3 de dezembro de 2018
SEADTUR E SEBRAE participam da Feira Ruraltur em Areia na Paraíba
*SIMPLESMENTE PERFEITO!* *Prisão é para punição e para dar exemplo. Pensar em recuperação é romantismo e utopia.*
*PRESTE ATENÇÃO!*
```Carta enviada de uma mãe para outra mãe em SP, após noticiário na TV:```
*DE MÃE PARA MÃE:*
```Vi seu enérgico protesto diante das câmeras de televisão, contra a transferência do seu filho, menor infrator, das dependências da FEBEM, em São Paulo, para outra dependência da FEBEM, no interior do Estado.
Vi você se queixando da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que passou a ter para visitá-lo, bem como de outros inconvenientes,
decorrentes daquela transferência.
Vi também toda a cobertura que a mídia deu para o fato, assim como vi que não só você, mas igualmente outras mães na mesma situação que você, contam com o apoio de Comissões Pastorais, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, ONGs, etc...
Eu também sou mãe e, assim, bem posso compreender seu protesto. Quero com ele fazer coro.
Enorme é a distância que me separa do meu filho.
Trabalhando e ganhando pouco, idênticas são as dificuldades e as despesas que tenho para visitá-lo. Com muito sacrifício, só posso fazê-lo aos domingos, porque labuto, inclusive aos sábados, para auxiliar no sustento e educação do resto da família...
Felizmente conto com o meu inseparável companheiro, que desempenha para mim importante papel de amigo e conselheiro espiritual.
Se você ainda não sabe, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou estupidamente num assalto a uma vídeo-locadora, onde meu filho trabalhava, durante o dia, para pagar os estudos à noite.
No próximo domingo, quando você estiver abraçando, beijando e fazendo carícias no seu filho, eu estarei visitando o meu e depositando flores no seu humilde túmulo, num cemitério da periferia de São Paulo...
Ah! Ia me esquecendo, e também ganhando pouco e sustentando a casa, pode ficar tranqüila, viu, que eu estarei pagando de novo, o colchão que seu querido filho queimou lá na última rebelião da Febem.
Nem no cemitério, nem na minha casa, *NUNCA* apareceu nenhum representante destas "Entidades" que tanto lhe confortam, para me dar uma palavra de conforto, e talvez me indicar: _*"Os meus direitos"!*_ ```
*Se concordar, divulgue.*
_*Talvez a gente consiga acabar com esta inversão de valores que assola o Brasil.*_
*DIREITOS HUMANOS SÃO PARA HUMANOS DIREITOS*
#PauloMarceloVenceslau
Tecnologia muda cotidiano de aldeias
São Paulo, quarta-feira, 16 de setembro de 2009 

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reportagem de capa
Tecnologia muda cotidiano de aldeias
TABA DIGITAL Munidos de telefones celulares, notebooks e minimodens, indígenas já produziram mais de 200 filmes
Katia Messias/Divulgação
Pajé tupinambá usa notebook na aldeia Itapoã, na Bahia
CARLOS MINUANO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
DA ALDEIA ITAPOÃ (BA)
A vida está mudando na aldeia indígena Itapoã, em Olivença, Ilhéus, sul da Bahia.
Por lá, a rede de deitar se somou à rede virtual.
E, no lugar do arco e flecha, mouse e PC.
Mas eles não param por aí.
Enquanto aguardam o orelhão que ainda não chegou à comunidade, fazem filmes com celulares.
Munidos de 60 telefones móveis, notebooks e minimodens, quase uma centena de indígenas tupinambás e de mais 24 etnias em 12 Estados brasileiros já produziram mais de 200 filmes.
A maioria, curtas-metragens, com duração que varia entre três e dez minutos.
A produção robusta -toda ela elaborada em 2009- é resultado do projeto Celulares Indígenas, iniciativa da rede Índios Online (www.indiosonline.org.br), portal colaborativo que facilita a comunicação e o acesso à informação de dezenas de etnias na internet.
A onda tecnológica que toma conta da aldeia tupinambá em Ilhéus vai receber em breve um reforço extra.
No próximo dia 26, a comunidade inaugura o espaço que se tornará a base das produções e experimentações dos indígenas com novas tecnologias e mídias.
O nome dado ao lugar, não por acaso, é Ciberoca.
Para os indígenas, a construção do novo espaço representa um avanço importante no tipo de uso que eles fazem das tecnologias.
"Com novos recursos, teremos mais condições de reivindicarmos melhorias para nosso povo", afirma Alex Tupinambá, coordenador da rede Índios Online.
O entusiasmo começa a avançar também para fora da aldeia tupinambá.
Na mesma semana, um telecentro com mais de dez computadores começa a funcionar em uma comunidade indígena localizada em São José da Vitória, uma das regiões mais pobres do país.
Vizinho de Ilhéus, o município tem um dos menores IDHs (Índice de Desenvolvimento Humano) do Brasil, segundo dados de 2000 do Atlas de Desenvolvimento Humano, do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).





















































































