12 de junho de 2015

Claudionor Duarte 25 anos há serviço do FIPe


O técnico da SICMATUR, e guia de turismo, Claudionor Duarte Correa, preside  a comissão de arbitragem   do 34° Festival Internacional de Pesca Esportiva de Cáceres.  Claudionor é o responsável para organizar  toda fiscalização e apoio  das provas de pesca infanto-juvenil, de canoa e embarcada motorizada do evento. Há 25 anos envolvido na organização do FIPe,   ele completa em 2015 , 10 anos frente a fiscalização do festival.
Segundo Claudionor , como servidor público efetivo, é um orgulho estar a frente do maior evento de pesca esportiva do mundo, por um período tão grande.
“A  fiscalização é que dá credibilidade  às provas de pesca., onde  os apontamentos  obedecem rigorosamente o regulamento”, observa. Ele observa que os fiscais conhecem profundamente o regulamento e estarão  atentos a quaisquer irregularidades ou imprevistos que possam acontecer nas raias de pesca”, detalha Claumir
Durante esses anos Cláudio aponta  que o sistema de Pesca e Solte,   adotado no FIPe no ano de 1996, foi o grande responsável pela divulgação do festival como evento ecologicamente correto e promotor da pesca esportiva, pois garante a piscosidade do Rio Paraguai e seus afluentes, para as futuras gerações. “ A adoção da pesca esportiva, foi uma grande sacada do festival. Antes tínhamos uma matança desordenada de peixes, hoje as espécies são preservadas com  soltura dos exemplares capturados no rio “, comenta .
E finaliza: “Tenho uma história de vida e de amor com o festival. Este  ano completo bodas de prata em um evento que é ouro”.
Esdras Crepaldi/FIPe

Por Esdras Crepaldi


Nigro participa de roda de conversa em Cáceres


O Secretário Adjunto de Turismo de Mato Grosso Luis Carlos Nigro, presente desde a abertura do 34º FIPe, participou de uma roda de conversa no Plenário da Câmara Municipal, com o Prefeito Municipal de Cáceres Francis Maris Cruz o Presidente da Câmara Marcio Lacerda e os vereadores, Domingos de Oliveira, Valdeniria, Cabo Pinheiro, Rubéns Macedo, os secretários Júlio Cesar Parreira Duarte, Wilson Massahiro Kishi, Rosangela Lazarim presidenta do Comitê Gestor de Turismo e alguns empresários do setor turístico.

Nigro ouviu as reivindicações de todos, principalmente do Secretário da SICMATUR, Júlio Parreira, que cobrou a concretização do projeto da Orla do Rio Paraguai que falou também sobre a satisfação de ter um secretário presente, "Nigro agradeço a sua presença inteiramente não só no evento do 34º Fipe, mas em todas as nossas ações, você foi em loco visitar as nossas pousadas, está a disposição para atender os empresários do setor e digo, Cáceres precisa da Orla do Rio Paraguai."

Nigro diz que, " Tracem uma grade de prioridade para Cáceres que nós consigamos cumprir, eu quero acompanhar essa planilha de prioridades, sou um instrumento de vocês junto ao Governo do Estado." Nigro enalteceu as nossas belezas naturais, nosso Centro Histórico e falou, "Vamos trazer o (IPHAN) Instituto do Patrimônio Histórico Artistico Nacional, para nos dar apoio e incentivar os donos com a isenção do (IPTU)." Nigro finalizou dizendo, "Eu sou apaixonado por turismo."

Thais Sabino/Ascom
Por Thais Sabino

Cooperativa de Criadores de Jacaré de Caceres

Na Cooperativa de Criadores de Jacaré de Caceres - COOCRIJAPAN DE Caceres


Estes agricultores pantaneiros preocupados com a conservação do meio ambiente tiveram uma visão de futuro e ainda nos anos 80 criaram uma nova atividade que além de preservar e combater ações predatórias, poderia gerar emprego e renda para o município de Caceres a 220 km de Cuiabá, na BR 070 com sentido ao Estado de Rondônia e também para comunidade envolvida 

O primeiro passo após a ideia da de formalizarem a COOCRIJAPAN, foi a de buscar a legalidade para atividade  na legalização junto ao IBAMA,  sendo assim estes homens pantaneiros iniciaram no Brasil o primeiro criatório comercial de jacaré do Pantanal, a COOCRIJAPAM, atualmente serve de exemplo para a utilização de outros recursos naturais renováveis.

O Pantanal Matogrossense é a maior fonte de riquezas naturais do mundo abrangendo a sua grande Fauna e Flora.

 A conservação da espécie de jacaré Cayman Yacare é fundamental para o eco sistema. 

A criação no sistema de cativeiro consegue, alem de gerar emprego e renda para a população pantaneira, visa colaborar com a preservação da espécie devido aos estudos e controles efetuados junto aos órgãos ambientais que autorizam a exploração comercial.

A COOCRIJAPAN, trabalha a criação e a agregação de valores a produção do jacaré de maneira sustentável, os ovos são coletados na Natureza, através de um projeto sustentável apreciados pelo IBAMA, são chocados em incubadoras próprias, levados para o critério, onde recebem os cuidados necessários de biólogos e veterinários, são alimentados e medicados, seu ciclo de vida no cativeiro até o abate compreende cerca de 03 anos, onde conseguem um peso líquido de até 03 kg de carne.

O animais abatidos são fatiados em peças onde recebem cerca de 12 cortes que vão sao destinados ao mercado: local, regional, nacional e até internacional. Outro produto são as peles que dão origens a calçados, bolsas, cintos, roupas dentre outros, o artesanato também tem sido um sub-produto interessante destinado aos turistas. 

A equipe da SEDEC - Turismo, esteve visitando o empreendimento no dia 10 de junho de 2015, em uma visita técnica visando  a melhoria do atrativo no circuito do turismo da Rota da Águas, uma vez que o mesmo recebeu uma formatação recebendo um nome charmoso de Casa dos Jacarés.


Na cidade de Caceres visitando a Cooperativa de Criadores de Jacarés com o Diego Augusto

Quilombolas da Morraria participam do FIP em Caceres

Por ocasião da realização do FIP Em Caceres, aconteceu uma Feira de Artesanato e Produtos da Agricultura Familiar, o evento iniciou no dia 10 de junho e vai até o dia 14 com apresentações culturais, feira de negócios, shows regionais e nacionais, praça gastronômica e núcleo do conhecimento.

A agricultora familiar  Zilar, da Comunidade QUILOMBOLA Morro Cortado, esta presente expondo e vendendo os seus produtos: Cachaça Pantanal e licores com vários sabores, além de derivados da banana como banana chips, sendo estes itens de sua própria propriedade. Zilair também contempla em seu box produtos da região da Morraria, como os doces de banana da Comunidade QUILOMBOLA Capão verde e rapadura da Conunidade IMBE.


No Artesanato e Produtos da agricultura Famimliar, com Zilair da Comunidade QUILOMBOLA Morro Cortado de Pocone, na Feira do Festival Internacional de Pesca de Caceres com Diego Agusto.
 

SEDEC TURISMO FAZ PALESTRAS NO FIP DE CACERES


No dia 11 de julho de 2015, na cidade de Cáceres a 220 km de Cuiabá, estiveram participando de um circuito de palestras e oficinas os servidores da SEDEC- Turismo, Geraldo Lucio que falou sobre Planejamento e Gestão para o Turismo e Diego Augusto que Fez uma apresentação sobre Ecoturismo.

O Secretario Adjunto de Estado de Desenvolvimento do Turismo Luiz Carlos Nigro estava presente no referido evento e fez uma fala inicial, sobre a importância do turismo aos presentes.

Também no evento estavam presentes os servidores da SEDEC - Turismo, Cynthia, Liane, Cecília e Irene.

Após as palestras do Geraldo e do Diego, aconteceram mais duas palestras uma com o Dr. Clamir  da UNEMAT e Projeto Bichos do Pantanal sobre Pesca Esportiva e outra com a Elicineia Fortes da EMPAER, sobre o Turismo Rural na Agricultura Familiar, Experiência do Circuito Peraputanga de Caceres.



Fotos dos servidores em  participando de palestras e oficinas de turismo por ocasião da realização do FIP, com. Luiz Carlos Nigro, Diego Augusto e Claumir.
 

EMPAER de Caceres apresenta experiência em Turismo Rural na Agricultura Familiar


No dia 11 de junho de 2015, por ocasião da realização do Festival Internacional de Pesca Esportiva de Caceres, a Extensionista Social e Turismologa, da EMPAER, Elicineia Fortes, mais conhecida como Nega, apresentou as experiências do Turismo na Rota da Águas e Turismo Rural da Região da Grande Cáceres.

A Rota das Águas e o Turismo Rural compreende os municípios de Cáceres, Curvelandia, Lambari D'Oeste, Rio Branco, Salto do Céu, Reserva do Cabacal e Mirassol D''Oeste.

A ênfase da palestra da Nega, foi no Circuito Peraputanga, localizado a 20 km de Caceres na rodovia que da acesso ao município de Porto Estrela.

O circuito Peraputanga, foi formatado a partir do ano de 2009, e atualmente conta com 07 atrativos, formatados para atender o turista, o circuito tem uma folheteria já pronta para ser distribuídas aos cliente, e deverá ser lançado em breve em um FANPRESS, para jornalistas regionais, disse Nega.

A palestra da Nega contou com a participação do Secretario Adjunto de Estado de Desenvolvimento do Turismo Luiz Carlos Nigro, que no final cumprimentou a palestrante colocando a Secretaria a disposição para dar sequência no Projeto da Rota das Águas e no Turismo Rural, uma vez que a SEDTUR, apoiou em referido projeto que conta inclusive com sinalização turística a partir de Cuiabá.

Juntamente com o Nigro estavam no evento os servidores: Geraldo Lucio, Diego Augusto, Cyntia Corrêa, Irene Teles e Liane de Deus.



Na Dolina da Água Milagrosa de Caceres em visita Técnica com o Secretario de Turismo do Estado , Luiz. Carlos Nigro, Diego Augusto e equipe, SEDEC Turismo.


Água Milagrosa de Caceres

Na cozinha perto de um belo fogão a lenha do empreendimento de turismo da Dolina da Água Milagrosa de Caceres em visita Técnica com o Secretario de Turismo do Estado , Luiz. Carlos Nigro, juntamente com a proprietária dona Cida.

SECRETARIO DA SEDEC-TURISMO EM CACERES NA COMUNIDADE PIRAPUTANGA


O Secretario Adjunto de Estado de Desenvolvimento do Turismo de Mato Grosso, realiza visita técnica na Comunidade Piraputanga, no empreendimento Dolina da Água Milagrosa.

9 de junho de 2015

Governo e prefeituras assinam ‘Pacto em defesa das cabeceiras’

Prefeitos assinam documento se comprometendo a desenvolver, juntamente com parceiros, 34 desafios no desenvolvimento sustentável da região do Pantanal

ROSE DOMINGUES 

Assessoria/Sema
Lenine Martins/Gcom-MT
Secretária defendeu o cuidado com as nascentes dos rios que abastecem o Pantanal
Secretária defendeu o cuidado com as nascentes dos rios que abastecem o Pantanal
Os municípios que compõem a bacia hidrográfica do Alto Paraguai assinaram na manhã desta segunda-feira (08), junto ao Governo do Estado e demais parceiros - do setor público, privado e Organizações Não-Governamentais (ONGs) - o ‘Pacto das cabeceiras do Pantanal’. Com esse documento, os 25 prefeitos assumem 34 desafios no desenvolvimento sustentável da região que compreendem várias ações prioritárias para implantação até 2020. 

Entre essas ações estão: recuperação de áreas degradadas, adequação de estradas rurais e estaduais, saneamento ambiental e gestão de resíduos sólidos, fortalecimento da gestão e do licenciamento ambiental, com o objetivo prioritário na captação de recursos. Esta ação abriu a Semana do Meio Ambiente promovida em Mato Grosso que segue com programação até sábado (13). 

Para o vice-governador Carlos Fávaro, é com otimismo que o Governo vê a união de esforços em torno do Pacto, que tem como objetivo comum a preservação do manancial hídrico de Mato Grosso. Além do reconhecimento nacional como maior produtor de alimentos, a proposta é justamente alcançar produtividade a partir de mecanismos que permitam que este legado ambiental seja preservado para as próximas gerações. “Não é de interesse do setor produtivo que os recursos naturais sejam esgotados, quem é produtor sabe o quanto um processo erosivo é terrível, o quanto se gasta nessas recuperações, o mesmo acontece com a água. Não queremos chegar ao ponto do que São Paulo enfrenta hoje. Queremos que nosso Estado também seja exemplo de sustentabilidade”. 

A secretária de Estado de Meio Ambiente (Sema), Ana Luiza Peterlini, ressaltou que as ações em torno do Pacto começaram há dois anos, quando um diagnóstico técnico mostrou que se as cabeceiras dos rios que compõem o Pantanal não fossem protegidas de maneira prioritárias haveria problemas no pulso de inundação. Essas mudanças comprometeriam todo ecossistema que envolve a região e que é muito rico. “Não existe desenvolvimento sem preservação ambiental, sem cuidar das nascentes dos rios, porque se não tivermos esse trabalho hoje, em um futuro muito próximo não teremos mais água para irrigação e o Estado é agrícola, também faltará água para industrialização e inclusive para o consumo humano. Estamos nos antecipando a tudo isso.” 

O promotor de Justiça de Cáceres, André Luís de Almeida, disse que desde 2009 quando chegou ao município se deparou com essa urgência, mas na época apenas tinham destaque os rios da região da planície, o que depois se mostrou ineficiente, já que a ‘caixa d’água’ do Pantanal se encontra no planalto, onde ficam as cabeceiras desses rios. “Fizemos um levantamento inicial e já identificamos várias drenagens que estão secando as áreas úmidas do Pantanal. O trabalho, que contará com o apoio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, deverá se estender para outras regiões. O Ministério Público tem atuado tanto no âmbito judicial como no extrajudicial para proteger e defender o meio ambiente”. Hoje o Ministério Público Estadual (MPE) reforçou a sua atuação na área ambiental com a instalação de duas Promotorias Especializadas de Bacias Hidrográficas, uma delas é do Alto Paraguai. 

O prefeito de Tangará da Serra, Fábio Junqueira, disse que já está recuperando as matas ciliares das cabeceiras de vários rios, entre eles, o mais importante é Sepotuba, pois funciona como reservatório do rio Paraguai. Também está fazendo a regularização fundiária, com recuperação de Áreas de Proteção Permanente (APPs) em uma extensão de 70 km dentro do próprio município, promovendo deste modo também a educação ambiental da população para a importância de preservar essas áreas. Além disso, criou a legislação que regulamenta o PSA, que são pagamentos de serviços ambientais, para que o município receba recursos para desenvolver diversas ações do Pacto. 

O secretário-geral da ONG WWF-Brasil, Carlos Nomoto, ressaltou que é importante a iniciativa do Governo do Estado em trazer para si a responsabilidade de reunir esforços entre as secretarias de Estado e os municípios. “É uma atitude inteligente porque planejar e preservar sai muito mais em conta para o orçamento público que ter que recuperar ou despoluir depois, além disso, é uma forma de dar mais qualidade de vida à população”. Em nome do setor produtivo, o diretor do Instituto Ação Verde, Vicente Falcão, acrescentou que é de interesse dos produtores trabalhar de maneira sustentável, inclusive para aderir novos mercados. “Nós queremos agir, podemos fazer muito mais para contribuir com a gestão ambiental.” 


Municípios 


A maior área de contribuição hídrica do Pantanal fica nas porções altas (cabeceiras) dos rios Paraguai, Sepotuba, Jauru e Cabaçal, que fornecem cerca de 30% das águas que mantêm o pulso de inundação da planície pantaneira. O pacto das cabeceiras teve início em 2013 e já possuiu algumas ações concluídas ou em andamento, entre elas a instalação de biofossas, curso de capacitação para tratoristas e experiências de PSA em Mirassol D'Oeste e Tangará da Serra. A área de atuação do Pacto em Mato Grosso: Alto Paraguai, Araputanga, Arenápolis, Barra do Bugres, Cáceres, Curvelândia, Denise, Diamantino, Figueirópolis D´Oeste, Glória D´Oeste, Indiavaí, Jauru, Lambari D'Oeste, Mirassol D'Oeste, Nortelândia, Nova Marilândia, Nova Olímpia, Porto Esperidião, Porto Estrela, Reserva do Cabaçal, Rio Branco, Santo Afonso, São José dos Quatro Marcos, Salto do Céu e Tangará da Serra. 


Reino das Águas 


Com uma área de 624.320 km2, a bacia do Alto Paraguai se espalha pelo Brasil (62%), Bolívia (20%) e Paraguai (18%). Além de manter o fluxo hidrológico do Pantanal, a bacia oferece abastecimento de água para as cidades da região, onde vivem pelo menos 3 milhões de pessoas (entre os dois estados). O Pantanal é a maior área úmida do planeta, que abriga uma rica biodiversidade e fornece serviços ambientais essenciais, como o suprimento de água, a estabilização do clima e a conservação do solo. São as cabeceiras que possibilitam a inundação de quase 80% da parte baixa, mantendo os processos ecológicos e a paisagem cênica pantaneira, onde vivem 4,7 mil espécies catalogadas, das quais 3,5 mil plantas, 565 aves, 325 peixes, 159 mamíferos, 98 répteis e 53 anfíbios.