9 de outubro de 2019

SEDEC inicia campanha “Mato Grosso para os mato-grossenses” hoje em Alta Floresta

09/10/2019 - 07:28 - Fonte: Assessoria - Foto: Divulgação



O secretário adjunto de Turismo de Mato Grosso, Jefferson Preza Moreno e sua equipe está em Alta Floresta iniciando uma caravana por 14 regiões do Mapa do Turismo do Estado, envolvendo 85 municípios.

A primeira parada da equipe foi no Cristalino Lodge, um dos hotéis de selva mais famosos do mundo.  Além de discutir diversos assuntos relacionados a governança do setor, Jefferson fará uma apresentação da campanha “Mato Grosso para os mato-grossenses”.

Participam da caravana o interlocutor estadual do Programa de Regionalização do Turismo da Secretaria de Desenvolvimento Econômico Adjunta do Turismo, Diego Augusto Orsini Beserra, o agente técnico da SEDEC, Geraldo Donizete Lucio que repassa orientações sobre turismo rural e o coordenador de Política de Turismo, Antonione Campos.

FONTE: https://www.noticiaexata.com.br/artigo/sedec-inicia-campanha-mato-grosso-para-os-mato-grossenses-hoje-em-alta-floresta

6 de outubro de 2019

Ação Ambiental Projeto de coleta de óleo será realizado em 14 escolas da rede municipal


A ação foi instituída por Lei, que visa a coleta seletiva do óleo de cozinha de escolas publicas e particulares de Várzea Grande.

A secretaria municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, instituiu por Lei a coleta seletiva de óleo de cozinha usado nas unidades escolares da rede pública e particular de Várzea Grande, por força da Lei municipal 4.466/2019, promulgada em 13 de junho de 2019.

Para fazer valer a Lei foi criado o Projeto de Coleta de Óleo de Cozinha a ser desenvolvido nas unidades escolares de Várzea Grande. Inicialmente 14 escolas vão desenvolver o projeto Levo. Além da coleta que será feita nas escolas, os alunos também poderão trazer óleo usado de suas casas para o ponto de coleta.

O projeto será realizado em parceria com a empresa Teoria Verde e a BIOMAVI, com ações de educação ambiental e coleta em recipientes de 50 litros. Nas residências os alunos devem acondicionar o óleo usado em garrafas pets e em dia determinado levarão o produto para a escola que o armazenará. A lei prevê um retorno financeiro para escola que o destinará de acordo com as deliberações do conselho escolar. A empresa coletora destinará 30% do valor vendido pelo produto a indústria de biodiesel, para a escola, que deve investir em melhorias na própria unidade escolar, tanto na aquisição de equipamentos ou melhoria na ambiência escolar .

De acordo com a equipe da Educação Ambiental da Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer, cada litro de óleo pode contaminar até 25 mil litros de água. Isso porque suas substâncias não se dissolvem na água e, quando despejadas nos cursos d'água, causam descontrole do oxigênio e a mortalidade de peixes e outras espécies. Em contato com o solo, há contaminação, mais sujeira e poluição.

“Ao despejar o óleo de cozinha usado na pia, vaso sanitário ou ralo, o resíduo acumula-se nas paredes dos canos e retém outros materiais que passam pelo local. Além de entupimentos, haverá o ‘infarto’ do sistema de esgoto com sérios problemas para manutenção das redes e custos mais altos para fazer consertos e reparos. Os custos do tratamento de água também aumentam e a solução está na consciência e reciclagem do óleo”, alertou o coordenador da Educação Ambiental da Educação, Vagner César Barros.

As escolas que estarão participando do projeto piloto são as EMEB’s Apolônio Frutuoso da Silva, Salvelina Ferreira da Silva, Juvenília Monteiro de Oliveira, Irenice Godoy de Campos Silva, Rita Auxiliadora de Campos, Eliza Maria da Silva, Lenine Póvoas de Campos, Vereador Zeno de Oliveira, Maria de Lourdes Toledo Areias, Ary Leite de Campos, Profº Paulo Freire, Mamed Untar, Júlio Domingos de Campos e Honorato Pedroso de Barros.

Por: Fred Nogueira - Secom/VG














*Confraria de Jornalistas é fundada* *Associação reúne jornalistas profissionais de MT e é voltada para a qualificação profissional*

Uma das profissões que mais tem experimentado mudanças em sua essência é o jornalismo.

Novas linguagens, predominância da tecnologia, formatos inovadores de veículos e o fenômeno das fake news impactam o cotidiano dos jornalistas. Qualquer um que tente apontar para onde irá o jornalismo nos próximos anos corre grande risco de errar na projeção.

Em meio a esse turbilhão de novidades, foi fundada neste sábado (05.10) a Confraria de Jornalistas Profissionais do Estado de Mato Grosso, uma associação sem fins lucrativos voltada para o fortalecimento da atuação dos profissionais no estado. “Nosso foco principal é apoiar o jornalista na sua qualificação profissional, pensando em todas as oportunidades que o mercado de trabalho pode apresentar”, observa a presidente da Confraria, Ana Karla Costa.

O próximo passo, explica a jornalista, é elaborar um plano de atividades para apresentar aos “confrades”. “Até novembro, teremos um planejamento com a agenda das primeiros ações”, revela Ana Karla.

Para participar, os jornalistas precisam se associar. A anuidade para manutenção da Confraria terá início em janeiro de 2020. “Nosso intuito é a Confraria torna-se autossuficiente com o tempo, a partir da receita que teremos com a realização de eventos e cursos de qualificação”, afirma a vice-presidente Camila Bini.

Na reunião de fundação da Confraria participaram cerca de 30 jornalistas e representantes da Confraria de Profissionais de Marketing de Mato Grosso.

A ideia de criação de um fórum para discussão e troca de conhecimentos sobre a atividade jornalística começou informalmente, num grupo de Whatsapp composto por comunicadores em busca de qualificação e oportunidades de trabalho. A iniciativa tomou corpo em maio deste ano, quando foi realizado um grande encontro. “Entendemos como poderíamos funcionar e agora estamos tirando a ideia do papel”, comenta Ana Karla.

A confraria tem uma diretoria executiva formada por Ana Karla Costa (presidente), Camila Bini (vice-presidente), Thielli Bairros (secretária), Gláucio Nogueira (secretário suplente), Sandra Amorim (tesoureira) e Ivana Maranhão (tesoureira suplente). O Conselho Fiscal foi formado por Rodrigo Vargas, Elaine Andrade e Pamela Muramatsu, sendo conselheiros suplentes Priscila Mendes, Francisca Medeiros e Maíza Prioli.

A próxima reunião ampliada da Confraria será em novembro.

Fotos: Edson Rodrigues

Povo Yanomami abre visitação ao Pico da Neblina, após 16 anos



Iram Alfaia, de Brasília

 

Localizado ao norte do Amazonas, na serra do Imeri, com 2.995metros de altitude, o ponto mais alto do Brasil, o Pico da Neblina será reaberto à visitação de turistas.

A ida ao local estava proibida desde 2003 por recomendação do Ministério Público Federal (MPF) por causa do turismo desordenado e violação dos direitos dos Yanomami.

O Plano de Visitação, elaborado com a participação dos Yanomami da região de Maturacá, no Amazonas, foi aprovado pela Fundação Nacional doÍndio (Funai) na última segunda-feira, dia 30 de setembro, quando o presidente do órgão, Marcelo Xavier, assinou a carta de anuência.

Segundo a assessoria de imprensa da Funai, a iniciativa é dos próprios Yanomami que primaram por uma atividade que promovesse a qualidade de vida das comunidades de maneira sustentável e respeitosa ao meio ambiente e à terra a qual pertencem.

“A conservação da sociobiodiversidade, combate a atividades ilegais na região e a proteção da fronteira brasileira são alguns dos vários pontos positivos do turismo gerido pelos Yanomami”, diz nota do órgão.

Serão beneficiados mais de 2,9 mil indígenas das seis comunidades envolvidas.

As informações são da Associação Yanomami do Rio Cauaburis e Afluentes (AYRCA) e Associação de Mulheres Indígenas Kumirayoma que elaboraram o projeto.

Capacitação dos índios

Até chegar à assinatura da carta de anuência foram cinco anos de tratativas envolvendo a elaboração do projeto e capacitação dos índios.

Os Yanomami fizeram cursos de primeiros socorros, resgate em áreas remotas, trilhas sustentáveis e educação ambiental voltada para os cuidados com o lixo.

O projeto teve o apoio da Funai, Instituto Chico Mendes deBiodiversidade (ICMBio), Exército Brasileiro, Prefeitura Municipal de SãoGabriel da Cachoeira e Instituto Socioambiental.

“A ideia é mostrar o conhecimento das mulheres Yanomami para os napë, como nós chamamos os brancos. Apresentar a importância da floresta, da cultura e da tradição. Foi uma conquista das mulheres participar desse projeto. A assinatura da carta significa uma conquista de todos também: homens, mulheres e jovens”, afirmou Floriza da Cruz Pinto, indígena Yanomami representante da Kumirayoma.

“Anos de trabalho de indígenas e servidores agora poderão render os devidos frutos. A assinatura dessa carta em minha gestão é muito significativa. É, de fato, uma época em que os povos indígenas podem escolher as atividades que desejam promover em sua terra e nós respeitaremos e apoiaremos isso”, comentou o presidente Marcelo Xavier.

Segundo ele, a carta de anuência terá validade de dois anos. O documento define que as atividades turísticas acontecerão estritamente na localidade permitida pelos indígenas, que os turistas deverão ser certificados de que se trata de comunidade indígena de recente contato e de que a trilha envolve riscos por ser área de difícil acesso.

Parcerias  

O próximo passo das associações Yanomami é formalizar o contrato com parceiros e operadoras de turismo de sua escolha.

De acordo com o Plano de Visitação, cada expedição contará com o número máximo de dez visitantes que devem ter um bom preparo físico para encarar os oito dias de caminhada com considerável variação de altitude, de 95a 2.995 metros.

Os valores variam por número de pessoas no grupo, refeições e período de seca ou cheia. O Yaripo, como os Yanomami chamam o Pico da Neblina, vivemos hekurapë, espíritos auxiliares dos Xamã.

 

Foto: Divulgação/ICMBio

 

 

Povo Yanomami abre visitação ao Pico da Neblina, após 16 anos



Iram Alfaia, de Brasília

 

Localizado ao norte do Amazonas, na serra do Imeri, com 2.995metros de altitude, o ponto mais alto do Brasil, o Pico da Neblina será reaberto à visitação de turistas.

A ida ao local estava proibida desde 2003 por recomendação do Ministério Público Federal (MPF) por causa do turismo desordenado e violação dos direitos dos Yanomami.

O Plano de Visitação, elaborado com a participação dos Yanomami da região de Maturacá, no Amazonas, foi aprovado pela Fundação Nacional doÍndio (Funai) na última segunda-feira, dia 30 de setembro, quando o presidente do órgão, Marcelo Xavier, assinou a carta de anuência.

Segundo a assessoria de imprensa da Funai, a iniciativa é dos próprios Yanomami que primaram por uma atividade que promovesse a qualidade de vida das comunidades de maneira sustentável e respeitosa ao meio ambiente e à terra a qual pertencem.

“A conservação da sociobiodiversidade, combate a atividades ilegais na região e a proteção da fronteira brasileira são alguns dos vários pontos positivos do turismo gerido pelos Yanomami”, diz nota do órgão.

Serão beneficiados mais de 2,9 mil indígenas das seis comunidades envolvidas.

As informações são da Associação Yanomami do Rio Cauaburis e Afluentes (AYRCA) e Associação de Mulheres Indígenas Kumirayoma que elaboraram o projeto.

Capacitação dos índios

Até chegar à assinatura da carta de anuência foram cinco anos de tratativas envolvendo a elaboração do projeto e capacitação dos índios.

Os Yanomami fizeram cursos de primeiros socorros, resgate em áreas remotas, trilhas sustentáveis e educação ambiental voltada para os cuidados com o lixo.

O projeto teve o apoio da Funai, Instituto Chico Mendes deBiodiversidade (ICMBio), Exército Brasileiro, Prefeitura Municipal de SãoGabriel da Cachoeira e Instituto Socioambiental.

“A ideia é mostrar o conhecimento das mulheres Yanomami para os napë, como nós chamamos os brancos. Apresentar a importância da floresta, da cultura e da tradição. Foi uma conquista das mulheres participar desse projeto. A assinatura da carta significa uma conquista de todos também: homens, mulheres e jovens”, afirmou Floriza da Cruz Pinto, indígena Yanomami representante da Kumirayoma.

“Anos de trabalho de indígenas e servidores agora poderão render os devidos frutos. A assinatura dessa carta em minha gestão é muito significativa. É, de fato, uma época em que os povos indígenas podem escolher as atividades que desejam promover em sua terra e nós respeitaremos e apoiaremos isso”, comentou o presidente Marcelo Xavier.

Segundo ele, a carta de anuência terá validade de dois anos. O documento define que as atividades turísticas acontecerão estritamente na localidade permitida pelos indígenas, que os turistas deverão ser certificados de que se trata de comunidade indígena de recente contato e de que a trilha envolve riscos por ser área de difícil acesso.

Parcerias  

O próximo passo das associações Yanomami é formalizar o contrato com parceiros e operadoras de turismo de sua escolha.

De acordo com o Plano de Visitação, cada expedição contará com o número máximo de dez visitantes que devem ter um bom preparo físico para encarar os oito dias de caminhada com considerável variação de altitude, de 95a 2.995 metros.

Os valores variam por número de pessoas no grupo, refeições e período de seca ou cheia. O Yaripo, como os Yanomami chamam o Pico da Neblina, vivemos hekurapë, espíritos auxiliares dos Xamã.

 

Foto: Divulgação/ICMBio

 

 

2 de outubro de 2019

Agro & Negócios Cine Senar é recorde de público em Primavera do Leste

Durante o evento, a plateia pode acompanhar o filme "Big pai e big filho"

Redação
contato@olivre.com.br

Foto: Assessoria

O evento que já passou por mais de 80 municípios trouxe a experiência do cinema para muitos pela primeira vez em Primavera do Leste. Foi sob o olhar atento de mais de 500 expectadores que começou a 3° edição do Cine Senar, no bairro do Tuiuiu, em Primavera.

O encontro é uma parceria entre Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT), Sindicato Rural do município e Prefeitura Municipal e aconteceu na noite desta terça-feira (01). Durante o evento, a plateia pode acompanhar o filme “Big pai e big filho”.

Em 2019, já foram realizados mais de 80 eventos. “O Cine Senar proporciona um momento de lazer para população e fiquei surpreso com o número de pessoas e a receptividade dos moradores de Primavera do Leste”, destacou Hatyla Marques representante do escritório regional do Senar-MT, de Barra do Garças.

Além do acesso ao cinema, o Cine Senar proporciona momentos únicos. Pedro Henrique de 8 anos, foi pela primeira vez ao cinema e ficou encantado com o tamanho da tela. “É muito legal assistir um filme assim, fiquei sabendo na escola e cheguei cedo para garantir meu lugar”.

Mas não foram apenas as crianças que viveram pela primeira vez a experiência de ir ao cinema. Joílson Benedito de Almeida, pedreiro, com 32 anos, também nunca tinha ido ao cinema e levou a família para prestigiar o evento. “Para mim tudo é novidade. É muito bom ter cinema de graça para população, os organizadores estão de parabéns”.

Durante o evento foram distribuídos bexigas, pipoca e refrigerante para todos presentes. A ação foi elogiada e considerada positiva pelo vice-presidente do Sindicato Rural de Primavera do Leste, Marcos Bravin. “Iniciativas como essa aproximam o Sindicato da população. Assim, conseguimos entender quais são as próximas ações que devemos executar e identificar as necessidades para os próximos eventos”.

Para mobilizadora do Sindicato Rural de Primavera do Leste, Marcia Nickhor o evento superou as expectativas. “O evento foi grandioso e nossa equipe se empenhou para entregar a melhor experiência para comunidade. Agora vamos preparar o próximo Cine Senar, que já tem data definida e em breve iremos divulgar”.

CINE SENAR – criado em 2014, o Cine Senar já atraiu mais de 150 mil telespectadores nos últimos quatro anos.  Além do filme com classificação livre e vídeos educativos a serem exibidos, cujos títulos são escolhidos pelas equipes dos Sindicatos Rurais, alguns municípios fazem parceria com empresas locais e levam pipoca, picolé e alguns até fazem sorteios de brindes.

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AGRICULTURA - Agricultoras de São Félix do Araguaia vão fornecer hortifruti para merenda

No valor de R$ 29.080,00, as produtoras rurais vão comercializar legumes, verduras e frutas no período de um ano

O programa utiliza mecanismos de comercialização que favorecem a aquisição direta de produtos de agricultores familiares. (Foto: Empaer)


Duas agricultoras familiares do Assentamento Rural Lago de Pedra, localizado no município de São Félix do Araguaia (MT), participam pela primeira vez do Programa  Nacional  de Alimentação Escolar (PNAE), do governo federal que compra alimentos produzidos pela agricultura familiar. No valor de R$ 29.080,00, as produtoras rurais Rosania da Silva Siqueira e Ocedália Pereira da Rocha vão comercializar legumes, verduras e frutas para a merenda escolar no período de um ano.

A agricultora Rosania e o seu marido, Roque Siqueira, são proprietários da Chácara Vitalina. Ela explica que gosta de trabalhar na horta que ocupa uma área de três hectares. Produz 13 tipos diferentes de hortaliças, tais como almeirão, rúcula, quiabo, pimenta de cheiro, tomate e outros. O produtor Roque trabalha com o cultivo do milho verde, melancia e criação de bovino leiteiro. “Vamos entregar durante um ano, e para garantir a produção, já comecei a ampliar a minha horta”, enfatiza.

O programa utiliza mecanismos de comercialização que favorecem a aquisição direta de produtos de agricultores familiares ou de suas organizações, estimulando os processos de agregação de valor à produção. De acordo com Rosania, o contrato que assinou para entregar hortifruti para as escolas é no valor de R$ 19.730,00. Ela explica que o produtor necessita de recursos para fazer melhorias na sua propriedade, e que esse dinheiro vai aproveitar para fazer melhorias na horta, ampliando o plantio, aquisição de novos equipamentos de irrigação e etc.

A produtora rural Ocedália Pereira da Rocha vai receber o valor de R$ 9.350,00 para entregar alface crespa, cebolinha, couve-manteiga, jiló, pepino, quiabo e pimenta de cheiro. No programa, cada agricultor pode acessar até um limite anual, valor que não deve ultrapassar o valor os preços praticados nos mercados locais. “Esse período será importante para conhecer melhor o programa e ampliar a produção para concorrer com mais na próxima Chamada Pública”, explica Ocedália. A engenheira florestal da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Jorcelina Ferreira da Conceição, fala que as produtoras assinaram um contrato com a Prefeitura do município no dia 18 de setembro para comercialização de seus produtos para a merenda escolar. Ela destaca que incentivou a maioria dos agricultores a entregar para o PNAE com a finalidade de garantir uma alternativa de renda. “Para a consolidação do PNAE no município, a Empaer tem trabalhado em parceria com a secretaria municipal de Agricultura na elaboração de um mapeamento da produção familiar das comunidades rurais, com a finalidade de fortalecer a comercialização dos produtos do campo”, enfatiza.

Segundo a engenheira, o trabalho vem sendo executado também com a equipe da Secretaria de Educação, responsável pela merenda escolar e por garantir um cardápio com alimentos da produção local com adequado balanço nutricional. Nas propriedades rurais, a Empaer também está levando orientações técnicas voltadas a produção agroecólogica como a utilização de fertilizantes e defensivos naturais e uso de técnicas produtivas saudáveis na produção de alimentos. “Pois assim, há benefícios para a saúde do produtor e dos consumidores, além da melhoria no manejo do solo e do meio ambiente de forma geral”, esclarece Jorcelina.

Fonte: Redação Olhar Alerta

Sucos e polpas de frutas artesanais ganham regulamento específico



Para não fugir do caráter artesanal, o Governo fixou a produção máxima anual em 80 mil quilos para polpas de frutas e em 80 mil litros para o suco de fruta


A produção de polpa e suco de frutas artesanais em estabelecimento familiar rural agora tem regulamento específico. Estes são os primeiros produtos da área de vinhos e bebidas regulamentados na condição de artesanais, que considera os costumes, hábitos e conhecimentos tradicionais, para valorização da diversidade alimentar e do multiculturalismo dos povos, comunidades tradicionais e agricultores familiares.

Os produtos deverão atender aos mesmos padrões de identidade e qualidade estabelecidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para polpas e sucos de frutas não artesanais. A regulamentação está no Decreto 10.026, publicado na última quarta-feira (25).

“Esta é uma grande conquista para os agricultores familiares ou empreendedores familiares rurais que podem fazer esta distinção do seu produto no rótulo”, diz o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) do Ministério, Glauco Bertoldo. Precisam ser registrados no Ministério os estabelecimentos e os produtos familiares rurais, tanto no caso polpa como no suco de fruta artesanais. A produção máxima anual de polpas de frutas foi fixada em 80 mil quilos e de 80 mil litros para o suco de fruta, para não fugir do caráter artesanal.

Conforme o diretor, a responsabilidade técnica pelo estabelecimento poderá ser exercida por técnico habilitado do órgão de extensão rural credenciado na Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). Com isso, o serviço será prestado pelo governo e o estabelecimento familiar rural não arcará com o custo da contratação desse profissional.

Fiscalização

A fiscalização será, prioritariamente, orientadora. Será feita a dupla visita para correções. Mas a autuação será imediata com lavratura do auto de infração, nas hipóteses de reincidência ou infração por alteração proposital, adulteração, falsificação, fraude, embaraço ou impedimento à fiscalização.

O Decreto também estabeleceu um valor máximo para aplicação de multa de R$ 6 mil, no caso de infrações, que pode ser multiplicado pela quantidade de Declarações de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAPs) ou documentos correlatos inscritos nos casos de consórcio, associação, agrupamento ou cooperativa de produtores.

Informações

As informações sobre registro de estabelecimento e de produtos estão disponíveis no site do Mapa.

Outras informações podem ser obtidas nos serviços de inspeção vegetal das Superintendências Federais de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SFA) no seu Estado.

Fonte: MAPA

SUCOS E POLPAS DE FRUTAS ARTESANAIS GANHAM REGULAMENTO ESPECÍFICO

Para não fugir do caráter artesanal, o Governo fixou a produção máxima anual em 80 mil quilos para polpas de frutas e em 80 mil litros para o suco de fruta. Conforme diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov) do Ministério, Glauco Bertoldo, a responsabilidade técnica pelo estabelecimento poderá ser exercida por técnico habilitado do órgão de extensão rural credenciado na Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). (Foto: Reprodução da Internet)


ANATER.ORG


A produção de polpa e suco de frutas artesanais em estabelecimento familiar rural agora tem regulamento específico. Estes são os primeiros produtos da área de vinhos e bebidas regulamentados na condição de artesanais, que considera os costumes, hábitos e conhecimentos tradicionais, para valo...

Curso de informática auxilia jovens rurais na gestão da pequena propriedade

Curso de informática auxilia jovens rurais na gestão da pequena propriedade

O objetivo é promover a qualificação dos jovens para que eles usem o conhecimento na vida profissional e em atividades do dia a dia.Rosana Persona | Empaer | MT


Mais de 130 jovens estão inscritos no curso que terá duração de 30 dias. 

Foto por: Extensionista | Empaer



Começou nesta terça-feira (01.10) o curso de capacitação em noções de informática para jovens rurais do município de Acorizal (62 km ao Norte de Cuiabá). O técnico em agropecuária da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e monitor do curso, Carlos Henrique Reis, explica que a capacitação vai ensinar os filhos de produtores a operar o computador como ferramenta para auxiliar a administração da propriedade rural. Mais de 130 jovens estão inscritos no curso que terá duração de 30 dias.

A capacitação é realizada no laboratório da Escola Estadual Pio Machado para jovens de 12 a 30 anos, que estão sendo inseridos pela primeira vez no mundo eletrônico. Conforme Carlos, o objetivo é promover a qualificação desses jovens para que eles usem o conhecimento na vida profissional e em atividades do dia a dia. O curso com duração de 40 horas vai ensinar a ligar a máquina e utilizar o sistema operacional. Os participantes são das comunidades rurais Guanandi, Aleixo, Vale da Serra e Carumbé.

De acordo com Reis, a procura pelos interessados na capacitação foi grande, sendo que no primeiro momento foram inscritas 100 pessoas, e para dar conta de todos, uma turma extra foi aberta. “O que tenho percebido no campo e nas propriedades rurais é a inexistência de controle de custos e ganhos de alguns produtores, a inabilidade no uso da tecnologia pelos moradores rurais e o desejo de aprender a usar um computador. Espero que a capacitação promova a inclusão desses jovens na era digital”, comenta.


Capacitação para jovens rurais de 12 a 30 anos.

No final do curso os jovens estarão operando o programa LibreOffice, fazendo planilha eletrônica e inserindo dados sobre as atividades da propriedade. Segundo o técnico, a realidade no campo ainda é o uso da caderneta manual, onde os agricultores e suas famílias anotam desde a compra e venda até a produção, a produtividade, as perdas, o lucro e outros. Com a finalização do curso, a expectativa é de que os participantes estarão utilizando ferramentas da computação para armazenar toda parte contábil da atividade executada na área rural.

As aulas serão ministradas duas vezes por semana, na segunda e na terça-feira, nos períodos matutino e vespertino. O curso é promovido pela Empaer em parceria com a Escola Estadual Pio Machado. A equipe de Tecnologia da Informação da Empaer conferiu todos os computadores e organizou os sistemas para atender o público.