...depois de dois dias seguindo pegadas...
o primeiro avistamento do macho e da fêmea.
No chão, cara a cara, a adrenalina vai à mil...
- Guia e Guarda Costas Osvaldo Amorim
Pousada Piuval - Pantanal - M T
...aguardem mais
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No chão, cara a cara, a adrenalina vai à mil...
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ANA FLÁVIA CORREA
Gazeta Digital
Assim que chegava em sua tapeçaria, o empresário Altair Antônio, 49, entrava em seu escritório e, junto com a esposa, abria uma bíblia cor-de-rosa que ficava em uma mesa de madeira e lia um versículo. Quando ele entrou no imóvel nesta quarta-feira (28), depois que a edificação foi consumida por um incêndio de grandes proporções, a escritura era uma das poucas coisas que restavam intactas.
No final da tarde desta terça-feira (27), quem passava pela avenida Miguel Sutil se assustava com a densa nuvem de fumaça negra que encobria o céu. O fogo começou quando faíscas de uma máquina de solda caíram sobre as espumas utilizadas no estofamento de bancos de veículos e rapidamente se alastrou. Para o trabalho de contenção das chamas pelo Corpo de Bombeiros o tráfego de veículos precisou ser suspensos temporariamente num trecho da avenida.
"Onde a bíblia estava praticamente ficou tudo intacto. O escritório queimou todo e estava queimando até hoje de manhã, mas ali no pedaçinho onde ela estava praticamente não queimou. A mesa do escritório em que ela estava também ficou perfeita", disse a filha de Altair, Joice Aparecida da Silva Godinho, 26.
Os destroços revelam que o imóvel foi completamente destruído pelo fogo. A estimativa, de acordo com a família, é que tenha sido um prejuízo de R$ 400 mil. Todo o estoque, móveis e maquinário foi incendiado.
"Era a fonte de renda da família. A gente estava vendo para alugar outro imóvel que tem aqui do lado. Uma tia nossa vai emprestar uma máquina de costura. Já ganhamos um pouco de ferramentas e aí vamos voltar a trabalhar", completou.
O incêndio
De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, o imóvel, no bairro Lixeira, em frente à Trincheira Jurumirim, foi totalmente tomado pelo fogo. Ao menos 3 viaturas foram utilizadas para combate às chamas. Não houve vítimas.
Joice explicou que haviam 5 pessoas no local, que conseguiram sair a tempo. O fogo teria começado no 2º andar e atingido rapidamente toda a extensão da loja. "O rapaz da empresa que estava soldando pediu pra levar água, mas quando chegou lá em cima já havia muito fogo e os extintores que tinham não apagavam".
No período de 03 a 05 de dezembro, a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) promove a Semana Nacional do Extensionista 2018, para celebrar o Dia do Extensionista Rural e os 70 anos da Extensão Rural do Brasil. Um dos destaques da programação será o lançamento do aplicativo do Sistema de Gestão de Ater da Anater – o *SGA”, uma plataforma tecnológica de gestão que possibilita o acompanhamento e avaliação da execução das ações dos projetos realizados pela Anater e seus parceiros, em tempo real. O aplicativo é gratuito e está disponível para o sistema Android, e pode ser baixado na Play Store dos smartphones e tablets.
http://anater.org/ler_noticia.jsp?c=Ly8xOTMvLw==
#WhatsAppAnater
O jacaré foi flagrado na pista de caminhada do Parque das Águas
DA REDAÇÃO
O jacaré que vive na região do Parque das Águas, em Cuiabá, voltou a ser flagrado por usuários. Desta vez, ele foi filmado atravessando a pista de caminhada muito próximo a frequentadores do local.
“Gente, aqui em Cuiabá é assim. Você faz caminhada e olha quem você encontra. Tá com medo? Tão bonitinho. E agora, como que continua? Deixa ele passar”, comentou o internauta que fez a filmagem.
O réptil já é considerado uma atração nas redondezas. Apelidado de “Celso” em diversas páginas nas redes sociais, o animal já foi filmado ao menos outras duas vezes na região.
Na primeira, foi flagrado atravessando a faixa de pedestre da rua que passa ao lado do parque. E na segunda, foi capturado pelo Corpo de Bombeiros aos fundos de um supermercado na região.
Fotografia:Divulgação
Uma caravana formada por 26 moradoras do Assentamento Cedro Rosa e do perímetro urbano de Nova Ubiratã participou, nesta quinta-feira (29), do VII Fórum Mulheres no Campo – Construindo um Futuro Melhor.
Realizado no auditório do Sindicato Rural e promovido pelo Clube Amigos da Terra (CAT Sorriso), o evento também reuniu representantes de Sorriso, Nova Mutum, Campo Novo do Parecis, Ipiranga do Norte, Alta Floresta e Sinop.
Formado por pequenas e grandes produtoras rurais, profissionais liberais, empresárias e mulheres de diferentes segmentos da sociedade, o público debateu soluções para a geração de emprego e renda. Na oportunidade também foram apresentados alguns cases de sucesso desenvolvidos por meio do cooperativismo.
Dentre as ações exitosas destacaram-se o empreendedorismo de um grupo de mulheres da comunidade Chã de Jardim, na Paraíba.
Composto por 44 membros, o grupo cooperativista investiu no turismo rural, valorização da agricultura familiar, artesanato e na culinária para fomentar a econonomia local e garantir a subsistência de aproximadamente 200 famílias.
“A gente se alegra e vê que é possível que as mulheres aqui da região de Sorriso possam também dar as mãos, empreender e gerar renda para ela e para a comunidade e desenvolver as pessoas e a cidade como um todo”, afirmou a palestrante e consultora do Sebrae de Areia (PB), Luciana Balbino de Souza.
O evento ainda contou com as palestras; “Associação Encontrando Soluções” - Ana Catarina Tibaldi dos Reis, presidente da Associação Mulheres Produtivas Assentamento Jonas Pinheiro; Com o tema: “Sustentabilidade Agrícola, a Força da Mulher no Campo”, Janete Missio – proprietária da Fazenda São Felipe, produtora rural e engenheira agrônoma; Com o tema: “Projeto Sentinelas da Terra” – Dulce Ciocheta, proprietária Fazenda Morena, produtora rural e administradora; Com o tema: “Iniciativa que Deu Certo na Pequena Propriedade”; Marcilene Nunes Medeiros da Silva, proprietária do Sítio Santo Antônio – Alta Floresta; Com o tema: Persistência e Superação:
Convida para compor o seleto grupo de palestrantes, a turismóloga e Chefe do Departamento de Cultura e Turismo de Nova Ubiratã, Cleonice Gomes da Silva Maynart, enalteceu a importância do evento.
Para ela, a apresentação de diferentes histórias de sucesso tende a influenciar o empreendedorismo no município.
“O fórum proporciona muito aprendizado por meio das trocas de informações e experiências. Acredito que as mulheres que participaram saem daqui com uma nova visão sobre o empreendedorismo rural” observa Maynart que também Interlocutora Regional do Portal do Agronegócio, entidade formada pelos municípios de Nova Ubiratã, Sorriso, Claudia, Tapurah, Sinop, Nova Mutum e Lucas do Rio Verde.
O transporte da carava nova-ubiratãense foi viabilizada por meio de uma parceria entre as secretarias municipais de Agricultura e Meio Ambiente.
*Com informações assessoria CAT
Fonte:Redação / Assessoria
Autor:Michel Ferreira
FOTOS DA NOTÍCIA
FRASE DO DÍA
Da Redação
Foi realizado nesta quinta-feira (29.11), na Estação de Piscicultura da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), localizada no município de Nossa Senhora do Livramento (42 km ao Sul de Cuiabá), um minicurso sobre piscicultura com enfoque na criação de peixes em cativeiro. O engenheiro de pesca da Empaer, Enock Alves dos Santos, fala que Mato Grosso tem uma produção de 64 mil toneladas de peixe por ano, cultivados em tanques. O evento contou com a participação de 25 técnicos da Baixada Cuiabana.
De acordo com Enock, o objetivo do curso foi auxiliar no cultivo e na produção de peixe para garantir rentabilidade ao produtor. Ele explica que vários fatores são importantes para o crescimento e sucesso da atividade, e durante o minicurso destacou as condições necessárias para implantação de projeto de piscicultura, como a qualidade da água, solos com teor de argila abaixo de 20% e topografia com a inclinação de 2% de desnível dos tanques, permitindo um abastecimento e escoamento por gravidade.
Enfatizou também a construção de viveiros que devem ter uma profundidade de 1.50 metros na parte rasa e 1.80 metros na parte mais funda do viveiro, podendo chegar até 2 metros. “Não existe forma ou dimensão ideal para viveiros de cultivo de peixe, a forma depende das condições do terreno, dimensão e o poder aquisitivo do produtor”, enfatiza.
Na palestra falou sobre o manejo, alimentação e nutrição de peixes, qualidade e oxigênio da água, temperatura, densidade por metro quadrado, controle no cultivo de alevinos e outros. O curso foi dividido em duas etapas. No período da manhã, foi abordada a parte teórica, e na parte da tarde a prática e visita nas instalações da Estação. O chefe da Estação de piscicultura, Antônio Claudino da Silva Filho, explica que a empresa comercializa alevinos para recria e engorda em cativeiro. A previsão de venda para o início de 2019 pode chegar a 700 mil alevinos.
Com mais de 400 matrizes das espécies de tambaqui, pacu e pirapitinga, Antônio esclarece que 250 matrizes estão aptas para reprodução e foram produzidas na própria estação. “As matrizes são de qualidade e isentas da doença Lernia (Lernaea cyprinacea), um ectoparasita ou parasita externo de peixe que fixa na musculatura e causa lesões, aparecimento de infecções secundárias, mortalidade, redução da taxa de crescimento e reprodução em peixes adultos”, destaca.
A comercialização é normalmente realizada nos meses de janeiro a maio. Na Estação existem 39 tanques de reprodução, sendo 12 de pesquisa e 27 para recria. O diretor de Ater da Empaer, Rogério Monteiro Costa e Silva, fala que há mais de 30 anos a estação de piscicultura da Empaer produz alevinos de qualidade para os produtores rurais com preços acessíveis e orientações técnicas necessárias para o bom andamento da criação de peixes.
Segundo Rogério, o curso direcionado aos técnicos da Empaer vai auxiliar nas orientações técnicas para o produtor rural começar a atividade com lucro e renda. O engenheiro agrônomo da Empaer, Maurílio Bueno de Magalhães, que atua na área de extensão rural no município de Poconé, fala que o curso tirou muitas dúvidas e trouxe novas informações sobre cultivo, construção de tanques e espécies a serem cultivadas.
O engenheiro agrônomo da Empaer e organizador do evento, Osmano de Freitas Silva, explica que nos últimos seis meses, foram realizadas palestras sobre doenças da cultura da banana, feijão, mandioca, citros e tomate, fertilidade do solo e hidroponia. O minicurso da piscicultura é o encerramento do ciclo de atividades este ano. “A essência da empresa é o conhecimento adquirido pelo técnico, que tem a missão de levar as informações ao agricultor familiar a fim de garantir lucro e renda para as famílias no campo”, conclui Osmano.
PESQUISADORA ALERTA SOBRE A PERDA DO CONHECIMENTO TRADICIONAL DO USO DE ESPÉCIES DE PLANTAS NATIVAS E A IMPORTÂNCIA DE UM ACERVO COM ESSAS INFORMAÇÕES
Por Mariana Alencar e William Araújo
“…o Brasil é o campeão da biodiversidade no mundo. É o país que tem o maior número de espécies diferentes de animais e de plantas. Então nós temos uma responsabilidade imensa de cuidar desse patrimônio todo”, diz Maria das Graças Lins Brandão, doutora em química orgânica pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
A pesquisadora alerta para a constante destruição cultural que o país vem sofrendo no que diz respeito à tradicionalidade do uso das plantas medicinais. Atualmente, “o Brasil importa plantas e as nossas não são usadas. A maioria dos medicamentos fitoterápicos registrados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) não são provenientes de plantas brasileiras”, diz Maria Brandão.
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Para diminuir esse impacto, a pesquisadora criou o Centro Especializado em Plantas Aromáticas, Medicinais e Tóxicas (Ceplamt), que faz parte do Museu de História Natural e Jardim Botânico da UFMG (MHNJB). O intuito da unidade de pesquisa é “recuperar informações sobre plantas úteis nativas do Brasil em bibliografias e documentos históricos”.
Como resultado da busca, o grupo de pesquisa propõe a apresentação organizada dos registros por meio de um banco de dados online chamado Dataplamt (Banco de dados e amostras de plantas aromáticas, medicinais e tóxicas),que servirá para manter viva a tradicionalidade do uso desses medicamentos naturais. Segundo a doutora, há a previsão de que todo conteúdo, em torno de 5 mil plantas úteis, estejam registradas até o final do ano.
PLANTAS TAMBÉM TÊM HISTÓRIA

Livro desenvolvido pelo Ceplamt – Foto – William Araújo
Outro viés de pesquisa do Ceplamt é relatar a história do uso tradicional de algumas plantas. De acordo com a pesquisadora, a medicina natural brasileira é tão antiga quanto a chinesa, porém, somente começou a ser registrada a partir da colonização, quando a corte convidou vários naturalistas para estudarem a biodiversidade do país.
“Alguns dizem que esses naturalistas foram os primeiros ‘biopiratas’ do Brasil, mas eles foram muito importantes para manterem documentada a história do uso das plantas medicinais nativas”, afirma Maria Brandão. Conforme a pesquisadora, plantas como a copaíba já eram usadas para curar feridas de flechas em 1538, segundo registros portugueses.
UM ALERTA
Mesmo com estudos na área, são diversas as aplicações equivocadas das plantas medicinais. “As pessoas imaginam que por a planta servir como um medicamento, ela não é nociva, mas estão erradas. Ouvi uma história em que os comerciantes do mercado central estavam vendendo o barbatimão para tratar pressão alta, quando na verdade ela serve, também, para tratar feridas”, diz Maria Brandão.
Um dos motivos dessa “erosão” do passado e da tradicionalidade do uso das plantas nativas do País está no crescimento da monocultura e popularização do agronegócio, que contribuem negativamente para a biodiversidade. Outro fator importante é a ascensão dos remédios sintéticos no Brasil, inseridos pela indústria farmacêutica desde a década de 1950.
Com esses medicamentos, tratar doenças com plantas virou algo ultrapassado. Além disso, essas mesmas indústrias extraem os princípios ativos da natureza, manipulam e voltam a vendê-lo como remédios ou fitoterápicos, diz a pesquisadora.
A vegetação nativa do País sofre um intenso processo de extinção e perda do conhecimento tradicional. “Uma consequência, bastante visível, é o elevado número de plantas exóticas e importadas usadas na fitoterapia brasileira: o capim-santo, a babosa, a camomila, os hortelãs, a alfavaca e outras, não são nativas do Brasil”, afirma Maria Brandão por meio de material de divulgação do Ceplamt.
Veja o vídeo abaixo.
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