16 de abril de 2021

Governo de MT altera horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais e do toque de recolher


Decreto foi assinado nesta sexta-feira (16.04) pelo governador Mauro Mendes
Lucas Rodrigues | Secom-MT

Decreto passa a valer imediatamente - Foto por: Marcos Vergueiro/Secom-MT
Decreto passa a valer imediatamente
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O Governo de Mato Grosso atualizou as medidas restritivas contra o avanço da covid-19 no estado. As novas regras foram assinadas nesta sexta-feira (16.04) pelo governador Mauro Mendes e pelo secretário-chefe da Casa Civil Mauro Carvalho, e passam a valer imediatamente.

Entre as principais mudanças, está o horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais, que passa a ser das 5h às 22h, de segunda a sábado. Anteriormente, era permitido das 5h às 20h.

Nos domingos, fica mantido o horário de 5h às 12h, com exceção dos restaurantes, inclusive os de shopping centers, que poderão funcionar até 15h.

Outra alteração é em relação ao funcionamento de restaurantes e similares nas modalidades take-away (pegue e leve) e drive-thru, que poderá funcionar até 22h45. A regra anterior permitia até 20h45. Os serviços de delivery continuam autorizados a funcionar até 23h59.

Já o toque de recolher passa a valer a partir das 23h, e não mais após às 21h. Também passa a ser permitido o consumo de bebidas alcoólicas nos locais de venda, desde que restrito aos clientes sentados à mesa e respeitados os limites de capacidade e horário.

Todas essas medidas terão que ser aplicadas em todo o estado, mesmo se a classificação de risco do município indicar normas mais brandas. As restrições terão validade enquanto a taxa estadual de ocupação de UTIs for superior a 85%.

Já as demais restrições serão recomendadas aos municípios com base na tabela de classificação de risco, em sintonia com as normas gerais.

As forças de Segurança irão atuar de forma a impedir qualquer tipo de aglomeração em todas as regiões.

Devastado por incêndios, berço da pecuária de MT tenta se recuperar.

DEPOIS DAS QUEIMADAS

Qualquer dano ambiental ou pressão política sobre o Pantanal atinge diretamente os seus moradores

EDUARDO GOMES
Da Reportagem
O peão, seu Cavalo Pantaneiro, o sol e a água formam um dos cenários do Pantanal

Nenhuma forma de olhar o Pantanal é melhor do que a visão focada no Homem Pantaneiro, a espécie humana que ali habita há mais de três séculos e que tem personalidade regional tão identificada com a terra, que se funde e se confunde com ela.

Qualquer dano ambiental ou pressão política sobre aquela região alagável atinge diretamente seus moradores.

A população pantaneira se alimenta, trabalha e se diverte numa atmosfera social única, que, mesmo sendo brasileira e mato-grossense, tem um quê diferenciado: é uma cultura viva dentro de um universo de brasilidade.

O fogo em 2020, o secamento de corixos e baías e a drástica redução do rebanho bovino são indicativos de que algo atípico pode violentar a identidade do indivíduo de falar espichado, manso e cantarolado, que toma guaraná ralado para se fortalecer, que pesca, dorme em rede, é imune ao sol e aos mosquitos, que tem o Cavalo Pantaneiro por companhia no trabalho realizado num ambiente praticamente aquático.

O Pantanal não é um gueto.

É um conjunto social que interage bem com as demais culturas, que, ao longo de séculos, contribui com a guarda da fronteira com os hermanos também pantaneiros ou do chaco. 

José Medeiros

Pantanal - clima

O Pantanal de Mato Grosso na regularidade climática

Mas, o que acontece àquele povo?

Em Poconé (100 km ao Sul), o Pantanal enfrenta a ausência do Estado em todos os níveis.

O município tem 17.156 km², sendo que 13.776 km² ou 80,3% compõem a área alagável, ou seja, o Pantanal propriamente dito.

Essa vastidão maior que o Distrito Federal não conta com posto de saúde, escola e policiamento rural.

Viver nessa região, até mesmo para quem ali nasceu, é uma aventura. Pela característica regional e força de lei, não há assentamento da reforma agrária na área.

O perfil agrário é o de grandes propriedades.

Com baixa densidade populacional, o pantaneiro convive em família e bem afastado da vizinhança.

Esse isolamento se agravou nos últimos anos, em razão de várias fazendas terem sido abandonadas, alerta o presidente do Sindicato Rural de Poconé, Raul Santos Costa Neto, poconeano e que somente se ausentou de sua terra para cursar veterinária.

O Homem Pantaneiro foi atingido em cheio pelos incêndios florestais em 2020, e não é difícil saber as causas do fogaréu.

Todos os anos, o Pantanal é cenário de fogo para limpeza de pasto, mas, no ano passado, as chamas fugiram ao controle pela estiagem prolongada, altas temperaturas, baixa umidade relativa do ar e as plantas invasoras que se espalhavam pela pastagem, por falta de definição jurídica no combate a essas pragas.

Costa Neto lembra que, em 2008, a Assembleia Legislativa aprovou e, em 21 de janeiro daquele, ano o governador Blairo Maggi (PP) sancionou a lei que criou a Política de Gestão e Proteção à Bacia do Alto Paraguai, mas que somente em janeiro deste ano essa lei foi regulamentada pelo governador Mauro Mendes (DEM).

Durante 13 anos, enquanto a regulamentação hibernava, vigorava a regra anterior, que proibia o corte raso das invasoras pombeiro, canjiqueira, pateiro, pimenteira, cambará, algodoeiro, mata-pasto-amarelo e amoroso.

“Essa vegetação, adulta, em parte foi responsável pela propagação do fogo”, observa Costa Neto.

O Governo sentiu o golpe. Embora não tenha se pronunciando sobre as invasoras, tratou imediatamente de regulamentar a lei que hibernava, e ela permite a limpeza de pasto derrubando e roçando tais plantas.

Mas, não foram somente elas as responsáveis pelo fogaréu: há muitas fazendas abandonadas no Pantanal, porque seus donos sentiram que não mais oferecem lucratividade.

Num comparativo, Costa Neto diz que fazenda abandonada “é o mesmo que armazenar gasolina”.

Guardiões do Pantanal

Pantanal - águas

O bioma mato-grossense nas águas altas

Mesmo com os incêndios florestais e a escassez de água, “o pantaneiro está otimista”, segundo Costa Neto.

O dirigente ruralista observa que não há previsão de forte estiagem neste ano, e que muitos proprietários perfurarão poços artesianos, apesar da crise que atinge o país inteiro.

À crença de reversão da situação, os moradores somam ações concretas, como as desenvolvidas pela entidade Guardiões do Pantanal, constituída por representantes de diversas atividades econômicas e sociais poconeanas, que luta em várias frentes em defesa do Homem Pantaneiro e do meio ambiente.

Dentre os participantes de Guardiões, a advogada Daniela Preza, que integra a Comissão Especial do Pantanal, na Ordem dos Advogados do Brasil de Mato Grosso (OAB-MT). 

Em outubro do ano passado, imediatamente após o fim dos incêndios florestais, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) contratou o consultor Amado de Oliveira para elaborar o Plano Emergencial de Recuperação da Pecuária Pantaneira Pós-Incêndios.

Segundo o secretário César Miranda (Desenvolvimento Econômico), o plano contou com parceria dos criadores, Federação da Agricultura e Pecuária (Famato), Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) e da cooperativa de crédito Sicredi.

O documento aponta a necessidade de abertura de linha especial de crédito federal de R$ 439,3 milhões para perfuração de 80 poços artesianos e semiartesianos; construção de cercas, currais e de 120 barragens; limpeza de pastagem; e reposição de reprodutores e matrizes bovinas.

Demanda pelo financiamento há, mas tão grandes quanto ela são a burocracia governamental e a engrenagem bancária.

O quê da questão é o calendário, que não espera.

A recuperação da pecuária proposta no plano passa pela necessidade de água na estiagem, o que não será fácil, no primeiro momento, sem perfuração de poços; e, no passo seguinte, sem construção de barragens; o gado precisa de pasto, que, para ser limpo, tem custo.

Guardiões do Pantanal

Pantanal - boiada

O peão em seu traje característico e seu inseparável Cavalo Pantaneiro

Ou seja, o Pantanal em Poconé está entre o mau humor da natureza e a burocracia, ou no popular, entre cruz e a espada.

OUTROS TEMPOS – A pecuária mato-grossense começou no Pantanal, em Poconé, Cáceres, Barão de Melgaço e Santo Antônio de Leverger.

Nas décadas de 1970 e 1980, o rebanho bovino poconeano era de um milhão de cabeças de mamando a caducando.

Em 2020, caiu para 494.686. “Isso é um baque”, reconhece Costa Neto. Mas, essa diferença no quantitativo é ainda maior quando vista com lupa.

A área pantaneira alagável tem 160 mil bovinos e a parte alta do município, mais de 334 mil, sendo que, em 1970, o rebanho inteiro estava no Pantanal.

No passado, o aumento do rebanho sempre foi característica pantaneira em Poconé, segundo o Indea, mas, nos últimos anos, ao invés de crescimento, o número de animais despenca.

O que estaria por trás da redução do rebanho no Pantanal em Poconé?

Alguns fatores são decisivos para tanto.

A invernada nas partes altas formada no cerrado, com preparo do solo e semeadura de brachiaria e outros tipos de pastagem, dá mais lucratividade ao criador do que os campos pantaneiros; a logística para o embarque aos frigoríficos fora da área que alaga é melhor; e a perenidade da pastagem, o que não ocorre nas áreas alagáveis, que exigem remoção do gado nos picos das enchentes, certamente, estão entre as razões para o encolhimento da mais tradicional pecuária mato-grossense. 

No aspecto social, os incêndios florestais e a redução da água atingem diretamente o Homem Pantaneiro, que terá dificuldade para permanecer na região.

Na esfera econômica, o baque é indiscutível tanto pela redução do rebanho bovino quanto pela insegurança da pecuária por razões climáticas.

No plano ambiental, é visível o esvaziamento dos corixos e baías e o sumiço dos bichos.

Arquivo Pessoal

Pantanal - Costa Neto

Costa Neto critica morosidade para regulamentação ambiental

Costa Neto é otimista. Sonha com a volta da regularidade do tripé que alicerça o Pantanal: a sustentabilidade que depende das cheias; a questão social, com a preservação da cultura pantaneira em sua amplitude; e a econômica, com o fortalecimento da pecuária e o desenvolvimento do ecoturismo, que é a segunda atividade empresarial regional, mas que está atingida pela pandemia da Covid-19 e força o fechamento de pousadas e ranchos de pesca, por falta de turistas para ocupação dos leitos.

Otimismo à parte.

O Pantanal precisa de realidade e essa tem sido muito dura.

Antes das lavouras mecanizadas nas partes altas e do surgimento e crescimento de cidades, havia harmonia ambiental.

Desde 1970, quando Mato Grosso passou a receber levas e levas de sonhadores em busca do amanhã, as coisas mudaram.

Por mais que as matas ciliares das lavouras filtrem, o agrotóxico chega ao Pantanal.

O esgoto in natura lançado na Capital, Várzea Grande, Cáceres e outras cidades contamina a parte alagável.

A barragem do aproveitamento múltiplo de Manso, no rio Manso, regulou a vazão do rio Cuiabá, do qual é afluente, e suas águas não enchem mais as baías ribeirinhas.

A intervenção humana alterou a harmonia ambiental e atinge diretamente o Homem Pantaneiro, com sua pecuária rudimentar em sintonia com o meio ambiente.

O deslocamento do gado do Pantanal para as terras altas não reduz o rebanho bovino mato-grossense, apenas o desloca de uma para outra região.

O mais grave é que, na medida em que fazendas pantaneiras são abandonadas ou reduzem o número de cabeças nas pastagens, menos habitada se torna a parte alagável, em razão do desemprego que força a mudança do Homem Pantaneiro que trabalha de peão – com ele, sua família também diz adeus.

São mortes coletivas: morre o Pantanal e, intimamente, morrem seus habitantes ,por não conseguirem se adaptar em outros ambientes.

Leia mais sobre o assunto:

Pantanal de Mato Grosso sofre com fogo, agrotóxico e mineração

Rodovia Transpantaneira revela agonia do Pantanal de Mato Grosso

Câmara discute tornar leite e carne suína obrigatórios na merenda escolar

BOM PARA OS DOIS LADOS

Autores dos projetos afirmam que a medida forneceria alimentos de qualidade às crianças e ajudaria produtores no escoamento da produção

A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados realiza na próxima segunda-feira, 19, audiência pública para discutir a inclusão de leite in natura e carne suína como itens obrigatórios na merenda escolar.

O projeto de lei 4195 de 2012 quer tornar a carne suína obrigatória, pelo menos uma vez por semana, nos cardápios das refeições fornecidas pelo programa de alimentação escolar da rede pública.

Autor do texto, o deputado Afonso Hamm (PP-RS) afirma que a intenção é proporcionar aos estudantes uma fonte proteica de qualidade e oferecer aos produtores garantia de escoamento da produção.

Já para o deputado Pedro Uczai (PT-SC), que propôs a realização do debate na Comissão de Educação, a mudança no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) não traria benefícios diretos à saúde dos alunos e desrespeitaria a cultura alimentar das diversas regiões brasileiras.

Leite in natura

Na reunião, também será discutido o projeto de lei 3292 de 2020, do deputado Vitor Hugo (PSL-GO), que estimula a aquisição de leite fluido (in natura), oriundo de produtores locais, para a merenda escolar. Segundo ele, a mudança permite a “dinamização da produção regional de leite e promove a geração de renda nas localidades em que se encontram os estudantes que consomem o produto”.

Uczai também é critíco a essa proposta. “Introduzir a obrigatoriedade de que, no mínimo, 40% do leite consumido nas escolas seja fluido desconsidera a realidade dos estabelecimentos na capacidade de armazenamento e conservação dos produtos.”

Foram convidados para o debate o presidente do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Marcelo Lopes da Ponte; o presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Luiz Miguel Martins Garcia; o presidente do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional de Santa Catarina (Consea/SC), Lucídio Ravanelo; e a consultora em Políticas de Alimentação e Nutrição da ACT Promoção da Saúde e integrante da Aliança pela Alimentação Adequada e Saudável, Kelly Alves.

A audiência pública poderá ser acompanhar pelo E-Democracia, clicando aqui.

Por Agência Câmara

Estão abertas as inscrições do Curso Cidadania do TCE-MT 2021

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CURSO DE EXTENSÃO - CIDADANIA E CONTROLE SOCIAL 8ª EDIÇÃO Seus dados pessoais. Digite seu CPF


PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DOS GUIMARÃES



O Parque Nacional da Chapada dos Guimarães foi criado em 12 de abril de 1989 pelo Decreto Lei 97.656. Com 32.630 ha, protege amostras significativas dos ecossistemas locais e assegura a preservação dos recursos naturais e sítios arqueológicos existentes, proporcionando uso adequado para visitação, educação e pesquisa. O Parque Nacional está localizado entre os municípios de Cuiabá e Chapada dos Guimarães, no estado de Mato Grosso. É uma área natural do Cerrado brasileiro, segundo maior bioma do país e que abriga grande parte das nascentes dos grandes rios brasileiros (Paraguai, Araguaia, Tocantins, Juruena-Tapajós e São Francisco).

No interior do parque nacional estão localizadas algumas nascentes de rios formadores do Pantanal, em especial os córregos e rios da bacia do rio Coxipó, que contribui para grande parte do abastecimento humano de água para a população de Cuiabá.

O parque nacional abriga 659 espécies conhecidas de vegetais, 44 de peixes, 242 de aves e 76 de mamíferos. Além desta diversidade de espécies, o parque protege 10 tipos diferentes de vegetação do Cerrado e é um local onde há diferentes formações geológicas, incluindo áreas de origem desértica e marinhas. Por este motivo se diz que Chapada dos Guimarães já foi mar e deserto ao longo de milhões de anos.

A paisagem mais conhecida do parque nacional é a Cachoeira do Véu de Noiva, formada pelo rio Coxipó (neste local chamado de Coxipozinho ou Coxipó-Mirim). O Morro de São Jerônimo, as veredas do Rio Claro, a Cidade de Pedra e o Circuito das Cachoeiras (que inclui a Casa de Pedra) são outros locais conhecidos.

Consulte maiores informações sobre regras de visitação nestes locais nas páginas oficiais do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães.

O Parque está com alguns atrativos fechados e outros aberto seguindo os Decretos Estadual e Municipal, seguindo todos PROTOCOLOS DE BIOSSEGURANÇA à visitação TODOS OS DIAS (inclusive finais de semana e feriados com redução de horário). Veja abaixo os procedimentos e horários de entrada em cada atrativo.

Bom passeio.

*** IMPORTANTE ***
Ao programar sua viagem, verifique se há campanhas de vacinação em sua origem e seu destino de viagem e esteja em dia com as vacinas indicadas pelas autoridades de saúde pública. LEMBRE-SE QUE O PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DOS GUIMARÃES ESTÁ LOCALIZADO NUMA REGIÃO ONDE A VACINAÇÃO PARA A FEBRE AMARELA É RECOMENDADA. Para saber mais sobre esta e outras vacinas, acesse a página oficial do Ministério da Saúde (https://www.gov.br/saude/pt-br).

Tenha uma sexta feira inteirinha com Jesus Cristo, Com a Proteção Divina Sobre Sua Vida e de Seus Familiares!


 _*Romanos - Capítulo 15:27-33.*_ 

Isto lhes pareceu bem, como devedores que são para com eles. Porque, se os gentios foram participantes dos seus bens espirituais, devem também ministrar-lhes os temporais.

Assim que, concluído isto, e havendo-lhes consignado este fruto, de lá, passando por vós, irei à Espanha.

E bem sei que, indo ter convosco, chegarei com a plenitude da bênção do evangelho de Cristo.

E rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que combatais comigo nas vossas orações por mim a Deus;

Para que seja livre dos rebeldes que estão na Judéia, e que esta minha administração, que em Jerusalém faço, seja bem aceita pelos santos;

A fim de que, pela vontade de Deus, chegue a vós com alegria, e possa recrear-me convosco.

E o Deus de paz seja com todos vós. Amém.

15 de abril de 2021

Economia Governo adia por 90 dias ICMS de 6 mil empresas


As empresas beneficiadas, bares e restaurantes, também terão direito a desconto e parcelamento do tributo
Por Gabriela Couto | 15/04/2021 11:55

Empresários de bares e restaurantes já foram protestar em frente à Governadoria e foram recebidos pelo chefe do Executivo (Foto Arquivo)
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) anunciou nesta quinta-feira (15) que vai suspender a cobrança do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de 6,7 mil bares e restaurantes de Mato Grosso do Sul pelos próximos 90 dias. Segundo o chefe do Executivo, a medida atende a pedido da classe empresarial  que tem sido mais impactada pela pandemia do coronavírus.

“Quando começou a pandemia nós tivemos vários segmentos que realmente foram muito impactos. Bares e restaurantes sem dúvida é o mais impactados Pela questão do toque de recolher e pelo fechamento que tem que fazer em horários alternados. Nós tomamos uma decisão de prorrogar o pagamento por 90 dias de todos os 6.746 bares e restaurantes. Ou seja, eles não vão pagar o ICMS nesse período”, anunciou Azambuja.


A decisão foi tomada junto com o secretário de Fazenda, Felipe Matos, e com o presidente da Assembleia Legislativa, Paulo Corrêa (PSDB). O parlametnar levou até a cúpula do governo estadual o pedido de vários deputados, a partir da demanda apresentada por representantes do setor empresarial.

O texto regulamentando a medida também vai prever desconto após os três meses, conforme afirmou o governador.

“Ao final desse período esse valor que ficou devido vai ser parcelado em 12 x sem juros e correção”, completou.

 - CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

Assinado decreto presidencial para concessão de nove parques nacionais, Chapada dos Guimarães é um deles.


O presidente da República, Jair Bolsonaro, assinou o decreto que inclui nove parques nacionais no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). A assinatura do decreto representa um avanço importante da agenda de concessões do Ministério do Meio Ambiente (MMA), que visa fortalecer a preservação de Unidades de Conservação em todo o Brasil, por meio de investimentos e empreendimentos privados em ecoturismo.

Em dezembro de 2020 foi publicada a resolução que permitia a implementação do processo para as concessões. A assinatura do decreto consolida o encaminhamento das nove unidades para concessão. As próximas etapas, incluem critérios técnicos, como estudos e planos de manejo, e consultas públicas contando com a participação da sociedade.

Os parques nacionais de Anavilhanas (AM), Serra da Bocaina (RJ), Jaú (AM), Serra dos Órgãos (RJ), Ubajara (CE), Serra da Capivara (PI), Chapada dos Guimarães (MT), Serra da Bodoquena (MS) e a Floresta Nacional de Brasília (DF) foram contemplados pelo decreto. 

A implementação dos projetos de concessão possibilita o fomento do turismo nos entornos dos parques, gerando emprego e renda para a população. Além disso, contribui para a conscientização e preservação dessas unidades.

Agenda das concessões

A agenda de concessões visa promover melhorias de serviços de apoio à visitação, à conservação, à proteção e à gestão das unidades de conservação, com o incentivo de empreendimentos de iniciativas privadas. O aprimoramento da infraestrutura nos parques traz benefícios para todas as regiões, com o fortalecimento do ecoturismo que favorece a preservação e a educação ambiental. 

Ascom MMA


Pantanal Sul

Homenagem a Ana Beatriz Cordeiro, Silêncio na Floresta.

Silêncio na floresta

Uma das coisas que a Ana Beatriz Cordeiro mais gostava na vida era ver os micos-leões-dourados que vinham comer pitangas, amoras e outras frutas no pedaço de Mata Atlântica que fica dentro da Fazenda dos Cordeiros, em Silva Jardim, interior do Rio de Janeiro. 

Ana falava com orgulho da presença buliçosa dos micos, pulando de galho em galho em busca dos frutos mais maduros. Ela herdara parte de uma antiga fazenda de gado do pai, dividida pelos seis irmãos. Da parte que lhe coube na Fazenda dos Cordeiros, Ana fez uma pousada acolhedora, na borda da floresta, onde recebia hóspedes do Brasil e do mundo para jornadas de encantamento.

O despertar com os pássaros, o sussurro do vento nas folhas, os barulhos de bichos diversos que o ouvido urbano descobria aos poucos. A lenta mudança de cores no céu até o escurecer.
As grandes mesas compartilhadas no galpão para as refeições. As geleias, os pães, as conservas. O incrível orquidário, o viveiro de mudas usadas na restauração da Mata Atlântica. Até o Indiana Jones esteve por lá. Sim, o Harrison Ford plantou uma muda na fazenda da Ana !

Com todas essas atividades, a Ana dava emprego e sustento pra muita gente. E provava que era possível conjugar atividade econômica com conservação ambiental, a tal sustentabilidade de que tantos falam e tão poucos conhecem. Pois é. A Ana provou, na prática, que isso é viável. 

Ela era uma usina de energia e trabalho. Transformar projetos em realidade era com ela. Não só na área ambiental. Mas também na cultura. Foi uma incentivadora do projeto Geladeira Cultural, que espalhou mini bibliotecas na zona rural de Silva Jardim. Ana Beatriz foi uma parceira decisiva da Associação Mico-Leão-Dourado e deixa uma vazio inimaginável.

Sua partida foi cedo demais. Súbita demais. Ana Beatriz tinha 53 anos. Ela deixou marido, filhos, irmãos, a mãe, dona Berli, de 86 anos, seus cachorros e gatos, amigos, projetos e sonhos inacabados. E um imenso silêncio na floresta que tanto amou.

FONTE:
Bela homenagem da Cristina Serra para a Ana.... Hoje a Floresta acordou em silêncio... 

https://www.facebook.com/andabrasil/posts/1871473333021910