12 de dezembro de 2018

TURISMO RURAL  NA AGRICULTURA FAMILIAR UM SEGMENTO EM EVIDÊNCIA EM MATO GROSSO


Geraldo Donizeti Lúcio

O Turismo Rural  deixou de ser apenas um nicho de mercado, ganhou estatus  sendo Segmentado junto ao Ministério do Turismo e Ministério do Desenvolvimento Agrário, tem sido desenvolvido em todos os estados do Pais e  em Mato Grosso vem ocorrendo nas  regiões turísticas definidas pela Regionalização do Turismo.

Em Mato Grosso o Turismo Rural iniciou nos anos 80 por iniciativa de algumas fazendas no Pantanal que em busca de alternativas de rendas em detrimento ao declínio da atividade pecuária extensiva,  abriram as sua porteiras  para esta atividade, obtendo sucesso com o passar dos anos e atualmente, vem  se estendendo para outras regiões, e um segmento que se evidência em Grandes, Médias e até em pequenas propriedades, denominadas pelo MDA, como unidades de agricultores familiar.

O Turismo Rural, conta com apoio do Governo através da Secretaria Adjunta de Turismo do Estado  Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agricultura Familiar do Estado –Empresa de Pesquisa Assistência Técnica e Extensão Rural – EMPAER, SEBRAE, SENAR,  AMM, Assembléia Legislativa e demais entidades da sociedade civil organizada,  grupos formais e informais.

Este segmento tem proporcionadso novas frentes e formas de trabalho, rendas e negócios, e está no âmbito da diversificação das atividades nas unidades produtivas, sendo inclusivo e solidário.
As diversas atividades do Turismo Rural, também são visualizadas também no contexto da Economia Solidária e Criativa.

O conjunto de atividades desenvolvidas constituem o segmento, proporciona ao turista a interação com o meio, com destaque para oferta de diversas atividades, como as Caminhadas na Natureza, as variadas formas de lazer, as demonstrações tecnológicas, comercialização de artesanato e de produtos agropecuários, além de serviços turísticos de hospedagem e alimentação, diferenciados, disponíveis isoladamente ou de forma cooperativa.

No estado existem alguns municípios em que o Turismo Rural está com mais evidência, tais como: Cuiabá, Poconé, Rondonópolis, Campo Verde, Nova Mutum, Nobres, Chapada dos Guimarães, Nossa Senhora do Livramento, Alta Floresta, Barra do Bugres, Primavera do Leste, Tangará da Serra, Cáceres e muitos outros, estes são municípios onde a atividade do turismo rural já se encontra consolidado ou em processo de implantação.

Aos produtos contemplam atividades como : Cavalgadas, Caminhadas na Natureza, Pesca Esportiva, manejo de gado, ordenha, produção artesanal dos derivados do leite, cultivo de pomares e hortaliças, caminhadas ecológicas e observação de fauna e flora compõem roteiros que possibilitam a crianças e adultos vivenciar experiências no mais autêntico meio rural mato-grossense,  nos Assentamentos de Agricultores Familiar, nas Comunidades Tradicionais, Quilombolas e Tribos Indígenas,
 Estando os turistas hospedados em pousadas rurais, ou mesmo em day use, as atividades de Turismo Rural são autênticas, o dia começa quando o galo canta anunciando a chegada de uma nova temporada de emoções e momentos inesquecíveis.

Os roteiros de Turismo Rural na Agricultura Familiar, são formatados tendo como base a presença da familia na unidade produtiva a produção agrícola, pecuária, criação de pequenos animais, agroindústria, artesanato e manifestações culturais, a produção associada ao turismo tem sido uma  forma de expressar as atividades dos pequenos agricultores, outra forma é o turismo com base local ou comunitária que permite uma vivência e viagem ao tempo com os saberes e fazeres dos povos tradicionais.

Em regra geral, a Formatação do Produto, deve estar comprometido com  a disposição e a motivação do agricultor, no ponto de vista da oferta, aliado ao comportamento do mercado, no ponto de vista da demanda, olhando o lado do turista,  estes são fatores que somados e diversos insumos, irão  determinar o tipo de turismo que será desenvolvido.

Geraldo Donizeti Lucio
Monitor Agrícola
Técnico em Agropecuária
Economista 
Teólogo
Especialista em Turismo Rural
Autor do Livro : Turismo no Meio Rural de Mato Grosso.
Agente Técnico da EMPAER - MT , cedido para SEADTUR - MT 

Este e o Seu Melhor Amigo.

Relatório dos maiores (Municípios) produtores de Soja de Mato Grosso

É de Livramento. Vamos lá?

Sinterp-MT busca apoio para continuar na assistência técnica, extensão rural e pesquisa pública


Assessoria: Cecília Gonçalves

Os dirigentes do Sinterp-MT dialogaram hoje à tarde com o deputado estadual Allan Kardec sobre a difícil situação financeira da Empaer que herdou uma dívida impagável da época da criação da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), em 1992, quando houve a fusão entre a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-MT), a Empresa de Pesquisa Agropecuária (Empa) e a Companhia de Desenvolvimento Agrícola (Codeagri).

A diretoria da entidade destaca que essa dívida tem dificultado o crescimento da empresa, e as ações dos profissionais da Empaer, por exemplo, com instituições financeiras. O Sinterp-MT busca apoio do Legislativo para continuar na assistência técnica, extensão rural e pesquisa pública.

O Sindicato entende a atual situação da empresa e do estado e apoia mudanças no sentido de manter o serviço de assistência técnica e extensão rural e pesquisa. E apoia medidas de contenção de gastos, diminuição de cargos e cortes no intuito de trazer equilíbrio.

Participaram da reunião, a presidente Ellen Silva da Costa, o presidente eleito Pedro Carlotto, o vice Gilmar Brunetto/Gauchinho e Osmano de Freitas Silva,

diretor de mobilização e formação sindical.

Arquivo na(s) categoria(s): DestaquesGaleria de FotosNotícias por Assessoria

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Comentário 

11 de dezembro de 2018

Seadtur realiza a 2ª etapa do Workshop Integração Chapada dos Guimarães | GTs Destino Turístico Ideal

.
Secretaria Adjunta de Turismo de Mato Grosso realizou nesta terça-feira dia 11 de dezembro um Workshop com o trade turístico de Chapada doa Guimarães.

Foi a 2ª etapa do Workshop denominado  Integração Chapada dos Guimarães | GTs Destino Turístico Idea

Além da condução do workshop, foi proposto um grupo focal.

O  trade de Chapada solicitou a realização de um 3º encontro na próxima terça-feira, em Cuiabá!

É muito importante esta ação de fortalecimento de  Chapada dos Guimarães enquanto destino turístico, comenta o Superintendente de Estrutura de Turismo da Seadtur Robson Quintino.

O evento contou com a presença também da Coordenadora de Estrutura da Seadtur Bruna Fava da Guia fe Turiamo Suzy e teve a participação o tempo todo da Prefeita do municipio Thelma de Oliveira.

Com essa ação surge uma grande espectativa por parte do Trade de Chapada  e da Seadtur  com esta iniciativa e  processo  "Integração Chapada dos Guimarães | GTs Destino Turístico Ideal"  comenta Jaime Okamura que deu o inicio neste trabalho na semana passada em uma reuniao em Cuiabá.

Reunião da Célula Resgate Voz no apto do Pr. Geraldo Lucio dia 11 de dezembro.

1º Plano Estadual de Economia Solidária de MT é validado por Conselho




O Plano orientará a criação de iniciativas para desenvolver a Economia Solidária no Estado.

Assessoria | Seaf MT 

Seaf MT

A | A

O Conselho Estadual de Economia Solidária de Mato Grosso (Cesol MT) aprovou o Plano Estadual de Economia Solidária em reunião, na tarde desta quinta-feira (06), na sala de reunião Garcia Neto, no Palácio Paiaguás.

O Conselho, instituído pelo Decreto Estadual nº 598, de 15 de agosto de 2011, tem a competência de propor instrumentos para a implementação da Política Estadual de Fomento à Economia Solidária (Lei Estadual nº 8.936, de 17 de julho de 2008), atualmente coordenada pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários (Seaf).

"É um marco histórico para a economia solidária em Mato Grosso que agora possui um norte claro para alavancar essa política no Estado. O Plano traz, de forma organizada,  as ações necessárias para fortalecer o setor, e essa organização facilita a busca por recursos", afirma Corgésio Albuquerque, Secretário de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários.

O Plano conta com quatro eixos: produção, comercialização e consumo; financiamento: crédito e finanças solidárias; conhecimento; e ambiente institucional. "Os eixos são compostos de objetivos com indicadores e metas, diretrizes estratégicas e ações que foram construídas por uma comissão criada pelo Cesol MT tendo como um dos subsídios o Diagnóstico da Economia Solidária de Mato Grosso, elaborado de forma participativa e abrangendo todas as regiões do Estado", explica Cenira Evangelista, Secretária Executiva do Conselho Estadual de Economia Solidária. 

Neuri Senger, representante do Fórum de Economia Solidária de Tangará da Serra, comenta que o Conselho agora tem o papel de realizar a gestão do Plano em conjunto com a Seaf nas etapas de monitoramento, avaliação e revisão. "É imprescindível que os conselheiros criem um sentimento de pertencimento em relação ao documento que vai contribuir para fortalecer e empoderar o Conselho, além de motivar os municípios a instituírem os conselhos municipais e construírem seus Planos Municipais de Economia Solidária."  

"A implementação do Plano não é responsabilidade somente do Governo do Estado, ela deve acontecer de forma conjunta envolvendo também o setor privado, empreendimentos da economia solidária, governos federal e municipais e a sociedade civil, todos têm o papel de dar visibilidade a esse documento com estratégias de mídia, mapeamento das oportunidades e engajamento de apoiadores e financiadores com um portfólio de projetos atrativo. Com o Plano aprovado, a próxima etapa é a inserção das ações do documento nos instrumentos de planejamento e orçamento dos órgãos e Secretarias do Governo do Estado", explica George de Lima, Superintendente de Agricultura Familiar da Seaf. 

A reunião do Conselho contou com a participação do técnico da Superintendência Regional do Trabalho de Mato Grosso, Antônio Rodrigues, que se dispôs a divulgar e buscar apoio junto ao Ministério do Trabalho e Emprego e demais instâncias federais pertinentes para a execução do Plano Estadual de Economia Solidária. Atualmente o Ministério do Trabalho e Emprego, via Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), é quem executa a política pública de Economia Solidária por meio das transferências de recursos aos estados, municípios, universidades e organizações da sociedade civil. 

"O Centro Público de Economia Solidária localizado na região central de Cuiabá pode tornar-se uma grande referência de Economia Solidária em Mato Grosso, com a comercialização da produção dos empreendimentos da economia solidária, realização de formação, cursos, espaços de discussão e demais eventos. É preciso que o Governo Federal e o Governo Estadual acelerem a reforma do prédio", cobrou Elza de Oliveira, empreendedora da Economia Solidária que atuou no Centro desde a sua inauguração. 


 
Economia Solidária

Expandiu-se pelo mundo devido à maneira com que vem se estabelecendo e mantendo os princípios mais fundamentais do conceito ampliado de sustentabilidade. Trata-se de uma alternativa que gera trabalho e renda por meio de atividades que combinam os princípios de autogestão, cooperação e solidariedade na produção de bens e de serviços, distribuição, consumo e finanças. 

Em Mato Grosso existem várias atividades realizadas por organizações solidárias como cooperativas, associações, grupos solidários informais, redes de cooperação em cadeias produtivas e arranjos econômicos locais, bancos comunitários e fundos rotativos solidários. O Diagnóstico da Economia Solidária de Mato Grosso está disponível no link http://www.seaf.mt.gov.br/economia-solidaria.