19 de janeiro de 2019

Como um Abraço pode fazer a diferença em Nossas Vidas!! LEIAM E REFLITAM !!!

MEIMEI

(Lindo texto)

"Abraço deveria ser receitado por médico!

Há um poder de cura no abraço que ainda desconhecemos.

Abraço cura ódio.

Abraço cura ressentimento. Cura cansaço.

Cura tristeza.

Quando abraçamos soltamos amarras.

Perdemos por instantes as coisas que nos têm feito perder a calma, a paz, a alma...

Quando abraçamos baixamos defesas e permitimos que o outro se aproxime do nosso coração.

Os braços se abrem e os corações se aconchegam de uma forma única.

E nada como o abraço...

Abraço de “Eu Amo Você”.

Abraço de “Que Bom Que Você Está Aqui”.

Abraço de “Ajude-me”.

Abraço de "Até Breve".

Abraço de "Que Saudade!"

Abraços...

Quando abraçamos somos mais do que dois; somos família, somos planos, somos sonhos possíveis.

E abraço deveria, sim, ser receitado por médico pois rejuvenesce a alma e o corpo."

Deixo aqui meu abraço!!!

 Ponto de equilíbrio: entenda a importância desse indicador para sua empresa



Uma empresa precisa encontrar o ponto de equilíbrio para conseguir ter sucesso. Esse índice representa o mínimo necessário que deve ser realizado para o gestor pagar as contas mensais. Caso contrário, só haverá prejuízo.

Ao realizar o cálculo para conhecer esse índice e controlar as despesas da companhia, é possível identificar se a melhor estratégia é reduzir os custos ou aumentar as vendas. Saiba como esse valor pode influenciar o negócio!

O que é o ponto de equilíbrio?

Em inglês, o termo é conhecido como breakeven point. Essa é a denominação utilizada para se referir ao valor mínimo que a companhia precisa faturar para não ter prejuízo no mês. Ou seja, ela não ganha (ao ponto de ter lucro) nem perde dinheiro.

Sendo assim, um faturamento inferior a esse valor indica que a empresa teve prejuízo e não terá recursos financeiros em caixa para pagar as suas contas mensais.

Essa é uma variável importante que todo gestor precisa conhecer, pois ela indica o número de vendas mínimas necessárias a cada mês. Logo, o indicador pode ser utilizado para determinar as metas da organização conforme a sua capacidade produtiva.

Quais são as vantagens de acompanhar esse KPI?

Esse indicador de performance auxilia o gestor a adotar as estratégias mais relevantes para a organização obter ao menos o valor mínimo necessário para pagar as suas contas fixas e variáveis.

Ele também ajuda na identificação dos pontos que geram maiores despesas no negócio. Veja a seguir os principais benefícios desse KPI:

Influência no custo do serviço

O ponto de equilíbrio auxilia o gestor a examinar o impacto de uma mudança no custo de um produto que reflete diretamente no seu trabalho.

Por exemplo: uma empresa de limpeza precisa comprar os materiais necessários para desempenhar o serviço, como vassouras, panos, alvejantes e outros.

Se três itens apresentarem uma mudança no valor unitário de R$5,00 para R$8,00, qual será o impacto geral em seu serviço? Provavelmente, será necessário ajustar o preço ou buscar um produto similar para compensar esse custo extra.

Uma possibilidade é verificar se dá para aumentar as vendas e ganhar em quantidade de trabalho, por exemplo.

Programação de compras

Outro critério importante a ser considerado é a capacidade de atendimentos por mês. Por exemplo: a empresa de limpeza realiza 60 atendimentos mensais. Isso resulta na utilização de cinco alvejantes nesse período.

Esse conhecimento permite que o gestor saiba em média quantos produtos precisa ter em estoque para a sua equipe conseguir desempenhar as atividades.

Assim, ele consegue ter a quantidade necessária de produtos para executar as tarefas, evitando a compra demasiada de mercadorias ou a falta delas.

Identificação do momento de intensificar as ações de vendas e marketing

Caso o gestor da companhia perceba que precisa aumentar o valor dos serviços para conseguir alcançar o ponto de equilíbrio, provavelmente será necessário investir em uma ação de marketing para convencer os clientes sobre essa mudança.

Evitando, assim, atritos e perdas de contratos. Uma falha nessa estratégia pode resultar em cancelamentos e perdas financeiras para a instituição.

Outro benefício de conhecer esse índice é a identificação do número de vendas ideal para conseguir arcar com os custos do negócio.

Nem sempre ampliar as negociações representa uma vantagem, pois isso demanda um acréscimo na produtividade. Em alguns casos, essa mudança também pode indicar um aumento de custos para uma empresa.

Logo, o gestor precisa conhecer a capacidade máxima produtiva da equipe e atuar com base nesse critério. Ao aumentar a demanda, isso pode representar maiores investimentos e alteração nos valores fixos e variáveis, com a contratação de pessoas ou locação de um espaço maior.

Controle dos gastos

O gestor pode encontrar maneiras de controlar os gastos para conseguir chegar ao ponto de equilíbrio da companhia. Por exemplo: a empresa está com prejuízo há três meses e não pode continuar assim.

O índice mínimo de vendas representa um valor de R$10.000,00. Onde é possível cortar?

Em alguns casos, o gestor poderá identificar que a redução do seu próprio salário pode gerar uma economia, evitando, assim, a necessidade de aumentar o preço do serviço.

Em contrapartida, se ele trocar a qualidade dos materiais e optar por modelos mais baratos, isso não representará, necessariamente, um equilíbrio financeiro.

Como é feito o cálculo na prática?

A fórmula é simples. Basta utilizar os seguintes valores:

Ponto de equilíbrio = custos e despesas fixas/índice da margem de contribuição

Logo, o gestor precisa conhecer os valores dos seus custos fixos e variáveis mensais, assim como a margem de contribuiçãoantes de iniciar o cálculo. Veja o exemplo:

A empresa de limpeza planeja realizar 80 atividades no mês. O valor cobrado pelo serviço é de R$100,00. Para atender a essa demanda, há um custo e uma despesa fixa de R$3.000,00 por mês. A porcentagem de margem de contribuição é de 30%. O cálculo fica assim:

Margem de contribuição = 30/100 = 0,3

Ponto de equilíbrio = 3.000/0,3 = 10.000

Dessa forma, a empresa precisa faturar R$10.000,00 por mês para alcançar o equilíbrio financeiro. Ou seja, ela precisa realizar pelo menos 100 serviços de limpeza mensais.

O que é preciso para garantir maior controle?

Algumas estratégias auxiliam o gestor a controlar melhor as finanças e evitar prejuízo. Confira:

Controle financeiro apurado

O gestor precisa conhecer a projeção de receitas e despesas para compreender se a companhia consegue pagar as suas dívidas ou ter lucro. Portanto, é fundamental realizar um acompanhamento minucioso das finanças e controlar todos os centavos utilizados. Utilizar um ERP é uma das formas de garantir a veracidade das informações.

O valor pode ser pouco se avaliado de forma unitária, porém, quando somado a outros gastos que não são registrados, isso pode representar um grande desfalque de dinheiro.

Separação dos custos fixos e variáveis

É muito comum que os gestores considerem apenas os gastos diretos com o serviço na hora de realizar o cálculo do ponto de equilíbrio. Contudo, é fundamental compreender a importância de calcular corretamente os custos fixos e variáveis e como eles influenciam nas finanças da empresa.

Os custos fixos estão relacionados às despesas mensais como aluguel, salário de funcionários e conta de luz. As despesas variáveis representam as comissões dos vendedores ou a aquisição eventual de um produto.

Uso de um sistema de gestão

Um ERP auxilia o gestor a ter um controle financeiro, separando todos os custos da empresa e a margem de contribuição. Ele também permite a criação de parâmetros para alertar quando o ponto de equilíbrio foi alcançado ou quanto falta para chegar ao valor necessário.

Assim, o gestor consegue adotar as melhores estratégias para evitar prejuízo, seja com o aumento das vendas ou ações de marketing. Tudo vai depender de como estão os índices do negócio.

4 dicas para precificação de serviços

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Terra que gera riqueza, renda e imposto é o inferno. Terra que não produz nada é o paraíso. Fim de conversa. Os fatos mostram o contrário, mas e daí?

Por J.R. Guzzo, colunista da VEJA *

Nada é mais cômodo do que viver convencido de que certas coisas não podem ser discutidas, pois são a verdade em estado definitivo.

É o que está acontecendo hoje com a questão ambiental pelo mundo afora — especialmente no Brasil.

Ficou decidido pela opinião pública internacional e nacional que o Brasil destrói cada vez mais as suas florestas — por culpa da agropecuária, é claro.

Terra que gera riqueza, renda e imposto é o inferno. Terra que não produz nada é o paraíso. Fim de conversa.
Os fatos mostram o contrário, mas e daí?

Quanto menos fatos alguém tem a seu favor, mais fortes ficam as suas opiniões.

Ninguém imagina, pelo que se vê e lê todos os dias, que a área de matas preservadas no Brasil é mais do que o dobro da média mundial.

Nenhum país do mundo tem tantas florestas quanto o Brasil — mais que a Rússia, que tem o dobro do seu tamanho, e mais que Canadá e Estados Unidos juntos.

Só o Parque Estadual da Serra do Mar, em São Paulo, é duas vezes maior que a maior floresta primária da Europa, na Polônia.

Mais que tudo isso, a agricultura brasileira ocupa apenas 10%, se tanto, de todo o território nacional — e produz mais, hoje, do que produziu nos últimos 500 anos.

Não cresce porque destrói a mata. Cresce por causa da tecnologia, da irrigação, do maquinário de ponta.

Cresce pela competência de quem trabalha nela.

Como a agricultura poderia estar ameaçando as florestas se a área que cultiva cobre só 10% do país — ou tanto quanto as terras reservadas para os assentamentos da reforma agrária?

Mais: os produtores conservam dentro de suas propriedades, sem nenhum subsídio do governo, áreas de vegetação nativa que equivalem a 20% da superfície total do Brasil.

Não faz nenhum sentido.

Não se trata, aqui, de dados da “bancada ruralista” — foram levantados, computados e atualizados pela Embrapa, com base no Cadastro Ambiental Rural, durante o governo de Dilma .

São mapas que resultam de fotos feitas por satélite. São também obrigatórios — os donos não podem vender suas terras se não estiverem com o mapeamento e o cadastro ambiental em ordem.

Do resto do território, cerca de 20% ficam com a pecuária, e o que sobra não pode ser tocado.

Além das áreas de assentamentos, são parques e florestas sob controle do poder público, terras indígenas, áreas privadas onde é proibido desmatar etc.

Resumo da ópera: mais de dois terços de toda a terra existente no Brasil são “áreas de preservação”.

O fato, provado por fotografias, é que poucos países do mundo conseguem tirar tanto da terra e interferir tão pouco na natureza ao redor dela quanto o Brasil.

Utilizando apenas um décimo do território, a agricultura brasileira de hoje é provavelmente o maior sucesso jamais registrado na história econômica do país.

A última safra de grãos chegou a cerca de 240 milhões de toneladas — oito vezes mais que os 30 milhões colhidos 45 anos atrás.

Cada safra dá para alimentar cinco vezes a população brasileira; nossa agricultura produz, em um ano só, o suficiente para 1 bilhão de pessoas.

O Brasil é hoje o maior exportador mundial de soja, açúcar, suco de laranja, carne, frango e café.

É o segundo maior em milho e está nas cinco primeiras posições em diversos outros produtos.

O cálculo do índice de inflação teve de ser mudado para refletir a queda no custo da alimentação no orçamento familiar, resultado do aumento na produção.

A produtividade da soja brasileira é equivalente à dos Estados Unidos; são as campeãs mundiais.

Mais de 60% dos cereais brasileiros, graças a máquinas modernas e a tecnologias de tratamento do solo, são cultivados atualmente pelo sistema de “plantio direto”, que reduz o uso de fertilizantes químicos, permite uma vasta economia no consumo de óleo diesel e resulta no contrário do que nos acusam dia e noite — diminui a emissão de carbono que causa tantas neuroses no Primeiro Mundo.

Tudo isso parece uma solução, mas no Brasil é um problema.

Os países ricos defendem ferozmente seus agricultores. Mas acham, com o apoio das nossas classes artísticas, intelectuais, ambientais etc., que aqui eles são bandidos.

A consequência é que o brasileiro aprendeu a apanhar de graça.

Veja-se o caso recente do presidente Michel Temer — submeteu-se à humilhação de ouvir um pito dado em público por uma primeira-ministra da Noruega, pela destruição das florestas no Brasil, e não foi capaz de citar os fatos mencionados acima para defender o país que preside.

Não citou porque não sabia, como não sabem a primeira-ministra e a imensa maioria dos próprios brasileiros. Ninguém, aí, está interessado em informação.

Em matéria de Amazônia, “sustentabilidade” e o mundo verde em geral, prefere-se acreditar em Gisele Bündchen ou alguma artista de novela que não saberia dizer a diferença entre o Rio Xingu e a Serra da Mantiqueira.

É automático. “Estrangeiro bateu no Brasil, nesse negócio de ecologia?

Só pode ter razão. ”

Nada explica melhor esse estado de desordem mental do que a organização “Farms Here, Forests There” (fazendas aqui, florestas lá)  atualmente um dos mais ativos e poderosos lobbies na defesa dos interesses da agricultura americana  Não tiveram nem a preocupação de adotar um nome menos agressivo — e não parecem preocupados em dar alguma coerência à sua missão de defender “fazendas aqui, florestas lá”.
Sustentam com dinheiro e influência política os Green¬peaces deste mundo, inclusive no Brasil. Seu objetivo é claro.

A agropecuária  deve ser atividade privativa dos países ricos — ou então dos mais miseráveis, que jamais lhes farão concorrência e devem ser estimulados a manter uma agricultura “familiar” ou de subsistência, com dois pés de mandioca e uma bananeira, como querem os bispos da CNBB e os inimigos do “agronegócio”.

Fundões como o Brasil não têm direito a criar progresso na terra.

Devem limitar-se a ter florestas, não disputar mercados e não perturbar a tranquilidade moral das nações civilizadas, ecológicas e sustentáveis.

E os brasileiros — vão comer o quê? Talvez estejam nos aconselhando, como Maria Antonieta na lenda dos brioches: “Comam açaí”.

As vezes o ministério é cansativo . Compartilhe com um Pastor, um obreiro, um líder ou até mesmo um amigo !


A ponto de causar desânimo profundo.

Porém, antes de você querer desistir, lembre-se das almas que foram alcançadas através de ti.

Quantas famílias estão de pé, simplesmente porque você orou, aconselhou e suas mensagens tocaram a alma dos aflitos.

Nunca se esqueça que sua vida é uma fonte de vida para muitos.

Quando pensares em desanimar, saiba que muitos estão animados e em pé por causa de seu ministério!

O chamado faz sair lágrimas.
O chamado trás guerras,
O chamado trás conflitos.
O chamado trás desânimo.
O chamado trás solidão e abandono.
O chamado trás desprezo 
O chamado faz  pensar em desistir.
O chamado trás dúvidas. Será que é Deus?
O chamado faz o profeta se esconder.
O chamado faz o profeta ter medo.

Deus é contigo homem de Deus!

Deus é contigo mulher de Deus! Ânimo, força, vença as crises.

Compartilhe com um Pastor, um obreiro, um líder ou até mesmo um amigo

Salários da elite da Empaer crescem 25% em 3 meses e chegam a até R$ 33 mil


LEVANTAMENTO

Diante da possibilidade de extinção, sidicalistas defendem que empresa seja reformulada, mas mantida, por conta do trabalho feito pela agricultura familiar

Mikhail Favalessa

 

Os valores gastos pela Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) com salários acima de R$ 20 mil teve crescimento de 25% entre os meses de agosto e outubro de 2018. Alguns dos salários dos servidores concursados da empresa pública passaram dos R$ 30 mil, se contabilizadas todas as verbas e benefícios a que tinham direito.

 fez um levantamento com os demonstrativos financeiros de agosto, setembro e outubro, disponíveis no Portal da Transparência do Governo. Em agosto, o gasto com a faixa salarial acima de R$ 20 mil era de R$ 1,4 milhão. O valor saltou para R$ 1,8 milhão em outubro.

O governador Mauro Mendes (DEM) enviou uma proposta de reforma administrativa à Assembleia Legislativa que inclui a extinção da Empaer e outras cinco empresas públicas de Mato Grosso.

No total, a folha salarial de outubro da Empaer teve um custo de R$ 8,1 milhões com os 662 empregados. Naquele mês, o maior valor pago foi de R$ 33,7 mil ao pesquisador em Biologia de microrganismos e parasitas Napoleão Silvino de Souza. Foram R$ 24,9 mil referentes ao salário bruto, sem descontos de Imposto de Renda e Previdência, mais R$ 8,4 mil de férias e R$ 381 contabilizados como “outras vantagens”.

A folha de setembro teve um custo de R$ 7,8 milhões. O maior valor foi pago ao extensionista rural Antonio Romulo Fava, num total de R$ 32,2 mil, incluindo férias. Já em agosto, o primeiro mês do levantamento feito pela reportagem, o maior pagamento de benefícios como salário bruto, férias e outras vantagens foi de R$ 31,8 mil à pesquisadora Nara Regina Gervini Souza.

Sem contabilizar pagamentos por férias, que são esporádicos, os maiores valores foram despendidos com a chefe de gabinete Eliane Maria Forte Daltro nos três meses pesquisados. Os valores destinados à servidora, entre salários e comissão/gratificação, foram de R$ 26,1 mil em agosto, R$ 26,6 mil em setembro e R$ 27,4 mil em outubro - sem descontos de Imposto de Renda e Previdência.

A Empaer é vinculada à Secretaria de Agricultura Familiar (Seaf). Após ser eleito, Mauro Mendes chegou a cogitar a possibilidade de extinção da pasta. Ele, porém, voltou atrás atendendo a pedido do MDB do deputado federal Carlos Bezerra. Para comandar a pasta foi nomeado o deputado estadual derrotado Silvano Amaral (MDB). Se for levada a cabo a extinção da empresa, os servidores ficarão lotados na pasta controlada pela sigla.

Rodinei Crescêncio/Arte/Rdnews

Quadro mostra lista dos servidores concursados na Empaer que ganharam mais de R$ 20 mil em 3 meses em 2018; Napoleão Silvino recebeu maior salário

PDV e mudança de CNPJ

Ao , o Sinterp, sindicato que representa os empregados da Empaer, defendeu que a melhor solução seria não a extinção da empresa, mas sua refundação como um instituto. O salto salarial observado no levantamento, segundo o sindicato, diz respeito à Revisão Geral Anual (RGA) de 2018.

“Nós concordamos que tem que haver mudanças. Mas a empresa tem 54 anos de serviço prestados. Nós queremos levar para o governo uma solução, que não é a extinção. Que seja boa para todos, que venha de encontro com as necessidades do Governo e com as necessidades dos funcionários”, disse o presidente do sindicato, Pedro Carlos Carlotto.

Ronaldo Mazza

Pedro Carlotto, presidente do Sinterp, que representa servidores da Empaer, fala em audiência na AL sobre extinção

O sindicalista aponta que os maiores salários da Empaer são destinados a funcionários em final de carreira e que já aderiram ao Plano de Demissão Voluntária (PDV). Segundo Carlotto, 140 empregados sinalizaram por entrar no plano, o que representaria economia de 40% com a folha salarial nos próximos anos.

O governador chegou a citar casos de motoristas e funcionários de serviços gerais que recebem mais de R$ 10 mil. Carlotto afirmou que os cargos não foram renovados no último concurso e os atuais empregados estariam inclusos no PDV.

A refundação como instituto possibilitaria a criação de um novo CNPJ. O atual tem dívidas de mais de R$ 100 milhões que foram herdadas, em parte, de empresas como a Companhia de Desenvolvimento Agrícola (Codeagri) e a Companhia de Armazéns e Silos de Mato Grosso (Casemat), que foram incorporadas à Empaer ao longo do tempo.

O novo CNPJ também daria a possibilidade de a Empaer firmar convênios com o Governo Federal e empresas internacionais para o desenvolvimento de tecnologia para a agricultura no Estado, trazendo recursos par ao custeio do futuro instituto.

“Nós temos solução, nós queremos ajudar o Estado. O Estado tem uma agricultura pujante hoje porque os técnicos da Empaer começaram a fazer o trabalho de campo lá atrás. Os primeiros cultivares de soja e milho foram desenvolvidos por eles”, lembrou o presidente do sindicato.

Em calamidade, Mendes recupera servidores cedidos, veta afastamentos, horas extras e revisão de PCCSs



Da Redação - Wesley Santiago/Da Reportagem Local - Carlos Gustavo Dorilêo

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto


O governador Mauro Mendes (DEM) elaborou, junto a sua equipe, uma série de medidas que o Executivo tomará para amenizar a caótica situação financeira do Estado. Entre as ações estão: recuperação de servidores cedidos a Poderes e a Federação e vetos a afastamentos de pessoal, pagamento de horas extras e também a revisão de Planos de Cargos, Carreiras e Salários (PCCSs). Viagens para o exterior e concursos também estão suspensos.

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Mauro Mendes determinará a suspensão de pagamento de horas extras, com exceção das atividades policiais e de saúde, quando justificado e também da tramitação de processos que objetivem a reestruturação ou qualquer revisão de planos de cargos, carreiras e vencimentos da administração direta, autárquica e fundacional, bem como de empresas públicas e sociedades de economia mista, que impliquem em aumento de despesa de pessoal.
 
Também fica suspensa a concessão de afastamentos de serviços para realização de cursos de aperfeiçoamento ou outros que demandem substituição, salvo os já concedidos até a publicação do decreto. O governador não concederá também licença-prêmio que implique na contratação temporária de substituto e afastamentos para tratar de interesse particular que gerem a necessidade de substituição do servidor.
 
O pessoal que está cedido para os Poderes do Estado ou entes da Federação, que causem ônus para o órgão ou entidade de origem, serão chamados de volta, com exceção dos que prestam serviço à Justiça Eleitoral.
 
O governador ainda determinará a rescisão de todas as cessões de servidores que prevejam ônus para o órgão de origem ou, em um prazo de 60 dias, firmar aditivo que transfira este ônus para o órgão cessionário.
 
Ficarão vetadas, entre outras coisas: contratações de cursos, seminários e outras formas de capacitação e treinamento dos servidores, incluindo instrutoria interna que demanda pagamento de inscrição, aquisição de passagens, entre outros. Outra proibição é referente a concessão de adiantamento e ajuda de custos para viagens ou missões no exterior, salvo quando destinada a Mauro Mendes e seu vice, Otaviano Pivetta.
 
Neste quesito, as disposições não se aplicam aos serviços públicos considerados essenciais das áreas de saúde, segurança pública, educação e demais serviços voltados diretamente para atendimento à população.
 
Também está suspensa a abertura de novos concursos públicos para provimento de cargos ou empregos públicos. Mauro pediu ainda a reavaliação de todos concursos autorizados, que ainda não se encontrem em andamento na data de publicação do decreto.
 
O decreto de Mauro Mendes, contendo estas medidas, será encaminhado para a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), onde será apreciado pelos deputados. Ele foi apresentado junto com o decreto de Estado de Calamidade, que tenta recuperar a saúde financeira do Executivo.

O governador Mauro Mendes (DEM) apresentou, na manhã desta quinta-feira (17), o decreto que institui situação de calamidade financeira no âmbito da administração pública de Mato Grosso. Se aprovada, a decretação terá vigência de 180 dias, podendo ser prorrogada, e permitirá ao Governo a busca de crédito extraordinário junto à União. A partir do decreto, o governado fica autorizado também a adotar medidas de “racionalização” de todos os serviços públicos.

Mendes definiu o estado de calamidade na noite da última quarta-feira (16), após se reunir, em Brasília, com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Na ocasião, o governador de Mato Grosso apresentou as dificuldades financeiras do Estado ao Governo Federal, expondo dívidas de quase RS 4 bilhões. 

O decreto apresentado por Mendes, nesta quinta-feira, não especifica quais recursos extraordinários poderão ser viabilizados junto à União. O governador, no entanto, já havia adiantado pretensão de solicitar junto ao Governo de Jair Bolsonaro (PSL) o pagamento do Fundo de Auxílio à Exportação (FEX), referente ao ano de 2018, previstos em cerca de R$ 400 milhões.

PRIMERA VEZ QUE VEJO ALGUÉM ESCREVER ALGO BOM SOBRE OS HOMENS

Dra. Maria Isabel Barillas De Golstein:

Quem é O HOMEM?

➖Um homem é a parte mais bonita da criação da natureza .
➖O primeiro que chegou a esse mundo.
➖Ele sacrifica seus sonhos por um sorriso na cara de seus pais.
➖Ele gasta o dinheiro de seu bolso nos presentes da mulher que ama, só para ve-la sorrir.
➖Ele sacrifica sua juventude inteira para sua esposa e filhos trabalhando até tarde sem se queixar.
➖Ele constrói o futuro de seus seres queridos tomando empréstimos dos bancos e pagando-os pelo resto de sua vida com muito suor e trabalho.
➖Ele luta muito e todavía tem que aguentar os gemidos, gritos e muitas vezes a incompreensao de sua esposa, seus filhos, seu chefe e sua mãe, mesmo que sua vida seja um total compromisso pela felicidade dos demais.
➖Se ele sai , é descuidado.
➖Se fica, é um preguiçoso.
➖Se repreende a seus filhos, é um monstro.
➖Se não os repreende , é irresponsável.
➖Se não deixa que sua esposa trabalhe , é inseguro.
➖Se a deixa trabalhar, é um folgado.
➖Se escuta a mãe, tem mamãezinha.
➖Se escuta a sua esposa, é pau mandado.
➖Se cai em tentação é um mulherengo; se resiste, é um marica.
➖Se chorar é um fraco, se nao chorar é um insensivel.

Portanto; respeite a todos os homens que vc conheça na vida. Nunca saberás tudo e o quanto ele tem sacrificado...
Vale a pena enviar a cada homem para faze-lo sorrir e a cada mulher para recordar o valor que ele tem!!!

Valorize enquanto têm, porquê já está ficando em extinção, depois vão pedir pela volta de Adão.

DIA DO HOMEM!!!! ESCRITO POR UMA MULHER...

18 de janeiro de 2019

“Mauro persegue servidores por birra”, afirma deputado eleito


Por: Helena Corezomaé

 


O deputado estadual eleito João Batista (Pros) declarou, em entrevista exclusiva ao , que as medidas apresentadas pelo governador Mauro Mendes (DEM), na verdade, foram decididas por 'birra' dos servidores.

“O que nós vemos é que essa não é uma medida para simplesmente melhorar a situação dos cofres do estado, está parecendo mais, uma coisa de birra dele, com o funcionalismo público”, afirmou o parlamentar, sobre a decisão do governador de extinguir a Revisão Geral Anual (RGA).

Mendes encaminhou um projeto de lei para Assembleia Legislativa que condiciona o pagamento do RGA a capacidade financeira do Estado, assim os servidores ficarão sem receber o benefício em 2019.

“Não precisava de medidas tão radicais, que vão influenciar na vida de muitos trabalhadores, que são servidores públicos. Eu acredito que não teria necessidade nenhuma de serem aprovadas com urgência, poderia ter esperado um pouquinho mais”, opinou João Batista.

O parlamentar também afirmou que Mendes não está preocupado com a questão financeira do estado, pois se estivesse, o chefe do Executivo teria tomado outras providências, que não afetasse somente os servidores do estado.

“A fala dele na imprensa têm demostrado que ele está com uma magoa muito grande do servidor, e parece, na verdade, o tom, que não é o tom de quem está preocupado com a questão financeira, porque ele mesmo apresentou um estudo da CGE que aponta que existem 1.700 servidores que ganham acima do teto salarial e não fez nada, mas a realidade é que temos 105 mil servidores que estão abaixo, muito abaixo desse valor", informou.

João Batista também enfatizou que está preocupado com os desdobramentos das decisões de Mendes, pois isso poderá afetar os órgãos de fiscalização, que são importantes para combater a corrupção no estado.

“Isso nos preocupa, principalmente como afetará os órgãos de fiscalização, porque nós temos ai muita invasão e muito desvio e sem o setor de fiscalização, que já estão sucateados, de forma proposital, e eles sabem que foi de forma proposital, justamente para não fiscalizar quem se aproveitou do estado para enriquecer ilegalmente", finalizou.

Servidores efetivos da Seaf apoiam a NÃO extinção da Empaer


Por: Helena Corezomaé

 


A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) realizou nesta sexta-feira (18) uma audiência para debater a proposta do governador Mauro Mendes (DEM) de extinguir a Empresa Mato-grossense de Pesquisa e Extensão Rural (Empaer).

Vários servidores efetivos da Secretaria de Estado Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários (Seaf) marcaram presença e reforçaram que também são contra a extinção da Empaer, projeto que já está tramitando na ALMT.  

“A agricultura familiar não sobrevive sem a Extensão e Pesquisa”, declararam os servidores que participaram da audiência.

A Empaer é uma empresa pública do Estado de Mato Grosso, vinculada à Seaf, que trabalha ao lado dos agricultores familiares, incentivando boas práticas rurais e difundindo novas tecnologias para gerar e garantir o desenvolvimento econômico, social e ambiental da família rural.

 

Contudo, o governador Mauro Mendes decidiu, após assumir a chefia do Executivo, extinguir a pasta, voltando atrás do que havia prometido, pois durante a campanha eleitoral chegou a gravar um vídeo prometendo reestruturar a Empaer.

De acordo com Mendes, um dos motivos que levou a extinção da Empaer é a folha salarial, que ultrapassa os R$ 8 milhões mensais. O governador chegou a declarar que encontrou um motorista da empresa recebendo R$ 15 mil e servidora de cafezinho com salário de R$ 13 mil e, por isso, determinou auditoria na folha salarial do Estado.

Porém, por meio de uma carta aberta a Empaer rebateu as declarações do chefe do Executivo e enfatizou a importância da instituição. Conforme a Empaer, a pasta não possui tabela salarial própria e por isso usa como base a do INDEA. Especificamente sobre os altos salários detectados, a carta aberta afirmou que só se chega ao topo da carreira após mais de 30 anos de serviço e mais de 500 horas de curso de formação.

A Empaer está presente em 135, dos 141 municípios do estado de Mato Grosso e nos últimos 3 anos realizou mais de 427 mil atendimentos para 57.096 agricultores, elaborou projetos de credito rural que liberaram 304,5 milhões de reais aos produtores rurais do estado.

A pasta também realizou 246 experimentos de pesquisas, montou 378 unidades de referência tecnológica, 132 unidades de validação, comercializou mais de 2 milhões de alevinos e realizou diversos outros serviços.  

Confira abaixo carta aberta em defesa da Empaer:  

CARTA ABERTA À POPULAÇÃO    

Olá a todos,  

Venho aqui esclarecer algumas notícias que o Governador do estado de Mato Grosso, Mauro Mendes, está propagando na mídia pra justificar a proposta elaborada por ele e que se encontra na Assembleia Legislativa para votação sobre a extinção da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural - EMPAER.  

O discurso dele é sempre o mesmo, e quem não viu consegue encontrar isso facilmente na internet. Ele diz o seguinte, em tom de deboche: "Lá (Empaer) funcionaria de serviços gerais que serve cafezinho tá ganhando 13 mil; motorista, desses de golzinho ganhando 15 mil e; técnico agrícola ganhando 17 mil".  

Bom, vamos lá,  

1° - A EMPAER não possui tabela salarial própria, ela, assim como o INTERMAT, seguem a tabela do INDEA-MT, órgãos estes que recebem legalmente e merecidamente as remunerações previstas nesta tabela.  

2° - Recebem estes salários, profissionais que já estão no topo da carreira, e fizeram todas as progressões possíveis. Para se alcançar estes salários não é fácil e nem rápido, é necessário cumprir com o que determina o Plano de Cargos Carreiras e Salários (PCCS). Lá determina que as progressões são feitas a cada 3 ou 5 anos, dependendo do caso, sendo que para mudança de nível utiliza-se o tempo de serviço e para mudança de classe necessita-se de qualificação profissional (isso é bom pois incentiva o profissional a estar sempre atualizado e qualificado para melhor exercer suas funções e em contra partida o estado o remunera para isto). Na tabela existem 12 níveis e 4 classes e para alcançar o topo da carreira e receber estes salários de 13, 15 e 17 mil reais precisa-se, resumidamente, ter mais de 30 anos de serviço, mais de 500 horas de cursos e formação acima do que o cargo exige, ou seja, necessita-se ter nível superior, e quem é concursado para cargo de nível superior, necessita ter Mestrado e/ou Doutorado para poder ter acesso ao topo da carreira.  

3° - O que o governador não mostra: Empregados da EMPAER que muitas vezes trabalham mais de 12 horas por dia, utilizam seus veículos e equipamentos particulares para prestar atendimento, tiram dinheiro do bolso para custear as despesas necessárias para funcionamento dos escritórios, consertar veículos, consertar e comprar equipamentos para execução do trabalho, dar manutenção e formar os escritórios, fazem serviços além de suas obrigações, entre diversas outras dificuldades, tudo isso com o intuito de ajudar os produtores rurais do estado de Mato Grosso. Mesmo com todas essas dificuldades os empregados vêm desempenhando, na medida de suas possibilidades, os trabalhos que lhes é demandado.  

A EMPAER está presente em 135, dos 141 municípios do estado de Mato Grosso e nos últimos 3 anos realizou mais de 427 mil atendimentos para 57.096 agricultores; Elaborou projetos de credito rural que liberaram 304,5 milhões de reais aos produtores rurais do estado; Realizou 246 experimentos de pesquisas; Montou 378 unidades de referência tecnológica, 132 unidades de validação; Comercializou mais de 2 milhões de alevinos; Emitiu mais de 27 mil Declarações de Aptidão ao Pronaf (DAP); Realizou 36 encontros de mulheres rurais, alcançando um público de 16.840 mulheres; Realizou quase 100 mil analises de solo; entre diversos outros serviços.  

Convido toda população a conhecer a EMPAER, ir no escritório de sua cidade, acessar o site da empresa (http:www.empaer.mt.gov.br/) e verificar os trabalhos prestados e a importância desta instituição para o estado de Mato Grosso.  

Não vamos deixar esta importante instituição morrer, vamos lutar pela continuidade dos serviços da EMPAER. Os produtores rurais de Mato Grosso precisam dela. Lembrem-se, Mato grosso vive da agropecuária, investir neste setor é investir no estado, acabar com a empresa que presta serviços de políticas públicas essenciais, principalmente os pequenos, é ir contra o desenvolvimento do estado.    

#SomosTodosEmpaer!

Crea critica proposta de extinção da Empaer e pede refundação de órgão


Presidente do conselho, João Valente, afirma que a Empaer está emperrada por dívidas decorrente de más gestões do Estado

DA REDAÇÃO

Equipe

 18/01/2019 17h12 | Atualizada em 18/01/2019 17h21

Reprodução/Internet


O presidente do Crea-MT (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso), engenheiro agrônomo João Pedro Valente, defende a manutenção de serviços da Empaer ( Empresa Mato-grossense de Pesquisa e Extensão Rural), com a refundação da entidade. Ele afirma que a mudança de status jurídico possibilita a reoxigenação dos serviços que estão hoje emperrados por dívida.


“A dívida do passado está emperrando a Empaer há algum tempo. A refundação da empresa em forma de Instituto, com um novo CNPJ possibilitará que a Empaer volte a oferecer espaço de estágio para alunos da área agrícola, para os experimentos para a Embrapa, para capacitação continuada dos profissionais, além de oferecer uma agricultura familiar mais produtiva e eficiente a todas as propriedades que dependem da Empaer para produzir”, disse.

O conselheiro do Crea-MT, Carlos Luiz Milhomem disse que “ao invés da extinção é preciso buscar novas fontes de recursos para sustentar a estrutura que foi criada”; ambos participaram de audiência pública, nesta quinta-feira (17), sobre o futuro da Empaer. A empresa está na lista de extinção pelo governador Mauro Mendes.

João Pedro Valente completou sua fala relatando a importância da Empaer não somente para os pequenos produtores rurais, mas também para a sociedade e instituições como Universidades e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

“A Empaer é um importante local para formação de nossos profissionais. Ela oferece um campo de estágio onde os alunos conseguem ter o primeiro contato com a cultura acompanhado por alguém experiente. Eu mesmo fui estagiário da Empaer quando estudante do curso de técnico agrícola”.

Ele disse não ver sentido em fechar um órgão com tal importância por causa de problemas financeiros que podem ser resolvidos buscando soluções econômicas. “Acredito que o governo possa realizar uma auditoria na folha de pagamento e realizar a correção de valores, caso estejam errados. Pois esses funcionários públicos que estão sendo acusados de ter supersalários não os impuseram para eles mesmos. Ou houve uma ingerência política, e se for o caso deve ser corrigido, ou o salário foi conquistado legalmente, com progressão dentro da carreira, aí que seja buscada formas de honrá-lo”, concluiu.

A Empaer atende mais de 140 mil famílias e já reduziu cerca de 35% da folha salarial com adesões do Programa de Demissão Voluntária (PDV). A informação foi dada pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Pública de Mato Grosso (Sinterp), Pedro Carlotto durante audiência pública.

Para o sindicato, mesmo com os altos salários, a solução não é extinguir a empresa. O presidente do Sinterp, Pedro Carlotto, afirmou que a Empaer já tomou medidas para a redução de gastos, como a adesão de mais de 100 servidores ao Plano de Demissão Voluntária lançado no ano passado. “Apenas com essa medida teremos uma redução de 35% na folha, que tem um gasto mensal de R$ 7,8 milhões”.

Outro ponto criticado pelo governador são as dívidas trabalhistas que a Empaer herdou da antiga Companhia de Armazéns e Silos do Estado (Casemat), por causa de uma fusão na década de 1990. Seriam mais de R$ 100 milhões, enquanto o patrimônio da Empaer é menor que esse valor, com R$ 24,3 milhões em prédios e R$ 40,8 milhões em centros de pesquisa.

“A Secretaria de Agricultura Familiar não consegue atender a demanda, por isso hoje a Empaer executa as políticas públicas de responsabilidade da Secretaria. Trabalhamos com os pequenos produtores, só em 2018 atendemos 52.815 famílias. Sem esse atendimento essas pessoas podem migrar para as cidades e trazer um impacto social ainda maior”, avalia o sindicalista.

Sobre os supersalários Pedro Carlotto explicou durante audiência que em 2011 foi autorizada uma equiparação salarial da Empaer com outras instituições afins. Isso trouxe o aumento de salários, mas só chega a esse valor quem tem capacitação e tempo de serviço.