6 de fevereiro de 2020

Supremo volta a discutir a possibilidade de desaposentação



O Supremo Tribunal Federal (STF) deve voltar a discutir na sessão desta quinta-feira (6) a chamada desaposentação – a possibilidade de o aposentado pedir a revisão do benefício por ter voltado a trabalhar e a contribuir para a Previdência Social. A sessão deve começar às 14h. 

O caso volta à tona após a apresentação de um recurso por diversas entidades que atuam em defesa dos aposentados para que seja esclarecida a decisão da Corte, que, em 2016, considerou ilegal a desaposentação. O STF poderá esclarecer se as pessoas que ganharam liminares na Justiça para obrigar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a fazer o recálculo do benefício devem devolver os valores aos cofres públicos. 

Além disso, as entidades sustentam que o STF deixou dúvidas sobre possibilidade do direito de renúncia ao benefício previdenciário ou reaposentadoria. 

Em outubro de 2016, por 7 votos a 4, os ministros consideraram a desaposentação inconstitucional por não estar prevista na legislação. Votaram contra o recálculo da aposentadoria os ministros Dias Toffoli, Teori Zavascki (falecido em 2017), Edson Fachin, Luiz Fux, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Cármen Lúcia. A favor votaram Marco Aurélio, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Ricardo Lewandowski. 

A validade da desaposentação foi decidida após um aposentado pedir ao INSS a interrupção do pagamento da atual aposentadoria por tempo de serviço e a concessão de um novo benefício por tempo de contribuição, com base nos pagamentos que voltou a fazer quando retornou ao trabalho. 

No processo, a Advocacia-Geral da União (AGU) defendeu que, para a concessão da desaposentação, seria necessário que o segurado devolva todos os valores recebidos durante a aposentadoria. A AGU entende que a revisão sem a devolução dos valores contraria a Constituição Federal, que estabelece o “caráter contributivo da Previdência Social e a necessidade de preservação do equilíbrio entre suas receitas e despesas”. 

Fonte: AgenciaBrasil

Urucu completa 30 anos de exploração de petróleo em plena Amazônia Em outubro deste ano, o complexo registrou a produção de 35.387 barris

Por Nielmar de Oliveira - Enviado especial* Coari (AM) 

Já se passaram 30 anos desde que o petróleo jorrou pela primeira vez do poço pioneiro Rio Urucu número 1 (RUC-1), que deu origem à Província Petrolífera de Urucu, no Amazonas, maior reserva provada terrestre de óleo equivalente (petróleo e gás natural) do país. 

Descoberta em 1986 no coração da Amazônia, em Coari, a cerca de 650 quilômetros de Manaus, Urucu chama a atenção pelo desafio de produzir petróleo com respeito ao meio ambiente e redução dos impactos da atividade sobre a região. 

O óleo de Urucu, um dos mais leves produzidos no país (quanto mais leve, melhor a qualidade), facilita o seu processamento nas refinarias e permite o aproveitamento na produção de gasolina, nafta petroquímica, óleo diesel e Gás Liquefeito de Petróleo (GLP). 

Em outubro deste ano, o complexo registrou a produção de 35.387 barris de petróleo por dia e 13,9 milhões de metros cúbicos de gás natural, além de 1,2 tonelada de GLP, o equivalente a 112 mil botijões de gás de cozinha. 

Se comparada aos 100 mil barris/dia de uma única unidade do pré-sal, a produção de Urucu é pequena, mas fundamental para o abastecimento da Região Norte e parte do Nordeste, além de ter papel importante na atividade econômica do Amazonas, com participação de cerca de 15% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado. 

A chegada à Amazônia nos anos 1980 

O engenheiro de produção Ivaldo Santos da Silva, 34 anos de Petrobras, 30 dos quais dedicados à Urucu, lembra das dificuldades de instalação do complexo em meio à mata fechada, numa obra grandiosa. “Isto aqui era mata cerrada e lamaçal. Não era incomum encontrarmos onças, cobras e todo tipo de animal. Era aventura pura, estilo Indiana Jones mesmo. Todo transporte de material e de pessoas era feito pelo Rio Urucu. Os equipamentos, máquinas, tratores e sondas eram desmontadas e carregados pelo meio da mata fechada e enlameada nas costas mesmo. Desmontava-se tudo, colocava-se tábuas para reduzir os atoleiros e, em meio as clareiras que eram abertas, se montava tudo de novo”, conta, emocionado.
 

Vista aérea de um dos polos da Província Petrolífera de Urucu, no coração da Amazônia, a 650 quilômetros de Manaus Agência Petrobras/Geraldo Falcão 

O gerente da Província de Urucu, João Roberto Rodrigues, há 29 anos no projeto, recorda outro desafio da criação da base de exploração na Amazônia: a concorrência com a Bacia de Santos, que era prioridade da Petrobras na época por causa dos 100% de chances de acerto na perfuração dos poços e do retorno rápido e garantido do investimento, ao contrário de Urucu, onde a exploração ainda era incerta. Foi necessário que o geólogo responsável pelo projeto amazônico fosse à sede da estatal, no Rio de Janeiro, para convencer a diretoria a manter as tentativas. 

“E a descoberta de Urucu significou que ele estava certo e selou o destino da atividade da empresa na região. Era a última bala, a última chance e ele provou que estava certo com a descoberta de do poço pioneiro RUC-1. E aí houve a decisão pelos investimentos na região, o retorno do pessoal que já havia deixado o local, além do deslocamento de mais funcionários para a região”, relembra Rodrigues. 

Se em 1986 apenas 62 pessoas presenciaram o momento em que o petróleo jorrou pela primeira vez na Amazônia, hoje Urucu tem cerca de 1,2 mil trabalhadores. 

“Estarmos aqui, com todo esta estrutura, é resultado de muito sonho nosso. A companhia sempre foi muito importante para o país. E o legado que a gente deixa é este aqui, é o fato de que Urucu é importante para o desenvolvimento da região e para a geração de empregos para muita gente que não teria uma oportunidade como esta não fosse o sonho de alguns exploradores há 30 anos”, acrescenta o gerente. 

Cuidados ambientais 

Segundo a Petrobras, o custo de extração de petróleo e gás natural de Urucu está entre os menores no país, apesar dos desafios de logística e operação em plena selva. A localização exigiu da estatal cuidados adicionais na implantação do projeto, que incluíram o reflorestamento das áreas abertas e o maior reaproveitamento possível do que é retirado da natureza. 

Os troncos das árvores derrubadas nas áreas em que estão os poços, por exemplo, são transformados em bancos e os restos de comida, em adubo. A energia para o funcionamento do complexo é produzida em uma termelétrica movida a gás natural, com capacidade de geração de 20 Megawatts. 

O trabalho de recomposição da cobertura vegetal e de catalogação das espécies retiradas das áreas de extração de óleo, entre outras medidas ambientais, tornaram Urucu referência internacional no setor. Desde o início do projeto, as áreas afetadas são recompostas de modo que apenas algumas clareiras denunciam a presença dos equipamentos na floresta. 

Um viveiro natural abriga dezenas de milhares de mudas de 80 espécies nativas da Amazônia para viabilizar o programa de replantio intensivo implementado à medida que as clareiras são abertas para a perfuração dos poços. Entre as espécies catalogadas e reintroduzidas na natureza estão bromélias e orquídeas. 

“Toda vez que vamos trabalhar em alguma área nova aqui na região, a gente faz a identificação nominal da árvore, o estudo e o inventário dela e entramos com o licenciamento. A partir deste inventário é feita a coleta de sementes, para desenvolvermos as mudas no viveiro, de modo que na fase pós exploratória, quando iniciamos a recuperação da área, a gente possa devolver as características originais o mais próximo possível do que era antes de desmatarmos para construir o poço”, explica engenheiro florestal Jander Muniz Rabelo. 

Rodrigues, gerente da Província de Urucu, diz que os cuidados são essenciais para a continuidade da exploração petrolífera em uma área sensível como o ecossistema amazônico. “Nossa missão é produzir petróleo e gás e vamos fazer isto dentro de uma lógica de responsabilidade e respeito ao meio ambiente, caso contrário não sobreviveremos. Aprendemos que aqui temos que ficar no nosso canto, quietos, respeitando os proprietários do local, que são as árvores e os animais. A velocidade é controlada, o carro tem que parar, não atropelar os animais”, conta. 

Os resíduos orgânicos produzidos no complexo viram adubo para reflorestamento e jardinagem, os recicláveis são separados e destinados a empresas licenciadas e o esgoto doméstico é tratado segundo parâmetros exigidos pela legislação. De acordo com a Petrobras, “a sucata ferrosa e os resíduos perigosos são tratados, neutralizados e destinados de acordo com as exigências legais”. 

Logística 

Estar dentro da mata fechada também impõe outro desafio à Província Petrolífera de Urucu: a logística. Para levar a produção da reserva aos centros urbanos, o principal caminho é o Gasoduto Urucu-Coari-Manaus, construído em 2009. Com 663 km quilômetros de extensão, o duto tem capacidade para escoar até 5,5 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural de Urucu à capital do Amazonas. 

Antes do gasoduto, o produto era levado a Coari em balsas pelo Rio Urucu e depois pelo Rio Solimões até Manaus, em viagens que levavam mais de uma semana. 

http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-12/urucu-completa-30-anos-de-exploracao-de-petroleo-em-plena-amazonia

*O repórter viajou a convite da Petrobras 
Edição: Luana Lourenço

CALDO DE PIRANHA: CONFIRA A RECEITA


Já pensou em experimentar um caldo de piranha? 
Confira como ele é feito no TudoGostoso!
A piranha é um peixe de água doce mais temidos do mundo, pois ataca de forma violenta, em grupo ou individualmente. Mas ela não é tão cruel quanto pensam: só ataca quando está com fome. Existem 36 espécies de piranha no mundo e, no Brasil, a maior parte das populações desse peixe está na região central do Brasil. O caldo de piranha é um prato tradicional no centro-oeste, e você pode fazer essa delícia em casa! Confira a seguir os ingredientes e o modo de preparo do caldo de piranha!
Foto: TudoGostoso/Débora de Souza
Caldo de piranha
Ingredientes do caldo de piranha
1 kg de piranha
2 cebolas
4 dentes de alho
1/2 lata de molho de tomate
1 litro de água
caldo de 1 limão
1/2 pacote de creme de cebola (opcional)
2 colheres (sopa) de azeite
sal, manjericão e cebolinha (opcional) a gosto
FONTE: https://blog.tudogostoso.com.br/cardapios/receitas-faceis/caldo-de-piranha-confira-a-receita/

Caldo de Piranha - MT


Ingredientes da Receita de Caldo de Piranha - MT 

2 kg de piranha (cerca de 10 piranhas)
3 dentes de alho amassados
3 colheres (sopa) de suco de limão
1 colher (sopa) de vinagre
Sal e pimenta a gosto
1/2 xícara de óleo
2 colheres (sopa) de óleo
2 tomates grandes sem pele e sementes, picados
1 pimentão vermelho grande, cortado em tiras
1 cebola média picada
1 colher (sopa) de cebolinha verde picada
2 colheres (sopa) de coentro picado. 

Como Fazer Caldo de Piranha - MT 

Modo de preparo: Limpe, remova as escamas, corte as piranhas em pedaços grandes, coloque em uma tigela, tempere com alho, suco de limão, vinagre, sal, pimenta e deixe descansar por cerca de 2 horas. Em uma panela grande, coloque a 1/2 xícara de óleo, aqueça em fogo alto, acrescente as piranhas, refogue por alguns minutos, encha a panela com água fervente até a metade, tampe, cozinhe por cerca de 30 minutos ou até as piranhas ficarem macias, tire do fogo, coe o caldo e reserve.
Elimine cuidadosamente todas as espinhas das piranhas.
No liquidificador, coloque a carne de piranha, o caldo coado, bata até obter uma mistura cremosa e reserve.Coloque as 2 colheres de óleo em uma panela, aqueça em fogo alto, junte tomates, pimentão, cebola, refogue até ficarem bem macios, acrescente o caldo de piranha, cebolinha, coentro, misture e deixe ficar bem quente. Tire do fogo, coloque em um prato de servir e leve imediatamente à mesa, acompanhado de molho de pimenta malagueta. 















Pirão de caldo de peixe.



Ingredientes: 

-carcaça de peixe
-1 ½ litro de água
-4 colheres de azeite de oliva
-1 cebola picadinha
-4 dentes de alho amassado
-1 tomate picado
-Cebolinha e coentro a gosto
-Sal a gosto
-Pimenta de cheiro
-Farinha de mandioca torrada 

Preparo: 

Em uma panela refogue o alho e a cebola no azeite de oliva. 

Coloque a carcaça de peixe e os tomates picados 

Coloque a água, sal e pimenta a gosto. Deixe o peixe cozinhar durante 10 a 15 minutos. 

Retire a carcaça do caldo do caldo e desfie a carne com ajuda de uma faca 

Coloque a carne do peixe no caldo fervendo e acerte o sal. 

Aos poucos, adicione a farinha de mandioca, mexendo sempre. O ponto deve ser igual ao de um mingau. 

Após desligar o pirão salpique cebolinha e coentro a gosto 


TODO CRISTÃO DEVE SER TANTO CONSERVADOR COMO RADICAL..... CONFIRA A FRASE COMPLETA.....

*Billy Graham estava muito inspirado quando ministrou isso.

PASTOR

A função pastoral está listada entre as quatro atividades mais difíceis de se exercer, segundo resultado de pesquisa feita nos Estados Unidos.

Porque um Pastor deve ser:

• pregador

• exemplo

• pai / mãe

• marido / esposa

• conselheiro

• conferencista

• planejador

• Ministro

• missionário

• diretor

• mentor

• amigo

• bom pagador

• reconciliador

• conselheiro matrimonial

• conselheiro da juventude

• Líder 

• professor de Bíblia

• intercessor

• generoso

• honesto

Além de, às vezes, ter que ser:

• porteiro do templo

• motorista dos irmãos

• cuidar da limpeza

• líder de louvor

• babá 

• o primeiro a chegar e o último a sair

• servo de todos

• auxiliar de reforma e construção 

• artista criativo

• saco de pancadas

Além disso, todo Pastor enfrenta constantemente críticas do tipo:

• O sermão não me satifaz;

• O culto é muito longo;

• Os filhos do Pastor tem que ser os melhores.

• Todo pastor é ladrão;

• O pastor gosta de dinheiro; 

• O pastor é Politiqueiro;

• O pastor é metido;

• O pastor é Vagabundo não trabalha;

• O pastor está de carro novo;

• O pastor trocou de celular;

• A mulher do Pastor não é de Deus;

• O pastor não pode passear que está gastando o dízimo;

• Todo pastor é mentiroso; 

• O pastor não tira férias;

• O pastor não pode ficar cansado;

• O pastor está doente porque está em pecado.

• O pastor é muito mandão (ditador);

• O pastor não foi na minha casa.

• O pastor não me chamou pra orar.

Uma das coisas mais difíceis na vida de um Pastor é saber que as pessoas que dizem amá-lo, o trairão, e o abandonarão e possivelmente nunca irão lembrar do quanto ele ajudou e foi importante em sua vida e em sua família por inúmeros motivos.

O Pastor é muitas vezes a pessoa mais solitária da igreja. O mais esquecido!

Você pode ver um pastor cercado de pessoas, mas muito raramente são pessoas preocupadas com seus problemas ou necessidades ou mesmo em sua vida.

Por isso, gostaria de lhe dar alguns conselhos:

1 - Se você tem um Pastor ou tem como amigos os filhos do Pastor, cuide deles;

2 - Proteja-os, ore por eles, conecte-se com sua visão,

3 - Apoie-os, mas, acima de tudo, ame-os.

4 - Não fale pelas costas do seu pastor.

5 - Não faça insinuações falsas e levianas sobre sua pessoa ou sua liderança.


Em Jeremias 3:15, lemos:

"E eu lhe darei pastores de acordo com o meu coração, para que possam alimentá-lo com conhecimento e compreensão".


Portanto, cuide deles porque "eles cuidam de suas almas como aqueles que devem prestar contas" (Hebreus 13:17)

Honre a vida de todos aqueles homens de Deus que sacrificaram tantas coisas, incluindo algumas das necessidades de sua família para atender o chamado de Deus.

Valorize o tempo que um Pastor lhe dedica, você não sabe o quanto sua família valorizaria esse tempo ao seu lado.

E, para finalizar, pastor também é ovelha !!!!!


_Parte de um sermão pregado por Billy Graham em sua igreja.

CICLO DO CORONAVÍRUS - Confira os principais sintomas e os cuidados para evitar o coronavírus


Confira os principais sintomas e os cuidados para evitar o coronavírus


– Arte/Agência Brasil
Por Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil

AERONAVES DA FAB DECOLAM COM DESTINO À CHINA PARA BUSCAR BRASILEIROS


Marcelo Camargo/Agência Brasil


AERONAVES DA FAB DECOLAM COM DESTINO À CHINA PARA BUSCAR BRASILEIROS
5 DE FEVEREIRO DE 2020

Já estão a caminho de Wuhan, na China, as duas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) que trarão, de volta ao Brasil, as 34 pessoas (brasileiros e parentes) que se encontram na cidade epicentro do surto de coronavírus.

As aeronaves VC-2 – uma delas destinada ao transporte presidencial – deixaram o solo brasileiro por volta das 12h22.

“As pessoas que vão embarcar na China estão sadias e sem evidência da doença. Na chegada ao Brasil, serão feitos exames para identificar quaisquer problemas”, disse o responsável pela missão, brigadeiro Damasceno.

Cada avião sai do Brasil com 18 tripulantes. Desses, sete são da área de saúde (seis médicos militares e um ligado ao Ministério da Saúde).
Ministério da Defesa/Divulgação


Antes de chegar à cidade destino, as aeronaves farão escala em Fortaleza, Las Palmas (Espanha), Varsóvia (Polônia) e Ürümqi (já na China). No retorno, as aeronaves passarão pelas mesmas cidades.

A previsão é que as aeronaves levem 62 horas no processo de ida e volta, sendo 47 horas de voo. Com isso, a chegada à China está prevista para amanhã (6) ao fim do dia (horário de Brasília). A chegada ao Brasil está prevista para sábado (8).

Quando chegarem ao Brasil, todos os resgatados, bem como a tripulação de militares e o cinegrafista da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) que estão a bordo, passarão por uma quarentena de 18 dias na cidade de Anápolis (GO), seguindo protocolos e instruções oficiais visando à segurança de todos envolvidos. Os cidadãos isolados terão tratamento gratuito e o direito de serem informados permanentemente sobre seu estado de saúde.
Emergência global

No dia 30 de janeiro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o surto de coronavírus como emergência em saúde pública de importância internacional. Quase 500 pessoas já morreram na China e 20 mil foram infectadas pelo novo vírus. No Brasil, 13 pacientes são monitorados por suspeita de terem sido infectados, até agora nenhum caso foi confirmado.



Confira os principais sintomas e os cuidados para evitar o coronavírus – Arte/Agência Brasil

Por Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil

Militares da missão de evacuação à China também passarão por quarentena, diz Bolsonaro


Foto Reprodução 


Militares da missão de evacuação à China também passarão por quarentena, diz Bolsonaro 
5 de fevereiro de 2020 

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (5) que os militares que participarão da missão de evacuação dos brasileiros em Wuhan, epicentro do surto de coronavírus na China, também ficarão de quarentena na base militar em Anápolis (GO).

“O pessoal chegando, inclusive nosso pessoal da Força Aérea, mais de uma dezena de militares. Quando voltar também vão passar o carnaval em quarentena. Então, é responsabilidade acima de tudo trazendo esse pessoal de lá para cá”, disse Bolsonaro, na saída do Palácio da Alvorada.

O governo decidiu enviar dois aviões para trazer os cidadãos do Brasil que estão em Wuhan. As aeronaves devem decolar nesta quarta e o retorno está previsto para o sábado (8).

Na segunda (3), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, havia dito que o governo estava estudando qual seria a quarentena da tripulação da missão. Na ocasião, Mandetta disse estava em avaliação se os tripulantes poderiam cumprir o período de isolamento em domicílio -hipótese agora descartada por Bolsonaro.

Um PL (projeto de lei) com as regras da quarentena também foi enviado ao Congresso. A Câmara já aprovou o texto, na terça (4), e o texto deve agora ser avaliado pelo Senado.

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, afirmou por sua vez, na terça (4), que a base aérea de Anápolis tem boas condições para receber os brasileiros. Segundo ele, o local atende o demandado por protocolos de saúde.

Está prevista na base a possibilidade de uso de diferentes protocolos de segurança, conforme a gravidade da situação, divididos nas cores branca, amarela e vermelha.

A previsão atual é que 29 pessoas venham da China, incluindo sete crianças. É possível que o número mude conforme o governo receba novos pedidos de evacuação.
A quarentena será de 18 dias.

Brasileiros que vivem em Wuhan começaram a receber um formulário para ser preenchido com informações pessoais e condições para retorno ao país -como ausência de sintomas e concordância por quarentena ao chegar no Brasil. 


As informações são de Ricardo Della Coletta / Folhapress