23 de fevereiro de 2019

Teoria Verde realiza atividades educativas ambientais em São Paulo, Bahia e Mato Grosso



Embratur quer desenvolver Ecoturismo de MT e atrair mercados como a China


Da Redação - Isabela Mercuri

Foto: Da Assessoria


O ecoturismo em Mato Grosso é o principal segmento a ser desenvolvido, e pode abrir as portas para o mercado exterior e países estratégicos, como a China. Isto foi o que a presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Teté Bezerra, afirmou em reunião com o secretário de Desenvolvimento Econômico do Mato Grosso, César Miranda, e o secretário adjunto de Turismo, Jefferson Moreno, na manhã da última quarta-feira (20). O encontro teve a finalidade de debater ações para o avanço do turismo na região e possíveis iniciativas de promoção de todo o potencial do estado para o setor.

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Para Teté, o Pantanal tem grande destaque, e pode contribuir decisivamente para a internacionalização do estado. "O potencial do bioma no segmento Turismo de Natureza é reconhecido internacionalmente. É muito importante que o Mato Grosso e outros estados participem das ações de promoção que a Embratur promove no exterior para abertura internacional e a atração de mais estrangeiros para esses destinos", afirma.

Dentre as ações necessárias, além das feiras internacionais, a presidente defende que o estado esteja inserido nas plataformas digitais do Instituto, que conectam o trade nacional e internacional para o fechamento de negócios, como o Visit Brasil Market Place, ambiente digital que pode ser considerada a versão digital das feiras de turismo atuais.

César Martins, secretário de Desenvolvimento Econômico do Mato Grosso, afirmou que Mato Grosso tem vocação para o setor, tanto em relação aos recursos naturais quanto culturais. Martins defendeu o trabalho conjunto de promoção entre as secretarias do estado e a Embratur e afirmou que o setor de turismo será tratado como uma atividade econômica no Mato Grosso.

Já o secretário adjunto de Turismo do Mato Grosso, Jefferson Moreno, ressaltou o interesse do estado em participar das feiras internacionais de turismo previstas na Agenda de Promoção Comercial do Turismo Brasileiro no Exterior para o segundo semestre de 2019. Segundo ele, é preciso colocar os produtos turísticos de Mato Grosso na prateleira internacional, e a participação nas ações da Embratur é importante para alcançar resultados econômicos positivos.

22 de fevereiro de 2019

Os Riscos da mineração no entorno de áreas sensíveis como o pantanal


Encontrar no olhar direto

Opinião

Autor: André Thuronyi


Os anos de 2018 e 2019 alertam para uma situação até então fora dos holofotes da mídia e da população de uma forma geral: as barragens em suas diversas formas, quer de resíduos de mineração, piscicultura ou de usinas hidroelétricas.

No caso específico da ‘Baixada Cuiabana’ ou da planície do Pantanal, o risco de vazamento em barragens - tanto de rejeito de mineração como de mera contenção de águas, como é o caso do Manso - coloca a população e outras atividades econômicas em estado de ALERTA. O vazamento em qualquer uma destas barragens, além do risco direto para a vida da população, ameaça igualmente a diversidade biológica, o que requer a revisão dos critérios de segurança das mesmas e a máxima atenção.

A Secretaria Estadual de Meio Ambiente informa ter somente dois técnicos para fazer a fiscalização de reservatórios e não conta com nenhum plano de evacuação em casos de emergência.

Apesar do quadro, pelo menos 180 novas barragens estão em fase de regulação no Estado, que se somarão às 67 já existentes – 31 delas resultados da exploração mineral entre as quais, 14 com risco médio e uma de alto risco, situada em Poconé.

A Sema garante que, se solicitada pela Agência Nacional de Mineração e/ou a Agência Nacional de Energia Elétrica, atuaria em conjunto para a fiscalização das barragens de mineração e usinas hidrelétricas e, diante da tragédia de Brumadinho (MG), ocorrida em 25 de janeiro passado, sabe-se que o governo do Estado também buscou essa parceira. Entretanto, não se tem notícias de que a parceria tenha resultado em ação concreta.

Da mesma forma, o Ministério Público Federal havia anunciado, em 2016, que faria uma apuração de possíveis irregularidades em barragens em Mato Grosso. A decisão foi tomada após a tragédia de Mariana (MG) e os resultados dessa apuração também não foram conhecidos.

Hoje, a região da Baixada Cuiabana, que vai desde os limites de Chapada dos Guimarães até as áreas alagadas do Pantanal, tem alto potencial aurífero e vem sendo explorado, a cada ano, de forma mais intensa, com muitas frentes de trabalho em abertura.

E é exatamente nessa região onde estão os municípios que mais se destacam na atividade do turismo, como é o caso de Poconé, Santo Antônio de Leverger, Barão de Melgaço e Livramento, que margeiam o Pantanal Mato-grossense e que podem estar ameaçadas pela atividade mineral que não adote as medidas necessárias e esperadas para a segurança da população e preservação do meio ambiente – forte fator de atração dos turistas.

Hoje, o turismo é um grande responsável pelo crescimento do setor de serviços no Estado, atividade que representa 18,7% do Produto Interno Bruto de Mato Grosso. Além disso, dados da Organização Mundial do Turismo indicam que o ecoturismo cresce 20% ao ano, gerando emprego e renda para milhões de pessoas no planeta.

Nós, do setor da indústria de serviços do TURISMO, abaixo assinados, requeremos que se faça uma fiscalização rigorosa nas condições de segurança das barragens, principalmente aquelas que apresentam alto risco aos rios que compões a Bacia do Alto Paraguai, incluindo aí os menores, como o rio Coxipó, Mutum, Pirigára, Piquiri e Bento Gomes, entre outros.

Recentemente, em janeiro passado, surgiram sinais alarmantes de vazamento de ‘loleia’, que contaminou de forma visível o rio Bento Gomes, principal afluente da bacia, na região do Pantanal de Poconé.

É preciso esclarecer que não estamos contra a atividade mineral ou qualquer outra de exploração dos recursos naturais, desde que exercidas de forma sustentável e responsável.

Não podemos permitir que uma atividade econômica, por mais importante que seja, ponha em risco a qualidade da vida da população, assim como uma importante atividade como o turismo que, não só emprega muitas pessoas, mas ainda auxilia na conservação dos recursos naturais do Pantanal, Patrimônio da Humanidade e Reserva Natural da Biosfera. Portanto, um vazamento nesta região, além dos prejuízos diretos, trará consequências internacionais gravíssimas para o Estado de Mato Grosso e para a imagem do País.

Desta forma, requeremos, por meio desta, medidas CONCRETAS que possam garantir a segurança da vida, nos rios que estão abaixo destas barragens.

Pedimos ao Ministério Público, a Agência Nacional de Mineração, Agência Nacional de Energia Elétrica, Secretaria Estadual de Meio Ambiente e aos demais órgãos responsáveis pela segurança das mesmas e da população que nos brindem com relatório das análises técnicas necessárias para a garantia da qualidade destas barragens.

André Thuronyi vice presidente da Adepan, associaçãoes de apoio Adepan, Aecopan, Abih, Abav, Sindetur.


21 de fevereiro de 2019

Cooperativismo cresce 200% em Mato Grosso puxado por agronegócio

No estado, resistência ainda é entrave para progresso das cooperativas. Para especialista de universidade dos EUA, é preciso haver modernização.

Por Leandro J. Nascimento

Do G1 MT

Cooperativa em Sorriso para recebimento de grãos
(Foto: Leandro J. Nascimento/G1)


Em dez anos o cooperativismo cresceu 200% em Mato Grosso, puxado principalmente pelo agronegócio estadual, segundo o Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado (OCB/Sescoop). Atualmente, mais de um milhão de pessoas estão envolvidas direta ou indiretamente com esta atividade, perfazendo um universo de 34% da população.

Mesmo em alta, o cooperativismo agrícola ainda enfrenta uma série de desafios para despontar em alguns setores, a exemplo do que congrega os produtores de soja e milho. Entre eles, quebrar a resistência do próprio agricultor em fazer parte desta atividade, como pontua o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Carlos Fávaro.

A resistência, lembra o dirigente, deve-se às chamadas mágoas de um modelo ultrapassado de cooperativismo paternalista e sem profissionalismo. "Neste modelo antigo a cooperativa centralizava o poder, as compras, decidia os créditos. Não era um modelo transparente", avaliou.

Uma pesquisa realizada pela Associação mostrou que, na safra 2010/11, 13% dos produtores de soja e milho participavam de cooperativas. Conforme o levantamento, juntos, plantavam 26% das lavouras.

"O produtor só quer se unir quando as coisas estão ruins. Cada grupo deve achar seu próprio modelo [de cooperativismo]", alertou Carlos Fávaro.

A meta é que entre cinco a dez anos, o percentual de cooperados dentro do grupo produtor de soja e milho avance de 13% para 50%, estima o presidente da OCB/Sescoop em Mato Grosso, Onofre Cezário. "Cooperativa é uma empresa. É preciso identificar este ramo de atuação", afirma o dirigente.

Em Mato Grosso, onde participou do Seminário de Cooperativismo realizado pela Aprosoja em Sorriso, a 420 quilômetros de Cuiabá, o professor da Universidade de Missouri, nos Estados Unidos, Fábio Chaddad, disse que o agrupamento em cooperativas agrícolas tornou-se a melhor opção para se proteger das volatilidades de mercado. "É o caminho. Primeiro porque a cooperativa defende a margem do produtor, tanto na compra de insumos e ganhos na venda de produtos. Segundo porque uma cooperativa passa informação de mercado para o produtor que uma traiding não passa. Pode se preparar e enfrentar essa onda de altos e baixos de mercado com muito mais informação, mais preparo", afirmou.

Cooperativas ganham espaço em Sorriso, cidade de
Mato Grosso (Foto: Leandro J. Nascimento/G1)


Conforme o especialista, cooperativas dos 'tempos modernos' estão conquistando espaço pautando-se em princípios como gestão operacional profissional, capital social e governança. “Cooperativa tem que ser bem gerida, bem administrada, com profissional capacitado para isso", pontuou.

Ainda segundo ele, o envolvimento do produtor, o capital social, a relação de confiança e transparência entre os associados e associados a governança, para garantir que cooperativa gere resultados e distribua estes resultados também entre os produtores são importantes.

Cooperativas mudam perfil
Em Sorriso, município que mais produz soja no mundo, produtores que investiram na ideia colhem os benefícios deste sistema. Somente a Cooperativa Agropecuaria Terra Viva (Cooavil), criada para minimizar as dificuldades de armazenagem de grãos, conta com 22 grupos produtores (cerca de 40 cooperados). A atuação é exclusiva para armazenagem.

De acordo com o presidente da Cooperativa, João Carlos Turra, somente na última safra receberam 1,74 milhão de sacas de soja e 1,860 milhão de milho. Uma área de cinco hectares conta com uma estrutura com espaços para descarregamento, classificação e armazenagem de grãos.

Já na Cooperativa Agropecuária e Industrial Celeiro do Norte (Coacen), que representa 154 associados de Sorriso e região, agricultores são beneficiados pela compra coletiva de insumos. Gilberto Peruzi, presidente da Coacen, diz que que a cooperativa auxilia o produtor na chamada 'porteira para fora'. “A cooperativa auxilia o produtor da porteira para fora, porque da porteira para dentro ele é competente", avaliou o responsável.

Além das cooperativas agrícolas, o cooperatismo de crédito também cresce a passos largos. Somente em Mato Grosso, 18% ao ano, conforme a OCB. A meta nos próximos anos é que em termos nacionais, represente até 10% do sistema financeiro nacional. 

Sema alerta para riscos de visitação a parque estadual


Uso público será permitido após a implementação do plano de manejo

Sema-MT

Plano de manejo norteará demarcação de trilhas, áreas a serem visitadas, estudo do fluxo das águas e medidas de segurança

DA REDAÇÃO

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) alerta que a visitação ao Parque Serra de Ricardo Franco, localizado em Vila Bela da Santíssima Trindade (520km a Oeste de Cuiabá), só será permitida após a implementação do plano de manejo. O documento técnico, que está em fase final de elaboração e deve ser entregue ao Conselho Consultivo no primeiro trimestre de 2019, irá nortear a demarcação de trilhas, áreas a serem visitadas, estudo do fluxo das águas e medidas de segurança.

 

Em reunião realizada entre Sema, Ministério Público Estadual (MPE), Corpo de Bombeiros Militar (CBMMT), Prefeitura de Vila Bela, Polícia Rodoviária Federal e Associação de Turismo Caminho das Águas foi feito o alerta para que não haja visitação ao Parque. Durante o encontro, que ocorreu entre 31 de janeiro e 02 de fevereiro, foi explicado que a medida visa garantir a segurança dos turistas que frequentam o local e assegurar a preservação do meio ambiente.

 

De acordo com parecer técnico da Coordenadoria de Unidades de Conservação (Cuco) para que a visitação ao Parque aconteça existe a necessidade de estudo sobre a correnteza dos rios e riscos de trombas d´água no período chuvoso; infraestrutura mínima, como sinalização, placas informativas, salva-vidas nos locais de banho e cabos de aço para servir de apoio à travessia; acompanhamento de guias para visitação da maioria dos locais (exceção da Cascatinha); levantamento e estimativa de visitantes, disponibilização de informações para prevenção de acidentes e utilização de Termo de Conhecimento de Riscos e Normas para visitantes.

 

A orientação também seguiua manifestação da Subprocuradoria de Meio Ambiente (SUBPGMA) que sugere que o uso público seja liberado após conclusão do plano de manejo. “A regulamentação da visitação do Parque deverá ocorrer somente após aprovação de seu Plano de Manejo e a constituição de seu conselho consultivo”, diz trecho do documento. O Conselho do Parque foi constituído em maio de 2018.

HPB A glândula da próstata e seu efeito sobre nós.


Conselhos úteis para os homens com mais de 40 anos:Esse artigo é sobre a Hiperplasia Benigna da Próstata (HPB ou próstata aumentada).

A dieta é a parte mais importante, e algo que está sob nosso controle; e funciona.

Existem outras doenças da próstata, que não serão tratadas aqui como:
1. Prostatite - inflamação da próstata
2. Câncer de próstata.

Aqui estamos falando somente sobre o aumento da próstata. E sobre isso temos más notícias e boas notícias.
A má notícia é que todo homem terá o aumento da próstata se ele viver o suficiente.
A boa notícia é que existem mudanças no estilo de vida que podem ajudar o homem após 40 anos a manter a saúde da próstata.

TEXTO DA CONFERÊNCIA DE SAÚDE DA PRÓSTATA

Por: Chen Horin, professor, doutor e diretor-executivo do Hospital Militar de Pequim.

A próstata é estritamente para homens? Sim, apenas homens têm próstata, e homens com mais de 40 anos são mais sujeitos a ter próstata aumentada. Não há mulher que não conheça um homem de 40 anos ou mais, pai, tio, irmão, filho, amigo, vizinho, colega... que esteja com a próstata aumentada.

Essencialmente essa palestra é sobre promoção responsável da saúde, que deve fornecer três coisas:
1. Informação
2. Garantia
3. Um plano de acção.

Deixe-me começar com um histórico sobre a saúde da próstata.

Todos os dias seu sangue passa pelos rins várias vezes para ser filtrado. Como o sangue é filtrado, a urina é formada e armazenada em um tanque de armazenamento temporário chamada bexiga urinária. Se não houvesse bexiga urinária, à medida que um homem caminha, a urina cairia.

Agora façamos uma analogia com a instalação hidráulica da sua casa. Pense na bexiga urinária como a caixa d’água, e dela o encanamento leva água para outras partes da casa, incluindo a cozinha. No corpo humano um cano liga nossa bexiga urinária até a ponta do pênis. Esse tubo é chamado a uretra. Logo abaixo da bexiga e em torno da uretra há um pequeno órgão chamado próstata.

A próstata é do tamanho de uma noz e pesa cerca de 20 gramas. Seu trabalho é produzir o fluido seminal que é armazenado na vesícula seminal. Durante a relação sexual, o fluido seminal desce pela uretra e se mistura com os espermatozóides produzidos nos testículos para formar o sémen. Então, sémen tecnicamente não é esperma, é espermatozóide mais fluido seminal.

Depois dos 40 anos, por razões que podem ser hormonais, a próstata começa a aumentar. De 20 gramas pode crescer para quase 100 gramas. À medida que aumenta, aperta a uretra e o homem começa a notar mudanças no modo como urina.

Na juventude, o homem tem pressão urinária, a partir dos 40 anos a corrente de urina é fraca, e não consegue percorrer longas distâncias e às vezes pode cair sobre as pernas, exigindo mudança de posição para urinar.

Outros sintomas começam a aparecer:

GOTEJAMENTO TERMINAL:
O homem começa a notar que depois de urinar, a urina ainda cai em suas calças. Esta é a razão pela qual depois que um homem mais velho demora mais ao se afastar do mictório depois de urinar. Um homem mais novo simplesmente urina até a última gota e se afasta.
                                                                                                                                     RETARDAMENTO
É quando você espera mais tempo para que o fluxo de urina comece. Existem 2 válvulas que devem abrir para você urinar - os esfíncteres internos e externo. Mesmo ambas estando abertas, mas devido a obstruções na uretra, você espera mais tempo para o fluxo começar.
ESVAZIAMENTO INCOMPLETO
É quando depois de urinar ainda resta alguma urina residual.

Quando todos, ou parte desses sintomas acontecem, a bexiga começa a trabalhar mais para compensar a obstrução na uretra. A frequência de micção aumenta. A urgência se estabelece. Às vezes você tem que praticamente correr para o banheiro. A noite também se torna comum você acordar mais de 2 vezes para urinar.

Então as complicações mais sérias começam.- A urina armazenada é infectada e pode haver sensação de ardor ao urinar.
- A urina armazenada forma cristais. Os cristais se juntam para formar pedras na bexiga ou nos rins.
- As pedras podem bloquear a uretra.
- A retenção urinária crónica se instala, e a bexiga armazena mais e mais urina. O tamanho normal da bexiga, que é de 40 à 60cl, pode chegar a 300cl. Uma bexiga cheia demais pode vazar e isso leva a humedecimento / incontinência urinária. Além disso, o volume pode pressionar e causar danos nos rins.

O que provavelmente pode levar o homem ao hospital é a retenção urinária aguda. Ele acorda um dia e não consegue urinar.

Tudo o que está descrito acima está associado ao aumento da próstata, tecnicamente chamado de hiperplasia prostática benigna (HPB).

_*CUIDADOS*_

NUTRIÇÃO
Olhe o que você come. 33% de todos os cânceres, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer dos EUA, estão relacionados ao que comemos.
- Carne vermelha todos os dias triplica suas chances de doença da próstata.
- Leite todos os dias dobra seu risco.
- Não consumir frutas e legumes diariamente quadruplica seu risco.
- Tomates são muito bons para os homens, pois contém muito licopeno, que é o antioxidante natural mais potente.
- Alimentos ricos em zinco também são bons para os homens. Recomendamos sementes de abóbora. O zinco é o elemento mais essencial para a sexualidade masculina e fertilidade.
- Os homens precisam de mais zinco que as mulheres. Toda vez que um homem ejacula ele perde 15mg de zinco. O zinco também é importante para o metabolismo do álcool. Seu fígado precisa de zinco para metabolizar o álcool.

CONSUMO DE ÁLCOOLQuando os homens começam a ter sintomas urinários associados ao aumento da próstata, é importante que eles prestem atenção no consumo de álcool. Quanto mais líquido é ingerido, mais urina é produzida. Beba menos e mais devagar.

EXERCÍCIO
O exercício ajuda a construir o tônus muscular. Todo homem deveria se exercitar. Homens com mais de 40 anos devem evitar exercícios de alto impacto como corridas, pois coloca pressão nos joelhos. Andar de bicicleta em demasia é ruim para a próstata. Recomendamos caminhadas curtas e frequentes.
MANEIRA DE SENTAR
Quando nos sentamos, dois terços do nosso peso repousa sobre os ossos pélvicos. Homens que se sentam mais são mais propensos a sintomas da próstata. Não se sente por longas horas. Caminhe sempre que puder. Sente-se em cadeiras confortáveis. Recomendamos uma cadeira de assento dividido se você precisar ficar sentado por muitas horas.

VESTUARIO
Os homens devem evitar roupas íntimas apertadas. Isso afecta a circulação ao redor da virilha e aquece um pouco. Enquanto a temperatura fisiológica é de 37 graus, a virilha tem uma temperatura ideal de cerca de 33 graus. Dê preferência a cuecas tipo boxers, e procure usar calças folgadas. Use roupas respiráveis.

FUMAR
Evite fumar pois afecta os vasos sanguíneos e afecta a circulação ao redor da virilha.

SEXO
Sexo regular é bom para a próstata. Os celibatos são mais propensos à doença da próstata. Enquanto o celibato é uma decisão moral, não é uma adaptação biológica. Sua próstata é projectada para esvaziar seu conteúdo.

Saindo do assunto próstata, mas ainda sobre câncer:
Limões quentes podem matar células cancerígenas!
Pedaços de limão em um copo de agua quente, regularmente, podem aumentar sua longevidade.
- Corte o limão em três pedaços e coloque-o em um copo, em seguida, despeje água quente, ele se tornará água alcalina, e beba todos os dias, certamente irá beneficia-lo.
- Suco de limão quente tem um efeito sobre tumores cancerígenos e tem se mostrado bom tratamento para todos os tipos de câncer.
- O tratamento com este extracto destruirá apenas as células malignas e não afectará as células saudáveis.
- Os ácidos e o ácido monocarboxílico no suco de limão podem regular a hipertensão e proteger as artérias estreitas, ajustar a circulação sanguínea e reduzir a coagulação sanguínea.

O professor Chen Horin recomenda que qualquer um que tenha recebido esta carta tem pelo menos a garantia de salvar a vida de alguém, se compartilhar.
Eu concordo, e fiz a minha parte.

20 de fevereiro de 2019

Selo para alimentos artesanais está próximo da regulamentação, diz Mapa



Selo Arte beneficiará venda interestadual de queijos artesanais – Tiago Geisler/ Agência Minas

As secretarias de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação (SDI) e da Defesa Agropecuária (SDA) trabalham em conjunto com outros órgãos de governo e entidades na regulamentação do selo que será criado para identificar alimentos artesanais. O assunto foi discutido nesta semana durante a II Reunião do Grupo de Trabalho de regulamentação do Selo Arte, que identificará e autorizará a comercialização interestadual de alimentos de origem animal produzidos de forma artesanal.


O secretário adjunto de Inovação, Pedro Corrêa Neto, disse que a regulamentação do Selo Arte atende demanda dos produtores rurais e “será uma ferramenta importante na agregação de valor”. Além disso, enfatizou, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) optou por regulamentar questões gerais por meio de decreto e que os assuntos específicos para as cadeias serão tratados em normativas específicas.

O secretário adjunto de Defesa, Fernando Mendes, disse que o Mapa é parceiro na criação para garantir a inocuidade, sanidade, qualidade e identidade desses produtos. Destacou também que o fortalecimento da interface com órgãos estatuais de defesa é uma das prioridades da nova gestão, “fundamental para o Sistema Unificação de Atenção a Sanidade Agropecuária (Suasa)”.

 

O principal foco da reunião foi a elaboração da minuta de decreto, para regulamentar a Lei º 13.680/2018, que trata da fiscalização de produtos de origem animal produzidos de forma artesanal. Na primeira reunião do GT, que ocorreu em dezembro, foi discutido o que é um alimento artesanal, os requisitos para que seja considerado artesanal e aspectos voltados à segurança sanitária, pontos fundamentais para a diferenciação no mercado.

A regulamentação do Selo Arte visa dar ao consumidor segurança de que o processo de produção é realizado de forma artesanal, que respeita características e métodos tradicionais ou regionais próprios, que atende às boas práticas agropecuárias e de fabricação e que tem segurança sanitária.

A reunião teve a participação de técnicos do Mapa, das Câmaras Temáticas, Embrapa, Anvisa, Sebrae, Fórum Nacional dos Executores da Sanidade Agropecuária (Fonesa), Seagri/DF, Abraleite, Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Conselho Federal de Medicina Veterinária e Contag.

Do Mapa

Aeroporto de Cuiabá é o terminal brasileiro mais pontual da América Latina

O Aeroporto Internacional de Cuiabá/Marechal Rondon - Várzea Grande (MT) foi o terminal brasileiro mais pontual da América Latina em janeiro. É o que aponta o ranking da FlightStats, uma das principais provedoras mundiais de serviços de dados para o setor de viagens e turismo.

Entre os terminais avaliados no período, o Marechal Rondon ficou em segundo lugar geral no percentual de pontualidade, atrás apenas do aeroporto da Cidade do Panamá. Já considerando aeroportos com perfis regionais, que movimentam entre 1,5 e 5 milhões de passageiros por ano, o terminal mato-grossense conquistou o primeiro lugar, seguido pelos aeroportos de Guayaquil e Quito, no Equador. Das 1.359 partidas programadas a partir do Marechal Rondon, 90,24% saíram no horário, com atraso inferior a 15 minutos.

Baseada nos Estados Unidos, a FlightStats fornece monitoramento de voos em tempo real e dados sobre aeroportos que alimentam muitos dos mais populares aplicativos de viagens.

Com capacidade para atender 5,6 milhões de passageiros ao ano, passaram por lá, em 2018, 3,03 milhões de viajantes, 5% a mais em relação à 2017, quando foram contabilizados 2,9 milhões. Atualmente, operam no terminal as companhias aéreas Avianca, Azul, Gol, Latam e Asta, que ligam a cidade a destinos como Brasília (DF); Goiânia (GO); Rio de Janeiro (RJ); Vilhena, Jí-Parana e Porto Velho (RO); Belém (PA); Rondonópolis, Tangará da Serra, Juína, Juara, Sorriso e Alta Floresta (MT); Guarulhos, Congonhas, Campinas e São José do Rio Preto (SP).

Nova leguminosa recupera pasto, engorda o gado e eleva produção de leite


Leguminosa pode fixar até 248 kg de nitronênio no solo por ha – Gustavo José Braga/Embrapa

Pesquisadores da Embrapa criaram uma cultivar de leguminosa capaz de servir de forragem para solos de média fertilidade. A nova forrageira tem alto potencial para fixação biológica de nitrogênio (FBN) e é capaz de acrescentar ao solo até 248 kg do elemento por hectare, anualmente, o que a torna ótima opção para a recuperação de pastagens degradadas. Os resultados de testes realizados pela Embrapa mostraram ainda que o uso da chamada Estilosantes Bela como banco de proteína associado à silagem propiciou aumento de 3% a 10% na produção de leite por vaca.

A cultivar Estilosantes Bela foi desenvolvida por pesquisadores da Embrapa Cerrados (DF) e da Embrapa Gado de Corte (MS), em parceria com a Associação para o Fomento à Pesquisa de Melhoramento de Forrageiras (Unipasto). O objetivo do trabalho foi melhorar o desempenho de bovinos, de rebanhos leiteiros ou de corte, por meio de seu emprego em consórcio da leguminosa com pastagens de gramíneas, como braquiárias.

Reduz custos de insumos

“Um dos maiores ganhos dessa cultivar é a fixação de nitrogênio e a incorporação de matéria orgânica ao solo, o que ajuda na recuperação das pastagens”, destaca o pesquisador da Embrapa Celso Dornelas. O melhorista explica que um dos problemas na pecuária é a degradação dos pastos e o seu custo de manutenção. A cultivar Bela é rica em proteína, pois hospeda o Rhizobium spp., um gênero de bactéria que consegue utilizar o nitrogênio encontrado na atmosfera, incorporando-o ao solo. Isso reduz os gastos com adubos, possibilita o maior ganho de peso nos animais e contribui para a redução dos impactos ambientais.

“Nas áreas marginais do ponto de vista ambiental, podemos cultivar o Estilosantes Bela, uma planta forrageira rústica e de menor exigência em solos férteis. Ela permitirá incorporar as áreas menos produtivas aos sistemas de produção ou elevar o patamar de produtividade das áreas atuais”, reforça o pesquisador da Embrapa Allan Kardec Ramos.

A nova cultivar tem ainda apelo para os sistemas de produção de base agroecológica para a produção de carne ou leite ou com restrições ao uso de fertilizantes minerais nitrogenados. Por estabelecer naturalmente a simbiose com bactérias do solo fixadoras de nitrogênio, as sementes do Estilosantes Bela não precisam ser inoculadas para o plantio.

Ganhos de peso em Nelore

Em Planaltina (DF), o pesquisador Gustavo Braga avaliou em duas fases o efeito do consórcio BRS Paiaguás e Bela sobre o ganho de peso de bovinos Nelore em recria. Na primeira fase, o ganho de peso vivo (PV) foi em média 23% superior na pastagem consorciada (0,430 kg PV/cabeça/dia) em relação à pastagem solteira (0,350 kg PV/cabeça/dia). O ganho de peso por área foi de nove arrobas por hectare ao ano na pastagem em monocultivo e 10,8 arrobas, na pastagem consorciada, para uma taxa de lotação média de 1,4 unidade animal de 450 kg/ha.

Na segunda etapa, o material foi introduzido na pastagem em monocultivo e reintroduzido na consorciada, por meio de plantio direto, e o ganho de peso foi superior ao da pastagem em monocultivo e aos resultados obtidos na primeira fase (0,490 e 0,570 kg de peso vivo por cabeça por dia, respectivamente), provavelmente em razão da maior participação da leguminosa na massa de forragem (máximo de 50% na pastagem com introdução e de 30% na pastagem com reintrodução). A recomendação de Dornelas e Braga é adotar entre 20% e 50% da leguminosa em relação à pastagem cultivada.

Braga explica que a reintrodução de Bela na pastagem foi necessária porque a persistência da cultivar é de aproximadamente dois anos e meio. “Ainda assim, mesmo após o seu desaparecimento, a leguminosa propiciou por dois anos e meio um efeito positivo indireto no desempenho animal”, completa.

Além disso, a introdução por plantio direto é uma alternativa para o pecuarista que busca melhoria na qualidade da dieta animal e incremento no ganho de peso do rebanho, principalmente, em pastos que com perdas de produtividade e declínio da qualidade e quantidade de forragem.

Já em Campo Grande (MS), os testes passaram por dois períodos secos e chuvosos e o consórcio foi com a Brachiaria decumbens cv. Basilisk, muito adotada em propriedades de pecuária extensiva. “Percebeu-se que o material suporta os solos argilosos”, observa a pesquisadora Marta Pereira. Ela informa que, após 60 dias de plantio, a forrageira está apta para pastejo por bezerros.

Desempenho animal e produtividade de pastos em consórcio de B. decumbens + S. cv. Bela e monocultivo de B. decumbens (média de dois anos), MS. 


Mercado de leguminosas

O Bela é o terceiro estilosantes desenvolvido pela empresa, antes dele vieram o (Stylosanthes guianensis) cv. Mineirão e (Stylosanthes macrocephala + Stylosanthes capitata) cv. Campo Grande. O uso de leguminosas forrageiras tem pouca tradição e limitada adoção no país. Por isso, com o novo material, a Embrapa pretende apresentar ao produtor os benefícios da tecnologia e sua correta implantação.

Uma das vantagens dessa cultivar é a baixa hospedabilidade para nematoides, como Pratylenchus brachyurus, podendo ser usada em seu manejo. “Há estimativas de que mais de 10% da produção de soja mundial seja perdida por ação de nematoides. No Brasil, essa estimativa gira em torno de dois milhões de toneladas por ano. Por isso, uma solução para redução dessas perdas cria uma expectativa positiva em relação às leguminosas forrageiras”, afirma Vitor Del Alamo Guarda, pesquisador da Secretaria de Inovação e Negócios da Embrapa.

Guarda destaca que não somente os pecuaristas estão com expectativas em relação ao Estilosantes Bela, mas também os agricultores. Fato endossado pelo presidente da Unipasto, Pierre Patriat, que prevê a comercialização de sementes a partir de 2020.

Produtor rural e gerente de marketing de uma das empresas associadas à Unipasto, Shunji Hisaeda acompanha há anos a introdução do Estilosantes Campo Grande em regiões de solos arenosos e ratifica o efeito transformador das leguminosas ao favorecer a produtividade das culturas posteriores, como a soja, e garantir melhorias no solo e sustentabilidade ao sistema. “Por isso, aguardamos a chegada do Bela ao mercado para incrementar a atividade agrícola”, comenta Hisaeda.

Aumento de até 10% na produção de leite

Para gado leiteiro, o pesquisador da Embrapa João Paulo Soares avaliou a produção de vacas mestiças (¾ Holandês-Zebu) em lactação (peso vivo médio de 538 kg) consumindo silagem de milho e com acesso controlado, entre as duas ordenhas, a banco de proteína de estilosantes.

Durante o período avaliado, o banco de proteína teve disponibilidade média da leguminosa de 3,4 a 4,7 t/ha. Para efeito de comparação, também foram avaliados o fornecimento exclusivo de silagem e de silagem com concentrado na quantidade de 1,6 kg/vaca/dia.

Bancos de proteína são áreas cultivadas com leguminosas adaptadas ao pastejo e às condições de clima e solo do Cerrado. Fornecem forragem suplementar de maior valor nutritivo, especialmente em relação ao suprimento de proteína, na estação seca ou chuvosa, para bovinos criados em pastagens cultivadas e nativas.

Os resultados mostraram que o uso do Estilosantes Bela como banco de proteína associado à silagem propiciou aumento de 3% a 10% na produção de leite por vaca em relação ao fornecimento exclusivo de silagem – 9,7 e 9,5 kg/vaca/dia em 2015 e 2016, respectivamente, versus 8,8 e 9,2 kg/vaca/dia nos mesmos anos.

Nos dois anos de avaliação, o consumo diário de silagem por litro de leite diminuiu – de 0,88 kg/dia/100 kg PV e 0,70 kg/dia/100 kg PV no tratamento silagem exclusiva para 0,67 kg/dia/100 kg PV e 0,63 kg/dia/100 kg PV no banco de proteína –, mostrando efeito de substituição de 10% a 30% da silagem. Já o tratamento silagem com concentrado proporcionou as maiores produções de leite – 12,5 kg e 12 kg/vaca/dia em 2015 e 2016, respectivamente.

“O estudo mostrou que, além de aumentar a produção de leite, o banco de proteína tem o potencial de reduzir os custos de produção na propriedade leiteira por possibilitar a diminuição da quantidade de silagem a ser fornecida aos animais”, diz Soares.

Segundo os pesquisadores, com a nova cultivar, ampliam-se as opções de leguminosas forrageiras e tem-se uma melhor delimitação dos ambientes e das cultivares de estilosantes recomendadas para o Cerrado, graças aos seus diferenciais adaptativos.

Os testes pelo Brasil

Além do Distrito Federal e Mato Grosso do Sul, o material foi testado na região Amazônica, no estado do Acre. Constatou-se que a leguminosa não é recomendada para áreas alagadas e se adapta melhor a regiões bem drenadas. Também ocorreram experimentos no Piauí, com desempenho inferior se comparado aos resultados de DF e MS, mas a cultivar serve como feno manual e misturado ao capim para alimentação de animais em pequenas propriedades rurais do Semiárido.

O Estilosantes Bela passou ainda por testes em Sete Lagoas (MG). Entretanto, não tolera o frio e, por causa disso, os pesquisadores recomendam o emprego do novo material nas regiões tropicais brasileiras, com uso consorciado, para evitar problemas de intoxicação animal, e sem emprego na alimentação equina.

Origem do nome

O nome do novo material é uma homenagem ao melhorista australiano Bela “Bert” Grof, pesquisador do Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT), que foi pioneiro no desenvolvimento da forrageira. A cultivar é resultado da seleção de progênies obtidas do melhoramento das espécies Stylosanthes guianensis var. vulgaris e Stylosanthes guianensis var. pauciflora, iniciada na década de 1990.

Da Embrapa Cerrados, com redação

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19 de fevereiro de 2019

Professor explica fenômeno da decoada a conselheiros do Cepesca


Renata Prata



 

Na primeira reunião Ordinária do ano de 2019 do Conselho Estadual de Pesca (Cepesca), o professor da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), Claumir Cesar Muzin, explicou o fenômeno da decoada, que causou a morte de peixes no Pantanal no fim do ano passado. O assunto ganhou grande repercussão após a divulgação de vídeos nas redes sociais que relatavam a mortandade de diversas espécies na região de Barão de Melgaço.

A reunião foi realizada no dia 14 de fevereiro no auditório da Controladoria Geral do Estado e foi presidida pelo secretário Executivo da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Alex Marega. Entre as pautas destaque também para os encaminhamentos realizados em relação a minuta da Lei da Pesca e o relatório técnico referente a UHE Sinop.

Em sua apresentação, o professor Claumir Muniz explicou aos membros do Cepesca como funciona a decoada, um fenômeno natural comum em épocas de enchente do Pantanal que cobre a vegetação tornando o processo de decomposição intenso e facilita a entrada de matéria orgânica, que altera a característica química e diminui o oxigênio da água ocasionando em morte de diversas espécies de peixes. O fenômeno faz com que a água se torne mais escura e tenha um forte odor.

O secretário Executivo Alex Marega explicou o relatório técnico elaborado pela equipe multidisciplinar da Sema que embasou a autuação Companhia Energética de Sinop em R$ 50 milhões por causar poluição pelo lançamento de sedimentos aprisionados na bacia de dissipação da Usina Hidrelétrica Sinop no rio Teles Pires quando da abertura das comportas, que provocou morte superior a 13 toneladas de peixes.

Marega afirmou que equipes da Sema estão acompanhando o enchimento do reservatório desde o dia 30 de janeiro e que a multa máxima foi aplicada ao empreendimento levando em consideração o tamanho do impacto ambiental e a condição financeira do infrator.

Ao fim da reunião, conduzida pela secretária Executiva do Cepesca, Gabriela Priante, a palavra foi aberta aos membros que tiraram duvidas e discutiram assuntos diversos relacionados a pesca no estado de Mato Grosso.

CEPESCA

O Conselho Estadual da Pesca - CEPESCA/MT é um órgão colegiado deliberativo, com composição paritária, vinculado à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA) com finalidade de propor a formulação de políticas públicas, com vista a promover a articulação e o debate dos diferentes níveis de governo e sociedade civil organizada, para o desenvolvimento e o fomento das atividades de pesca no Estado de Mato Grosso.

Compõe o Cepesca representantes das secretarias de Meio Ambiente, Turismo, Cultura, Ministério Público Estadual, UFMT, Unemat, colônias de pescadores, entidades do terceiro setor, Ibama e representantes do setor empresarial do turismo da pesca.