15 de abril de 2021

RÁDIOS COMUNITÁRIAS SÃO ALIJADAS DE NOVAS REGRAS QUE SIMPLIFICAM AUMENTO DE POTÊNCIA PARA FM


O Ministério das Comunicações simplificou as regras para o aumento da cobertura de rádios FM no país. A medida foi publicada no Diário Oficial da União de ontem (13).Contudo, as mais de cinco mil emissoras comunitárias outorgadas ficaram de fora. Com as novas regras, as rádios comerciais apenas deverão fazer o pagamento de uma taxa adicional para autorização do aumento de potência.

Na avaliação do presidente da Abraço Brasil, Geremias dos Santos, este é mais um “duro golpe” contra as rádios que, efetivamente, prestam um trabalho junto às suas comunidades. “Ao alijar as rádios comunitárias desse processo, o atual governo mostra de que lado está. Há muito tempo, nós temos lutado pelo aumento de potência e nunca fomos atendidos. Agora, num simples ‘canetaço’, eles recebem essa oportunidade. Isso só reforça que nossa mobilização e união precisa ampliar ainda mais”, convocou Santos.



Setor de turismo pede suspensão do pagamento de empréstimos

Só em 2020, a estimativa do setor é que seu prejuízo ultrapasse R$ 50 bilhões

14/04/2021 - 16:22  

Depositphotos
Economia - geral - hotel - hotelaria - hospedagem - turismo - viagem - agência de turismo
Hotéis e agências de turismo pedem a suspensão por um ano do pagamento de empréstimos

O presidente do Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur), Bruno Wendling, pediu aos deputados da Comissão de Turismo, em audiência pública realizada em 25 de março, apoio junto ao governo para que sejam suspensos por um ano os pagamentos de empréstimos do setor para os fundos constitucionais e para o Fundo Geral do Turismo (Fungetur). Segundo ele, não há como pagar nada neste ano por causa do recrudescimento da pandemia.

“Vivemos o pior momento dentro do pior momento já vivido. E o turismo, junto com a economia criativa e com o setor cultural e de eventos, são os mais prejudicados de todos. Nós precisamos de medidas diferenciadas, nós precisamos de equidade. O que é isso? Setores mais prejudicados precisam de maior ajuda”, disse.

Bruno Wendling afirmou que o prejuízo do setor de turismo em 2020 foi de US$ 1 trilhão. No caso brasileiro, a última conta foi de R$ 50 bilhões até meados de outubro. O presidente da Fornatur também solicitou que os recursos do Fungetur possam ser emprestados por meio dos bancos de fomento regionais. Ele disse que o fundo tinha R$ 5 bilhões para emprestar, mas não conseguiu repassar tudo por causa de problemas burocráticos.

Setor de eventos
De maneira geral, Bruno acredita que é necessário ter mais ajuda a custo zero da União para o setor de turismo. Segundo ele, alguns estados estão oferecendo esse tipo de ajuda em valores que variam entre R$ 2 mil e R$ 50 mil. Ele pediu que o projeto que cria o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos, já aprovado no Congresso, não seja vetado pelo governo (PL 5638/20). E disse que é fundamental reeditar a lei que permitiu a suspensão de contrato de trabalho ou a redução da jornada com redução salarial.

O deputado Otávio Leite (PSDB-RJ) disse que essa reedição deve custar R$ 9 bilhões: “A palavra de ordem é sobrevivência. Reedição com urgência da medida provisória que suspende contratos, diminui carga horária e permite um oxigênio para a roda prosseguir girando em cada empresa de turismo (MP 936/20). Pequena, média ou grande. Em todos os setores que perfazem a cadeia produtiva do turismo”, observou Leite.

O deputado disse que, no médio prazo, a situação do setor também é ruim porque o orçamento da Embratur para 2021 é insuficiente.

Reportagem – Sílvia Mugnatto
Edição – Roberto Seabra

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Com avanço do coronavírus, Mauro decreta situação de emergência em MT por 30 dias

Assessoria

Única News

image

O governador Mauro Mendes declarou situação de emergência no Estado de Mato Grosso por conta do avanço do coronavírus, de forma a auxiliar os 141 municípios a enfrentar a pandemia. O decreto foi publicado nesta quarta-feira (14) e ainda deverá passar pela validação do Governo Federal.

A situação de emergência atendeu solicitação da Defesa Civil do Estado e terá validade de 30 dias, podendo ser prorrogada por mais 180 dias.

Conforme o governador, a declaração de emergência ajuda os municípios a conseguirem, com menos burocracia, realizar as ações de enfrentamento à covid-19.

“A maioria dos municípios está com classificação de risco alta ou muito alta, com UTIs na capacidade máxima. Com o decreto, as prefeituras conseguem fazer aquisições e investimentos emergenciais com mais agilidade, tendo em vista a urgência em salvar vidas”, explicou.

Outras ações

O Governo de Mato Grosso informou que tem tomado uma série de providências para o combate à pandemia e listou:

SAÚDE

Abriu o Centro de Triagem Covid-19 na Arena Pantanal, que oferece consulta, testes, medicamentos e até tomografia. Já foram mais de 146 mil atendimentos
Abriu 608 leitos de UTI em 1 ano, entre pactuados, próprios e em parceria com municípios de todas as regiões do Estado.
Construiu o maior número de UTIs por 100 mil habitantes entre os estados do Centro-Oeste, segundo o Ministério da Saúde.
Ampliou o Hospital Metropolitano, em Várzea Grande, de 38 leitos, para 278 leitos (238 clínicos e 40 UTIs)
Ampliou o Hospital Regional de Cáceres, com 30 novos leitos covid (10 de UTI e 20 de enfermaria)
Paga, em parceria com os municípios, as despesas de 899 leitos de enfermaria para covid.
Está em processo de abertura de mais leitos de enfermaria, em parceria com municípios.
Repassou verba extra de R$ 69,8 milhões a todos os 141 municípios para ajudar no tratamento da covid.
Distribuiu 600 mil testes para todos os municípios e está comprando mais 550 mil. É o segundo estado do país que mais testa a sua população.
Comprou 239 respiradores e 326 monitores.
Entregou 20 ambulâncias para os municípios do interior.
Enviou 12,9 milhões de medicamentos aos municípios.
Paga verba extra aos profissionais de Saúde da linha de frente.
Comprou EPIs para os profissionais de Saúde
Distribuiu 360 mil litros de álcool 70% e mais 60 mil litros de álcool gel para unidades de saúde, prefeituras, órgãos estaduais e forças de segurança. Tudo produzido em parceria com instituições privadas e de ensino.

EDUCAÇÃO

Distribuiu 342,3 mil kits-alimentação a alunos de baixa renda
Entregou 850 mil apostilas aos alunos sem acesso à internet
Instituiu ajuda de custo para 15,9 mil professores comprarem notebooks e planos de internet

MEDIDAS ECONÔMICAS

Prorrogou e parcelou o ICMS de 180 mil empresas inscritas no Simples Nacional
Isentou o IPVA de 2021 aos setores de bares, restaurantes, eventos, motocicletas de até 160 cc, e motoristas de aplicativo.
Isentou o IPVA do 1º emplacamento até dezembro de 2023
Prorrogou o pagamento do IPVA
Prorrogou o pagamento do licenciamento
Manteve a isenção de ICMS sobre os produtos da cesta básica
Isentou o ICMS da energia elétrica a 147 mil famílias de baixa renda em 2020
Isentou o ICMS sobre os produtos usados no combate a covid em 2020
Reduziu o ICMS de 7% para 3% a bares, restaurantes e similares
Concedeu R$ 55 milhões em linhas de crédito para socorrer micro e pequenas empresas e setor de bares, restaurantes e eventos.
Parcelou dívidas pendentes de ICMS para o setor de bares, restaurantes e eventos por 60 meses e postergou os novos pagamentos por 3 meses.
Isentou o ICMS para transporte escolar e fretamento turístico em 2020
Prorrogou o pagamento das parcelas dos financiamentos do Fundeic contraídos com a Desenvolve MT
Isentou a Taxa de Serviços Estaduais para abertura de novas empresas
Prorrogou a validade de certidões negativas de débitos em 2020
Prorrogou as licenças de operação, outorgas e CC-Sema em 2020

AÇÃO SOCIAL

Implantou programa que ajuda 100 mil famílias de baixa renda, com auxílio mensal de R$ 150
Distribuiu 330 mil cestas básicas e está em processo de aquisição de mais 534 mil.
Entregou 200 mil máscaras aos servidores e população.

Não se preocupe pois, as preocupações tiram nossa felicidade!


A preocupação não ajuda a resolver os problemas. 

Quando temos preocupações e não sabemos o que fazer, devemos entregar tudo a Deus. 

Nossas vidas estão nas mãos do Pai e Ele cuida de nós em todo tempo. 

Ele não nos abandona na necessidade.
É importante trabalhar e pensar no futuro, mas sabemos que existe muita coisa que não podemos controlar. 

Em vez de ficarmos preocupados com tudo que pode acontecer no futuro, devemos confiar em Deus. Isso é parte da nossa fé.

Sabemos que tudo na vida segue um certo ritmo. 

O ansioso não se conforma com isto e teima em acelerar os processos.
 
Aí, como a vida continua do jeito que ela é, a ansiedade leva à depressão: à irritação, à teimosia, ao cansaço. Isso tudo só vem a nos jogar p baixo!

Quanto mais nos concentramos na comunhão com o Senhor, mais as bênçãos do Senhor vão fazendo sentido. 
Que possamos alcançar o nosso coração, pois o Pai tem o tempo certo para mim e para você!

*Que tenhamos uma quinta-feira inteirinha com Jesus Cristo,  alegre, feliz e abençoada, conforme a proteção, a excelência,a vontade e o agir de Deus Pai para as nossas vidas e de nossos familiares!*!

Tenha uma Quinta Feira, Interirnha com Jesus Cristo, auma Proteção Divina Sobre Sua Vida e de Seus Familiares!


 _*Romanos - Capítulo 15:22-26.*

Por isso também muitas vezes tenho sido impedido de ir ter convosco.

Mas agora, que não tenho mais demora nestes sítios, e tendo já há muitos anos grande desejo de ir ter convosco,

Quando partir para Espanha irei ter convosco; pois espero que de passagem vos verei, e que para lá seja encaminhado por vós, depois de ter gozado um pouco da vossa companhia.

Mas agora vou a Jerusalém para ministrar aos santos.

Porque pareceu bem à Macedônia e à Acaia fazerem uma coleta para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém.

14 de abril de 2021

O Dia do Hino Nacional Brasileiro é celebrado em 13 de abril.

   

O Dia do Hino Nacional Brasileiro é celebrado em 13 de abril. A escolha dessa data deve-se ao fato de que, na noite do dia 13 de abril de 1831, *a música* do nosso hino foi tocada pela primeira vez no Teatro São Pedro de Alcântara, na cidade do Rio de Janeiro. 

Até abril de 1831, o hino considerado “nacional” era o *Hino da Independência,* composto pelo próprio imperador D. Pedro I.

A história do *Hino Nacional do Brasil*  é recheada de fatos interessantes, mas infelizmente pouco divulgados. 

Tradicionalmente, o que sabemos sobre o Hino é referente aos autores da letra e da música.

A música do hino foi elaborada por Francisco Manoel da Silva em 1831e a  letra foi escrita por Joaquim Osório Duque Estrada, somente em 1906, *na reforma do hino,* pelo Gov Afonso Pena.

Com o advento da *Proclamação da República,* os positivistas exigem um *novo hino nacional*, pressionando o *Mal Deodoro da Fonseca*, que se vê obrigado a promover um *Grande Concurso* para a composição de outra versão do Hino. Participaram do concurso, 36 candidatos; entre eles Leopoldo Miguez, Alberto Nepomuceno e Francisco Braga.

O vencedor foi *Leopoldo Miguez!* 

É então promovida uma grande festa de gala para a apresentação do novo Hino Nacional, regido por grande orquestra e na presença da elite da República, após a apresentação da nova versão, o experiente Marechal Deodoro, levanta de sua Tribuna de Honra, e fala em tom bem alto: *Maestro toque o hino velho!* E já nos primeiros acordes, a platéia  entra em delírio e com efusivos aplausos - literalmente o "teatro vem abaixo", ficou evidente que não haviam aceitado bem o novo hino, já que o *Hino Velho* havia se tornado extremamente popular e incorporado ao imaginário da Nação.

Através da comoção popular, Deodoro da Fonseca disse: *“Prefiro o hino velho!”* Deodoro, muito estrategista e para não contrariar o vencedor do concurso, Leopoldo Miguez, considerou a nova composição e a denominou como Hino da Proclamação da República.

Decreto 171, de 20/01/1890: *"Conserva o Hino Nacional e adota o da Proclamação da República."*

O hino permaneceu por algum tempo sem uma nova letra (a letra de Ovídio Saraiva de 1831 não havia sido bem aceita,  tocavam apenas a música de Francisco Manoel da Silva), até que, em 1906, um membro do Instituto Nacional de Música, chamado Alberto Nepomuceno, propôs ao presidente da República Afonso Pena uma *reforma do Hino Nacional Brasileiro.* Essa reforma alteraria alguns elementos da parte instrumental e acrescentaria também uma nova letra.

Tão logo a reforma foi autorizada, um novo concurso foi feito para eleger a nova letra. *O vencedor do concurso foi o professor e poeta Osório Duque-Estrada (1870-1927).*  A letra de Duque-Estrada tinha a maior parte feita com versos mais longos que os de Ovídio Saraiva, seguindo o modelo apreciado na época e muito utilizado pelos poetas parnasianos, isto é, o verso de dez sílabas métricas com marcação na sexta e na décima sílabas tônicas. Esse verso é conhecido como decassílabo heroico e ajustou-se bem à parte instrumental reformada por Nepomuceno.

É importante ressaltar que *a canção que representa uma nação,* como o Hino Nacional do Brasil, exalta fatos acontecidos, simboliza todas as lutas por ela passadas, carrega a identidade de um povo e a grande responsabilidade de ser o porta-voz da Nação brasileira para o restante do mundo!

Importante divulgar!

A escolha dessa data deve-se ao fato de que, na noite do dia 13 de abril de 1831, *a música* do nosso hino foi tocada pela primeira vez no Teatro São Pedro de Alcântara, na cidade do Rio de Janeiro. 

Até abril de 1831, o hino considerado “nacional” era o *Hino da Independência,* composto pelo próprio imperador D. Pedro I.

A história do *Hino Nacional do Brasil*  é recheada de fatos interessantes, mas infelizmente pouco divulgados. 

Tradicionalmente, o que sabemos sobre o Hino é referente aos autores da letra e da música.

A música do hino foi elaborada por Francisco Manoel da Silva em 1831e a  letra foi escrita por Joaquim Osório Duque Estrada, somente em 1906, *na reforma do hino,* pelo Gov Afonso Pena.

Com o advento da *Proclamação da República,* os positivistas exigem um *novo hino nacional*, pressionando o *Mal Deodoro da Fonseca*, que se vê obrigado a promover um *Grande Concurso* para a composição de outra versão do Hino. Participaram do concurso, 36 candidatos; entre eles Leopoldo Miguez, Alberto Nepomuceno e Francisco Braga.

O vencedor foi *Leopoldo Miguez!* 

É então promovida uma grande festa de gala para a apresentação do novo Hino Nacional, regido por grande orquestra e na presença da elite da República, após a apresentação da nova versão, o experiente Marechal Deodoro, levanta de sua Tribuna de Honra, e fala em tom bem alto: *Maestro toque o hino velho!* E já nos primeiros acordes, a platéia  entra em delírio e com efusivos aplausos - literalmente o "teatro vem abaixo", ficou evidente que não haviam aceitado bem o novo hino, já que o *Hino Velho* havia se tornado extremamente popular e incorporado ao imaginário da Nação.

Através da comoção popular, Deodoro da Fonseca disse: *“Prefiro o hino velho!”* Deodoro, muito estrategista e para não contrariar o vencedor do concurso, Leopoldo Miguez, considerou a nova composição e a denominou como Hino da Proclamação da República.

Decreto 171, de 20/01/1890: *"Conserva o Hino Nacional e adota o da Proclamação da República."*

O hino permaneceu por algum tempo sem uma nova letra (a letra de Ovídio Saraiva de 1831 não havia sido bem aceita,  tocavam apenas a música de Francisco Manoel da Silva), até que, em 1906, um membro do Instituto Nacional de Música, chamado Alberto Nepomuceno, propôs ao presidente da República Afonso Pena uma *reforma do Hino Nacional Brasileiro.* Essa reforma alteraria alguns elementos da parte instrumental e acrescentaria também uma nova letra.

Tão logo a reforma foi autorizada, um novo concurso foi feito para eleger a nova letra. *O vencedor do concurso foi o professor e poeta Osório Duque-Estrada (1870-1927).*  A letra de Duque-Estrada tinha a maior parte feita com versos mais longos que os de Ovídio Saraiva, seguindo o modelo apreciado na época e muito utilizado pelos poetas parnasianos, isto é, o verso de dez sílabas métricas com marcação na sexta e na décima sílabas tônicas. Esse verso é conhecido como decassílabo heroico e ajustou-se bem à parte instrumental reformada por Nepomuceno.

É importante ressaltar que *a canção que representa uma nação,* como o Hino Nacional do Brasil, exalta fatos acontecidos, simboliza todas as lutas por ela passadas, carrega a identidade de um povo e a grande responsabilidade de ser o porta-voz da Nação brasileira para o restante do mundo!

Importante divulgar!

Obras de acesso à ponte que interliga os pantanais da Nhecolândia e Paiaguás estão adiantadas

O  Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), está intensificando as obras que vão transformar a realidade do pantanal corumbaense. Uma extensão de 54 quilômetros que dá acesso à ponte que interliga a Nhecolândia e o Paiaguás, unificando os pantanais, já está adiantada, alcançando quase 10% de execução até o momento.

Apenas a construção do acesso à ponte gera pelo menos 70 empregos diretos. “Esta iniciativa tem uma função que vai além da infraestrutura, é algo que vai transformar a realidade do homem pantaneiro. O que uma comitiva leva 30 dias para atravessar, vai passar a fazer em um dia”, ressalta o secretário Eduardo Riedel.

A obra abrange cerca de 680 quilômetros de estradas e rodovias e além de proporcionar crescimento para os produtores rurais pantaneiros, vai potencializar o trade turístico.

De acordo com os dados do Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS), Corumbá possui um dos maiores rebanhos bovinos do Brasil, com mais de 1,8 milhão de animais. Ao estruturar mais vias de transporte no bioma, esse rebanho poderá ter melhores desempenhos e, assim, obter excelentes condições de venda no mercado.

Riedel destaca que um dos diferenciais da obra no Pantanal é a inclusão da participação dos produtores rurais no projeto e no acompanhamento das etapas. “É o diálogo o melhor caminho para decisões assertivas. O homem pantaneiro, símbolo da nossa pecuária, que enfrenta há séculos adversidades em seu meio produtivo, é o melhor especialista para avaliar onde e como devemos realizar obras de infraestrutura”.

Se forem somados os investimentos em projetos e obras a serem feitas e obras executadas, os recursos disponibilizados somam R$ 245 milhões, referente ao Governo Presente, pacote de obras lançado pelo governador Reinaldo Azambuja, com investimentos em recursos próprios de cerca de R$ 4 bilhões. O projeto inicia no Porto Jofre, passando pela MS-214, fazendo a ligação Paiaguás-Nhecolândia, dando continuação à rota pela MS-228 até a Curva do Leque.

Todos os projetos estão em andamento e são realizados em uma parceria entre a Agesul e os produtores rurais, garantindo o melhor traçado e a viabilidade da iniciativa.

Tocador de vídeo

Ana Brito, Seinfra

Foto do destaque: Chico Ribeiro

Nasce uma Rede comprometida com o Turismo Rural Consciente.


 

Imagem: Pixabay

A Rede de Turismo Rural Consciente, formada por empresários, consultores, trabalhadores da agricultura familiar, simpatizantes, entidades parceiras e profissionais do Turismo entre outros, nasceu na fase mais dura das medidas de isolamento impostas pela pandemia da COVID-19 em 2020. Mas, como diz o ditado popular: “É na crise que surgem as grandes oportunidades.”

Com o Turismo Rural não foi diferente. Começamos a nos reunir de forma remota para pensarmos, em conjunto, de que maneira o Turismo Rural conseguiria seguir no mercado, de forma segura e responsável, para enfrentar a crise que se descortinava.

Essa Rede não é nova. Houve uma tentativa, há 15 anos atrás, de se criar um Rede Brasileira de Turismo Rural, que chegou a ter 250 membros, mas infelizmente não amadureceu e se perdeu ao longo do caminho.

Mas do que uma live, Andreia Roque, que é a grande mentora dessa Rede, criou um café com prosa virtual, porque estava com saudades de ver e de falar com as pessoas.

A partir do café com prosa, percebemos a necessidade do Turismo Rural falar sobre ele, de se mostrar, saber quais as suas necessidades, quais seus gargalos e quais as soluções.

Foi daí que surgiu a ideia de se fazer uma “Carta Aberta Turismo Rural”, que foi redigida com a colaboração de vários membros da Rede, inclusive de juristas, endereçada à época, ao ministro do turismo, Marcelo Álvaro Antônio. A Carta que chegou à quase mil assinaturas, tanto de pessoas físicas, quanto de instituições, de 16 estados e mais o Distrito Federal, foi uma forma de dizer que nós existíamos e que estávamos voltando com muita disposição para fazermos o Turismo Rural acontecer.

As reivindicações da Carta eram muitas, tais como: a criação de um Projeto Nacional de Desenvolvimento do Turismo Rural Brasileiro, material orientador unificado para o Turismo Rural com protocolos de boas práticas, tais como: procedimentos de saúde pessoal para o desempenho do trabalho, de manutenção de higiene em, para o desempenho do trabalho, de manutenção de higiene em estabelecimentos turísticos, de atendimento aos clientes durante a pandemia, retomar os debates sobre a criação de uma Lei que regule a cadeia produtiva do Turismo Rural Brasil, dentre outras.

O objetivo da Carta foi cumprido, porque, além da repercussão nacional, a Carta trouxe a Rede Brasileira de Turismo Rural de volta, e agora, mais consciente, mais moderna, mais tecnológica, mais profissional, e tudo isso, sem perder a nossa essência, que é a ruralidade e o bem-receber.

Era imperativo realizar a reabertura segura dos empreendimentos rurais e a  retomada das empresas de viagens e turismo que operam no meio rural. Logo percebemos a falta de uma política pública federal que pudesse nos orientar no sentido de se criar um material específico para o seguimento em nível nacional, contendo os procedimentos e os protocolos de segurança sanitária, necessários para evitar o risco de contágio do Coronavírus e garantir os procedimentos seguros para o funcionamento dessas atividades turísticas. 

Na fase de planejamento, vimos, em abril, o Turismo de Portugal criar o selo “Clean & Safe” para identificar quais empresas estavam seguindo os protocolos de prevenção e controle da Covid-19, de acordo com as recomendações da OMS. O selo de Portugal foi criado como forma de adquirir a confiança do turista. Vários municípios e estados brasileiros seguiram o exemplo dos europeus e construíram seus manuais e selos de segurança.

Em junho de 2020, o Ministério do Turismo, criou o seu selo “Turismo Responsável – Limpo e Seguro” e, para a nossa surpresa, apesar de  gratuito e de fácil acesso, com cadastro realizado de forma online, o selo não contemplava as atividades exercidas no meio rural, pois uma das exigências era a empresa estar com situação regular no Cadastur – Cadastro de Prestadores de Serviços Turísticos, bem como o acesso à linha de crédito do Fungetur – Fundo Geral do Turismo.

Mas, como obter o Selo do MTur se não existe Cadastur para a atividade rural? Há muitos anos que o setor reivindica essa ação, a partir do registro no CAR – Cadastro de Produtor Rural, para que os produtores que exercem o turismo como atividade secundária, possam ser inseridos nesse âmbito, específico para o turismo, sem a necessidade de ter outro CNPJ e, assim, prestem serviços turísticos de modo legal e alinhado às políticas federais e estaduais de turismo.

Contudo, não paramos diante das dificuldades encontradas. Pelo contrário, a nossa indignação com a falta de políticas públicas voltadas para o Turismo Rural num ano tão desafiador para todo o setor do Turismo, potencializou nossa criatividade, aguçou o espírito coletivo e criamos o “Pacto Turismo Rural Consciente: Juntos pelo Turismo”, que  tem o objetivo de orientar os empresários do Setor Rural brasileiro sobre os protocolos de biossegurança recomendados pela OMS e pelas autoridades sanitárias brasileiras em prol da segurança, da saúde e da sustentabilidade da atividade, e prepará-los para a retomada da atividade rural, pós-pandemia.

Temos plena consciência de que o Turismo Rural é um grande indutor do desenvolvimento de um território e ainda promove e oxigena a economia do meio rural, principalmente para o pequeno produtor. Além disso, valoriza e preserva o patrimônio cultural, protege os saberes e fazeres da comunidade local, preserva a natureza, contribuindo para um destino sustentável, fixando assim, o homem do campo, no campo.

Valorizar as belezas da zona rural, preservar a natureza, as tradições e a gastronomia de um povo, agregar valor aos produtos da agricultura familiar e de base comunitária, gerar renda e qualidade de vida, de forma responsável e socialmente justa, são só alguns dos objetivos dessa Rede de Turismo Rural Consciente.

Entre, sinta- se à vontade para nos conhecer. Estamos espalhados por todo o Brasil, de Norte a Sul, e estamos ansiosos para conhecê-lo. Principalmente, agora, que estamos preparados para recebê-lo de forma mais responsável e segura.

Nos nossos empreendimentos você vai poder desfrutar da tranquilidade, em meio à natureza, da segurança, da sustentabilidade e terá experiências inovadoras. E, claro, tudo isso, sem perder a nossa ruralidade.

Venha nos visitar e desfrutar da nossa hospitalidade e do nosso jeito rural de receber. A ruralidade consciente que nos uniu, é a mesma que irá acolhê-lo!

Conheça nossos parceiros Aqui

Siga também nossas redes sociais, estamos no Instagram e Facebook

A Rede

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Começou no nosso canal ICMBio São Luís no YouTube a oficina de elaboração do Plano de Uso Público do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses.


 
🤨🤔Você sabe do que se trata?
 
⏩⏩O Plano de Uso Público é um documento técnico, que integra o portfólio do Plano de Manejo da Unidade de Conservação e contempla as estratégias, diretrizes e prioridades de gestão, com o objetivo de estimular a visitação, orientar o manejo, aprimorar as experiências e diversificar as oportunidades de visitação na Unidade de Conservação.⏪⏪
 
Fique por dentro e acompanhe!🧐
 
Durante os dias 13, 14 e 15 de abril gestores e conselheiros do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses participarão da oficina mediada pela gestora do ICMBio São Luís, Karina Teixeira. 
 
Sinta-se convidad@ para acompanhar! 😉
 
#Repost @parnalencoismaranhenses
🎥 Para dar maior transparência da construção do Plano vamos *transmitir a reunião ao vivo pelo canal do ICMBio São Luís no Youtube*. 
Esse link pode ser encaminhado a qualquer pessoa que tiver interesse em acompanhar a Oficina. 
https://www.youtube.com/channel/UC2fxoGXzJA6KGIogGGWJSsA/featured
https://www.instagram.com/p/CNmtN87pWSQ/?igshid=m6lxy1lc6g98

Leite: Mato Grosso ganha conselho paritário de produtores e indústrias

Foi lançado nesta terça-feira, 13, o Conselho Paritário de Produtores e Indústrias de Leite do Estado de Mato Grosso (Conseleite-MT). O objetivo é unificar a cadeia produtiva do setor no estado e fornecer um valor de referência para o produto comercializado.

No conselho diretor do Conseleite-MT, os produtores serão representados pelo presidente Otarci Nunes da Rosa e as indústrias, pelo vice-presidente Antônio Bornelli Filho. Também fazem parte da entidade uma câmara técnica composta por representantes dos produtores, representantes da indústria, Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e Universidade Federal do Paraná (UFPR).

A iniciativa é da Associação dos Produtores de Leite de Mato Grosso (Aproleite-MT) e Sindicato das Indústrias de Laticínio de Mato Grosso (Sindilat-MT), com apoio da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), sindicatos e entidades do setor produtivo de leite