18 de maio de 2018

CONHEÇAM A REDE SOLIDÁRIA MATO GROSSO – SMT – SETORIAL TURISMO




REDE SOLIDÁRIA MATO GROSSO – SMT – SETORIAL TURISMO

Apresentação
A Rede Solidária Mato Grosso – SMT, foi  criada em 17 de outubro de 2016, através da aliança de 06 empreendimentos produtivos de três municípios do  Território da Cidadania Baixada Cuiabana, especificamente  nos municípios de Cuiabá, Poconé e Nossa Senhora do Livramento.
1.      Agriverde- Associação dos Agricultores e Agricultoras Afrodescendentes da Comunidade Tradicional de Capão Verde
2.      Associação dos Agricultores Familiares Da Comunidade De São Jeronimo Do Município De Cuiabá-Mt
3.      Associação da Comunidade Negra Rural Quilombo Ribeirão Da Mutuca
4.      Associação dos Apicultores Produtores de Mel De Mato Grosso
5.      Cooperativa dos Produtores Rurais Do Cinturão Verde de Cuiabá
6.      Associação do Núcleo de Produção Rural Mista Do Cinturão Verde de Cuiabá
Atualmente a REDE SMT alguma sofreu alterações
Foram acrescentados os municípios de Barão do Melgaço e o  de Nobres e ocorreu também mudanças quanto aos empreendimentos participantes .
  1. Agriverde- Associação dos Agricultores e Agricultoras Afrodescendentes da Comunidade Tradicional de Capão Verde – Poconé
  2. Associação dos Agricultores Familiares Da Comunidade De São Jeronimo Do Município de Cuiabá
  3. Associação da Comunidade Negra Rural Quilombo Ribeirão Da Mutuca Nossa senhora do Livramento
  4. Associação dos Apicultores Produtores de Mel da Comunidade Piúva – Barão do Melgaço
  5. Instituto Nobres Vozes – Nobres

Contexto Geral
Teve como prioridade atuar na organização de ações colaborativas entre os empreendimentos, em busca de um melhor desempenho com resultados comerciais, capaz de fortalecer os agentes, envolvendo os aspectos de sensibilização, mobilização, motivação, inovação, capacitação e desenvolvimento da gestão, bem como o aperfeiçoamento dos processos dos fluxos de produção, aspectos essenciais para o setor da agricultura e agroindústria.

Empreendimentos
Os empreendimentos irão fazer a  auto-gestão da Rede Solidária Mato Grosso  - SMT, e não VÃO concentrar em apenas uma organização, contando com o apoio da representação Do Instituto Natureza e Turismo -  PRONATUR no estado.
A Rede iniciou com três  empreendimentos de comunidades Quilombolas Tradicionais com sistemas similares de produção, um empreendimento produtor de mel com abrangência em vários municípios do Pantanal e dois empreendimentos localizados numa área comum de atuação estando em atividades diferentes, uma na avicultura e outra nos derivados da cana-de-açúcar
.
Identidade
A Rede Solidária Mato Grosso tem como principais características de identidade:
Territorial:uma vez que estará abrangendo  03 (tres) municípios localizadosno  Território da Cidadania Baixada Cuiabana;
Político-social: por se tratar de empreendimentos de agricultura familiar de caráter solidário;
Mercado:a disposição de produzir de acordo com as necessidades dos consumidores. O grande mercado potencial é o institucional, PNAE e PAA, além do CECAFEs, Feiras Livres e Mercado Aberto, com referencia em Cuiabá (Capital do estado).
Relação histórica
Não há uma relação inter-empreendimentos anterior de forma organizada, exceto pelo fato de estarem no mesmo território, participam do mesmo mercado, feiras e são assistidos pelos mesmos órgãos.
Os grupos são muito diversos do ponto de vista da maturidade organizacional, uns bem avançados, outros muito pouco. Isso interfere diretamente na capacidade de articulação em rede. Por exemplo, os moradores das comunidades tradicionais e assentamentos tem a necessidade de um tempo maior até a melhor compreensão dessa proposta, fazendo-se necessário investir um pouco mais em capacitação, consultoria e oficinas temáticas.

Principais Potenciais de Articulação da Rede

A grande oportunidade que a articulação em rede pode trazer é INTEGRAR os empreendimentos envolvidos através de ações bem articuladas de forma a favorecer a troca de experiências, a otimização de recursos e o melhor aproveitamento das oportunidades.

Dessa forma a Rede Solidária Mato Grosso apresenta como principais possibilidades de integração:

INTEGRAÇÃO HORIZONTAL
      Potencial para comprar juntos os insumos;
      Potencial para comercializar juntos. O que já acontece com o apoio do Consórcio Vale do Rio Cuiabá que dá suporte aos empreendimentos.
      Empreendimentos que estão habilitados no PAA e PNAE poderão ofertar produtos de outros empreendimentos da rede, integrando assim a produção;

INTEGRAÇÃO COMERCIAL
      Identidade comum;
      Desenvolvimento de uma marca única da Rede  e critérios de uso;
      Comercializaçaõ coletivamente, principalmente no fornecimento para compras institucionais.
      Promoção e participação em Grandes Feiras para comercialização dos produtos;
      Ocupação de espaços nas feiras públicas permanentes de Cuiabá que acontecem diariamente;
      Compartilhamento de box exclusivo da Rede no Mercado do Agricultor Familiar dentro do território, atualmente em feiras nos fins de semana;
      Ocupação organizada de espaços de comercialização e/ou apenas divulgação em eventos no estado.

INTEGRAÇÃO LOGÍSTICA
      Estratégia de aquisição de logística compartilhada, que irá tanto facilitar o escoamento da produção quanto na eliminação do atravessador.
      Alternar o uso de caminhões para ter o máximo de aproveitamento entre os membros da rede, compartilhamento;
      Compartilhamento de espaço de armazenamento.

INTEGRAÇÃO E COOPERAÇÃO TÉCNICA
      Capacitação em organização comunitária para a produção;
      Capacitação em novos produtos e melhoria dos atuais;
      Intercâmbio de processos produtivos;
      Desenvolvimento de novas tecnologias sociais e de produção.

APRIMORAMENTO DA AUTOGESTÃO
      Centralizar a elaboração de projetos;
      Compartilhar conhecimentos à fim de conseguir benefícios para todos. Por exemplo, a Associação São Gerônimo conseguiu o acesso ao PNHR (Programa Nacional de Habitação Rural), como ela pode compartilhar a experiência?!
      Capacitar os dirigentes na gestão dos empreendimentos à fim de desenvolver as atividades produtivas e organizativas.

INTEGRAÇÕES TEMÁTICAS
      Valorização de aspectos culturais como as sociedades quilombolas;
      Valorização de estruturas históricas, culturais, artesanais, culinárias para explorar o turismo rural sustentável;
      Forte potencial de associação da produção da agricultura familiar com o turismo rural sustentável;
      Forte participação de mulheres. Metade dos empreendimentos são  geridos por mulheres.
      Discussão de políticas públicas voltadas para os jovens: capacitação e politização da juventude.
Diante de tantos potenciais de integração, percebe-se que desse ponto de vista as organizações ainda estão numa situação inexpressiva. Tudo que avançaram (e avançaram muito) foi de forma individual, investindo recursos em finalidades semelhantes e que poderiam ter sido otimizados através do compartilhamento de ações. Assim como, poder-se-ia ter m nível de organização dos empreendimentos mais compatível.

Diante dessa realidade foi definido que o objetivo da Rede Solidária  Mato Grosso seria :
Proporcionar aos Agricultores Familiares de cada empreendimento  a capacidade de interagir, cooperar, colaborar e obter, a partir de uma ação em rede, resultados que não seriam possíveis atingirem agindo isoladamente, vislumbramos a otimização de recursos, aumento da capacidade de produção e escoamento, acesso ao mercado institucional e convencional e  melhoria da capacidade inovadora, obtenção de crédito e ampliação das  estruturas produtivas organizadas, articulação sempre em redes para o desempenho da  comercialização de forma a obterem  vantagens comparativas significativas na disputa por mercados local, regional, nacional com possibilidades para o internacional.

Implementação das Ações
A importância e o desejo de integrar os empreendimentos em Rede Solidária Mato Grosso,  está mais que internalizado pelas lideranças dos empreendimentos. Espera-se com a Rede Solidária Mato Grosso alcançar os objetivos da rede citado anteriormente. Mas, para isso, faz-se necessário realizar algumas ações. Dentre elas estão iniciativas que os próprios empreendimentos podem tomar, outras serão necessárias parcerias com órgãos públicos e privados.
Ao longo da caminhada provavelmente surgirão outras demandas que deverão entrar nesta matriz
      Diagnóstico do potencial produtivo das organizações
      Divulgação ostensiva: dar visibilidade aos produtos
      Construção de espaços produtivos
      Capacitação técnica voltada para a qualidade e quantidade
      Investimento em marketing
      Articular a Rede com os órgãos públicos
      Elaboração de projetos

Relação com o Projeto Redes
A Rede Solidária Mato Grosso é uma iniciativa nova, no entanto os empreendimentos individualmente tem excelentes relações com a representação PRONATUR o que permite um conhecimento prévio da realidade dos empreendimentos participantes.
A entrada da Rede no projeto, fortalece os laços entre os órgãos  oficiais: Federais, Estaduais e Municipais  de agricultura e turismo e a PRONATUR e ao tempo que fortalece os empreendimentos pela representatividade e relevância do projeto.
Dessa forma a Rede avalia que das ações dispostas anteriormente no Plano de Implementação das Ações é importante que este projeto favoreça os processos de consultoria e capacitação demandados.


Ações demandas na Rede SMT

  • Diagnóstico da Rede: Levantamento das características sociais e produtivas com ênfase ao que se produz atualmente, e o que tem potencial de produção indicando quais são as estruturas necessárias.
  • Diagnóstico da Rede: Avaliar potenciais para a produção orgânica e comércio justo.
  • Capacitação Técnica: Capacitação no desenvolvimento de produtos e melhorias do processo de produção.
  • Capacitação Técnica: Capacitação para novas cadeias produtivas.  Implantação de novas culturas: plantas medicinais, por exemplo.
  • Capacitação Técnica: Consultoria e capacitação CIF
  • Capacitação Técnica: Consultoria para agregação de valor a cadeias específicas (barú, frutas nativas, etc)
  • Investimento em Marketing: Análise de oportunidades de mercado para os produtos da rede.
  • Investimento em Marketing: Consultoria em desenho de produtos.
  • Investimento em Marketing: Desenvolvimento de marca própria e elaboração de embalagens.
  • Investimento em Marketing: Desenvolvimento de tabelas nutricionais.
  • Investimento em Marketing: Elaboração do conceito da Rede.
  • Projetos: Elaborar projetos para demandas específicas identificadas no diagnóstico.


Estrutura de Governança da Rede
A coordenação da rede é  exercida por um representante do PRONATUR no estado e um  dirigente dos empreendimentos dentro da estratégia de parceria.
Atribuições básicas da coordenação da Rede Solidária Mato Grosso:
Criar canais de comunicação que possibilite o acesso amplo e irrestrito das questões ligadas à Rede, como um grupo de email  ou WT ZAP, por exemplo com as singulares;
Relacionar-se diretamente com o PRONATUR no que tanger a execução do projeto Redes e outras instituições;
Animar todo o processo da rede;
Realizar  reuniões extraordinárias e extraordinárias; etc.

NESTE ANO DE 2018 A REDE TERÁ VÁRIAS AÇÕES E ATIVIDADES A SEREM REALIZADAS.

EMPREENDIMENTO PARTICIPANTES ATUALMENTE  (2018)

A Rede Solidária Mato Grosso – SMT, que foi  criada em 17 de outubro de 2016, através da aliança de 06 empreendimentos produtivos de três municípios do  Território da Cidadania Baixada Cuiabana, especificamente  nos municípios de Cuiabá, Poconé e Nossa Senhora do Livramento, atualmente tem 05 (cinco) empreendimentos de -5 (cinco) no mesmo Território sendo Cuiabá, Poconé, Nobres, Barão do Melgaço e Nossa Senhora do Livramento
  1. Agriverde- Associação dos Agricultores e Agricultoras Afrodescendentes da Comunidade Tradicional de Capão Verde – Poconé
  2. Associação dos Agricultores Familiares Da Comunidade De São Jeronimo Do Município de Cuiabá
  3. Associação da Comunidade Negra Rural Quilombo Ribeirão Da Mutuca Nossa senhora do Livramento
  4. Associação dos Apicultores Produtores de Mel da Comunidade Piúva – Barão do Melgaço
  5. Instituto Nobres Vozes - Nobres
PROGRAMAÇÃO PREVISTA PARA O ANO DE 2018 NA REDE SMT - TURISMO

  • Consultoria para levantamento produtivo da área: produtos in natura, manufaturados, beneficiados e potenciais subprodutos da região envolvida.
  • Consultoria em turismo para a elaboração de roteiros turísticos: na região de abrangência dos EES participantes, dentro do conceito de ecoturismo dentro da agricultura familiar.
  • Consultoria nutricional para o desenvolvimento de novos produtos: aplicação de boas práticas no manejo de alimentos e elaboração de tabelas nutricionais, para EES da alimentação.
  • Contratação de design: para avaliação, aprimoramento e desenvolvimento de produtos do artesanato local.
  • Consultoria para o desenvolvimento de Plano Participativo de Negócios da REDE: e 4 relatórios semestrais de acompanhamento, ajustes e implementação do Plano
  • Formação em economia solidária: conceitos gerais; princípios e instrumentos jurídicos e contábeis - Ciclo básico - 2 formações/carga horária de 16h cada / 20 participantes de EES por formação corpo próprio da UNISOL


Considerações finais
O potencial da Rede Solidária Mato Grosso é enorme. Para além da motivação do grupo em trabalhar articulado, otimizando recursos e se fortalecendo juntos estão três fatores importantíssimos para o processo de comercialização em Rede: a) o posicionamento geográfico próximo, favorecendo as relações; b) a diversidade de produtos que possibilita criar um mix interessante ao mercado e c) a forte relação dos empreendimentos com o PRONATUR no estado que funciona com um consistente elo entre os empreendimentos.
Outro fator que merece especial destaque na articulação dessa rede é que as atividade produtivas da agricultura familiar estão bem articuladas com atividades de turismo rural sustentável, recebendo, inclusive, apoio irrestrito de secretarias de estado para fortalecer o setor. A idéia, é fortalecer o setor de turismo rural de forma a criar um grande canal de venda de outros produtos e serviços (inclusive os atualmente produzidos por estes empreendimentos).
É possível que muito em breve os empreendimentos já estejam em forte colaboração, porque individualmente já avançaram bastante na comercialização e o consórcio dos seus produtos (e entidades) possibilitará terem ganhos de escala e de escopo.

Contatos
Luciano Marcelo da Costa Borges
Consultor da Rede
Pronatur - Instituto de Natureza e Turismo
 (65) 3622-0123 / 9 9969-0762

Geraldo Donizeti Lúcio
Coordenador da Rede
(65) 99632 7064
Blog  www.turismoruralmt.com

CONHEÇAM O PROJETO REDES UNISOL BRASIL EM NÚMEROS E INFORMAÇÕES

















REDE SOLIDÁRIA MATO GROSSO
SETORIAL TURISMO



Cresce número de turistas estrangeiros que aprovam visita ao Brasil


Hospitalidade e alojamentos estão entre os ítens melhor avaliados


Pesquisa encomendada pelo governo federal mostra que 88% dos turistas internacionais entrevistados ficaram satisfeitos com a visita ao país em 2017. O índice é maior do que o registrado há cinco anos, quando 85% dos visitantes consultados disseram ter aproveitado a estadia no país. O levantamento foi feito a partir de entrevistas com 35.550 pessoas em 15 aeroportos e 10 pontos de entrada terrestre.

Entre os itens melhor avaliados estão a hospitalidade (98%), os alojamentos (96,4%), a gastronomia (95,7%) e os restaurantes (95,5%). Ainda conforme o levantamento, 95% dos entrevistados afirmaram que têm a intenção de retornar ao país. Nos cálculos do Ministério do Turismo, entraram no Brasil, em 2017, 6,5 milhões de pessoas. O número significou um aumento de 12% em relação ao desempenho de cinco anos atrás. Em 2013, o registro foi de 5,8 milhões de turistas internacionais.

Cidades mais visitadas

O Rio de Janeiro é a cidade mais visitada entre os que procuram lazer (27% dos entrevistados escolheram esse destino). Em seguida vêm Florianópolis (20%), Foz do Iguaçu (12,5%) e São Paulo (7,8%). Entre aqueles que viajam a negócios ou para convenções, os principais destinos são São Paulo (44,4%), Rio de Janeiro (23,6%), Porto Alegre (4,2%), Curitiba (4,1%) e Brasília (3,3%).

Origem

Do total de entrevistados, 63% vinham de países da América do Sul, 21% da Europa e 9% da América do Norte. Os argentinos representam uma parcela expressiva dos turistas (39,8%). Em seguida, vêm os estadunidenses (7,2%), os chilenos (5,2%), os paraguaios (5,1%) e os uruguaios (5,0%). Entre os países europeus com maior número de visitantes estão a França (3,9%), Alemanha (3,1%), o Reino Unido (2,8%) e a Itália (2,6%).

Se observada a evolução desde 2013, a vinda de argentinos teve grande crescimento, saindo de 1,7 milhão para 2,6 milhões. O mesmo ocorreu com a de chilenos, que registrou aumento de 268 mil para 342 mil. Já o número de estadunidenses caiu de 592 mil para 475 mil.

Motivo das viagens

O principal motivo para as viagens ao Brasil é o lazer: 60% dos entrevistados apontaram essa justificativa para visitar o país. Para quem quer descansar, destinos com praia são os mais buscados (72,4%), seguidos de cidades e atrações com ecoturismo, espaços de contato com a natureza e atrações de aventura (16,3%).

Outros motivos são visitar amigos e parentes (22%), participar de eventos e convenções ou realizar atividade vinculada a negócios (15,6%). Na avaliação histórica, as vindas a lazer aumentaram (o índice era de 46,5% há cinco anos) e as que são feitas em razão de negócios diminuíram (representavam 25,3% em 2013).

Comparação internacional

Na comparação internacional, o Brasil ainda fica atrás de diversos países. Segundo o Barômetro do Turismo, da Organização Mundial do Turismo, considerando dados de 2016 o país recebeu o equivalente a 8% do registrado no destino mais procurado, a França (que teve 82 milhões de vistas) e não aparece entre os 10 primeiros. O Brasil foi o líder na América do Sul, seguido pela Argentina (5,5 milhões), o Chile (5,6 milhões) e Peru (3,7 milhões). Na América Latina, o país perdeu para o México, que recebeu, em 2016, 34,9 milhões de pessoas, mais de cinco vezes o número registrado aqui.

No ranking da plataforma internacional de viagens TripAdvisor, o Brasil figura com uma cidade entre os 25 principais destinos visitados no mundo: o Rio de Janeiro.

Para José Francisco Salles, diretor de estudos econômicos e pesquisas do Ministério do Turismo, o desempenho do país em 2017 foi positivo, uma vez que foi maior do que o do ano anterior, quando ocorreram os Jogos Olímpicos.

Em relação à comparação com outros países, ele argumenta que o posicionamento do Brasil no cenário internacional está ligado a dois motivos: o primeiro é fato de o país ter uma força maior no turismo doméstico. Em 2017, foram mais de 200 milhões de viagens entre diferentes cidades brasileiras.

A segunda explicação, na opinião de Salles, é o fato de o turismo ter uma lógica regional. “Países europeus recebem turistas deles mesmos. México recebe muitos milhões, mas a maioria é dos Estados Unidos, pois é muito fácil viajar para lá. O Brasil está na América do Sul. A estrutura ainda é menor. Estamos crescendo em função do que estamos conseguindo melhorar no continente, mas estamos crescendo de forma consistente”, avalia.

Por Jonas Valente, Repórter da Agência Brasil

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Convite Audiência Pública Plano de Mkt Polo Pantanal

17 de maio de 2018

Pesquisadora da USP monta mapa da contaminação por agrotóxico no Brasil



Publicado em: 27 de setembro de 2016

Os mapas produzidos por Larissa Mies Bombardi são chocantes. Quando você acha que já chegou ao fundo do poço, a professora de Geografia Agrária da USP passa para o mapa seguinte. E, acredite, o que era ruim fica pior. Mortes por intoxicação, mortes por suicídio, outras intoxicações causadas pelos agrotóxicos no Brasil. A pesquisadora reuniu os dados sobre os venenos agrícolas em uma sequência cartográfica que dá dimensão complexa a um problema pouco debatido no país.

Ver os mapas, porém, não é enxergar o todo: o Brasil tem um antigo problema de subnotificação de intoxicação por agrotóxicos. Muitas pessoas não chegam a procurar o Sistema Único de Saúde (SUS); muitos profissionais ignoram os sintomas provocados pelos venenos, que muitas vezes se confundem com doenças corriqueiras. Nos cálculos de quem atua na área, se tivemos 25 mil pessoas atingidas entre 2007 e 2014, multiplica-se o número por 50 e chega-se mais próximo da realidade: 1,25 milhão de casos em sete anos.

Além disso, Larissa leva em conta os registros do Ministério da Saúde para enfermidades agudas, ou seja, aquelas direta e imediatamente conectadas aos agrotóxicos. As doenças crônicas, aquelas provocadas por anos e anos de exposição aos venenos, entre as quais o câncer, ficam de fora dos cálculos. “Esses dados mostram apenas a ponta do iceberg”, diz ela.

Ainda assim, são chocantes. O Brasil é campeão mundial no uso de agrotóxicos, posto roubado dos Estados Unidos na década passada e ao qual seguimos aferrados com unhas e dentes. A cada brasileiro cabe uma média de 5,2 litros de venenos por ano, o equivalente a duas garrafas e meia de refrigerante, ou a 14 latas de cerveja.

Em breve, todo o material reunido por Larissa será público. O livro Geografia sobre o uso de agrotóxicos no Brasil é uma espécie de atlas sobre o tema, com previsão de lançamento para o segundo semestre. Será um desenvolvimento do Pequeno Ensaio Cartográfico Sobre o Uso de Agrotóxicos no Brasil, já lançado este ano, com dados atualizados e mais detalhados. No período abrangido pela pesquisa, 2007-2014, foram 1.186 mortes diretamente relacionadas aos venenos. Ou uma a cada dois dias e meio:

“Isso é inaceitável. Num pacto de civilidade, que já era hora de termos, como a gente fala com tanta tranquilidade em avanço de agronegócio, de permitir pulverização aérea, se é diante desse quadro que a gente está vivendo?”, indaga a professora ao programa De Olho nos Ruralistas.

O papel do agronegócio

Larissa fala de agronegócio porque é exatamente esse modelo o principal responsável pelas pulverizações. Os mapas mostram que a concentração dos casos de intoxicação coincide com as regiões onde estão as principais culturas do agronegócio no Brasil, como a soja, o milho e a cana de açúcar no Centro-Oeste, Sul e Sudeste. No Nordeste, por exemplo, a fruticultura. A divisão por Unidades da Federação e até por municípios comprovam com exatidão essa conexão.

A pesquisadora compara a relação dos brasileiros com agrotóxicos à maneira como os moradores dos Estados Unidos lidam com as armas: aceitamos correr um risco enorme. Quando se olha para um dos mapas, salta à vista a proporção entre suicídio e agrotóxicos. Em parte, explica Larissa, isso se deve ao fato de que estes casos são inescapavelmente registrados pelos órgãos públicos, ao passo que outros tipos de ocorrências escapam com mais facilidade. Mas, ainda assim, não é possível desconsiderar a maneira como distúrbios neurológicos são criados pelo uso intensivo dos chamados “defensivos agrícolas”, termo que a indústria utiliza para tentar atenuar os efeitos negativos das substâncias.

Soja, milho e cana, nesta ordem, comandam as aplicações.

Uma relação exposta no mapa, que mostra um grande cinturão de intoxicações no centro-sul do país. São Paulo e Paraná aparecem em destaque em qualquer dos mapas, mas a professora adverte que não se pode desconsiderar a subnotificação no Mato Grosso, celeiro do agronegócio no século 21.

O veneno está na cidade

A conversa com o De Olho nos Ruralistas – durante gravação do piloto de um programa de TV pela internet – se deu em meio a algumas circunstâncias pouco alvissareiras para quem atua na área. Há alguns dias, a Rede Globo tem veiculado em um de seus espaços mais nobres, o intervalo do Jornal Nacional, uma campanha em favor do “agro”. Os vídeos institucionais têm um tom raríssimo na emissora da família Marinho, com defesa rasgada dos produtores rurais de grande porte.

“Querem substituir a ideia do latifúndio como atraso”, resume Larissa. Ela recorda que, além do tema dos agrotóxicos, o agronegócio é o responsável por trabalho escravo e desmatamento. E questiona a transformação do setor agroexportador em modelo de nação. “A alternativa que almejaríamos seria a construção de uma outra sociedade em que esse tipo de insumo não fosse utilizado. Almejamos uma agricultura agroecológica com base em uma ampla reforma agrária que revolucione essa forma de estar na sociedade.”

No mesmo dia da entrevista, o Diário Oficial da União trouxe a sanção, pelo presidente provisório, Michel Temer, da Lei 13.301. Em meio a uma série de iniciativas de combate à dengue e à zika, a legislação traz a autorização para que se realize pulverização aérea de venenos em cidades, sob o pretexto de combate ao mosquito Aedes aegypti. A medida recebeu parecer contrário do Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Ministério da Saúde, posição que foi ignorada por Temer.

Larissa considera que a medida representa um grande retrocesso e demonstra preocupação pelo fato de a realidade exposta em seus mapas ser elevada a potências ainda desconhecidas quando se transfere um problema rural para as cidades. “O agrotóxico se dispersa pelo ar, vai contaminar o solo, vai contaminar a água. O agrotóxico não desaparece. Ao contrário, ele permanece.” Em outras palavras: o veneno voa e mergulha. Alastra-se. E tem longa duração. (Por João Peres/ Do De Olho nos Ruralistas)

Fonte: Carta Campinas

16 de maio de 2018

Cooperativas pedem aprovação de política nacional da economia solidária

Representantes do setor e deputados apontam retrocessos nos investimentos do governo em empreendimentos da economia solidária e pedem ainda regulamentação de lei do cooperativismo
Representantes de cooperativas pediram o avanço de propostas que fortaleçam a economia solidária no País. A ideia das cooperativas, associações e outros empreendimentos da economia solidária – por exemplo, de catadores de material reciclável e de agricultores familiares – é praticar sistema de autogestão, preços justos e divisão do lucro.

Michel Jesus/Câmara dos Deputados

Nilto Tatto: momento brasileiro é de retrocesso para a economia solidária
Eles participaram nesta quarta-feira (16) de seminário promovido na Câmara pela Frente Parlamentar Mista em Defesa da Economia Solidária e da Economia Criativa. Durante o evento, a União Nacional das Organizações Cooperativas Solidárias (Unicopas) lançou a plataforma política “Por um Brasil colaborativo e solidário”.
A principal proposta incluída na plataforma é o Projeto de Lei 4685/12, do deputado Paulo Teixeira (PT-SP) e outros, que cria a política nacional de economia solidária. Aprovado pela Câmara, o projeto está em análise no Senado (PLC 137/17). A proposta propõe um sistema de apoio para empreendimentos econômicos solidários, que inclui fundo de financiamento, assistência técnica e qualificação profissional. Para Teixeira, o marco pode ajudar a construir alternativas de emprego e renda para o brasileiro.
Regulamentação da lei do cooperativismo
Presidente da Unicopas, Arildo Mota Lopes também pediu a regulamentação, pelo governo, da Lei 12.690/12, que trata da organização e do funcionamento das cooperativas de trabalho e institui o Programa Nacional de Fomento às Cooperativas de Trabalho. “O projeto foi aprovado em 2012, mas, sem regulamentação, fica difícil implantar as políticas públicas necessárias”, afirmou.

Na plataforma, também está incluído o Projeto de Lei 10.225/18, apresentado nesta terça-feira (15) pela deputada Maria do Rosário (PT-RS), que objetiva facilitar o arrendamento de empresa falida por sociedades constituídas por empregados do próprio devedor.
Cortes
O presidente da Unicopas também pediu a volta do investimento do governo em empreendimentos de economia solidária. Segundo ele, houve cortes nas compras públicas de cooperativas da agricultura familiar, por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). “A redução das compras públicas têm afetado diretamente os sócios das cooperativas”, alertou. 

O subsecretário nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho, Natalino Oldakoski, garantiu que a economia solidária “é um dos pilares do Ministério do Trabalho” e que a economia solidária é apoiada pelo governo. "É uma política importante para o desenvolvimento da sociedade”, disse. Conforme ele, a regulamentação da Lei 12.690/12 está em discussão na Casa Civil.
Paul Singer
No evento, foi homenageado o professor Paul Singer, teórico da economia solidária, falecido no mês passado. Durante 13 anos, nos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, Singer foi secretário nacional de Economia Solidária no Ministério do Trabalho. Para ele, a economia solidária era o caminho para a erradicação da miséria.

Na visão do coordenador da Frente Parlamentar Mista em Defesa das Organizações da Sociedade Civil (OSCs), deputado Nilto Tatto (PT-SP), a contribuição de Singer se deu sobretudo no campo de cooperativas e associações ligadas à agricultura familiar. Porém, para ele, o momento brasileiro é de retrocesso para a economia solidária. “As grandes empresas transacionais é que ditam a política econômica em todas as áreas”, salientou.
ÍNTEGRA DA PROPOSTA:


Reportagem - Lara Haje
Edição - Geórgia Moraes

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara Notícias'

SEADTUR realiza reunião para discutir a Gestão do Memorial Rondon.


Jaime Okamura e Portocarrero

Nesta quarta feira dia 16 de maio aconteceu uma  reunião na Secretaria Estadual de Desenvolvemento Economico - SEDEC - MT, para discussão o Memorial Rondon.

A reunião contou com a participação do arquiteto José Afonso Portocarrero, Antônio Luis Lucas de amorim Presidente da Associação dos amigos da sala de memória Rondon e Familiares, do  Jornalista Cacá de Souza,  do Secretário da SEDEC Leopoldo Mendonça, do Secretario Adjunto de Turismo ' Seadtur  Jaime Okamura, Superintendente Estruturação de Turismo Marcus Ogeda e da Técnica da SEDEC Elvira Maria Leite Costa.

Segundo Jaime Okamura que esteva na coordenação a reunião é  necessário urgentemente se definir logo o uso e ocupação turística para o Memorial Rondon, mesmo porque a comunidade local tem o anseio em que o equipamento funcione com o objetivo pela qual fora construindo.

Por outro lado diz Jaime está a demanda de turista que querem conhecer o Memorial, a Comunidade de Mimoso eca história do Marechal Candido Rondon.

O arquiteto Portocarrero foi o responsável pela elaboração do projeto do Memorial Rondon juntamente com a sua sua equipe técnica.

A construção do Memorial iniciou na década de 90 e após passar por 03 administrações de Governos do Estado, foi finalizado pelo atual Governo ( Pedro Taques).

O Memorial foi inaugurado em agosto do ano passado, (2017)  está localizado no Distrito de Mimoso, município de Santo Antônio de Leverger.

A Rodovia MT-040 de acesso ao Memorial  está pavimentada até a comunidade de Mimoso e conta com estrutura de postos de abastecimento com conveniências e alguns restaurantes e lanchonetes.

Há restaurantes onde são servidas comidas típicas pantaneiras.

O visitante que quiser pernoitar conta com uma pousada, com acomodações modestas, localizada no centro da comunidade, em frente ao Memorial Rondon.

O principal problema é  este diz Okamura, que obra foi entregue no ano passado para sociedade matogrossense em especial aos moradores da Comunidade de Mimoso, localidade terra natal do Marechal Rondon, e tualmente o Memorial aguarda por este  aspecto legal que é o processo de gestão para o uso e ocupação turística.

Temos que dar uma resposta a sociedade urgentemente sobre este assunto  finalisa  Jaime.


TEXTO: Geraldo Lúcio 
FOTO: Jaime Okamura