10 de março de 2019

Brasil é o 4º país que mais produz lixo no mundo, diz WWF


Foto: Martine Perret/ONU

Só está atrás dos Estados Unidos, China e Índia

O estudo “Solucionar a Poluição Plástica: Transparência e Responsabilização”, feito pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF), mostra que o Brasil é o quarto país no mundo que mais produz lixo. São 11.355.220 toneladas e apenas 1,28% de reciclagem. Só está atrás dos Estados Unidos (1º lugar), da China (2º) e da Índia (3º).

No Brasil, segundo dados do Banco Mundial, mais de 2,4 milhões de toneladas de plástico são descartadas de forma irregular, sem tratamento e, em muitos casos, em lixões a céu aberto. Aproximadamente  7,7 milhões de toneladas de lixo são destinados a aterros sanitários.

A poluição por plástico gera mais de US$ 8 bilhões de prejuízo à economia global. Levantamento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) indica que os diretamente afetados são os setores pesqueiro, de comércio marítimo e turismo.

O diretor executivo do WWF no Brasil, Mauricio Voivodic, alertou sobre a necessidade de adotar medidas urgentes para reverter a situação. “O próximo passo para que haja soluções concretas é trabalharmos juntos, por meio de marcos legais, que convoquem à ação os responsáveis pelo lixo gerado. Só assim haverá mudanças urgentes na cadeia de produção de tudo o que consumimos.”

Alerta

Segundo o estudo lançado pelo WWF, o volume de plástico que vaza para os oceanos anualmente é de cerca de 10 milhões de toneladas. Nesse ritmo, mostra a pesquisa, até 2030 serão lançados ao mar o equivalente a 26 mil garrafas de plástico para cada quilômetro quadrado (km2). Aproximadamente metade dos produtos plásticos que poluem o mundo hoje foi criada nos anos 2000.

O diretor-geral do WWF Internacional, Marco Lambertini, afirmou que o sistema atual de produção, uso e descarte de lixo está “falido” e que é necessário mudar o comportamento. “É um sistema sem responsabilidade, e atualmente opera de uma maneira que praticamente garante que volumes cada vez maiores de plástico vazem para a natureza.”

Poluição

A poluição do plástico afeta a qualidade do ar, do solo e sistemas de fornecimento de água. Os impactos diretos estão relacionados a não regulamentação global do tratamento de resíduos de plástico, à ingestão de micro e nanoplásticos (invisíveis aos olhos) e à contaminação do solo com resíduos.

A queima ou incineração do plástico pode liberar na atmosfera gases tóxicos, alógenos e dióxido de nitrogênio e dióxido de enxofre, extremamente prejudiciais à saúde humana. O descarte ao ar livre também polui aquíferos, corpos d’água e reservatórios, provocando aumento de problemas respiratórios, doenças cardíacas e danos ao sistema nervoso de pessoas expostas.

Na poluição do solo, um dos vilões é o microplástico oriundo das lavagens de roupa doméstica e o nanoplástico da indústria de cosméticos, que acabam sendo filtrados no sistema de tratamento de água das cidades e acidentalmente usados como fertilizante, em meio ao lodo de esgoto residual. Quando não são filtradas, essas partículas acabam sendo lançadas no ambiente, ampliando a contaminação.

Soluções

O estudo do WWF faz recomendações sobre possíveis soluções para a situação envolvendo os sistemas de produção, consumo, descarte, tratamento e reúso do plástico. Os cuidados propostos incluem orientação para os setores público e privado, a indústria de reciclagem e o consumidor final.

As propostas incluem que cada produtor seja responsável pela sua produção de plástico, o fim de vazamento do produto nos oceanos – e reúso e reciclagem como base para uso do material. Paralelamente a substituição do plástico por materiais reciclados.

Danos

Entre os principais danos do plástico à natureza estão estrangulamento, ingestão e danos ao habitat. A gerente do Programa Mata Atlântica e Marinho do WWF no Brasil, Anna Carolina Lobo, disse que a maior parte do lixo marinho encontrado no litoral é plástico. Nas últimas décadas, o aumento de consumo de pescados aumentou em quase 200%.

“As pesquisas realizadas no país comprovaram que os frutos do mar têm alto índice de toxinas pesadas, geradas a partir do plástico em seu organismo, portanto, há impacto direto dos plásticos na saúde humana. Até as colônias de corais – que são as ‘florestas submarinas’ – estão morrendo. É preciso lembrar que os oceanos são responsáveis por 54,7% de todo o oxigênio da Terra”, disse.

O estrangulamento de animais por pedaços de plástico já foi registrado em mais de 270 espécies animais, incluindo mamíferos, répteis, pássaros e peixes, causando desde lesões agudas e crônicas, até mesmo a morte. Esse estrangulamento é hoje uma das maiores ameaças à vida selvagem e conservação da biodiversidade.

A ingestão de plástico já foi registrada em mais de 240 espécies. A maior parte dos animais desenvolve úlceras e bloqueios digestivos que resultam em morte, uma vez que o plástico muitas vezes não consegue passar por seu sistema digestivo.

Por Agência Brasil  Brasília – Edição: Renata Giraldi e Graça Adjuto

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Onças são mortas no Brasil e comercializadas no Suriname

Além das onças, as jaguatiricas também são visadas na produção de supostos medicamentos e suplementos alimentares

“Foi revelado um comércio clandestino e cruel, que explora um animal icônico das florestas tropicais da América do Sul” (Foto/Acervo: Proteção Animal Mundial)

Uma investigação realizada pela organização Proteção Animal Mundialrevelou que onças estão sendo mortas no Brasil e comercializadas no Suriname. De lá, as partes dos animais são exportadas para a China, onde são usadas com fins medicinais.

Após a caça, as onças passam por um processo de cozimento que dura até uma semana para serem reduzidas a uma pasta preta. Outras partes do corpo, como os dentes, são exportadas ou vendidas para serem utilizadas com outra finalidade, inclusive adereços.

“O resultado da investigação é muito triste. Foi revelado um comércio clandestino e cruel, que explora um animal icônico das florestas tropicais da América do Sul para uma medicina que nem mesmo foi comprovada”, declara Roberto Vieto, da Proteção Animal Mundial no Brasil.

Em um dos casos investigados, uma onça foi atingida por sete tiros antes de morrer. Evidências apontam ainda que além da matança de onças, os filhotes são recolhidos e vendidos. “Eles vivem em gaiolas até ficarem grandes, e às vezes acabam na mesa, já que sua carne também é consumida entre a população chinesa do Suriname”, destaca Vieto.

A captura de onças com a finalidade de atender ao mercado chinês começou a ganhar força com a queda nas populações de tigres na Ásia. Hoje, além das onças, as jaguatiricas também são visadas na produção de supostos medicamentos e suplementos alimentares.

De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza, atualmente há 173 mil onças-pintadas na natureza. No entanto, com a perda de habitat em decorrência da exploração madeireira e da agropecuária, as onças têm se tornado alvos cada vez mais fáceis para caçadores, o que gera grande preocupação.

Além disso, o que pode complicar ainda mais a situação é que o deputado Alexandre Leite (DEM-SP) entrou com um pedido de desarquivamento do projeto de lei nº 6.268/2016 na Câmara dos Deputados. O PL de autoria do ex-deputado Valdir Colatto (MDB-SC) prevê a liberação da caça de animais silvestres no Brasil.

Biblioteca com o maior acervo sobre meio ambiente de MT será desativada


Notícias / Literatura

Da Redação - Isabela Mercuri

Foto: Da Assessoria


A biblioteca Arne Sucksdorff, que fica dentro da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e abriga o maior acervo sobre o meio ambiente de Mato Grosso, será desativada para abrigar os técnicos que serão contratados para validação do Cadastro Ambiental Rural (CAR). Todo o material, grade parte doado pelo cineasta sueco Arne Sucksdorff, que passou grande parte de sua vida no Pantanal mato-grossense, vai para outros órgãos, como a Assembleia Legislativa e escolas.

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Por trás das câmeras, sueco ganhador do Oscar e cuiabana viveram história de amor cinematográfica no Pantanal

O espaço abriga cerca de 11 mil slides, 20 mil exemplares entre mapas, arquivos de vídeo, livros, CDs-Rom, DVDs, publicações de servidores da Sema e uma imensidão de EIAs e Rimas. Grande parte doados por Arne.

O cineasta nasceu em Estocolmo em 1917. Segundo seu obituário no jornal inglês ‘The Guardian’, veio para o Brasil no final dos anos 50, onde ensinou cinema para jovens (incluindo Glauber Rocha) a convite do governo federal e da Unesco, trabalhou ajudando crianças pobres e fotografou a fauna e a flora do país. Famoso por diversos filmes, incluindo o vencedor do Oscar de melhor curta-metragem ‘Sumphony of a City’ (1947), ele foi a primeira pessoa a produzir conteúdo sobre o Pantanal.

Arne no Pantanal (Foto: Reprodução / Folha do Meio Ambiente)

Em 1971, foi convidado pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF) para filmar o longa "Mundo à Parte", em quatro episódios: "Os Anos Felizes", "Os Anos na Selva", "Manha de Jacaré" e "O Reino da Selva". O longa foi gravado no Pantanal, quando Arne e Maria [a cuiabana com quem se casou] voltaram da Suécia.

Foram doze anos de produção, sendo que a cada seis meses, durante a cheia, a equipe tinha que levantar acampamento e voltar para Cuiabá. Enquanto Arne filmava, Maria ajudava a catalogar as plantas e os animais. Este foi o primeiro grande trabalho feito sobre o Pantanal.

De acordo com a Secretaria, o acervo da biblioteca setorial “será disponibilizado para o público em geral com o remanejamento dos livros, mapas e estudos científicos para instituições que possam expor e disponibilizar os materiais aos cidadãos mato-grossenses. A proposta foi desenhada a partir da constatação de que o acervo está subutilizado, uma vez que a estrutura física da biblioteca está no interior da sede da Secretaria, limitando a visita da população”. Em 2017, foram 250 atendimentos, e em 2018, 312 visitas.

O plano da Secretaria é enviar o acervo de fotos e vídeos sobre o Pantanal, doados pelo cineasta sueco Arne Sucksdorff, à Assembleia Legislativa de Mato Grosso, os processos que contêm relatórios de EIA-Rima (Estudo e Relatório de Impacto Ambiental) para a Gerência de Arquivo Setorial da Sema para consulta pública, e os mapas para instituições de ensino. As demais publicações e o endereço de consulta 24 horas (PHL) serão disponibilizados à Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer para que esta faça o gerenciamento do acervo e defina a melhor estratégia de disponibilização do material.

"Estamos trabalhando arduamente para entregar resultados cada vez melhores à população mato-grossense e essa reestruturação integra o pacote de medidas para melhorar a eficiência da Secretaria utilizando-se de menos recursos", explica a secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti.

Os servidores da pasta, no entanto, acreditam que faltou diálogo para tomar a decisão. “Foi de maneira tempestiva, porque ela [a Secretaria] não buscou junto aos servidores ter um diálogo para encontrar um melhor caminho a ser tomado. Ela inclusive já entrou em contato com a Assembleia Legislativa”, lamentou o presidente do Sindicato dos Servidores da Sema (Sintema), Germano Passos.

“Além de ter um dos maiores acervos com relação às questões ambientais, ali estão todos os grandes estudos ambientais desenvolvidos no estado de Mato Grosso, dissertações de mestrado, de doutorado... e é lógico que a biblioteca tem uma característica de ser de cunho técnico, e quem faz mais a utilização de fato são os servidores e profissionais, pela característica técnica. Mas não é exclusivamente técnico, porque tem ali documentos que são de ordem de interesse cultural e ambiental”, completou o presidente.

Na última quinta-feira (28), o sindicato protocolou um pedido para que a gestão crie uma comissão formada por servidores do setor, pelo sindicato, e pela própria gestão, para discutir o caminho a ser tomado. “Existem outros espaços na Secretaria que podem ser viabilizados para fazer essa alocação. O que a gente quer é que tenha diálogo, e o debate que vai aproximar os entes envolvidos na busca de uma decisão mais assertiva. A biblioteca é uma história das questões ambientais do estado de Mato Grosso. Nós queremos achar alternativas pra que a mantenha preservada. Ela tem um peso histórico, um peso social, cultural e ambiental também. E isso nós temos que lutar pra manter”, afirmou.

Em entrevista ao Olhar Conceito em abril de 2018, a própria esposa de Arne, Maria Sucksdorff, afirmou que não lhe é dado a devida importância.“Geralmente, não se fala que foi ele que abriu o Pantanal pro mundo. É só visto como um sueco, fotógrafo, cineasta, meio fora da realidade... Porque naquela época era assim que era visto: fora da realidade”, disse.

Maria segurando o livro de Arne (Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto)

Em março, um casal de turistas suecos que veio para o Pantanal somente para seguir os passos de Arne também fez questão de ir à biblioteca, edoaram um armário para que o acervo fosse guardado adequadamente.

Armário inaugurado pelos turistas suecos na Sema (Foto: Assessoria / Sema)

Atualmente a biblioteca ainda pode ser frequentada por técnicos da secretaria que a usam como base de dados para alguns estudos e pareceres na Sema e alguns alunos universitários, além do público em geral. Ela funciona das 8h às 12h e das 14 às 17h de segunda a sexta, mas não é possível precisar até quando estará de portas abertas.



9 de março de 2019

TURISMO INDIGENA NA RESERVA UMUTINA . Rota turística aldeia Uapo



A aldeia Uapo está localizada na Terra Indígena Umutina, município de Barra do Bugres, MT, a  cerca de 8 Km da aldeia central Umutina.


Às margens do rio Paraguai, busca ações voltadas ao  turismo como forma de geração de renda para sua comunidade.


Percurso de Barra do Bugres à Aldeia Uapo pelo rio Paraguai MT 246 (10Km) e estrada de chão (5 Km),  Rio Paraguai (18Km)





Sugestão 1 
Roteiro para um dia:

 Saída de barco da orla de Barra do Bugres
 Percurso de cerca de 18 Km pelo rio Paraguai
 Caminhada de 2 Km por trilha até a aldeia
 Chegada à aldeia
 Roda de conversa com membros da comunidade
 Almoço tradicional (Cozinha aberta com fogão a lenha, ingredientes produzidos no
local: peixe, frango, mandioca, abóbora, milho, feijão, ovo caipira, a depender da 
época)

 Descanso em redes sob as árvores
 Prática de artesanato local feito de
folha de babaçu (abano)

 Caminhada e embarque
 Volta a Barra do Bugres

Sugestão 2  
Roteiro para um dia:

 Saída de barco da orla de Barra do Bugres
 Percurso de cerca de 14 Km pelo rio Paraguai
 Caminhada de 2 Km por trilha até a aldeia
 Chegada à aldeia
 Roda de conversa com membros da comunidade
 Almoço tradicional (Cozinha aberta com fogão a lenha, ingredientes produzidos no
local: peixe, frango, mandioca, abóbora, milho, feijão, ovo caipira, a depender da 
época da de carro até a aldeia central Umutina

 Visita às Casas de Rondon
 Caminhada (1,5Km) até a balsa no rio Paraguai
 Travessia de balsa ou canoa
 Saída de carro para Barra do Bugres

CONTATOS:
Cacique Dionísio Antônio Apodonepa

(015) 6599962 4474  - WAT ZAP.
E-mail:  dionisio.apo@Gmail.como

CACIQUE DIONÍSIO


CACIQUE DIONÍSIO e o seu FILHO

8 de março de 2019

Horário de expediente de servidores do Estado pode mudar


Por: O Bom da Notícia

Divulgação


O governo estadual pode mudar o horário de expediente de seus servidores, para ser iniciado 7h30 e encerrado às 17h30. A mudança se dará por conta de estudo feito pela Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag). Contudo, a proposta ainda deve ser apresentada ao governador democrata Mauro Mendes. Atualmente, o horário é das 8h às 18h. 

Conforme a pasta, o governo vai economizar cerca de R$ 100 mil reais mensais com energia elétrica. A tarifa de energia após às 17h30 é mais cara. Se for constatado essa economia, o horário do funcionalismo público poderá ser ajustado.

 

7 de março de 2019

Turismo responde por 8,1% do PIB Brasil; veja dados globais

 Rodrigo Vieira

  

Divulgação


O setor global de Viagens e Turismo cresceu 3,9% ao contribuir com uma cifra recorde de US$ 8,8 bilhões e gerar 319 milhões de postos de emprego em todo mundo em 2018. Pelo oitavo ano consecutivo, este resultado foi superior à taxa de crescimento do PIB mundial, de 3,2%. Dados são do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC, na sigla em inglês), ao lado da Oxford Economics.

TURISMO NO BRASIL EM 2018

*Contribuição do Turismo ao PIB de US$ 152,5 bilhões (8,1%)

*PIB Turístico cresceu 3,1%, uma das mais elevadas altas na América do Sul, o dobro da economia brasileira

*O forte crescimento em gasto internacional é respaldado pelo novo visto eletrônico oferecido a Estados Unidos, Canadá, Austrália e Japão

*6,9 milhões de empregos (7,5% do total de trabalhos gerados no Brasil)

*US$ 6,2 bilhões aportados em 2018 pelos gastos de estrangeiros, 12,8% de alta contra 2017

*Lazer 88% e negócios 12%

*Principais mercados internacionais 2015-2017: Argentina (36%), Estados Unidos (8%), Chile (5%), Paraguai (5%) e Uruguai (5%)
Fonte: WTTC

"O Brasil ocupa posições de liderança global na contribuição do Turismo para a economia, sendo aportação do setor para o PIB nacional de 8,1%, gerando 7,5% dos empregos do País", afirmou a presidente e CEO do WTTC, Gloria Guevara.

TURISMO MUNDIAL EM 2018

*US$ 8,8 bilhões injetados na economia
*3,9% de crescimento contra 3,2% do PIB global
*10,4% das atividades globais
*319 milhões de empregos, um a cada dez praças laborais
*Um em cada cinco novos empregos gerados
*Segundo setor de maior crescimento, atrás apenas de manufaturas (+4%), mas à frente de importantes segmentos como Cuidados de Saúde (+3,1%), Tecnologias da Informação (+1,7%) e Serviços Financeiros (+1,7%)
*Aumento na participação com gastos de lazer para 78,5% (acima dos 77,5% em 2017), o que significa que 21,5% foram das viagens corporativas e negócios
*Aumento de gastos de turistas internacionais a 28,8%, frente a 27,3% em 2017. *Isso siginfica que 71,2% provêm dos gastos em viagens domésticas

"2018 foi mais um ano de forte crescimento para o setor, o que reforça sua lista de impulsor de crescimento econômico e criação de empregos. Pelo oitavo ano consecutivo, nosso setor superou a expansão na economia global mais ampla, e registramos o segundo maior crescimento de qualquer setor do mundo", celebrou Gloria Guevara. "As cifras mostram o poder da nossa indústria como ferramenta para que os governos gerem prosperidade ao mesmo tem em que criam praças e apoiam especialmente às mulheres, os jovens e outros grupos da sociedade muitas vezes marginalizados."
Fonte: WTTC

Nos dias 3 e 4 de abril, o WTTC realizará, em Sevilha, na Espanha, sua reunião anual. Com cobertura da PANROTAS, media partner da organização, o evento terá foco na temática de Changemakers, na qual empresários, ministros de Turismo, acadêmicos e profissionais da indústria explorarão diversos temas para discutir a visão do setor.

WORKSHOP- Perspectivas de Ensino, Pesquisa e Extensão em Agroecologia no Brasil



O evento reunirá especialistas em agroecologia de diferentes regiões do país com as(os) quais se realizará um debate sobre as perspectivas da agroecologia no Brasil. Diante do trabalho em rede realizado pela Associação Brasileira de Agroecologia (ABA) e o Núcleo de Agroecologia da Universidade de Brasília (NEA/UnB), o Workshop tem como objetivo principal a aproximação de discentes, docentes, parceiras(os), colaboradoras(es), agricultoras(es) e interessadas(os) no tema para o debate e reflexão por meio de experiências em outras regiões do Brasil. As palestras estão abertas ao público!

A sede do evento será a Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ, localizada na Avenida L3 Norte, Campus Universitário Darcy Ribeiro, Asa norte, Brasília-DF.

As palestras terão início às 18h e término às 21h.

Serão emitidos certificados àqueles participantes que obtiverem no mínimo 75% de frequência (ao menos 03 das 04 palestras oferecidas).

Observação❗ Os certificados estarão disponíveis SOMENTE na plataforma do Sistema de Extensão da UnB (SIEX). Para acessá-los é necessário o cadastro por meio do link abaixo:
https://www.sistemas.unb.br/autenticacao7/paginas/cadastro_usuario.xhtml

PRÓXIMA

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6 de março de 2019

Notícias / Cuiabá 300 anos Segunda etapa de Orla do 4 terá estátuas homenageando artistas e poetas cuiabanos


Encontrar no olhar conceito

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo

Foto: Divulgação Prefeitura de Cuiabá


Seguindo tendências de cidades litorâneas, como várias do Estado do Rio de Janeiro, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) irá implantar estátuas de bronze, homenageando poetas e artistas cuiabanos na segunda etapa da Orla do Porto, que teve a ordem de serviço lançada no último dia 22 de fevereiro.

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De acordo com o projeto, duas estátuas serão construídas na segunda etapa da orla, localizada na Avenida Beira Rio, em frente ao parque de exposições da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat).

Os homenageados, até o momento não foram escolhidos, segundo o prefeito. Dentre os principais nomes que estão sendo avaliados, estão o do escritor Manuel de Barros, que é nascido em Cuiabá e foi um dos poetas brasileiro mais brilhante do século XX; e o comediante Liu Arruda, que fez muito sucesso em todo o Estado nos anos 80 e 90.

A obra da segunda etapa da orla, prevista para ser encerrada em agosto, dá continuidade ao projeto de revitalização da região considerada como uma das mais importantes de Cuiabá, em comemoração aos 300 anos da Capital.

O valor total de investimento é de R$ 3.769.959,31, recurso oriundo do Ministério do Turismo e aprovado pela Caixa Econômica Federal.

“Exatamente por ser difícil, que resolvi assumir esse compromisso com a população de devolver e resgatar esse local de extrema importância cultural, social e econômica. Vamos trabalhar dia e noite para que a obra seja entregue dentro do prazo estipulado em contrato, com qualidade. Respeitando o cronograma de trabalho, vamos inaugurar a estrutura ainda no ano de celebração do tricentenário”, disse o prefeito.
 

Mato Grosso tem registros de mais de 6 mil focos de queimada em 133 municípios


Thalyta Amaral

thalyta@gazetadigital.com.br

Otmar de Oliveira

No primeiro bimestre do ano, Mato Grosso registrou mais de 6 mil focos de queimada, ficando em quarto lugar na comparação com os outros estados brasileiros. O campeão de foco de queimadas foi Roraima (21.836 focos), seguido por Mato Grosso do Sul (12.247 registros) e Bahia (9.674 focos). Os dados são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). 

Os municípios mato-grossenses com o maior número desse tipo de incidente foram Paranatinga (373 km ao Sul de Cuiabá), com 514 focos, e Poconé (104 km ao Sul), com 346 registros. No ranking nacional, Paranatinga é o 19º município com maior número de focos.

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Ocorreram focos de queimada em 133 municípios, o que corresponde a 94% das cidades mato-grossenses. Em 61% dos casos os incêndios aconteceram em territórios amazônicos. E dos 30 municípios com mais focos no país, apenas 5 eram de Mato Grosso.

Também serve de alerta os focos em unidades estaduais de conservação, pois em 7 delas ocorreram 22 focos de incêndio no primeiro bimestre do ano.

As terras indígenas também foram afetadas pelos focos de queimada, sendo que as 20 com maior número de queimadas tiveram 112 registros nos dois primeiros meses de 2019.

 

BRASIL É O 4º PAÍS QUE MAIS PRODUZ LIXO NO MUNDO, DIZ WWF

 

Foto: Martine Perret/ONU

Brasil é o 4º país que mais produz lixo no mundo, diz WWF

Só está atrás dos Estados Unidos, China e Índia

O estudo “Solucionar a Poluição Plástica: Transparência e Responsabilização”, feito pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF), mostra que o Brasil é o quarto país no mundo que mais produz lixo. São 11.355.220 toneladas e apenas 1,28% de reciclagem. Só está atrás dos Estados Unidos (1º lugar), da China (2º) e da Índia (3º).

No Brasil, segundo dados do Banco Mundial, mais de 2,4 milhões de toneladas de plástico são descartadas de forma irregular, sem tratamento e, em muitos casos, em lixões a céu aberto. Aproximadamente  7,7 milhões de toneladas de lixo são destinados a aterros sanitários.

A poluição por plástico gera mais de US$ 8 bilhões de prejuízo à economia global. Levantamento do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) indica que os diretamente afetados são os setores pesqueiro, de comércio marítimo e turismo.

O diretor executivo do WWF no Brasil, Mauricio Voivodic, alertou sobre a necessidade de adotar medidas urgentes para reverter a situação. “O próximo passo para que haja soluções concretas é trabalharmos juntos, por meio de marcos legais, que convoquem à ação os responsáveis pelo lixo gerado. Só assim haverá mudanças urgentes na cadeia de produção de tudo o que consumimos.”

Alerta

Segundo o estudo lançado pelo WWF, o volume de plástico que vaza para os oceanos anualmente é de cerca de 10 milhões de toneladas. Nesse ritmo, mostra a pesquisa, até 2030 serão lançados ao mar o equivalente a 26 mil garrafas de plástico para cada quilômetro quadrado (km2). Aproximadamente metade dos produtos plásticos que poluem o mundo hoje foi criada nos anos 2000.

O diretor-geral do WWF Internacional, Marco Lambertini, afirmou que o sistema atual de produção, uso e descarte de lixo está “falido” e que é necessário mudar o comportamento. “É um sistema sem responsabilidade, e atualmente opera de uma maneira que praticamente garante que volumes cada vez maiores de plástico vazem para a natureza.”

Poluição

A poluição do plástico afeta a qualidade do ar, do solo e sistemas de fornecimento de água. Os impactos diretos estão relacionados a não regulamentação global do tratamento de resíduos de plástico, à ingestão de micro e nanoplásticos (invisíveis aos olhos) e à contaminação do solo com resíduos.

A queima ou incineração do plástico pode liberar na atmosfera gases tóxicos, alógenos e dióxido de nitrogênio e dióxido de enxofre, extremamente prejudiciais à saúde humana. O descarte ao ar livre também polui aquíferos, corpos d’água e reservatórios, provocando aumento de problemas respiratórios, doenças cardíacas e danos ao sistema nervoso de pessoas expostas.

Na poluição do solo, um dos vilões é o microplástico oriundo das lavagens de roupa doméstica e o nanoplástico da indústria de cosméticos, que acabam sendo filtrados no sistema de tratamento de água das cidades e acidentalmente usados como fertilizante, em meio ao lodo de esgoto residual. Quando não são filtradas, essas partículas acabam sendo lançadas no ambiente, ampliando a contaminação.

Soluções

O estudo do WWF faz recomendações sobre possíveis soluções para a situação envolvendo os sistemas de produção, consumo, descarte, tratamento e reúso do plástico. Os cuidados propostos incluem orientação para os setores público e privado, a indústria de reciclagem e o consumidor final.

As propostas incluem que cada produtor seja responsável pela sua produção de plástico, o fim de vazamento do produto nos oceanos – e reúso e reciclagem como base para uso do material. Paralelamente a substituição do plástico por materiais reciclados.

Danos

Entre os principais danos do plástico à natureza estão estrangulamento, ingestão e danos ao habitat. A gerente do Programa Mata Atlântica e Marinho do WWF no Brasil, Anna Carolina Lobo, disse que a maior parte do lixo marinho encontrado no litoral é plástico. Nas últimas décadas, o aumento de consumo de pescados aumentou em quase 200%.

“As pesquisas realizadas no país comprovaram que os frutos do mar têm alto índice de toxinas pesadas, geradas a partir do plástico em seu organismo, portanto, há impacto direto dos plásticos na saúde humana. Até as colônias de corais – que são as ‘florestas submarinas’ – estão morrendo. É preciso lembrar que os oceanos são responsáveis por 54,7% de todo o oxigênio da Terra”, disse.

O estrangulamento de animais por pedaços de plástico já foi registrado em mais de 270 espécies animais, incluindo mamíferos, répteis, pássaros e peixes, causando desde lesões agudas e crônicas, até mesmo a morte. Esse estrangulamento é hoje uma das maiores ameaças à vida selvagem e conservação da biodiversidade.

A ingestão de plástico já foi registrada em mais de 240 espécies. A maior parte dos animais desenvolve úlceras e bloqueios digestivos que resultam em morte, uma vez que o plástico muitas vezes não consegue passar por seu sistema digestivo.

Por Agência Brasil  Brasília – Edição: Renata Giraldi e Graça Adjuto

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