17 de junho de 2014

A Copa é nossa Veja quais os próximos jogos em Cuiabá


DA REDAÇÃO

Depois do jogo entre Chile e Austrália, na última sexta-feira (13), Cuiabá se prepara para sediar mais três partidas, válidas pela primeira fase da Copa do Mundo no Brasil.


Fuleco sumiu dos estádios; saiba a razão Tatu-bola não participou nem mesmo da abertura do Mundial no Brasil


Reprodução



Na apresentação do Fuleco ao mundo há dois anos, Valcke disse que o tatu-bola era "perfeito" como mascote.

RODRIGO BERTOLOTTO
DO UOL

Quando Jérôme Valcke anunciou, em 2012, o tatu-bola como mascote da Copa, exaltou que o bicho, mais que um símbolo, representava o legado de "proteger a natureza". Um ano e meio depois, a Fifa não destinou um centavo para preservá-lo. Coincidência ou não, o Fuleco anda sumido nos estádios da Copa e não apareceu nem mesmo na cerimônia de abertura do Mundial.

O líder da Associação Caatinga, organização não-governamental que propôs o tatu-bola como mascote da Copa, diz que a Fifa tentou um acordo de última hora com grupos que defendem a preservação do animal, mas o valor oferecido era "uma proposta indecorosa", segundo o líder da ONG, Rodrigo Castro. A bilionária entidade máxima do futebol, que teve um lucro de US$ 2,4 bilhões nos quatro anos de preparação da Copa 2014, encerrou as negociações depois que a ONG não aceitou os US$ 300 mil que ofereceu. E que seriam distribuídos em 10 anos. 

A felicidade da escolha em setembro de 2012 se transformou em tristeza com as negativas da Fifa em ajudar o animal da caatinga, que é ameaçado de extinção. Com a presença de toda alta hierarquia da Fifa no Brasil nos últimos dias, inclusive Federico Addiechi, o chefe de responsabilidade social da entidade, veio uma proposta oficial após 16 meses de negociações. 

"Eles ofereceram um trocado, um dinheiro que sobrou do programa de neutralização de emissão de carbono deles. Fizemos uma contraproposta e esperamos uma resposta até o apito final da Copa", afirma Castro. 

Os US$ 300 mil oferecidos pela Fifa é uma quantia menor do que a colaboração de outros patrocinadores da ONG. O valor não teria impacto no programa de preservação de matas de caatinga e no estudo das espécies do sertão nordestino. 

Hoje em dia, por exemplo, não se sabe a população total desse tatu e a distribuição dela, e faltam muitos dados sobre os hábitos. Até sua criação e reprodução em cativeiro é um desafio, afinal, nenhum exemplar da caatinga foi parar em um zoológico – só o mataco, o tatu bola do cerrado, é visto em alguns zoos pelo mundo. Muita pesquisa, e muito dinheiro, é necessário para isso. 

Na apresentação do Fuleco ao mundo há dois anos, Valcke disse que o tatu-bola era "perfeito" como mascote. "Um dos objetivos principais é usar a Copa como plataforma para comunicar a importância do meio-ambiente e da ecologia", disse à época o secretário-geral da Fifa. "Todos esperavam por uma arara. Mas o tatu-bola significa mais. Não é somente o símbolo de uma competição. Representa o legado, que é proteger a natureza." A escolha do nome, uma mistura de "futebol" com "ecologia", seria outra sinalização vinda de Zurique, sede do futebol mundial. 

Porém, esse tal legado ecológico se soma a todas as outras frustrações do Mundial, desde a função de vários estádios até as obras de mobilidade urbana que ficaram no papel. Na imprensa internacional, principalmente a europeia e a brasileira, a promessa ambiental da Fifa repercutiu mal. 

Nas redes sociais foram promovidos fóruns, campanhas e abaixo-assinados para a organização da competição se comprometa com a salvação do mascote ameaçado de extinção do animal cujo habitat exclusivo é a caatinga nordestina, que hoje só tem protegido 1% de sua extensão original com reservas – o governo pernambucano prometeu criar um "Parque Estadual do Tatu-Bola" na região de Petrolina. 

Por seu lado, a Fifa preferiu esconder o Fuleco durante a Copa do Mundo, e a maior prova disso foi sua ausência dele na cerimônia de abertura da competição. Bonecos do mascote estão em estandes de patrocinadores do evento, como Visa e Coca-Cola, mas desapareceram das áreas capitaneadas por Joseph Blatter. 

"Nós estamos satisfeitos de fazer o mascote ser amado tanto Brasil como no mundo todo", disse Valcke em 2012. Mas a história não foi bem assim. A escolha do nome já gerou polêmica, pela sonoridade do nome que gera facilmente trocadilhos e piadas. 

Durante a Copa das Confederações, em 2013, o mascote ganhou grande visibilidade, mas bonecos infláveis dele em Porto Alegre e em Brasília foram atacados e murchados em meio aos protestos contra os custos do Mundial de futebol. Para completar o esvaziamento de sentido dele, traficantes do Rio fizeram embalagens de maconha e cocaína. Surgiu o apelido "Fumeco" e sua "fuleconha". 

"Daqui a 40 anos, as pessoas vão lembrar dos jogos e do campeão da Copa, talvez até lembrem do mascote Fuleco. Mas nessa época o tatu-bola pode estar extinto, e as pessoas nem lembrarem dele", sentencia Castro, que ainda tem esperança que até o fim da Copa a Fifa vai apresentar uma proposta melhor para as entidades ambientais.


Mais de mil estacas e muita história pra contar

Por João Bosquo 

Mayke Toscano/Secom-MT

Francisco dos Santos também trabalhou nas obras da Copa 2014 

As marcas das mãos e a experiência do maranhense Francisco dos Santos estão fincadas nas obras da trincheira Zero Km, no Viaduto da Sefaz e na trincheira da Luiz Felipe, obras de mobilidade urbana e alguns dos maiores legados da Copa do Mundo 2014 para Cuiabá e Várzea Grande. Foi Francisco quem fincou a primeira estaca da trincheira do Zero Km em Várzea Grande. O feito mereceu registro por parte dos amigos. A estaca inicial é determinante para a refêrencia das dimensões da obra.

Depois Francisco participou do final da obra do viaduto da Sefaz e faz parte da equipe que trabalha construção e execução do viaduto e trincheira Luiz Felipe, na avenida Historiador Rubens de Mendonça, obra que contempla a passagem do VLT.

Francisco dos Santos é natural de Tutóia (MA), cidade que integra o denominado Delta do Parnaíba e na qual viveu até o início da idade adulta quando saiu em busca do ouro nos garimpos no Amapá. A vida difícil do garimpo o obrigou a se estabelecer na capital Macapá e a procurar trabalho na construção civil. 

Mayke Toscano/Secom-MT
Francisco dos Santos também trabalhou nas obras da Copa 2014 

Filho do agicultor Bernardo e da dona de casa Rosana, Francisco foi o primeiro dos 12 irmãos a sair de casa em busca de trabalho. Depois de se fixar em Macapá levou 9 irmãos e os pais lá. Dois irmãos ficaram no Maranhão.

Na construção civil Francisco começou como meia-colher, mas sua disposição e habilidades logo o alçaram a pedreiro. Em 1998 Francisco foi tentar a sorte na França onde trabalhou com um pequeno empreiteiro que o ajudou a legalizar a situação. O pedreiro ajudou a construir dois pequenos prédios. “Quando vim embora, o patrão queria que eu continuasse, mas a saudade do Brasil foi maior”. E em 2001, véspera da retomada do crescimento brasileiro, Francisco começou a trabalhar em uma construtora.

Como profissional da empreiteira ele conheceu grande parte do país. Além de Macapá, já trabalhou em Tocantins, São Paulo, Belo Horizonte e Londrina, no Paraná. Francisco já trabalhou na construção de mais de 1 mil estacas, que são as colunas feitas para sustentação das paredes, nos casos das trincheiras. “Eu acompanho o serviço todo, para que não aja erro nenhum”, garante.

O pedreiro diz que Cuiabá está passando por uma verdadeira transformação urbana. “Quando tudo terminar, vai ficar muito bom”, reconhece. 



Jornal O Globo destaca belezas naturais de Jaciara



ASSESSORIA

Australianos e chilenos aproveitaram o fim de semana para conhecer as belezas naturais nos arredores de Cuiabá antes de se despedir do Mato Grosso. No município de Jaciara, a 150 km da capital, eles se encantaram com as cachoeiras e piscinas naturais, e alguns até se arriscaram a praticar rafting e rapel.

Foi o caso de Ben Knight e Dan Sweetaple, respectivamente, apresentador e cinegrafista do principal telejornal da ABC australiana. Depois de ficar num hotel recomendado pela Fifa, com quartos sem janelas, perto do Aeroporto Marechal Rondon, eles puderam enfim relaxar na natureza, graças a um voo cancelado.

Acompanhados da produtora argentina Paula Gobbi, eles se juntaram à Centro Oeste Rafting Expedições, entre as cinco melhores na competição nacional, para entender por que Jaciara é conhecida como a cidade dos esportes de aventuras. Sweetaple foi mais ousado e desceu de rapel uma das cachoeiras do Complexo da Fumaça. Com uma câmera Go pro no capacete, as imagens também vão virar notícia na Austrália.

- Foi incrível! Já havia feito rapel em montanha, mas nunca numa cachoeira tão bonita. Quero voltar a esse lugar com a minha família. Mas só a lazer - brincou o cinegrafista.

Depois de ser convencida de que só respingaria água em sua roupa, Paula aceitou entrar num dos botes para descer as corredeiras do Rio Tenente Amaral. Doce ilusão. Tanto ela quanto Knight saíram todos molhados, mas com sorrisos que misturavam adrenalina e satisfação.

- Foi realmente fantástico! Esse lugar é um paraíso. Bem melhor do que aquele quarto sem janelas do hotel - comparou Knight.

Depois de 40 minutos de rafting e mais de 20 de trilha, eles pararam para almoçar e repor energias no Balneário Thermas Cachoeira da Fumaça, um complexo com piscinas de água natural, toboáguas e restaurante. Lá, também tiveram que reviver o sabor da gozação pela derrota contra o Chile na sexta-feira. Um grupo de 150 chilenos em dois ônibus também parou no local para continuar a celebrar a vitória antes de seguir viagem para o Rio.

Sempre aos gritos de "Chi-Chi-Chi! Le-Le-Le! Viva Chile!", eles jogaram altinho na piscina e brincaram de toureiro com a camisa da "La Roja" enquanto desciam o toboágua, numa provocação à Espanha, próxima adversária, no Maracanã. Uma família mais tranquila descansava na piscina com cascata natural. O vendedor David Bleck, de 42 anos, e seus sobrinho Gabriel Pacheco, de 19, estavam na caravana que saiu de Iquique e rodou mais de 5 mil quilômetros antes de chegar a Cuiabá.

- Depois dessa vitória, vamos relaxar nas cachoeiras e bebemorar com caipirinha antes de partir para a festa no Rio - vibrou Bleck.

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Turistas podem curtir várias opções em Cuiabá e região no fim de semana Cidades oferecem passeios turísticos, culinária regional e diversão


GEISEANE LEMES
Especial para a Secopa-MT

Cuiabá foi invadida pelos turistas. Até o final da Copa do Mundo a cidade recebe milhares de visitantes. Para aproveitar o sol da capital mato-grossense, o turista tem como opção conhecer Chapada dos Guimarães, uma cidade com clima agradável, com lugares para visitação e possui lindas belezas naturais. Porta de entrada do Parque Nacional, a cidade oferece pousadas, restaurantes e uma praça que, nos finais de semana, funciona como feirinha de artesanato durante o dia e ponto de encontro dos visitantes quando a noite cai. 

A 65 km de Cuiabá m Chapada dos Guimarães abriga o Parque Nacional com o mesmo nome da cidade, cercada por despenhadeiros, cavernas, cachoeiras, sítios arqueológicas, paredões e piscinas naturais. Alguns pontos turísticos estão fechados para visita como, por exemplo, a Salgadeira e o Mirante. Porém, o turista pode conhecer o Morro dos Ventos. 

O acesso à cidade é pela Rodovia é pela MT-251. Para os que não estão de carro, é possível pegar um ônibus na rodoviária de Cuiabá para Chapada dos Guimarães. Há transporte praticamente de hora em hora, mas vale a pena confirmar os horários de saída. 

Outra cidade maravilhosa para visitação é Jaciara, o turista pode desfrutar de muitas cachoeiras, sendo a mais famosa Cachoeira da Fumaça. A cidade fica a 124 Km de Cuiabá, na BR-364, sentido Rondonópolis, possui atrativos naturais para à prática de atividades de aventura. 

Culinária: Para degustar um bom peixe, o turista pode conhecer a Rota do Peixe nas Comunidades São Gonçalo Beira Rio em Cuiabá e Bom Sucesso, Pai André e Passagem da Conceição em Várzea Grande. 

Nestas são servidos pratos típicos onde os visitantes apreciam a culinária regional, como alguns pratos da carne de peixes como: mojica de pintado, ventrecha de pacu, piraputanga assada, farofa de banana e pirão. As peixarias são intensamente frequentadas, principalmente por ocasião em que acontecem as festas regionais como é o caso da Festa do Pescador, Festa do Peixe, Festa da Ceramista, Festa de São Pedro, Festa de São Gonçalo, Festa de São Benedito, aniversário de Cuiabá e de Várzea Grande. 

Bares e Restaurante: Cuiabá e Várzea Grande oferecem várias opções, barzinhos, alguns com música ao vivo, uns menos movimentados outros mais badalados. No bairro Popular, próximo ao Centro de Cuiabá, a Praça com o mesmo nome do bairro é point da cidade para quem curte um lugar mais movimentado, música ao vivo. O local concentra vários bares em volta da Praça, bem movimentados à noite.

16 de junho de 2014

A Presidenta Dilma assinou o Decreto 8.243/2014 que institui a Política Nacional de Participação Social.



Política Nacional de Participação Social

Em 23 de maio de 2014 a Presidenta Dilma assinou o Decreto 8.243/2014 que institui a Política Nacional de Participação Social.

O que Decreto faz:

• Organiza as instâncias de participação social já existentes no Governo Federal;

• Estabelece diretrizes para o funcionamento destas instâncias;

• Estimula os órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta a considerarem – na gestão das políticas públicas – as instâncias e os mecanismos de participação social já existentes;

• Amplia os mecanismos de participação para toda a sociedade por meio de plataformas virtuais na internet, nas quais todo cidadão pode se manifestar sobre políticas públicas, a exemplo do que aconteceu com o Marco Civil da Internet.



O que o Decreto não faz?

• Não cria novos conselhos e comissões, nem instala novos órgãos na administração pública federal;

• Não obriga a criação de conselhos ou de outras instâncias de participação por nenhum órgão da administração pública federal;

• Não retira atribuições do Congresso Nacional, nem interfere nos outros poderes ou nos outros entes federativos;

• Não engessa as decisões da administração: cabe aos gestores definir quando é pertinente recorrer às instancias de participação;

• Não restringe o conceito de sociedade civil, que inclui todos os cidadãos, organizados e não organizados, organizações da sociedade civil, entidades patronais, entidades de trabalhadores, e movimentos sociais, formalizados ou não. Ou seja, inclui toda a sociedade brasileira;

• Não submete as instâncias de participação social a qualquer controle centralizado do Governo Federal.

Representando avanços importantes na institucionalização das práticas participativas, o decretou causou reação contrária da mídia os partidos de oposição exigindo a sua revogação.

É fundamental que todas as entidades encaminhem manifestação em defesa da Política Nacional de Participação Social ao Ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral da Presidência), ao Senador Renan Calheiros (Presidente do Senado) e ao Deputado Henrique Eduardo Alves (Presidente da Câmara dos Deputados). Maiores informações entrar em contato com Valmor Schiochet (Diretor de Estudos e Divulgação).


Fonte: Secretaria do Conselho Nacional de Economia Solidária - Ministério do Trabalho e Emprego

Comitiva Russa visita Cuiabá para trocar experiências sobre mundial

SINARA ALVARES

Redação/Secom-MT
Ednilson Aguiar/Secom-MT
Comitiva da Rússia
Comitiva da Rússia
Uma reunião entre representantes de Rússia e Cuiabá para trocar experiências sobre os preparativos da Copa do Mundo marcou o primeiro compromisso da comitiva europeia em solo mato-grossense. Com uma equipe de 45 pessoas, a comitiva acompanha o mundial em várias cidades-sede brasileiras como forma de ganhar experiências para a próxima Copa, em 2018. O encontro foi realizado no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL) nesta segunda-feira (16.06), véspera da partida entre Rússia e Coréia do Sul na Arena Pantanal. 

Durante a reunião a comitiva ouviu experiências sobre a preparação dos estádios, aeroporto, rede hoteleira e mobilidade urbana. “Discutimos tudo que envolve uma preparação para um evento como este, para que nossas experiências possam ajudá-los na preparação para a copa de 2018. Inclusive vamos falar sobre o sentimento festivo e a importância que é um evento como este para a cidade”, explicou o secretário extraordinário da copa, Maurício Guimarães. 

As experiências vividas por Cuiabá serão úteis na preparação dos jogos na Rússia, segundo o embaixador russo no Brasil, Sergey Akopov. Ele diz que, assim como o Brasil, a Rússia é um país muito grande e terá jogos em cidades distantes da capital, o que trará grandes desafios para o país. “Teremos 11 cidades sedes e algumas dessas regiões, como Cuiabá, por exemplo, estão situadas longe da capital do país. Então, neste sentido, temos a similitude de problemas que poderiam surgir. A troca de experiência em várias áreas é muito proveitosa para ambos os países. Estamos muito agradecidos por essa acolhida em Mato Grosso”, afirmou. Ao fim da entrevista o embaixador ainda arriscou um palpite para o jogo de estreia de sua seleção neste Mundial. “Vai ser um a zero para a Rússia”. 

A beleza e funcionalidade arquitetônica da Arena Pantanal, e a receptividade do cuiabano chamaram atenção do chefe do Comitê Organizador da Copa da Rússia, Alexey Sorokin. “É um estádio muito bom que foi feito para o clima de Cuiabá. Eu achei os aeroportos muito bem organizados. Os jogos no Brasil como um todo também estão organizados”.

Os russos estreiam nesta terça-feira diante da seleção da Coreia do Sul às 19h (de Brasília), na Arena Pantanal, em Cuiabá. O jogo é válido pelo grupo H, que conta ainda com Argélia e Bélgica. O embaixador e a comitiva russa vão acompanhar a partida no estádio. 

Galeria de Fotos:

Desafio é manter Arena Pantanal cheia nesta terça-feira


Seleção da Coreia do Sul chegou neste domingo em Cuiabá; Rússia, só nesta segunda-feira

Divulgação


Torcida chilena na Arena Pantanal durante o jogo de estreia: lotação máxima

LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO
Com 40.646 assentos disponíveis para o público durante a realização da Copa do Mundo, a Arena Pantanal estreou com a casa praticamente cheia na última sexta-feira (13), quando 40.275 torcedores assistiram, de perto, a vitória do Chile sobre a Austrália por 3 a 1.

A ocorrência de algumas falhas – como a entrada de rojões no setor Leste do estádio e a falta de voluntários no entorno da arena para orientar os torcedores – não atrapalhou a festa dos torcedores (em sua maioria, chilenos).

O desafio de manter a casa cheia continua na próxima terça-feira (17), quando Rússia e Coreia do Sul estreiam no Mundial jogando em Cuiabá, a partir das 18h (horário local).

A média de público deve se manter alta. Segundo informações da Federação Internacional de Futebol (Fifa), em consulta realizada na manhã desta segunda-feira (16), ainda havia uma alta disponibilidade de ingressos à venda para a categoria 1. 


Tony Ribeiro/MidiaNews

Após a festa de chilenos e australianos, em Cuiabá, agora, a vez é dos sul-coreanos e russos

Essa categoria, aliás, é a mais cara, onde cada unidade sai a R$ 350, por se tratar de assentos mais próximos do campo e localizados nas áreas centrais ou nos cantos da arquibancada principal.

Também ainda podem ser encontrados bilhetes para obesos e pessoas com mobilidade reduzida, que custam R$ 180, mesmo valor da categoria 3.

Para as demais categorias, não há mais bilhetes disponíveis, segundo o site da Fifa.

Rotina das seleções

Ambos os times ficam hospedados, assim como as seleções anteriores, nos hotéis Hits Pantanal, em Várzea Grande, e Deville, na Capital.

Até o momento, apenas a seleção sul-coreana usou o Centro Oficial de Treinamento (COT) da UFMT – único com possibilidade real de uso, uma vez que o COT do Pari segue em construção e, segundo a própria Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), pode estar apto para uso apenas nos dois últimos jogos na Capital.

Marcus Vinícius de Souza/Globoesporte.com

Seleção da Rússia embarcou para a Capital nesta segunda-feira (16)
Nenhuma das seleções anteriores fez uso do COT. Enquanto a seleção do Chile optou por descansar durante sua estadia na Capital, a seleção da Austrália realizou um treino de apenas uma hora de duração, na noite anterior ao jogo, na própria Arena Pantanal, para fins de reconhecimento do gramado.

Coreia do Sul

A seleção sul-coreana foi a primeira a chegar em Cuiabá. Baseados em Foz do Iguaçu, no Paraná, a delegação e o time comandado pelo técnico Hong Myung-Bo desembarcaram na a Capital no domingo (15).

Pela logística revelada semanas atrás pelo secretário da Copa, Maurício Guimarães, a Coreia do Sul se hospeda no Deville, em Cuiabá.

O time tem treinado exaustivamente nos últimos dias a fim de se preparar e evitar um novo placar negativo, como os registrados em amistosos recentes com Tunísia e Gana, quando sofreram um e quatro gols, respectivamente, sem conseguir marcar nenhum.

Preocupado com a atuação do grupo– e, principalmente, tentando consertar as falhas da zaga – o técnico mantém em segredo a escalação e detalhes da preparação do time, dando preferência para a realização de treinos fechados.

Lislaine dos Anjos
Arena Pantanal contou com "casa cheia" em seu jogo de estreia: Chile x Austrália
A primeira folga do time foi no sábado (14).

Rússia

Também focados em treinamentos no Estádio Novelli Júnior e evitando “turismo” por Itu, em São Paulo, os jogadores russos devem ser os que mais sentirão o impacto do calor na Capital.

No Brasil desde o último domingo (1º), a Seleção Russa segue uma rotina rígida imposta pelo treinador italiano Fabio Capello.

Os jogadores, bem como toda a delegação, estão previstos para desembarcarem para a Capital às 13h desta segunda-feira (16), véspera de sua estreia no Mundial.

Conforme a logística explicada pela Secopa em entrevistas anteriores, o time deve ficar hospedado no Hotel Hits Pantanal. Como chegam às vésperas do jogo, a probabilidade é de que não treinem na Capital.

Fifa transmite jogo entre Brasil e México na Arena Pantanal


Medida visa evitar longas filas nos portões de acesso ao estádio

Mayke Toscano/Secom-MT


Jogo do Brasil será transmitido nos telões da Arena Pantanal para os torcedores

LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO
A Federação Internacional de Futebol (Fifa) decidiu transmitir o jogo entre Brasil e México, marcado para as 15h (horário local), nos telões da Arena Pantanal nesta terça-feira (17), para os torcedores que compraram ingressos para o jogo entre Rússia e Coreia do Sul, que acontece em Cuiabá.

A medida foi tomada a fim de evitar a formação de longas filas de torcedores na entrada do estádio próximo das 18h (horário de MT), quando irá ter início a partida agendada para a Capital.

Segundo informações do Comitê Organizador Local (COL), os portões da Arena Pantanal serão abertos ao público a partir das 14h (horário local), ou seja, quatro horas antes da partida.

A Fifa estimula a chegada ao estádio cedo como forma de evitar tumultos e longas filas nos setores de inspeção de segurança e nas catracas de acesso ao interior da arena, bem como forma de aproveitar todos os serviços oferecidos aos torcedores no local.

Restaurante contrata intérprete e dobra fluxo na Copa


Estabelecimentos fizeram adequações para atenderem turistas durante o Mundial

Tony Ribeiro/MidiaNews


Mesas na calçada do Choppão: intérpretes e uso de tablet para facilitar vendas

LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO



Os primeiros cinco dias de Copa do Mundo em Cuiabá refletiram em aumentos de até 100% de público e venda nos restaurantes da Capital. 

É o caso do Choppão, estabelecimento tradicional da Capital que viu seu fluxo dobrar com a realização do primeiro jogo em Cuiabá, entre Chile e Austrália, na última sexta-feira (13).

Segundo o gerente do estabelecimento, Pedro Carlos da Penha, o restaurante não precisou realizar grandes adequações para atender aos turistas durante o Mundial.

Mas optou pela contratação de dois intérpretes bilíngues para atuarem no local e na disponibilização do cardápio virtual em três línguas – português, inglês e espanhol.

“Já tínhamos o cardápio bilíngue há dois anos. Agora, criamos um aplicativo para celular que o cliente pode fazer o download e verificar o cardápio na língua desejada. Caso prefira, levamos o tablet na mesa do cliente para que ele possa olhar o cardápio virtual em uma das três línguas”, afirmou.

Pedro afirmou que acredita que, durante os próximos dois jogos, o fluxo de clientes deve ser menor - mas que deve crescer no último jogo na Capital, que acontece no dia 24 de junho, entre Colômbia e Japão.

“Esperamos um maior número de clientes, principalmente de colombianos. Desde que fomos escolhidos, já prevíamos um aumento da clientela, principalmente dos sul-americanos, por seres os países mais próximos”, disse.

Das opções de pratos disponíveis no cardápio, carnes grelhadas – como filé e picanha – e pizzas predominam na escolha dos turistas. 

Para o gerente, a principal diferença notada entre o público eventual da casa e os turistas que têm passado pela Capital é o comportamento.

“Com exceção dos japoneses, que já estão hospedados em Cuiabá e são mais tranquilos e reservados, os turistas em geral vieram para festejar. O nosso público normalmente vem com a família para comer ou com amigos para curtir um ‘happy hour’, mas não com essa euforia que predomina, principalmente, entre os torcedores da América Latina”, avaliou.

Visita “ilustre”

Tony Ribeiro/MidiaNews


Cacalo Peixaria: visita ilustre de ator de Hollywood
Na peixaria Cacalo, além de investir na ampliação do espaço físico do estabelecimento e contratação de mais funcionários para atuarem no atendimento ao cliente e na cozinha, o gerente, Joelson Venega, foi surpreendido com a visita do ator australiano Hugh Jackman, que passou de forma discreta pela Capital para apoiar a seleção de seu país, na última semana.

“Ele veio com a família, a convite do Ricardo Torres de Mello (do grupo Renosa, representante da Coca-Cola em Mato grosso). Ninguém o reconheceu de imediato. Só quando ele estava saindo com o filho no colo que o Ricardo falou quem ele era. Não dava para reconhecer. Ele estava com a camisa da seleção australiana e um boné”, disse.

A visita de Jackman passou despercebida, principalmente, pelo aumento no fluxo de turistas - principalmente australianos – pelo local desde a última quinta-feira (12), quando começou a Copa no Brasil.

“O nosso fluxo aumento em 60% nos últimos dias e a maioria dos novos clientes estrangeiros foram australianos”, disse.

De acordo com Joelson, apesar da peixaria trabalhar com o sistema de rodízio, os turistas acabam por eleger alguns pratos como “preferidos”.

“Eles adoram a piraputanga e a matrinchã assadas. A mojica de pintado também é muito apreciada”, afirmou.