20 de outubro de 2020

ARTIGO: Vidas pantaneiras importam


O Pantanal já estava em chamas quando propusemos a criação da Comissão Temporária Externa do Senado. O fogo descontrolado tinha consumido 1/4 de todo o bioma. E, infelizmente, não parou por aí. A par das medidas adotadas para o combate aos incêndios, mais de 2,2 milhões de hectares se transformaram em cinzas, conforme dados do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama/Prevfogo) em parceria com o Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais.

Mesmo com ações dos governos federal e dos estados, é preciso reconhecer que as chegaram com atraso. Os alertas da ciência não foram ouvidos, como deveria e por quem deveria. Brigadistas, bombeiros e voluntários, os que vivem no Pantanal e ainda aqueles para lá se deslocaram,em esforço e atitude heroica, se lançaram numa epopéia heróica. Mas, infelizmente, a guerra contra o fogo foi perdida. 

É bom que que se diga, até por justiça, que as condições climáticas não favoreceram e os recordes de incêndios florestais no Pantanal foram enfileirando mês após mês, assustando a todos. 

A cena dantesca está posta. Resta-nos inaugurar uma fase de planejamento para que ano que vem, e os próximos quatro anos de severa estiagem prevista para a região, não se congratule com o que estamos vivendo nesse período, isto é, a destruição da fauna e da flora que consagraram o Pantanal como um dos mais importantes patrimônios naturais da humanidade, reconhecido com reserva da biosfera pela Organização das Nações Unidas. Que haja esse planejamento.

Importante ressaltar que no requerimento, de minha autoria, que criou a Comissão Temporária Externa, há entre os objetivos proposto “a proteção das populações diretamente atingidas” pelo desastre ambiental. Nesse sentido, já é passada da hora de se enxergar também as famílias que lá se encontram, muitos vivendo uma hereditariedade de séculos. São índios, quilombolas, ribeirinhos, a mulher e o homem pantaneiro; o dono de pousada, proprietários rurais – gente que por anos e anos convivem harmonicamente com esse bioma, e que carecem de atenção para que possam reconstruir suas vidas. 

Famílias perderam casas e suas criações, suas plantações (muitas de subsistência) que estão a necessitar de apoio, que vem chegando timidamente pela ação do  voluntariado e  de organizações populares. 
Daqui a pouco – é vital que se observe –  virá a ‘decoada’, movimento das cinzas levadas pelas chuvas aos córregos, rios e nascentes, causando a mortandade de peixes. Ou seja, essas famílias sequer terão o peixe para pescar e se alimentarem. 

Urge que o Governo Federal convoque os governos de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul para fazerem, somados, esse grande enfrentamento – tanto quanto tem sido o combate ao fogo, para que se garanta que o ser humano habitante do Pantanal possa ter o apoio necessário para retomar sua vida. 
Resgatar o homem pantaneiro é essencial ao próprio bioma, já que são eles, em última análise, que, por séculos, tem vivido, subsistido e  ajudado na preservação deste santuário, atuando como verdadeiros guardiões. Há tempos desassistido, eles, seguramente, esperam por uma ação que vá além de cestas básicas – verdade, necessárias neste primeiro momento. O que se espera é que se estruture um programa de apoio na qual possam recorrer para subsidiar as perdas. 

Insisto: o Estado brasileiro deve agir, até para se afastar da sua pior característica, qual seja, a de não ter tradição de planejamento, fazendo tudo às pressas, no afogadilho do momento, perdendo recursos financeiros e energia humana para não se passar por negligente. Nesse caso, agora, está em jogo a vida de milhares de pessoas. E vida de pantaneiros importam.

Wellington Fagundes é senador por Mato Grosso e presidente da Comissão Temporária Externa do Pantanal

Desabafo de um colega diante o descaso com a Empaer. HISTÓRIAS FEITAS DE SONHOS NA VALORIZAÇÃO DO PROFISSIONAL DE ATER


Toda trajetória está repleta de histórias, onde nos levou a um percurso de sonhos, lutas e conquistas. 

Hoje analiso o direcionamento da minha caminhada até a EMPAER com muita satisfação, mas também de frustações. 

Sempre fui beneficiado com políticas públicas que puderam me levar a um ensino superior público e de qualidade, onde em minhas convicções sempre coloquei como meta devolver tudo aquilo que o estado me ofertou. 

E assim no concurso da EMPAER em 2014 pude ver essa oportunidade. 

Estava prestes a me formar, e partir para um intercâmbio para os Estados Unidos, quando lendo um jornal vi o anúncio do concurso público da EMPAER- MT; interessante que no mesmo período  abriu também os concursos da  EPAGRI, EMATER ASCAR RS, EMATER PR, porém  vendo a necessidade de cada órgão e instituição, e as minhas expectativas, optei por fazer o concurso na EMPAER – MT colocando todas as minhas perspectivas no órgão em questão. 

Passado todo esse período, desde a minha admissão até hoje, vejo o quanto a agricultura familiar é carente em nosso estado, comparo muitas vezes com minha terra natal e vejo o quanto a nossa querida EMPAER repleta de técnicos, com altíssima qualidade, formados em diversas instituições com grau de altíssimo conceito, pode contribuir com o desenvolvimento da agricultura de pequeno porte no estado do Mato Grosso.  


Hoje estamos presentes nos quatro cantos do estado, tentando levar tecnologia e desenvolvimento ao homem do campo, além claro, de atuar em diversas frentes no campo, levando políticas  públicas , e dignidade aos cidadãos mato-grossense da zona rural, seja de áreas de assentamentos ou pequenos produtores tradicionais. 

Trabalho este, desenvolvido na raça, pois em muitos casos trabalhamos sem as condições mínimas, onde custeamos muitas vezes o conserto do carro, ou a compra de materiais de escritório para elaboração dos projetos e DAPs, materiais de limpeza etc. 

Vivemos tempos sombrios no serviço público onde fazem muitas comparações com o setor privado.

 Porém as comparações devem ocorrer de forma como um todo, pois na iniciativa privada a exigência de prestação de serviço aliada com a meritocracia do seu empregado, é sempre colocada em evidência  até  porque estamos em um mercado capitalista e globalizado, onde a concorrência de mercado prevalece. 

O investimento em seu funcionário, aliado a melhoria cada vez mais de ofertar as condições de trabalho para esse colaborador é algo fundamental no processo da busca de competitividade no mercado. 

Já no setor público fala-se muito de melhoria de prestação de serviço, e com toda razão, só que as condições de trabalho não acompanham o processo, onde muitas das vezes temos que dividir nosso rendimento salarial para custear as atividades desempenhadas a sociedade. 

Nosso salário é dividido sempre com despesas pessoais e com despesas do órgão a qual atuamos. 

Além disso, buscamos parcerias com empresas e instituições para aquisição de equipamentos ou de recursos para levar essa busca de qualidade ao serviço prestado à sociedade.  

Na EMPAER buscamos sempre alcançar um trabalho prestado cada vez mais com qualidade, assim como no setor privado, mas com a diferença que nos mecanismos e ferramentas de atuação não temos investimento. 

Para atendimento aos produtores às vezes pegamos carona com o mesmo, pois nosso veículo está danificado.

Para elaborar um projeto, compramos tonner. 

 Aquisição de GPS, computador, retroprojetor, ÁGUA MINERAL para nosso escritório. 

Enfim, não poupamos esforços para alcançar qualidade de trabalho mesmo que isso muitas das vezes custe nosso poder de compra ser reduzido. 

Almejamos tanto que ocorram nossas progressões, para compensar um pouco o valor retirado do nosso próprio salário para custear nossos trabalhos. 

Mesmo que salário é uma remuneração dada a um serviço prestado e a progressão é um direito adquirido com base nos requisitos exigidos dentro do plano de carreira cargos e salários. 

Em matéria de pró atividade e na busca de qualidade de atuação, estamos muito bem, afinal é aqui que os técnicos como zootecnistas, veterinários, agrônomos, técnicos agrícolas etc. se tornam pintores de escritório, eletricista, serviços gerais, técnicos em informática, mecânico e o que vier pela frente, onde aprendemos a nos reinventar em nossas profissões, afinal temos um compromisso com aquele pequeno produtor que precisa dos nossos trabalhos. 

Não ganhamos horas extras quando trabalhamos além da nossa carga horária,  mas estamos sempre a disposição de agricultores familiares em qualquer hora, em qualquer dia.  

Chego á conclusão óbvia que somos apaixonados pelo que fazemos, caso contrário  já teríamos abandonado o barco.

Converso com colegas extensionistas de outras EMATER e vejo o quanto sofremos aqui  com a falta de investimento e valorização dos profissionais que atuam no fomento de tecnologias e políticas  públicas  a diversos agricultores familiares matogrossense. 

Se com o nível de investimento apresentamos resultados, imagine se tivéssemos políticas  de valorização do homem do campo, colocando a ATER como um dos pilares fundamentais de desenvolvimento?

 Fecho dizendo que meu lema é: o céu é o limite, e ainda sonho com dias melhores, onde a valorização do agro familiar, assim como de todos os atores envolvidos neste processo será um fato e não uma utopia. 

* Desabafo de um colega diante o descaso com a Empaer. 
  
Mato Grosso 16 de outubro de 2020.

*Ajuste* seus velhos *ditados*.....Como estamos na "Era Digital", foi necessário rever os velhos ditados existentes, e adaptá-los à nova realidade:


 
1. A pressa é inimiga da conexão.
2. Amigos, amigos, senhas à parte.
3. A arquivo dado não se olha o formato.
4. Diga-me que chat frequentas e te direi quem és.
5. Para bom provedor, uma senha basta.
6. Não adianta chorar sobre arquivo deletado.
7. Em briga de namorados virtuais não se mete o mouse.
8. Hacker que ladra, não morde.
9. Mais vale um arquivo no HD, do que dois baixando.
10. Mouse sujo se limpa em casa.
11. Melhor prevenir do que formatar.
12. Quando um não quer, dois não teclam.
13. Quem clica, seus males multiplica.
14. Quem com vírus infecta, com vírus será infectado.
15. Quem envia o que quer, recebe o que não quer...
16. Quem não tem banda larga, caça com modem.
17. Quem semeia e-mails, colhe spams.
18. Quem tem dedo vai a Roma.com
19. Vão-se os arquivos, ficam os back-ups.
20. Aluno de informática não cola, faz backup.
21. Na informática nada se perde, nada se cria. Tudo se copia..... E depois se cola.*

Empaer realiza curso sobre construção de tanques agrícolas para agricultores


Construção de um tanque com capacidade para 100 mil litros de água que será usado para criação de pirarucus em cativeiro
Rosana Persona | Empaer | MT

Construção de um tanque com capacidade para 100 mil litros de água - Foto por: João de Melo | Empaer
Construção de um tanque com capacidade para 100 mil litros de água
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Na Fazenda Seis de Dezembro, localizada no município de Santo Antônio de Leverger (34 km ao Sul de Cuiabá), na Comunidade Sangradouro, foi realizado um curso prático sobre a construção de tanques agrícolas com ferro e cimento. O técnico em agropecuária da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Alexandre Augusto Scarello, fala que durante cinco dias construíram um tanque para produção de peixe com capacidade para 100 mil litros de água. O evento contou com a participação de 12 agricultores familiares.

Alexandre explica que o ferrocimento, técnica para construção de tanques é feito com uma argamassa de cimento e areia envolvendo um aramado de vergalhões finos e telas. Na prática, as características do ferrocimento são parecidas com as do concreto armado. A argamassa, assim como o concreto, é mole nas primeiras horas e depois endurece. Portanto, também é moldável. E o aramado do ferrocimento faz às vezes da armadura do concreto armado.

Ele destaca que a grande diferença é que as peças de ferrocimento são bem mais finas  que as de concreto armado. Mas exigem formatos arredondados para ficar resistentes. Além disso, as construções de ferrocimento podem ser feitas artesanalmente e sem o auxílio de fôrmas, uma vez que a argamassa pode ser aplicada diretamente sobre o aramado, como ocorre no caso da taipa e do estuque. “Essa é mais um alternativa de menor custo que pode ser feita para tanques de peixes, captação das águas das chuvas, reservatório e outros”,enfatiza.

O administrador da fazenda e produtor rural, Rodrigo Favretto Loffi, comenta que o tanque com capacidade para 100 mil litros de água será utilizado para criação de pirarucus em cativeiro. Segundo Rodrigo, esse é o primeiro tanque que está sendo construído e a intenção é montar mais seis tanques na propriedade. “O curso vai permitir aos agricultores  instalarem nas suas propriedades tanques de acordo com a suas necessidades”, esclarece Rodrigo.

João de Melo | Empaer

Agricultores participaram do curso construindo um tanque

O agricultor familiar, Antônio Luiz da Silva Pinto, proprietário da Chácara Tanquinho, possui uma área de três hectares com o cultivo de laranja, cana-de-açúcar, criação de peixes e outros. Antônio ressalta que devido a falta de água na região, um tanque de peixe que possuía na propriedade secou. Em torno de 50 pés de laranja morreram este ano com a seca intensa. Hoje a fonte de renda da família é com a venda de caldo de cana-de-açúcar no comércio de Cuiabá. “O curso para construção de tanque é uma alternativa que pode dar certo e começar novamente a criar peixes na propriedade”, esclarece Antônio.

O agricultor Joselito Maria da Costa, do Sítio Três Irmãos, produz mandioca e está tendo dificuldade em manter a cultura devido a falta de água na propriedade. Ele conta que possui um poço com a profundidade de 12 metros e não está tendo água. “Esse curso mostra que podemos fazer a diferença com a construção de reservatórios para armazenar a água necessária. Agora eu não posso fazer e assim que puder vou construir um na minha área”, comenta Joselito.

De acordo com o técnico da Empaer, durante o curso fizeram um tanque cônico com mais de 9 metros de diâmetro por 1,5 metros de altura. Os agricultores receberam informações para construção de tanques desde a terraplanagem, montagem, armação e conclusão. O curso foi realizado nos dias 12 a 16 de outubro.

19 de outubro de 2020

Há um juiz chamado tempo que coloca todos em seu lugar


Todos nós somos livres de nossas ações, mas não das consequências. Um gesto, uma palavra ou uma má ação sempre causam um impacto mais ou menos visível, e acredite ou não, o tempo é um juiz muito sábio. Apesar de não decidir imediatamente, sempre dá razão a quem a tem

O famoso psicólogo e pesquisador Howard Gardner, por exemplo, nos surpreendeu recentemente com um dos seus raciocínios: “uma má pessoa nunca se torna um bom profissional.” Para o “pai das inteligências múltiplas”, alguém guiado apenas pelo autointeresse não alcança a excelência, e esta é uma realidade muitas vezes revelada no espelho do tempo.

“Cada um colhe o que planta, e enquanto muitos são livres de suas ações, não são das consequências, porque, mais cedo ou mais tarde, o juiz chamado tempo dará razão a quem realmente a tem.”

É importante ter em conta que tais semelhanças, como um tom de voz desdenhoso ou uso excessivo de piadas e ironias na linguagem, muitas vezes têm consequências graves no mundo emocional e pessoal das vítimas dessas ações. Não ser capaz de assumir a responsabilidade por tais atos responde à falta de maturidade que, mais cedo ou mais tarde, traz consequências.


Te convidamos a refletir sobre isso.

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Tempo, esse juiz tão sábio 

Tomemos um exemplo: um pai educando severamente seus filhos e com ausência de afeto. Sabemos que o estilo de criação e educação terá consequências, no entanto, o pior de tudo é que esse pai procura, com essas ações, oferecer pessoas fortes ao mundo e com uma determinada conduta. No entanto, provavelmente terá algo muito diferente do que pretendia: infelicidade, medo e baixa autoestima.


Ao longo do tempo, essas crianças já adultas tomarão a sua decisão: ficar longe ou evitar o pai, algo que talvez essa pessoa não chegue a entender. A razão para isso é que muitas vezes as pessoas que causam dano “não se sentem responsáveis por suas ações”, carecem de proximidade emocional adequada e preferem fazer uso da culpa (meus filhos são ingratos, não me amam).

Uma maneira básica e essencial para manter em mente que qualquer ato, ainda que pequeno, tem consequências, é usar o que é conhecido como “responsabilidade plena”. Ser responsável significa não só assumir a culpa por nossas ações, mas entender que temos uma obrigada capacidade de resposta para os outros, que a maturidade humana nos faz responsáveis por cada uma de nossas palavras, ações ou pensamentos que geramos para promover o nosso bem-estar e dos demais.

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Responsabilidade, um ato de coragem 

Entender que, por exemplo, a solidão agora é uma consequência de uma má ação do passado é certamente uma boa maneira de descobrir que estamos todos unidos por um fio muito fino no qual um movimento negativo ou perturbador, traz como consequência o rompimento desse fio. Desse vínculo.

“Certifique-se de que suas ações falam mais alto do que suas palavras, que sua responsabilidade é o reflexo de uma alma; para isso, tente sempre ter bons pensamentos. Então, não se esqueça de que o tempo vai tratá-lo como merece.”

É necessário notar que somos “donos” de grande parte de nossas circunstâncias de vida, e que uma forma de promover o nosso bem-estar e daqueles que nos rodeiam é através da responsabilidade pessoal: um ato de coragem que convidamos você a implementar através destes princípio simples.

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Chaves para nos tornarmos conscientes de nossa responsabilidade 

O primeiro passo para nos tornarmos conscientes da “responsabilidade plena” é abandonar nossas ilhas de recolhimento nas quais se concentra muito do que acontece no exterior com base nas nossas necessidades. Assim, esta série de construções também são adequadas para as crianças. Através delas, podemos ensiná-las que as suas ações têm consequências.

  • O que você pensa, o que expressa, o que faz, o que cala. Toda nossa pessoa gera um tipo de linguagem e um impacto sobre os outros, a ponto de criar uma emocionalidade positiva ou negativa. Temos de ser capazes de intuir e acima de tudo, empatizar com a pessoa a nossa frente.
  • Antecipe as consequências das suas ações: seja o seu próprio juiz. Com isto não estamos nos referindo a cair em uma espécie de “autocontrole”, pelo qual nos tornamos nossos próprios executores antes de ter dito ou feito algo. É apenas tentar antecipar o impacto que pode ter uma determinada ação sobre os outros e, consequentemente, também em si mesmo.
  • Ser responsável significa compreender que não somos “livres” em tudo. A pessoa que vê nenhum limite em suas ações, desejos e necessidades, praticar a libertinagem que, mais cedo ou mais tarde, também tem consequências. É interessante tentar promover a liberdade e o crescimento de outras pessoas, alimentando, assim, um ciclo de enriquecimento mútuo.

Vale a pena por isso em prática.

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Traduzido pela equipe de O Segredo – Fonte: La mente es maravillosa


17 de outubro de 2020

Pantanal pede ajuda . Contamos com a sua colaboração. Aguardando você !

Governo divulga regulamento para financiamento de terras para agricultores familiares


Dentre os principais ajustes apresentados no texto está a inclusão da definição do Programa Nacional de Crédito Fundiário – Terra Brasil e a simplificação do acesso a essa política pública16 de outubro de 2020 às 18h36

Por Canal Rural

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, por meio da Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo, publicou, no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 16,  portaria com o novo Regulamento Operativo do Fundo de Terras e da Reforma Agrária e do Subprograma de Combate à Pobreza Rural. O documento contém a definição de diretrizes gerais do fundo público para o financiamento de compra de terras para camponeses, agricultores familiares e trabalhadores rurais, além de normas para a gestão e a destinação dos recursos.

Dentre os principais ajustes apresentados no texto está a inclusão da definição do Programa Nacional de Crédito Fundiário – Terra Brasil e a simplificação do acesso a essa política pública.

“Estamos focados em medidas capazes de desburocratizar e ampliar o acesso dos agricultores familiares ao crédito rural. Para isso, no ano passado iniciamos o processo de reformulação do programa de crédito fundiário, com o objetivo de atender efetivamente aqueles que precisam acessar a compra da terra e  garantir mais agilidade na concessão dos financiamentos”, destaca o secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo, Fernando Schwanke.

Para reduzir o fluxo de tramitação das propostas de financiamento e tornar o processo mais eficaz, no âmbito do Terra Brasil, as diversas etapas de controle social, com sindicatos, conselhos municipais e conselho estadual foram transformadas na “Etapa Única de Controle Social no Município”, por meio do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRs).

A publicação garante ainda, segundo o ministério, uma maior autonomia ao agricultor, que passa a poder comprovar o seu trabalho na atividade rural por meio de uma autodeclaração de elegibilidade, acompanhada de documentação probatória de experiência, renda e patrimônio.

O novo regulamento também substitui a necessidade de apresentação de uma “Proposta de Financiamento” pela elaboração de um “Projeto Técnico de Financiamento”, contendo viabilidade e capacidade de pagamento com responsável técnico (ART). A mudança visa a redução das etapas de análise e a realização da gestão de riscos agropecuários e climáticos, com a melhoria no planejamento das atividades do produtor e a viabilidade produtiva da propriedade rural.

Com a alteração, será exigido maior empenho, horas de trabalho e despesas obrigatórias às empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), responsáveis por auxiliar o agricultor na elaboração do novo formato de projeto. Por isso, de acordo com o novo texto, o valor destinado à Ater, passa a ser de até R$10 mil. Desses, até R$ 2.500 podem ser destinados ao pagamento dos custos de apoio à elaboração do projeto técnico de financiamento.

Outra novidade está relacionada ao valor para investimentos básicos e produtivos, que, no âmbito do Fundo de Terras, se encontrava restrito a R$ 27.500. No novo regulamento, houve o aumento desse teto, que, agora, pode chegar, por beneficiário, a 50% do valor total do financiamento. A medida visa permitir maior flexibilidade no planejamento das atividades e os investimentos necessário para viabilizar o imóvel rural a ser adquirido com o crédito.

Além de promover a ampliação da participação dos governos municipais na execução do Terra Brasil e maior autonomia do Mapa na normatização do Programa, o novo regulamento também apresenta informações adicionais sobre: regime jurídico do imóvel financiado; detalhamento das competências das instituições públicas e privadas de Ater; previsão de sanções pela não observância dos normativos, de informações falsas e danos ao Fundo de Terras e da Reforma Agrária; e criação de instância recursal: ampla defesa e contraditório.

Política Pública

O Programa Nacional de Crédito Fundiário – Terra Brasil oferece condições para que os agricultores sem acesso à terra ou com pouca terra possam comprar imóvel rural por meio de um financiamento. Além da terra, os recursos financiados podem ser utilizados na estruturação da propriedade e do projeto produtivo, na contratação de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) e no que mais for necessário para que o agricultor desenvolva as suas atividades de forma independente e autônoma.

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Incrível; veja em vídeo à Baia de Chacororé em Barão de Melgaço secou

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Localizada em Barão de Melgaço (113 quilômetros de Cuiabá), a Baía de Chacororé, a maior do Pantanal, enfrenta uma das maiores estiagens dos últimos anos.

O agente do meio ambiente, Jairo Marques, em9 fóruns de trabalho, filmou a situação que se encontra a Baia9 neste tempo de seca. O agente está no meio da Baía, percorreu a extensão do lago de carro e depois caminhou a pé, chegando quase a atravessar o gigante recôncavo sem tocar um dedo sequer na água.

A última vez que a enseada passou por uma secagem foi há 10 anos atrás, mas não chegou a secar tanto como agora.

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), realiza obras de reconstrução de barragens para conter o escoamento de água na baía.

Veja vídeo:

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João Marques

O CEO do Euro Exim Bank Ltd. fez os economistas pensarem quando disse: "Um ciclista é um desastre para a economia do país.


Ele não compra um carro e não toma um empréstimo, não compra um seguro de carro, ele não compra combustível, ele não envia seu carro para serviços e reparos - ele não usa estacionamento pago.  Não causa acidentes graves, não exige rodovias com várias faixas - não se torna obeso - sim ... e que droga! Pessoas saudáveis ​​não são necessárias para a economia Eles não compram remédios Eles não vão a hospitais e médicos Eles não adicionam nada  ao PIB do país.

 Por outro lado, cada nova loja do McDonald's cria pelo menos 30 empregos: 10 cardiologistas, 10 dentistas, 10 especialistas em perda de peso, além das pessoas que trabalham no McDonald's.  Escolha sabiamente: um ciclista ou um McDonald?  Vale a pena pensar ... ”

 PS: os que só caminham é ainda pior.  Eles nem compram uma bicicleta!