30 de maio de 2015

Produtores de queijo artesanal questionam legislação federal


ALMG
 "É uma grande indústria que clama por um marco regulatório definitivo”. A afirmação, em tom de desabafo, foi feita pelo presidente da Associação dos Produtores de Queijo da Serra da Canastra (Aprocan), sediada em São Roque de Minas (Centro-Oeste de Minas), João Carlos Leite, em audiência pública realizada na tarde desta quarta-feira (27/5/15) pela Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

A declaração ilustra o dilema vivido atualmente pelo setor em Minas, que conta com uma legislação estadual avançada, mas que tem sua atuação restrita pela falta de sintonia com a regulamentação em nível federal. Esse descompasso dificulta a legalização de produtores e, sobretudo, a comercialização do queijo artesanal mineiro, de qualidade reconhecida nacionalmente, em outros Estados.

Resultado de amplo processo de pesquisa, consulta e negociações com os produtores e órgãos de fiscalização sanitária, a Lei 20.549, de 2012, fruto de um projeto do deputado Antônio Carlos Arantes (PSDB) aprovado pela ALMG, representou mais do que a simples valorização do queijo artesanal mineiro, estabelecendo um novo marco legal para a expansão do negócio, incluindo, além do queijo curado (termo que designa o tempo de maturação do produto), outros tipos de queijo artesanal, como o meia-cura (o preferido pelo mercado), o cabacinha e o requeijão artesanal, abrindo a possibilidade ainda para que outros, que podem ou não ser produzidos com leite de vaca, sejam reconhecidos no futuro.

A grande diferença é que, pelas regras anteriores, para se legalizar, o produtor precisava primeiro adaptar sua queijaria às regras vigentes, para só depois se registrar no Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). Para estimular o cadastro dos produtores no órgão de controle sanitário do Estado, a Lei 20.549 criou um meio termo, em que o produtor fica autorizado a comercializar seus queijos durante um determinado período, que pode inclusive ser ampliado conforme as metas sejam cumpridas, até que consiga a habilitação sanitária definitiva.

Mas, na prática, ainda há entraves que desestimulam o produtor, entre eles a ausência de universalização da habilitação sanitária e, mais especificamente, a complexidade na regularização tributária das chamadas agroindústrias familiares dos queijos artesanais. Os deputados Fabiano Tolentino (PPS), presidente da comissão; Emidinho Madeira (PTdoB), Nozinho (PDT), Inácio Franco (PV) e Rogério Correia (PT) assinaram o requerimento que possibilitou o debate desta quarta-feira (27).

“Com muita luta, conseguimos uma legislação mais à altura da agroindústria familiar, mais prática, objetiva, mas logo depois começaram os aborrecimentos com esse modelo burocrático de Estado, que é totalmente anacrônico. Fizemos a lei, mas ela não chega na ponta com a qualidade que é preciso. A burocracia faz do poder público um inimigo, não um parceiro do produtor, e não vejo vontade de ver as boas coisas acontecerem”, avaliou o deputado Antônio Carlos Arantes.

O deputado Fabiano Tolentino ressaltou o papel da comissão nessa intermediação, fazendo um histórico dos temas já discutidos nesta legislatura. “Nossa intenção é ajudar toda a cadeia produtiva. Afinal, não podemos ignorar o papel da agricultura e da pecuária no PIB do Estado. O produtor rural é aquele que cresce mesmo com a crise, muitas vezes diante da falta de políticas públicas”, lamentou.

Política suprapartidária - O deputado Gustavo Valadares (PSDB) lembrou as dificuldades vividas pelos produtores de queijo artesanal de Medeiros, município vizinho de São Roque de Minas na Serra da Canastra. “A questão tributária é um empecilho. É preciso menos burocracia e mais estímulos à regularização dos produtores informais, uma política suprapartidária, pois são erros cometidos por todos os governos”, afirmou. Posição semelhante foi defendida pelo deputado Rogério Correia. “Não podemos partidarizar o debate, e sim, tentar resolver os problemas”, disse.

O deputado Nozinho ressaltou a importância da Comissão de Política Agropecuária no apoio aos pequenos produtores do Estado. Já o deputado Inácio Franco, apesar de reconhecer a importância de um controle sanitário eficiente, lamentou o alto grau de informalidade no setor.

Agricultura familiar - O termo agroindústria familiar refere-se à atividade agroindustrial de pequeno porte (até 250 m² de extensão), em área rural, gerida por agricultores familiares. De acordo com a consultoria da ALMG, há mais de dez anos o Legislativo estadual tem trabalhado por uma política de inclusão e formalização da agroindústria familiar, de forma a manter os produtos típicos da cultura mineira e aumentar o valor agregado dos produtos provenientes da atividade, como queijos, goiabada e farinhas, entre outros.

A política sanitária das agroindústrias é um tema em evidência nesse debate. A relevância da questão pode ser verificada na medida em que 99% dos cerca de 30 mil produtores de queijo artesanal do Estado trabalham na clandestinidade, sem inspeção e alvará sanitário. Entre os 1% de produtores regularizados, apenas 10% possuem registro para venda do produto em outros Estados. No que se refere à agricultura familiar de outros produtos em geral, a clandestinidade dos produtores cai para 96% - números que apontam para a necessidade de uma política mais forte de inclusão e estímulo à formalização.

Produtores miram fama dos queijos artesanais franceses

Uma das principais lideranças dos produtores de queijo artesanal, João Carlos Leite reconheceu o papel da ALMG, em especial da Comissão de Política Agropecuária, nos avanços obtidos até aqui, que já garantiram o aumento da renda do pequeno produtor. Ao comparar a situação do queijo artesanal mineiro, que é centenário e com raízes remontando ao Brasil Colônia, com a situação vivida pelos produtores franceses, o presidente da Aprocan alerta que ainda há um longo caminho pela frente.

“Não entendo a percepção da sociedade brasileira, que come o queijo artesanal, mas muitas vezes é contra a sua produção. A regulamentação da indústria deve ser diferente da agroindústria familiar. Precisamos inverter essa lógica, pois em qualquer lugar do mundo é assim”, destacou. Segundo João Carlos Leite, as instruções normativas editadas pelo Governo Federal têm facilitado a comercialização, mas dificultado a produção, sob o argumento do risco sanitário. Uma das maiores polêmicas diz respeito ao tempo de maturação, no qual estudos apontam o tempo mínimo de 17 dias, contra uma maturação bem inferior dos queijos artesanais mineiros, sob pena de descaracterização do produto.

“Nós, da Canastra, avançamos muito, e para isso tivemos que ver como esse mercado funciona na França. Há muita semelhança, mas a diferença é que, no caso de Minas, temos mais queijo sendo fabricado do que mineiro para comê-lo. Por isso, temos que levá-lo para fora. Por isso, abrimos uma frente de batalha dentro do Ministério da Agricultura. De nada adiana avançar em Minas e regredir em Brasília”, apontou João Carlos Leite.

Na França, segundo ele, há 458 tipos de queijo artesanais catalogados, famosos e valorizados no mundo inteiro. Na Serra da Canastra, os produtores legalizados vendem a unidade padrão por valores entre R$ 30 e R$ 50, contra um preço médio de R$ 10 praticado pelos produtores que atuam à margem da lei. “A lei da oferta e da procura é implacável, e isso dá margem para abusos. A segurança alimentar sempre foi nosso objetivo, pois temos que preservar um ativo financeiro capaz de gerar milhões de reais”, defendeu João Carlos Leite.

Serro - O presidente da Associação dos Produtores Artesanais de Queijo do Serro, Eduardo José de Melo, apoiou as declarações dadas pelo colega da Canastra, reforçando a importância de uma divulgação melhor para que o consumidor saiba identificar o queijo artesanal de qualidade e produzido legalmente. “Já vi queijo que supostamente foi produzido na minha região sendo vendido a até R$ 5 na porta de supermercado. O consumidor não sabe o que está comprando”, alertou.

Já o diretor de Política Agrícola e Cooperativismo da Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Minas Gerais (Fetaemg), Marcos Vinícius Dias Nunes, também chamou a atenção para a necessidade de o Estado dar tratamento diferenciado à agricultura familiar, em comparação com a agroindústria. “Também defendemos a regularização, mas é preciso dar condições para que isso aconteça. Todos somos consumidores e queremos produtos de qualidade. O problema é o grande número de legislações, muitas vezes desconectadas”, analisou.

Fiscalização tenta conciliar normas sanitárias com estímulo à produção

O diretor-geral do IMA, Márcio da Silva Botelho, disse que o órgão trabalha no fio da navalha. “Temos que lidar com produtores habilitados e outros que não são. Uns pedem mais facilidade para produzir, mas também somos cobrados por quem está habilitado para fiscalizar aqueles que não são. Nossa preocupação maior é com a saúde do consumidores; o que temos para atuar é a legislação”, afirmou. Ele informou que atualmente há 245 queijarias certificadas no Estado e dois entrepostos que garantem o livre trânsito do produto para outros Estados.

“O governo tem tentado ajudar o produtor em várias frentes, tanto da porteira para dentro, na produção, quanto da porteira para fora, na comercialização, sobretudo quando o que está em jogo é o sucesso da agricultura familiar”, garantiu o diretor de Infraestrutura Básica da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, Fernando Rabelo. Nesse sentido, segundo ele, a legislação estadual está em processo permanente de aprimoramento. “Mas, mesmo na agricultura familiar, o processo de regularização é importante para garantirmos a segurança alimentar, até para que seus produtos tenham acesso a todos os mercados”, comparou.

Na mesma linha, Kalil Jabour, assessor da Superintendência de Tributação da Secretaria de Estado de Fazenda, garantiu que, no aspecto tributário, não há mais obstáculos à produção e comercialização de queijo artesanal. “Não houve a adequação da legislação, no mesmo patamar, no plano federal, e aí surgiram problemas sobretudo para as associações de produtores. Quanto à questão sanitária, o problema é que não há como se regularizar do ponto de vista tributário se isso não for resolvido primeiro”, informou.

Assistência - Por fim, o presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária, Nivaldo da Silva, reforçou a importância da preocupação das autoridades com a questão sanitária. “Temos que ter condições sanitárias compatíveis com a segurança alimentar. Para isso é fundamental, por exemplo, garantir leite de qualidade. A lei estadual foi muito bem elaborada, mas temos que garantir as condições para que ela funcione plenamente. Onde o produtor pode se apoiar para ter uma assistência profissional?”, questionou.

Agropecuária cresce 4,7% no trimestre e evita queda maior do PIB


De Sinop - Alexandre Alves
Foto: Imagem ilustrativa





O desempenho da soja, acima de 10% no trimestre, ajudou a manter o ritmo econômico da agropecuária


A agropecuária foi a ‘salvação da lavoura’ do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no primeiro trimestre de 2015. Enquanto o PIB caiu 0,2% no período, em comparação com o último trimestre de 2014, a soma da renda gerada pela agricultura e pecuária cresceu 4,7%, praticamente segurando um revés maior na economia brasileira.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). A indústria recuou 0,3% e os serviços caíram 0,7%. Em valores correntes, o PIB no primeiro trimestre de 2015 alcançou R$ 1,408 trilhão.

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O IBGE também comparou o PIB entre janeiro e março deste ano com o mesmo período do ano anterior, registrando queda de 1,6%. O prejuízo só não foi maior devido, novamente, à agropecuária, que cresceu 4%. A indústria recuou 3% e, os serviços, 1,2%.

O principal fator que ajudou a manter o ritmo econômico da agropecuária foi o desempenho de alguns produtos da lavoura com safra relevante no 1º trimestre. Segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE), é o caso da soja (10,6%), do arroz (0,7%), da mandioca (5,1%) e do fumo (1,7%). Por outro lado, o milho, cuja safra também é significativa no primeiro trimestre, apresentou variação negativa (-3,1%).

Conforme o IBGE, o segmento agropecuário, ainda que tenha tido um desempenho positivo, tem um peso pequeno na composição do PIB total, uma vez que a pesquisa considera basicamente a atividade primária em sua metodologia, ou seja, “dentro da porteira”, sem levar em conta indústrias, nesse caso, as atividades “fora da porteira”.

29 de maio de 2015

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28 de maio de 2015

Conheçam Santa Rosa de Viterbo - São Paulo.


O município de Santa Rosa de Viterbo possui muitas manifestações culturais, geralmente ligadas à religião católica e aos imigrantes italianos.
A Igreja Católica foi a primeira crença dos santa-rosenses e uma das pedras fundamentais para formação da cidade como um todo. A primeira capela foi fundada em 1895, mas a paróquia só seria criada em 18 de fevereiro de 1909.
Da Igreja Católica vem uma das mais notáveis manifestações folclóricas do município, as Companhias de Folia de Reis que celebram por 12 dias, do Natal até 6 de janeiro, a Festa dos Santos Reis Magos.
Dos imigrantes italianos influenciaram decisivamente na formação cultural de Santa Rosa de Viterbo, principalmente o gosto pela música. A primeira banda no entanto foi fundada pelo empresário Henrique Santos Dumont, neto de franceses, no início do século XX, a banda Dumont. Hoje a cidade possui uma banda, a Banda Filarmônica de Santa Rosa de Viterbo.
Os italianos também trouxeram o gosto pelo cinema. A primeira sala, o Radium Cinema, foi inaugurado por eles no ano de 1911. Hoje a cidade não possui cinemas em atividade. Também introduziram iguarias na mesa dos santa-rosenses, como pizza, polenta,macarrão, salada, verduras e legumes, como alcachofra, berinjela, brócolis e pimentão.
Outra manifestação folclórica importante é a Caça ao tesouro do Rei Momo. Idealizada por Renato Antunes e Ivan Alvim de Freitas, foi iniciada em 1981. A caça se dá uma semana antes do Carnaval,com a divulgação de um enigma que revela a localização de uma arca, que é enterrado no perímetro urbano, com um prêmio em dinheiro. A caça é aberta ao público e termina no final do Carnaval.
Dois personagens são figuras marcantes no folclore do município: o Tirisco e o Boneco Alexandre. O Tirisco é um bicho imaginário idealizado na década de 1960. Tido como um mascote local, aos visitantes da cidade é oferecida a Caça ao Tirisco.
Já o Boneco Alexandre é uma figura histórica presente na perímetro urbano do município. São placas indicativas colocadas por ordem do conde Francisco Matarazzo Jr. para direcionar seus visitantes ao portão monumental da Praça Maria Pia, entrada particular da Fazenda Amália. Os bonecos se tornaram marca registrada do município, despertando a curiosidade sobre sua função e origem aos que chegavam a cidade. O nome foi dado pelo conde em homenagem a um antigo engenheiro da Fazenda Amália.
O folclore de Santa Rosa de Viterbo também é rico em vocabulários próprios, como biquirim (tampinha de garrafa). Junto com o esporte, principalmente o futebol, praticado desde a década de 1890, tornou-se um dos orgulhos da cidade e visto com muito respeito pela região.
Fundação Cultural
As atividades culturais do município é administrada pela Fundação Cultural de Santa Rosa de Viterbo, fundada em 1984, com sede na Estação da Cultura. Hoje está sediada no Centro Cultural Cadeia Velha, localizada na esquina da rua José Bonifácio com a 7 de setembro, no centro da cidade.
O prédio foi inaugurado em 1915 para funcionar o Posto Policial. Desativado em 1975, o prédio esteve abandonado até 1997, quando passou por uma restauração, mantendo suas características originais, para abrigar a Fundação Cultural.
Suas dependências externas foram transformadas numa praça que recebeu o nome de Praça Antônio Souza Figueira, homenagem ao “Figueirão“, um músico da Banda Sinfônica falecido naquele ano. Um concerto da Banda Sinfônica no dia 27 de dezembro de 1997, marcou a cerimônia de inauguração do Centro Cultural.
A Fundação Cultural no entanto só foi transferida para o prédio recém inaugurado em 1999, devido a dificuldades políticas. Hoje o prédio abriga também a Comissão Municipal de Esportes e a Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal.
Estação da Cultura
A Estação da Cultura é a sede da banda Filarmônica de Santa Rosa de Viterbo e da Escola Livre de Música Plácido Bertocco, mantidas pela Fundação Cultural. O prédio pertencia a Fepasa até ser desapropriado pelo prefeito em 1984 e reformada sediar a Fundação Cultural.
A Estação Santa Rosa foi inaugurado em 10 de maio de 1910 no final da Avenida Rio Branco como posto de embarque e desembarque do Ramal Cajuru da Ferrovia da Mogyana. Ela funcionou até 3 de janeiro de 1967, quando a Mogyana desativou o Ramal Cajuru.
Em 1971, o governo de São Paulo criou a Fepasa (Ferrovia Paulista S/A) que unificou todas as ferrovias do Estado. No entanto, o Ramal Cajuru nunca mais foi utilizado. A Estação Santa Rosa permanecia desativada e abandonada.
Em 1984, o prefeito Omar Nagib Moussa desapropriou o trecho da Fepasa que ia da Estação Santa Rosa à Estação Nhumirim. A Estação Santa Rosa passou por uma ampla reforma e passou a ser chamada de Estação da Cultura, por abrigar a Fundação Cultural. A Fundação Cultural inaugura a Escola Livre de Música Plácido Bertocco, responsável pela formação de músicos que integrariam a Banda Municipal.
Em 1985 é inaugurada Banda Municipal de Santa Rosa de Viterbo, que tornou-se a Banda Filarmônica de Santa Rosa de Viterbo, hoje formada por 60 componentes. Em 1999, a Fundação Cultural foi transferida para o Centro Cultural Cadeia Velha, e a Banda Filarmônica passou a ocupar a Estação da Cultura em sua totalidade, ampliando a Escola Livre de Música Plácido Bertocco, hoje com espaço para cerca de 200 alunos.

CONHEÇAM A BELA CIDADE DE SANTA RITA DO PASSA QUATRO -SP

A BELA CIDADE DE SANTA RITA DO PASSA QUATRO, NO INTERIOR DE SÃO PAULO, FICA A 11 KM DA RODOVIA ANHANQUERA, A 63 km DE RIBEIRÃO PRETO COM SENTIDO A SÃO PAULO CAPITAL.

UMA CIDADE BUCÓLICA, ACOLHEDORA, SENDO ESTÂNCIA CLIMÁTICA E TURÍSTICA, CONHECIDA TAMBÉM COMO A CIDADE ONDE NASCEU O SAUDOSO MÚSICO ZEQUINHA DE ABREU, AUTOR E COMPOSITOR DE MÚSICAS COMO TICO - TICO - NO - FUBÁ E BRANCA.

Conheçam Vila Bela da Santíssima Trindade em Mato Grosso


A 500 km de Cuiabá com sentido a Rondônia, esta a Primeira Capital do Estado de Mato Grosso, Vila Bela da Santíssima Trindade.

Vejam as ruínas da primeira Catedral Católica, da cidade.

Um cidade de Quilombolas, cerca de 80 % da população sao de afro-descendentes.

Neste município acontece todo ano a Festança, com a realização das Danças do Congo e do Chorado, sendo manifestações culturais e religiosas de quase 300 anos de tradição pelos Quilombolas


27 de maio de 2015

O comportamento do mercado turístico

A movimentação da cadeia produtiva do turismo na região metropolitana já deve ser medida pelos investimentos no setor

Por: VANICE MARQUES

Divulgação
Vanice Marques

Em todas as atividades econômicas, tem o tempo de maturação e de desenvolvimento em uma localidade determinada pela prioridade do governo local e investimento privados. No setor do turismo não é diferente.  Neste ano de 2015, onde o Mato Grosso já foi testado como sede do maior evento mundial que é a copa do mundo, começa a ter novos rumos e em busca de alternativas de crescimento no setor.

Esta semana, a capital Cuiabá foi palco de discussões sobre sugestões que afetam o desenvolvimento do turismo em Mato Grosso. O evento da Abertura da Temporada Turística com a realização de um fampress, congressos, seminários, palestras, reuniões que tiveram na pauta de instituições nacionais como Confederação Nacional do Turismo-CNTUR, a Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação-FBHA e a Comissão de Turismo da Câmara Federal, reacendeu a atitude de focar e priorizar as ações para o crescimento dos índices.

A apresentação dos números de Cuiabá que é um dos destinos indutores do turismo, feita pelo Ministério do Turismo do índice de competitividade do turismo nacional, pesquisa realizada em março de 2014, realizada pela fundação Getúlio Vargas, destaca infraestrutura, acesso, serviços e equipamentos turísticos, atrativos turístico,  marketing e promoção do destino, políticas públicas, cooperação regional, economia local, capacidade empresarial, aspectos sociais, ambientais e culturais, direcionando o impacto positivo e limitantes em cada variável.

A movimentação da cadeia produtiva do turismo na região metropolitana já deve ser medida pelos investimentos no setor. A vinda de novos hotéis, restaurantes já exige um comportamento com planejamento e análise de indicadores que o poder público e o mercado turístico, já deve se preocupar para o desenvolvimento e crescimento da atividade alinhada com a conservação e proteção de nossos atrativos turísticos, ou seja um turismo de fato sustentável.

A estratégia de investimento perfaz todas as categorias e segmentos da sociedade, visto que a qualidade da infraestrutura e dos serviços oferecidos, definem a satisfação do turista. O estado de Mato Grosso é continental, as demandas infinitas e o aumento do número de visitantes se dá com a priorização de produtos turísticos.

Cenários naturais e o potencial de eventos e negócios, colocam as cidades mato-grossenses na dependência da infraestrutura pública, profissionalização da oferta turística e inserção definitiva na competitividade no mercado turístico.

*VANICE MARQUES é contadora e auditora, executiva da fundação.