5 de novembro de 2017

Unisol Brasil participa do 19* Congresso Mundial Orgânico

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Associação de Agricultura Natural de Campinas e Região (ANC) levará sua experiência em certificação participativa ao 19º Congresso Mundial Orgânico, que acontece em Nova Délhi, na Índia de 09 a 11 de novembro. O trabalho será apresentado por Maria Elisa, integrante da ANC.

Lisa, como é conhecida, apresentou um artigo no X Congresso Brasileiro de Agroecologia, em Brasília, contando a experiência da ANC com os Sistemas Participativos de Garantia (SPGs) e a relação dos produtores com os mercados locais, e o trabalho foi selecionado para participar do congresso mundial. A ANC foi a primeira associação do Brasil credenciada para realizar a certificação orgânica participativa, em 2010.

Uma campanha de crowdfunding bem-sucedida proporcionou a participação de Lisa, que não contava com recursos para representar o país no congresso. “Para mim será uma experiência muito importante, é um encontro mundial com representares de muitos países. Para a ANC também será uma oportunidade importante, pois além de levarmos a experiência da Associação para o mundo todo, voltarei com aprendizados que poderão ser aplicados em nossa rotina, como melhorias e alternativas técnicas e administrativas do nosso Sistema Participativo de Garantia”, avalia Lisa.

“Precisamos aprender melhor as formas de trabalho de SPGs de outras regiões, para poder simplificar e qualificar os nossos processos, com base na confiança dos próprios produtores. Também quero ver as práticas ecológicas integradas com as criações animais, como adubações e manejo do esterco, já que a criação animal (vacas) é bastante presente na Índia. Aqui nossos produtores ainda são muito dependentes de esterco de frango de granja convencional. Lá, além disso, a produção de arroz é muito tradicional, e aqui quase não temos mais produtores. Tudo isso tem a ver também com o resgate de cultivos e culturas”, completa.

A campanha de crowdfunding levou 21 dias no Catarse, o suficiente para proporcionar a apresentação do trabalho de Lisa e toda essa troca durante o Congresso. A Unisol Brasil é uma das apoiadoras.

A agricultura orgânica, assim como os SPGs, tem crescido muito pelo mundo. Hoje já são mais de 250 SPGs em 72 países ao redor do mundo. No Brasil, envolvem mais de 3 mil produtores certificados. Na índia, eles já são mais de 20 mil.

Conheça o trabalho que será apresentado clicando aqui

Conheça os apoiadores da Campanha clicando aqui

4 de novembro de 2017

BPC OU BENEFICIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADO

BPC ou Beneficio de Prestação Continuado

É  aquele benefício instituído pela LOAS que garante um salário mínimo pra idosos que não tem direito.

A aposentadoria por falta de contribuição, trabalhador rural que nunca contribuíram e tem mais de 65 anos e pessoas com deficiência incapacitante moderada ou grave e que a renda per capita familiar seja de até 1/4 do salario mínimo.

É a população vulnerável e o Governo Temer decretou em julho de 2016 que todos os beneficiários estão obrigados a se cadastrar no CADÚNICO até 31/12/2017 caso contrário terão benefício cortado.

Até aí td bem. 

Porém  propositalmente não fizeram uma campanha pra alertar a população para o cadastro, com isso a maioria não ficou sabendo.

Como exemplo em BH  14.500 pessoas idosas são beneficiárias e até agora só 1.400 cadastraram e a proporção é a mesma em todo o Estado e no país.

É uma covardia.

Ajudem a divulgar!

Conhecimento agricola quilombola fica mais perto de virar patrimônio imaterial brasileiro

Quilombolas

Esta notícia está associada ao Programa: 

Vale do Ribeira

Associações Quilombolas e ISA protocolam dossiê e documentário sobre Sistema Agrícola Quilombola do Vale do Ribeira no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan)


Mutirão da colheita de arroz na comunidade do quilombo Morro Seco

Os quilombolas do Vale do Ribeira (SP) desenvolveram, há mais de 300 anos, uma forma de cultivar alimentos na Mata Atlântica que dispensa adubo ou agrotóxico.

A roça de coivara usa fogo controlado para abrir espaço na mata. Quando a chuva cai, as cinzas fertilizam o solo, que está pronto para o cultivo. Depois de três a cinco anos de trabalho na mesma área, o agricultor quilombola a abandona por outro terreno. Assim, em uma espécie de rodízio, a floresta pode voltar em sua exuberância.

O plantio acontece "no tempo certo" e, geralmente, na lua minguante. Arroz, milho, feijão, inhame, mandioca e cana-de-açúcar, entre outros cultivares, crescem "com a ajuda da natureza", como afirmou em depoimento Edivina Maria Tiê Braz da Silva, do Quilombo Pedro Cubas de Cima, e atraem a fauna local, que se alimenta de parte dela. As colheitas são comemoradas em muitas celebrações religiosas, em que acontecem a partilha de produtos da roça.

Números

O Vale do Ribeiro abriga, ao todo, 88 comunidades quilombolas em variados graus de reconhecimento pelo Estado. Dos 7% que restaram do bioma de Mata Atlântica em território nacional, 21% estão localizados no Vale do Ribeira.

Em 1999, em virtude da extensa área de Mata Atlântica preservada, esta região passou a Patrimônio Natural da Humanidade, segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e a Cultura (Unesco).

"Quando faz mutirão de colheita tem baile. Junta o povo, é o povo que faz a festa. Dança de par. Violão, sanfona, cavaquinho, pandeiro. Aqui só tem violão. O resto dos instrumentos os convidados trazem. Vamos pro poço tomar banho, pode tomar uma cachaça, depois vai jantar e iniciando na viola”, disse Antoninho Ursulino, em depoimento de 2010.

Esse conjunto de conhecimentos transmitido na prática, em que os mais jovens aprendem ao assistir e colaborar com os mais velhos, compõem o Sistema Agrícola Tradicional Quilombola do Vale do Ribeira, apresentado pelo Instituto Socioambiental (ISA) em parceria com 19 associações quilombolas no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em dossiê, documentos e um documentário, para se tornar patrimônio cultural imaterial brasileiro.

Assista aqui ao documentário sobre o Sistema Agrícola Tradicional Quilombola do Vale do Ribeira.

"O registro como patrimônio imaterial representa o reconhecimento da importância histórica da roça de coivara para a permanência das comunidades quilombolas nos vales e montanhas florestados mais remotos da região", disse Raquel Pasinato, coordenadora do Programa Vale do Ribeira do ISA.

"Em centenas de anos de interação com o espaço, os quilombolas criaram suas formas próprias de organização social, usos e representações sobre o território, marcando a paisagem do Vale do Ribeira. Embora o sistema agrícola tradicional venha se transformando ao longo do tempo, ele é resultado histórico da experiência das comunidades negras neste território desde o período colonial, e continua sendo o principal meio de vida para muitas famílias", afirmou Anna Maria Andrade, antropóloga do ISA.

O que é um Sistema Agrícola Tradicional?

Segundo o Iphan, “sistema agrícola tradicional é o conjunto de elementos, desde os saberes,
mitos, formas de organização social, práticas, produtos, técnicas e artefatos, e outras manifestações associadas que envolvem espaços, práticas alimentares e agroecossistemas manejados por povos e comunidades tradicionais tradicionais e agricultores familiares. Nesses sistemas culturais, as dinâmicas de produção e reprodução dos vários domínios da vida social ao longo das vivências e experiências históricas orientam processos de construção de identidades e contribuem para a conservação da biodiversidade”

Exemplo de sistema agrícola protegido como patrimônio cultural brasileiro é o Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro, no Amazonas. Saiba mais aqui.

O material foi protocolado no Iphan em 24 de outubro e, agora, o dossiê será avaliado tecnicamente. Se o reconhecimento oficial acontecer, o Iphan juntamente com as comunidades e parceiros devem elaborar e implementar o Plano de Salvaguarda, que envolve o desenvolvimento de ações de fortalecimento do sistema e políticas públicas que fomentem as roças quilombolas.

Nenhum quilombo a menos

A campanha "O Brasil é Quilombola, Nenhum quilombo a menos!", lançada pela Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ), já recebeu mais de 100 mil assinaturas.

A campanha articulada pela Conaq e organizações parceiras, como o ISA, começou em defesa do Decreto 4.887/2003, que regulamenta a demarcação dos territórios quilombolas. O julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 3.239, ajuizada pelo DEM, em 2004, contra a norma, pode ser retomado nas próximas semanas no STF. Assine você também a petição!

O número de quilombolas assassinados no Brasil, em 2017, chegou a 14, de acordo com levantamento da Conaq. Levando em conta os dados disponíveis, desde o início da década, este pode ser o ano mais violento para os quilombolas. Lideranças e especialistas ouvidos pelo ISA apontam que o aumento da violência tem ligação com o cenário político atual, que potencializaria as consequências dos conflitos de terras.

Vale do Ribeira

Comunidades quilombolas

Direitos quilombolas

Roberto Almeida

Imagens: 

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Retomada dos mutirões de arroz no quilombo Morro Seco|Marília Garcia Senile-ISA

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Comentários

O Instituto Socioambiental (ISA) estimula o debate e a troca de ideias. Os comentários aqui publicados são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião desta instituição. Mensagens consideradas ofensivas serão retiradas.

Viagem à China

Viagem à China

Taques reduz "gestão" Botelho no Paiaguás

DA REDAÇÃO

O deputado estadual Eduardo Botelho, que vai assumir o Paiaguás

O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, vai permanecer à frente do Governo do Estado entre os dias 12 e 15 deste mês, com a viagem do governador Pedro Taques e do vice, Carlos Favaro, para o exterior.

Como o dia 12 cai no domingo e 15 é feriado, o presidente da AL terá apenas dois dias úteiscomo governador.

Em razão do tempo reduzido, ele nem deverá despachar do Palácio Paiaguás.

Na verdade, inicialmente, a “gestão” de Botelho como governador interino deveria ser maior, mas houve mudanças nas datas das viagens, o que acabou reduzindo seu "mandato".

 

As Razões da Exploração de Obesidade no Brasil

 

Direito de Imagem IStock

As razões da explosão de obesidade no Brasil

A cada cinco brasileiros, um está obeso. Mais da metade da população está acima do peso. O país que até pouco tempo lutava para combater a fome e a desnutrição, agora precisa conter a obesidade. Por que a balança virou?

Indicadores apresentados na segunda-feira pelo Ministério da Saúde mostram que, nos últimos 10 anos, a prevalência da obesidade no Brasil aumentou em 60%, passando de 11,8% em 2006 para 18,9% em 2016. O excesso de peso também subiu de 42,6% para 53,8% no período.

Os dados são da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), com base em entrevistas realizadas de fevereiro a dezembro de 2016 com 53.210 pessoas maiores de 18 anos de todas as capitais brasileiras.

Especialistas ouvidos pela BBC Brasil atribuem o aumento de peso dos brasileiros a fatores econômicos e culturais, mas também genéticos e hormonais.

Novos padrões alimentares

O consumo de refrigerante caiu no Brasil, de acordo com o ministério da Saúde – Direito de imagem THINKSTOCK

Para o diretor do Centro de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), Cláudio Mottin, a tendência de aumento da obesidade já vinha sendo verificada antes da pesquisa Vigitel, realizada anualmente desde 2006.

“Talvez um dos fatores mais preponderantes seja a mudança dos hábitos alimentares que se observa desde os anos 1970. Com pouco tempo para comer, as pessoas deixaram de fazer as refeições em casa e passaram a optar por comidas mais rápidas e mais calóricas”.

Essa mudança de hábito também aparece na pesquisa Vigitel: o consumo regular de feijão, considerado um alimento básico na dieta do brasileiro, diminuiu de 67,5% em 2012 para 61,3% em 2016. E apenas um entre três adultos consomem frutas e hortaliças em cinco dias da semana.

Aumento do trabalho e da renda

Uma dieta diversificada é importante para combater a obesidade, assim como o consumo de produtos não industrializados – Direito de imagem MARIAMARMAR/GETTY

O aumento da obesidade coincide com um período de crescimento do poder de compra dos brasileiros, incentivado por políticas econômicas e programas de distribuição de renda.

Segundo uma pesquisa do instituto Data Popular, a renda da classe média, que representa 56% da população, cresceu 71% entre 2005 e 2015, sendo que a renda dos 25% mais pobres foi a que mais aumentou. Assim, a chamada classe C passou a ter acesso a produtos antes restritos à elite. Além disso, ao se inserir no mercado de trabalho, o brasileiro acaba incorporando hábitos menos saudáveis, como os já citados por Mottin.

“Não surpreende o alto índice de obesidade na faixa etária entre os 25 e os 44 anos, porque isso corresponde justamente a essas mudanças no estilo de vida, quando os jovens deixam de depender de seus pais e passam a ter uma rotina mais voltada à carreira profissional”, pondera a endocrinologista Marcela Ferrão, pós-graduada em nutrologia e membro da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).

A Vigitel mostrou que o excesso de peso aumenta significativamente da faixa etária dos 18 aos 24 anos (30,3%) para a dos 25 aos 44 anos (50, 3%). Há uma alta prevalência de obesidade nessa faixa etária: 17%. Considera-se obesidade Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou maior que 30 kg/m2 e excesso de peso IMC igual ou maior que 25 kg/m2.

Genética ‘gorda’

A questão genética também cumpre um papel relevante para o aumento da população obesa, segundo o médico Cláudio Mottin. Segundo ele, o organismo de nossos antepassados não estava adaptado para a fartura e passaram para nós a genética de retenção de calorias.

“Quando os tempos eram de escassez de alimentos, quem tinha mais condições de defesa corporal eram as pessoas mais gordinhas, porque tinham mais condições de armazenamento de energia. No momento em que temos alimentos à disposição sem esforço, a genética joga contra”, explica o especialista.

Além disso, colabora para a proliferação dessa “genética gorda” também um aspecto cultural, que associava gordura a saúde até recentemente, como aquele discurso da vovó que diz que o neto “está doente se está magrinho”.

Noites mal dormidas

A vida conectada e acelerada prejudica o sono, que pode afetar o peso – Direito de imagem THINKSTOCK

A endocrinologista Marcela Ferrão também atribui a baixa qualidade do sono como um dos fatores para o aumento da obesidade. Segundo ela, a sociedade acelerada e conectada faz com que as pessoas não tenham horário para dormir.

“À noite, a serotonina, que é o hormônio do humor, se converte em melatonina, responsável pelo sono reparador. Nesse estágio do sono, as células conseguem mobilizar gorduras de forma adequada”, explica.

Mas não tem sido fácil chegar a esse estágio do sono quando a tensão e o estresse estão cada vez mais intensos, a pessoa não consegue desligar o celular e acorda várias vezes durante a noite.

Isso gera um desequilíbrio hormonal que reduz a capacidade do corpo de produzir glicose, a pessoa acorda ainda mais cansada e sente a necessidade de consumir alimentos mais energéticos”, conclui Ferrão.

Dieta variada

Um último ponto destacado pelos especialistas para o aumento da obesidade no Brasil é a falta de acesso a uma dieta diversificada, o que depende menos de poder aquisitivo do que de educação alimentar.

Nesse sentido, o Guia Alimentar para a População Brasileira se destaca entre as políticas do Ministério da Saúde para enfrentar a obesidade. A publicação oferece recomendações sobre alimentação saudável e consumo de alimentos in natura ou minimamente processados, mas vai além: coloca a hora da refeição no centro de uma discussão sobre convivência familiar e gestão do tempo.

“Os alimentos ultraprocessados são muito consumidos pela população jovem porque são práticos. Outro problema é o comportamento alimentar. É muito comum as pessoas comerem rápido, sozinhas e com celular na mão. Estudos mostram que comendo com família ou amigos, a pessoa presta mais atenção no que está comendo”, diz a coordenadora-geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde, Michele Lessa de Oliveira.

A Vigitel apresenta um dado positivo sobre o consumo regular de refrigerante ou suco artificial, que caiu de 30,9% em 2007 para 16,5% em 2016. Mas o Ministério da Saúde quer mais. “Nossa meta é reduzir em 30% o consumo de refrigerante pela população adulta até 2019 e aumentar em 17,8% o consumo de frutas e hortaliças”, adianta Michele.

Riscos à saúde

O aumento da obesidade no Brasil foi de 60% nos últimos dez anos

O crescimento da obesidade é um dos fatores que podem ter colaborado para o aumento da prevalência de diabetes e hipertensão, doenças crônicas não transmissíveis que pioram a condição de vida do brasileiro e podem até levar à morte.

O diagnóstico médico de diabetes passou de 5,5% em 2006 para 8,9% em 2016 e o de hipertensão de 22,5% em 2006 para 25,7% em 2016, conforme a Vigitel. Em ambos os casos, o diagnóstico é mais prevalente em mulheres.

“A obesidade é a mãe das doenças metabólicas. Além da diabetes, que apresenta mais de 20 fatores de comorbidade (doenças ou condições associadas), obesos infartam mais e até câncer é mais prevalente em pessoas acima do peso”, destaca o diretor do Centro de Obesidade da PUCRS, Cláudio Mottin.

O Ministério da Saúde pretende reduzir as taxas de mortalidade prematuras em 2% ao ano até 2022. Doenças cardiovasculares, respiratórias crônicas, diabetes e câncer respondem por 74% dos óbitos anuais no Brasil.

Taís Seibt – De Porto Alegre para a BBC Brasil

RESUMO DOS PRINCIPAIS PROBLEMAS NO TURISMO DO BRASIL

Aportar no Brasil

1. Portos ruins
Aportar no Brasil sai 20 vezes mais caro do que lá fora. 
Culpa do mau estado dos portos e da burocracia. 
Nisso, os cruzeiros fogem daqui.

2. Parques largados
Dos nossos 71 parques nacionais, poucos têm trilhas sinalizadas, guias, áreas decamping e pousadas. 
Resultado: eles recebem só 7,1 milhões de visitantes por ano, contra 307 milhões nos dos EUA.

3. Despreparo
A sinalização monoglota e a falta de prestadores de serviço que se comuniquem em inglês podem complicar a vida de um turista, e estão entre os porquês de recebermos poucos visitantes.
Este conteúdo foi publicado originalmente no site da Superinteressante sai 20 vezes mais caro do que lá fora. 
Culpa do mau estado dos portos e da burocracia. 
Nisso, os cruzeiros fogem daqui.

2. Parques largados
Dos nossos 71 parques nacionais, poucos têm trilhas sinalizadas, guias, áreas decamping e pousadas. 
Resultado: eles recebem só 7,1 milhões de visitantes por ano, contra 307 milhões nos dos EUA.

3. Despreparo
A sinalização monoglota e a falta de prestadores de serviço que se comuniquem em inglês podem complicar a vida de um turista, e estão entre os porquês de recebermos poucos visitantes.
Este conteúdo foi publicado originalmente no site da Superinteressante

A Bíblia é a palavra de Deus, ou ela te afasta do pecado, ou o pecado te afasta dela


Geraldo Donizeti Lúcio

Medite nisto é uma realidade !

A palavra se Deus é tudo de bom, mas temos que conhecê-la !
(João 5.39)
"Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim." 


A palavra se Deus é tudo de bom, mas quem não a conhece erra e muito !
(Mateus 22:29)
 “Respondeu-lhes Jesus: Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus.” Você erra por não conhecer as Escrituras de Deus, porque elas fazem com que a pessoa tenha uma vida correta
A Bíblia é a palavra de Deus, 
Ou ela te afasta do pecado, 
Ou o pecado te afasta dela.








(Tiago 1:22
Tornai-vos, pois, praticantes da palavra…"

” Então, a Bíblia diz e ensina que a Palavra é uma coisa que eu preciso praticar, usar e aplicar na minha vida. 

Tiago diz : ‘torne-se praticante da Palavra…’ “…e não somente ouvintes,…”

Ele está dizendo que a grande maioria das pessoas é somente ouvinte. 

E você sabe que uma pessoa que somente ouve uma mensagem em que foram usadas quatro a cinco horas para se preparar, setenta e duas horas depois, não se lembra de 95% do que foi dito. 

Eis aí a dificuldade de se praticar a Bíblia Sagrada. 

Todos são ouvintes porque todos têm ouvidos e orelhas, mas praticantes, poucos são. 

E completa dizendo: “… enganando-vos a vós mesmos.” 

O que significa isso?

Significa que SE EU OUÇO A PALAVRA E NÃO A PRATICO, EU ESTAREI ME ENGANANDO.

Eu não estou enganando meu próximo – estou enganando a mim mesmo.

Geraldo Donizeti Lúcio
Pastor Evangélico do Ministério Voz da Verdade - CN
Sede em Cuiabá - MT

Porque que (quase) ninguem viaja para o Brasil?

Enquanto o turismo cresce no mundo, o Brasil inteiro recebe menos visitantes que Miami. Onde estamos errando?
Por Betina Neves, da Superinteressante
Turismo: estamos na casa dos 5 milhões de turistas internacionais desde 1998 (Divulgação/Exame/Divulgação)
Se você já passou o fim do ano em Búzios, Floripa ou Morro de São Paulo, provavelmente reclamou da multidão de argentinos e uruguaios invadindo nossa praia. Parece que tem gringo demais tirando férias por aqui, certo? Errado.
O mundo está viajando cada vez mais, é verdade. De acordo com o relatório do World Travel & Tourism Council (WTTC) de 2016, o turismo cresce há cinco anos consecutivos mais do que a economia global, principalmente nos países em desenvolvimento.
Mas o Brasil não está nesse bonde: estamos na casa dos 5 milhões de turistas internacionais desde 1998. Ou seja, se a nossa economia vive uma recessão nos últimos anos, o turismo já está assim há quase duas décadas.
Pior: mesmo contando com mais praias do que uma família seria capaz de conhecer em cinco gerações e tendo tantas belezas naturais quanto Miami tem de brasileiro, o País não está nem entre os 40 mais visitados do mundo.
Perdemos até para Miami, que é destino de mais de 7 milhões de turistas por ano. Mesmo o Coliseu (4 milhões de visitantes anuais) recebe quase tanta gente quanto o Brasil todo.
“Sim, mas se você mora na Europa é só pegar o carro para visitar o Coliseu. OBrasil não é tão acessível assim”, diria algum advogado do diabo de plantão. Mas não, excelência.
A África do Sul, que não é exatamente o lugar mais acessível da Terra, atingiu recentemente a marca dos 10 milhões de turistas. A Tailândia, distante para europeus e americanos, 28 milhões.
O México, que só fica perto mesmo dos EUA e do Canadá, 30 milhões.
O Peru, aqui ao lado, experimentou um crescimento de 340% no número de turistas nos últimos 15 anos, saltando de 800 mil visitantes para 3,5 milhões, enquanto o Brasil permaneceu estagnado. E no fim seguimos com menos turistas que países como Tunísia e Bulgária.
Tudo isso forma um cenário ainda pior do que parece. O turismo é cada vez mais importante na economia global, e na economia do Brasil não é diferente. Só em2015, o setor gerou mais de 2,6 milhões de empregos diretos por aqui.
Sem falar que o Brasil aparece em décimo lugar no ranking da WTTC, que compara a relevância do turismo no PIB dos países.
A questão é que 94% dessa participação provém de viagens domésticas, de nós mesmos indo curtir o verão na Bahia e o inverno em Gramado.
“Temos um turismo interno relativamente forte, mas nosso potencial internacional é um dos menos aproveitados do mundo”, diz Vinicius Lummertz, presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur).
Portos ruins: aportar no Brasil sai 20 vezes mais caro do que lá fora. Culpa do mau estado dos portos e da burocracia. Nisso, os cruzeiros fogem daqui (Estúdio Rufus)
A Embratur foi criada em 1966 para cuidar de tudo que diz respeito a turismo no Brasil, desde capacitação de pessoal a obras e divulgação.
Com a implantação do Ministério do Turismo em 2003, ela passou a se dedicar exclusivamente à promoção do Brasil como destino no exterior. Isso é feito com participação emfeiras, financiamento da vinda de jornalistas estrangeiros, campanhas demarketing e produção de conteúdo escrito e audiovisual.
O órgão teve US$ 17 milhões para trabalhar em 2015 e conta com 13 escritórios no exterior (na Argentina, Peru, Holanda, Alemanha, Espanha, França, Itália, Portugal, Inglaterra, Japão e três nos Estados Unidos).
Nossos vizinhos latinos gastam bem mais: o Peru tem 38 escritórios ao redor do mundo, e o órgão federal de promoção mexicano gasta US$ 50 milhões.
E vão muito além de aparecer numa feira: a PromPeru, agência de promoção peruana, faz acordo com marcas para realizar ensaios de moda usando o país de fundo e chegou a fechar uma parceria com a Rede Globo para que Machu Picchu aparecesse na novela Amor à Vida, de 2013.
“O Brasil não tem nem filminhos promocionais passando nos aviões das companhias aéreas estrangeiras que operam por aqui”, diz Guilherme Paulus, sócio-fundador da agência de viagens CVC e membro do Conselho Nacional de Turismo do Governo Federal.
Quem não aparece não é visto
A vinda de grandes eventos esportivos deveria turbinar o turismo, mas a Copa acabou tendo um efeito apenas pontual (um salto para 6,4 milhões de visitantes em 2014 – 30% mais do que a média). 
O Brasil não fez a lição de casa decomunicação e marketing e esperou que os jogos agissem por si só.
Para as Olimpíadas, a ação mais poderosa foi a isenção de visto para americanos, canadenses, australianos e japoneses entre 1º de junho e 18 de setembro.
“Desde os Jogos Pan-Americanos em 2007, o Brasil tem tido um alto grau deexposição, mas por falta de projetos especiais de divulgação isso está sendo mal aproveitado”, explica Ricardo Uvinha, professor do programa de pós-graduação em turismo da USP.
A imagem do Brasil no exterior acaba manchada pelo noticiário negativo: em vez de praias, cachoeiras ou cidades históricas, o que mais se vê lá fora sobre nós tem a ver com violência, crise econômica e desastres como o de Mariana.
No Foreign Travel Advice (“conselhos para viagens ao exterior”), uma ferramenta online do governo britânico que analisa cada país em relação à segurança, oBrasil aparece com “alto nível de criminalidade”, com menção a arrastões, assaltos com arma de fogo e roubos em caixas eletrônicos.
São citadas também manifestações políticas violentas e risco de zika.
A imagem do Brasil no exterior acaba manchada pelo noticiário negativo: em vez de praias, cachoeiras ou cidades históricas, o que mais se vê lá fora sobre nós tem a ver com violência, crise econômica e desastres como o de Mariana
A divulgação fraquinha une-se à falta de informação na internet para travar a vinda dos gringos.
Olhando a relação dos dez destinos mais visitados, ela quase que se limita a cidades sem belezas naturais, com São Paulo, Porto Alegre e Brasília, que dividem a lista com Búzios, Foz do Iguaçú e o Rio, líder (merecido) entre os nossos destinos mais visitados.
Chapada Diamantina, Bonito ou os Lençóis Maranhenses, que, convenhamos, não têm menos potencial turístico que Brasília ou Porto Alegre, nem aparecem na lista.
Isso acontece porque os turistas estrangeiros mal sabem que esses destinos existem. E a culpa não é deles.
As agências de turismo especializadas em destinos brasileiros não têm sites eminglês, muitos hotéis e pousadas não estão presentes nas ferramentas de reservas globais, como o Booking.com, horários de balsas e ônibus não constam na internet.
Para um estrangeiro descobrir como ir do aeroporto de Campo Grande a Bonito ou de Fortaleza até Jericoacoara, por exemplo, vai levar uma canseira do Google até encontrar uma informação confiável.
Parques largados: dos nossos 71 parques nacionais, poucos têm trilhas sinalizadas, guias, áreas de camping e pousadas. Resultado: eles recebem só 7,1 milhões de visitantes por ano, contra 307 milhões nos dos EUA
Isso reflete a falta de preparo geral do País para receber visitantes, o que vai da sinalização monoglota nas ruas e no transporte público até garçons, taxistas e guias que não falam língua alguma que não seja o português.
Falar um inglês excelente não é imprescindível – bambambãs do turismo como Itália, China e Tailândia também têm problemas com o idioma.
No Brasil, porém, a maior parte dos profissionais de serviços ignora os rudimentos mais básicos do idioma. Aí complica.
Burocracia, sempre ela
A infraestrutura ruim também não ajuda. Dos 1,7 milhão de quilômetros da nossa malha de estradas, pouco mais de 10% são asfaltadas. Some isso à virtual ausência de transporte ferroviário, e você tem um pesadelo logístico.
Aviões são uma alternativa, naturalmente. Mas voar aqui sai caro. É que não temos companhias aéreas low-cost (de baixo custo), como acontece na Europa, nos EUA e na Ásia.
Nelas o serviço é reduzido a basicamente o transporte; qualquer extra (como marcação de assento, despacho de mala, comida, impressão de cartão de embarque e até SMS informativo) é cobrado à parte, permitindo que a empresa jogue os preços das passagens lá embaixo.
“No Brasil, além da carga tributária elevada, as aéreas enfrentam um excesso de regulamentação, já que esse modelo ‘simples’ é proibido”, diz o advogado Guilherme Amaral, especialista em direito aeronáutico.
A falta de infra atinge em cheio os parques nacionais, que seguem lindos, mas quase às moscas.
Apesar de o Brasil ter sido considerado pelo Fórum Econômico Mundial como o país com maior potencial turístico em recursos naturais no mundo, nossos 71 parques nacionais receberam 7,1 milhões devisitantes em 2015 – sendo que 2,9 milhões se concentraram no Parque Nacional da Tijuca, encravado na área urbana do Rio.
Para comparar: os 59 parques nacionais dos EUA receberam 307 milhões de turistas no mesmo período.
Aí não pesa só o isolamento turístico do Brasil, já que tanto aqui como nos EUA ogrosso dos visitantes de parques nacionais são turistas nativos.
Mas a discrepância deixa claro outro problema nosso. Aqui, os parques são mais encarados como unidades de proteção ambiental do que como atração turística: poucos têm trilhas sinalizadas, guias, hotéis e transporte com preços competitivos.
Para piorar, quem pensa em abrir um negócio de turismo também tem pouco incentivo, dada a dificuldade de empreender no Brasil: no último relatório do Banco Mundial, o país aparece na 116ª posição na lista dos países nos quais é mais fácil abrir e conduzir uma empresa.
O setor de cruzeiros é um dos que mais sofrem. Em 2010, chegamos a ter 20 navios viajando pela costa brasileira. O número caiu pela metade em 2015 e, para a temporada de 2016, a previsão era de míseros seis navios.
Isso porque quase todos os processos que envolvem a realização de um cruzeiro são caros e complicados, desde a aprovação da construção de um porto à contratação do prático (o“manobrista de navio” – aquela que talvez seja a profissão mais inflacionada do Brasil, com ganhos que chegam a R$ 300 mil por mês).
“Operar um porto aqui tem custos 20 vezes maiores do que em outros destinos. Hoje estamos perdendo nossos navios para China, Austrália, Caribe, Dubai”, diz Mario Ferraz, presidente da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos.
Além de tudo isso, o Brasil continua sendo um país quase tão fechado e protecionista quanto era na época da ditadura militar, já que impõem impostos extorsivos ao capital estrangeiro.
O último Índice de Abertura de Mercados, publicado em setembro de 2015 pela Câmara de Comércio Internacional (CCI), coloca o Brasil na 70ª posição entre 75 países, ficando atrás da Argentina, Nigéria e Uganda (o ranking é organizado por grau de abertura comercial, da maior para a menor).
Dessa forma, recebemos menos investimentos de fora do que poderíamos.
“E isso atrapalha o turismo. Um exemplo é Brasília não ter Hyatt, Hilton ou Sheraton, grandes nomes da hotelaria mundial”, diz Vinicius, da Embratur. Essa atitude conservadora reflete também na burocracia para entrar no País. 
O governo defende a reciprocidade, ou seja, que nós exijamos visto dos países que o requerem para nós. A prática é comum no mundo todo – não se trata de uma aberração do Itamaraty.
Despreparo: a sinalização monoglota e a falta de prestadores de serviço que se comuniquem em inglês podem complicar a vida de um turista, e estão entre os porquês de recebermos poucos visitantes
Mas é fato que requisitar visto de Japão, Austrália, Canadá e, principalmente, dos EUA e da China diminui consideravelmente a chance de esses turistas virem passar as férias por aqui – péssimo negócio se você levar em conta que chineses e americanos são os viajantes que mais gastam no mundo.
“O fim da reciprocidade diplomática beneficiaria a nossa economia”, diz Mario Ferraz.
Ou seja: estamos rasgando dinheiro para manter o improdutivo olho por olho da diplomacia.
Tendo em vista essas dificuldades todas, então, já dá para considerar heróis os 5 milhões de turistas que chegam ao Brasil.
E o que eles pensam do País depois de passar uma temporada por aqui? Bom, de acordo com uma pesquisa do Ministério do Turismo feita em 2014, no fim da viagem, 95% deles demonstram intenção de voltar.
Ou seja, mesmo com todas as adversidades, conseguimos conquistar quem vem. Resta fazer com que mais gente venha.
Os problemas do Brasil
1. Portos ruins
Aportar no Brasil sai 20 vezes mais caro do que lá fora. Culpa do mau estado dos portos e da burocracia. Nisso, os cruzeiros fogem daqui.
2. Parques largados
Dos nossos 71 parques nacionais, poucos têm trilhas sinalizadas, guias, áreas decamping e pousadas. Resultado: eles recebem só 7,1 milhões de visitantes por ano, contra 307 milhões nos dos EUA.
3. Despreparo
A sinalização monoglota e a falta de prestadores de serviço que se comuniquem em inglês podem complicar a vida de um turista, e estão entre os porquês de recebermos poucos visitantes.
Este conteúdo foi publicado originalmente no site da Superinteressante

Comite Internacional Cruz Vermelha




Comitê Internacional da Cruz Vermelha


A TRAGÉDIA
Atualmente, 50 milhões de pessoas suportam o fardo da guerra em cidades do mundo todo. No Oriente Médio, conflitos armados prolongados e altamente destrutivos devastam a região. O resultado é o maior movimento de migrantes desde a Segunda Guerra Mundial. Estima-se que mais de 17 milhões de iraquianos, iemenitas e sírios tenham sido deslocados. Quase três vezes a população da cidade do Rio de Janeiro. Com sua ajuda, podemos levar esperança para essas pessoas!
O CICV
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) é uma organização imparcial, neutra e independente, cuja missão é exclusivamente humanitária.
Nosso objetivo é proteger a vida e a dignidade das vítimas de conflitos armados e de outras situações de violência, além de prestar assistência a elas. 
Isso só é possível graças à nossa neutralidade, que é reconhecida e respeitada, mesmo nas regiões mais duramente atingidas pela guerra. Hoje, contamos com mais de 15 mil colaboradores espalhados em 80 países.

Morre o cerimonialista Florêncio Bezerra , chefe do Cerimonial do Tribunal de Justica - MT

INFARTO FULMINANTE
DA REDAÇÃO 

Arquivo

Florêncio teve um infarto fulminante e morreu em São Paulo

Morreu nesta madrugada de sexta para sábado (04) o mestre de cerimônias Florêncio Bezerra. Ele era chefe de gabinete do Cerimonial do Tribunal de Justiça de MT. Ele estava em SP e teve um infarto fulminante. Informacões sobre velório e sepultamento ainda não há. O corpo do cerimonialista ainda está em São Paulo.