho com Jesus Cristo alegre, feliz e abençoado conforme a proteção,a excelência,a vontade  e o agir de Deus Pai nas nossas vidas e dos nossos familiares!*

17 de abril de 2021

Cadastro de imóvel rural agora é feito digitalmente

A partir de agora, donos de imóveis rurais não mais precisarão se dirigir a uma unidade da Receita Federal para cadastrar ou atualizar os dados de uma propriedade. Todo o trâmite poderá ser feito de forma online, por meio da plataforma na internet Centro Virtual de Atendimento da Receita, o e-CAC.

De acordo com nota enviada à reportagem pela assessoria do Ministério da Economia, antes da medida, o cidadão iniciava o serviço por meio digital, mas a conclusão era realizada com a entrega física dos documentos em uma unidade da RFB. “Era um serviço semidigital, iniciado em uma plataforma digital, mas concluído por meio da apresentação dos documentos presencialmente”, diz o texto.

“Com esta nova medida, o cidadão poderá também entregar a documentação por meio digital, juntando a documentação ao processo digital aberto no Portal e-CAC. A importância da medida é, assim, dispensar o deslocamento do titular até uma unidade da Receita Federal, que é medida relevante em razão da pandemia”.

Ainda de acordo com o documento, “além disso, o objetivo é agilizar o processo de atendimento do serviço de cadastro rural, posto que a juntada do documento ao processo digital permitirá a distribuição do serviço com mais agilidade aos servidores responsáveis pela operação cadastral, o que também permitirá maior controle dos fluxos de trabalho e acompanhamento da eficiência e efetividade na prestação do serviço”.

Na avaliação do corretor de imóveis especializado na venda de fazendas no litoral sul da Bahia, terrenos, chácaras, sítios e afins, Adriano Mendonça, a iniciativa deve em pouco tempo dinamizar um mercado que, segundo ele, sofre com uma série de dificuldades. Da complexidade das informações cadastrais e falta de clareza até ameaça de invasão da terra – que ele afirma ter cessado há cerca de dois anos para cá.

“Com certeza deve melhorar [todo o processo], mas ainda é complexo. Eu mesmo utilizo despachante. Falta clareza na área rural. O processo de regularização é muito bom, perfeito. Mas muito burocrático”, afirma.

Dono de uma imobiliária em Itacaré, distante 290 km da capital baiana, Mendonça explica que todo imóvel rural precisa ser inscrito no Cadastro de Imóveis Rurais (Cafir), mesmo os com imunidade ou isenção do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR).





LAZER E FÍSICO Parques serão reabertos em MT na segunda


Da Redação

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 A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) reabre na próxima nesta segunda-feira (19.04) os Parques Estaduais urbanos para utilização do público. Será possível acessar as tradicionais trilhas dos Parques Mãe Bonifácia, Zé Bolo Flô e Massairo Okamura, localizados em Cuiabá. 

Estão mantidas as medidas de prevenção à Covid-19. O uso de máscara é obrigatório durante todo o período de permanência no local, inclusive durante as atividades físicas. A fiscalização é feita pelos vigilantes dos parques e pela Polícia Militar para que as medidas de segurança sejam cumpridas.

Os parque estavam fechados desde o dia 1º de abril seguindo o decreto municipal que suspendia as atividades coletivas nos parques públicos. Os Parques estaduais localizados em Cuiabá abrem aos sábados e domingos das 5h às 12h, e de segunda a sexta-feira das 6h às 17h. 

Além de áreas de lazer que atendem à sociedade cuiabana, os Parques Estaduais Massairo Okamura, Mãe Bonifácia e Zé Bolo Flô, representam, juntos, cerca de 197 hectares de área verde preservada do Bioma Cerrado em plena área urbana, geridos pela Sema-MT.  Em tempos normais, o Parque Mãe Bonifácia recebe uma média de 600 pessoas ao dia, chegando a 3 mil visitantes nos finais de semana para desfrutas dos 9 km de trilha. A atração está localizada na Av. Miguel Sutil, nas proximidades do Bairro Santa Helena.

O parque possui trilhas onde se observa espécies do cerrado, e durante caminhada, é possível se deparar com macacos, capivaras e répteis. A unidade conta com trilhas, postos com equipamentos de ginástica para a prática de exercícios físicos de alongamento, sanitários, bebedouros, estacionamento e espaço para lazer. 

Situado na Avenida Historiador Rubens de Mendonça, a Avenida do CPA, o Parque Massairo Okamura possui uma das poucas nascentes preservadas em área urbana na Capital: a nascente do Córrego do Barbado. Além de trilhas e infraestrutura com sanitários, o local abriga a Praça Nações Indígenas, que faz referência à memória dos povos indígenas de Mato Grosso. 

O Zé Bolo Flô também atua como um respiro para os moradores da Região do Coxipó, com seus 3,1 km de trilha em meio à vegetação.


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Cultura Cuiabania Zé Bolo Flô vira tema de Livro de História em Cuiabá

Lançamento de livro sobre a tradicional cultura da cuiabania

Por: Redação Âncora
Zé Bolo Flô vira tema de Livro de História em Cuiabá

Pela primeira vez a biografia de um dos tipos populares cuiabanos mais famosos, chamado José Inácio da Silva, nascido no tradicional Bairro Baú será conhecido pelo grande público.

Estamos falando do famoso Zé Bolo Flô, quem mora em Cuiabá certamente já cantou sem saber uma de suas composições como “Eu vim, eu vim, eu vim de lá pra cá, eu sou, eu sou, eu sou de Cuiabá” ou “jogava peteca, jogava Iô Iô, brincava com Zé Bolo Flô.

No livro lançado no dia do aniversário de Cuiabá o escritor e memorialista Francisco C. da Rocha revirou muitos baús e histórias para em 10 anos de inúmeras entrevistas e pesquisas em arquivos e jornais reconstituir a biografia de Bolo Flô.

O autor, Francisco Rocha que se autodenomina Memorialista é o administrador de uma das maiores páginas de História na rede social do Centro Oeste brasileiro, chamada Cuiabá de Antigamente, com mais de 140 mil participantes. Francisco afirma que “a intenção do livro é corrigir uma injustiça histórica com o personagem que apesar de ter composto várias músicas de rasqueado famosas, poesias e marchinhas carnavalescas morreu como indigente na década de 1980”. O livro trará informações inéditas sobre o personagem, a origem do apelido, as brincadeiras, sua infância pobre, a vida de andarilho e suas inúmeras obras artísticas e muitos depoimentos de quem conviveu com Bolo Flô.

O livro transportará o leitor para uma Cuiabá antiga, com suas festas religiosas, os carnavais, os programas de rádio e o cotidiano de uma cidade ainda pacata no coração do Brasil. O autor que lança seu primeiro livro afirma “negros, pobres poetas, gente simples e artistas andarilhos também fazem parte da história de Cuiabá e por isso merecem serem lembrados”.

A obra foi financiada pelo próprio autor que está fazendo uma venda antecipada para pagar os custos da impressão, sendo apenas 200 exemplares. O sucesso foi tão grande no pré-lançamento que mais da metade dos poucos exemplares lançados já foram previamente vendidos.

O livro chama-se Zé Bolo Flô de Andarilho a Poeta Cuiabano é publicado pela Editora Casa de Bonecas, tem 48 páginas e a arte da capa foi pintada pelo importante artista cuiabano Regis Gomes.

Informações: 65 99281 6869.

Parceria entre Seaf e REM MT beneficia mais de 8 mil famílias da agricultura familiar

Recursos irão potencializar a produção dessas famílias, gerando emprego e renda ao campo de maneira moderna e sustentável

Marcio Camilo | Assessoria REM/MT

Mesmo com a pandemia, Governo do Estado e o Programa REM Mato Grosso não deixaram de atuar para garantir a geração de emprego e renda às famílias do campo. - Foto por: Mayke Toscano/Secom
Mesmo com a pandemia, Governo do Estado e o Programa REM Mato Grosso não deixaram de atuar para garantir a geração de emprego e renda às famílias do campo.
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Mesmo diante de toda adversidade imposta pela pandemia do novo coronavírus no ano passado, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Agricultura Familiar (Seaf), e o Programa REM Mato Grosso, projeto que premia países e estados pioneiros no combate ao desmatamento na Amazônia, não deixaram de atuar para garantir a geração de emprego e renda às famílias do campo. Juntas, as duas instituições agiram para garantir o aporte de R$ 32 milhões, com o propósito de beneficiar diretamente a produção de cinco mil famílias de 60 municípios mato-grossenses, ainda neste ano. Os recursos financeiros, provenientes de projetos do subprograma Agricultura Familiar e de Povos e Comunidades Tradicionais (AFPCTs) do REM MT, irão beneficiar também outras 3.440 famílias, por meio dos diagnósticos técnicos que visam melhorar a produção desses pequenos agricultores.

Ao todo, são 22 propostas já estão em execução e dentre elas está o projeto “Muxirum Quilombola”, da Associação da Comunidade Negra Rural Quilombo Ribeirão da Mutuca (Acor Quirim), no município de Nossa Senhora do Livramento (40 km de Cuiabá). Por lá, o Programa REM MT está investindo mais de R$ 1,6 milhões na produção de agricultura dessas famílias quilombolas, que também recebem toda assistência no trato com a terra dos técnicos da Empaer.

Também houve o investimento de R$ 9,5 milhões em sete projetos com foco em fruticultura e cultivos perenes. As produções são focadas em sistemas diversificados, aliados à tecnologia de baixo carbono. São iniciativas que estão diretamente alinhadas com a estratégia Produzir, Conservar e Incluir (PCI) - firmada em Paris, pelo Governo do Estado durante a Convenção do Clima (COP 2, em dezembro de 2015.

A cooperação entre Seaf e o programa REM MT conta ainda com a participação da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), que tem sido fundamental para que diferentes projetos sócio-produtivos começassem a chegar na ponta.

No âmbito da Empaer, houve a definição de 20 Unidades de Referência Técnica (URT's) em propriedades de 40 hectares atendidas pela Ater [Assistência Técnica e Extensão Rural]. As URT’s estarão nas atividades “leiteira”, “citros” e “banana”. Uma que já está sendo implementada é a do produtor de banana, José Borges, que mora na cidade de Carlinda (760 km de Cuiabá), no norte do Estado. Lá, o trabalho de diagnóstico está ajudando o produtor a dobrar sua produção e o melhor de tudo: de maneira sustentável.

Acompanhe aqui > https://remmt.com.br/index.php/pt/noticias/item/78-banana-com-sustentabilidade-programa-rem-mt-transforma-a-vida-de-pequenos-agricultores-no-interior-do-estado

Às unidades estão situadas nos municípios de Alta Floresta, Carlinda, Matupá, Nova Canaã, Nova Guarita, Novo Mundo, Paranaíta, Peixoto de Azevedo, Terra Nova do Norte, Acorizal, Chapada dos Guimarães, Cuiabá, Jangada, Poconé, Poxoréu, Castanheira, Colniza, Juara, Juína e Juruena.

Outra importante frente de trabalho são os diagnósticos da Ater aos agricultores familiares, que ganharam um reforço importante a partir da parceria com o Programa REM MT. Na prática, os diagnósticos - promovidos pelos técnicos da Empaer -  orientam as famílias para uma produção rural que seja moderna, rentável e que ao mesmo tempo não agrida o meio ambiente.

 

Das 8.440 famílias, 3.440 foram selecionadas para diagnósticos da Ater, sendo que 2.429 já receberam a visita dos técnicos. Só no território do Portal da Amazônia, somam-se 743 diagnósticos. O trabalho também é feito no território do Noroeste (regional de Juína) - um dos locais do estado mais pressionados pelo desmatamento. Por lá, 436 diagnósticos já foram realizados.

 

Sobre o Programa REM MT

 

O Programa REM MT (REDD Early Movers Mato Grosso, em inglês; ou REDD para Pioneiros) é uma premiação dos governos da Alemanha e do Reino Unido, por meio do Banco Alemão de Desenvolvimento (KFW), ao Estado do Mato Grosso pelos resultados na redução do desmatamento nos últimos anos (2006-2015). O Programa REM MT beneficia aqueles que contribuem com ações de conservação da floresta, como os agricultores familiares, as comunidades tradicionais e os povos indígenas, e fomenta iniciativas que estimulam a agricultura de baixo carbono e a redução do desmatamento, a fim de reduzir emissões de CO2 no planeta. 


O Programa REM MT é coordenado pelo Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA), e tem como gestor financeiro o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO). Saiba mais sobre o Programa REM MT em: https://remmt.com.br/

A PRIMEIRA CAPITAL DE MATO GROSSO: VILA BELA DA SANTÍSSIMA TRINDADE - 1752


D. JOÃO V, Rei de Portugal após Criar a Capitania de Mato Grosso em 1748 (nome extraído da Nova zona mineradora descoberta pelos Irmãos Paes de Barros - "Minas do Mato Grosso", próximo do Rio Galera e Guaporé) precisava agora Criar a Sede política Administrativa da Nova capitania. 

A Vila de Cuiabá seria a escolha lógica para ser á sede política visto a sua condição e aparato após a sua elevação de Arraial para VILA.

O Rei Português tinha outra ideia sobre a SEDE Política da Nova Capitania, precisava assegurar as Novas Terras conseguidas através do TRATADO DE MADRI de 1750 onde refez toda a extensão territorial do Tratado de Tordesilhas de 1494, agora as Terras outrora pertencente a Espanha pertencia a Portugal.

Assim a ideia foi Construir uma Vila no Extremo Oeste da Nova Capitania tendo como limite o Rio Guaporé.
Um local com toda a estrutura de uma sede política e que fosse vindoura e Próspera. 

Dessa Forma uma Sede Foi Construída às Margens Direita do Rio Guaporé com toda estrutura e aparato administrativo. Surgia então a PRIMEIRA CAPITAL DE MATO GROSSO denominada VILA BELA DA SANTÍSSIMA TRINDADE, fundada em 19 de MARÇO de 1752 tendo como seu 1° Capitão-General (Governador) o fidalgo D. ANTONIO  ROLIM DE MOURA TAVARES.

FONTE
Prof. Oscar Correa 

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