11 de novembro de 2017
Secitec forma primeira turma de Guia de Turismo em Nobres
Redação VGNEWS
A Secretaria Estadual de Ciências, Tecnologia e Inovação (Secitec) realizou, na noite desta sexta-feira 10.11, a cerimônia de formatura de sua primeira turma do curso Técnico em Guia de Turismo no município de Nobres.
A solenidade, que foi realizada nas dependências da Escola Municipal Marechal Cândido Rondon, na Vila Roda D’Agua, distrito de Coqueiral, organizada pela comissão de eventos da unidade, contou com a presença de 34 formandos.
O evento foi marcado pela alegria e emoção de alunos, familiares, amigos e servidores.
Para professores, autoridades e alunos o curso é a realização de um grande sonho e a profissionalização de uma mão de obra de extrema necessidade no mercado que exige formação e capacitação
O evento foi prestigiado pelos Guias do Sindicato Estadual dos Guias que fizeram da solenidade uma grande festa.
O prefeito Leocir Hanel (PSDB), destacou a importância da conclusão do curso que durou dois anos e a garra de cada formando. Leocir enfatizou que novos atrativos serão abertos em 2018, oportunizando a ampliação de novas frentes de trabalho que necessitarão de mais profissionais para atender a crescente demanda.
“Estamos trabalhando arduamente para abertura de novos pontos, a Cachoeira do Tombador, o Complexo da Lagoa do Salobão e isto vai exigir muito mais Guias, vocês que hoje estão entrando definitivamente para o mercado certamente terão muito trabalho, pois temos uma vasta oferta de atrativos nos distritos e na própria cidade, a conquista de vocês é uma vitória também para nossa cidade”, afirmou.
O diretor da Escola Técnica de Diamantino, Benedito Martins falou da relevância para o Estado da formatura dos Guias na cidade e como a ação fortalece o trade e confere ao setor capacidade técnica de atendimento aos turistas das diversas regiões do Brasil e do mundo que todos os dias desembarcam em Mato Grosso para visitar as belezas naturais de Nobres.
Segundo o secretário de Turismo e Cultura Daniel Martins, os novos profissionais devem se cadastrar no Conselho de Turismo para iniciar as atividades de maneira regular
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Tecnicas Britânica pode recuperar Bacias Hidrográficas da Amazônia e Pantanal em Mato Grosso
Da Redação - Ronaldo Pacheco
Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto
Destaque na terceira e última audiência pública sobre políticas públicas de revitalização das bacias hidrográficas, o projeto ReNaturalize propõe a restauração fluvial por meio de materiais naturais como troncos, galhos e folhas de árvores. A técnica britânica, que pode recuperar serviços ecossistêmicos em rios brasileiros degradados, foi apresentada na Comissão de Meio Ambiente (CMA) do Senado Federal para embasar o relatório do senador mato-grossense José Aparecido - Cidinho Santos (PR).
O debate sobre as políticas públicas de revitalização das bacias hidrográficas, registrou êxito acima do esperado e deve servir como referência para futuras discussões. No caso do ReNaturalize, do Instituto Aplysia, a eficácia já foi comprovada na bacia do Rio Mangaraí, no Espírito Santo. Assim, o debate parte agora para a exploração sustentável das bacias da Amazônia Legal e do Pantanal de Mato Grosso.
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O Estado é o único brasileiro que possui três ecossistemas: Pantanal, Cerrado e Amazônia. A Bacia do Pantanal é a que inspira maiores cuidados, pois recebe parcela considerável de dejetos da região metropolitana de Cuiabá. O rio Cuiabá é o amior afluente da Bacia do Paraguai, que forma a histórica Bacia do Prata, desde Cáceres até Montevidéu (Uruguai).
Dentre os resultados positivos apresentados pela presidente do Instituto, Tatiana Heid Furley, estão a melhoria da qualidade da água, aumento da diversidade hidromorfológica do canal, estabilização das margens, reabastecimento do lençol freático e a integração da comunidade.
“Precisamos trabalhar na causa do problema, não esperar chegar na calha principal do rio, com técnicas simples e de baixo custo. A impressão que eu tenho é que o Brasil ainda não acordou que precisamos da água. Assim como acontece em outros países, vamos ter que adotar os rios”, afirma Tatiana.
O professor Apolo Heringer Lisboa, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), corroborou com a adoção de medidas descentralizadas e simples, que são adotadas pela comunidade. “As grandes obras têm um impacto ambiental grande. É melhor estações de tratamento de esgoto pequenas espalhadas pela cidade do que uma superestação. Na natureza tudo não é pequenininho?”, explicou o professor da UFMG.
Apolo defendeu a “ecologização” da economia, ou seja, subordinar as práticas econômicas às possibilidades de sobrevivência do ecossistema.
“Pequenos danos ao meio ambiente, feitos de maneira planejada, subordinados a regras ambientais, são aceitáveis. O meio ambiente vai gerar mais renda, mais postos de trabalho. O que não podemos é fazer tudo errado e depois tapar buracos como o que está acontecendo no Nordeste e em vários estados”, afirmou Apolo Heringer Lisboa
Os Rios de Mato Grosso são importantes no Contexto Hídrico Nacional
Mato Grosso tem 131 rios reconhecidos pela Agência Nacional de Águas reconhecidos por abastecer a população.
"O estado tem hoje o privilégio de ser um grande Estado produtor de água dentro da Amazônia Legal, nós temos as maiores nascentes de rios que fluem para a Amazônia está localizado no Estado de Mato Grosso", informa o superintendente de Recursos Hídricos da Secretaria de Meio Ambiente, Nédio Pereira.
Rio Cuiabá abastece seis das onze cidades por onde passa. (Foto: Reprodução/TVCA)
FONTE:http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2015/11/serie-mostra-rios-que-banham-cidades-mais-populosas-de-mt.html
Onde nasce o Rio Vermelho em Mato Grosso ?
Rio Vermelho
Com uma população de aproximadamente 210 mil habitantes, por Rondonópolis passa o Rio Vermelho, que abastece quase metade das casas do município.
Ele tem a coloração avermelhada por causa do tipo de solo, que é rico em ferro.
Os primeiros moradores usaram o rio para chegar ali.
A cor do Rio Vermelho, que corta Rondonópolis, se dá pela concentração de ferro no solo. (Foto: Reprodução/TVCA)
O rio nasce do encontro de outros dois rios da região, o Paraíso e o Poxoréu, e deságua no Rio São Lourenço.
Como o Rio Cuiabá, também faz parte da Bacia do Alto Paraguai, formadora do Pantanal.
Cerca de 54% do abastecimento de água de Rondonópolis vem de poços artesianos, que captam a água do Aquífero Guarani.
O restante vem do Rio Vermelho.
Na estação onde é feito o tratamento da água, são tratados até 400 litros de água por segundo.
No município, 80% do esgoto é tratado, segundo o Instituto Trata Brasil, enquanto que em Cuiabá, apenas 28% do esgoto é tratado.
Na reportagem que será exibida no segundo episódio da série, na quarta-feira (4), o assunto será a importância dos rios de Mato Grosso para a economia regional, seja para a pesca, para o transporte pelas hidrovias e para a produção de energia nas hidrelétricas.
FONTE: http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2015/11/serie-mostra-rios-que-banham-cidades-mais-populosas-de-mt.html
Onde nasce o Rio Vermelho ?
Rio Vermelho
Com uma população de aproximadamente 210 mil habitantes, por Rondonópolis passa o Rio Vermelho, que abastece quase metade das casas do município.
Ele tem a coloração avermelhada por causa do tipo de solo, que é rico em ferro.
Os primeiros moradores usaram o rio para chegar ali.
A cor do Rio Vermelho, que corta Rondonópolis, se dá pela concentração de ferro no solo. (Foto: Reprodução/TVCA)
O rio nasce do encontro de outros dois rios da região, o Paraíso e o Poxoréu, e deságua no Rio São Lourenço.
Como o Rio Cuiabá, também faz parte da Bacia do Alto Paraguai, formadora do Pantanal.
Cerca de 54% do abastecimento de água de Rondonópolis vem de poços artesianos, que captam a água do Aquífero Guarani.
O restante vem do Rio Vermelho.
Na estação onde é feito o tratamento da água, são tratados até 400 litros de água por segundo.
No município, 80% do esgoto é tratado, segundo o Instituto Trata Brasil, enquanto que em Cuiabá, apenas 28% do esgoto é tratado.
Na reportagem que será exibida no segundo episódio da série, na quarta-feira (4), o assunto será a importância dos rios de Mato Grosso para a economia regional, seja para a pesca, para o transporte pelas hidrovias e para a produção de energia nas hidrelétricas.
Onde Nasce o Rio Coxipo ?
O Rio Coxipó nasce em Chapada dos Guimarães. (Foto: Reprodução/TVCA)
Rio Coxipó
O Rio Coxipó nasce em Chapada dos Guimarães, na região da Serra de Atmã, e é responsável por 48% da água que chega até as casas dos moradores da capital.
Passa pela Zona Oeste de Cuiabá, encontra com as avenidas das Torres e Fernando Corrêa e deságua no Rio Cuiabá.
Lixo atrapalha a captação de água do Rio Coxipó.
(Foto: Reprodução/TVCA)
Mas, segundo Eliana Rondon Lima, pesquisadora do Núcleo de Recursos Hídricos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), o rio atingiu o limite de abastecimento por causa da outorga para captação de água.
O coordenador de Produção de Água da CAB Cuiabá, Célio Mattos, comenta que no período chuvoso, a empresa tem dificuldades para captação de água na Estação de Tratamento do Tijucal, já que sofás, garrafas pet e lixo chegam ao local e obstruem os equipamentos.
“Temos que usar muitos produtos químicos”, diz.
FONTE: http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2015/11/serie-mostra-rios-que-banham-cidades-mais-populosas-de-mt.html
Onde Nasce o Rio Cuiabá?
Rio Cuiabá abastece seis das onze cidades por onde passa. (Foto: Reprodução/TVCA)
O Rio Cuiabá passa por 11 cidades de Mato Grosso abastecendo as torneiras de 258 mil casas em seis desses municípios. É o principal rio que abastece a capital e contribui para a Bacia do Alto Paraguai, formadora do Pantanal. Suas nascentes estão em Rosário Oeste, a 133 km de Cuiabá, que se juntam e formam os córregos Cuiabá do Bonito e Cuiabá do Castanho, que ficam no meio das serras Azul e do Tombador.
Os dois córregos se juntam em um ponto chamado de Cuiabá da Larga e em seguida passa a ser Cuiabazinho. Mais para frente se junta com o Rio Manso em Nobres, a 151 km de Cuiabá, e então passa a ser Rio Cuiabá.
Na fazenda da família de Onofre Pedroso Abreu, em
Rosário Oeste, estão 32 nascentes do Rio Cuiabá.
(Foto: Reprodução/TVCA)
A família de Onofre Pedroso Abreu tem uma fazenda ao pé da Serra do Tombador, onde ficam 32 nascentes que contribuem para a formação do rio. Eles cuidam do rio há quase 50 anos, desde que se mudaram para a propriedade em Rosário Oeste. “Sempre procuramos preservar as nascentes do Rio Cuiabá porque sabemos da importância dele para a população cuiabana e cidades que estão às margens do rio”, comenta Abreu.
Em outro ponto, no entanto, a proprietária de uma fazenda, Nadir Pedroso de Barros, de 90 anos, acredita que a preservação das nascentes, que são afloramento do lençol freático, está comprometida. “Foi mudando, a chuva foi diminuindo, o povo foi abrindo lavoura em volta e tudo isso diminui a água”, diz.
O engenheiro florestal Lucas Neris Araújo comenta que em alguns locais pode-se perceber a conversão da pecuária para lavoura, que se exige um manejo do solo muito maior. “É preciso ter maquinários, é preciso trabalhar o solo pra poder fazer o plantio. E isso exige que sejam aplicadas técnicas conservacionistas, que vão contribuir pra infiltração da água pro lençol freático, que vai refletir no afloramento das nascentes”, explica.
FONTE: .http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2015/11/serie-mostra-rios-que-banham-cidades-mais-populosas-de-mt.html.
Série mostra rios que banham as três cidades mais populosas de Mato Grosso
Rios Cuiabá, Coxipó e Vermelho abastecem Cuiabá, VG e Rondonópolis. Em Rondonópolis, o Rio Vermelho tem essa cor por causa do ferro no solo.
Do G1 MT
Os rios Cuiabá, Coxipó e Vermelho banham cidades populosas de Mato Grosso. Eles fazem parte das duas maiores bacias hidrográficas do Brasil: a Amazônica e a Platina.
Uma reportagem sobre os rios foi exibida pela TV Centro América - MT.
Essa é primeira de uma série especial sobre rios de Mato Grosso, dentro do projeto “Ecorede”, que trata da sustentabilidade no estado.
Mato Grosso tem 131 rios reconhecidos pela Agência Nacional de Águas reconhecidos por abastecer a população. "O estado tem hoje o privilégio de ser um grande Estado produtor de água dentro da Amazônia Legal, nós temos as maiores nascentes de rios que fluem para a Amazônia está localizado no Estado de Mato Grosso", informa o superintendente de Recursos Hídricos da Secretaria de Meio Ambiente, Nédio Pereira.
Rio Cuiabá abastece seis das onze cidades por onde passa. (Foto: Reprodução/TVCA)
O Rio Cuiabá passa por 11 cidades de Mato Grosso abastecendo as torneiras de 258 mil casas em seis desses municípios. É o principal rio que abastece a capital e contribui para a Bacia do Alto Paraguai, formadora do Pantanal. Suas nascentes estão em Rosário Oeste, a 133 km de Cuiabá, que se juntam e formam os córregos Cuiabá do Bonito e Cuiabá do Castanho, que ficam no meio das serras Azul e do Tombador.
Os dois córregos se juntam em um ponto chamado de Cuiabá da Larga e em seguida passa a ser Cuiabazinho. Mais para frente se junta com o Rio Manso em Nobres, a 151 km de Cuiabá, e então passa a ser Rio Cuiabá.
Na fazenda da família de Onofre Pedroso Abreu, em
Rosário Oeste, estão 32 nascentes do Rio Cuiabá.
(Foto: Reprodução/TVCA)
A família de Onofre Pedroso Abreu tem uma fazenda ao pé da Serra do Tombador, onde ficam 32 nascentes que contribuem para a formação do rio. Eles cuidam do rio há quase 50 anos, desde que se mudaram para a propriedade em Rosário Oeste. “Sempre procuramos preservar as nascentes do Rio Cuiabá porque sabemos da importância dele para a população cuiabana e cidades que estão às margens do rio”, comenta Abreu.
Em outro ponto, no entanto, a proprietária de uma fazenda, Nadir Pedroso de Barros, de 90 anos, acredita que a preservação das nascentes, que são afloramento do lençol freático, está comprometida. “Foi mudando, a chuva foi diminuindo, o povo foi abrindo lavoura em volta e tudo isso diminui a água”, diz.
O engenheiro florestal Lucas Neris Araújo comenta que em alguns locais pode-se perceber a conversão da pecuária para lavoura, que se exige um manejo do solo muito maior. “É preciso ter maquinários, é preciso trabalhar o solo pra poder fazer o plantio. E isso exige que sejam aplicadas técnicas conservacionistas, que vão contribuir pra infiltração da água pro lençol freático, que vai refletir no afloramento das nascentes”, explica.
O Rio Coxipó nasce em Chapada dos Guimarães. (Foto: Reprodução/TVCA)
Rio Coxipó
Já o Rio Coxipó nasce em Chapada dos Guimarães, na região da Serra de Atmã, e é responsável por 48% da água que chega até as casas dos moradores da capital. Passa pela Zona Oeste de Cuiabá, encontra com as avenidas das Torres e Fernando Corrêa e deságua no Rio Cuiabá.
Lixo atrapalha a captação de água do Rio Coxipó.
(Foto: Reprodução/TVCA)
Mas, segundo Eliana Rondon Lima, pesquisadora do Núcleo de Recursos Hídricos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), o rio atingiu o limite de abastecimento por causa da outorga para captação de água.
O coordenador de Produção de Água da CAB Cuiabá, Célio Mattos, comenta que no período chuvoso, a empresa tem dificuldades para captação de água na Estação de Tratamento do Tijucal, já que sofás, garrafas pet e lixo chegam ao local e obstruem os equipamentos. “Temos que usar muitos produtos químicos”, diz.
Rio Vermelho
Com uma população de aproximadamente 210 mil habitantes, por Rondonópolis passa o Rio Vermelho, que abastece quase metade das casas do município. Ele tem a coloração avermelhada por causa do tipo de solo, que é rico em ferro. Os primeiros moradores usaram o rio para chegar ali.
A cor do Rio Vermelho, que corta Rondonópolis, se dá pela concentração de ferro no solo. (Foto: Reprodução/TVCA)
O rio nasce do encontro de outros dois rios da região, o Paraíso e o Poxoréu, e deságua no Rio São Lourenço. Como o Rio Cuiabá, também faz parte da Bacia do Alto Paraguai, formadora do Pantanal. Cerca de 54% do abastecimento de água de Rondonópolis vem de poços artesianos, que captam a água do Aquífero Guarani. O restante vem do Rio Vermelho. Na estação onde é feito o tratamento da água, são tratados até 400 litros de água por segundo.
No município, 80% do esgoto é tratado, segundo o Instituto Trata Brasil, enquanto que em Cuiabá, apenas 28% do esgoto é tratado.
Na reportagem que será exibida no segundo episódio da série, na quarta-feira (4), o assunto será a importância dos rios de Mato Grosso para a economia regional, seja para a pesca, para o transporte pelas hidrovias e para a produção de energia nas hidrelétricas.