21 de maio de 2019

1ª feira de produtos artesanais e agrícolas de Mimoso será realizada no Memorial Rondon

Evento marca a retomada do espaço, onde está instalada uma exposição em homenagem ao marechal Cândido Rondon, figura ilustre de Mato Grosso que nasceu no distrito

Caroline Rodrigues | Sedec-MT 

Estrutura será utilizada pela comunidade e servirá como atrativo turístico da região - Foto por: Divulgação

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A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) está promovendo a 1ª Feira de Exposição e Venda de Artesanato e Produtos da Agricultura Familiar de Mimoso. O evento será na sábado (25) e domingo (26) a partir das 8h e marca a retomarda das atividades do Memorial Rondon (a 123 km de Cuiabá).

Quem for ao local terá acesso a expositores de Santo Antônio de Leverger e dos distritos vinculados ao município. Eles levarão produtos agrícolas, guloseimas e itens da culinária local para comercializar. Também haverá um espaço para os artesanatos e utensílios fabricados à mão.

Conforme o secretário-adjunto de Turismo, Jefferson Preza Moreno, o objetivo do projeto é fazer com que a comunidade utilize o espaço, tanto para comercilização, como para eventos tradicionais e ações de interesse local. “Estamos atuando graças aos parceiros, que estão sempre colaborando, seja com transporte dos expositores, seja com a mobilização, oferta de serviços e mobilização”.

O fortalecimento das parcerias está dentro do projeto de retomada do Memorial, que foi reaberto oficialmente no aniversário de Marechal Rondon, 5 de maio. Desde então, governo e lideranças locais trabalham para confeccionar um calendário de atrações e atividades. A ideia é ofertar atrativo aos turistas  e desenvolver a economia local.

Existe também, lembra o secretário-adjunto, o foco educacional do prédio que não foi deixado de lado. A secretaria-adjunta de Turismo, que é ligada a Sedec, está em busca de parcerias com a Unemat e a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) para conseguir um professor para o local. O profissional ficará responsável por receber excurssões escolares e elaborar atividades de cunho didático.

Outra parceria importante é com a Secretaria de Estado de Cultura, Esportes e Lazer, responsável pela exposição em homenagem a Rondon, que está acessivel ao público e fará parte do acervo permamente do local.

São apoiadores no evento: Prefeitura de Santo Antônio de Leverger, Câmara Municipal de Santo Antônio de Leverger, Associação de Moradores de Mimoso, Associação de Amigos da Sala de Memória Rondon e Familiares, Escola Estadual Santa Claudina, Secretaria de Estado de Cultura, Esportes e Lazer, Empaer e Correios.

 

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20 de maio de 2019

Paraíba sedia primeiro intercâmbio em Turismo Rural realizado pelo FIDA no Brasil

Por 

Redação

Intercâmbio com foco no Turismo Rural no Semiárido - Imagem: Divulgação

Comunidades rurais atendidas pelo projeto Procase receberão comitiva formada por 30 pessoas de todo o Nordeste

Experiências bem sucedidas de comunidades rurais no interior da Paraíba servirão de exemplo para moradores de outros estados da região Nordeste durante o “Intercâmbio com foco no Turismo Rural no Semiárido –  Conhecer, valorizar e manter o semiárido brasileiro”, que será realizado no estado e passará pelos municípios de Areia, Boqueirão e Cabaceiras entre os dias (27) de maio e (1º) de junho, com encerramento dentro da Festa do Bode Rei. Participarão cerca de 30 pessoas de 05 estados do Nordeste beneficiárias de projetos apoiados pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), no Brasil.

O Intercâmbio é uma realização do FIDA e Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), por meio do programa Semear Internacional, em parceria com o Governo do Estado da Paraíba, por meio do projeto Procase, e a Corporação Procasur. A comitiva visitará as cidades selecionadas para conhecer iniciativas com forte potencial turístico em suas regiões, e que recebem o apoio do Procase. A intenção é mostrar aos visitantes como cada lugar se desenvolveu dentro do turismo rural.

“Acreditamos que as belezas naturais e humanizadas que existem no Semiárido podem ser facilmente usadas a favor da potencialização do turismo rural e ecológico, alavancando assim a economia e a cultura local. Nestas comunidades, produtoras e produtores rurais vêm se tornando empreendedores, e junto com os Governos municipal e estadual  e com apoio do PROCASE e do FIDA estão fazendo um ótimo trabalho nesse sentido”, explicou a gerente de Gestão do Conhecimento do programa Semear Internacional, Aline Martins.

Ao todo serão seis visitas, nas quais a comitiva irá conhecer, no município de Areia, o Projeto Flores Vila Real, que se destaca pelo protagonismo feminino e práticas exitosas de seus sistemas produtivos; e o Restaurante Vó Maria que oferece refeições com produtos locais provenientes da agricultura familiar; na cidade de  Boqueirão, as Crocheteiras do Marinho e Lajedo Marinho receberão os intercambistas para falar de como inseriram a produção e venda das peças na cadeia turística local; Já na sede do Coletivo Asa Cariri Oriental (Casaco), que lida com práticas agroecológicas envolvendo mais de 30 propriedades da agricultura familiares, serão mostrados como os produtores desenvolveram a produção e venda dos produtos.

Seguindo para o município de Cabaceiras, a comitiva visitará a sede da Cooperativa dos Curtidores e Artesãs de Couro de Ribeira de Cabaceira (ARTEZA), que usam tecnologias sociais sustentáveis na manipulação de peles de ovinos e caprinos; O intercâmbio será encerrado no primeiro dia da Festa do Bode Rei, dia 31 de Maio de 2019, no tradicional evento da região e local de encontro dos produtores e comunidades locais, onde terão a oportunidade de fazer um tour pelos bastidores do evento, guiados pela equipe que organiza o evento, para conhecer a montagem, estrutura, logística e levar mais esta experiência na bagagem de volta para a casa de cada participante do intercâmbio.

Para mais informações sobre a programação da Festa do Bode Rei, clique neste link

Ascom Semear

Fonte:

https://oconciergeonline.com.br/trade-news/paraiba-sedia-primeiro-intercambio-em-turismo-rural-realizado-pelo-fida-no-brasil/

MT elabora projeto para fomento à produção do cacau


Da Redação
Folha Max.


A Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) e a Empresa Mato-grossense de Pesquisa e Extensão Rural (Empaer) estão elaborando um projeto para o fomento da cadeia produtiva do cacau em Mato Grosso. A exemplo do incentivo à produção do café, os órgãos estão empenhados em diversificar o número de culturas perenes desenvolvidas no estado, mirando na sustentabilidade econômica do pequeno produtor.


A estratégia é formatar um acordo de cooperação técnica envolvendo Seaf, Empaer e a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac). Com sede em Rondônia, o órgão se tornou referência na geração e transferência de tecnologia voltada ao aprimoramento da produção cacaueira no Brasil. Hoje Rondônia produz cerca de 18 mil toneladas, e concorre com estados tradicionais na produção de cacau, como a Bahia com 170 mil toneladas, e o Pará com 99 mil toneladas, respectivamente, primeiro e segundo colocados nacionais.

A revitalização da cultura no estado se deu a partir da utilização do cacau clonal, geneticamente mais produtivo e mais resistente à vassoura de bruxa. A doença praticamente dizimou o plantio de cacau na década de 90, em Rondônia. Além de mais tolerante à maioria das pragas e adversidades, o cacau clonal é proveniente de enxertos de alta qualidade, e tem entre outras características, uma colheita em menor tempo que o cacau convencional.  

Em Mato Grosso, a proposta deve envolver inicialmente a implantação de duas unidades demonstrativas com o plantio de 2.000 mudas clonais. As áreas terão como finalidade a produção de mudas e novos enxertos. Os municípios de Juína e Claúdia serão os primeiros a implantar as unidades demonstrativas.  

Segundo o prefeito de Juína, Altir Peruzzo o município já desenvolve culturas como o café, o cupuaçu, o guaraná e a pupunha, e teria no cacau uma nova modalidade para o incremento da economia local. Já em Claúdia, o secretário de Agricultura Edson Moreira defende a inclusão da Gleba ‘Zumbi dos Palmares’ como a segunda unidade demonstrativa do projeto. 

Assim que definidas as diretrizes do projeto, técnicos da Seaf percorrerão as regiões com maior aptidão para o desenvolvimento da cultura, priorizando os municípios que tenham como principal característica o incentivo à agricultura familiar. Em outros estados, as lavouras de cacau surgiram como complemento à renda do pequeno produtor, e tem se intensificado como uma cultura perene e de alto valor agregado.  

Além do secretário da Seaf, Silvano Amaral, também participaram das discussões o coordenador da Ceplac, Cacildo Viana; o prefeito de Juína, Altir Peruzzo; o secretário de Agricultura de Claúdia Edson Moreira, e o pesquisador da Empaer, Carlos Milhomem.  

CACAU EM MT - De acordo com os últimos dados disponíveis da Produção Agrícola Municipal – IBGE 2017, Mato Grosso possui uma área plantada de 980 hectares, onde foram produzidas 647 toneladas de cacau. Os números representam a soma das áreas plantadas em 12 municípios do Estado, com destaque para Alta Floresta, Colniza e Cotriguaçu, que despontam como os principais.

Nesta sequência, temos Paranaíta, Aripuanã, Brasnorte, Novo Mundo, Nova Monte Verde, Porto Estrela, Rondolândia, Terra Nova do Norte e Carlinda. Os números representam 2,16% da área brasileira de cacau. A produtividade média atingiu a casa de 660 quilos por hectare. Uma média significativa, se comparada a produtividade do Pará, primeiro colocado nacional com 882 kg/ha, seguido por Rondônia com 430 kg/ha, e Bahia com 252 kg/ha.  

 

Conhecimentos dos povos indígenas do Oiapoque sobre peixes e pesca são o tema da nova publicação do Iepé

Fruto de pesquisa da equipe indígena do Museu Kuahí, o livro aborda os sofisticados
saberes que constituem as relações dos Karipuna, Palikur, Galibi Marworno e Galibi Kali’na com a prática da pesca


Peixes e pesca: Conhecimentos e práticas entre os Povos Indígenas do Baixo Oiapoque, Amapá, a mais nova publicação do Iepé, disponibiliza para o público indígena e não-indígena um grande levantamento de cunho científico e antropológico dos saberes e práticas dos Karipuna, Palikur, Galibi Marworno e Galibi Kali’na, povos que habitam a bacia do rio Uaçá e o baixo curso do rio Oiapoque, no extremo norte do Amapá, relativos à grande variedade de peixes, aos diferentes ecossistemas, aos lugares e calendários de pesca, às inúmeras armas e estratégias para capturar as diferentes espécies, aos ciclos da chuva e às relações entre humanos e os seres do mundo aquático que acompanham essa atividade.

O livro foi elaborado em um extenso processo colaborativo de pesquisa compartilhada que envolveu a equipe de 19 pesquisadores(as) indígenas do Museu Kuahí dos Povos Indígenas do Oiapoque, a etno-bióloga Pauline Laval e a antropóloga Lux Vidal, coordenadora da proposta. Parte de um Plano de Valorização das técnicas e saberes tradicionais dos povos indígenas de Oiapoque, a pesquisa sobre peixes e pesca foi precedida por uma primeira pesquisa acerca dos conhecimentos e práticas relacionados à cultura da mandioca, intitulada A Roça e o Kahbe, realizada entre 2010 e 2012 também pela equipe do Museu Kuahí sob coordenação de Lux Vidal. Esta pesquisa resultou em duas publicações – um caderno de circulação interna para as comunidades indígenas, e um folder direcionado ao público não-indígena – e em uma exposição sobre o tema pesquisado realizada pelos pesquisadores indígenas do Museu Kuahí com orientação teórica e prática da artista plástica e cenógrafa Anne Vidal.

A equipe do Museu Kuahí durante entrevista com o xamã e artesão palikur Sr. Wet


A pesquisa Peixes, Pesca e Conhecimentos, que originou o livro agora publicado pelo Iepé, teve início em 2013 com uma oficina preparatória na qual, além de estabelecidos os objetivos e resultados desejados para a pesquisa, foi preparado um roteiro preliminar para guiar as seis pesquisas de campo nas aldeias das Terras Indígenas Uaçá, Galibi e Juminã, durante as quais a equipe de pesquisadores do Museu Kuahí, acompanhada e orientada por Pauline Laval, realizou entrevistas com pescadores(as), lideranças, mais velhos e xamãs sobre os ciclos, modos e locais de pesca, os nomes – em português, patoá e palikur – e características dos peixes e dos artefatos usados para pescá-los e sobre a arte gráfica relacionada aos peixes e à pesca, além de acompanhar as saídas de pesca dos pescadores em cada um dos grandes rios da região, o que permitiu a documentação, em numerosas fotos e vídeos, de diversos lugares e estilos de pesca. Após o campo, a equipe de pesquisadores indígenas se dedicou, em uma série de oficinas no Museu Kuahí, com a orientação de Lux Vidal, Pauline Laval e Anne Vidal, a um trabalho intenso de transcrição, tradução e sistematização dos registros, além da produção de textos, inúmeros desenhos que ilustram os capítulos (como os desenhos de peixes, os mapas e calendários de pesca) e da organização do acervo fotográfico das pesquisas em campo. Em todas as etapas, a pesquisa contou com a intensa participação das comunidades, tanto nas aldeias, quando nas oficinas e seminários organizados pelo Museu Kuahí, nos quais todos tiveram a oportunidade de discutir sobre os diferentes temas, acrescentar ou alterar dados e elaborar textos e ilustrações para compor a publicação e uma grande exposição, que, infelizmente, não pôde ser realizada devido a dificuldades enfrentadas pelo Museu Kuahí atualmente.

Os dados coletados em campo foram sistematizados em oficinas no Museu Kuahí


Fruto, portanto, de uma pesquisa protagonizada pelos pesquisadores e comunidades indígenas, o livro trata com profundidade os sofisticados conhecimentos e narrativas cosmológicos dos povos indígenas do Oiapoque sobre o comportamento das constelações e suas influências no ciclo das chuvas, sobre a origem dos rios da região, sobre os peixes, e sobre a relação com seres não- humanos que são os donos espirituais dos rios, lagoas e das espécies que nelas habitam, saberes que afetam diretamente a atividade de pesca. Além de dois textos introdutórios, nos quais Lux Vidal e Pauline Laval narram a trajetória que resultou na publicação, o livro foi divido em dez capítulos que apresentam detalhadamente cada tema pesquisado.

O livro Peixes e pesca: Conhecimentos e práticas entre os Povos Indígenas do baixo Oiapoque, Amapá foi realizado pela equipe de pesquisadores indígenas do Museu Kuahí em parceria com o Iepé e apoio da Funai regional e do Programa de Documentação de Acervos Culturais Indígenas do Museu do Índio – RJ/Unesco.

Relacionados:

Iepé e Museu do Índio promovem oficina sobre peixes, pesca e conhecimento


Segunda oficina de sistematização da pesquisa “Peixes, Pesca e Conhecimentos Associados” no Museu Kuahí – Oiapoque


Iepé realiza oficina sobre administração e avaliação das atividades do Museu Kuahí dos Povos Indígenas do Oiapoque


Iepé realiza curso sobre “Cultura e História dos Povos Indígenas de Oiapoque” para técnicos do projeto ABC da Fruticultura


19 de maio de 2019

TURISMO GASTRONÔMICO DO BRASIL AUTÊNTICO ? AINDA TEMOS MUITO A FAZER

 A OMT realizou esse mês mais uma edição do Fórum Mundial de Turismo Gastronômico. Tenho defendido e aprendido com o Movimento Internacional Slow Food, a gastronomia e especialmente a ecogastronomia(Carlo Petrini) como um elemento de fundamental importância para revelarmos ao mundo o Brasil Autêntico. Ou seja o Brasil da pluralidade de povos, comunidades e suas culturas, desde os povos originários (ou indígenas) os povos fruto da diáspora africana, assim como dos migrantes que moldaram também a história Pindorâmica. A gastronomia também é um elemento fundante da cultura camponesa conforme Tardin, como eu e Revecca Tapie estudamos nesse artigo (http://turismoporummundomelhor.blogspot.com/2018/09/turismo-comunitario-e-ecogastronomia.html).  Esses ecogastrônomos e ecogastrônomas estão nos territórios, para muito além das zonas e regiões turísticas convencionais, estão também nas comunidades locais, especialmente rurais, ribeirinhas, extrativistas, para muito além dos restaurantes urbanos engajados no movimento. E para que haja um turismo gastronômico amplo como política pública no Brasil é preciso que todos os níveis de governo vejam, ouçam e contemplem a sociedade civil nesse processo. E quase sempre isso não ocorre.

   Repasso abaixo o comunicado do evento da OMT e o link das suas conclusões: http://cf.cdn.unwto.org/sites/all/files/pdf/5_key_takeaways.pdf .Peço que olhem especialmente a conclusão número cinco e vejam que a própria OMT reconhece o território e as comunidades locais como protagonistas: "...Geração de valor para todos os agentes implicados no desenvolvimento do turismo gastronômico nos territórios e especialmente nas comunidades locais...".

        O projeto slow food travel Brasil que estamos construindo no Movimento Slow Food pode representar um diferencial grande no turismo gastronômico do Brasil Autêntico, que nos apoiem como um grande projeto de pesquisa e extensão. Vamos Brasil ? Vamos Bahia ? Vamos Salvador ?

Comunicado de imprensa

Madri (Espanha), 2 de maio de 2019 PR nº 19030

A criação de emprego e o empreendedorismo ocupam um lugar central no Fórum Mundial de Turismo sobre Alimentos da UNWTO. Cerca de 500 participantes de 90 países estiveram presentes no 5º Fórum Mundial Gastronômico Turismo OMT, na cidade espanhola de San Sebastian (2-3 de Maio), realizada no Basque Culinary Centro (BCC). A edição deste ano centra-se na contribuição do turismo gastronômico para a criação de emprego e a promoção do empreendedorismo.

O Fórum Mundial de Turismo Gastronômico da UNWTO realiza-se desde 2015, abordando questões fundamentais na promoção desta área turística específica, juntamente com os seus benefícios para destinos e comunidades. Organizado pela Organização Mundial do Turismo (UNWTO) e o BCC, este evento é realizado a cada dois anos.

O Fórum foi criado para promover a troca de experiências entre especialistas em turismo e gastronomia, identificar boas práticas e promover o turismo gastronômico como fator de desenvolvimento dos países.

Depois de duas edições em San Sebastián (2015 e 2017), uma no Peru (2016) e uma na Tailândia (2018), este fórum retorna ao seu lugar de origem, firmemente estabelecida e apoio institucional em todos os níveis de governo: o Ministério indústria, Comércio e Turismo da Espanha, o Departamento de Turismo, Comércio e Consumo do Governo Basco, e do Departamento de Cultura, Turismo, Juventude e Desporto do Conselho Provincial de Gipuzkoa e da cidade de San Sebastian.

A criação de emprego e a promoção do empreendedorismo são os temas centrais desta edição, em consonância com o foco especial da UNWO em educação, qualificação e emprego ao longo de 2019. Como uma agência das Nações Unidas para promover o Turismo para o desenvolvimento sustentável, a UNWTO coloca o turismo na Agenda 2030 e seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O Global Food Tourism Forum deste ano está diretamente ligado ao ODS 8, que promove "crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos".

Neste contexto, entre as questões abordadas durante os dois dias do encontro estão a estrutura política para o desenvolvimento do turismo gastronômico e sua capacidade de criar emprego e promover o empreendedorismo, juntamente com habilidades futuras ou formas de apoiar o empreendedorismo. PME e empresários do turismo gastronômico. As sessões de debate são complementadas por visitas técnicas no País Basco a destinos onde são mostrados os tópicos discutidos no fórum e que dão aos participantes a oportunidade de se envolverem ativamente, relacionarem-se e colocarem ideias em comum.

Zurab Pololikashvili, Secretário Geral da OMC, afirma: "O turismo gastronômico é uma oportunidade para promover o crescimento econômico local e lutar contra o despovoamento. É uma maneira de envolver muitas camadas sociais no desenvolvimento. O amplo espectro do turismo gastronômico faz dele um aliado da inclusão social. Tem um potencial especial para capacitar economicamente os grupos mais vulneráveis, como mulheres, jovens ou comunidades indígenas e rurais ".

O diretor do Centro Culinário Basco, Joxe Mari Aizega, ressaltou a importância de formar adequadamente os profissionais e desenvolver as habilidades necessárias, além de atrair e reter talentos. Este é um desafio fundamental, considerando que "a gastronomia se tornou um setor estratégico para muitos países, contribuindo para a geração de riqueza e emprego, criando valor em todos os níveis e promovendo países e destinos".

Por ocasião do fórum, os finalistas da primeira competição da OMT Start-up do Turismo Gastronômico irá apresentar os seus projectos (Dinify da República Checa; Bitemojo de Israel ARB Itália; Ginkan Japão; Arthylen da Espanha) para ser Tome uma decisão final sobre o vencedor.

Esta edição constitui o marco para apresentar as Diretrizes para o desenvolvimento do turismo gastronômico da UNWTO e da BCC.

O 6º Fórum Mundial de Turismo Gastronômico será realizado em Bruges (Bélgica), de 1º a 3 de junho de 2020.

Departamento de Comunicação da OMC

Tel .: (+34) 91 567 8100 / Fax: +34 91 567 8218 / comm@unwto.org


Amigas criam aplicativo de transporte só para mulheres em Cuiabá



Empresárias dizem que ideia surgiu para atender "grito de socorro" das cuiabanas

Alair Ribeiro/MidiaNews

Neuza Gimenez é uma das motoristas do aplicativo Donna Car

BIANCA FUJIMORI

DA REDAÇÃO

Há apenas dois meses, as empreendedoras Flávia Fernanda Campos, de 34 anos, e Simone Cristina Silva, de 37 anos, lançaram uma plataforma de transporte apenas com motoristas mulheres para atender outras mulheres e crianças desacompanhadas.

 

O aplicativo "Donna Car" surgiu de uma necessidade das criadoras. Flávia conta que, ano passado, ela passou por uma situação aterrorizante com um motorista de um aplicativo.

 

Ela relembra que saia muito tarde do trabalho e sempre pedia por carros da plataforma para ir embora. Um dia, ela entrou em um veículo, na Avenida do CPA, e o motorista ficou rodando com ela pela cidade durante duas horas.

 

A empresária diz que precisou ligar para um amigo, lotado no Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), para ajudá-la.

 

“O motorista ficou rodando comigo por cerca de duas horas, acho que criando coragem para fazer alguma coisa. Meu amigo foi e me resgatou. O cara tinha sido procurado”, relatou.

 

A partir daí, surgiu a ideia de criar um aplicativo seguro para mulheres. Em apenas uma conversa, as amigas já tinham quase todo o projeto estruturado.

Alair Ribeiro/MidiaNews

As empreendedoras Simone Cristina Silva e Flávia Fernanda Campos apostam na proposta de trazer segurança para mulheres

 

Além da própria experiência negativa, Flávia também buscou atender uma demanda das mulheres da Capital. Crianças desacompanhadas, de 5 a 14 anos, independente de gênero, também são contempladas pelo aplicativo.

 

“É praticamente para atender um grito de socorro da mulherada cuiabana”, disse Simone.

 

Segundo Simone, a principal preocupação das mulheres é em andar com motoristas homens que não as respeitam.

 

“Hoje, o que as mulheres reclamam muito é a forma de o motorista falar, de ficar perguntando demais, dando aquelas olhadas indiscretas pelo retrovisor ou, às vezes, ele pega um caminho e não comunica e a pessoa já fica meio assustada”, declarou. 

 

Empoderamento

 

Além da segurança para as passageiras, as empreendedoras também promovem o empoderamento e a independência financeira de suas motoristas.

 

De acordo com as amigas, o lema da empresa - “juntas somos mais fortes”  é justamente para reforçar esse apoio entre mulheres.

 

“Vamos dar a mão para uma mulher que está desempregada. Vamos ajudar, ser independente financeiramente”, afirmou Flávia.

 

Por conta disso, o Donna Car cobra uma taxa inferior ao do mercado, sendo descontado apenas 17% de cada viagem. Além disso, o valor mínimo que a motorista recebe por uma corrida é de R$ 6,83, mais que o dobro que o aplicativo concorrente paga, que é de R$ 3,75.

 

“É a possibilidade de a mulher trabalhar também no transporte ganhando mais e tendo mais tempo. A gente sabe que a mulher sempre tem que trabalhar fora e trabalhar dentro de casa. A adesão está sendo muito boa”, apontou Flávia.

 

Elas também explicam que a corrida pelo Donna Car é 10% mais cara do que pela principal concorrente no ramo, mas esse valor é "totalmente revertido para a motorista".

Alair Ribeiro/MidiaNews

Taxas mais baixam pretendem ajudar motoristas a conquistarem independência financeira

 

“O que a gente tem buscado são novas alternativas e a questão de facilitar para as nossas motoristas parceiras. Quem vai ser motorista de aplicativo não é por opção, é uma necessidade”, explicou Flávia.

 

Por conta dos benefícios, o aplicativo já possui 400 motoristas e cerca de 6 mil passageiras registradas. As empresárias também já receberam propostas para expandirem os negócios para algumas cidades do interior e para os Estado de Mato Grosso do Sul, Paraná e Rondônia. 

 

Segurança para as motoristas

 

Outra grande preocupação das empreendedoras é com a segurança das colaboradoras. Por conta disso, elas afirmam que possuem um sistema que fornece os antecedentes criminais das passageiras. A plataforma também possui um botão do pânico.

 

As amigas relevam que homens já tentaram se cadastrar no aplicativo, mas foram bloqueados pelo sistema. Elas também contam que vivem recebendo ligações de homens interessados em se registrarem como motoristas, porém tiveram o pedido negado.

 

Simone explica ainda que, caso um homem solicite uma corrida pela conta de uma mulher, a motorista pode denunciar a solicitante.

 

“A motorista chega ao local e, se tiver um homem, ela não pode pegar. Ela denuncia e tem o bloqueio imediato da mulher que acionou”, afirma. 

 

Como funciona

 

É praticamente para atender um grito de socorro da mulherada cuiabana

As empresárias contam que a experiência em administração e gestão em empresas que já trabalharam foi fundamental para o sucesso do empreendimento. Elas contrataram uma firma que fez o aplicativo em apenas 10 dias.

 

Inspirado em plataformas semelhantes do Rio de Janeiro e São Paulo, o Donna Car foi lançado em março deste ano e está disponível para Android, em Cuiabá. As empresárias ainda aguardam a liberação de comercialização no sistema iOS. Enquanto isso, o aplicativo pode ser utilizado por meio de um atalho, o “Seu Motorista”.

 

“As usuárias iOS baixam esse atalho e, dentro do aplicativo, ela escolhe o Donna Car”, explicou Flávia.

 

O Donna Car aceita a possibilidade de pagamento por dinheiro direto à motorista ao final da corrida ou por cartão de crédito no aplicativo. A opção de débito ainda não está disponível.

 

As criadoras explicam que o sistema é prático e funciona como os dos outros aplicativos já existentes no mercado. A passageira define o ponto de partida e escolhe o destino pela própria plataforma.

Galeria de fotos

Donna Car - Neuza

Donna Car - Neuza

Donna Car - Neuza

https://www.midianews.com.br/cotidiano/amigas-criam-aplicativo-de-transporte-so-para-mulheres-em-cuiaba/350336

Por que um país inteiro, com praias famosas, montanhas e a maior floresta tropical do mundo, recebe menos turistas estrangeiros que o museu do Louvre, em Paris?

Na última quarta-feira (15), o governo publicou o decreto do Plano Nacional de Turismo 2018-2022, que pretende quase dobrar – de 6,6 milhões para 12 milhões por ano – o número de visitantes estrangeiros no Brasil.

O Louvre, museu mais visitado do mundo, bateu recorde de visitação no ano passado – 10,2 milhões, dos quais quase três quartos são estrangeiros (7,6 milhões).

Em comparação com os vizinhos da América do Sul, a situação não é melhor. Segundo dados da Organização Mundial do Turismo, o turismo internacional no continente cresceu 6,3% em 2016 e 8,4% em 2017.

No Brasil, as taxas de crescimento foram de 4,5% em 2016; 0,6%, em 2017; e 0,5%, em 2018. No Peru e na Argentina, por exemplo, o turismo internacional cresceu no ano passado 10% e 7,5%, respectivamente, segundo informações do Ministério do Comércio Exterior e Turismo do Peru e do Instituto Nacional de Estatística e Censos da Argentina.

TAXA DE CRESCIMENTO DOS VISITANTES ESTRANGEIROS


Em 2018 (em percentual)


Percentual (%)10108,48,47,57,50,50,5PeruAmérica do Sul (em 2017)ArgentinaBrasil0102,557,512,5

Fonte: Organização Mundial do Turismo; Ministério do Turismo do Brasil; Ministério de Comércio Exterior e Turismo do Peru; Instituto Nacional de Estatística e Censos da Argentina

Embora pretenda aumentar o número de visitantes estrangeiros, o governo retirou do texto do Plano Nacional de Turismo o incentivo ao turismo LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), que representa 10% dos viajantes no mundo e movimenta 15% do faturamento do setor, segundo dados do plano original.

Em março deste ano, o governo dispensou o visto de visita para turistas de Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão que viajarem ao Brasil. O decreto do presidente Jair Bolsonaro entrará em vigor em 17 de junho não prevê reciprocidade, ou seja, brasileiros continuam necessitando de visto para viajar para esses quatro países.

Segundo informações do Ministério do Turismo com base em dados divulgados pelo Grupo Amadeus (que gerencia sistemas de reservas por computador), um mês após assinatura da dispensa do visto (até abril), as reservas de turistas dos Estados Unidos cresceram 53%; do Canadá, 86%; da Austrália, 86%; e do Japão, 150%, em comparação com o mesmo período do ano passado.

TOTAL DE VISITANTES ESTRANGEIROS NO BRASIL


Entre 2010 e 2018 (em milhões)


Em milhões20102011201220132014201520162017201855,255,55,7566,256,56,75

Fonte: Ministério do Turismo

Para especialistas ouvidos pelo G1, entre os principais obstáculos para o crescimento do turismo internacional do Brasil estão problemas de logística de transporte, falta de divulgação e baixa qualificação da mão de obra.

Na avaliação de André Coelho, especialista em turismo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a ampliação de rede aérea no Brasil é essencial para o crescimento do setor.

“O turismo internacional também depende do turismo interno e de uma economia pujante, que faça com que as empresas aéreas abram novas rotas”, disse.

O Plano Nacional de Turismo tem como meta aumentar de 60 milhões para 100 milhões o número de viagens de turistas brasileiros pelo país, e fortalecer o Programa de Regionalização do Turismo (PRT). No primeiro trimestre deste ano, o número de passageiros em voos nacionais atingiu 24 milhões, segundo o Ministério do Turismo.

Para o professor do Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília, Neio Lúcio de Oliveira Campos, o país tem potencial para crescer muito mais que nos últimos anos, mas a logística de transporte é um entrave.

“Não dá para o turista chegar no Rio de Janeiro e depois ficar mais de cinco horas dentro de um avião para conseguir chegar à Amazônia”, exemplificou.

Leônidas Oliveira, presidente da Embratur, empresa do governo responsável pela divulgação do turismo brasileiro no exterior, considera que setor precisa melhorar o transporte aéreo para crescer. Ele classificou como essencial a entrada no mercado de empresas de baixo custo.

“O americano paga US$ 600 para vir dos Estados Unidos para o Brasil, mas chega aqui e paga mais US$ 600 para ir do Rio de Janeiro para a Amazônia”, disse.

Para aumentar o número de rotas e a concorrência no setor, o governo tem apostado no sucesso da abertura de capital das empresas aéreas. A medida está prevista em uma medida provisória que ainda precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional para virar lei.

Segundo o presidente da Embratur, a saída da Avianca do mercadotambém pode ser um complicador, já que deve concentrar ainda mais o mercado aéreo e elevar o preço das passagens com a redução da oferta. Na última sexta-feira, a companhia aérea Air Europa apresentou à Junta Comercial do Estado de São Paulo pedido para operar voos domésticosno Brasil.

Oliveira se preocupa ainda com as emendas ao projeto, que querem proibir a cobrança pelo despacho de bagagem nos aviões, o que, segundo ele, pode atrapalhar a vinda de empresas de baixo custo para o Brasil.

O ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, também considera essencial a abertura de capital das empresas aéreas.

“Temos que ter a abertura total das empresas aéreas ao capital estrangeiro, o que permitirá a ampliação de companhias atuando no Brasil, além do fortalecimento da promoção turística internacional dos destinos domésticos e a modernização da Lei Geral do Turismo”, disse.

NACIONALIDADES DOS TURISTAS ESTRANGEIROS NO BRASIL


Em 2018


2.498.0002.498.000538.000538.000387.000387.000356.000356.000348.000348.000238.000238.000209.000209.000175.000175.000154.000154.000147.000147.000ArgentinaEstados UnidosChileParaguaiUruguaiFrançaAlemanhaItáliaReino UnidoEspanha01M2M3M

Fonte: Ministério do Turismo

Divulgação do Brasil

Para Leônidas Oliveira, da Embratur, o país vem gastando pouco e mal em divulgação no exterior. Segundo ele, o modelo de divulgação precisa ser revisto e envolver novas tecnologias. “Nossa promoção precisa ser mais tecnológica”, disse.

O volume investido também tem caído e está aquém do de países vizinhos, que vêm obtendo taxas muito maiores de crescimento no setor como Argentina e Peru.

Segundo a Embratur, a Argentina investe anualmente US$ 60 milhões para divulgar o país para turistas estrangeiros; o Peru, US$ 25 milhões; o orçamento brasileiro é de US$ 8 milhões.

De acordo com André Coelho, da FGV, os vizinhos são os maiores concorrentes e provam que a “venda” do Brasil não tem funcionado.

Enquanto a entrada de turistas estrangeiros cresceu 0,5% de 2017 para 2018 no Brasil, o turismo internacional cresceu 10% no Peru e 7,5% na Argentina, segundo informações do Ministério do Comércio Exterior e Turismo do Peru e do Instituto Nacional de Estatística e Censos da Argentina, respectivamente.

Para Coelho, são necessários mais recursos para a divulgação do país no exterior e envolver a iniciativa privada na divulgação.

“Acho que turismo pode crescer muito se tiver agenda de curto e médio prazos, planos contínuos e interdisciplinaridade. A participação do mercado privado é muito importante, e o investimento no setor precisa ir para um patamar mais estratégico”, disse.

Em agosto, a Embratur deve lançar um novo plano de divulgação turística. A proposta é que também seja financiado por recursos estaduais e privados.

“Vamos fazer um grande projeto nacional de divulgação, mas que todos vendam a marca Brasil como um produto único de todos nós, mantendo claras as diferenças regionais”, disse Oliveira.

É a divulgação que vai ajudar a melhorar a imagem do país entre os turistas estrangeiros, avalia Neio Lúcio de Oliveira Campos.

Segundo o professor da UnB, a divulgação positiva que o país teve com eventos esportivos como a Copa do Mundo e a Olimpíada se perdeu pela conjuntura de crise política e econômica.

FONTE :

https://g1.globo.com/turismo-e-viagem/noticia/2019/05/19/brasil-recebe-menos-estrangeiros-que-o-louvre-plano-quer-dobrar-turistas-no-pais-ate-2022.ghtml

COMENTÁRIOS

Brasil recebe menos estrangeiros que o Louvre; plano quer dobrar turistas no país até 2022


Total de estrangeiros em 2018 no Brasil alcançou 6,6 milhões. 

Museu mais visitado do mundo recebeu 7,6 milhões; 

Argentina, 7,5 milhões.

 Governo lançou plano para incentivar setor.

Por Laís Lis e Geovanna Gravia, G1 e TV Globo — Brasília

Fonte :https://g1.globo.com/turismo-e-viagem/noticia/2019/05/19/brasil-recebe-menos-estrangeiros-que-o-louvre-plano-quer-dobrar-turistas-no-pais-ate-2022.ghtml

A Cavalhada de Poconé será no dia 23 de junho


O município de Poconé (100 km ao Centro-Sul de Cuiabá) realizará no domingo (23 de Junho), uma das mais tradicionais festas populares de Mato Grosso, a Cavalhada.

O evento reúne, todos os anos, centenas de pessoas. 

Moradores e turistas assistem a um espetáculo emocionante a céu aberto, que retrata a luta entre Mouros e Cristãos.

Originalmente, a Cavalhada simula a disputa entre povos cristãos e muçulmanos para a consolidação do Cristianismo durante a Idade Média. 

São 12 cavaleiros de cada lado, entre eles um mantenedor, um embaixador e 10 soldados.

18 de maio de 2019

Comunidade lança cartilha sobre história do povo quilombola




Escrito por NeyBarbosa

“A nossa história, passada por gerações e gerações, pela oralidade, ganha uma versão impressa. Agora vai percorrer estradas, voar pelo céu infinito do mundo, navegar mares, em formato de cartilha”


O povo quilombola, que habita a região de Quingoma, em Lauro de Freitas, pretende preservar a história ancestral, através de cartilha, que será distribuída na comunidade, através dos líderes e escolas públicas da região.

A cartilha retrata a primeira história de luta e resistência, dos primeiro povos africanos, que chegaram ao quilombo por volta de 1569, representando 450 anos de existência.

Os exemplares das cartilhas vão para as lideranças locais e escolas do entorno, para que a comunidade venha conhecer sua própria história que, a partir de agora, sai da oralidade e vai para o registro escrito, onde todos saberão dos fatos, contados pelo povo, protagonista de suas lutas e resistências.

O lançamento está sendo organizado pela própria comunidade e conta com o apoio de parceiros, envolvidos com as causas da mesma.

“Queremos comemorar esse momento histórico, com você. Venha amanhã para o Quilombo Kingoma. Amanhã é dia de abraçar e agradecer. Cole com a gente! Aquilombe-se!” Afirma Rejane.

Programação:

14h00 – Abertura com as falas e entrega de alguns exemplares da cartilha
Donana
Rejane – Samba de Roda
Reinaldo Tim
Beijuzeiras de Areia Branca
Movimento Aquilombar
Movimento Sem Teto da Bahia
Coletivo Kingoma – Prof. Tássio Revelat
Representações Religiosas que estiverem presentes.

Apresentações Culturais:

Samba de Roda Renascer do Quingoma
Beijuzeiras de Areia Branca
Dentre outras atrações…

17h00 – Gira em homenagem às pretas velhas e aos pretos velhos