5 de fevereiro de 2021

Geraldo Lucio apresenta alternativas de se praticar Turismo Regional em Mato Grosso, iniciando por Cuiabá.

Geraldo Lucio.

Meus queridos seguidores deste blog a proposta aqui nesta publicação é de apresentar para vocês algumas  sugestões de se praticar um  Turismo Regional  podendo ser de bate e volta  ou por opção se alguém quiser optar em estender o roteiro interligando é lógico que terão que usar algum meio de hospedagem.

Vamos ver aqui nesta publicação que o turista estando em Cuiabá ou em qualquer uma das cidades aqui citadas, pode se deslocar num raio de até 250 km do seu local de origem saindo bem de manhã no nascer do sol que no final da tarde ou início da noite poderá ter realizado um Turismo Regional de qualidade em Mato Grosso.

Aqui o meu foco foi de apresentar as opções e oportunidades para alguém que esteja na cidade de Cuiabá, portanto todas as referências de quilometragem foram baseadas em Cuiabá. O final de cada roteiro  irá culminar com a  noite que pode se aproveitado na noitada CUIABANA é lógico que isto deverá ser feito com muita moderação, principalmente neste período de PANDEMIA em que precisamos atender normas e protocolos de segurança de saúde.

Vocês verão que não vou me ater aqui em questões logísticas, muito menos de preços, somente em informações básicas e genéricas, espero com isto ser útil.

Então amigos vamos viajar pela região de Cuiabá, certo ? 

A próxima publicação de sugestões  de  alternativas  será para outras regiões do estado tendo como base sempre um município que possa centralizar e liderar esta este processo, vou elaborar em breve, aguardem !

O município de  Cuiabá é muito conhecido pela sua diversidade de oferta gastronômica na culinária regional ,  com  dos pratos a base de peixes, os restaurantes funcionam durante o dia com extensão para a chamada noitada CUIABANA, inclusive com diversas casas de shows e eventos, a cidade tem  quatro Shopping Center para aqueles que preferem esta modalidade de espaço comercial e gastronômico.
Cuiabá oferece aos munícipes e visitantes várias opções de lazer entretenimentos  ao dia e a noite.

Cuiabá

Como eu sou um mateiro e amante da ruralidade vou apresentar também algumas possibilidades de se acessar e praticar um turismo no o espaço rural  e natural, como é o caso da Comunidade Tradicional São Gonçalo Beira Rio, com Turismo Cultural, ( Grupo Flor Ribeirinha) gastronômico,(Vários Restaurantes com Peixes)  Artesanato em Cerâmica, Contemplação do Rio Cuiabá e Pesca

São Gonçalo Beira Rio.

 Coxipo do Ouro agora com acesso todo pavimentado e com Ciclovia, se apresenta como um ótimo destino turístico, no Coxipo do Ouro existe além dos restaurantes com comidas típicas regionais  um apelo cultural e para banhos no rio, no entorno da Comunidade já se tem algumas pousadas rurais.

Foram pavimentados 8,5 quilômetros no trecho que vai da MT-251, na estrada de Chapada dos Guimarães, até a entrada do Distrito do Coxipó do Ouro. Também foi implantada uma ciclofaixa com extensão de 7,76 quilômetros.

Comunidade Coxipo do Ouro
Comunidade Coxipo do Ouro
Comunidade Coxipo do Ouro
Comunidade Coxipo do Ouro

Na mesma região com saída em estrada de terra para Cuiabá, você poderá conhecer a Comunidade Tradicional Arraial dos Freitas, a Comunidade do Morro São Jerônimo e a Ponte de Ferro Velha.   

Arraia dos Freitas

Comunidade Sao Jerônimo

Na capital Cuiabá, por sua vez, os parques de caminhadas ( Mãe Bonifacia,  Parque  das Águas, Parque Tia Nair, Parque Masairo Okamura, Parque Ze Bolo Flo Horto Florestal), são lugares de encontros de, amigos,  famílias e visitantes para Caminhadas na Natureza.

Parque Mãe Bonifácia

Parque Masairo Okamura.
Parque das Águas

Parque Tia Nair 

Horto Florestal
Horto Florestal

Os Parques aquáticos Sesi park ou Acqua Park são alternativas para amenizar o calor.

Aqua  Park

Sesi Park

Para os amantes amantes de Shop Center, Cuiabá te apresenta quatro opções e Várzea Grande apresenta uma opção.
Shopping Goiabeiras 

Shopping Pantanal 

Shopping Três Américas

Shopping Estação Cuiabá.

Shopping Várzea Grande.

 Várzea Grande apresenta - se com dois circuitos de restaurantes a base de peixes sendo: Comunidade Bom Sucesso.

Bom Sucesso

Passagem da Conceição um roteiro gastronômico às Margens do Rio Cuiabá ao lado de Várzea Grande. 

Passagem da Conceição


 O restaurante Mirante das Águas às Margens do Rio Cuiabá.
Mirante das Águas.

Nas mediações de Cuiabá, existem algumas comunidades quilombolas que as vezes passam despercebidas pela sociedade, mas que vale a pena conhecer, neste caso e importante agendar a visitação: Quilombolas do Mata Cavalo - Mutuca - Nossa Senhora do Livramento , ( Laura   65 99613-0360)
Quilombolas Capão Verde - Poconé, (Andreia 65 99993-9312)
Quilombolas Campina de Pedra, Poconé
O que ver lá? Uma cultura diferebte que é a quilombola, vivência, gastronomia, produção associada ao Turismo, trilhas  de natureza, agricultura tradicional e muito conhecimentos tradicionais. Vai valer  a pena. 

Quilombo MUTUCA
Quilombo MUTUCA.

Quilombo Capão Verde

Quilombo Capão Verde

Quilombo Campina de Pedra.

Se você é um  amante da natureza poderá  visitar o município de Chapada dos Guimarães à 67 km de Cuiabá com  vários rios e cachoeiras.

Cidade de Chapada dos Guimarães. 

A rodovia de acesso à Chapada dos Guimarães já é um atrativo à parte com um lindo cenário para fotografias, sem contar os pontos de apoio ao turista que você pode encontrar para compras, alimentação é banhos, com destaque para a Comunidade Rio dos Peixes com pamonharias e restaurantes com pratos regionais.  

MT 251 
Rodovia Cuiabá - MT - Chapada dos Guimarães - MT.
Foto: @ademir_santos02


 O Terminal Turístico da  Salgadeira que fica no caminho à 45 km que é aberta a visitação para banho,  trilhas e refeições.
Salgadeira
Salgadeira
Salgadeira

Após a Salgadeira uma parada para contemplar o Mirante do Portão do Inferno que mesmo sem infra estrutura de segurança ao turista com muito cuidado dá para fazer lindas fotos.

Portão do Inferno.

Ainda  indo para Chapada no Parque Nacional pode fazer  parada  de visita auto guiada de contemplação na Cachoeira  Véu de Noiva, com uma opção de  trilha que dá acesso também a Cachoeira dos Namorados e Cachoeirinha.

É bom lembrar que no Parque existe o Circuito de Cachoeiras e a Trilha do Morro de São Jerônimo que para ser acessados é necessário agendamento  e a presença de um guia especializado e autorização do ICMBIO.  
O Morro de São Jerônimo é um dos picos mais altos da região, com 850 metros de altura e uma fantástica vista de 360 graus. O acesso é por trilha, com aproximadamente 18 km de caminhada (ida e volta). O passeio exige que o participante tenha preparo físico, pois a caminhada é longa e levemente íngreme em alguns pontos, porém proporciona cenário gratificante, passando por formações rochosas como a Casa de Pedra, Guardião do Morro e o Cogumelo de Pedra, ao som de pássaros e observando lindas flores do Cerrado.
Morro São Jerônimo

Véu de Noivas.


Cidade de Pedra é um dos lugares mais fantásticos da Chapada dos Guimarães com paredões impressionantes com até 350 metros de desnível e uma paisagem inesquecível, com formações rochosas esculpidas pelo vento e pela chuva, lembrando ruínas de uma cidade, por isso ganhou o nome de cidade de pedras.

Cidade de Pedras.

O morro  Crista de Galo fica no Vale do Rio Claro, dentro do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães. Além de ótimos locais para banho, oferece uma vista em 360 graus dos paredões de Chapada.
Morro Crista de Galo

 Na rodovia de Chapada no sentido para Campo Verde  pode se  conhecer  o Mirante tradicional,  porém sem infra estrutura e de segurança  turística.

Mirante
Mirante

No caminho para Campo Verde pode se chegar a Caverna Aroe Jari  que é a maior caverna de arenito do País. A caverna Aroe Jari tem uma extensão total de 1550 metros. Foi assim denominada pelos índios Bororos que viviam na região e o significado é “Morada das Almas”. Fica antes da Cachoeira da Martinha.

Caverna Aroe Jare

O Circuito Águas do Cerrado na fazenda buriti encanta com uma área de mata bem preservada de águas cristalinas, formando essas belas cachoeiras, um percurso que começa na sede da fazenda buriti onde começa o percurso de 8 km com 8 cachoeiras passando pelo, poço do amor, cachoeira do sossego, cachoeira do coração, Cachoeira do Cambará, Cachoeira escadarias, cachoeira das orquídeas, cachoeira alma gêmea, cachoeira da pedra encantada e Cachoeira do Mistério.

Circuito Águas do Cerrado 


Cachoeira da Martinha com várias quedas, ambos  com entrada gratuita, mas sem formatação turística.


Cachoeira da Martinha
Cachoeira da Martinha.


Em Campo Verde, existem várias possibilidades para visitação:  Na Comunidade Campim Branco tem o Museu Rondon, um antigo prédio de Correiois e Telegrafo que foi reconstruído além da comunidade tradicional. 
De Campo Verde pode se seguir viagem para o Município de Jaciara onde  no caminho você poderá conhecer o Assentameno 14 de Agosto e o Projeto de Turismo Rural Trilha do Alimento.

Museu Rondon


Em Dom Aquino próximo de Campo Verde pode se conhecer várias Cachoeiras com destaque para a Cachoeira do Porteiro.

Cachoeira do Potreiro


Quando você sai de Dom Aquino sentido Jaciara, para direita vai para Jaciara, e ao lado esquerdo pode seguir pra Rondonópolis onde você poderá conhecer uma cidade do Agronegócio fantástica que tem no seu meio rural o Circuito de Cachoeiras no Assentamento Rural denominado Carima. 
Vale a pena conhecer, são 09 Cachoeiras numa trilha linear de menos de 3 km, um verdadeiro paraíso.



Poxoréu próximo de Rondonopolis é um pequeno cercado de beleza cênica. O turismo em Poxoréu ainda é incipiente, mas muito promissor. A região é rodeada por morrarias que contribuem para a formação de mirantes e belas cachoeiras, propiciando passeios, trilhas e descoberta de novas paisagens.
Cachoeiras de Poxoreu.

De Rondonópolis pela Rodovia de São Lourenço, você pode agora ir para Cuiabá, conhecendo um outro lado do Pantanal, passando pelo Distrito de Mimoso, Porto de Fora e Santo Antônio do Leverger.   

Com as obras de pavimentação da MT-040, que liga os distritos de Mimoso, em Santo Antônio de Leverger a São Lourenço, em Juscimeira indo até Cuiaba. A via é uma alternativa ao tráfego da Serra de São Vicente

Jaciara  é considerada a Capital do Turismo de Aventura, onde no Rio Tenente Amaral você poderá praticar  Rapel, Rafit, Canoagem e passeios náuticos.

Jaciara
Jaciara
Jaciara


No Município de Juscimeira tem o Circuito de Águas Termais, além do Lago do Rio São Lourenço que desponta para Práticas de Esportes Náuticos. 
Termas Maria 

Lago Sao Lourenço Juscimeira.


No retorno via BR no alto da Serra de São Vicente você pode conhecer o Hotel Águas Quentes do grupo Homat.

Águas Quentes
Aguas Quentes

No pé da Serra com entrada as esquerda no sentido Cuiabá poderá ter acesso ao Hotel Fazenda Morro da Cachoeira um empreendimento novo que vale a pena conhecer .

Morro da Cachoeira 

Se você ainda está  em Campo Verde pode seguir área a cidade de Primavera do Leste  localizada a 267 km de Cuiabá, as águas cristalinas da Lagoa Azul são um dos destinos mais procurados por quem busca um belo mergulho para espantar o calor intenso da região ou quer simplesmente admirar o espetáculo da natureza ao vivo.

Lagoa Azul


Agora indo para outra região não muito longe,  no município de Nobres, no distrito de Bom Jardim (150 km de Cuiabá), indo pela Rodovia que dá Acesso à Chapada e Lago do Manso, uma parada para se conhecer o Lago é de praxe, mas  na sequência   é possível em Nobres e em Rosário Oeste, aproveitar as aguas cristalinas das cachoeiras da Serra Azul, Aquário Encantado e Balneário do Estivado , dentre outros muitos atrativos.
Malai Manso
Malai Manso
Lago do Manso

Nobres
Rosário Oeste
Nobres


Uma nova região bem próxima de Nobres está se destacando para o Turismo, Diamantino, Nortelândia e Arenápolis, com muitas Cachoeiras, Serras, Matas e propriedades de Turismo Rural.

Nortelândia

Diamantino


Em Barra dos Bugres, à 140 km de Cuiabá, você pode conhecer a Aldeia Indígena Umutina. Comunidade Quilombolas do Morro Grande e os Rios Bugres, Paraguai  e Cabacal.

Barra do Bugres 

Vão Grande

Aldeia Umutina
Índio Umutina
Índio Umutina.

Tangará da Serra (250 km de Cuiabá), a cachoeira Salto das Nuvens – localizada a 25 km do centro da cidade – é bastante atrativa. Fica perto da rodovia MT-358 e tem infraestrutura como estacionamento, lojas de conveniências e outros comércios ao seu redor.

Cachoeira Salto das Nuvens 


Em Barão de Melgaço (110 km de Cuiabá), a opção para quem gosta de curtir a natureza é a pescaria.

Orla de Barão do Melgaço
Orla de Barão do Melgaço

Na rodovia que dá sentido a Barão do Melgaço,   primeiro você passa no município de Santo Antônio do Leverger onde você pode conhecer as Comunidades Tradicionais (Engenho Velho, Bocaina, Morrinhos, Varginha, Morro Grande, Usina Itaicy  e outras) na cidade que é uma cidade ribeirinha não pode faltar os  restaurantes a base de peixes.
Santo Antônio do Leverger

Usina Utaicy.

Neste município também está o Distrito de Mimoso onde está localizado o Memorial Rondon em homenagem a este Pantaneiro, Sertanista, Indigenista, considerado o último dos Bandeirantes, o Memorial está aberto à visitação gratuita de terça à domingo.

Memorial Rondon

O Pantanal mato-grossense também apresenta uma beleza ímpar, sendo um dos destinos mais procurados para quem quer praticar a pesca esportiva. São inúmeras pousadas que oferecem, cavalgadas,  trilhas, observação de onças, aves, animais diversos, passeio de barco, dentre muitas outras 

Pantanal -  MT

O Pantanal pode ser acessado pelos município de Poconé à 100 km de Cuiabá.
Cidade de Poconé.

MT-060, também conhecida como a rodovia Transpantaneira, liga a cidade de Poconé até a localidade de Porto Jofre, na beira do Rio Cuiabá, na divisa dos estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul. É considerada um atrativo turístico da região Centro-Oeste do Brasil. Possui quase 150 quilômetros de extensão.
Ao longo da transpantaneira estão localizadas várias  pousadas que operam com hospedagens e alimentação, conhecido como pensão completa, aliada as atividades de Ecoturismo, Turismo Rural e Pesca.

Pórtico da Transpantaneira. 

Transpanteira


O Pantanal pode ser acessado por Cáceres à 210 km de Cuiabá.
Em Cáceres o Turismo forte ainda é o de pesca com passeios náuticos, existe um circuito de Turismo Rural na Comunidade Piraputanga com o Balneário Ponta do  Morro, Dolina da Água Milagrosa, Balneário do Silvestre, Balneário Montechi, Chácara das Irmãs e Fazenda Jacobina, dentre outros Atrativos.
Nas margens do Rio Paraguai existem várias pousadas aptas a receber o turista.
A cidade dispõe também de vários barcos hotéis e de passeios.

Caceres

O Pantanal pode ser acessado por Barão do Melgaço à 100 Km de Cuiabá,.
Falar do Pantanal seria redundante, o interessante é visitar para conferir.
Barão do Melgaço

OBSERVAÇÃO :  para aqueles que querem se tornar um praticante da pesca esportiva, é necessário  solicitar a sua carteira de pesca e estar antenado na lei de pesca do Estado de Mato Grosso.



Textos elaborados por :
Geraldo Donizeti Lucio
Especialista em Turismo Rural.
Agente Técnico da EMPAER - MT
A DISPOSIÇÃO DA SEADTUR
BLOGUEIRO.

FOTOS: Dá Internet e do Geraldo Lucio.

O que fazer em Cuiabá e arredores: as melhores dicas do Mato Grosso.

Antes de lhe contar o que fazer em Cuiabá, você precisa saber algumas coisas sobre a capital do Mato Grosso.

Ela fica  exatamente no centro da América do Sul  – as distâncias das extremidades norte, sul, leste e oeste se encontram sobre essa cidade – e, só por isso, já é motivo para ser visitada, principalmente se você for uma daquelas pessoas que persegue marcos, pontos míticos e coisas assim.

A cidade é a porta de entrada para diversas atrações turísticas, como o Pantanal e a Chapada dos Guimarães, mas, olhando com jeitinho, Cuiabá tem seus encantos.

Ela é resultado de uma mistura curiosa de povos tradicionais e imigrantes que chegaram ao longo dos anos.

A cidade tem igrejas seculares, museus, galerias de arte, praças, monumentos, uma vida noturna agitada, boa comida e uma natureza exuberante em seus arredores.

Influenciada por essas diferentes culturas, a culinária local está entre as mais saborosas do Brasil.

Uma característica que a faz ser tão especial é a utilização de produtos locais, como o pequi, a mandioca e os peixes de seus fartos rios.

Bom, então, vamos descobrir o que fazer em Cuiabá.

O que fazer em Cuiabá

Esta é a lista dos itens essenciais que você deve conhecer em Cuiabá para ter uma visão geral da cidade.

→ Onde ficar em Cuiabá: as melhores áreas

Em um ou dois dias inteiros, você consegue ver o básico, mas, para aproveitar o seu tempo, tem que seguir as dicas de hospedagem do jeitinho que expliquei.

Centro Geodésico da América Latina

Este marco funciona oficialmente como a identidade de Cuiabá – assim como o Cristo Redentor, no Rio. Porém, acho bom você diminuir as expectativas ao visita-lo, pois ele nada mais é do que um monumento sem expressão no meio de uma área urbana.

A promessa é que essa área ganhe mais atrativos com a criação de uma praça nos próximos anos. Rua Barão de Melgaco, Praça Moreira Cabral, Centro Norte.

Museu do Morro da Caixa D’água

Esse espaço de arte funciona numa antiga caixa d’água inaugurada no ano de 1882, e é um lugar gostoso e bem interessante de se visitar.

O museu é muito bem organizado e oferece uma apresentação da história de Cuiabá em fotos.

As obras expostas aqui sempre são interessantes. Rua Comandante Cosa, s/n, Centro Sul. Diariamente, das 8h às 17h. A entrada é gratuita.

Museu do Rio e Aquário Municipal

Eu achei ambos muito mal cuidados. O museu é pequeno, simples e várias salas estavam fechadas para manutenção. No Aquário há alguns peixes da região, mas não é nada exuberante.

Se estiver por perto, aproveite para ver como estão as coisas agora. Avenida Beira-Rio, s/n, Porto. De segunda a sexta, de 8 às 17h. A entrada é gratuita.

Centro Histórico

Toda área do Centro Histórico é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan, e uma caminhada por ele vai lhe apresentar um pouco da história da cidade.

A dica é observar a arquitetura dos prédios mais antigos e visitar os museus.

Santuário de Nossa Senhora do Bom Despacho

Ela é considerada, por muitos, a igreja mais bonita da cidade e dizem ter sido inspirada na Catedral de Notre Dame, em Paris.

Se do lado de fora ela tem uma arquitetura mais exuberante, seu interior é mais modesto. Praça do Seminário, s/n., Dom Aquino.

Museu de Arte Sacra

O acervo deste museu também é muito simples. Ele conta um pouco da história da cidade a partir de sua movimentação religiosa e tem algumas peças do tempo da escravidão no Brasil.

Aproveite para visita-lo quando for conhecer o Santuário de Nossa Senhora do Bom Despacho, pois o museu fica no mesmo prédio. Rua Clovis Hugney, Praça do Seminário, 239. De segunda a sexta, de 13h às 18h. A entrada custa R$ 4.

Igreja do Rosário e São Benedito

A cidade de Cuiabá nasceu exatamente onde está a igreja. Construída sobre a mais produtiva mina de ouro da região, em 1730, essa igreja é um belíssimo exemplar da arquitetura barroca e um dos cartões postais da cidade.

Um fato curioso é que, raramente encontramos uma igreja que homenageia dois santos, como essa, que está ligada à Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e de São Benedito dos Homens Pretos.

Nela acontece a festa de São Benedito que dura um mês e é a mais longa do Mato Grosso. Praça do Rosário, Centro. De terça a sexta, de 15h às 17h.

Parque Mãe Bonifácia

Cheio de espécies vegetais típicas do Cerrado, esse parque é perfeito para fugir do calorão que faz em Cuiabá. De fácil cesso, ele tem banheiros, bebedouros e pistas para caminhada.

O Mãe Bonifácia é ideal para quem viaja com crianças, mas não apenas. Avenida Miguel Sutil, Duque de Caxias.

Casa do Artesão

Só uma visita a este casarão já vale a pena. Ele é extremamente bem cuidado e tem uma arquitetura – interna e externa – que impressiona. No subsolo, há um acervo bem preservado e organizado de trabalhos manuais indígenas e peças antigas.

Na Casa do Artesão você encontra vários tipos de artesanato de muito bom gosto. Rua 13 de junho, 315, Porto. De segunda a sexta, das 8h30 às 17h15. Sábados, das 8h30 às 13h15.

Arena Pantanal

Ele foi um dos estádios da Copa do Mundo e possui uma moderna estrutura. Diferente dos demais que são arredondados, ele tem um formato mais retangular. Eu assisti um jogo do Vasco contra o Luverdense e, para variar, o Vasco perdeu. Avenida Agrícola Paes de Barros, Verdão.

Ponte Estaiada

A Ponte Sergio Motta é a terceira mais importante ponte suspensa por cabos do país. Ela cruza o rio Cuiabá e liga a capital à cidade de Várzea Grande, na Região Metropolitana.

Foto: Daniel Meneguini

Um programa bem interessante para fazer é atravessar a ponte, por baixo, de caiaque.

Arredores de Cuiabá

Chapada dos Guimarães

Parque Nacional de Chapada dos Guimarães é considerado um dos Patrimônios Mundiais da Humanidade, pela Unesco, no Brasil. Ele fica a 80 quilômetros de Cuiabá e tem mais de 32 mil hectares de terra protegida com um relevo peculiar.

Foto: Rafael Soares

Essa área cheia de paisagens fascinantes, trilhas perfeitas para quem gosta de aventura e cachoeiras de água gelada podem estar no seu roteiro se decidir das uma esticadinha quando visitar Cuiabá.

→ Veja dicas da Chapada dos Guimarães

Pantanal do Mato Grosso

Transpantaneira é uma estrada de chão que corta o Pantanal do Mato Grosso ligando a pequena cidade de Poconé ao distrito de Porto Jofre, já na divisa com Mato Grosso do Sul.

Ela tem quase 150 quilômetros de extensão e é um dos grandes atrativos turísticos desta região.

→ Como cruzar a Transpantaneira

Nobres e Bom Jardim

Se Bonito, no Mato Grosso do Sul, já tem fama internacional por suas águas cristalinas, Bom Jardim, um distrito de Nobres dá seus primeiros passos rumo ao estrelato do ecoturismo brasileiro.

A principal atração da região é o Aquário Encantado. Ele chega a ter seis metros de profundidade e, por causa do calcário presente nas rochas de onde brota a água, ela fica sempre clara e com os raios solares ainda mais cristalina.

→ Como visitar Nobres e Bom Jardim

Planeje sua viagem a Cuiabá

Quando ir

Normalmente, faz muito calor em Cuiabá e no verão a temperatura chega fácil aos 40 graus. Na região de Chapada dos Guimarães, o verão é a melhor época, sendo que a temporada de chuvas vai de novembro a maio. No Pantanal o período de seca vai de maio a setembro e em novembro tudo já está alagado.

Como chegar

O Aeroporto Internacional Marechal Rondon (CGB) fica na cidade de Várzea Grande, a oito quilômetros do centro de Cuiabá.

De carro, partindo do sul ou do sudeste, chega-se a Cuiabá pela BR-163, a partir de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. De Goiás e Brasília, siga pela BR-060 até Jataí e, a partir daí, pela BR-364 até Cuiabá.

De ônibus, algumas opções são as empresas ÚtilEucatur São Luiz.

Onde comer

Um dos restaurantes mais tradicionais da cidade é o Choppão. Nele, eu experimentei um delicioso escaldado, um prato muito consumido na madrugada, justamente para evitar a ressaca dos beberrões. Mas como ele é forte – e delicioso – não hesite em experimentá-lo independente do horário.

E, outra coisa, não ouse sair de Cuiabá sem comer o arroz com carne seca e uma farta porção de farofa de banana. Quando fizer isso, lembre-se de mim.

Onde ficar em Cuiabá

Cuiabá não está entre os principais destinos turísticos do Brasil, mas o movimento nos hotéis da cidade é grande.

Outra coisa que você deve observar é a localização. Isso, claro, depende muito do que você está programando para a viagem, mas, de forma geral, o melhor lugar é aquele que se conecta facilmente a outras áreas da cidade.

Nesse aspecto, o Centro tem algumas vantagens – especialmente o Centro Norte.

Além de ser a área mais histórica da cidade, onde estão os principais atrativos que você pode visitar em um ou dois dias – dependendo do seu ritmo -, há bastante opções de hospedagem nessa região. Isso gera uma concorrência saudável.

Onde ficar em Cuiabá

Sem falar que há muitas opções de bares, restaurantes, mercados e outros serviços que você pode precisar durante sua viagem.

Os hotéis mais indicados são o Amazon Plaza Hotel, o Hotel D’Luca, o Hotel Deville Prime Cuiabá, Nacional Inn Cuiabá, Hotel Taiamã e muito outros

Onde ficar em Cuiabá

→ Onde se hospedar em Cuiabá

Veja mais sobre o Mato Grosso

Ficou mais fácil planejar seus dias em Cuiabá? Se precisar de ajuda, deixe sua pergunta nos comentários que eu respondo. Agora, aproveite para ver outras dicas do Mato Grosso.

   

FONTE : SOBRE O AUTOR
Altier Moulin

Sou jornalista, capixaba e apaixonado pelo universo viajante. Sempre gostei de contar histórias e de extrair do cotidiano um valor que muitos não percebem. Quando criança, sonhava em viajar pelo mundo e, já adulto, isso virou um propósito de vida.


FONTE :Pé na Estrada

Decisão do STF reconhece o Coronavírus como acidente de trabalho; Profissionais não são informados


Trabalhadores não são informados sobre enquadramento da Covid-19 como acidente de trabalho

Por SindMédico-DF

Apesar da decisão do STF, que reconhece a COVID-19 como acidente de trabalho, muitos profissionais nem sabem da necessidade do CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho)

Após decisão do STF, de enquadramento da covid-19 como acidente de trabalho, ainda encontramos muitos profissionais que foram afastados pela doença, mas não realizaram o preenchimento do CAT, documento que reconhece o acidente de trabalho e doenças ocupacionais.

O que se observa é que a maioria nem sabe dessa decisão. Empresas e sindicatos não têm informado aos trabalhadores sobre o que deve ser feito, já no primeiro afastamento causado pela contaminação do novo coronavírus.

Para profissionais que contraem a doença e se recuperam, a não comunicação do acidente de trabalho pode trazer dificuldades futuras considerando que a covid-19 é uma doença nova que ainda pode apresentar sequelas.

Quando ocorrem sequelas, é a comunicação feita por meio do CAT, que garante ao trabalhador o recebimento do auxílio adequado, podendo ser afastado para tratamento, sem correr o risco de ser demitido ou em caso de demissão, ficar sem o benefício do INSS.

Sem CAT, sem garantia de direitos

Este é o caso de um enfermeiro que atua na linha de frente da Secretaria de Saúde do DF. Ele, que preferiu não se identificar, relatou que foi contaminado no ambiente de trabalho, mas que não recebeu nenhuma orientação a respeito da comunicação por acidente de trabalho. Somente após o afastamento é que ele foi informado de que deveria ter realizado o preenchimento do CAT, para garantia de seus direitos. Agora, ele tenta reunir documentação, para provar que teve a doença e fazer a comunicação.

“Quando me contaminei, não recebi nenhuma orientação do sindicato e nem da medicina do trabalho. Agora que estou reunindo a papelada exigida. Você passa pela doença, sofre a internação e depois ainda tem que provar que ficou doente. Tive que fazer um documento no SEI e buscar um teste que foi feito lá no dia 04/07, para provar que tive a doença. Mesmo com todo o relatório da minha internação, a medicina do trabalho ainda está questionando se eu realmente tive covid-19”, relatou o enfermeiro.

Já no caso do servidor vir a óbito, é a confirmação da doença adquirida em ambiente de trabalho, que vai garantir a família, o direito a pensão em valor integral. Mas se a informação não for feita por meio do CAT, os familiares receberão apenas o proporcional ao tempo de trabalho do falecido. E terão que lutar na justiça para provar que a morte ocorreu pela exposição de um agente nocivo no ambiente de trabalho e, assim, passar a receber o valor correto da pensão. 

Este é o caso de Rosecleia Gerônimo, 28 anos, viúva do técnico de enfermagem Hiram Gerônimo, 47 anos, que era servidor do Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e faleceu após ser infectado pelo novo coronavírus no trabalho. Rose explicou que quando foi dar entrada ao pedido de pensão do marido, no Hran, também não foi informada de que deveria fazer a comunicação por acidente de trabalho. Somente após ter procurado um advogado, é que ela foi informada por ele que deveria fazer esta comunicação para garantia dos direitos que cabem a família, no caso de morte do trabalhador causada por acidente de trabalho.

“Quando tentei resolver tudo sem advogado, que fui ao Hran dar entrada na pensão, ninguém lá me informou que eu deveria ter feito a comunicação por acidente de trabalho e sobre o preenchimento da CAT.  Foi aí então que eu procurei um advogado e ele me informou que a morte do meu marido deve ser considerada como acidente de trabalho. Agora estou buscando na justiça o reconhecimento do CAT, para dar continuidade ao processo”, declarou Rose.

Ela disse ainda, que acredita que o marido também não sabia que deveria ter feito o preenchimento do CAT, quando constatou que havia sido contaminado. “Quando foi internado, por estar na linha de frente, o Hiram sabia que corria o risco de morrer. Por isso sempre me orientava e quando foi para o oxigênio, já me avisou sobre os papéis que deveria reunir e quem deveria procurar caso ele viesse a óbito. Mas em nenhum momento ele me falou sobre a comunicação por acidente de trabalho, por isso eu acho que ele também nem sabia que deveria preencher essa CAT. Além disso, ele tinha diabetes, fazia parte do grupo de risco, mas não foi afastado pela Secretaria de Saúde”.

Outras categorias também não foram informadas sobre o CAT

Outras classes trabalhistas que atuam na linha de frente tem sofrido inúmeras perdas de profissionais pela Covid-19, e sequer sabem sobre o preenchimento do CAT.

Diego de Araújo, 34 anos, que é  vigilante do Hospital Regional de Taguatinga, e a esposa Maria do Carmo Araújo, 33 anos, que é técnica administrativa no HRT, foram infectados ao mesmo tempo, pelo novo coronavírus, no trabalho. Os dois foram afastados, mas não foram orientados a preencher o CAT.

“Quando foi constatado no exame que eu tinha sido infectado pelo coronavírus, não foi comunicado como acidente de trabalho, e eu nem sabia que havia essa possibilidade. No caso da minha esposa, que é servidora pública funcionária do HRT, também não foi  comunicado que poderia configurar como acidente de trabalho”, contou Diego.

O Sindicato dos Vigilantes do DF, categoria que já perdeu mais de 14 profissionais que atuavam na linha de frente e tem uma média de mais de 1 mil infectados por dia, informou por meio de sua assessoria, que eles não sabiam da decisão do STF, de inclusão da covid-19 como acidente de trabalho. O secretário de comunicação do sindicato, Gilmar Rodrigues informou que “agora que ficamos sabendo dessa determinação, vamos cobrar das empresas para que seja feita a comunicação por acidente de trabalho, de todos os trabalhadores que perderam a vida por conta da covid-19”.

O presidente do SindMédico-DF, Gutemberg Fialho, destacou que “a comunicação de acidente de trabalho, nos casos de contaminação do novo coronavírus no ambiente laboral, assegura a preservação dos direitos do trabalhador e de seus dependentes”.

*Com informações do SindMédico-DF 

Quer pescar em Mato Grosso? Ligue para A Divisão de Agricultura e Pesca.

Para eventuais dúvidas junto à Secretaria Federal de Aquicultura/MAPA, relacionada aos Registros de Pescadores Profissionais  em MT.