8 de setembro de 2014

Empaer realiza 1º Festival da Jabuticaba em Mirassol D'Oeste




Em novembro de 2013, Hélio e sua esposa Priscila participaram de uma excursão técnica organizada pela equipe da Empaer no município de Juscimeira a fim de conhecer o Sítio Colina Verde, da produtora rural Neuza Schembeck, que realiza o festival de jabuticaba há mais de 26 anos na região. A partir daí os proprietários buscaram informações a respeito do festival e decidiram, com muito entusiasmo, realizar o 1º Festival no Balneário. 

Organizado pelos proprietários do Balneário Jabuticabal em parceria com a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) no último domingo (07.09), em Mirassol D’Oeste, além da colheita diretamente da jabuticabeira, onde os participantes enchiam baldes com as frutas, houve ainda show cultural com a banda Ases do Forró e gincanas com premiações. “Se hoje estamos aqui comercializando essas guloseimas à base da jabuticaba, é graças ao pessoal da Empaer, à Conceição, que tantas vezes veio aqui e me ensinou a fazer muita coisa com segurança e higiene, com menos desperdício”, ressaltou dona Luzinete Martinho. 

No ano de 1979, quando seo Laurentino Martinho e a esposa Luzinete vieram para Mato Grosso, trouxeram de São Paulo 100 mudas de jabuticaba das variedades Sabará Paulistona e Precoce. “Na mudança nós já trouxemos os primeiros 100 pés que já têm 34 anos. Outro pomar com 160 pés tem 25 anos e há um outro de 11 anos. No total são 660 pés”, explicou o produtor Laurentino. 

Como a propriedade possui nascente com água abundante, eles tentaram produzir água mineral, mas não deu certo. Em 2012 o filho de seo Lauretino, Hélio, teve a ideia de investir no turismo rural. Assim construíram o balneário com várias piscinas onde recebem inúmeros frequentadores do próprio município e redondezas que buscam descanso e diversão. “Eu moro em Cáceres, ouvi o convite pelo rádio, vim e estou adorando! Com a temperatura alta desse jeito, nada melhor do que se refrescar na água”, concluiu Rosângela Martins (37 anos). 

Hoje o balneário é a principal renda do sítio, seguida da produção das jabuticabas e o gado de corte. A família já conseguiu adquirir um trator com recursos da linha de crédito do Pronaf mais alimentos, cujo projeto foi elaborado pela Empaer com recursos do Banco do Brasil.

EQUIPE DA SEDTUR e SEPLAN DE MATO GROSSO DISCUTE PROJETO DE PESQUISA TURÍSTICA


No dia 05 de Setembro de 2014, as  equipes técnicas da Secretaria de Estado de Desenvolvimento do Turismo - SEDTUR e Secretaria de Estado de Planejamento, SEPAN, , estiveram reunidas  na  SEDTUR, para discução de um Projeto de Pesquisa Turística para o Estado nde Mato Grosso.

A Supérintendente de Fomentlo Sr. Natália Rosseto coordenou a reunião que teve apresentações sobre as Políticas Públicas, Segmentos, Regionalização, Cadastur, Observatório e Regionalização, os palestrantes consecutivamente foram os técnicos - Diego Augusto, Geraldo Lúcio, Leandro e Daniela, a equipe da SEPLAN foi coordenada pelo Servidor Adriano Garcês.

Outros técnicos da SEDTUR estiveram presentes, Vanessa Medeiros, Simone Lara, Adriana, André Ribeiro, Elias, 

O Projeto discutido  pretende gerar  informações turísticas do Estado de Mato Grosso.
  





















7 de setembro de 2014

Academia de Muay Thai dá aula grátis para cegos em Cuiabá O principal objetivo do professor Alex Paraná, coordenador da academia, é promover a integração


Tony Ribeiro/MidiaNews


Alunos do grupo "Olhos da Alma" participam dos treinos duas vezes por semana

MAX AGUIAR 
DA REDAÇÃO

A Academia Thay Paraná, em Cuiabá, é pioneira no Brasil ao oferecer aulas de muay thai gratuita a alunos com deficiência visual.

O projeto denominado “Olhos da Alma” começou em julho deste ano e, atualmente, 10 alunos participam das atividades físicas em dois horários matutinos da semana.

O principal objetivo do professor Alex Paraná, coordenador da academia, é promover a integração. Movimentação, noção de distância e golpes são os principais pontos de treinamento, que não tem “moleza”.

Pontualmente às 10h30, nas terças e quintas-feiras, os alunos se alinham no tatame de academia. Nem todos são 100% deficientes visuais. Alguns conseguem enxergar apenas com óculos, mas quando chegam para treinar, todos são vedados ou permanecem com os olhos fechados.




Tony Ribeiro/MidiaNews


O professor Alex Paraná, coordenador da academia
“Fazemos isso para não deixar ninguém em desvantagem. Temos os deficientes de nascença e os que pouco enxergam, mas aqui dentro do tatame só treina com olhos fechados. Os cegos têm os outros sentidos muito mais desenvolvidos como exemplo o tato, por exemplo, então têm condições de aprender como qualquer outro aluno por que sabe ouvir”, explica”, disse Paraná.

Sem nenhum tipo de ajuda do governo ou de empresas privada, a academia quer implantar ainda esse ano uma linha com van para buscar e levar os alunos deficientes em casa e lanche, para que cada um possa se alimentar antes ou depois dos treinos.

“Por enquanto não temos ajuda de ninguém. Estamos começando o trabalho, mas vamos crescer muito, principalmente dar acessibilidade aos alunos. Queremos criar uma linha com van para que eles possam vir para a academia. Estamos trabalhando com a possibilidade de oferecer um lanche antes ou após o treino para nossos alunos”, completou Paraná.

Com mais de 19 anos de artes marciais, sendo oito delas dedicadas em Cuiabá, Alex pretende difundir o esporte por todo o Estado através da divulgação do nome da academia, que é muito forte na capital. 

Quanto os alunos com deficiência, Alex ressalta que além deles aprenderem, a “arte” pode até fazer os alunos de hoje ganharem dinheiro no futuro.

“Pretendemos leva-los para a Tailândia e depois ensinar técnicas de massagem tailandesas. Cegos tem muita facilidade com o tato, então pode ser uma das melhores formas deles ganharem dinheiro. Mas tudo é para o futuro”, afirmou.

Sobre quem pode participar, Alex explica que primeiro é necessário querer, pois não há restrição. 





"Não existe nenhum tipo de restrição. Aqui eu tenho alunos de família inteira. Treina pai, mãe, irmãos, avós, tios. Não importa. É preciso querer e participar"“Não existe nenhum tipo de restrição. Aqui eu tenho alunos de família inteira. Treina pai, mãe, irmãos, avós, tios. Não importa. É preciso querer e participar. Homens e mulheres são aceitos sem nenhum tipo de preconceito”. 

Quanto a presença maciça das mulheres, Alex explica que é um dos pontos fortes da academia. 

“Em alguns lugares é constante a presença só de homens. Aqui as mulheres estão marcando presença. Isso aqui não é só estética é vontade de superação. Mulheres aqui ralam igual, lutam igual e aprendem igual. Acho que por isso temos muitas alunas mulheres”. 

O que é o muay thai?

Muay thai é uma arte marcial originária da Tailândia, onde é considerado desporto nacional.

Esta disciplina física e mental que inclui golpes de combate em pé é conhecida como "a arte das oito armas", pois caracteriza-se pelo uso combinado de punhos, cotovelos, joelhos, canelas e pés, estando associada a uma boa preparação física que a torna uma luta de contato total bastante eficiente.

A prática tornou-se popular no século 16, contudo começou a ser internacionalmente difundido apenas no século 20, quando inúmeros lutadores tailandeses conquistaram diversas vitórias sobre representantes de outras artes marciais. 

O desporto desenvolve um ótimo condicionamento físico, concentração e autoconfiança ao praticante. 

A maioria das associações e confederações mundiais não aprova o uso das cotoveladas em lutas oficiais mantendo assim a integridade física dos atletas, sendo estas técnicas consideradas somente nas regras asiáticas, embora ultimamente as mesmas se encontrem cada vez mais em evidência.

Resultado 





"“O interessante da modalidade é a capacidade que ela tem de mudar um pensamento. Muitos chegam na academia querendo perder peso, ou qualquer item referente a estética, mas já na primeira aula percebe-se que este é o último item a se preocupa"Há quase cinco anos em Cuiabá, a Academia Alex Paraná é o único local da capital que ensina a arte marcial de forma pura e tradicional, conforme aprendida na Tailândia. 

“O interessante da modalidade é a capacidade que ela tem de mudar um pensamento. Muitos chegam na academia querendo perder peso, ou qualquer item referente a estética, mas já na primeira aula percebe-se que este é o último item a se preocupar”, completa Alex. 

O professor Alex Paraná, explica que a arte trata de fazer com que seus seguidores coloquem no primeiro plano o espírito, mente e corpo, e tudo isso deixa o praticante mais leve não somente para balança, mas como pessoa.

“Sejamos francos. Musculação é muito bom, mas torna-se algo maçante por se focar na repetição de movimentos que vão fazer o aluno ficar ‘sarado’. No muay thai tradicional, o ensinado por nós, isso é diferente, e nos treinos mescla-se o aeróbico com os golpes. Faz-se flexão, abdominal, e os alunos se auxiliam”, pontuou. 

Alex Paraná explica que resolveu se instalar em Mato Grosso por reconhecer aqui um povo muito semelhante ao tailandês, acolhedor e humilde, um grande atrativo para ele, que chegou a visitar o país de origem da luta para melhor se ‘qualificar’. 

“Apesar de ser explicado sempre que no esporte não tem graduação, hoje temos muitos alunos e a maioria reconhece a figura de Alex o ‘grande mestre’ na arte. No muay thai existem apenas duas categorias: os que praticam e os que não praticam. Aqui na academia pode-se praticar até doze horas por dia, caso o aluno tenha disposição, o horário de aula não é limitado pelo professor”, explicou.

SUSTENTABILIDADE E PENSAR EM NOSSAS CRIANÇAS, QUE FUTURO QUEREMOS PARA ELAS !!!!!!!

Pense nisso! Bom dia!

Foto: Pense nisso! Bom dia!

A Região Vinhateira do Alto Douro ou Alto Douro

Douro (Foto C.C)

A Região Vinhateira do Alto Douro ou Alto Douro.

Vinhateiro é uma área do nordeste de Portugal com mais de 26 mil hectares, classificada pela UNESCO, em 14 de Dezembro de 2001, como Património da Humanidade, na categoria de paisagem cultural e rodeada de montanhas que lhe dão características mesológicas e climáticas particulares.
Esta região, que é banhada pelo Rio Douro e faz parte do chamado Douro Vinhateiro, produz vinho há mais de 2000 anos, entre os quais, o mundialmente célebre vinho do Porto.
Suas origens remontam à segunda metade do século XVII, altura em que o Vinho do Porto começa a ser produzido e exportado em quantidade, especialmente para a Inglaterra.
Contudo, os elevados lucros obtidos com as exportações para a Inglaterra viriam a gerar situações de fraude, de abuso e de adulteração da qualidade do vinho generoso. Os principais produtores de vinho durienses exigem então a intervenção do governo e a 10 de Setembro de 1756, é finalmente criada a "Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro".
Para demarcar o espaço físico da região foram então mandados implantar 201 marcos de granito. No ano de 1761 são colocados mais 134 marcos pombalinos, perfazendo então um total de 335.
Já em 10 de Maio de 1907, ao abrigo do decreto assinado por João Franco, a região demarcada é novamente delimitada, estendendo-se para o Douro Superior.
A longa tradição de viticultura produziu uma paisagem cultural de beleza excepcional que reflecte a sua evolução tecnológica, social e económica.