22 de janeiro de 2019

Matcher já conta com 60 buyers internacionais para 1º evento


Marcado para os dias 28 e 29 de maio, o Matcher reunirá grandes fornecedores do Turismo nacional em encontro direto com compradores internacionais no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza. Nesta segunda-feira, a sócia da plataforma de Turismo inédita no Brasil, Jeanine Pires, confirmou os compradores e fornecedores que estarão presentes na primeira edição do evento e na plataforma que gera os contatos antes, durante e após o encontro presencial no Ceará.

Marluce Balbino


Ana Maria Donato, Guillermo Alcorta e Jeanine Pires, sócios da Matcher

“Temos mais de 60 operadores internacionais confirmados, com destaque para mais de dez já garantidos que virão da Argentina. Além de Buenos Aires, estamos investindo em outros mercados como Rosário, Córdoba e Mendoza, que recentemente ampliaram a conectividade direta com o Brasil, incluindo destinos como Fortaleza, Salvador, Vitória, Brasília, Porto Alegre, Recife e Florianópolis”, disse Jeanine.

All Seasons, Siga Turismo e Freeway foram alguns dos exemplos revelados pela ex-presidente da Embratur e do Conselho de Turismo e Negócios da Fecomercio. De acordo com Jeanine Pires, explorar o mercado argentino é fundamental para o desenvolvimento do Brasil, uma vez que o país vizinho é responsável por cerca de 30% dos turistas estrangeiros que desembarcam por aqui todos os anos.

“A gente fez uma curadoria bastante rigorosa para selecionar os buyers e estamos trazendo três tipos de operadores: os que já trabalham com o mercado brasileiro, os que vendem muito pouco Brasil, pois não tinham tantas ligações diretas como agora, e os que ainda não vendem o País lá fora. Um exemplo é uma grande operadora dos Estados Unidos especializada em China que vem ao Brasil para ampliar seu portfólio com o destino”, explicou. Os encontros serão agendados, entre os fornecedores e os buyers, de acordo com as características dos compradores.

PARCERIAS MATCHER

Jeanine também anunciou uma parceria com a Associação Brasileira de Resorts (ABR), o que garantirá fornecedores como Costa do Sauípe, que agora faz parte da Aviva, Iberostar Bahia, Nannai Porto de Galinhas, Dom Pedro e Catussaba. Isso do lado dos fornecedores brasileiros.

“Já temos um número bom de compradores e vendedores confirmados com antecedência, pois uma das reclamações comuns de eventos é que tudo fica para a última hora. Quando tivermos o contingente ideal, abriremos a plataforma para o início dos relacionamentos on-line, assim como para agendamentos. Será possível adiantar conversas antes mesmo do encontro presencial”, contou.

Entre as companhias aéreas que trarão convidados da América do Sul, Estados Unidos e Europa, Air France-KLM e Gol são patrocinadoras do evento, enquanto Azul, South African Airways, Emirates e Aerolíneas Argentinas também estão na lista de parcerias do Matcher. Todos os operadores e fornecedores do Matcher ficarão hospedados no complexo de hotéis e resorts do Beach Park.

Para mais informações sobre o Matcher, clique aqui. As inscrições ainda estão abertas.

FONTE: https://m.panrotas.com.br/mercado/eventos/2019/01/matcher-ja-conta-com-60-buyers-internacionais-para-1o-evento/161751

Maluf defende manutenção de serviços de assistência técnica e extensão rural


O parlamentar apresentou emendas ao projeto de Reforma Administrativa para garantir a manutenção de serviços hoje prestados pela Empaer.

RENATA NEVES
Assessoria da 1ª Secretaria

Diante da possibilidade de extinção da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), o deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB) apresentou três emendas ao Projeto de Lei Complementar nº 3/2019 - Mensagem nº 7/2019 – que trata da Reforma Administrativa a ser promovida no estado.

O parlamentar defende a criação de um instituto de regime celetista para garantir a prestação dos serviços de assistência técnica e extensão rural, pesquisa e fomento agrícola e também a absorção dos servidores efetivos remanescentes da Empaer pelo novo instituto.

Outra emenda de sua autoria acrescenta um novo parágrafo ao artigo 36 do projeto de Reforma Administrativa, que estabelece que os remanejamentos e transformações de estrutura interna nos órgãos e entidades deverão ser regulamentados mediante decreto.

O trecho proposto por Maluf inclui uma exceção nos casos em que fique demonstrado que a prestação dos serviços públicos, por meio de empresa pública ou de sociedade de economia mista, constitui-se o modo mais eficiente e menos oneroso para o Estado, ou ainda, quando se tratar de abertura de entidades destinadas à assistência técnica e extensão rural pesquisa e fomento agrícola.

Já a terceira emenda altera a redação do parágrafo segundo do artigo 42, que trata da extinção de empresas estatais, estabelecendo como dever do estado – e não mais como opção – a criação de programa de demissão voluntária.

Na justificativa que acompanha as emendas, Guilherme Maluf lembra que a agropecuária é o principal segmento econômico e social do estado de Mato Grosso e constitui a principal atividade sustentável para a maioria dos 141 municípios mato-grossenses.

“A agricultura familiar demanda uma atuação forte do estado para prover infraestrutura, assistência técnica, programas de pesquisa, fomento agropecuário e outras políticas públicas. Também representa um potencial importante para dinamizar a economia, reduzir a dependência de importações de alimentos, gerar empregos no campo e fortalecer as economias municipais, por isso é essencial a manutenção dos serviços públicos de assistência técnica e extensão rural executados por uma instituição oficial foco na agricultura familiar”, diz trecho do texto.

O Projeto de Lei Complementar nº 3/2019 está em tramitação na Assembleia Legislativa e deve ser votado em Plenário nos próximos dias.

21 de janeiro de 2019

Produtos orgânicos de Boa Vista do Acará movimentam a indústria e o turismo

Confira como os produtos são feitos na região, entre eles a priprioca e outras ervas.

Por G1 PA — Belém

Comunidade movimenta produção de ervas em Boa Vista do Acará e atrai turismo

Comunidades de Boa Vista do Acará desenvolvem produtos orgânicos que movimentam a indústria de comésticos e também o turismo. 

Cerca de 150 famílias vivem na comunidade. 

Na Associação dos Produtores Orgânicos da cidade, há produtores de priprioca que chegaram a comercializar 12 toneladas em 2018.

 A produção de outras ervas também é um atrativo da região. 



MPF lança manual de atuação sobre direitos territoriais de quilombolas

COMUNIDADES TRADICIONAIS

Livro tem contribuições de 13 especialistas – entre procuradores da República, antropólogos e servidores do MPF - e serve como guia para defesa dos direitos dessa população

Quilombolas do Vale do Ribeira (SP) - Foto: Fotos Públicas/Du Amorim A2 Fotografia


A Câmara de Populações Indígenas e Comunidades Tradicionais do Ministério Público Federal (6CCR/MPF) lançou o Manual de Atuação Reconhecimento de Direitos Territoriais de Comunidades Quilombolas. Voltado sobretudo para os procuradores da República com atuação na área, mas de utilidade também para as comunidades quilombolas e demais autoridades e instituições envolvidas com a temática, a obra traça um panorama sobre as políticas de reconhecimento dos direitos territoriais dessas comunidades nos últimos anos e serve de orientação à atuação dos membros do MPF na proteção da posse e titulação das terras quilombolas. O texto é resultado principalmente da experiência e conhecimento acumulado pelo GT Quilombos da 6CCR desde a sua criação em 2003.
 
Segundo a procuradora regional da República Maria Luiza Grabner, coordenadora do GT Quilombos, a publicação tem “como objetivo geral abordar os aspectos que interessam ao fortalecimento do que tem sido realizado em prol da promoção desses direitos das comunidades quilombolas”.  Ao longo de 218 páginas, o documento pretende “auxiliar o leitor, à semelhança dos guias de percurso, a manejar e a mover-se em meio ao emaranhado de regulamentações, atribuições e competências formais de cada um dos órgãos envolvidos no processo de regulamentação fundiária em favor das comunidades remanescentes de quilombo”, diz, na introdução da obra, a antropóloga do MPF Deborah Stucchi, um dos 13 autores responsáveis pelos textos reunidos na publicação. 

O livro é dividido em quatro partes. Na primeira, são detalhados os fundamentos conceituais dos direitos territoriais das comunidades quilombolas. Nos demais capítulos, são aprofundados os diferentes contextos da titulação das terras de quilombos, as atribuições dos órgãos federais em relação a esses territórios, bem como as experiências de defesa e proteção dos títulos de posse encampados pelo MPF nos últimos anos.

De acordo com o texto da apresentação, a elaboração do manual partiu da análise de um inquérito civil de 2009. A  investigação confirmou percepção dos procuradores e das assessorias antropológicas sobre as deficiências e insuficiências na execução dessas políticas por parte do Estado.

Outra relação feita ao longo da publicação é o da diminuição, nos últimos anos, dos investimentos para consolidação do direito territorial dos remanescentes de quilombos e o aumento dos conflitos relacionado às comunidades quilombolas. Exemplo claro desta situação é a informação trazida no início da publicação de que, entre 2011 e 2015, registraram-se duas mortes de lideranças quilombolas no Brasil; em 2016, oito mortes e, até outubro de 2017, quatorze mortes – ao menos, seis relacionadas aos conflitos fundiários, segundo dados da Coordenação Nacional da Associação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq).

Acessa aqui a íntegra da publicação

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MATO GROSSO É UM REFERENCIAL E O BERÇO NACIONAL DAS CULTURAS POPULARES - CONFIRAM NAS FOTOS


ARTE INDÍGENA
ARTE INDÍGENA

ARTE INDÍGENA

ARTES POPULARES

CERÂMICA

CERÂMICA

ARTE INDÍGENA

PERSONAGEM DA CAVALHADA

CAVALHADA

FESTA DA ILUMINAÇÃO

FESTA DA ILUMINAÇÃO


DANÇA DOS MASCARADOS

FESTA DA ILUMINAÇÃO

FESTA DA ILUMINAÇÃO

FESTA DA ILUMINAÇÃO - MASCARADOS DE POCONÉ

CURURUEIROS

CURURUEIROS EM FESTA DE SANTO

CURURUEIROS EM FESTA DE SANTO 

FESTA DE SANTO

CURURUEIROS EM FESTA DE SANTO

FESTA DE SANTO

DANÇA DO SIRIRI - QUILOMBOLAS DE MATA CAVALO

DANÇA DOS MASCARADOS DE POCONÉ - PANTANAL

DANÇA DOS MASCARADOS DE POCONÉ - PANTANAL

CAVALHADA DE POCONÉ - PANTANAL

CAVALHADA DE POCONÉ - PANTANAL

CAVALHADA DE POCONÉ - PANTANAL

CAVALHADA DE POCONÉ - PANTANAL


RAINHA E REI DA CAVALHADA DE POCONÉ - PANTANAL

CAVALHADA DE POCONÉ - PANTANAL

CAVALHADA DE POCONÉ - PANTANAL

CAVALHADA DE POCONÉ - PANTANAL

CAVALHADA DE POCONÉ - PANTANAL
REDES DE LIMPO GRANDE

 MULHERES TOCANDO O MOCHO, HOMENS COM VIOLA DE COCHO E GANZÁ
MULHERES TOCANDO O MOCHO, HOMENS COM VIOLA DE COCHO E GANZÁ


VIOLA DE COCHO

VIOLA DE COCHO

Procedimentos corretos para a prática do pesque-e-solte



A pesca no Pantanal é uma atividade muito procurada por quem deseja momentos de interação com a natureza, sossego, descanso mental e lazer. 

Mas nem por isso é uma atividade que dispensa regras e respeito, principalmente àqueles que é a parte mais importante da pescaria: o peixe. Uma das tentativas de exercer a pesca de forma sustentável é o pesque-e-solte. 

Esta modalidade geralmente ocorre em locais definidos pela legislação, ou em períodos específicos nos quais há necessidade de proteger o peixe do abate.

Muitos pescadores acreditam que praticando o pesque-e-solte estão conservando a natureza. Porém, fisgar o peixe e submetê-lo a uma briga longa, por exemplo, pode levá-lo a um nível muito alto de estresse e/ou causar alguma lesão que resultará na morte do animal.

Os efeitos do manuseio durante o pesque-e-solte têm sido objetos de estudo nas diversas regiões onde esta prática foi adotada. 

A Embrapa Pantanal, em parceria com a Fundect, está realizando pesquisas acerca dos efeitos do pesque-e-solte em peixes no Pantanal, visando avaliar a efetividade desta prática de manejo para a conservação dos estoques pesqueiros.

É um grande erro pensar que o peixe é resistente a tudo, e que pode ser pescado de qualquer maneira antes de ser devolvido à água. 

O pesque-e-solte precisa ser feito seguindo algumas regras, para que o peixe, ao retornar ao seu ambiente, tenha garantida a sua sobrevivência. 

Afinal, se não fosse assim, o pesque-e-solte não teria razão de existir como prática desportiva.

O pesque-e-solte é adotado fundamentalmente quando se quer garantir a diversão da pescaria, com vantagens econômicas e ecológicas, com a manutenção de um ambiente equilibrado.

Praticando o pesque-e-solte da forma correta, podemos dar condições para que um mesmo peixe seja fisgado várias vezes num mesmo período e que este peixe mantenha a capacidade de fugir de predadores, se alimentar, crescer e se reproduzir, o que não ocorreria caso ele fosse abatido, ou devolvido sem condições de sobrevivência ao rio.

Existem procedimentos corretos para a realização do pesque-e-solte que são conhecidos no mundo inteiro. 

Os anzóis apropriados para a prática do pesque-e-solte são aqueles que não têm farpas, já vendidos em lojas do ramo. 

Mas, os anzóis comuns podem ter suas farpas retiradas ou amassadas. 

Também só retire o anzol que estiver preso na boca do peixe ou nas regiões externas. 

Nunca tente recuperar o anzol que o peixe engoliu.

A briga com o peixe é o ponto alto da pescaria. 

Quanto mais uma determinada espécie de peixe resiste, mais ela é apreciada e alvo da pesca esportiva. 

Entretanto, o ideal é diminuir o tempo de briga com o peixe, pois a luta do peixe para escapar resulta em estresse ou alguma lesão séria, que pode comprometer a sua sobrevivência. 

O peixe estressado é mais suscetível a predação e a doenças.

O ideal é não retirar o peixe da água. 

Mas, como isto é necessário para a retirada do anzol, por exemplo, quanto menor for o tempo de permanência do peixe fora da água, maior será a garantia de sua sobrevivência.

Nunca coloque o peixe na posição vertical, pois isso pode causar lesões na coluna ou nos órgãos internos do peixe. 

A posição correta para o peixe é a horizontal. 

Deve-se evitar o contato direto com a pele do peixe, revestida por muco, que entre as suas muitas funções, tem ação contra fungos e bactérias. 

A retirada deste muco representa uma porta de entrada para doenças.

As brânquias são os órgãos responsáveis pela respiração dos peixes. 

Esta região é muito delicada e jamais deve ser tocada, pois o contato das mãos pode causar lesões e levar à contaminação por fungos e bactérias, resultando em diminuição da eficiência respiratória e doenças.

A soltura do peixe deve ser feita lentamente. 

O peixe não deve ser arremessado na água. Isto pode causar lesões no corpo do peixe e faz com que o animal fique cansado e desorientado e se torne uma presa fácil para outras espécies predadoras.

Coloque o peixe na água, apoiando-o com as mãos por baixo do corpo para que se recupere lentamente e só saia quando estiver em boas condições e por conta própria. 

Evite o movimento de vai-e-vem dentro da água antes de soltar o peixe. 

Embora alguns pescadores acreditem que este movimento reanima peixe, na verdade ele pode comprometer a respiração e o equilíbrio do peixe e, em vez de ajudar, vai atrapalhar a sua sobrevivência.

Seguindo estes procedimentos, as chances de sobrevivência dos peixes submetidos ao pesque-e-solte aumentam muito e esta prática torna-se efetiva na conservação e uso sustentável dos recursos pesqueiros.

Ricardo Pinheiro Lima
Biólogo
Chefe do escritório do IBAMA em Corumbá/MS

Débora Karla Silvestre Marques
M.Sc em Ciências Biológicas
Dra. em Genética e Evolução de Peixes

Roberto Aguilar Machado Santos Silva
M.Sc em Patologia Animal

Em 2018, Fungetur financiou R$ 71,7 milhões para 38 empresas do setor


Balanço 2018 do Fundo Geral do Turismo apresenta desempenho do programa do MTur na contratação de empréstimos para projetos em todo o Brasil

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Por Geraldo Gurgel


Vista de Cuiabá (MT), cidade que registrou maior número de financiamentos contratados. Foto: Flávio André/Banco de Imagens MTur Destinos

O Fundo Geral do Turismo (Fungetur) encerrou o ano de 2018 com 38 contratos efetivados. As empresas beneficiadas, do ramo turístico, são de 27 municípios de oito estados brasileiros. Os financiamentos do Fungetur são destinados a empreendimentos de até R$ 10 milhões, através de agentes financeiros conveniados com o programa nos estados, como bancos e agências de desenvolvimento. Os empreendimentos financiados, em sua maioria, ficam em cidades que integram o Mapa do Turismo Brasileiro. O valor médio dos projetos é de R$ 1,8 milhão.

“São municípios que já trabalham o turismo como alternativa econômica e os empreendedores locais buscam se estruturar com serviços voltados para o atendimento ao turista”, disse o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. Ele destacou, ainda, a importância do programa para financiar negócios de empresas de pequeno, médio ou grande porte nos diferentes destinos brasileiros. Os projetos estão presentes em todo o Brasil e vão estruturar a oferta de meios de hospedagem, restaurantes e agências de viagem, entre outras atividades.

O estado com o maior número de contratos assinados foi Mato Grosso: 12, ao todo, sendo seis em Cuiabá, dois em Chapada dos Guimarães e os demais em Campo Novo do Parecis, Sinop, Porto dos Gaúchos e Barão de Melgaço, perfazendo R$ 2,75 milhões. Já o estado do Rio Grande do Sul registrou o maior volume de recursos contratados: R$ 24,54 milhões em cinco financiamentos para Gramado (3), Bento Gonçalves (1) e Santana do Livramento (1).

De acordo com a Coordenação Geral de Apoio ao Crédito do MTur, a Pasta disporá, até o final de 2019, de um total de R$ 518 milhões para financiar projetos turísticos. A soma dos últimos aportes, associada à entrada de novos agentes financeiros no programa, permitirá ao Fungetur a ampliação dos negócios ao longo do ano, já que muitos projetos estão em análise nos bancos.

OUTROS CONTRATOS - Em Minas Gerais, foram assinados três contratos em 2018: Belo Horizonte, Araxá e Caeté, totalizando R$ 7,72 milhões. No Espírito Santo, foram sete: Venda Nova do Imigrante (3), Vitória (1), Domingos Martins (1), Jaguaré (1) e Cariacica (1), somando R$ 2,64 milhões. Araucária, Foz do Iguaçu, Marechal Cândido Rondon e Maringá, todos no Paraná, também fecharam um contrato por município, completando R$ 14,6 milhões. Em Santa Catarina, um empreendimento turístico em Balneário Camboriú e outro em Mafra foram beneficiados com um total de R$ 10 milhões. Um empreendimento de Aracaju assinou empréstimo no valor de R$ 1,63 milhão e outros três projetos foram financiados no estado de São Paulo, no valor de R$ 7,76 milhões (Cosmópolis, Atibaia e São Paulo capital).

Edição: Vanessa Sampaio



Os benefícios da pesca esportiva e o conceito do pesque e solte


Os beneficios da pesca esportiva e o conceito do pesque e solte 3Para os já praticantes da pesca esportiva, não é novidade alguns argumentos colocados em questão, mas para os que ainda encontram dificuldades em entender a filosofia de um pescador esportivo, essa pode ser uma boa oportunidade para refletir sobre o assunto.
A Pesca Esportiva está contida dentro dos conceitos da pesca amadora, porém sua prática não implica necessariamente no abate do pescado. O principal objetivo é a prática do esporte, num convívio sadio com a natureza conservada onde o pesque-e-solte é prioridade, e dos peixes, ficam guardadas apenas imagens.
Defender a ideia de que o pescador esportivo deve liberar todos peixes capturados e não consumir o produto de sua pesca, seria radicalismo. A filosofia é de que o consumo do peixe seja fruto do abate de quantidade necessária e suficiente para o uso imediato, sem exageros e desperdícios.
Os beneficios da pesca esportiva e o conceito do pesque e solte 2Com isso podemos garantir cada vez mais a sobrevivência dos peixes, para que a pesca esportiva seja vista como uma aliada ao meio ambiente e uma forte geradora de recursos e renda ao país e profissionais do ramo. Se considerarmos que a pesca é uma atividade atávica e que seguirá sendo executada, a pesca esportiva, com sua mais relevante atitude que é o pescar e soltar pode garantir sua eterna continuidade.
Se antes deste estilo de pesca, 100% dos peixes pescados eram abatidos, hoje temos grande parte deles com sobrevivência garantida. É um conceito facilmente entendido pela matemática: pescar 100, comer 10, soltar 90 e 10 morrerem pelo manuseio, seja ele por mal uso de acessórios ou por falta de cuidados básicos, ainda teremos 80 peixes seguindo seu ciclo de vida e reprodução.
Sempre 80 será mais vantajoso que zero, no sistema mais antigo. Além disso, temos de considerar que a pesca esportiva, por sua continuidade, gerará emprego, renda, e riqueza. Um ótimo e inteligente modelo a ser seguido.
Os beneficios da pesca esportiva e o conceito do pesque e solteVários estudos realizados, inclusive um feito no Brasil pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente – Ibama/CPTA, apontou que em pelo menos 90% dos casos, os peixes soltos após a captura já estão totalmente recuperados dos ferimentos causados pela pesca.
O estudo destaca que, apesar das ocorrências em uma pescaria serem as mais imprevisíveis, quando o peixe é manuseado de forma a provocar um mínimo de agressão, a sua recuperação é mais rápida e, após a liberação, ele terá melhores condições para se defender contra os agressores com quem convive no mesmo ambiente.
Isso comprova que a pesca esportiva e o pesque e solte contribuem para um melhor equilíbrio e conservação das espécies, porém há de se saber entender e separar o que acontece com os peixes quando capturados em seu habitat natural e os capturados em pesqueiros particulares, pois em áreas naturais, a recuperação é mais certa do que nos pesqueiros .
Analise e cuidados
Os beneficios da pesca esportiva e o conceito do pesque e solte 5Vários estudos já apontaram que os peixes não possuem terminações nervosas, especialmente na região da boca , sendo assim não sentem dor quando são fisgados, por esse motivo ele tenta se livrar com voracidade da isca. Ao perceber que está preso, o instinto é se soltar rapidamente, isso por perceber que se prendeu e não por sentir algum tipo de dor.
Obvio que o próprio ato de pescar trás alguma mácula ao animal, mas podemos minimizar muito essas sequelas, se adotarmos alguns destes procedimentos. Se for ser radical em relação sobre a forma que se trata o peixe e como não prejudicar, começaria dizendo que é melhor não usar anzol, o fato de furar a boca do peixe na fisgada, já o machuca e dependendo do local, pode trazer danos na sua regeneração.
Os beneficios da pesca esportiva e o conceito do pesque e solte 4Pescadores esportivos de diversas regiões já postaram em fóruns de pesca, fotos de peixes capturados em uma certa data, principalmente tucunarés que possuem uma espécie de digital (Ocelo) na cauda e na cabeça, e semanas depois,  fazer uma nova foto com o mesmo peixe capturado. Isso mostra que a prática do pesque e solte e o correto uso de equipamentos, contribuem para que o peixe sobreviva e continue saudável, quando este tem tempo para se recuperar e se regenerar.
Baseado no meu conhecimento e vivência com o pesque e solte e com as dicas que aprendi ao longo dos anos com vários amigos do ramo de pesca esportiva, entre eles Rubens de Almeida Prado, o Rubinho (programa Pescaventura), segue alguns exemplos sobre como proceder quando for pescar.
  • Evitar brigas muito longas com o peixe.
  • Deixar o peixe descansar antes de embarcá-lo
  • Manter o peixe pouco tempo fora da água.
  • Nunca colocar a mão nas brânquias.
  • Não envolver o peixe com panos ou abraçá-lo para não retirar o muco.
  • Procurar pegar no peixe sempre com as mãos molhadas.
  • Deixar o peixe descansar antes da soltura.
  • Procurar um local de águas calmas e seguras para soltar o peixe.
  • Eliminar a farpa do anzol.
  • Evitar colocar peixes grandes em cima do barco.
  • Equilibrar o equipamento de pesca para não estressar o peixe.
  • Manter o peixe o menos possível na posição vertical, pois seus órgãos internos sofrem compressão.
  • Não deixar o peixe cair de suas mãos, entre outros.
Fonte: Pesca Amadora


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