6 de setembro de 2020

Força-tarefa distribui alimentos e água para animais do Pantanal



A força-tarefa de resgate aos animais silvestres vítimas dos incêndios florestais no Pantanal iniciou a distribuição de alimentos e água ao longo da rodovia Transpantaneira (MT 060).

Os suprimentos estão sendo depositados debaixo das pontes e em locais aleatórios para que não sejam criados pontos de ceva. A medida é realizada com acompanhamento de especialistas para assegurar que hábito de procurar alimentos, típico dos animais de vida livre, seja preservado.

De acordo com os integrantes da equipe, muitos animais estão sendo encontrados com sinais de desidratação e inanição. Até o momento, o Posto de Atendimento a Animais Silvestres do Pantanal (PAEAS Pantanal) já atendeu tuiuiú, jabuti, iguana e garça. O tuiuiú segue em observação e a garça faleceu. Já os répteis receberam hidratação, anti-inflamatório foram soltos em locais seguros.

O PAEAS Pantanal é um dos instrumentos de resposta aos incêndios florestais e integra as ações do Centro Integrado Multiagências (Ciman). A coordenação operacional do Centro também está mapeando pontos de água (possíveis oásis) para que as equipes possam monitorar onde esses animais estão buscando refúgio. O estudo também irá levantar os pontos onde antes haviam água para avaliar a distribuição de alimentos e água nesses locais.

Na tarde desta quarta-feira (03), o Comitê Estadual de Gestão do Fogo apresentou o Plano de Contingência elaborado pelas instituições envolvidas na Força-tarefa do PAEAS Pantanal ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado João Batista.

A população pode apoiar o resgate dos animais doando utensílios e medicamentos veterinários conforme lista disponível no site do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-MT) ou pela vaquinha virtual organizada pela ONG Ampara Silvestre.

Toda vida importa

A força tarefa para atendimento aos animais reúne esforços de órgãos do Governo de Mato Grosso, Governo Federal, entidades de classe, terceiro setor e instituições privadas. O fogo no Pantanal já dura mais de 40 dias e muitos animais estão sofrendo com queimaduras, inalação de fumaça e desidratação.

O grupo é coordenado pelo Comitê Estadual de Gestão do Fogo e é formado pelas secretarias de Meio Ambiente e Segurança Pública, BPMPA, Batalhão de Emergências Ambientais do Corpo de Bombeiros Militar, Programa REM-MT, Assembleia Legislativa, Prefeitura de Poconé, Juizado Volante Ambiental e Ibama. A UFMT está presente por meio do Hospital Veterinário, Centro Acadêmico de Medicina Veterinária e Centro de Medicina e Pesquisa em Animais Silvestres.

O Conselho Regional de Medicina Veterinária e a Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso também compõe o grupo. Do terceiro setor, a Ampara Silvestre e a Associação de Defesa do Pantanal somam esforços. Já da iniciativa privada apoiam a ação a Integral Pet, laboratório VET Vida, Vivet e Pantaneiro Clínica Veterinária.

Serviço

Lista de doação de medicamentos e utensílios veterinários: https://crmv-mt.org.br/novo/lista-de-donativos/

Vaquinha virtual: https://voaa.me/vaquinha-pantanal

Fonte: GOV MT

Animais feridos resgatados no Pantanal são levados para instituição ecológica em Goiás


Publicado



Cinco animais silvestres de Mato Grosso foram levados para Instituto Onça Pintada, em Mineiros (GO), pela Coordenadoria de Fauna e Recursos Pesqueiros da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT).

Foram encaminhados dois veados-catingueirosum lobo-guará, um tamanduá-mirim e um gato-palheiro (animal raro que se encontra entre as espécies ameaçadas de extinção).

Os filhotes de lobo guará e tamanduá-mirim foram encontrados em Tangará da Serra, ambos sem a mãe. O tamanduá é uma fêmea. O lobo é um macho que a mãe morreu atropelada por uma máquina agrícola. Já a fêmea de veado catingueiro foi entregue voluntariamente na região da baixada cuiabana.

Animal raro

O filhote de gato-palheiro foi encontrado em Tangará da Serra e entregue ao Corpo de Bombeiros, que o destinou à Regional da Sema no município. O animal pode ser diferenciado dos felinos domésticos devido a pelagem longa, coloração diferenciada e listras pretas nas patas.

É classificado pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza) como espécie quase ameaçada e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) como ameaçada de extinção.

Vítima de incêndios florestais

O veado-catingueiro, um filhote macho, perdeu a mãe para as queimadas no Pantanal e foi encontrado com escoriações no rosto devido ao fogo na Transpantaneira. Ele foi recolhido por um grupo de pessoas da região que fazem um trabalho preventivo para evitar que pontes de madeira queimem.

O animal foi entregue na pousada Jaguar, que dá apoio logístico à equipe de resgate de animais no Pantanal e ali recebeu os primeiros socorros dos médicos veterinários presentes.

A equipe formada por agentes da Sema, veterinários de Minas Gerais e São Paulo e voluntários já vem trabalhando há mais de dez dias na região do Porto Jofre, ponto escolhido por ser estratégico para o resgate de animais que são vítimas do fogo.

Força-tarefa

A força-tarefa para atendimento aos animais silvestres vítimas de incêndios florestais reúne esforços de órgãos do Governo de Mato Grosso, Governo Federal, entidades de classe, terceiro setor e instituições privadas.

O grupo é coordenado pelo Comitê Estadual de Gestão do Fogo. O fogo no Pantanal já dura mais de 40 dias e muitos animais estão sofrendo com queimaduras, inalação de fumaça e desidratação.

O grupo é composto pelas secretarias de Meio Ambiente e Segurança Pública, BPMPA, Batalhão de Emergências Ambientais do Corpo de Bombeiros Militar, Programa REM-MT, Assembleia Legislativa, Prefeitura de Poconé, Juizado Volante Ambiental, Ibama, UFMT, Conselho Regional de Medicina Veterinária, Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso, Ampara Silvestre. Apoiam a ação Integral Pet, laboratório VET Vida, Vivet e Pantaneiro Clínica Veterinária.

Posto de atendimento a animais silvestres

O Posto de Atendimento a Animais Silvestres (PAEAS) Pantanal está instalada no quilômetro 17 da rodovia Transpantaneira que liga Poconé a Porto Jofre. O recinto para abrigar os animais foi construído por recuperados do Complexo Penitenciário Ahmenon Lemos Dantas, localizado em Várzea Grande.

O posto tem a coordenação de uma médica veterinária e apoio do Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental (BPMPA), Corpo de Bombeiro Militar, Sema e voluntários para o resgate de animais.

Até o momento, o PAEAS Pantanal já atendeu tuiuiú, jabuti, iguana e garça. O tuiuiú segue em observação e a garça faleceu. Já os répteis receberam hidratação, anti-inflamatório foram soltos em locais seguros.

Distribuição de alimentos e água

A força-tarefa de resgate aos animais silvestres vítimas dos incêndios florestais no Pantanal está realizando a distribuição de alimentos e água ao longo da rodovia Transpantaneira.

Os suprimentos estão sendo depositados debaixo das pontes e em locais aleatórios para   que não sejam criados pontos de ceva. A medida é realizada com acompanhamento de especialistas para assegurar que hábito de procurar alimentos, típico dos animais de vida livre, seja preservado.

Doações

A população pode apoiar o resgate dos animais doando utensílios e medicamentos veterinários conforme lista disponível no site do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-MT) ou pela vaquinha virtual organizada pela ONG Ampara Silvestre.

Os medicamentos e utensílio veterinários podem ser entregues na sede do CRMV-MT localizada na Rua Choffi (Ten. Tavares), 178, Santa Rosa – Cuiabá-MT. (Atrás do supermercado Extra da Miguel Sutil) de segunda a sexta-feira das 8h às 17h.

Fonte: GOV MT

Perícia constata que incêndio em reserva no Pantanal foi provocado por ação humana


Laudos das perícias realizadas pelo Centro Integrado Multiagências de Coordenação Operacional (Ciman-MT) apontam que os incêndios registrados na região do Pantanal mato-grossense foram provocados por ação humana. Os laudos foram encaminhados para a Delegacia de Meio Ambiente (Dema) para que seja aberto inquérito e responsabilização dos infratores.

O processo de perícia é realizado por dois profissionais e conta com um estudo e uso de imagens de satélite para auxiliar na identificação da origem do incêndio. A plataforma permite o registro diário, assim como a identificação dos focos.

“As equipes designadas para a perícia atuam especificamente na investigação. Muitas vezes não conseguimos identificar o causador, mas é possível detectar onde o fogo foi iniciado e o tipo de material utilizado”, explicou a comandante adjunta do Batalhão de Emergências Ambientais, Jusciery Rodrigues Marques.

O valor da multa varia dependendo do tamanho da área, danificação, tipo de vegetação, se atingiu a fauna, flora e se há reincidência. Se o infrator for pego em flagrante, é encaminhado para a delegacia para registro do Boletim de Ocorrência e possível detenção.

A penalidade varia de R$ 1 mil a R$ 7,5 mil por hectare, conforme decreto federal 6514/2008. No caso de incêndios na área urbana, a multa é aplicada pela prefeitura municipal. Dessa forma, a penalidade para quem pratica queimadas ilegais em Mato Grosso pode chegar a R$ 50 milhões de reais em multa ambiental e a detenção um a quatro anos, em caso de dolo, e de no mínimo seis meses em caso de incêndio culposo, sem a intenção de provocar o fogo.

Lançamento da Operação Pantanal 2 para combate ao incêndio na região
Créditos: Mayke Toscano/Secom-MT

De acordo com dados da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), entres os meses de janeiro a setembro de 2020, mais de 5 mil focos de calor foram localizados em propriedades privadas, cerca de 3 mil em terras indígenas e 890 em unidades de conservação. Mais de R$ 107 milhões em multas já foram aplicados por uso irregular do fogo. No total, o Estado aplicou R$ 805 milhões em multas por crimes ambientais, como queimadas e desmatamento ilegal.

No Pantanal, os laudos apontaram áreas queimadas de 40 mil hectares da reserva particular, em Barão de Melgaço (Sesc Pantanal), Fazenda Espírito Santo, Rodovia Transpantaneira e Fazenda São José, que teve 65 mil hectares danificados pelo fogo.

De acordo com a secretária de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, a região do Pantanal é uma das maiores preocupações, mas o Governo tem empregado esforços para o combate aos incêndios em todo o Estado.

“Hoje temos mais de 2,5 mil pessoas envolvidas no combate aos incêndios florestais no Estado de Mato Grosso, com 40 viaturas, 50 aeronaves. Além disso, toda a nossa estrutura de combate e responsabilização dos infratores também teve uma diferença esse ano que é capacitação e a previsão legal para que o Corpo de Bombeiros possa estabelecer relatórios e fazer a autuação”, destacou ela, durante live com outros secretários de Meio Ambiente, na quinta-feira (03.09).

Outras perícias

No caso do incêndio nas proximidades do condomínio Beach Home Resort (Rodovia Helder Cândia), a causa foi apontada como acidental, por faísca de fiação elétrica de alta tensão.

A previsão é de que a próxima perícia seja realizada na Área de Proteção Ambiental (APA) do Parque Estadual de Chapada dos Guimarães. O incêndio devastou mais de dois mil hectares de vegetação. As equipes permanecem no local para monitoramento. Trabalham na região 55 combatentes entre Bombeiros Militares, ICMBio, Exército Brasileiro e brigadistas da Prefeitura.

Confira o que as perícias constaram em cada área queimada

Sesc Pantanal

Na Reserva Particular do Patrimônio Natural Sesc Pantanal (RPPN) – região de Barão de Melgaço, a causa do incêndio foi dada como queima intencional de vegetação desmatada para criação de área de pasto para gado. A equipe fez o deslocamento com a aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) e constatou o uso de madeiras, palanques de cerca e rodeios para o gado. Próximo a este local a equipe também encontrou galões de óleo diesel que aparentavam terem sido utilizados para incendiar as pilhas de material vegetal derrubado.

Fazenda Espírito Santo (Pantanal)

Os militares realizaram um estudo pericial na Fazenda Espírito Santo, próximo ao Sesc Pantanal/Aeródromo. Conforme foi possível verificar, o incêndio teve início em uma área próximo à estrada de acesso ao Sesc Pantanal. Uma máquina agrícola que fazia limpeza de área com enleiramento (parte do processo da junção do material que formará o feno) pegou fogo e começou o incêndio na região.

Rodovia Transpantaneira

A perícia referente ao incêndio que queimou, aproximadamente, seis mil hectares, constatou a causa como acidente automobilístico. Um veículo perdeu o controle na cabeceira de uma das pontes da rodovia, caiu no barranco e pegou fogo logo depois. No local foram encontrados vestígios indicadores de queima e restos do veículo.

Perícias na região do Pantanal
Créditos: Bombeiros MT

Fazenda São José

De acordo com os estudos, o fogo começou devida à prática de retirada de mel de abelhas silvestres. Foi constatado, em local de mata fechada, conhecida na região como Moitão, vestígios que indicam a queima de raízes para o uso de fumaça a fim de retirar os favos de mel. O local possuía diversas árvores queimadas com as mesmas características de extração, o que sugere prática recorrente no local.

Rodovia Helder Cândia (próximo ao Brasil Beach)

As causas foram dadas como incêndio propagado por faísca de fiação elétrica de alta tensão. A equipe encontrou vestígios que remetem à manutenção da rede elétrica após ruptura do cabo de alta tensão e troca do elemento isolante no topo do poste que fica em local aberto. Houve a ruptura de um dos cabos, o que causou faíscas ao tocar o solo, dando início ao incêndio

Estado já aplicou R$ 805 milhões em multas ambientais em 2020


Desde janeiro deste ano, o Estado já aplicou R$ 805 milhões em multas por crimes contra a flora. O valor é resultado da fiscalização ambiental por meio do Sistema de Monitoramento da Cobertura Vegetal, que monitora áreas rurais diariamente com o objetivo de identificar mudanças na vegetação como desmatamento e queimadas.

As multas aplicadas incluem desmatamento e exploração florestal ilegais, além outras constatações feitas pelas equipes de campo como, por exemplo, ausência de licenças e autorizações, uso do fogo, degradação para conversão de solo, comércio e transporte irregular de madeira, dentre outros.

As autuações foram realizadas pelas equipes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Batalhão de Polícia Militar de Proteção Ambiental (BPMPA) e Batalhão de Emergências Ambientais do Corpo de Bombeiro Militar (BEA).

A secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, explica que o Estado tem empenhado toda a estrutura governamental de diversos órgãos de forma integrada, e conta com o apoio do cidadão.

“Eu gostaria de destacar a importância do cidadão que mora na Amazônia como relevante para que a gente inverta esse cenário, e que essas lições não sejam só pro órgão ambiental, mas também para a sociedade”, afirmou a secretaria durante uma transmissão ao vivo na última quinta-feira (03.09).

Também em 2020, 9013 mensagens foram enviadas a proprietários rurais ou responsáveis técnicos alertando sobre as atividades de alteração na cobertura vegetal, seja por desmatamento ou exploração florestal na propriedade.

Atualmente, 320 servidores de diversos órgãos estaduais e federais têm acesso ao Sistema que é utilizado para fins de monitoramento ambiental, seja para averiguar o desmatamento ou exploração florestal ilegais, identificar focos de incêndio e comportamento do fogo, identificar áreas em regeneração e validar as análises do Cadastro Ambiental Rural.

O Sistema de Monitoramento da Cobertura Vegetal utiliza 120 satélites que diariamente captam imagens do Estado formando mosaicos em composição idêntica ao que é visto pelo olho humano. Os alertas emitidos pela plataforma são semanais e permitem detectar desmates a partir de um hectare e acompanhar a alteração da cobertura vegetal de forma rápida e precisa.

Os dados são cruzados com as demais bases de informações da secretaria para diferenciar desmates legais dos ilegais, investigação de movimentações fraudulentas de créditos e identificação de possíveis infratores.

O serviço foi adquirido por meio do Programa REM-MT (da sigla em inglês de REDD+ para Pioneiros), por meio do Fundo Brasileiro de Biodiversidade (Funbio).

(Com informações da assessoria/Sema)

Artesanato feito co Jatobá em Mato Grosso.

Ipês Floridos em Mato Grosso uma demonstração de uma Natureza viva e linda.

A Florada dos Ipês em Mato Grosso Brasil a natureza está muito bela e linda.

5 de setembro de 2020

Pantanal em chamas pede SOCORRO.

O que é agrofloresta e por que ela vai mudar a paisagem produtiva que conhecemos


  • Paula Costa* e Valter Ziantoni**
Agricultora trabalhando na lavoura (Foto: Pretaterra/Divulgação)

(Foto: Pretaterra/Divulgação)

Salvar

O Brasil se destaca na produção agrícola mundial, seja por extensão de terra, seja por volume de exportação. Segundo dados recentes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, mais de R$ 600 bilhões (valor bruto de produção) foram produzidos na safra de 2019, sendo R$ 394,76 bilhões referentes à agricultura e R$ 207,15 bilhões referentes à pecuária. Deste montante, entre 50 e 70% foram produzidos pela agricultura familiar. Essas cifras são encabeçadas pelo Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

Entretanto, os impactos ambientais ocasionados pelo setor também são bem conhecidos e criticados pela sociedade e pela mídia internacional, que rotula o agro como o principal responsável pelas mudanças climáticas, perda da fertilidade do solo e florestas.

Agroflorestas geram mais lucro que soja e gado na Amazônia


  • Cleyton Vilarino
Agrofloresta (Foto: Pretaterra/Divulgação)

(Foto: Pretaterra/Divulgação)

Salvar

Embora sejam as principais atividades escolhidas pelo crime organizado para desmatar e ocupar terras de forma ilegal no bioma amazônico, a produção de soja e a criação de gado estão longe de serem as opções mais rentáveis para região.

Segundo modelo de viabilidade econômica desenvolvido pelo WWF-Brasil em parceria com Universidade Federal do Acre, Embrapa e Secretaria Estadual de Meio Ambiente, a recuperação da vegetação nativa em sistemas agroflorestais pode gerar um retorno médio anual de mais de R$ 4.500 por hectare