12 de maio de 2020

Histórico resumido da Comunidade Quilombola Capão Verde em Poconé - Mato Grosso


Por Geraldo Donizeti Lúcio

Comunidade Quilombola Capão Verde 

Comunidade Quilombola Capão Verde, está localizada no município de Poconé no Estado de Mato Grosso a 116 quilômetros da capital Cuiabá, fica as margens da BR-070, no km 70, no sentido Cuiabá à Cáceres, no coração do Pantanal, numa imensidão de terras que se perde no horizonte de quem chega ao local. A localidade de Capão Verde possui esta denominação graças à verdejante vegetação obtida pela boa qualidade do solo que se espalha pela região oeste do Estado de Mato Grosso. 

Na Comunidade Quilombola Capão Verde residem cerca de 14 famílias, com uma população de 60 pessoas no total, que residem em suas casas próximas umas das outras para facilitar as relações sociais, a resolução de problemas e compartilhar o dia a dia, suas lavouras são feitas em área sempre de uso e ocupação em comum, isto não quer dizer que na maioria das vezes os trabalhos sejam comuns. 

O fato de residirem um próximo do outro, permite o compartilhamento das informações , pois é muito comum se saber se alguma pessoa está doente, se alguém foi na cidade de Várzea Grande, Livramento, Poconé, Cáceres ou Cuiabá, todas bem próxima da localidade, e se os amigos e parente realmente estão em casa ou na roça, está na roça, se as crianças já foram ou se já chegaram da escola. 

A ausência de cercas ou divisórias, permitem que as pessoas e até alguns animais possam transitarem com liberdade. 

No caso das lavouras acontece o mesmo, as roça são realizadas em uma área comum a todos, e pode ser construída de acordo com o local e do tamanho que a necessidade da família exigir, sem que isso seja um motivo de brigas ou conflitos entre eles. 

Alguns moradores da comunidade que não tem condição de fazer áreas maiores que um hectare de lavoura, esses fazem de acordo com as suas condições, mas em suma todos plantam e produzem. 

Os moradores do Capão Verde são os verdadeiros heróis da luta pela suas terras resistentes à colonização do homem branco, que os tratou com crueldade, desprezando sua cultura e sua humanidade, estes remanescentes de escravos, escapavam das senzalas e se refugiavam nas matas, construindo coletivamente locais protegidos chamados quilombos. 

Este fato faz com que, a manutenção dos costumes e a luta pelos seus direitos sejam tão forte para esses povos chamados de quilombolas . 

O processo de ocupação e uso de suas terras, não foi fácil e nem se deu em pouco tempo, primeiro a área foi transformada no projeto denominado de varredura, aí os moradores dessas comunidades ficaram com inadimplência, daí se transformou em assentamento a fim de poder estarem recebendo recursos do governo federal, que foi na época que saiu as construções das casas de alvenaria, daí depois veio o reconhecimento como quilombola, junto a Fundação Palmares e INCRA. 

Os quilombolas de Capão Verde, ainda guardam e veneram alguns costumes milenares, oriundos dos saberes compartilhados pelos fundadores da Comunidade como as festas de santo, a cura de doenças com ervas medicinais, a benzedura, o Muxirum e a Casa de Amparo. 

Estes costumes estão claramente associados e arraigados às realidades materiais e sociais da vida e do trabalho. 

Eles podem preservar a necessidade da ação coletiva, do ajuste coletivo de interesses, da expressão coletiva de sentimentos, emoções dentro do terreno e domínio dos que deles coparticipam, servindo com uma fronteira para excluir forasteiros. 

Com uma cultura do trabalho que brota da produção associada da vida, podemos destacar que eles privilegiam as decisões coletivas e democráticas, a igualdade, a transmissão geracional de saberes e fazeres sobre o trabalho e sobre a vida, a ajuda mútua, a ideologia de permanência na Comunidade e a resistência ao trabalho assalariado. 

A cultura do trabalho diz respeito aos códigos, padrões, normas, conhecimentos, saberes, fazeres, crenças, valores e criações materiais, instrumentos, métodos, técnicas, que regulam as ações e comportamentos humanos. 

Desse modo, os que não subsistiam somente dos produtos da roça, criaram uma associação chamada Agriverde - Associação dos Agricultores e Agricultoras Afrodescendentes da Comunidade Tradicional Capão Verde, para produzir, consumir e comercializar derivados de banana da terra e outros frutos do cerrado nativo e abundante na região como é o caso do Cubarú, também conhecido como Barú. 

Na região também tem a presença de outros frutos do cerrado como o Pequi, Jatobá e outras excessivas florestais de extrativismo como a sibipiruna, copaíba, palmáceas diversas, além de plantas fitoterápicas. 

Antes da constituição da Associação, já haviam algumas pessoas que produziam e comercializavam seus doces em calda, frutas e verduras in natura, aprenderam a pratica da lida na agricultura com os seus bisavôs, avos e pais, porém todos trabalham com a lavoura, viviam e vivem de suas lavouras de subsistência, e comercializam o excedente da produção. 

Contudo, com ajuda de projetos como, o da Eletronorte, Rede da Unisol Brasil, desenvolvido pelo PRONATUR e alguns voluntários como o caso específico do Sr. Felinto Ribeiro, um servidor aposentado da Universidade Federal de Mato Grosso, eles investiram os esforços e sonhos na produção e aperfeiçoamento do beneficiamento e comercialização da banana, transformando em Banana chips, bala de banana e farinha de banana. 

Neste processo eles queriam provar que os quilombolas analfabetos, excluídos, tem condição de fazer produtos de alta qualidade. 

O ecossistema cerrado é riquíssimo e eles queriam provar que não havia a necessidade de desmatar, usar a pratica das queimadas, e sim de se trabalhar, usando os recursos naturais existentes aliados a tecnologia adaptada, pois os frutos do cerrado protegido estariam disponíveis para o extrativismo. 

Outra leitura que atualmente eles tem com a consultoria e assessoria do PRONATUR no Projeto Redes é a de se ter um viveiro de mudas florestais e frutíferas para se replantar, reflorestar as áreas degradadas e sensíveis, usando para isto as crianças e jovens fazer mudas, plantar arvores que terão várias utilidades, reflorestar, sombrear e frutificar em se falando das arvores de extrativismo já citadas neste documento é possível se ter uma floresta produtiva; 

Outra leitura que eles tem feito é a de se ter criação de pequenos animais como galinha caipira, peixes, abelhas, sempre pensando na produção primária sem perder o foco da agregação de valores, pois a transformação da produção primária – agro industrializando é que que dará um maior poder de econômico para eles e que todas estas atividades são possíveis de serem implementadas. 

Na comunidade atualmente os resultados da venda dos produtos são divididos conforme a atuação na unidade de produção existente e os benefícios obtidos. 

O acompanhamento, consultoria e assessorias técnicas são realizadas através de parcerias com a UNISOL BRASIL, PRONATUR, FASE, SEBRAE, Governo do Estado e prefeitura de Poconé. 

A comunidade já vem ao longo dos anos, sendo beneficiada, como por exemplo, as casas de alvenaria, programas de aquisição de alimentos do governo – PANAE, PAA, PAB, feiras urbanas, Vendas e, eventos, telefone, sinal de internet, luz, água encanada, poços artesanais, cursos profissionalizantes, qualificação continuada, palestras segmentadas, dentre outros. 

Com o advento do fluxo e de entrada de pessoas estranhas junto à Comunidade, mesmo com o intuito de prestar ajuda, incitou a descrença e a não participação direta na Associação por parte de alguns de seus moradores, que não veem isto com bons olhos. 

Alguns moradores não acreditam muito, principalmente quando se trata da presença de políticos com promessas em época de campanha, ficam sempre desconfiados. 

Entretanto, todos reconhecem que a obstinação de alguns membros trouxe uma melhora na qualidade de vida da Comunidade. 

Mesmo assim, só se envolve na Associação quem tem habilidade e gosto pela produção e do processo de transformação nos derivados da banana. 

A cultura capitalista que prega o individualismo, a competição, o lucro e a exploração, mas em meio à um sistema capitalista os adultos permanecem firmes com os seus saberes e fazerem e estão sobrevivendo pois se estabelecem na contramão da lógica deste sistema 

Existe na comunidade uma população de idosos e que são fatores importante para a troca da experiências e manutenção da cultura, pois a maioria formada por jovens e crianças, necessitam de aprender com seus pais, avós e bisavós. 

Alguns produtos que não podem ser produzidos e ou confeccionados na comunidade, eles tem que comprá-los no mercado nas cidades próximas, neste caso eles ficam à mercê da capacidade usurpadora do grande capitalismo. 

É de conhecimento que o contato com a escola e com pessoas externas à Comunidade faz com que seus saberes e fazeres sejam confrontados e que muitos dos jovens da comunidade sejam seduzidos a abandonarem as suas famílias, potencializando o êxodo rural, dificultando a sucessão familiar e compondo as cabines de emprego em diversos setores da economia, quando não no segmento político. 

Existe porém uma geração que vem sendo amadurecida pelo tempo, estes são jovens, que lutam e relutam para não se tornem reféns do capital, querem resguardar a liberdade que o capital se apodera sem o menor pudor, querem mostrar para os seus antepassados e para sí mesmo que é possível com criatividade e com determinação ficar no meio rural e de lá fazer retirada de excedentes de produção


Fotos para relembrar de alguns trabalhos realizados na Comunidade Quilombola Capão Verde
QUILOMBOLAS DE CAPÃO VERDE EM PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO - O TURISMO RURAL SERÁ O PRÓXIMO PASSO PARA AGREGAÇÃO DE RENDA

Faixada da Fabrica de derivados da banana com a estampa dos apoiadores

Materia prima na recepção da fabrica


Depósito de banana


Mexendo o doce


Remexendo o doce


Mexendo e remexendo o doce


Mexedeira elétrica de doce de banana


Mexedeira manual


Mexendo e sendo observada


Doce na mão esquerda e banana onda (frita) na mão esquerda da Andreia


Andreia presidente da associação e batalhadora do projeto


Mexendo o doce manualmente


Momentos da Visita técnica na sexta feira na Comunidade Quilombola de Capão Verde - Poconé - (, Andréia - Agriverde, Geraldo Lúcio SEDEC- TUR, Luciano - PRONATUR, Felinto Agriverde e UNISOL BRASIL)




Quilombolas de Capão Verde - Poconé que valeu a pena, vários avanços.






A Comunidade QUILOMBOLA Capão Verde, além de muita história tem um patrimônio natural muito grande vejam estas águas e cachoeira.






Este povo em volta de uma mesa é uma benção.
Momentos da Visita técnica na sexta feira na Comunidade Quilombola de Capão Verde - Poconé.
Ninguém é de ferro - Hora do rango.Galinha com arroz, farofa de banana, feijão e uma limonada bem geladaaaaaa!.





Momentos da Visita técnica na sexta feira na Comunidade Quilombola de 



Hoje o dia foi bem produtivo na visita com reunião na Comunidade QUILOMBOLA Capão Verde.
Geraldo Lucio, Andrea, Felinto e Luciano.






SEDTUR. PRONATUR E UNISOL BRASIL.

HOJE FOI MUITO PROVEITOSO E GRATIFICANTE O NOSSO TRABALHO.
EU . LUCIANO E FELINTO PUDEMOS TER UMA ÓTIMA TARDE DE CONVERSA SOBRE TURISMO SOLIDÁRIO NA COMUNIDADE QUILOMBOLA CAPÃO VERDE
NO KM 80 DA MT 070. NO SENTIDO CUIABÁ CÁCERES .











SEDTUR. PRONATUR E UNISOL BRASIL.

HOJE FOI MUITO PROVEITOSO E GRATIFICANTE O NOSSO TRABALHO.

EU . LUCIANO E FELINTO PUDEMOS TER UMA ÓTIMA TARDE DE CONVERSA SOBRE TURISMO SOLIDÁRIO NA COMUNIDADE QUILOMBOLA CAPÃO VERDE.

NO KM 80 DA MT 070. NO SENTIDO CUIABA CACERES .



Na Comunidade QUILOMBOLA Capão Verde, fazendo troca de literaturas, Geraldo Lucio,recebe um livro Produção Associada do Capão Verde e dão um Livro seu Turismo no Meio Rural de Mato Grosso e outro de Gastronomia Matogrossense.







O ASSUNTO TAMBEM ABRANGEU O CIRCUITO DE TURISMO RURAL EM COMUNIDADES QUILOMBOLAS.

Capão Verde fica a 80 km de Cuiabá, as margens na BR 070, sentido Caceres, no município de. Pocone.

QUILOMBOLA, trará- se de uma palavra que vem de origem africana, dialeto e idioma “quimbundo”, que tem o significado firmado em uma sociedade que é formada por jovens guerreiros que no passado pertenciam a grupos étnicos desenraizados de suas comunidades.






A lavoura da Banana da Terra e o ponto forte da Agricultura da Comunidade QUILOMBOLA Capão Verde, dela depende o sucesso da indústria de Banana Chips, Doce de Bananas e da Farinha de Bananas







No final da tarde de sexta feira, Uma reunião com os Quilombolas de Capão Verde - Poconé que valeu a pena, vários avanços.





Hoje dia 10 de julho, estivemos eu (Geraldo Lucio) e o colega Luciano Borges, visitando a Comunidade QUILOMBOLA Capão Verde para uma reunião de discussões sobre o Projeto REDES -MT da UNISOL Brasil e PRONATUR.








FOTOS E TEXTOS :
*Geraldo Donizeti Lucio
Blogueiro
Especialista em Turismo Rural
Economista
Técnico em Agropecuária









Pós-pandemia: o rumo para o turismo saudável certificado

Em tempos que a natureza tem demonstrado ser bem maior que o homem, acredito que após a pandemia teremos duas mudanças significativas: a primeira é que dificilmente seremos os mesmos; a segunda diz respeito aos novos padrões de comportamento que, provavelmente, confirmarão tendências que já se desenhavam. O vírus de uma síndrome gripal pode ser o catalisador que faltava.

Estaremos mais ricos de princípios e valores humanos que funcionarão como normas de conduta que podem determinar decisões importantes e garantir que a convivência entre as pessoas seja mais pacífica, honesta e justa. O vírus não empobrecerá países. Se isso acontecer, a culpa terá sido de escolhas políticas, não da pandemia. Não há uma dicotomia entre economia e vidas humanas. A maioria dos governantes parece ter entendido isso e determinou medidas de distanciamento social para reduzir as consequências junto à população no início da crise.

Seria irresponsável da minha parte falar agora sobre decisões políticas. Ainda é cedo para refletir sobre os resultados de isolamento social e as ramificações da epidemia. Prefiro falar da mudança dos novos hábitos e comportamentos a que estaremos sujeitos. Entre eles, destaco a biossegurança no turismo, área em que atuo hoje em dia. 

No ano passado, escrevi um artigo sobre a mudança de comportamento das pessoas. “Vivemos num mundo em que o TER está perdendo espaço para o VIVER”, defini. Pois bem, acredito que nos dias de hoje essa tese tem valido muito mais do que antes. Com o isolamento social, aprendemos valores que em nosso dia a dia - da tecnologia, da ansiedade, do corre-corre - sequer havíamos nos deparado. Um deles são os bens materiais. Muitas pessoas possuem garagens repletas de bons carros e motocicletas, marinas com bons barcos, pátios com aeronaves, até mesmo bicicletas, patinetes, skates e afins, mas sem poder utilizá-los.

Temos aprendido a ser bem menos materialistas e muito mais minimalistas, praticando atividades mais interpessoais com os nossos familiares - coisas que muitos sequer faziam com periodicidade. 

A grande maioria da população percebeu que o movimento de ficar em casa pode ter sido predominante para a valorização familiar. Isso nos mostra o quão vital é retornar às nossas funções e valores fortemente decididos a não mergulhar no status quo que antecedeu a pandemia.

Muito em breve retomaremos gradativamente as atividades comerciais em diversos setores, inclusive o do turismo. Todavia, como estaremos mais conscientes sobre a necessidade de proteger nossos entes, seremos mais prudentes e preocupados com a biossegurança dos locais onde possivelmente pretenderemos ir.

É certo dizer que, tão logo tudo se equilibre, nossa tendência será fazer a manutenção da saúde mental retomando o hábito das viagens. E grande parte da população, com certeza, irá procurar ambientes que lhe traga, mais que conforto, as boas práticas de higienização atreladas aos protocolos sanitários.

Num primeiro momento, acredito que a escolha será por viagens de curta duração, em fins de semana ou feriados prolongados. Os destinos de natureza, de aventura, de base comunitária e de ecoturismo serão os mais procurados, tendo vista a baixa aglomeração de pessoas. Haverá certa prudência para as viagens internacionais, prevalecendo o turismo nacional.

Será preciso adotar novas medidas para fomentar a volta do turismo. Uma das formas de trazer segurança para aqueles que pretendem realizar suas viagens é dando uma garantia de que os locais escolhidos sigam as normas de biossegurança necessárias para evitar um possível contágio do novo coronavírus.

Acerca disso, baseado nas novas tendências e inovações, o Ministério do Turismo está lançando no dia de hoje um selo de certificação de biossegurança. A proposta é que os prestadores de serviços turísticos tenham aplicabilidade imediata de protocolos sanitários, visando trazer segurança e proteção aos turistas.

Com esta medida, o Ministério do Turismo pretende não apenas qualificar o setor turístico com informação sobre as medidas mínimas necessárias de higiene e limpeza como promover o país como um ente preocupado em oferecer cuidados com seus turistas e, consequentemente, com a população local - combatendo a propagação do vírus por meio de uma atuação articulada entre todos os envolvidos.

O selo visa distinguir as atividades turísticas que asseguram o cumprimento de requisitos de higiene e limpeza para prevenção da Covid-19 e de outras eventuais infecções, reforçando, assim, a confiança do turista no destino.

Você com certeza terá prudência na escolha de um destino, equipamento ou prestador de serviço turístico com medições de temperatura pessoal, utilização de máscaras, higiene contínua de móveis, distanciamento de pessoas e aplicabilidade dos protocolos, entre outros, prevalecendo em primeiro lugar a sua saúde.

É importante citar que a pandemia causou um colapso no setor. Os impactos diretos foram a queda da demanda de consumidores, modificações regulatórias, interrupções na cadeia de suprimentos, desemprego, recessão e aumento da incerteza. Assim, o setor do turismo precisa encontrar caminhos para a retomada do crescimento do fluxo turístico e, assim, diminuir o desemprego e o déficit econômico no país. Lembrando que será preciso se preparar, capacitar profissionais, adequar rotinas, inovar e qualificar a metodologia de trabalho.

Uma pesquisa elaborada pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) estimou uma queda de 20% do comércio mundial em 2020, no cenário básico, em que o PIB mundial tem queda de 2,0%. No cenário otimista, a queda seria de 15% e, no cenário pessimista, de 25%. Em 2021, os cenários indicam que o crescimento do comércio poderia ser de 4,0%, 7,0% ou 10,0%. Para isso, deveremos juntos, setores público e privado, nos unirmos de forma integrada para que o turismo possa ser o vetor de desenvolvimento e retomada da economia que tanto esperamos. Esse objetivo só poderá ser alcançado contando com a seriedade e responsabilidade de todos pois, no atual cenário, devemos construir pontes e não muros, não nos importando com os meios, mas, sim, com os fins que desejamos: um Brasil com saúde em todos os sentidos.


*Bob Santos 

Atualmente é Secretário Nacional de Integração Interinstitucional do Ministério do Turismo – Mtur.

Foi Secretário Nacional de Qualificação e Promoção do Turismo no Mtur, Secretário Executivo da Frente Parlamentar de Turismo do Congresso Nacional, Chefe de Gabinete da Presidência da Comissão de Turismo na Câmara dos Deputados, proferiu mais de uma centena de palestras sobre políticas públicas no turismo, graduado em Direito pela Universidade do Distrito Federal (UDF) e especializado em Orçamento Público, Direito Público e Processo Orçamentário, pai do Vitinho e motociclista.