12 de janeiro de 2015

Beneficiamento de mandioca melhora vida de agricultor familiar em Iraquara (BA)


As dificuldades com o clima e a região semiárida do Nordeste nunca foram problema para Evangelista Silva de Souza, 48 anos. O agricultor familiar mora em Iraquara (BA), um dos 25 municípios que compõem a Chapada Diamantina, região serrana do estado, e planta mandioca. A raiz ocupa mais de três dos 4,2 hectares de sua propriedade e é o que garante o sustento da família – ele, a esposa, dois filhos, a nora e a neta.

Evangelista conta que dificuldades sempre existiram, mas que o segredo para o sucesso está na adaptação. “A gente se adapta conforme o lugar nos dá condição de viver. Então, já nos habituamos ao clima e ao solo”, revela. Mas nem isso atrapalhou a produção na comunidade rural Boca da Mata, onde mora há 24 anos. “O solo é bom, dá pra plantar sossegado. Agora está chovendo por aqui, mas ficamos bastante tempo sem chuva. Mas nem isso atrapalhou, continuamos produzindo do mesmo jeito. Pouquinho, mas produzimos”, diz.







A família toda ajuda no processo de beneficiamento da mandioca. Eles têm matéria-prima durante o ano todo, mesmo nos períodos de entressafra, que vai de dezembro a maio. “Se ficamos sem mandioca, compramos dos nossos vizinhos, mas continuamos produzindo”, afirma. Com o beneficiamento da raiz, eles fazem tapioca e depois comercializam produtos como biscoitos e beijus em feiras e mercados locais.

Políticas públicas

Evangelista tem uma meta para 2015: conseguir fazer dez mil pacotes de beiju por mês. Para isso, ele aguarda aprovação para acessar, mais uma vez, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Ele comenta que o crédito é um forte aliado para que os negócios corram bem.

“O Pronaf traz muitos benefícios pra gente. Quando temos crédito, conseguimos movimentar os negócios”, observa. A renda mensal da família chega a R$ 2,5 mil, mas Evangelista espera aumentá-la. “Meu ganho anual é de R$ 30 mil, mas pretendo chegar a R$ 50 mil.”

Como ele já acessou o Programa outras vezes, comemora todas as conquistas que teve por meio do crédito. “Todo ano a gente consegue comprar uma coisinha para a família. A gente planta com nossos recursos, com nossos braços, e quando vem o acesso ao Pronaf a gente consegue comprar as nossas coisas.”

Evangelista também ajuda a esposa e um grupo de 25 mulheres da comunidade que estão começando agora no beneficiamento da mandioca. As agricultoras, que ainda não deram um nome ao grupo, pretendem acessar, em breve, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), ambos do Governo Federal.

Ele e a família não fazem planos de sair do campo e são agradecidos por tudo o que conseguiram no meio rural. “Tudo o que eu tenho conquistado é um prêmio. Se eu tenho uma casa que não faz vergonha em quem vem nos visitar, é um prêmio. Se eu tenho uma beneficiadora de beiju que não faz vergonha quando entra alguém aqui, é um prêmio também. Para mim, tudo é uma conquista”, comemora.

Jalila Arabi
Ascom/ MDA.

Patrus reafirma compromisso com agricultura familiar e reforma agrária

Foto: Albino Oliveira/MDA
O novo ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, reafirmou seu compromisso com o desenvolvimento da agricultura familiar e da reforma agrária, em cerimônia de transmissão de cargo realizada, na manhã desta terça-feira (6), em Brasília. “O tema da reforma agrária ainda desperta polêmica e encontra resistência. Por isso, sua tradução na realidade brasileira e na solução de conflitos sociais não depende apenas da vontade da presidenta da República, passa pelo Congresso Nacional, Judiciário e, sobretudo, pela sociedade”, destacou. Ele recebeu o cargo do ministro Miguel Rossetto, que assumiu a Secretaria-Geral da Presidência da República.
Patrus Ananias ressaltou a importância da participação dos movimentos sociais no desenvolvimento do meio rural brasileiro. “Aqui estamos, também, em decorrência da ação de entidades sindicais e movimentos sociais comprometidos com a agricultura familiar, associados ao cooperativismo, à economia solidária, ao desenvolvimento dos territórios regionais; comprometidos com a produção de alimentos saudáveis e, ainda, com as lutas democráticas pela reforma agrária e pela efetiva aplicação do princípio constitucional da função social da propriedade”, afirmou.
Entre 2004 e 2010, Patrus Ananias foi ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e manteve diálogo com movimentos e entidades sociais. “Adotaremos no MDA a mesma linha dialogante e democrática de conduta. É mais um forte momento, gratificante e desafiador. Nosso desejo e compromisso é manter, aperfeiçoar e ampliar as conquistas do MDA”, assegurou Patrus Ananias ao destacar que acredita no trabalho em equipe, no planejamento e avaliação das políticas públicas, nas ações integradas e intersetoriais n os diferentes territórios do país.
Ele ainda comentou sobre a importância das políticas públicas. “A política tem uma dimensão finalística que se traduz na correta construção e aplicação das políticas públicas, eficácia das obras e das ações que melhoram cada vez mais a vida das pessoas, famílias e comunidades, até o plano nacional que se estende a humanidade ao planeta”, disse.
Durante a cerimônia, o ministro Miguel Rossetto agradeceu a todos, transmitiu o cargo e enfatizou a importância dos movimentos sociais e dos avanços sociais nos últimos 12 anos. Segundo ele, 786 mil famílias tiveram acesso à terra via reforma agrária ou crédito fundiário. “O Brasil carrega uma experiência democrática extraordinária e tenho certeza que reconhece a qualidade das lideranças populares e sociais do meio rural brasileiro, que com energia, criatividade e compromisso possuem a capacidade estratégica de pensar o meio rural brasileiro”, salientou.

Trajetória
Patrus Ananias, 62 anos, é natural de Bocaiuva (MG), advogado e doutorando em filosofia. É professor licenciado da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) e pesquisador da Escola Legislativa da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, da qual é servidor público concursado.
Atuou principalmente defendendo categorias profissionais, associações comunitárias e movimentos sociais. É um dos membros fundadores do Partido dos Trabalhadores (PT), ao qual se filiou em 1981. Foi vereador em Belo Horizonte (1989-1992), prefeito da capital mineira (1992-1996) e ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (2004-2010).

>> Ouça aqui o áudio da matéria
>> Leia aqui o discurso do ministro Patrus Ananias

Tássia Navarro
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11 de janeiro de 2015

Agricultores familiares têm anseios ouvidos nos primeiros dias de governo Taques


Da Redação - Viviane Petroli
Foto: Mayke Toscano/Secom-MT
Agricultores familiares têm anseios ouvidos nos primeiros dias de governo Taques
 As reivindicações de agricultores familiares de Mato Grosso começaram a ser ouvidas pela nova gestão do governo de Mato Grosso. O auxílio ao setor era uma das promessas de campanha do governador Pedro Taques. Entre as demandas estão desde a colocação de uma caixa d'água e bomba d'água até construção de estrutura para irrigação. Hoje, aproximadamente 70% dos alimentos na mesa dos mato-grossenses, no que diz respeito à hortifrutis, vêm de outros Estados, em especial São Paulo e Goiás.

Na última sexta-feira (09) o vice-governador Carlos Fávaro participou de um encontro com agricultores da Horta Santa Edviges, localizada em Chapada dos Guimarães, juntamente do secretário da Agricultura Familiar e Regularização Fundiária, Suelme Evangelista e o presidente do Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea), Guilherme Nolasco.

Leia mais:

Mato Grosso conta hoje, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), até 2014, com 86.167 estabelecimentos da agricultura familiar, o equivalente a 76% dos estabelecimentos agropecuários do Estado. Destes 86% dos pequenos produtores produzem mandioca e 72% leite.

De acordo com Carlos Fávaro, as demandas dos agricultores familiares "são reivindicações singelas" que serão atendidas na medida do possível.

"Precisamos respeitar a contenção de gastos por 90 dias, com as excepcionalidades, de forma transitória e emergencial para que o estado tenha as suas contas recompostas, para que o estado possa também começar praticar políticas públicas com qualidades e honrar seus compromissos com os cidadãos", declarou o vice-governador.

O vice-governador declarou ainda que a ajuda aos agricultores familiares em Mato Grosso não será "por esmola" e sim pelo governo acreditar no segmento. 

Conforme o secretário de Agricultura Familiar, Suelme Evangelista, que o foco de sua pasta são os pequenos produtores. Em sua opinião "É uma vergonha trazer 70% da produção que vai pra mesa do cidadão mato-grossense de outro estado, vamos mudar isso".

9 de janeiro de 2015

BOLICHO, TIPO DE VENDA, NA COMUNIDADE RIO DA CASCA

Na comunidade tradicional, Rio da Casca, no município de Chapada dos Guimarães, visitei um autêntico " Bolicho " ou venda, de propriedade do casal da família Bezerra.

CACHOEIRA NO RIO DA CASCA

Esta linda Cachoeira fica na Usina Hidroelétrica Casca I

Vejam que o Arco Iris esta ali o tempo todo, sendo um reflexo do sol sobre as gotas de águas da Cachoeira do Rio da Casca.








CASA DO GOVERNADOR ou CASCATA DO GOVERNADOR, NA USINA DA CASCA I


No terreno do entorno da hidrelétrica que foi inaugurada em 1928, foi construída no ano de 1929 a casa do Governador, antiga residência de descanso dos governadores da época, construída portanto junto à Usina Casca I. A casa também era chamada de "A Cascata do Governador"

A partir do governador do Estado de Mato Grosso do ano de 1928, que na época era o Dr. Mário Corrêa da Costa, todos os demais governadores usavam a Casa do Governador ou Cascata do Governador, como área de descanso e lazer, construída em um local privilegiado, bem em cima da Cachoeira do Rio da Casca.


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Laboratório da Empaer produz mudas de banana isentas de pragas e doenças

ROSANA PERSONA

Assessoria/Empaer-MT
João de Melo/Arquivo Empaer-MT
Empaer realiza cultura de banana in vitro
Após multiplicação e desenvolvimento no laboratório, mudas vão para a casa de vegetação e em seguida para o plantio no campo
Com o objetivo de fomentar a cultura da bananeira no estado de Mato Grosso, o laboratório de Cultura de Tecido Vegetal da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), localizado no município de Várzea Grande, realiza a multiplicação de mudas de bananeira da variedade farta velhaco ou mais conhecida como banana da terra. As mudas são produzidas in vitro isentas de pragas e doenças como a Sigatoka Negra e ao Mal do Panamá e com a vantagem de produzir até 40% a mais que as plantas convencionais.


O coordenador do laboratório de cultura de tecido vegetal, Marcílio Bobroff Santaella, explica que o trabalho de pesquisa é inédito no estado de Mato Grosso e pretende apresentar resultados para o produtor rural no final de 2015. Ele destaca que a intenção é comercializar 150 mil mudas de banana para os produtores da Baixada Cuiabana. Os preços podem chegar a R$ 1,80 a muda in vitro e a prontas para plantio, medindo de 20 a 30 centímetros por R$ 4,00 a unidade.


Ele destaca que métodos de propagação e produção de mudas in vitro, vêm sendo desenvolvidos e aperfeiçoados para elevar a taxa de multiplicação em curto espaço de tempo e melhorar a qualidade das mudas. O processo de micropropagação é realizado em fases, a primeira é a escolha da planta matriz, desinfestação do material, estabelecimento, multiplicação, enraizamento e aclimatização das mudas. As mudas permanecem com controle de luminosidade e temperatura durante sete meses.


Após a multiplicação e desenvolvimento da planta no laboratório as mudas vão para a casa de vegetação e em seguida para o plantio no campo. Para conferir o comportamento da espécie foi implantado experimentos no Centro Regional de Pesquisa e Difusão de Tecnologia da Empaer, no município de Cáceres (225 km a Oeste da capital). O objetivo é mostrar as unidades com mudas de bananeiras para produtores rurais, alunos e interessados no cultivo da cultura.


O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação de Amparo a Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat) com a finalidade de oferecer mudas de bananeira de qualidade. Marcílio lembra que 80% dos bananais foram dizimados devido ao plantio de mudas propagadas pelo método tradicional (rizoma), que transmitem doenças e pragas para novas áreas. Com a micropropagação será possível obter mudas de qualidade e a introdução de variedades resistentes.

USINA DA CASCA - A PRIMEIRA HIDROELÉTRICA DO ESTADO DE MATO GROSSO


Foto de Geraldo Lúcio.

Foto de Geraldo Lúcio.
Foto de Geraldo Lúcio.
Foto de Geraldo Lúcio.

Foto de Geraldo Lúcio.
A primeira hidroelétrica do Estado de Mato Grosso, foi construída no leito do Rio da Casa, entre o mês de junho de 1926 e julho de 1928 e inaugurada como nome de Casca I.
Nesta época o município de Chapada dos Guimarães e a comunidade tradicional Rio da Casca, buscou um sonho de serem a capital dos mato-grossenses de energia elétrica, este esforço se concentraram vários político e cidadãos este esforço humano durou cerca de dois anos onde foram despedidas uma soma considerável de recursos financeiros, sendo frustado posteriormente com o advento de muitas outras hidroelétricas mais significativas no estado.
No entrando não se pode ignorar a grandeza do empreendimento, considerando as limitações da época, e os conhecimento humanos, mais uma vez o homem pode mostrar que teve a capacidade de dotar a cidade e a comunidade de uma usina hidroelétrica integrando - as ao mundo moderno, colocando-as em condições de competitividade nos fatores energéticos.
O Governador do Estado de Mato Grosso na época era o Dr. Mário Corrêa da Costa, formado em medicina com profissão consolidada no Rio de Janeiro, com algumas experiências na Europa onde fora para se especializar.
Dr. Mario Corrêa da Costa assumiu o governo de Mato Grosso, no ano de 1926, e no dia 26 de julho de 1928, inaugurou o complexo sistema de geração, transmissão, distribuição e de iluminação pública e residencial em Cuiabá a partir de uma usina hidroelétrica.
O projeto surgiu pela deficiência energética, e passa pelo processo da necessidade, vai para a intenção e se consolida com a inauguração, foi um longo e árduo caminho percorrido e todos os obstáculos foram vencidos.
Grande foi o desafio para a construção da hidroelétrica, marcado pelas dificuldades no deslocamento até Mato Grosso das grandes e pesadas peças que saiam de São Paulo a Cuiabá numa logística que envolvia rodovias não pavimentadas e hidrovias de baixo calado.
Outra dificuldade estava na mão de obra especializada que foi solucionado com a importação de técnicos de outros países, outro desafios para os construtores locais estava em suprir a escassez de mão de obra nos serviços gerais, nos materiais utilizados para a construção das linhas de transmissão e distribuição, dentre tantas outras.
Nesta época os responsáveis pelo sistema de transmissão eram: Artur Gervásio, Ramiro Moreira da Silva, Orestes e Amidio Lima conhecidos como Guarda fios, eles faziam toda manutenção da rede e resolviam os problemas de falta de luz, estes homens cobriam uma área que era de Cuiabá a Pindaival, Capão do Boi, Serra das Russas, o percurso percorrido por eles iniciava na usina Casca I, esses quatro homens, se deslocavam a pé, em lombo de burros e não mediam esforços e sacrifícios para reparar os defeitos sempre traiçoeiramente camuflados (Ribeiro: 1983).
No terreno do entorno da hidrelétrica que foi inaugurada em 1928, foi construída no ano de 1929 a casa do Governador, antiga residência de descanso dos governadores da época, construída portanto junto à Usina Casca I. A casa também era chamada de "A Cascata do Governador"
A partir do governador do Estado de Mato Grosso do ano de 1928, que na época era o Dr. Mário Corrêa da Costa, todos os demais governadores usavam a Casa do Governador ou Cascata do Governador, como área de descanso e lazer, construída em um local privilegiado, bem em cima da Cachoeira do Rio da Casca.
O local foi dotado de infra-estrutura com: piscina artificial, pontes, quiosques, churrasqueiras, e uma cachoeira que surgiu no canal de derivação do Rio Casca, com o nome de Cachoeira do Governador, escadaria para descer até a casa das máquinas e cachoeira, escola e várias casas de funcionários, a mata ciliar no leito do Rio da Casca esta preservada.
Casca I teve uma vida útil de mais de cinquenta anos e passou por muitas reformas e adaptações.
Em 1941, esta usina teve a sua capacidade duplicada no governo do interventor Júlio Strubing Müller. Em 1954, no governo do Dr. Fernando Corrêa da Costa, voltou a ser reformada, quando também foi decida a construção de uma nova usina hidroelétrica no rio da Casca, pouco à jusante da primeira, com disponibilidade energética quatro vezes superior aquela.
Em 1960, no governo do Sr. João Ponce de Arruda, a capacidade desta usina foi completada sendo neste mesmo período foi criada a Centrais Elétricas Matogrossenses (CEMAT), como órgão diretor da política energética do Estado, tualmente com o nome de Rede CEMAT
Neste complexo, ainda funcionam gerando energia porém de forma privatizada as unidades Casca II e Casca III.
A Usina Hidroelétrica Casca I Foi tombada no ano de 2009, pelo patrimônio histórico estadual, e a partir dai esta no aguardo de um projeto que definirá o seu uso e ocupação, que nesta altura dos acontecimentos, deverá ter um caráter de Turismo Cultural e Tecnológico com envolvimento da comunidade local, que desenvolve atividade de agricultura familiar, na ótica da economia solidária, criativa e produção que pode ser associada ao turismo.
A Comunidade Rio da Casca e tradicional, com histórico antes da construção da Usina, atualmente vivem de agricultura e pecuária de subsistência e venda dos excedentes da produção, uma das atividades que tem dado visibilidade para comunidade e a realização do Festival do Caju - Cascaju,
O Festival do Caju - Cascaju, acontece todo ano no distrito do Rio da Casca. O objetivo do festival, organizado pela Associação de Pequenos Produtores Rurais do Rio da Casca em parceria com a Empaer e prefeitura do município, é divulgar e resgatar a tradição da comunidade na fabricação de doces e produtos derivados da fruta, onde Participam da festa os moradores, produtores rurais, estudantes e visitantes.
Pesquisa: Rede de Memórias l 50 Anos da Implantação da Energia Elétrica em Mato Grosso
Artigo : Geraldo Donizeti i Lucio

Soja com tecnologia Liberty Link é liberada pela China e traz novidades às lavouras brasileiras


Da Redação
Foto: Reprodução/Internet

Soja com tecnologia Liberty Link é liberada pela China e traz novidades às lavouras brasileiras
 A soja Liberty Link 55 (LL55), tecnologia transgênica patenteada pela Bayer, recebeu certificado de segurança do governo da China e passa a ter sua comercialização liberada pelo maior importador mundial do grão. A autorização traz novidades às lavouras brasileiras, que passarão a contar com mais uma opção no combate a ervas daninhas.

A LL55 possibilita a utilização de herbicidas à base de glufosinato de amônio no controle dessas ervas, uma alternativa ao glifosato de amônio, principal ativo utilizado em larga escala nas lavouras brasileiras.


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Para o vice-presidente da Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), Gladir Tomazelli, o setor vê a LL55 como uma excelente alternativa, de alto potencial produtivo, possibilitando melhor controle de ervas daninhas e tornando-se ótima saída para as plantas que adquiriram resistência ao glifosato.

Para o vice-presidente, a nova tecnologia traz um ganho expressivo para a agricultura em geral, uma vez que agrega valor à produção de soja e tendo sido desenvolvida por uma empresa muito bem conceituada mundialmente, a Bayer.

“Essa tecnologia veio para ficar. Para o setor sementeiro, a alternância de tecnologias é vista como uma ferramenta importante e que garante mais eficiência na produção. Toda tecnologia que o setor já emprega na produção de sementes vai ser ainda mais valorizada. E os ganhos são para toda a cadeia”, destacou Tomazelli.

Com a liberação, a expectativa é que na safra 2015/2016 o Brasil já possa produzir sementes da soja LL55 e que na temporada seguinte, 2016/2017, a tecnologia esteja presente em lavouras comerciais.

Bombeiros capturam cobra de quatro metros em frente à Unic; fotos


11 comentários
Da Redação - Wesley Santiago
Foto: Do Internauta
Bombeiros capturam cobra de quatro metros em frente à Unic;  fotos
Os homens do Corpo de Bombeiros capturaram, nesta quinta-feira (08), uma cobra de cerca de quatro metros em frente à Universidade de Cuiabá, localizada na rua Barão de Melgaço, em Cuiabá. A ação atraiu a atenção de diversos curiosos que passavam pelo local. A região é cercada por uma extensão área verde.

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A assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiro informou ao Olhar Direto que a cobra, de aproximadamente quatro metros, foi capturada em frente à Unic. Os homens utilizaram um objeto chamado de ‘cambão’ que auxilia na captura do animal.
 
Ainda foi informado que a cobra foi solta em seu habitat natural, já que a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) não está podendo receber mais animais. Vale lembrar que a região é cercada por uma extensa área verde, o que propicia a aparição de animais peçonhentos.
 
Os homens do Corpo de Bombeiros estavam atendendo as chamadas de quedas de árvores, provocadas pela forte chuva que atingiu Cuiabá e Várzea Grande nesta quinta-feira (08). Algumas delas chegaram a cair em cima de algumas residências.