A participação feminina na agricultura familiar vem aumentando nos últimos anos, aponta publicação divulgada na quinta-feira (29) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Segundo o documento, atividade de mulheres chegou a 80% em comparação à masculina em 2019.
A maior parte da atividade feminina está localizada na Região Sudeste (88%), seguida pelo Nordeste (84%), Centro-Oeste (80%), Norte (67%) e Sul (65%). Em relação à renda média anual, no mesmo período, a maior remuneração ocorreu no Centro Oeste, R$ 7.033,87 e a menor na Região Sul, R$ 6.619,70.
A maior presença feminina no ano passado foi registrada na agricultura familiar (2.169), seguida dos assentamentos da reforma agrária (1.538), quilombolas (475), agroextrativismo (264), pesca artesanal (133), comunidades indígenas (113) e atingidos por barragens (9).
Os dados fazem parte da publicação Agricultura Familiar: Programa de Aquisição de Alimentos - PAA: Resultados das Ações da Conab em 2019. O estudo é realizado anualmente. Para a companhia, os números indicam o fortalecimento dessa capacidade produtiva e a tendência da presença das agricultoras por meio das cooperativas e associações que participam do programa.
Balanço
Em 2019, a Conab operacionalizou mais de R$ 41,3 milhões investidos por meio do Ministério da Cidadania e do Ministério da Agricultura. Esse aporte foi distribuído entre as modalidades Compra com Doação Simultânea (R$ 32,3 milhões), Aquisição de Sementes (R$ 4,3 milhões) e CPR-Estoque (R$ 4,7 milhões).
Segundo a companhia, os recursos utilizados nas modalidades operacionalizadas possibilitarão a comercialização de 14 mil toneladas de alimentos produzidos por 5.885 agricultores familiares, organizados em cooperativas ou associações. As cooperativas e associações apresentaram à Conab 376 projetos da CDS e CPR-Estoque. Para a modalidade de Aquisição de Sementes foram contemplados 17 planos de distribuição.
Os frutos do Cerrado são características de um bioma muito importante. Certamente você já ouviu falar de pequi ou murici.
Contudo, o Cerrado é um bioma que ocupa uma área de cerca de dois milhões de quilômetros quadrados. Logo, ele cobre 20% do território nacional na região do Planalto Central do Brasil. Também conhecido como a savana brasileira, possui árvores esparsas e amplas áreas cobertas com gramíneas. De fato possui uma rica biodiversidade.
Portanto, vamos conhecer os frutos desse bioma tão importante.
Frutos do Cerrado:
Açaí
Ac Jornal.com
Apesar de não ser uma fruta presente apenas no Cerrado, ela é bastante conhecida na região. Um fato curioso é o de que ele é um ótimo energético. Portanto, a cada 100 gramas de açaí, ele rende 250 calorias.
Araticum
Pinterest.
Esse fruto do Cerrado tem propriedade antioxidante e é muito comum de ser encontrado em áreas secas e arenosas. O seu sabor está no interior: a polpa envolve uma semente preta.
Baru
Ativo.
Primeiramente, é importante ressaltar que essa é uma espécie que está ameaçada de extinção, dada a grande extração de sua madeira.
A sua casca é tão dura que, para abri-lo, é praticamente impossível não quebrar a amêndoa. No entanto, há técnicas para essa quebra e quando você compra ela está inteira. O consumo desse fruto é muito importante, pois tem um alto teor proteico e é rico em ômega-6 e 9, zinco, ácido graxos, proteínas, fibras, minerais e ferro.
Bacupari-do-cerrado
Agro 2.0.
Primeiramente, esse fruto do Cerrado possui uma polpa espessa e consistente. No entanto, possui um sabor adocicado e agradável. Sua árvore pode chegar a 8 metros de altura.
Bocaiúva
Hortifruti – Saber e Saúde.
Esse fruto do Cerrado é muito consumido por araras, cotias, capivaras, emas, antas, entre outros. Possui um sabor adocicado e é rico em betacaroteno e vitamina A.
Buriti
SPDM.
A princípio, esse fruto adocicado é rico em vitaminas A, B e C. Além disso, é rico também em cálcio, ferro e proteínas. A palmeira do Buriti chega até 30m de altura.
Cagaita
Coisas da Roça.
Um fruto do Cerrado bem conhecido, possui um sabor levemente azedo. No entanto, é preferível que não seja consumida quente, ou muito madura, ou em grande quantidade, pois pode causar indigestão e você vai fazer muitas visitas ao banheiro.
Cajá-manga
Vivo Plantas.
O fruto possui um sabor agridoce que agrada a muitos. Então, é até por este motivo, que muitos gostam de consumi-lo com uma pitadinha de sal. A árvore de origem desse fruto do Cerrado tem até 15 metros de altura.
Cereja-do-cerrado
Viveiro Ciprest.
Certamente, é uma opção para quem gosta de pitanga. É um fruto do Cerrado que tem a polpa espessa, suculenta, macia e de sabor doce.
Gabiroba
Plantei
A Gabiroba é um fruto do Cerrado muito conhecido na região. É um arbusto produtor de frutas que são saborosas e ao mesmo tempo refrescantes. Certamente, uma ótima opção para tempos de calor.
Gengibre
Uol.
Aqui temos uma raiz muito usada como bactericida, e, inclusive, pode ser estimulante. Também possui propriedades desintoxicante. Além disso, é bastante utilizada em chás, sucos detox, entre outros.
Graviola
ABRALE.
Um fruto do Cerrado muito apetitoso, rico em carboidratos, principalmente a frutose. Assim é muito utilizado em picolés, sucos e consumindo a fruta em si. Possui um sabor que lembra uma mistura de morango com abacaxi.
Guavira
Rural Centro.
Certamente, um dos frutos do Cerrado que vem desaparecendo ao longo do tempo devido ao desmatamento. Ele é rica em vitamina C, além de magnésio, cálcio, potássio, fósforo, zinco e óleos essenciais.
Jatobá
AVôVó.
Esse fruto do Cerrado tornou-se patrimônio nacional graças aos índios. Assim, ele era utilizada em momentos de meditação, ficando conhecido, inclusive, como fruta mística.
Neste fruto a casca e a polpa podem ser consumidos.
Jenipapo
Greenme.
Esse fruto é muito conhecido entre os indígenas, já que é utilizado para pintar seus corpos e proteção contra os mosquitos..
Esse fruto do Cerrado é rico em riboflavina e ferro, inclusive previne a catarata.
Mama-cadela
Guia do Corpo.
Primeiramente, esse fruto do Cerrado possui um aspecto enrugado. Tem a polpa fibrosa e suculenta. Geralmente, é consumido a fruta em si, ou em chás.
Mangaba
Agência Embrapa.
Um típico representante dos frutos do Cerrado, a mangaba possui uma polpa suculenta, ligeiramente leitosa e azeda. O leite da mangaba, extraído das folhas e do tronco da árvore, assim serve, inclusive, para a produção de látex.
Murici
Chá benefícios.
Outro forte representante dos frutos do Cerrado, o murici é comum em todo o território do bioma, e em algumas regiões de solo arenoso da Amazônia. A fruta possui polpa carnosa, e apenas uma semente. Além disso, possui sabor e aroma muito apreciados na região.
Pequi
Metrópoles.
Primeiramente, é necessário destacar o pequi como sendo o mais conhecido entre os frutos do Cerrado. De fato, esse é daqueles frutos que muitos amam e outros odeiam. Assim ele é muito utilizado na culinária, por exemplo, produzido sozinho ou misturado com arroz e frango.
A casca verde dura, no entanto, guarda as sementes que são rodeadas pela polpa amarela. Mas cuidado: não se pode morder a parte amarela, pois ela é cheia de espinhos. Você consome o fruto apenas superficialmente.
Pera-do-campo
Sucesso Vital.
Esse fruto do Cerrado foi imortalizado na obra de Guimarães Rosa. Possui polpa suculenta e um sabor levemente azedo. No entanto, sua árvore é apenas um arbusto que varia entre meio metro e um metro e meio.
Taperebá
Portal Embrapa.
Em suma, esse fruto do Cerrado possui propriedades medicinais muito utilizadas. Entre elas temos, por exemplo: tratamento de problemas no estômago e no intestino; tratamento de problemas urinários. Além disso, possui um sabor ácido e adocicado.
Exame que vai apontar a causa das sete mortes deve ficar pronto na próxima semana. Local segue fechado até lá
CAROLINA HOLLAND DA REDAÇÃO
Secom-MT
7 macacos sagui foram encontrados mortos no Parque Mãe Bonifácia em uma semana
Entre as hipóteses avaliadas para a causa da morte de sete macacos sagui no Parque Estadual Mãe Bonifácia estão a possibilidade de que tenha ocorrido intoxicação alimentar, o que pode ter sido causado por alimentos deixados por humanos no local, ou ainda um tipo de infecção, que pode ser transmissível.
O local foi fechado nesta sexta-feira (30) e só deverá reabrir quando os resultados dos laudos estiverem prontos, o que deve ocorrer na próxima semana, informou a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema). A análise clínica é feita pela Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) .
O primeiro macaco morto foi encontrado na última sexta-feira (23) e levado até a sede da administração do parque. Os outros seis foram aparecendo ao longo desta semana. Todos estavam na mesma região, perto da Praça do Cerrado do parque, localizada nas proximidades da entrada principal.
“Como estamos em situação de desconhecimento [do que aconteceu], tomamos a medida de isolar o parque para que as pessoas não tenham contato com os animais”, disse superintendente da unidade.
“Como estamos em situação de desconhecimento [do que aconteceu], tomamos a medida de isolar o parque para que as pessoas não tenham contato com os animais”, disse Gabriela Priante, superintendente de Mudanças Climáticas e Biodiversidade da Sema.
Após avaliação preliminar da equipe de médicos-veterinários da Sema, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Cuiabá foi acionado e, depois, a UFMT. A superintendente explica que, além da intoxicação, há outras suspeitas sendo avaliadas.
“Pode ser uma infecção animal e essa infecção passar para o homem. Ou os animais podem estar com uma infeção humana”, disse. Uma equipe técnica da Sema está no parque fazendo uma varredura para ver se há mais animais mortos.
“Pode ser uma infecção animal e essa infecção passar para o homem. Ou os animais podem estar com uma infeção humana”, disse.
Alimentação indevida e fake news
A Sema-MT informou que a administração do parque está lidando com um problema causado por uma informação falsa divulgada em redes sociais: a de que animais do Parque Mãe Bonifácia estavam passando fome por causa da seca severa que atingiu o estado nos últimos meses.
“Não houve escassez de alimentos. Mas depois que essa mensagem começou a circular, começamos a perceber a movimentação de pessoas dando comida indevidamente para os animais, como alimentos congelados. Vimos arroz congelado, salgadinhos artificiais”,disse a superintendente.
A administração do parque começou, então, uma campanha educativa reforçando que os animais do Mãe Bonifácia não devem ser alimentados pelos usuários do parque – inclusive para segurança da própria população. “Ao se aproximar do animal, esse animal pode arranhar ou morder, por exemplo, então a gente tem que evitar”,disse Gabriela.