10 de fevereiro de 2019

Apoio a projetos não-governamentais: chamada para o ano de 2019


Patrocinador: Embaixada da Suíça no Brasil

Áreas de Interesse: Apoio à gestão de organizações de Terceiro Setor, Assistência Social, Ciência e Tecnologia, Defesa de Direitos, Desenvolvimento comunitário, Educação, Empreendedorismo / Geração de Emprego e Renda, Formação para o trabalho, Meio Ambiente

Locais de interesse: Brasil

Público Alvo: Infância e Adolescência, Juventude, Idosos, Mulheres, LGBT, Pessoas com Deficiência, População Negra, Povos originários e Comunidades Tradicionais

Inscrições até: 15/02/2019

https://www.eda.admin.ch/countries/brazil/pt/home/representacoes/embaixada-brasilia.html/countries/brazil/pt/meta/news/2018/dezember/projetos-nao-governamentais-para-2019

Apoio a projetos não-governamentais: chamada para o ano de 2019


Apoio a projetos não-governamentais: chamada para o ano de 2019

A Embaixada da Suíça no Brasil comunica que dispõe de crédito para apoio financeiro a projetos no Brasil no ano de 2019. As propostas devem ser apresentadas por organizações não-governamentais ativas no Brasil.

Os projetos de cooperação financiados pela Embaixada terão de estar em consonância com os objetivos da política exterior da Suíça que visam promover, entre outros, o desenvolvimento sustentável e os direitos humanos. A Embaixada financiará nesse edital um número limitado de projetos que tenham como foco a gestão do lixo ou a prevenção à violência urbana. Nesse sentido, o objetivo principal da Suíça em relação ao desenvolvimento e a cooperação é de contribuir e melhorar as condições de vidas das populações mais vulneráveis.

Para serem elegíveis, os projetos devem ter duração máxima de 12 meses e solicitar recursos financeiros de R$ 10.000,00 a R$ 50.000,00.

A presente chamada permanecerá aberta até o 15 de fevereiro de 2019. A inscrição das propostas deve ser enviada à Embaixada da Suíça pelo e-mail brasilia@eda.admin.ch, com o formulário de pedido de financiamento devidamente preenchido.

A Embaixada irá analisar os projetos e informará os solicitantes da aceitação ou não do pedido. Solicitamos que as ONGs interessadas tomem conhecimento do documento “Diretrizes para apoio a projetos não-governamentais 2019” para conferir previamente se sua proposta contempla todos os critérios estabelecidos pela Embaixada da Suíça.

Documentos

Diretrizes para apoio a projetos não-governamentais (PDF, 265.0 kB, Português)

Formulário de pedido de apoio à Embaixada da Suíça (PDF, 303.4 kB, Português) 

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Contato

Embaixada da Suíça
SES, Avenida das Nações
Qd. 811, Lote 41
70448-900 Brasilia / DF
Brasil

Turismo de base comunitária concilia proteção ambiental e valorização de populações tradicionais


Rio Una do Prelado / Foto: Felipe Zanusso

Quando viaja para fazer turismo, há momentos em que você sente que está sendo explorada(o)? Ou que está contribuindo com a exploração de uma determinada população? Ou as duas coisas ao mesmo tempo? Você se relaciona com os moradores locais? Troca uma ideia? Se acredita que a função deles não é te servir e serem gratos pelas gorjetas, então o turismo exploratório é algo que te incomoda.

No último final de semana, o Natureza Crítica participou de uma visita à Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Barra do Una. A Unidade de Conservação (UC) fica entre os municípios de Peruíbe e Iguape, no estado de São Paulo.

A RDS Barra do Una integra o Mosaico de UCs Juréia-Itatins. Foi criada em 2013 com a  Lei nº 14.982/2013. Ali vivem cerca de 150 pessoas, mais de 40 famílias.

De acordo com o Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC): 

As Reservas de Desenvolvimento Sustentável são áreas naturais que abrigam populações tradicionais, cuja existência baseia-se em sistemas sustentáveis de exploração de recursos naturais desenvolvidos ao longo de gerações e adaptados às condições ecológicas locais e que desempenham um papel fundamental na proteção da natureza e na manutenção da diversidade biológica. Seu objetivo básico é de preservar a natureza e assegurar as condições e os meios necessários para a reprodução e a melhoria dos modos e da qualidade de vida e exploração dos recursos naturais das populações tradicionais, bem como valorizar, conservar e aperfeiçoar o conhecimento e as técnicas de manejo do ambiente, desenvolvido por estas populações. (Lei Federal n° 9.985/2000)


A ideia do passeio foi realizar um roteiro etno-cultural, com uma breve imersão na cultura caiçara.

Programação intensa e gratificante

Assim que chegamos, nos reunimos com a gestora da Reserva, um guarda-parque e alguns líderes comunitários. Durante a roda de conversa, nos apresentaram informações sobre a RDS Barra do Una e contaram um pouco da história daquela comunidade caiçara, que segundo Seu Walter, morador, descende tanto de portugueses quanto de escravos.

 Apresentados ao turismo de base comunitária, entendemos que pagaríamos o preço justo pelos serviços oferecidos (alimentação, hospedagem e monitorias). Além disso, os valores seriam revertidos para a comunidade.

O turismo de base comunitária corresponde à uma modalidade econômica que tem como premissa desenvolver o turismo local, bem como a valorização da cultura tradicional e a preservação da biodiversidade, proporcionando às comunidades receptoras a geração de benefícios. (Fonte no link)


Depois do bate-papo, hora do almoço. Nos serviram uma refeição tradicional preparada com peixes e mariscos pescados na própria RDS e vegetais ali cultivados.

Seu Walter / Foto: Felipe Zanusso

Após a gastronomia, fomos queimar calorias. Fizemos uma trilha que passa no meio da Mata Atlântica e pelas praias da Barra do Una, Caramboré e Desertinha.

Em seguida, passeamos de barco pelo Rio Una do Prelado (Rio Comprido), contornando a Ilha do Ameixal. Há uma história interessante a respeito deste local. A ilha formou-se artificialmente pela abertura de um canal na década de 1950 e alteração do curso do rio, sofrendo alguns impactos como a degradação da vegetação de restinga. Depois do passeio, tomamos banho de rio. A noite já estava caindo. No entanto, a água estava deliciosamente morna.

Mais tarde, participamos de uma roda de conversa sobre Fandango com o músico Pio, que contou muitos causos e deu uma palhinha com sua viola. O Fandango é uma manifestação artística tradicional da cultura caiçara. Inclui música, dança, poesia e festa. Desde 2013, é considerado Patrimônio Cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), órgão que a partir deste ano, com a extinção do Ministério da Cultura, passou a integrar um estranho Ministério da Cidadania.

Ficamos hospedados na casa dos moradores locais. Na manhã seguinte, antes de nos despedirmos da comunidade, tomamos um Café Caiçara, que é tradicionalmente preparado com garapa.

Gostou? Se quiser repetir este roteiro na Barra do Una, entre em contato com a comunidade pela página do Facebook.

Promovendo uma Cultura de Áreas Protegidas

Praia da Barra do Una / Foto: Felipe Zanusso

A experiência aconteceu no âmbito do projeto UC Conhece,  criado em 2015 pelo Conselho de Representantes de Funcionários da Fundação Florestal, um dos órgãos gestores das Unidades de Conservação paulistas. Hoje, está vinculado ao Conservatio, movimento que tem como objetivo promover a cultura de áreas protegidas, favorecendo a mudança de comportamentos sociais em relação aos territórios protegidos.

A iniciativa carrega no nome um feliz trocadilho, que questiona por que São Paulo tem um número tão baixo de visitações nessas áreas. O estado possui a maior população do país. São 41 milhões, sendo 20 somente na região metropolitana de São Paulo. Possui ainda um dos maiores sistemas de áreas protegidas estaduais, com mais de 100 Unidades de Conservação de diferentes categorias. Ou seja, essas UCs tem grande potencial de visitação inexplorado. Considerando ainda que a população possui poucas opções de turismo outdoor.

O Projeto visa à disseminação de práticas conservacionistas e à ampliação das visitações nas UCs. Coloca em debate como contribuir para que as Unidades alcancem seus objetivos sociais e ecológicos, incluindo a construção de novos padrões de normas sociais em relação aos territórios que se destinam proteger.

Ao todo, já foram realizadas 13 visitas monitoradas a Unidades do estado de São Paulo e uma para uma UC do Paraná. Cada visita é registrada em mídia online e as fotos inseridas no sistema GoogleMaps.

Caminhadas Históricas

Ao longo do ano passado, também foram realizadas seis Caminhadas Históricas no Parque Estadual Alberto Löfgren (PEAL), popularmente conhecido como Horto, na capital paulista.  Noticiamos uma delas aqui no blog.  O evento é uma iniciativa conjunta entre o Movimento Conservatio e o Museu Florestal Octávio Vecchi.

O trajeto da caminhada passa por prédios históricos do Parque, que tem posição marcante na história ambiental do estado de São Paulo e do Brasil.

Para o ano de 2019, estão previstas mais seis caminhadas no PEAL. A primeira acontece no próximo domingo, 10 de fevereiro, em comemoração aos 123 anos do Parque. Também está sendo planejada para o mês de junho uma Caminhada Histórica na Estação Experimental de Tupi, em Piracicaba/SP.

O Movimento Conservatio pretende contribuir para a compreensão e o apoio da sociedade às áreas protegidas brasileiras, proporcionando experiências que estimulem valores conservacionistas. A iniciativa vislumbra uma sociedade que conheça e cultue a história da conservação brasileira.

E você? Já visitou uma Unidade de Conservação? Tem alguma perto de casa? Então não perca mais tempo e venha conhecê-la.

STF decidiu: CNC perde para a CNTur a representatividade oficial do turismo

 

Em decisão do Supremo Tribunal Federal no último dia 07, foi negado por unanimidade o recurso da CNC- Confederação Nacional de Bens, Serviços e Turismo contra a decisão que considerou a Confederação Nacional de Turismo-CNTur como a única representante legal do setor das empresas de turismo, hotéis, apart-hotéis, restaurantes comerciais e coletivos, bares, casas de diversão e de lazer, empresas organizadoras de eventos, parques temáticos e demais empresas de turismo.

Era a última medida que a CNC poderia tomar contra a decisão e ela foi derrotada por nove a zero, não cabendo mais recursos. A medida foi postergada pelo pedido de vista do Ministro Alexandre Moraes, que no último dia 7, acompanhou o relator Luiz Fux. O Ministro Roberto Barroso se considerou impedido e o Ministro Gilmar Mendes não se manifestou.

Com o transitado e julgado (em duas semanas) em última estancia a CNTUR poderá ter acesso as contribuições sindicais que estão sob judice, que somam R$ 7 milhões e passará a ser a única representante oficial do setor, devendo a Confederação do Comércio retirar do seu nome a palavra turismo, ficando restrita a atuação no setor, perdendo inclusive o assento no Conselho Nacional de Turismo.

Fontes ligadas a CNC atribuem a uma infeliz defesa da Confederação, que vivia um período de cisão interna, que resultou na saída de Antônio Oliveira Santos da Presidência e que atrapalhava a interlocução do corpo jurídico da casa, tendo inclusive, um dos advogados da causa passado a residir em Lisboa.

A única Federação ligada ao Turismo na estrutura da CNC é a Federação Nacional de Hospedagem e Alimentação, que conquistou no Tribunal Superior do Trabalho o direito de permanecer ligada a CNC. Comentando a decisão, Alexandre Sampaio, presidente da FBHA afirmou que não irá se filiar a CNTur e que a medida do STF, que é superior ao TST terá uma longa jornada a ser percorrida até ter efeitos práticos na sua Federação, que poderá ficar ligada a Confederação do Comércio em termos associativo.

Nelson de Abreu Pinto e o corpo jurídico da Confederação do Turismo prefere se manifestar apenas depois do transitado e julgado em respeito à justiça.

O Jornal de Turismo apurou que a medida, após o fim da contribuição sindical, não resultará em um grande impacto na receita da CNTur. “A CNC fez o seu dever de casa e hoje não depende da contribuição sindical que desapareceu. Vivemos da renda do enorme patrimônio reservas financeiras da instituição, hoje um dos maiores do sistema Confederativo”, afirmou um diretor da Confederação do Comércio.

A decisão abre, porém, as portas para a CNTUR questionar o sistema S, maior fonte de recursos da CNC, principalmente do SESC e SENAC. Setor aliás que está na mira do futuro Ministro Paulo Guedes, interessado em dar um freio no sistema de patrocínios e investimentos em cultura de todos os integrantes do sistema S. Guedes quer que o sistema gaste somente em ações ligadas à sua atividade fim.

No passado, uma decisão de estancia menor proibiu a CNC de patrocinar e participar de eventos ligados ao turismo. A Confederação manteve apoio e patrocínios através de repasses a FBHA, o que deverá ocorrer agora após o transitado e julgado da decisão.

O embate entre a CNC e CNTur é histórica e criou um clima de antagonismo entre os grupos ligados a cada uma das federações, com a decisão, concedida pelo STF por unanimidade Nelson de Abreu Pinto concretiza o seu desejo do turismo ter a sua própria representação. Isso ocorre em um momento de transição na CNC, que passou a ser presidido pelo amazonense José Roberto Tadros, que por ironia atua no setor da hotelaria e possui amizade com Abreu Pinto, o que facilitará o diálogo e o processo de transição.

No Rio a hotelaria é representada pelo SindHotéis, presidido por Alfredo Lopes e ligado a CNTur, onde ocupa uma das vice-presidencias da Confederação do Turismo e o setor de Restaurantes é ligado ao SindRio, que foi presidido por Alexandre Sampaio e está ligado a FBHA/CNC.

Conheça o Processo:

Trata-se de recurso extraordinário, interposto pela CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO DE BENS, SERVIÇOS E TURISMO – CNC em face da CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO TURISMO - CNTur, com fundamento no artigo 102, III, a, da Constituição Federal, contra acórdão proferido pelo Tribunal Superior do Trabalho, que assentou, in verbis: “AGRAVO DE INSTRUMENTO. PRELIMINAR DE NULIDADE POR NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. ILEGITIMIDADE AD CAUSAM. REPRESENTAÇÃO SINDICAL. CONTRIBUIÇÕES. DESPROVIMENTO. Diante da ausência de violação dos dispositivos invocados não há como admitir o recurso de revista. Agravo de instrumento desprovido.” (Doc. 68)

Os embargos de declaração opostos foram desprovidos (doc. 105 e 112).

Nas razões do apelo extremo, a recorrente sustenta preliminar de repercussão geral e, no mérito, aponta violação aos artigos 5º, II, XX, LIVe LV, e 8º, I, II, III e V, da Constituição Federal.

Argumenta que “os limites à representação da CNTur (…) estão contidos no próprio Registro Sindical dessa entidade, uma vez que restringiu a base de sua representação tão somente às Federações a ela filiadas”. Em síntese, alega que as decisões “confirmadas pelas instâncias trabalhistas superiores desconsideraram essa limitação e ao fazê-lo feriram frontalmente o princípio da unicidade sindical insculpido no inciso II do art. 8º da CF” (doc. 115, fl. 28).

Aduz que se revela “despropositada a pretensão manifestada pela CNTur (…) no sentido de que é a beneficiária da contribuição sindical patronal oriunda de todo o setor do turismo no Brasil (…) pois não possui qualquer vinculação de representação com nenhuma outra entidade que não aquelas que lhe são filiadas” (doc. 115, fls. 27-28).

Em contrarrazões, a CNTur sustenta que “as razões recursais da Confederação Recorrente passam ao largo do cerne da questão – matéria infraconstitucional alusiva a contribuições sindicais – para desaguar na suposta ofensa ao princípio da unicidade sindical em total divergência com o que já apreciado por esta C. Suprema Corte nos autos do RE 807.448/DF que culminou com o reconhecimento definitivo da regularidade do registro sindical concedido à Confederação Nacional do Turismo – CNTur.” (Doc. 127, fl. 7) Ressalta, ainda, que “tendo sido a referida matéria solucionada nos autos do MS 536-2009- 018-00-5, a Corte Regional limitou-se à análise da identificação da Confederação a quem seriam devidas as contribuições sindicais daqueles que participam da categoria econômica do turismo e hospitalidade. Todavia, no recurso extraordinário perdura o inconformismo da CNC no que tange à sua perda de representatividade do setor do Turismo.” (Doc. 127, fl. 11) O recurso extraordinário foi inadmitido pelo Tribunal a quo pelo óbice da Súmula 279 do STF. O recorrente então interpôs agravo que, em decisão de minha relatoria, foi provido para melhor exame do recurso extraordinário. Instada a se manifestar, a Procuradoria-Geral da República elaborou parecer opinando pelo desprovimento do recurso extraordinário.

Discute-se, in casu, a legitimidade de representação das empresas de turismo, hotéis, apart-hotéis, restaurantes comerciais e coletivos, bares, casas de diversão e de lazer, empresas organizadoras de eventos, parques temáticos e demais empresas de turismo. A controvérsia cinge-se precipuamente à delimitação de legitimidade quanto à percepção das contribuições sindicais patronais, vertidas pelas empresas de turismo e afins, nos termos do registro sindical das confederações envolvidas e do que determinam os artigos 577 e 579 da CLT (com a redação anterior à Lei13.467/2017).

Não há, portanto, matéria constitucional a ser analisada. As instâncias trabalhistas decidiram a controvérsia acerca da destinação das contribuições sindicais tão somente a partir de interpretação e aplicação das normas infraconstitucionais pertinentes (Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, Decreto 20.068/1945 e Portaria 186/2008 do Ministério doTrabalho e Emprego).

O Supremo Tribunal Federal já pacificou a orientação de que é inviável a apreciação, em recurso extraordinário, de alegada violação a dispositivo da Constituição Federal que, se houvesse, seria meramente indireta ou reflexa, uma vez que é imprescindível a análise de normas infraconstitucionais. Saliente-se, ademais, que esta Corte já externou, em inúmeros julgados, entendimento sobre a infraconstitucionalidade das matérias relativas às contribuições, registros, legitimidade e cisão das entidades sindicais.

Nesse sentido, destaca-se precedente atual desta Corte, o AI 861.931- AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, Segunda Turma, DJe de 17/8/2015, assim ementado (grifei): “Agravo regimental no agravo de instrumento.

Prequestionamento. Ausência. Sindicato. Registro. Ministério do Trabalho e Emprego. Procedimento. Matéria de índole infraconstitucional. Incidência da Súmula nº 677/ STF. Precedentes. 1. Não se admite o recurso extraordinário quando os dispositivos constitucionais que nele se alega violados não estão devidamente... ... Demonstrados, assim, o caráter infraconstitucional da controvérsia e a necessidade do reexame dos elementos fático-probatórios do caso, tem se como não preenchido requisito primordial para o reconhecimento da repercussão geral, uma vez que ausente violação direta à Constituição Federal. Ex positis, nos termos do artigo 323 do RISTF, manifesto-me pela INEXISTÊNCIA DE REPERCUSSÃO GERAL da matéria em exame, fixando a seguinte tese: “São infraconstitucionais as discussões relativas a contribuições, registro, legitimidade ou cisões das entidades sindicais”. Brasília, 3 de maio de 2018. Ministro LUIZ FUX - Relator

 

Morte de peixes após abertura de comporta de usina foi causada por alteração na turbidez da água



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Notícias / Cidades


Da Redação - Wesley Santiago

Foto: Sinop Energia


A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) informou que as investigações iniciais apontaram que a morte de peixes no Rio Teles Pires, no município de Itaúba (a 580 quilômetros de Cuiabá), foi causada pela alteração de turbidez da água, ocasionada durante a operação de fechamento da quinta adulfa e abertura de três vertedouros da Usina Hidrelétrica de Sinop. A pasta prometeu sanções contra o empreendimento.

Leia mais:
Peixes são encontrados mortos após abertura de comporta de usina hidrelétrica; Sema apura
 
Em nota, a secretaria informou que os técnicos da pasta estão acompanhando em tempo integral o evento ocorrido na UHE Sinop e realizando o levantamento da extensão do dano causado à ictiofauna do rio Teles Pires para seja possível adotar as medidas sancionatórias cabíveis em desfavor do empreendimento Usina Hidrelétrica de Sinop.
 
As investigações iniciais apontam que a mortandade de peixes foi causada pela alteração de turbidez da água, ocasionada durante a operação de fechamento da quinta adulta e abertura de três vertedouros.
 
Por conta do fato, o empreendimento foi notificado a recolher todos os peixes e coloca-los em câmara fria para contagem e perícia, dados que irão subsidiar os autos da Sema, refletindo com precisão o dando ambiental causado.
 
A Sinop Energia recebeu a autorização para iniciar o enchimento do lago em 30 de janeiro. Todo o processo de represamento da água é acompanhado por uma equipe multidisciplinar de profissionais tanto da sede, quanto da unidade regional da Secretaria em Sinop, do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMPA) e Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema).
 
O objetivo da supervisão é realizar um intenso monitoramento das condicionantes estabelecidas, assegurando respostas rápidas caso ocorra alguma intercorrência durante o enchimento.
 
Na última segunda-feira (04), 24 horas após abertura da primeira das comportas do vertedouro e fechamento das adufas, foram constatadas mortes de peixes a jusante do barramento, no município de Itaúba.
 
A Sinop Energia asseverou que uma série de providências foram tomadas, tais como aumento imediato de barcos e funcionários especializados para monitoramento detalhado e resgate ictiofauna a jusante (abaixo da barragem).
 
Turbidez da água
 
Uma importante propriedade da água é a turbidez, a qual está diretamente relacionada à sua qualidade como água doce e potável. Ela representa a propriedade óptica de absorção e reflexão da luz, e serve como um importante parâmetro das condições adequadas para consumo da água.
 
A turbidez é causada por partículas sólidas em suspensão, como argila e matéria orgânica, que formam coloides e interferem na propagação da luz pela água.
 
Enchimento de reservatórios
 
Para que esses procedimentos fossem iniciados, o empreendimento realizou o remanejamento das famílias envolvidas e obras de alteamento na BR-163. A suspensão da vegetação foi concluída em toda a área com autorização do órgão ambiental.
 
Com investimentos na casa de R$ 2,8 bilhões em ativos, a Usina Hidrelétrica Sinop está sendo implantada entre os municípios de Cláudia e Itaúba, no rio Teles Pires, estado do Mato Grosso. Com o reservatório sendo formado nos municípios de Sinop, Cláudia, Sorriso, Itaúba e Ipiranga do Norte, terá capacidade para gerar 401,88 megawatts (MW) de energia, o suficiente para abastecer uma cidade com 1,6 milhão de habitantes.

ciência Abelhas ficam paradas durante um eclipse solar total, diz estudo



Escuridão altera o comportamento do inseto de uma maneira que os cientistas não imaginavam

Redação Galileu


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Abelha-europeia (Apis mellifera), uma das mais comuns nesta pesquisa (Foto: Richard Bartz, Munich Makro Freak & Beemaster Hubert Seibring/Wikimedia Commons)


Durante um eclipse solar total, as abelhas param de voar e ficam completamente em silêncio, segundo nova pesquisa da  Universidade do Missouri, nos Estados Unidos. Mais de 400 cientistas analisaram o comportamento do inseto no eclipse solar total de 21 de agosto de 2017, visível na América do Norte. 

Foram instaladas 16 estações de monitoramento acústico nos estados de Oregon, Idaho e Missouri, usadas para ouvir e registrar qualquer zumbido de abelhas. O sistema, recentemente testado em campo pela bióloga Candace Galen, para registrar a atividade de polinização através da escuta de sons do inseto, consistia em pequenos microfones USB.

Estes foram pendurados em áreas afastadas do tráfego de pedestres, com altos níveis de atividade de polinização por abelhas, ao lado de sensores de luz e de temperatura em alguns locais.

"Parecia o ajuste perfeito", disse Galen. "Os minúsculos microfones e sensores de temperatura puderam ser colocados perto de flores horas antes do eclipse."

Quando o fenômeno acabou, os aparelhos foram devolvidos ao laboratório de Galen, onde os dados dos zumbidos coincidiam com o tempo do eclipse. Embora não houvesse maneira de saber quais espécies de abelhas estavam zumbindo, as mais comuns nas áreas eram zangões do gênero Bombus e abelhas-europeias (Apis mellifera).

"Nós antecipamos, com base em alguns relatos na literatura, que a atividade das abelhas diminuiria conforme a luz caísse durante o eclipse e atingisse o mínimo da sua totalidade", afirmou Galen. "Mas não esperávamos que a mudança fosse tão abrupta, que as abelhas continuassem voando até a totalidade e então parassem completamente. Isso nos surpreendeu."

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Em todos os 16 locais, apenas um zumbido de abelha foi registrado durante a totalidade do eclipse. As abelhas voaram por mais tempo, o que Galen interpretou como uma velocidade de vôo mais lenta. É uma explicação provável, visto que este inseto tende a voar mais devagar ao anoitecer enquanto retorna à colmeia.

De acordo com o portal Science Alert, o estudo, publicado na revista Annals of the Entomological Society of America, também diz algo novo sobre a maneira como as abelhas operam.

"O eclipse nos deu a oportunidade de perguntar se o novo contexto ambiental, meio céu  aberto, alteraria a resposta comportamental das abelhas à pouca luz", falou Galen. "Como descobrimos, a escuridão completa provoca o mesmo comportamento nas abelhas, independentemente do tempo ou do contexto. E essa é uma nova informação sobre a cognição delas."

O próximo eclipse solar total na América do Norte vai ocorrer em 8 de abril de 2024. Até lá, a pesquisadora Galen espera ter aperfeiçoado seu sistema de áudio para que possa distinguir entre os tipos de voos de abelhas: se estão voando para forragens ou voltando para casa. A intenção é determinar se as abelhas realmente vão para a colméia antes de um eclipse.

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ciência Peixes capturados por anzol ficam com dificuldades para se alimentar Mesmo voltando para a água, o animal enfrenta problemas para sugar presas por causa de ferida na boca


Redação Galileu


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Anzol reduz em 35% a capacidade de alimentação de peixes que voltam para a água (Foto: Flickr/U.S. Forest Service-Pacific Northwest Region/Creative Commons)


Pesquisadores descobriram que, mesmo removendo o anzol da boca de um peixe que foi capturado e colocado de volta na água, a capacidade do animal de se alimentar fica limitada. Publicado no Journal of Experimental Biology, o estudo mostrou que peixes que comem por sucção não conseguem sugar seus alimentos adequadamente e experimentam uma redução de 35% na capacidade de alimentação. 

"O que nós queríamos fazer era tentar descobrir qual o impacto sobre o peixe quando era pego usando um anzol e depois solto", disse Timothy Higham, professor de biologia na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, em entrevista à Newsweek. "Fiz muita pesquisa analisando como os peixes se alimentam e vários autores do artigo são ávidos pescadores, então foi um experimento natural e, para a nossa surpresa, nunca havia sido feito."

Também participaram estudiosos da Universidade de Alberta, da Universidade de Calgary, ambas no Canadá, e da Universidade de Antuérpia, na Bélgica. 

A alimentação por sucção é comum em muitos peixes, como o robalo, o salmão e a truta. Essas espécies sugam presas expandindo suas bocas. O movimento causa pressão, o que puxa o alimento para a boca do animal. 

“Pegamos um grupo de peixes usando anzol e linha, como um pescador, e também pegamos outro grupo com apenas uma rede, para que esses peixes não tivessem ferimentos na boca, mas eles foram pegos. É importante manter isso padronizado”, contou Higham. 

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Os pesquisadores pegaram apenas o perca do mar, peixe comum de captura e solta. Eles analisaram 10 peixes com lesão na boca e 10 sem a lesão em um laboratório. O objetivo foi ver com que rapidez e o quanto os bichos eram capazes de se alimentar.

"Pensamos que haveria um impacto, mas o tamanho do impacto que pensávamos era relativamente pequeno em diâmetro, por isso não tínhamos certeza se que conseguiríamos um resultado significativo", falou Higham. “Quando vimos a redução de 35% na capacidade de se alimentar, ficamos muito surpresos. Isso foi muito mais do que achávamos."

A diminuição pode causar problemas para as populações de peixes, mas outras pesquisas são necessárias para ver o impacto em maior escala. “Quando as pessoas pescam, elas têm uma escolha em relação ao tamanho do anzol que usam, e acho que, se você realmente usar o anzol com menor diâmetro, isso seria muito útil."

Ainda assim, ele não defende o fim da pescaria. "Talvez a pesquisa ajude a encorajar as pessoas a pensar um pouco mais sobre os danos que causam", comentou. 

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Peixes capturados por anzol ficam com dificuldades para se alimentar

Mesmo voltando para a água, o animal enfrenta problemas para sugar presas por causa de ferida na boca

Redação Galileu


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Anzol reduz em 35% a capacidade de alimentação de peixes que voltam para a água (Foto: Flickr/U.S. Forest Service-Pacific Northwest Region/Creative Commons)

Pesquisadores descobriram que, mesmo removendo o anzol da boca de um peixe que foi capturado e colocado de volta na água, a capacidade do animal de se alimentar fica limitada. Publicado no Journal of Experimental Biology, o estudo mostrou que peixes que comem por sucção não conseguem sugar seus alimentos adequadamente e experimentam uma redução de 35% na capacidade de alimentação. 

"O que nós queríamos fazer era tentar descobrir qual o impacto sobre o peixe quando era pego usando um anzol e depois solto", disse Timothy Higham, professor de biologia na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, em entrevista à Newsweek. "Fiz muita pesquisa analisando como os peixes se alimentam e vários autores do artigo são ávidos pescadores, então foi um experimento natural e, para a nossa surpresa, nunca havia sido feito."

Também participaram estudiosos da Universidade de Alberta, da Universidade de Calgary, ambas no Canadá, e da Universidade de Antuérpia, na Bélgica. 

A alimentação por sucção é comum em muitos peixes, como o robalo, o salmão e a truta. Essas espécies sugam presas expandindo suas bocas. O movimento causa pressão, o que puxa o alimento para a boca do animal. 

“Pegamos um grupo de peixes usando anzol e linha, como um pescador, e também pegamos outro grupo com apenas uma rede, para que esses peixes não tivessem ferimentos na boca, mas eles foram pegos. É importante manter isso padronizado”, contou Higham. 

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Os pesquisadores pegaram apenas o perca do mar, peixe comum de captura e solta. Eles analisaram 10 peixes com lesão na boca e 10 sem a lesão em um laboratório. O objetivo foi ver com que rapidez e o quanto os bichos eram capazes de se alimentar.

"Pensamos que haveria um impacto, mas o tamanho do impacto que pensávamos era relativamente pequeno em diâmetro, por isso não tínhamos certeza se que conseguiríamos um resultado significativo", falou Higham. “Quando vimos a redução de 35% na capacidade de se alimentar, ficamos muito surpresos. Isso foi muito mais do que achávamos."

A diminuição pode causar problemas para as populações de peixes, mas outras pesquisas são necessárias para ver o impacto em maior escala. “Quando as pessoas pescam, elas têm uma escolha em relação ao tamanho do anzol que usam, e acho que, se você realmente usar o anzol com menor diâmetro, isso seria muito útil."

Ainda assim, ele não defende o fim da pescaria. "Talvez a pesquisa ajude a encorajar as pessoas a pensar um pouco mais sobre os danos que causam", comentou. 

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9 de fevereiro de 2019

SAFRINHA DO MILHO Vice-presidente general Mourão participa de lançamento de safra em Sorriso



Visita está programada para sexta-feira (15) em cerimônia empresarial; ministros foram convidados

REINALDO FERNANDES

Repórter

Reprodução/Internet

O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão vem a Sorriso (500 km de Cuiabá) na sexta-feira (15) para participar do lançamento do plantio da safrinha do milho 2019. Os ministros Tereza Cristina (Agricultura), Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, foram convidados, mas não confirmaram presença.

No mesmo dia haverá cerimônia de encerramento da colheita da soja da safra 2018/2019. Também é esperado o anúncio de investimentos em unidades fabris, pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias para o agronegócio do Estado, por empresas de capital 100% brasileiro.

Hoje (7), o governador Mauro Mendes confirmou que estará no evento. Esta será a primeira visita oficial do general Mourão a Mato Grosso. Houve do diretório do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, de trazê-lo durante o segundo turno de campanha, em outubro do ano passado, mas a agenda por causa do atentando contra Bolsonaro, em Minas Gerais.

No fim do ano passado, também havia a previsão do então presidente Michel Temer (MDB) de vir a Mato Grosso para cerimônia de inauguração do HMC (Hospital Municipal de Cuiabá). Ele cancelou a agenda três dias antes por causa de denúncia ligada ao programa Chave de Ouro.

Estado assegura incentivos para piscicultura


Da Redação


 


O secretário estadual de Agricultura Familiar (Seaf), Silvano Amaral, esteve nesta sexta-feira (08.02) no município de Porto Estrela para conhecer o projeto “Criar nas Águas”, que disponibiliza tanques para criação de peixes, cuja finalidade é a comercialização e subsistência de pequenos e médios produtores que vivem na região. 

A iniciativa, mantida pela administração municipal, serve como experiência para o desenvolvimento regional. O apoio à implantação de viveiros em outros municípios será uma das medidas estudadas pela secretaria, atendendo a critérios de cadastramento, análise de renda e comércio favorável.

“Acreditamos que a agricultura familiar tem um papel fundamental na melhoria das questões socioeconômicas e a piscicultura é uma das áreas de grande impacto em áreas rurais do nosso Estado. Buscaremos parcerias para que tudo seja elaborado de forma organizada e que auxilie quem realmente vive desta atividade”, salientou o secretário.

Os produtores da cidade participaram de um curso de controle sanitário aquícola e receberam orientações sobre a manutenção da qualidade da água e distribuição correta da ração para evitar desperdícios, perca de oxigênio e impurezas. A qualificação foi ministrada na Comunidade Luzia, pelo Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), em parceria com outras instituições.

“Mesmo sendo uma cidade com pouco mais de 2 mil habitantes, percebemos com base na experiência de outros estados brasileiros que havia a necessidade de melhorar a vida do pequeno produtor -  que antes contava somente com a produção de alimentos como mandioca e banana, além do trabalho braçal no campo”, pontuou o prefeito de Porto Estrela, Eugênio Pelachim.

O projeto Criar nas Águas foi iniciado em 2018 e beneficia mais de 100 famílias, com 70 tanques de peixes da espécie tambatinga, em 13 comunidades rurais. Os produtores passam por cadastramento e o município auxilia o fornecimento de maquinário e assistência técnica. O pescado é comercializado em feiras e mercados da cidade, além do manejo para o autoconsumo.

Manoel Pedro, 45, mantém um viveiro com 570 peixes e faz desta produção uma renda extra para manter a família, que hoje chega até R$ 3 mil por mês. “Todo o dinheiro que recebia antes era somente da venda de derivados do leite. A possibilidade de trabalhar com peixe e o apoio técnico mudou a realidade dos produtores daqui e a expectativa é ampliar as vendas”.