28 de maio de 2020

QUE TODOS TENHAM UMA BOA QUINTA FEIRA - DO CAMPO PARA A SUA MESA


Perspectivas do turismo étnico pataxó após a pandemia serão discutidas em live

pataxo
A situação do Covid-19 entre os indígenas no sul da Bahia e as perspectivas de desenvolvimento do turismo étnico pataxó serão discutidas em live que será transmitida no instagram @ingeluanda, nesta sexta-feira (29), às 15 horas,direto da Aldeia Reserva da Jaqueira, em Porto Seguro. Participam do debate a técnica de turismo étnico da Secretaria do Turismo do Estado da Bahia (Setur), Tâmara Azevedo, e representantes da comunidade, como o cacique Syratã e Juari Pataxó.

O encontro é uma articulação da Rede de Turismo Étnico, que realizou duas lives anteriores, uma em Alagoinhas e outra em Camaçari, envolvendo as comunidades afrodescendentes.

O projeto, segundo Tâmara, tem por objetivo trocar ideias sobre o período de pandemia e as expectativas para depois, reaquecendo estas redes de turismo. “No caso específico dos pataxós, eles também têm um novo produto para ser lançado agora, neste período, que está relacionado com o mundo digital e vão trazer muitas novidades”, antecipa ela.

O objetivo também é refletir um pouco sobre como será no futuro a visitação na reserva e as possíveis precauções que deverão ser tomadas para, uma vez passada a pandemia, reativar as atividades do etnoturismo na área.

Uma das entrevistadas na live é Nitxynawã, integrante do Instituto Pataxó de Etnoturismo, que desenvolve uma série de atividades. “Ela também estará frente deste processo comigo, junto com a comunidade”, diz Tâmara.
Confira  fotos desta notícia:

A UNESCO acabou de lançar um kit pedagógico sobre os oceanos!

É em português e totalmente gratuito. 

Ele foi feito dentro do escopo da Década Internacional dos Oceanos, que será entre 2021 e 2030. 

O ensino sobre os oceanos, sobretudo no ensino básico, é bastante limitado em diversas partes do mundo. 

Esse material tem textos, imagens e sugestões de atividades organizadas e foi feito para suprir essa necessidade. 

É totalmente gratuito pra baixar, usar e distribuir. 

Ele pode ser usado total ou parcialmente, sem nenhum tipo de vínculo burocrático.

Peço que você passe isso adiante, por favor!


Unesco lança versão em português de kit pedagógico sobre oceanos

Elton Alisson | Agência FAPESP –

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) lançou a versão em português do kit pedagógico “Cultura oceânica para todos”.

Elaborado pela Comissão Oceanográfica Intergovernamental (COI) do órgão, o material on-line apresenta uma série de recursos e atividades para que públicos, de todas as idades, possam entender os complexos processos e funções do oceano. Além disso, fornece informações científicas sobre a relação de causa e efeito entre o comportamento individual e coletivo e seus impactos no mar.

O kit pode ser acessado gratuitamente e adaptado para diferentes contextos geográficos e culturais.

“A ideia é que o material possa ser usado por educadores, de disciplinas que não só de ciências ou biologia, para trabalhar conteúdos e desenvolver atividades voltadas à conscientização sobre conservação, restauração e uso sustentável do oceano e de seus recursos”, disse Francesca Santoro, coordenadora do programa “Ocean Literacy” da Unesco e uma das autoras da publicação, durante um evento de anúncio do lançamento do material, em Santos, em setembro do ano passado.

A tradução para a língua portuguesa do material – também disponível em inglês, francês e espanhol – é iniciativa de um projeto apoiado pela FAPESP na modalidade Pesquisa em Políticas Públicas, realizado por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), campus Baixada Santista, em parceria com a Prefeitura Municipal de Santos.

Um dos objetivos do projeto é desenvolver metodologias e ações para integrar a ciência oceânica e a sociedade, por meio da capacitação de cidadãos e de professores das redes pública e privada, e promover políticas públicas voltadas à conservação marinha embasadas cientificamente.

O projeto deu origem ao programa “Maré de Ciência”.

O programa de difusão científica tem resultado na criação, nos últimos dois anos, de ferramentas para capacitar professores para promover o ensino ativo de ciências oceânicas nas escolas, em que os estudantes são protagonistas na produção do conhecimento e na construção dos processos de aprendizado.

“O projeto-piloto integra ensino, pesquisa e extensão na Baixada Santista e em escolas em São Paulo, Ribeirão Preto e Rio Claro. A meta é expandir, agora, para outras regiões do país, como em comunidades na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro”, disse à Agência FAPESP Ronaldo Adriano Christofoletti, professor da Unifesp e coordenador do projeto.

“Continuaremos a desenvolver nossas próprias metodologias para engajar a sociedade na discussão sobre a conservação dos oceanos, e usaremos o kit pedagógico como mais uma ferramenta”, afirmou Christofoletti.

Um dos pilares do projeto Maré de Ciência é promover a cultura oceânica, ou seja, o reconhecimento de que o relacionamento do homem com o oceano é um processo cultural, que envolve conhecimento, arte e costumes.

“Os cidadãos precisam entender a influência do oceano sobre eles e vice-versa. Dessa forma, serão capazes de tomar decisões informadas e responsáveis em relação ao oceano e seus recursos, uma vez que os problemas como a poluição do mar, por exemplo, se devem a escolhas individuais, como usar sacolas e embalagens plásticas”, avalia Santoro.

Os municípios litorâneos têm sido especialmente impactados por esse problema. Por isso, são os mais interessados e precisam implementar ações concretas para diagnosticá-lo e atacá-lo na fonte, destacou Marcos Libório, secretário de meio ambiente de Santos.

“Os municípios litorâneos precisam ter participação ativa no processo de engajamento da sociedade no combate à poluição oceânica, porque os custos acabam sendo arcados por eles”, afirmou.

“Boa parte do lixo e resíduos que recolhemos em Santos, por exemplo, é de responsabilidade da indústria, que poderia produzir embalagens de forma diferente, mais sustentável, o que evitaria que uma grande quantidade de plástico chegasse ao oceano”, explicou Libório.

Década dos oceanos

A promoção da cultura oceânica é uma das metas da Unesco para a Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável (Década do Oceano), que a Organização das Nações Unidas (ONU) proclamou para os anos de 2021 a 2030.

Esse período corresponde à última fase da Agenda 2030 – um plano de ação estabelecido pela ONU em 2015 para erradicar a pobreza e proteger o planeta, que contém 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs).

“É a primeira vez que há um movimento global que pretende transformar o modo como se faz e se usa a ciência oceânica. A ideia é engajar a ciência oceânica de modo a colocá-la a serviço da sociedade”, disse Vinícius Lindoso, oficial de comunicação da Comissão Oceanográfica Intergovernamental da Unesco.

Alguns dos objetivos da iniciativa são tornar os oceanos limpos, saudáveis, resilientes e seguros, além de produtivos, de forma que possam ser explorados de modo sustentável. “Para isso, a ciência oceânica deverá desempenhar um papel fundamental”, afirmou Lindoso.

Uma das questões que deverão ser tratadas durante a “Década do Oceano” é o planejamento espacial marinho. A ideia é que os governos, assim como fazem planejamento urbano, definindo quais áreas de uma cidade podem alocar determinadas atividades, como comércio e serviços, também façam o zoneamento marinho, delimitando em quais áreas marinhas podem ser exploradas atividades como pesca, exploração de petróleo e turismo.

“A União Europeia já está trabalhando com a Unesco para que até 2030 pelo menos 40% da área costeira do mundo seja zoneada”, exemplificou Lindoso.

Já o Brasil está organizando a consulta regional da Década do Oceano para o Atlântico Sul – a porção Sul do oceano Atlântico. 

“O Brasil tem uma extensa área oceânica sob sua jurisdição, denominada Zona Econômica Exclusiva ou Plataforma continental [cuja área corresponde a, aproximadamente, 3,6 milhões de quilômetros quadrados], que já foi chamada apropriadamente de ‘Amazônia Azul’ em termos de tamanho, biodiversidade e potencial de exploração econômica sustentável”, disse Frederico Antonio Saraiva Nogueira, vice-presidente da COI para o grupo III – América Latina e Caribe.

“É preciso olhar para essa ‘Amazônia Azul’ da mesma forma que se presta atenção hoje à ‘Amazônia verde’”, sugeriu.

27 de maio de 2020

Reunião do Cepesca definirá período de defeso da piracema 2020/2021

Transmissão de reunião ao vivo pelo Cepesca para definição do Período de Defeso da Piracema 2020/2021

QUANDO: 28/05 (quinta-feira), às 8:30

ONDE: Canal da Sema Mato Grosso no YouTube

A reunião: será transmitida pelo canal da Sema Mato Grosso no YouTube, nesta quinta-feira (28.05), a partir das 8h30.

Renata Prata | Sema-MT
Fiscalização da Sema - Foto por: Sema/MT

Reunião que definirá período de Defeso da Piracema 2020/2021 será transmitida ao vivo pelo canal do YouTube da Secretaria de Maio Ambiente de Mato Grosso, apresentado pelo Conselho Estadual de Pesca (Cepesca). 

A transmissão ocorrerá nesta quinta-feira (28.05), às 8h30.

A reunião será aberta ao público, que poderá acompanhar e fazer perguntas ou comentários via chat.

Esta será a 1ª Reunião Extraordinária do Cepesca. Na ocasião será apresentado a Sistematização dos Dados do Monitoramento Reprodutivo dos Peixes em Mato Grosso, pela conselheira profª  Drª Lúcia Aparecida de Fatima Mateus (UFMT).

A pauta traz também a apresentação das “Ações realizadas pela Associação do Segmento da Pesca do Estado de MT”, referentes ao próximo Período de Defeso da Piracema, discussões e contribuições do Conselho Pleno referentes a definição da data.

Antes de entrar efetivamente nas apresentações técnicas e discussões que definirão o Período de Defeso 2020/2021 nas regiões hidrográficas do Paraguai, Amazonas e Araguaia-Tocantins, será realizada a aprovação da ata da 1ª Reunião Ordinária, ocorrida no dia 14 de fevereiro de 2020.

SERVIÇO

O QUE: Transmissão de reunião ao vivo pelo Cepesca para definição do Período de Defeso da Piracema 2020/2021

QUANDO: 28/05 (quinta-feira), às 8:30

ONDE: Canal da Sema Mato Grosso no YouTube


Campanha Vem Ser Mais Solidário beneficia mais de 200 famílias de artesãos

Primeira-dama Virginia Mendes participou das entregas da campanha na comunidade de Limpo 

GrandeThielli Bairros | Sedec MT e Quéren-Hapuque |Setasc-MT


- Foto por: Jana Pessôa/Setasc-MT


Mais de 200 cestas básicas foram entregues às famílias de artesãos de Cuiabá e Várzea Grande, nesta terça-feira (26.05), pela campanha do Governo de Mato Grosso, Vem Ser Mais Solidário – MT unido contra o coronavírus.

Beneficiados, profissionais cadastrados no Departamento de Artesanato da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (Sedec). Os alimentos foram distribuídos no Sesc Arsenal e na comunidade de Limpo Grande, com a participação da primeira-dama Virginia Mendes, idealizadora e coordenadora da ação. Também estiveram na entrega os secretários de Estado, César Miranda, da Sedec, e Rosamaria Carvalho, de Assistência Social e Cidadania (Setasc).

Jana Pessôa

A secretária da Setasc, Rosamaria Carvalho ressaltou a preocupação do Governo do Estado em atender a este grupo de profissionais, que por consequência da pandemia, deixaram de comercializar seus produtos. 

“Compreendemos a situação dos artesãos, que praticamente deixaram de comercializar seus produtos, e incluímos a categoria na relação de trabalhadores beneficiados com cestas básicas pela campanha. Este é o momento de todos se unirem e ajudarem uns aos outros para que possamos superar essa crise”, afirmou a secretária.

Jana Pessôa



O secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, afirma que o mundo vive um período atípico, que está afetando diferentes setores da sociedade e da economia.

“Sabemos que medidas emergenciais são necessárias para auxiliar os profissionais, como é o caso dos artesãos mato-grossenses. Por isso, solicitamos à primeira dama Virginia Mendes e à Setasc esse apoio para a distribuição de cestas básicas. É algo que pode dar um alívio neste momento, mas esperamos que em breve consigamos ver esses profissionais trabalhando dignamente e vivendo da venda de seu artesanato”, diz. 

Jana Pessôa

A primeira-dama Virginia Mendes, que tem ido pouco às entregas por ser transplantada renal, no entanto do grupo de risco, fez questão de estar presente na entrega das cestas em Limpo Grande.

“Tenho uma profunda admiração e carinho pelo ofício desenvolvido por essas mulheres, pela tradição que elas representam. Sou uma apaixonada pelo artesanato mato-grossense. Apesar de eu estar saindo muito pouco, quis muito estar com elas nesse momento”.

Jana Pessôa

A coordenadora do programa de Artesanato de Mato Grosso, Lourdes Sampaio, que ajudou na articulação das doações e no atendimento aos artesãos, enfatizou a importância da assistência à categoria desses profissionais. 

“Agradeço de coração a primeira-dama Virginia Mendes, que prontamente nos atendeu com as cestas básicas. Nós temos o cadastro de cada artesão e sabemos a necessidade de cada um. Neste período estão sem trabalhar, sem poder vender e. com isso, sem renda e sem o sustento diário”, disse.

Jana Pessôa

Lourdes explica que a maioria dos profissionais artesãos são idosos e enfrentam dificuldade de comercializar seus produtos pela internet. Como é o caso da senhora Elza Batista da Silva, de 68 anos, que foi uma das contempladas pelas doações. Há 14 anos, ela atua como artesã no programa do Artesanato Brasileiro, fazendo crochê, pintura, artesanato com patchwork, entre outros. 

“Foi um presente de Deus essa doação, está difícil para quem trabalha com artesanato, está tudo parado, como não posso me expor e não sei fazer pela internet, não estou vendendo. O sustento da minha casa hoje vem do artesanato, com esse alimento vou poder economizar”, agradeceu a artesã.

Jana Pessôa

Outra beneficiada foi a senhora Maria Inocência, que atualmente faz parte do Grupo de artesões da Associação Homens e Mulheres de Fibra.

“Desde que fechamos a nossa loja e sem a exposição nas feiras, estamos sem renda. Está muito difícil a situação dos artesãos agora. Os mantimentos vão ajudar muito. Agradeço a todos envolvidos neste trabalho grandioso”, disse.

A artesã Josina Dalva Saraiva trabalha com pintura em tela há 21 anos, atividade que a fez deixar o ofício de professora. Atualmente, diante da pandemia do novo coronavírus, está vivendo momentos difíceis, mas sugere alternativas. 

“O artesanato é minha única fonte de renda e acredito que temos que inovar e ter criatividade para auxiliar neste momento, como fazer feiras de artesanato online, a exemplo de outras capitais. Enquanto isso, agradeço muito ao Governo de Mato Grosso por esta excelente ação”, diz.

Jana Pessôa

Para a presidente da Associação Homens e Mulheres de Fibra, Sônia Aparecida de Freitas, que representa 122 artesãos em Cuiabá, a distribuição das cestas foi um alívio neste momento complicado.

“Há muitos idosos que vivem de artesanato que não podem trabalhar e estão sem renda. Os demais, que não são do grupo de risco, tentam ‘correr atrás’ de suas vendas. Precisamos de parcerias com empresas para vender os produtos com segurança”, acredita. 

As artesãs Juirce Antônio Pereira da Costa e Gonçalina L. da Silva são rendeiras na tradicional comunidade de Limpo Grande, em Várzea Grande. Para elas, as vendas estão bastante paradas neste período e o sustento também ficou mais difícil.

“As cestas vêm em boa hora porque estamos necessitando e vai ajudar todas as famílias”, afirma Juirce. 

Jana Pessôa

O diretor regional do Sesc Mato Grosso, Carlos Alberto Rissato, também ressalta que o momento é de união de forças e solidariedade.

“Esta ação do Governo estadual é importante e soma forças com o que a Fecomércio, o Sesc e Senac que vêm realizando, como compra de artesanatos para o Espaço do Artesão e orientação para o comércio”.


Governo do Estado doa mais de 5 mil litros de álcool 70% para prefeitura de Cuiabá

Com esta remessa, a capital mato-grossense já recebeu doação de quase 20 mil litros do produtoThielli Bairros | Sedec MT


A ação, capitaneada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), produziu desde o começo da pandemia cerca de 210 mil litros de álcool 70% - 
Foto por: Cristiano Antonucci/Secom-MT


O Governo do Estado oficializou na manhã desta quarta-feira (27.05) a doação de 5 mil litros de álcool 70% líquido para a Prefeitura de Cuiabá. A capital de Mato Grosso já recebeu quase 20 mil litros do produto fabricado por meio de uma parceria entre Governo, entidades e empresas em uma força-tarefa na prevenção ao novo coronavírus.

A ação, capitaneada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), produziu desde o começo da pandemia cerca de 210 mil litros de álcool 70%. A matéria prima foi doada por empresas associadas ao Sindicato das Industrias Sucroalcooleiras (Sindalcool MT) e diversas empresas se empenharam na doação dos frascos e envase do produto. Nesta ação, especificamente, o álcool foi doado pela Barralcool e envasado na Maxvinil, no Distrito Industrial. 

“Essa parceria é importante neste momento porque o produto é fundamental para a higienização de locais onde há grande circulação de pessoas para a prevenção da Covid-19. É mais uma ação dessa corrente do bem que já distribuiu álcool 70% líquido para todos os municípios de Mato Grosso”, enfatiza César Miranda, secretário de Desenvolvimento Econômico. 

Para o secretário de Saúde de Cuiabá, Luiz Antônio Possas, a doação será utilizada nas unidades de saúde da capital.

“Mais do que nunca, o Estado e municípios devem caminhar juntos. Vamos distribuir para todas as unidades básicas de saúde para ajudar no combate à pandemia e também para as famílias carentes que nos procuram para solicitar álcool 70% e máscaras”, conta.


ASSISTAM - MARIANO NO CANAL DO PEREGRINO - FALANDO DE SUAS CAMINHADAS PELO BRASIL




 Olá Amigos e Amigas!

Nesta quinta-feira, 28/05, às 19 h (Brasília) e 18 h (Mato Grosso), estarei na Live do Canal FizApé sob direção da Célia Marçola conversando sobre as minhas caminhadas pelo Brasil afora.

Espero vocês!

MARIANO NO CANAL DO PELEGRINO - FALANDO DE SUAS CAMINHADAS PELO BRASIL

ASSISTAM ESTE VÍDEO LEGAL DE CHAPADA DOS GUIMARÃES


SITUAÇÃO ATUAL, DESAFIOS E OPORTUNIDADES DO TURISMO RURAL NA AGRICULTURA FAMILIAR - COM BASE COMUNITÁRIA E SOLIDÁRIO NO TERRITÓRIO DA BAIXADA CUIABANA – EM MATO GROSSO.



Poucos países do mundo têm a condição extraordinária de Mato Grosso, que abriga em seu território três dos mais ricos ecossistemas do globo, que são o Pantanal, o Cerrado e a Amazônia, para melhor entender como se desenvolve atualmente o turismo no Estado de Mato Grosso é importante saber que o primeiro e maior atrativo demandado e responsável por este processo é o destino Pantanal. 

A capital Cuiabá e o município de Várzea Grande onde está localizado o Aeroporto Marechal Rondon, são o Portão de entrada para o turismo mato-grossense, já para o Pantanal, são os municípios de Poconé, Cáceres e Barão de Melgaço. 

Neste caso específico o objetivo dos turistas é a contemplação da fauna e flora pantaneira, a pesca esportiva e atualmente um produto que vem crescendo muito que é a observação de onças 

Enfim com uma demanda muito grande por visitação em Mato Grosso no destino Pantanal, o município de Poconé, localizado à 100 km de Cuiabá, concentra cerca de 70% de todos os visitantes. 

Agora o segundo município no destino é o de Cáceres, localizado à 220 km de Cuiabá. onde se acessa pelo Rio Paraguai, cerca de 29% dos turistas que visitam Mato Grosso demandam este município. 

O segundo maior destino turístico de Mato Grosso é a Chapada dos Guimarães, localizado à 65 km de Cuiabá, tanto o Parque Nacional quanto os pontos de interesse no entorno do parque. 

O atrativo maior é a contemplação da fauna e flora do Cerrado, bem como a visitação e banho em rios e cachoeiras. Neste caso específico cerca de 40% dos turistas que visitam Mato Grosso demandam o destino Chapada. 

O município de Nobres, á 140 km da Cuiabá, se destaca como o terceiro destino com vários atrativos turístico. As atratividades estão pautadas na flutuação em rios que apresentam elevada piscosidade, com visualização da ictiofauna da bacia platina, além de mergulho com cilindro em lagoa. 

Também é possível a visualização de avifauna, visitação de cavernas e banho em cachoeiras, sendo que cerca de 33% dos turistas que visitam Mato Grosso demandam a localidade de Bom Jardim em Nobres. 

A rede hoteleira e alimentícia nos municípios do Território da Baixada Cuiabana , de modo geral, não contempla adequadamente o fluxo de visitantes, existindo problemas na infraestrutura básica geral e turística, na orientação, na agricultura familiar, na saúde, na educação, na segurança e na cultura. 

Os problemas relacionados com a orientação, segurança e outros supra citados, seguem uma tendência e ocorrem também, quando do acesso dos turistas aos pontos turísticos e culturais. 

Quanto aos aspectos dos atrativos naturais, arquitetônicos e sociais enfim de uso e ocupação do território, há uma enorme catalogação de informações que retratam especificidades locais e uma diferenciação na oferta de estrutura e organização para visitação entre os municípios do território da Baixada Cuiabana. 

Portanto ainda precisam ser organizados alguns acessos e elaboradas algumas critérios de orientação para amenizar a pressão sobre a necessidade de orientação adequada. 

O grande problema do Território nas iniciativas de Turismo Rural e Com Base Comunitária é a divulgação de suas potencialidades. 

Analisando pelos aspectos positivos, consistem como principais pontos fortes o econômico e cultural: podendo considerar a diversidade de segmentos turísticos potenciais: os municípios que compõem o Território da Cidadania Baixada Cuiabana - MT está localizado na região Centro-Oeste e é composto por 14 municípios: Acorizal, Barão de Melgaço, Campo Verde, Chapada dos Guimarães, Cuiabá, Jangada, Nobres, Nossa Senhora do Livramento, Nova Brasilândia, Planalto da Serra, Poconé, Rosário Oeste, Santo Antônio do Leverger e Várzea Grande. 

Este território apontaram uma grande diversidade de recursos naturais e culturais identificados como potenciais atrativos, sendo estes principalmente relacionados ao recurso hídrico e as áreas de entorno, produção associada ao turismo, festas regionais, manifestações culturais, ambiente naturais preservados, espécies nativas, diversidade de paisagem, características geográficas peculiares, patrimônio histórico, arqueológico e paleontológico. 

Ambiente natural conservado e diversificado: o território possui espaços com características naturais relevantes, legalmente instituídos pelo poder público, com conservação e limites definidos, mantendo seus recursos naturais em seu estado original. 

Tem uma presença muito forte das tradições e cultura de origem da região: comunidades tradicionais, pantaneiras, indígenas e quilombolas - ao observar-se a cultura e suas manifestações e expressões, é possível identificar a riqueza cultural do território e trabalhar roteiros integrados (agricultura familiar, produção associada , turismo e cultura, por exemplo). 

O Patrimônio cultural tombado: o território possui bens de valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental e também de valor afetivo para a sua população. 

Um fator muito favorável para do desenvolvimento de um roteiro de turismo no âmbito da ruralidade das comunidades tradicionais e da economia solidária agregando o território, parte do pressuposto das grandes condições de acesso e acessibilidade na região: O estado do Mato Grosso está localizado na Região Centro-Oeste do Brasil, faz fronteira com os estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Amazonas, Rondônia, Tocantins e com a Bolívia. É o terceiro maior estado do país em extensão territorial. 

Analisando no âmbito das oportunidades, no ponto de vista do uso e ocupação do território, é importante salientar a existência de estoque considerável de atrativos ainda não explorados turisticamente; turistas mais exigentes requerendo serviços e equipamentos qualificado; perspectivas de otimização do turismo interno; fluxo turístico consolidado e reconhecimento nacional e internacional; e o desenvolvimento da gastronomia regional. 

Pensando no ponto de vista dos desafios e resultados a serem alcançados, são vários, como por exemplo: a falta de controle de visitação nas iniciativas de atrativos existentes; a inexistência de único calendário de eventos do território, ou mesmo que agreguem os principais eventos de cada município envolvido; a ausência de roteiros que integrem atrativos que se complementam dentro do território; pouca organização por parte da iniciativa privada; indisponibilidade de leitos em épocas específicas de grandes eventos no território; elevar a média de permanência do turista através da diversificação da oferta; inclusão da agricultura familiar, produção associada, e da cultura local no produto turístico e por fim a prática e o fortalecimento da cultura da cooperação. 

Analisando no âmbito das oportunidades, consiste como a principal oportunidade a ser conquistada, pensando pelo ponto de vista da diversidade dos segmentos turísticos e suas potencialidades: nos municípios que compõem o Território da Cidadania Baixada Cuiabana - MT 

Várias são as oportunidades a serem conquistadas, como por exemplo: estoque de atrativos não explorados, sendo que ainda existe uma grande diversidade de recursos naturais e culturais que foram identificados como potenciais atrativos e ainda não são explorados. 

Os turistas mais exigentes requerendo serviços e equipamentos qualificados e a estratégia de segmentação para comercialização de roteiros turísticos. 

O que é possível ser trabalhado permitirá alcançar a tendência de mercado devido à mudança de comportamento do consumidor de turismo. 

O novo turista quer experimentar, quer novidade, viver a experiência. 

A Perspectivas no turismo interno é de que 42% dos turistas são provenientes do próprio Estado de Mato Grosso e com a integração dos roteiros busca-se a otimização deste turismo ampliando para o turismo nacional e internacional em alguns casos específicos. 

Em todo o Estado de Mato Grosso existem cerda de 109 comunidades quilombolas presentes em  12 (doze) municípios.

Porém nos municípios localizados no Território da Cidadania Baixada Cuiabana, são em número de 07 (sete) municípios os apresentam povos quilombolas, perfazendo 57 comunidades presentes e todas com grande apelo para o Etnoturismo Quilombola.

Propostas de algumas atividades/ações neste foco.

• Realizar Visitas Técnicas para diagnosticar todas as Comunidades Quilombolas no território, visando Conhecer “in loco” a realidade, sócio, econômica, ambiental e cultural das Comunidades Quilombolas; 

• Elaborar um documento denominado Estudo da Realidade Local - ERL, com o levantamento da situação sócio, econômica, ambiental e cultural das Comunidades Quilombolas; 

• Elaborar um documento denominado Plano de Negócios com base no diagnóstico do Estudo da Realidade Local – ERL; 

• Elaborar um Documentário com a seguinte peça: (Impresso com textos e fotos sobre as comunidades visitadas); 

• Elaborar um Documentário com a seguinte peça: (Vídeo com imagens de depoimentos sobre as comunidades visitadas); 

• Desenvolver a Cadeia Produtiva do Cumbarú – Viveiro de mudas, Plantio, Reflorestamento, Colheita, beneficiamento e comercialização; 

• Desenvolver a Cadeia Produtiva do Pequi - Viveiro de mudas, Plantio, Reflorestamento, Colheita, Beneficiamento e Comercialização; 

• Desenvolver a Cadeia Produtiva do Jatobá - Viveiro de mudas, Plantio, Reflorestamento, Colheita, Beneficiamento e Comercialização; 

• Instalação de Viveiro para produção de mudas de Cumbarú, Pequi, Jatobá, Outras Essências Florestais e Frutíferas; 

• Realizar Cursos de Capacitação em Turismo Rural de Planejamento, Trilhas, Atendimento e comercialização; 

• Formatação de Roteiro de Turismo Rural; 

• Dotar as Comunidades com capacitação mínimas de atendimento aos visitantes (turista); 

TEXTO
Elaborado por:
Geraldo Donizeti Lúcio