9 de fevereiro de 2015

TURISMO RURAL NO ASSENTAMENTO 14 DE AGOSTO -CAMPO VERDE/MT

PROJETO TRILHA DO ALIMENTO

Este projeto está no Assentamento 14 de Agosto no minicípio de Campo Verde - MT




TURISMO RURAL NO ASSENTAMENTO 14 DE AGOSTO -CAMPO VERDE/MT









APRESENTAÇÃOEm uma região privilegiada pela natureza a 17 km da sede do município de Campo verde (MT) encontra-se o Assentamento 14 de Agosto, resultado de uma luta do MST e dotado de um sistema organizacional que o torna referência em termos de vida em comunidade e um dos raros exemplos no país de reforma agrária bem sucedida, baseada no sistema cooperativo.

Há oito anos, 71 famílias vivem no assentamento. Elas participaram da primeira mobilização do MST Mato Grosso ocorrida em 1995, com a invasão da fazenda Aliança, no município de Pedra Preta. Mas, foi apenas no final de 1996 que ocorreu em regime de comodato o pré-assentamento na área da Fazenda Terra Forte, em Campo Verde, onde hoje está localizado o Assentamento Rural 14 de Agosto, onde a vida em comunidade tem chamado atenção de historiadores e visitantes de todo o país e do mundo.

As famílias cultivam a terra e industrializam os derivados de cana e mandioca que cultivam. E agora, partem também para a exploração do turismo na região, através do sistema “day use”, ou seja, recebem o turista apenas um dia inteiro de atividades entre os moradores.

Cada família detém 25 hectares, além de 11 hectares consideradas de preservação e reserva ambiental coletiva. Metade de cada lote as famílias podem utilizar como bem desejarem. A outra metade tem sua utilização discutida em assembléias comunitárias.

A ideologia política dos jovens é bastante acentuada e se baseia em referencias como Karl Marx, Bikko, Paulo Freire, Mariguela, Che Guevara e outros. Percebe-se um referencial político esclarecedor quando se conversa com eles, que combatem a questão do latifúndio em todos os aspectos, não se restringindo apenas à questão rural, como também aos monopólios comerciais e industriais. Esta’exposta na sede do assentamento a bandeira e a letra do hino do MST.

O assentamento tem seu sucesso baseado na organização do sistema cooperativo que o acompanha desde a sua origem. Depois de organizadas em cooperativas, as famílias também se unem através de associações. Uma das cooperativas é a COOPAC – Cooperativa de Canudos, que consta com 20 associados e com os dez lotes de terra localizados na entrada do assentamento.

Os moradores do Assentamento 14 de Agosto respiram entusiasmo por desenvolvimento e progresso e desde junho de 2005 se engajaram no planejamento de exploração turística do local. Além das atividades já desenvolvidas oferecendo campos de voley e futebol, piscina com água mineral, cavalos para passeios monitorados, brete e arena para rodeio, trekking pela mata e cerrado, descida de bóia pelo Rio Piraputanga, cozinha e refeitório para visitantes e sede com acervo fotográfico, pretendem desenvolver tanques de pesque e pague para atender melhor aos turistas.

O Assentamento conta com posto de saúde e um centro comunitário para apoio ao recebimento dos turistas e dispõe de curral para retirada de leite momento que compartilha com os visitantes.

A produção de derivados da cana e da mandioca segue seu curso normal expondo aos turistas o dia a dia do trabalho.

Plantações experimentais como do café orgânico serve de fonte de pesquisas para o público específico.

A iniciativa de oferecer o local para atender aos turistas surgiu do grupo de jovens da COOPAC que receberam treinamentos através de oficinas.

Os roteiros além de atender o turista convencional do nicho “rural e de aventura”vem atendendo um público estudantil que une a diversão do turismo a gama de informações cumprindo o roteiro denominado “Caminho dos Alimentos”.

O restaurante além de servir almoço, está equipado para completar os roteiros com café da manhã e lanche da tarde alem de expor artesanatos confeccionados pelos moradores locais e doces e outros derivados produzidos no local.

Destino – Assentamento Rural 14 de agosto

Localização: A cidade de Campo Verde está à 123 km de Cuiabá se o assentamento a 20 km da cidade de Campo Verde

Abordagem – TURISMO RURAL E SENSIBILIZAÇÃO AGRO-ECOLÓGICA

PROJETO TRILHA DOS ALIMENTOS

Roteiro especialmente elaborado para crianças, adolescentes e jovens, associando lazer à conhecimentos culturais e históricos.


Introdução
Atualmente o processo de urbanização pelo qual a sociedade moderna vem passando, promove o “esquecimento” da origem dos alimentos que nos sustentam. Nos grandes centros as pessoas não conhecem uma vaca, um pé de couve, de milho, etc, muito menos sabem como são produzidos, por quem são produzidos, quais as implicações ambientais e sociais da produção de alimentos e qual a importância dos produtores para a sustentabilidade urbana.

Atualmente ocorre uma inversão dos valores sociais, gastamos dinheiro com coisas superfulas e desvalorizamos coisas fundamentais como a ALIMENTAÇÃO. O não conhecimento desta cadeia de provisão alimentar fortalece o estereótipo do homem do campo como um ser “atrasado” e com baixo nível de importância socioeconômica no contexto atual.

A distribuição de terras no Brasil é outro ponto fundamental a ser abordado pelo projeto visando a sensibilização para as questões fundiárias da nação brasileira.

O PROJETO CAMINHOS DO ALIMENTO tem o objetivo de sensibilizar as pessoas para uma nova visão da importância do homem do campo, levando o visitante a refletir sobre a sua situação de cidadão consumidor de alimentos e formador de uma sociedade sensível às diferenças.


Justificativa:

O desenvolvimento sustentável, é atualmente, um termo bastante utilizado e pouco definido. No ambiente agrícola o desenvolvimento sustentável é sinônimo de agroecologia que se caracteriza pela interatividade da sociedade local, com o meio ambiente e o modo de produção agrícola. Uma comunidade rural é multifuncional e muito diversificada, assim sendo o Assentamento 14 de Agosto abre suas portas para o turismo rural, visando a interação com pessoas interessadas em conhecer quem produz a comida do dia a dia, contando com atrações exclusivas e inovadoras para acolher o nosso visitante.


Histórico e Descrição da Área
O Assentamento 14 de Agosto, foi conquistado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra em 1997, onde anteriormente era a Fazenda Terra Forte. Após 9 anos de desenvolvimento o Assentamento possui relevância econômica e social para o município de Campo Verde, sendo grande produtor de leite, cereais, frutas e hortaliças. Cerca 80 famílias se sustentam no Assentamento que compreende uma área total de 2500ha. Sendo cultiváveis 1700 ha e o restante 800ha são área de reserva legal e área de preservação permanente.

A vegetação nativa predominante é caracterizada como cerradão, onde as principais espécies arbóreas são aroeira, bacuri, copaíba, ipê, angico, aricá entre outras.

O relevo é ondulado com paisagem única, possibilitando cavalgadas prazerosas pelas estradas tortuosas.


Filhos do 14 de Agosto Este projeto está sendo implementado pelos filhos dos assentados, como uma alternativa para a geração de emprego e renda local, diminuindo o êxodo dos jovens, fortalecendo e valorizando a estrutura da agricultura familiar.

Estes jovens estão em permanente treinamento como guias e monitores locais para a segurança dos visitantes.

Infra-estruturaAtualmente o assentamento conta com uma infra-estrutura apta a receber turistas:

· Refeitório para 30 pessoas

· Banheiros feminino e masculino

· Piscina de água mineral

· Bóia-cross (em implantação)

· Cavalos e Charretes para passeios

· Quadra de vôlei de areia

· Campo de futebol

· Trilhas na mata

· Sombreado natural de árvores

· Arena de rodeio

· Curral de retirada de leite

· Ponto para venda de produtos artesanais

· Museu histórico

· Alojamento com capacidade para 20 pessoas

· Pessoas bem treinadas

TemáticaA interação – Agricultor Familiar X Consumidor final;

· Importância socioeconômica da Agricultura Familiar;

· A questão fundiária no Brasil;

· Agricultura e sustentabilidade;

· Modalidades de produção agrícola – agricultura convencional, agricultura orgânica e agroflorestal;

· Sistemas de certificação;

· Conceito de Microbacia hidrográfica;

· Medidas de conservação de solo e dos recursos hídricos;




A interação – Agricultor Familiar X Consumidor final
Levar ao conhecimento dos visitantes a relação entre a produção e o fornecimento de alimentos ao centro urbano. Neste tema é abordada questão da relação entre área de terra cultivável e o sustento de um ser humano e sua responsabilidade social do consumidor para com o agricultor.

Importância socioeconômica da Agricultura Familiar
Mostra dados estatísticos da importância da Agricultura Familiar para geração de emprego e renda no Brasil.

A questão fundiária no Brasil


Debate a questão da distribuição da terra no Brasil e as atividades e conquistas do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra.

Agricultura e sustentabilidade sócio-ambiental
A importância da agricultura para o desenvolvimento sustentável das comunidades humanas, com o foco na natureza do produto e a relação dos agricultores com os sistemas agroindustriais e a função do agricultor como um guardião dos recursos naturais.

Modalidades de produção agrícola e sistemas de certificação agrícola
Esclarece o visitante dos diferentes modelos de produção agrícola existentes na agricultura, explicando as diferenças entre os sistemas de produção convencional, orgânico e agroflorestal e os sistemas de certificação da produção.

Conceito de Microbacia hidrográfica
Levar ao visitante o conhecimento do planejamento agrícola de acordo com as microbacias hidrográficas de acordo com sua definição.

Medidas de conservação de solo e dos recursos hídricos.


Compreender a os métodos de conservação do solo e as implicações legais para proteção e conservação dos recursos hídricos.

OBS: Estes temas serão abordados de maneira descontraída nas observações e passeios que serão promovidas no local.
PROGRAMAÇÃO

7:30 - Visita Alternativa conhecer o Museu Rondon na Comunidade Capim Branco (obs: próximo a 10 minutos do 14 de agosto)

08:00 – Chegada à sede da Cooperativa, recepção com palestra sobre o projeto
08:30 – Saída para caminhada com monitor e observação de cultivos de: (com mandioca, cana, mamão, banana, hortaliças, milho verde e outros.) e criações (Cavalos, bovinos, aves, ovelhas, peixes, abelhas e outros)
10:00 a 11:00 – Visita as agroindústrias (Fabrica de Farinha de mandioca, rapaduras, açúcar mascavo, melado, cachaça)
11:30 – Almoço.
12:45 a 13:30 – Descanso com palestra histórica na sede e exposição e vendas de produtos da agricultura familiar.
13:30 a 16:00 – Passeios à cavalo alternada com banho de piscina natural.
16:00 e 17:00 – Observação de retirada e armazenamento de leite.
17:00 – Final das atividades.

INCLUSO NO PROGRAMA:Monitores qualificados treinados dentro da comunidade do 14 de Agosto;
Almoço;
2 palestras;
Passeios à cavalos;
Banho de piscina;
Caminhada ;
Lanche da tarde;
Kit de primeiros socorros.

NÃO ESTÁ INCLUSO NO PROGRAMA:
Lanche da manhã e outros;
Bebidas em geral;
Transporte;
Outros não mencionados no programa.

RECOMENDA-SE:Roupas adequadas como camisetas, bermudas ou calças que permitam a mobilidade, calçado firme no pé para as caminhadas e que possa ser molhado, capa de chuva (de outubro a maio), agasalho (para o tempo fresco que permeia os meses de maio a setembro), mochila pequena para lanche e água, binóculos, máquinas fotográficas, lanterna, chapéu ou boné, meias grossas para não dar bolhas nos pés.

Mosquitos aparecem apenas ao amanhecer e ao entardecer principalmente próximo aos cursos de água. Recomenda-se o uso de repelentes às pessoas alérgicas.

Protetores solares são bem vindos ao forte sol que aparece principalmente nos meses de maio a setembro.

O uso de bronzeadores e óleos são fatores de impedimentos aos banhos de rio e piscinas.

Leve consigo lanches leves para o período da manhã e da tarde.

Contatos quanto aos custos para o pacote.
(65) 8477 2688 – 9912 6421 – geraldomatogrosso@hotmail.com

fonte: COOPERATIVA CANUDOS

7 de fevereiro de 2015

Seca não se deve ao consumo pelas casas; agricultura gasta 70% da águaApenas 10% da água consumida é por residências. A agricultura é responsável por 70% do gasto


Valérya Próspero 
Revista Fapemat Ciência


João Conceição/Ascom

Pesquisador da UFMT, Paulo Teixeira, explica que todos devem se conscientizar sobre a falta de água

Pouca gente sabe, mas o banho demorado, limpeza da calçada de casa ou escovar os dentes com a torneira aberta não são os verdadeiros vilões para a água estar acabando. O professor da UFMT Paulo Teixeira explica que o líquido utilizado nas residências corresponde a apenas 10% do total. “Isso não significa que nós não temos que economizar”, ressalta ao lembrar também que é a população em geral quem joga garrafa pet, sofá, lata de cerveja nos rios.

Do que “sobra”, 20% são consumidos pela indústria, que já começa a investir no reuso, e 70% pela agricultura. Dessa forma, o professor ressalta duas preocupações: uma é a de que o ser humano precisa de comida, e, por isso, a agricultura não deve ser colocada totalmente como vilã. A outra trata da necessidade de água para viver. Como solução, sugere que no país, especialmente em Mato Grosso, que tem o setor como principal fonte da economia, seja adotado novo modelo para produção, a fim de economizar água.

A iniciativa, contudo, deve vir acompanhada da preocupação em preservar as áreas úmidas. Teixeira conta que, segundo pesquisa feita pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), se nada for feito para mudar a poluição e desmatamento, em 100 anos 85% das áreas úmidas vão desaparecer e a temperatura média vai aumentar 6°C no mundo. “As áreas úmidas são poços de carbono. Elas, secando, vão liberar CO2 na atmosfera e alimentar mais ainda o efeito estufa”, explica.

No Brasil, a situação grave teve destaque com a falta de água em São Paulo. Teixeira lembra que a maior cidade do país degradou dois rios, Pinheiros e Tietê, ao acabar com a mata ciliar, canalizando e transformando ambos em um depósito de esgoto.

A mata ciliar, lagos, manguezais e pântanos são exemplos de áreas úmidas, essenciais para o armazenamento e purificação de água, retenção de sedimentos, recarga do nível de águas do solo, regulação do clima local e regional e à manutenção da biodiversidade. “A área úmida funciona como se fosse uma esponja: quando chove, absorve a água; quando seca, vai lentamente liberando H2O. Por isso, regula o ciclo hidrológico”.

O Pantanal é a maior área úmida tropical do planeta, e, apesar de boa parte dela estar no Estado vizinho, Mato Grosso do Sul, é aqui em Mato Grosso que 70% das nascentes estão, e a maioria delas ameaçada. “Existem denúncias de plantação de soja a dez metros de nascente de rio. Isso é um perigo, pois se seca a nascente, seca o rio”, lamenta. Para Teixeira, o Pantanal só está protegido ainda porque é muito grande. É uma região de 160 mil km² de inundação. “O aquífero guarani é o maior do mundo e passa embaixo da gente aqui”, conta, deixando claro que pode vir a secar.

MT e relação com a seca em SP

A falta de água do Sudeste não se deve às ações isoladas praticadas nessa região do Brasil. O fenômeno é consequência não só da poluição dos rios, da destruição da mata nas margens deles ou do desperdício. O desmatamento e a redução das áreas úmidas na região amazônica e em Mato Grosso estão diretamente ligados à falta de chuva em São Paulo, que leva a não reposição dos reservatórios para abastecer a cidade. “Chama-se evapotranspiração. Na floresta, as árvores absorvem a água do solo, as folhas transpiram e as nuvens formadas em cima das florestas, o que é chamado pelos pesquisadores de “rios voadores”, descem para chover no Sudeste”.

E completa ainda apontando que o desmatamento da Amazônia e mudanças climáticas têm como consequência a ocorrência de eventos extremos. “Quando é seco, é muito seco; quando chove, chove muito; quando é frio é muito frio”.


Reprodução

Professor Paulo Teixeira diz que no Estado deve ser adotado um novo modelo para produção a fim de economizar água

Neste sentido, Teixeira explica que o tratamento de esgoto, para que a água purificada seja jogada nos rios, é uma das medidas urgentes a serem tomadas. O Governo e a população devem cuidar das Áreas de Preservação Permanente (APP) que estão na beira do rio. Isso quer dizer que qualquer propriedade nas margens do rio está irregular, e o Governo precisa fiscalizar e punir quem desrespeita a lei. Além disso, Teixeira prega o uso de energia limpa, como hidrelétricas.

Ressalta que há conflitos com ambientalistas, pois existem dois tipos de hidrelétrica. Uma é a que tem reservatório, a exemplo do Manso e de Itaipu, em que se acumula água como se fosse uma grande caixa d’água. “Mas os ambientalistas não querem mais que faça isso”. O outro tipo é igual à do rio Madeira e também a Teles Pires [em construção em MT, com a perspectiva de ser a maior do Estado], que são a fio d’água. Essa modalidade funciona com a água só passando pelas turbinas, respeitando o fluxo normal dos rios, o que as torna mais sensíveis à seca. Segundo o pesquisador, energia não limpa, como as termelétricas, agravam a situação do efeito estufa. 

Está em tramitação no Congresso Nacional projeto de lei do senador Blairo Maggi (PR), o PLS 750/2012, sobre a gestão do Pantanal. “Nós, do INAU e do CPP, demos contribuição, mas ainda há várias críticas à proposta. Uma das principais é que o projeto contraria a própria Legislação Federal. A política nacional diz que a gestão dos recursos hídricos tem que ser feita considerando a bacia hidrográfica como um todo. Então, não pode fazer uma lei para o Pantanal, calculando só a planície inundável, de 160 mil km². Tem que considerar a bacia do Alto Paraguai toda, que tem 400 mil km²”, avalia Teixeira. Para concluir, o professor afirma que no projeto do parlamentar essas regiões não estão protegidas. “Você vai proteger a caixa d’água, mas vai esquecer da torneira, de garantir que ela não esteja aberta”.

Governo escolhe nova presidente do Intermat


THAISA PIMPÃO
Redação/Gcom
A ex-deputada estadual Luciane Bezerra foi escolhida para assumir o cargo de presidente do Instituto de Terras de Mato Grosso (Intermat), autarquia vinculada a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar e Regulamentação Fundiária (Seaf). O convite foi feito pelo governador Pedro Taques e a nomeação deve ser feita nos próximos dias.
 
De antemão, Luciane Bezerra afirma que irá elaborar um plano de ações para reestruturar o Instituto para que cumpra sua função de regularização fundiária e agrícola. “Sei da dimensão do desafio que tenho pela frente e que vai precisar de muito empenho para resgatarmos o Intermat, que não vinha cumprindo seu papel. Uma equipe técnica dirá quais serão as medidas prioritárias”, informa.
 
Ainda de acordo com a indicada para assumir o posto, o “resgate” do Intermat foi elecando como uma prioridade pelo governador do Estado. Ela lembra que, inclusive, dialogou sobre o assunto com Taques quando este ainda estava em campanha.
 
Perfil – Luciane Bezerra foi criada em Juara (709 km a Médio-Norte de Cuiabá) e vive há 28 anos em Mato Grosso. Exerceu o cargo de gestora de Ação Social e de Saúde do município quando seu esposo, atual deputado estadual Oscar Bezerra, era prefeito, em 2004. 
 
No ano de 2010, ela foi eleita deputada estadual e atuou na proposição de leis para as áreas de saúde, infraestrutura, educação, estradas e políticas fiscais para o setor produtivo. Na Assembleia Legislativa, chegou a ser membro de nove comissões.

Governo e Município discutem parceria cultural e turística


THALITA BRUNO
Assessoria/Sedec-MT
Assessoria
Reunião Sedec e Secretaria Municipal de Cultura
Reunião Sedec e Secretaria Municipal de Cultura
O secretário de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Seneri Paludo, e o adjunto de turismo, Luís Carlos Nigro, se reuniram nesta sexta-feira (06.02), com o secretário municipal de Cultura, Esporte e Turismo de Cuiabá, Alberto Machado. O objetivo é formalizar uma parceria na execução de projetos voltados à cultura e ao turismo de Mato Grosso. 


O encontro aconteceu para estreitar o relacionamento entre Governo do Estado e Prefeitura de Cuiabá, visando desenvolver ações conjuntas. 

“Nesse primeiro momento há três projetos que podem ser executados em parceria. Primeiro é a construção do Centro de Eventos de Cuiabá, que já está em andamento. O segundo é o projeto Economia Criativa, da Cultura, espaço de oferta de infraestrutura, qualificação e geração de negócios, e que pode englobar as Secretarias Estadual e Municipal de Cultura e a Sedec. E também, a expansão dos Centros de Atendimentos ao Turista (Cats)”, ressalta Paludo. 

O secretário municipal de Cultura, Alberto Machado, afirma que está otimista com a concretização da parceria. “Estamos confiante, pois este novo Governo tem visão de mudanças e estamos abertos a consolidar parcerias que irão nos ajudar no desenvolvendo de ações positivas”. 

Já Luis Carlos Nigro acredita na importância da parceria entre Município e Estado. “Não pensamos em oferecer o melhor somente ao turista que vem de outros Estados ou países, mas também, para a nossa gente”. 

5 de fevereiro de 2015

Ministro pede união ao setor para desenvolver o Turismo


Em discurso no Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Turismo (Fornatur), Vinicius Lages apresentou propostas de parceria com secretarias estaduais

Autor: Gustavo Messina/MTur

Encontro reúne representantes estaduais de turismo dos estados brasileiros

Gustavo Henrique Braga

O ministro do Turismo, Vinicius Lages, participou nesta quarta-feira (4) de uma reunião com os representantes estaduais de turismo de 20 estados brasileiros. No encontro, defendeu a necessidade de investimentos estratégicos que aproveitem o potencial turístico brasileiro, especialmente aqueles em que é possível elevar o número de visitantes com investimentos relativamente baixos, como parques nacionais, orlas lacustres e rios. Segundo ele, o turismo representa a nova fronteira do desenvolvimento econômico brasileiro, a exemplo do que foi o agronegócio. “O turismo tem uma alta capacidade para gerar divisas e emprego, desde que os investimentos sejam feitos da forma acertada”, disse.

Os representantes das secretarias estaduais de turismo defenderam a importância de integrar as esferas federal e estadual do setor, bem como com o setor privado, para ampliar os efeitos positivos de grandes eventos como os jogos olímpicos. De acordo com o secretário de turismo do Rio de Janeiro, Nilo Félix, a Olimpíada é um evento mais amplo que a Copa do Mundo. “E os benefícios não são apenas para o Rio de Janeiro, mas para todo o Brasil”, disse. Outro tema defendido pelos secretários foi o da criação de uma lei federal de incentivo ao turismo, a exemplo do que já ocorre para a cultura e para o esporte. "Temos que levantar a bandeira do pacto pelo turismo", disse o secretário de turismo da Bahia, Nelson Peregrino.

O Fornatur é um colegiado formado pelos secretários estaduais de turismo ou presidentes de órgãos estaduais de turismo com objetivo de deliberar sobre os temas relevantes do setor. O fórum atua como órgão de assessoramento ao Ministério do Turismo. A eleição para a nova diretoria do colegiado deve acontecer no dia 11 de março.

Ouça aqui trecho da apresentação em que o ministro Vinicius Lages destaca o potencial do turismo de multiplicar efeitos positivos na economia nacional.

Governo de Mato Grosso fará recadastramento dos servidores

Para atender o Decreto 06/2015, a Secretaria de Estado de Gestão (Seges) realiza a partir da próxima segunda-feira (09.02) o recadastramento de todos os servidores ativos do Governo do Estado. Será possível fazer a Atualização Cadastral Anual Obrigatória deste ano até o próximo dia 10 de abril. 

Além da alteração na data, tendo em vista que nos anos anteriores o recadastramento foi feito no segundo semestre, o Governo do Estado também acrescentou os empregados de empresas públicas entre os que precisam passar pelo procedimento que será online e presencial. 

O secretário de Gestão, Júlio Modesto, esclareceu que essa alteração, mesclando o recadastramento online e presencial, foi necessária para incluir o Controle Anual de Assiduidade que será realizado pelo órgão do servidor com a emissão da Declaração de Efetivo Exercício pela chefia imediata. 

“A ideia é otimizar o tempo e utilizar o momento do Recadastramento para monitorar o exercício do servidor, uma vez que para concluir o Recadastramento o servidor deverá comparecer perante a chefia imediata onde será feito a parte presencial do Recadastramento”, diz. 

A superintendente de Gestão de Pessoas da Seges, Débora Gagini, acredita que os servidores não terão dificuldades porque, segundo ela, o ambiente online é autoexplicativo quanto ao download da Declaração de Efetivo Exercício. Ela destaca que é preciso que os servidores fiquem atentos ao novo prazo para não perder a data. 

“A recomendação é apenas para o servidor se organizar e começar o quanto antes o recadastramento, já que no prazo destinado da atualização cadastral é de dois meses e já está incluído o procedimento de Declaração de Efetivo Exercício e inserção do código validador de assiduidade”, lembra. 

Sistema Online 


A disponibilização do sistema via internet através do site www.sad.mt.gov.br. Os servidores e empregados públicos do Estado devem acessar a página e dar início ao recadastramento normalmente. Na etapa “Vínculos” haverá a solicitação do código validador de assiduidade. A partir disso começa a fase presencial do recadastramento. 

O servidor deverá fazer download da Declaração de Efetivo Exercício e entregar para seu chefe imediato a quem competirá solicitar o código validador de assiduidade para o servidor poder concluir o seu recadastramento. Cabe ao chefe a inserção do código. 

Após a validação do código, o servidor deverá prosseguir com o cadastro. O ambiente construído para gerar o código validador de assiduidade possui altos parâmetros de segurança, gerando apenas um código pessoal por servidor. 

De acordo com coordenador de monitoramento da Seges, Ronaldo Rodrigues, todos os órgãos foram capacitados para utilizar o Sistema GASS que gera o código validador de assiduidade. “Para facilitar o processo, desenvolvemos a exportação automática do código validador de assiduidade para a tela do recadastramento do servidor, não necessitando o servidor retornar a chefia imediata para obter o mesmo, ganhando tempo e evitando erros na transcrição”, conta. 

Ao todo 49.758 servidores públicos deverão se recadastrar, sob pena de suspensão do pagamento das remunerações ao termino da Atualização Cadastral. 

Os servidores e empregados públicos em afastamento ou licença também devem fazer o recadastramento. A diferença, nestes casos, é que a Declaração de Efetivo Exercício deverá ser entregue na unidade de gestão de pessoas de seu órgão de origem, a quem competirá confirmar a regularidade do afastamento ou licença e liberar o código validador de assiduidade. 

Estão desobrigados da atualização cadastral deste ano os servidores e empregados públicos que ingressarem no serviço público estadual a partir de janeiro. O procedimento de recadastramento dos aposentados e pensionistas são de responsabilidade da Superintendência de Previdência da SEGES e serão divulgadas em breve. 


Dúvidas poderão ser solucionadas pelo campo de Perguntas e Respostas Frequentes no site www.sad.mt.gov.br ou no email: recadastramento@sad.mt.gov.br

Feira do Livro chega à Cuiabá com milhares de títulos infanto-juvenis


Da Redação - Stéfanie Medeiros


Foto: Divulgação
O projeto "Feira de Livros Ciranda Cultural" já passou por diversos shoppings do Brasil inteiro. Nesta semana, chegou à Cuiabá no Shopping Goiabeiras com milhares de títulos infanto-juvenis. A feira do livro ficará na cidade até o dia 28 de fevereiro.


Leia mais: 

Além dos clássicos da literatura, estão os famosos e encantadores livros "pop up", aqueles que montam cenários ao abrir. De acordo com a assessoria, com uma plataforma acessível a feira tem como objetivo incentivar a leitura entre jovens e crianças com preços para lá de convidativos.


A partir de R$ 3,00 é possível mergulhar no mundo da literatura. Livros do corpo humano, dinossauros, de inglês, de mágicas e de atividades também ganham destaque na feira aberta ao público diariamente, das 10h às 22h até o dia 28 de fevereiro.