24 de janeiro de 2019

PRODETUR + TURISMO OBJETIVOS



O objetivo do PRODETUR+Turismo 

É apoiar estados, Distrito Federal, municípios que integram o Mapa do Turismo Brasileiro e setor privado do turismo. 

 No acesso a recursos provenientes de financiamentos nacionais e internacionais, 

Para viabilizar a execução de projetos pautados por prévios processos de planejamento dos territórios priorizados, 

Como uma das medidas para o desenvolvimento, gestão e estruturação dos destinos turísticos, 

Assim como para a geração de mais empregos, renda e inclusão social

O Que é o Prodetur+Turismo?


O PRODETUR é um Programa do Ministério do Turismo, que visa contribuir para a estruturação dos destinos turísticos brasileiros, pelo fomento ao desenvolvimento local e regional, por meio de parcerias com estados e municípios.

 A ideia é incorporar elementos de planejamento e gestão para qualificar as propostas locais alinhando tais iniciativas às políticas nacionais de turismo.

O Programa possui, como diferencial, o apoio aos entes públicos e setor privado do turismo no acesso a recursos provenientes de financiamentos nacionais e internacionais, cujos projetos estejam pautados por prévios processos de planejamento dos territórios priorizados, que objetivem diagnosticar os fatores relacionados à competitividade das áreas turísticas no mercado nacional e internacional e ao impacto econômico e social para a população local.

Ao nome PRODETUR é incorporado o SELO +Turismo, originando a marca PRODETUR+Turismo que identifica e qualifica as ações priorizadas, como indutoras do desenvolvimento do turismo nacional, estruturando destinos e fortalecendo produtos e equipamentos turísticos, sendo gerador de mais empregos, mais renda e mais inclusão social, de forma sustentável.

23 de janeiro de 2019

Governador nomeia novo presidente da Empaer; Demite 12 e contrata 16


VEJA NOMES

As exonerações e contratações foram publicadas no Diário Oficial do Estado que circula nesta quarta-feira (23).
THIAGO ANDRADE
DA REDAÇÃO
RepórterMT/Reprodução

De acordo com o Estado, desde o início da gestão Mauro o saldo de exonerados alcança 386 servidores.
O governador Mauro Mendes (DEM) publicou no Diário Oficial que circula nesta quarta-feira (23) o nome de Renaldo Loffi - popularmente conhecido como Alemão - para dirigir a Empresa Mato-Grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer). Ele é produtor rural e técnico agropecuário, foi pré-candidato a deputado estadual pelo Pros, porém, desistiu da disputa.
A Empaer está na mira da reforma administrativa que tramita na Assembleia Legislativa que pode levar a extinção da empresa pública.
Mauro também definiu o nome de Jeferson Preza Moreno para ser o secretário adjunto de Turismo de Mato Grosso,pasta que é adjunta na Secretaria de Desenvolvimento Econômico, mas deve migrar para a Cultura Esportes e Lazer (Sectel), que será comandada pelo deputado estadual Alan Kardec (PDT).
As demissões do governador atingiram ainda o GAE, GCom, Intermat, Sedec, Sefaz, Seges, Sema, Saúde e Setas. 
Apesar das exonerações, o governador nomeou 10 pessoas para o Gcom. Já no Intermat, Empaer, Sedec, Saúde, Sefaz e Setas, cada pasta teve uma nomeação publicada. Segundo o Governo, com as exonerações e nomeações publicadas nesta quarta o saldo de 386 servidores a menos. Veja os nomes:

Exonerações 

Gabinete de Assunto Estratégicos (GAE)
CAMILA OLIVEIRA FREITAS do cargo em comissão de Direção Geral e Assessoramento, Nível DGA-3, de Assessora Chefe II

 
Gabinete de Comunicação
ADEMAR ANDREOLA do cargo em Comissão de Direção Geral e Assessoramento, Nível DGA-4, de Assessor Especial II

 
Instituto de Terras dos Estado de Mato Grosso
ELIANE DA SILVA LELIS do cargo em comissão de Direção Geral e Assessoramento, Nível DGA-6, de Coordenadora Agrária, Rural e Assentamentos

 
Desenvolvimento Econômico
GABRIEL D' ALBUQUERQUE PIRES do cargo em comissão de Direção Geral e Assessoramento, Nível DGA-8, de Gerente de Aquisições

JOILSON GREGORIO DA SILVA - Gerente de Serviços Gerais, Nível DGA-8;

RICARDO ANTONIO DE LEMONICA ISMAEL PEREIRA do cargo em comissão de Direção Geral e Assessoramento, Nível DGA-4, de Assessor Especial II

ANDRE LUIZ DA CRUZ FERREIRA - Assessor Técnico III, Nível DGA-6.

 
Secretaria de Fazenda
SANDRA PINHEIRO AMORIM do cargo em comissão de Direção Geral e Assessoramento, Nível DGA-2, de Assessora Chefe I da Unidade de Serviços de Comunicação

 
Secretaria de Gestão
ELUANA RODRIGUES VELOSO do cargo em comissão de Direção Geral e Assessoramento, Nível DGA-6, de Coordenadora de Aquisições e Contratos

 
Secretaria de Meio Ambiente
ADELAINE ALVES CÉZAR do cargo em comissão de Direção Geral e Assessoramento, Nível DGA-6, de Chefe de Unidade IV da Unidade Estratégica de Transparência e Geoinformação

 
Secretaria de Saúde
SUNILDE GOMES ALDAVE do cargo em Comissão de Direção Geral e Assessoramento, Nível DGA-6, de Assessora Técnica III

 
Secretaria de Trabalho e Assistência Social
DIONÍZIO ADILSON CAMPOS do cargo em comissão de Direção Geral e Assessoramento, Nível DGA-6, de Assessor Técnico III

 
Nomeações

Gabinete de Comunicação
ALBERT CHRISTIAN SOUZA LIMA - Assessor Especial II, Nível DGA-4;

CARLOS HENRIQUE CELESTINO DA SILVA - Assessor Técnico II, Nível DGA-5;

MARCOS ELISIO VERGUEIRO - Assessor Técnico II, Nível DGA-5;

VENICIO HENRIQUE DE SOUZA BULHÕES - Assessor Técnico II, Nível DGA-5.

DÉBORA CRISTINA DE SIQUEIRA para exercer o cargo em Comissão de Direção Geral e Assessoramento, Nível DGA-4, de Assessora Especial II

JACQUES KHALIL GHANEM - Superintendente de Televisão, Nível DGA-4;

HALISSON GERALDO DA COSTA LASMAR - Assessor Especial II, Nível DGA-4;

JAIRO ALBERTO SANT’ANA - Assessor Especial II, Nível DGA-4;

JOSE JUELCI VANDRESEN JUNIOR - Assessor Especial I, Nível DGA-2;

MARCELO JOSE DA SILVA FIGUEIREDO - Assessor Especial II, Nível DGA-4.

 
Instituto de Terras de Mato Grosso
GABRIEL FIGUEIREDO FEITOSA para exercer o cargo em comissão de Direção Geral e Assessoramento, Nível DGA-6, de Coordenador Agrário, Rural e Assentamentos

 
Empresa Mato-Grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural - Empaer
RENALDO LOFFI para exercer o cargo Diretor-Presidente, da Empresa Mato-Grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural - EMPAER

 
Desenvolvimento Econômico
JEFFERSON PREZA MORENO para exercer o cargo em comissão de Direção Geral e Assessoramento, Nível DGA-2, de Secretário Adjunto de Turismo

 
Secretaria de Fazenda
ADEMAR ANDREOLA para exercer o cargo em comissão de Direção Geral e Assessoramento, Nível DGA-2, de Assessor Chefe I da Unidade de Serviços de Comunicação

 
Secretaria de Saúde
FERNANDO MAGALHÃES DA SILVA LEÃO para exercer o cargo em comissão de Direção Geral e Assessoramento, Nível DGA-6, de Assessor Técnico III.

Secretaria de Trabalho e Assistência Social
ODORICA MORAES DE OLIVEIRA do cargo em comissão de Direção Geral e Assessoramento, Nível DGA-5, de  Assessora Técnica II - O governador decidiu tornar sem efeito o ato de exoneração da servidora.

Deputados apresentam emenda que exclui extinção de empresas estatais de reforma administrativa

Fonte: Olhar Direto.

Notícias / Política M

Da Redação - Érika Oliveira

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Emenda é de Leonardo Albuquerque, mas terá apoio de mais deputados

Suspensa por mais um pedido de vistas feito nesta quarta-feira (23), a reforma administrativa proposta pelo governador Mauro Mendes (DEM) deverá sofrer algumas alterações antes de ser definitivamente aprovada pela Assembleia Legislativa. Uma delas trata da exclusão do artigo que daria permissão ao Governo de extinguir empresas estatais. A emenda é de autoria do deputado Leonardo Albuquerque (SD), mas deverá ser assinada por mais deputados.

Leia mais:
Deputados tentam amenizar reforma e sugerem manutenção do Desenvolve MT

“A extinção de tais empresas acarretará prejuízos imensuráveis, haja vista que conforme debatido nas audiências públicas realizadas nesta Casa de Leis, além de garantir o atendimento da população de Mato Grosso, estas estatais possibilitam o crescimento de diversos setores do Estado”, diz trecho da justificativa da emenda.

A alteração no projeto de lei complementar foi apresentada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), logo após o texto que trata da reforma ter sido aprovado em primeira votação, durante e sessão que foi realizada a portas fechadas nesta manhã, na presidência da Assembleia.

Se aprovada, no entanto, a emenda pode não ter efeito prático. Isto porque o decreto de calamidade financeira editado pelo governador Mauro Mendes (DEM) dá permissão para que o Governo extinga órgãos públicos.

O decreto ainda precisa ser aprovado pela Assembleia Legislativa, mas deve passar com folga. Se aprovado, terá vigência de 180 dias, podendo ser prorrogado, e permitirá ao Governo a busca de crédito extraordinário junto à União.

Da forma como está, a reforma administrativa de Mauro Mendes, que na prática já foi parcialmente implantada, sugere a extinção de pelo menos cinco empresas estatais. Os órgãos que podem ser extintos são: Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat); Companhia Mato-grossense de Gás (MT Gás); Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer); Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI); Central de Abastecimento do Estado de Mato Grosso (Ceasa); Agência de Desenvolvimento Metropolitano da Região do Vale do Rio Cuiabá (Agem) e Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso (Desenvolve MT, antiga MT Fomento).

Sessão fechada

Os deputados se reuniram desde as primeiras horas desta quarta-feira na presidência da Casa de Leis e lá mesmo realizaram sessão em que foi aprovado projeto que trata da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) do Estado, mudanças no MT Prev e a reforma administrativa.

Todos os projetos aprovados nesta manhã sofreram pedidos de vistas na CCJ e só deverão ser apreciados novamente na quinta-feira (24).

Seminário Nacional da Economia Solidária, um evento promovido pela Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários – UNISOL Brasil.



Está chegando! 

Nos dias 29 e 30 de janeiro acontece, na cidade de São Paulo, o Seminário Nacional da Economia Solidária, um evento promovido pela Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários – UNISOL Brasil.

O Seminário vai contar com programação diversa, voltada para os empreendimentos filiados à Central: 

2o. Encontro Geral das Redes de Cooperação Solidária; 

2o. Encontro das Mulheres das Redes de Cooperação Solidária; 2o. 

Encontro das Juventudes das Redes de Cooperação Solidária; V Congresso da Unisol Brasil.

No dia 30/01 no período da manhã o Encontro será aberto ao público. 

Caso tenha interesse em participar preencha esse formulário de inscrição. 

VAGAS LIMITADAS. Inscrições em: https://bit.ly/2Hs6l6j

22 de janeiro de 2019

Ministério do Turismo - MIPIM 2019


Regionalização

Ana Carla Fernandes Moura

Caros,

No período de 12 a 15 de março de 2019, o Ministério do Turismo participará, em Cannes, França, da 30ª edição do Marché International des Profissionels d´Immobilier – MIPIM, a maior feira internacional do setor imobiliário, apresentando o Brasil como destino turístico e de investimentos.

Contamos com sua participação e encaminhamos o “save the date” para divulgação da iniciativa a seus associados.

Em breve, disponibilizaremos mais informações sobre o evento e as ações programadas.

Estamos à disposição para esclarecimentos.

Cordialmente,

Coordenação-Geral de Atração de Investimentos

DECRETO FEDERAL RETIRA DESCONTOS NA ENERGIA ELÉTRICA PARA OS AGRICULTORES


No dia 28 de dezembro de 2018 um dos últimos atos do ex-presidente Michel Temer foi assinar o Decreto 9.642 que reduz os subsídios da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético).

O governo alegou que os subsídios estão embutidos na tarifa e não tem porque o consumidor de energia elétrica subsidiar atividades que não lhe tragam nenhum benefício.

O decreto prevê que no prazo de cinco anos todos os benefícios relativos a setor energético deixarão de existir. Neste período de tempo os benefícios serão reduzidos à razão de 20% ao ano, até sua extinção, começando em janeiro de 2019. 

A medida adotada pelo governo prevê ainda a eliminação de descontos tarifários acumulados concedidos a irrigação e aquicultura, que permitia que um mesmo consumidor tivesse acesso aos dois subsídios ao mesmo tempo. Desta forma, a atividade de irrigação no horário entre 21h30 e 06h00 da manhã passa a ter desconto sobre a tarifa B1 que é a mesma tarifa usada para calcular o desconto para os consumidores rurais.  

Dos atingidos pela retirada dos descontos nos próximos 5 anos, a classe rural é a que mais sentirá o impacto, pois o subsídio estava entre 10% e 30%. O decreto atinge todo o território nacional, milhões de agricultores, grandes, médios e pequenos deixarão de receber esse benefício e terão de pagar mais pela energia consumida.

O presidente da Creral, Alderi do Prado, calcula que antes do decreto, a classe rural tinha um desconto aproximado de R$ 150,00 a cada 1000 kWh consumidos. “Se estimarmos que este seja o consumo mensal de uma propriedade, em um ano a conta de energia aumentará cerca de R$ 1.800,00 e isso, em nível de Brasil é muito dinheiro que vai sair do bolso dos agricultores”, explica.

Trazendo para âmbito local, o presidente dá como exemplo a Creral que atua em 37 municípios das regiões Alto Uruguai, Altos da Serra e Produção. Considerando valores de hoje, os cerca de seis mil associados rurais da cooperativa devem pagar juntos R$ 3,5 milhões a mais por ano após o fim do subsídio. Em todo o Alto Uruguai somando os agricultores ligados a distribuidora o valor pode chegar a R$ 10 milhões anualmente. “Mais uma vez quem produz está sendo prejudicado”, conclui Alderi do Prado.
 
Além da classe rural e irrigantes, o serviço público de água, esgoto e saneamento também perderá o desconto de 15% incluído como subsídio da CDE. 

O QUE É A CDE?
A Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) é um fundo setorial que tem como objetivo custear diversas políticas públicas do setor elétrico brasileiro, tais como: universalização do serviço de energia elétrica em todo o território nacional; concessão de descontos tarifários a diversos usuários do serviço (baixa renda, rural; Irrigante; serviço público de água, esgoto e saneamento; geração e consumo de energia de fonte incentivadas, etc.); modicidade da tarifa em sistemas elétricos isolados (Conta de Consumo de Combustíveis – CCC); competitividade da geração de energia elétrica a partir da fonte carvão mineral nacional; entre outros.

DE ONDE VEM OS RECURSOS?
Os recursos da CDE são arrecadados principalmente das quotas anuais pagas por todos os agentes que comercializam energia elétrica com consumidor final, mediante encargo tarifário incluído nas tarifas de uso dos sistemas de distribuição e transmissão de energia, além dos pagamentos anuais realizados pelos concessionários e autorizados a título de Uso de Bem Público - UBP, das multas aplicadas pela ANEEL e da transferência de recursos do Orçamento Geral da União. A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE assumiu a gestão dos fundos setoriais a partir de 1º de maio de 2017. Compete à ANEEL aprovar o Orçamento Anual da CDE e fixar a quota anual, que deve corresponder à diferença entre a necessidade total de recursos da Conta e a arrecadação proporcionada pelas demais fontes. (Fonte: Aneel)

Sinterp-MT encaminha ao Legislativo apoios defendendo manutenção da Empaer

Assessoria: Cecília Gonçalves

O Sinterp-MT encaminhou ao conhecimento da Assembleia Legislativa uma enorme lista de manifestações pedindo a manutenção da assistência técnica, extensão rural e pesquisa executada pela Empaer.

Os depoimentos favoráveis reconhecendo a alta qualidade dos serviços prestados vieram da Federação Nacional dos Trabalhadores da Assistência Técnica, Extensão Rural e do Setor Público Agrícola do Brasil –   Faser, da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura – Contag, da Associação Brasileira das Entidades de Assistência  Técnica e Extensão Rural – Asbraer, de prefeituras do interior, câmaras municipais, sindicatos de trabalhadores rurais, associações de agricultores familiares.

Também agricultores familiares fizeram questão de relatar aprendizados, ganhos com palestras técnicas, cursos, dias de campo, entre outras tecnologias administradas pelos profissionais da Empaer.

Todos pedem pela manutenção e fortalecimento da Empaer, tendo em vista que são serviços que o Estado oferece desde 1964, sendo responsável pelo desenvolvimento regional, crescimento do agronegócio, fortalecimento da balança comercial estadual, nacional e internacional.

ANA PAULA PONCINELLI: Um estado pouco populoso como Mato Grosso, que gera tamanha riqueza por sua produção, é o campeão de desigualdade


Poncinelli


A raiz da crise fiscal

Ana Paula Poncinelli*

Dias atrás, foram amplamente divulgados números extremamente positivos relacionados à produção agrícola de Mato Grosso. A fonte é o IBGE, com levantamento da safra para 2019: Mato Grosso deve produzir 31,8 milhões de toneladas de soja. Um crescimento de 0,6% em relação a 2018. Com aumento de 1,9% na área a ser plantada, o estado responde por 26,8% do total a ser produzido pelo país. Mato Grosso lidera como maior produtor nacional de grãos, seguido por Paraná, com 15,5%, e Rio Grande do Sul, 14,6%.

A linguagem numérica é de imensa importância para dialogar com o governo recém-empossado em Mato Grosso. Desde que assumiu seu cargo, o novo governador passa seu tempo divulgando percentuais assustadores para comprovar o caos financeiro do estado e apontar o responsável pelo “buraco negro” de Mato Grosso, aquilo que suga todos os recursos disponíveis.

A narrativa do governador e de seus secretários, que não são nem tão novos assim em seus cargos, segue um roteiro muito bem pensado para operar o desmonte da administração pública e o descrédito dos servidores públicos.

Para conversar na mesma língua do governador, vamos aos números. No primeiro parágrafo, apresentei o levantamento do IBGE, que a princípio soa muito bem diante da crise econômica do estado e do país. Quanta riqueza é gerada pela produção agrícola! Setor tão bem estruturado ainda recebe isenção fiscal na parcela da safra para exportação.

Porém, quanto à parcela que é comercializada no mercado interno, o estado pode cobrar o ICMS. Entre os produtos e serviços que mais contribuem para a formação da Receita de ICMS são: a distribuição de energia elétrica, combustíveis, comunicações, alimentos e bebidas e veículos.

De acordo com um levantamento feito na Secretaria de Fazenda do Estado (Sefaz), a principal receita de Mato Grosso é o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), com 90% de representação porém, nesse montante existe um desequilíbrio de contribuição entre os segmentos econômicos, que abrangem áreas como da agropecuária, do comércio e serviços. Dentre os segmentos que menos contribuem com o ICMS está o da agropecuária.

Segundo dados da Sefaz, em 2017, o segmento teve um faturamento próximo a R$ 74 bilhões, porém, desse valor, quase R$ 40 bilhões não são tributáveis (parcela que sai para exportação). Dessa forma, em 2017 a agropecuária pagou apenas 1,49% de ICMS sobre o faturamento tributável (sobre os R$ 34 bilhões que ficam no mercado interno).

Se houvesse um acréscimo da ordem de 1% da alíquota do ICMS do setor agropecuário, o estado poderia aumentar em um bilhão ao ano a arrecadação, mas ninguém apresenta essa informação. Importante dizer que Mato Grosso do Sul e Goiás, que ficam em quarto e quinto lugares como estados produtores, conseguem ter uma arrecadação equivalente a Mato Grosso, que é o maior produtor do país.

A soma da produção dos dois estados não se iguala a de Mato Grosso. Tanto Mato Grosso do Sul quanto Goiás tomaram algumas medidas que amenizaram o problema. Passaram a verificar com mais rigor a parcela que realmente vai para exportação e cobrar o ICMS realmente devido da parcela que é comercializada no mercado interno.

Dizer que esse acréscimo, que apenas corrige uma distorção da carga tributária, inviabiliza o agronegócio contradiz o vigor da produção dos outros estados mencionados.

Nesse momento, a Assembleia Legislativa deve discutir e votar a toque de caixa uma nova lei para reeditar o conhecido Fethab. A categoria dos produtores se reuniu para reclamar. Já geram tanta riqueza e ainda têm que pagar essa contribuição! Contudo, o Fethab é usado para financiar investimentos que beneficiem o setor, como a construção de estradas para escoamento da safra, pelo menos.

É só uma cortina de fumaça para não se discutir o problema real, que é a carga tributária regressiva, e a Secretaria de Fazenda tem todos os estudos e relatórios para avaliar essa estrutura. Porém o responsável pela pasta faz coro ao governo para repetir que a despesa com o pagamento de salário é o que está inviabilizando Mato Grosso.

Estão mexendo no salário e no sustento de quase cem mil famílias no estado. Vou repetir: é o sustento de muitas famílias que está em xeque, enquanto a parcela de grande poder econômico mantém seus privilégios tributários intactos.

Procedendo um ajuste na perspectiva de abordagem do governo da crise fiscal de Mato Grosso, que é diagnosticada para penalizar o salário dos servidores públicos, devia mencionar a distorção acachapante na distribuição da cobrança do ICMS no estado.

A carga tributária regressiva fica nas costas de quem recebe salários, ou seja, nós trabalhadores, seja do setor público, seja do setor privado.

Outro dado bastante importante, que permite questionar as supostas soluções para a crise fiscal de Mato Grosso, consta de um estudo feito pela Macroplan, empresa de consultoria em cenários prospectivos, administração estratégica e gestão orientada para resultados, de fácil acesso na internet, que em sua página 167 apresenta um gráfico com vários indicadores, no qual Mato Grosso é campeão em desigualdade de renda, segue desemprego e pobreza em 6º lugar no ranking entre as unidades da federação.

Um estado pouco populoso como Mato Grosso, que gera tamanha riqueza por sua produção, no entanto é o campeão de desigualdade. Isso significa que toda a riqueza gerada não é revertida para benefício da população. A renda está concentrada e nada distribuída. Todo o pacotão de maldades que a Assembleia Legislativa está enlouquecida para votar é para manter a estrutura atual.

Esse panorama é somente a ponta de um iceberg de interesses altamente concentradores de renda e de manutenção de muitos privilégios pela via da administração pública. Certamente os servidores públicos não são os maiores beneficiados nesta lógica e no fim da linha a população vai ser penalizada também.

Neste momento, muitos servidores estão sem salários, sem um calendário decente e transparente de pagamento, com a guilhotina do “pacotão de maldade” que está para ser votada a qualquer custo na Assembleia Legislativa, com a falsa promessa de que vai corrigir o caos financeiro do estado. Não vai. Vai perpetuar distorções, manter interesses e benefícios às custas do interesse público, que deveria prevalecer.

Caso o governador tivesse apresentado honestamente suas propostas durante a campanha eleitoral teria sido eleito em primeiro turno?

*Ana Paula Poncinelli G. Rodrigues, é Gestora Governamental da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan)

Suas Férias de Verão para Sempre!! 📱😍


As Férias de verão para sempre!
 
Você também é daquelas pessoas que nas férias de verão tira um monte de fotos? A cada comemoração tem ao menos uma selfie de registro, e a cada caminhada na natureza cria um álbum com diversos registros da aventura. Se afirmativo, você não está sozinho, pois atualmente o celular está mais presente na vida das pessoas como nunca na história, e neste sentido registrar os momentos com fotos e vídeo passou para a rotina diária ou quase diária das pessoas. Porém nem sempre a expectativa daquela foto extraordinária vira realidade, mas por vezes um pequeno detalhe pode tornar aquele clique em uma bela cachoeira, numa verdadeira peça de arte.  

A tecnologia vem transformando a vida das pessoas e da sociedade. O ato de fotografar ficou acessível a quem têm um smartphone. A menos de 20 anos, no início da era digital, as melhores câmeras não passavam de 1 megapixel, e as fotos eram armazenadas em disquetes, rsrsrs. Atualmente as câmeras dos smartphones chegam a mais de 20 megapixels, com dezenas de recursos manuais e automáticos. O que era complexo e técnico se tornou simples e acessível. Mas não adianta ter último o lançamento de celular ou uma câmera digital top nas mãos e não saber usar os recursos disponíveis?
 
Para facilitar seu aprendizado selecionamos 4 dicas especiais para você tornar suas fotos deste verão, em registros espetaculares:
 
1 O ângulo da câmera é dividido em três: alto, nível dos olhos e baixo, cada um deles oferece perspectivas diferentes das cenas, depende o que você quer realçar, pode posicionar a câmera de baixo para cima, de cima para baixo ou no mesmo nível da cena que você vai capturar. De baixo para cima você consegue uma sensação de imponência, na mesma linha da cena você proporciona estabilidade para sua fotografia, e de cima para baixo dá ao espectador de sua foto uma sensação de amplo alcance da perspectiva a partir de cima.

2 No enquadramento a regra é a dos terços, lembrando que o enquadramento é o posicionamento dos elementos da cena a ser fotografada. Por exemplo, se você for tirar uma foto do Sol no horizonte, posicione o céu ocupando 2/3 da cena, assim valorizará as nuvens e os efeitos das luzes do pôr do sol.

3 Atente para o contraste da sua fotografia, ele se refere a diferença das cores. O seu nível pode afetar no humor do espectador, as fotos com cores brilhantes e vivas trazem sentimento positivo em nós, um exemplo são as fotos durante o dia quando o céu está azul brilhante. Da mesma forma as imagens com partes com cores escuras criam uma atmosfera mais sombria e suave. Estes efeitos são chamados Low key neste caso e High key no efeito anterior.

4 Crie fotos em movimento e em 3D, atualmente são diversos aplicativos disponíveis para os smartphones, porém estes efeitos mais elaborados demandam um controle maior do usuário. Felizmente, há diversas dicas  no youtube que você pode seguir para tirar fotos em movimento com qualidade. Outro efeito muito bacana são as fotos 3D, o próprio Facebook anunciou há pouco uma nova funcionalidade para quem tem iPhones capaz de gerar fotos em modo retrato. O modo 3D Photo permite dar a sensação que a foto tem movimento conforme giramos o smartphone.

Mas se você não tem um celular de última geração, ou não domina as novas tecnologias, não fique triste, pois encontramos um EBOOK especial, com dicas fáceis para qualquer pessoa transformar as suas fotos em movimento, em 3D e como fazer aquele efeito de Pop-Up (quando a imagem "salta da tela"). Você vai dominar estes efeitos por apenas 19 reais e fazer fotos espetaculares.

Link PDF: http://bit.ly/fotosmovimentose3D
 
Está nas suas mãos para tornar as suas férias de verão inesquecíveis. Hora da prática destas dicas especiais..

Vamos juntos!

Rafael Freitag
Turismólogo
Presidente da Anda Brasil