12 de junho de 2014

Presidente do Chile vai à Arena Pantanal prestigiar seleção do país Michelle Bachelet tem compromisso oficial no Brasil e vê dois jogos da Copa


Estadão

Dilma recebe a presidente Bachelet, do Chile, que estará em Cuiabá na sexta

DA REDAÇÃO

A presidente do Chile, Michelle Bachelet, chegou nesta quinta-feira (12) ao Brasil para compromissos oficiais e para prestigiar a estreia da seleção do seu país na Copa do Mundo.

Ela garantiu presença na Arena Pantanal, em Cuiabá, na sexta-feira, quando o Chile começa a sua participação na primeira fase do Mundial 2014, enfrentando a Seleção da Austrália, a partir das 17h (hora local)

Bachelet foi recebida na manhã de hoje, em Brasília, pela 12, pela presidente Dilma Rousseff, na sua primeira visita ao Brasil desde sua posse, em março deste ano.

Em uma visita relâmpago, as duas presidentes assinam um acordo de troca de informações e documentos sobre os respectivos períodos de ditadura e a cooperação dos militares no período. 

Um outro acordo comercial deve ser fechado entre a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Sociedade de Fomento Fabril chilena.

Informações coletadas pela Comissão da Verdade mostram que militares brasileiros estavam em Santiago nos primeiros dias do golpe militar. 

Com a assinatura do acordo, o Chile promete franquear ao Brasil todos os documentos classificados sobre o período. Da mesma forma, o governo brasileiro irá permitir o acesso ao governo chileno a todos os documentos relacionados à cooperação entre as duas ditaduras. 

Abertura da Copa 

Michelle Bachelet chegou a Palácio do Planalto foi recebida na rampa pela presidente Dilma. 

Na capital paulista, Dilma oferece a Bachelet e a outros 10 chefes de Estado um almoço no hotel Marriot, antes de seguirem todos para a Arena Corinthians, onde participam da cerimônia da abertura da Copa do Mundo e assistem ao jogo Brasil x Croácia. 

Depois, Bachelet vai para Cuiabá, onde na sexta-feira assiste ao jogo Chile x Austrália. 

Com informações de O Estado de S. Paulo.

Seleção chilena vai jogar em casa em Cuiabá


GUILHERME BLATT
Redação/Secom-MT

Martin Bernetti/AFP-FIFA
 
Jogadores do Chile se preparam para a estreia contra a Austrália

O dia 13 de junho de 2014 será um dia especial para Mato Grosso. Neste dia, Chile e Austrália farão a primeira partida da Copa do Mundo na Arena Pantanal. Nas arquibancadas, 42 mil torcedores presenciarão o momento histórico, com a entrada dos árbitros e dos 22 jogadores, a execução dos hinos nacionais, os cumprimentos e o anúncio das escalações. Quando o relógio apontar 18 horas, o juiz vai apitar, autorizando o pontapé inicial. 

Neste momento inesquecível, a seleção chilena vai jogar em casa. Por conta do sorteio realizado na Costa do Sauipe em 6 de dezembro de 2013, o nome do Chile aparece na frente do nome da Austrália, o que garante o direito de escolher o uniforme e define qual será o banco de reservas e o vestiário ocupado, assim como a ordem de execução do hino nacional. 

Fora isso, a seleção chilena também vai jogar em casa porque entre os oito países que jogarão na Arena Pantanal, o Chile é o que fica mais perto. Não que uma cordilheira dos Andes e os 3.600 quilômetros de distância que separam a capital chilena, Santiago, de Cuiabá sejam pouco. Mas, levando em conta que a maior parte dos outros países tem um oceano de distância, o Chile e suas seis horas de voo ficam aqui do lado. 


Martin Bernetti/AFP-FIFA
 
Treinador chileno, Jorge Sampaoli

Dentro de campo, nenhuma das oito seleções tem tantos nomes familiares ao torcedor brasileiro como a equipe chilena. Foram convocados para a Copa no Brasil o meia Jorge Valdívia, do Palmeiras, o lateral esquerdo Eugenio Mena, do Santos, e o meia Charles Aránguiz, do Internacional de Porta Alegre. Já o atacante Eduardo Vargas jogou pelo Grêmio em 2013. 

Essa identificação pode ajudar o Chile a ganhar a simpatia do torcedor brasileiro. Mas além disso, um grande número de chilenos virá ao Brasil para acompanhar La Roja, como a seleção é conhecida por conta de sua camisa vermelha. Uma carreata com quatro mil torcedores deixou o país, cruzou a Argentina e três estados brasileiros para acompanhar a estreia chilena na Arena Pantanal. Outros tantos também chegaram pelo céu e pela terra. 


Claudio Santana/AFP-FIFA
 
Atacante Aléxis Sánchez é o principal nome da equipe chilena

Nos últimos anos, a seleção chilena desenvolveu o jogo ofensivo como sua principal característica. Herança do treinador argentino Marcelo Bielsa, conhecido como el loco, que dirigiu o Chile entre 2007 e 2011. Os times de Bielsa costumam a jogar com três atacantes e são conhecidos pela intensidade da marcação no campo de ataque e pela constante movimentação. El Loco foi o responsável por garantir a classificação chilena à Copa de 2010, após 12 anos de ausência. Outro feito de Bielsa foi conquistar a primeira vitória chilena em mundiais após 48 anos. 

O atual treinador dos chilenos é o também argentino Jorge Sampaoli, um discípulo de Bielsa. Ele mantém a característica dos três atacantes e da marcação intensa. Sampaoli foi convidado a assumir a equipe depois de uma brilhante passagem pela Universidad do Chile, uma das principais equipes do país, onde conquistou o título da Copa Sul-Americana de 2011 com grandes atuações.

O argentino começou a treinar a equipe a partir da 11ª rodada das eliminatórias sul-americanas. Pegou a equipe fora da zona de classificação para a Copa e, com cinco vitórias em sete jogos, garantiu a vaga. 

O principal nome do time é o atacante Alexis Sánchez que atua no Barcelona. Aos 25 anos, ele vive a melhor fase de sua carreira e bateu o seu recorde pessoal de gols na última temporada. Outro destaque é o meia Arturo Vidal da italiana Juventus. Versátil, Vidal ataca e defende com a mesma qualidade, atua pelo meio e também pelos lados do campo. É o coração da equipe italiana e também da seleção chilena.
Martin Bernetti/AFP-FIFA
 
Torcida chilena está empolgada para a Copa do Mundo

A melhor participação da Roja em copas ocorreu em 1962, quando os chilenos foram os responsáveis pela organização do torneio. No ano em que o Brasil conquistou o bicampeonato, o Chile terminou na 3ª colocação, depois de perder para os brasileiros nas semifinais. Aliás, nas únicas três vezes em que os chilenos passaram da primeira fase, acabaram eliminados pelo Brasil. Nesta copa, o encontro pode acontecer novamente nas oitavas de final. 

A Copa de 62 ficou marcada pela superação do Chile. Dois anos antes do torneio, o país foi atingido pelo terremoto mais intenso da história e a competição quase teve que ser transferida para outro país. O presidente do Comitê Organizador, Carlos Dittborn Pinto, liderou o processo de reconstrução e ficou famoso pela frase “Porque no tenemos nada, queremos hacerlo todo” (Porque não temos nada, queremos fazer tudo). Três estádios foram construídos em tempo recorde e a Copa aconteceu. Infelizmente, Dittborn não pôde presenciar o êxito, morreu 32 dias antes do mundial vítima de uma pancreatite aguda. Em sua homenagem, um dos estádios da Copa, na cidade de Arica, recebeu o seu nome. 

Com 200 mil habitantes, Arica fica localizada no extremo norte do Chile, país que no mapa chama a atenção por ser comprido e estreito. Possui o segundo maior litoral da América do Sul, atrás apenas do Brasil, mas em alguns pontos chega a ter apenas 130 quilômetros entre o mar e a divisa com a Argentina. Arica também fica a “apenas” 2.109 quilômetros de Cuiabá. Logo ali. 

Guido Manuilo/Getty Images-FIFA

Moradores do CPA I entram no clima e efeitam ruas com bandeiras e pinturas


JOÃO BOSQUO
Redação / Secom - MT

Lenine Martins/Secom-MT

O espírito da copa

O clima da “Copa do Mundo” já começou a contagiar os torcedores da seleção brasileira. Moradores do Bairro Morada da Serra estão fazendo cotas para comprar apetrechos como barbante, TNT nas cores verde e amarelo, bandeiras, bandeirolas e tinta para a pinturas de meio-fio, calçadas e o asfalto em frente às casas. Esse clima ajuda a estreitar os laços de vizinhança e desperta nas pessoas, jovens e crianças o amor pela pátria. 

A euforia está contagiando todo mundo, acredita Meirele Silva, moradora da Rua Ribeiro Preto, e que trabalha em um restaurante na mesma rua, vai trabalhar durante o horário do jogo da seleção do Felipão. “Mas, com certeza, vou torcer pelo Brasil”. Ela conta que ideia de enfeitar a rua não partiu dela, que foi apenas uma ajudante na hora colocar os enfeites. 

O estudante chileno Martin Spinosa, da faculdade de Economia da Universidade do Chile, que está hospedado em uma casa na Rua Pará, diz que está vendo “com muito gosto” essa euforia brasileira – e vai torcer na abertura para o Brasil e na sexta-feira para o Chile contra a seleção da Austrália. Ele diz que está ansioso para conhecer a Arena Pantanal e acredita que o Chile vai fazer um belo papel no campeonato. 

Adilson Carvalho dos Santos conta que a iniciativa de enfeitar a rua partiu de Dona Neiva, uma moradora antiga. Segundo Adilson, todos estão confiantes na performance da seleção canarinho. “Desde que entre para jogar, não ficar de salto alto, pois do outro lado tem ONZE jogadores que também querem vencer”. O recado está dado. 

Na rua transversal, a Av. Joinville, o empresário Cláudio Gomes, os estudantes Maxwel Gonçalves e Kleber Fernandes, estão com a ‘mão na massa’. Ou melhor, de pincéis em punho traçavam os detalhes finais da pintura na calçada. A jovem filhinha de Cláudio também estava no espírito da Copa. O empresário diz que não só acredita, como tem certeza que a seleção chegará à final e será hexacampeã do mundo.
O jovem Lucas Mendes da Silva, estudante e filho do comerciante Carlos Eduardo, recortava o TNT para fazer os enfeites que serão colocados na rua, em frente ao estabelecimento, uma loja de conveniência. “Se não deixar para a última hora, não é brasileiro”. 

Um passeio pela história das Copas da Fifa


Nenhum outro evento esportivo no mundo fascina as massas em todo o mundo como a Copa do Mundo da Fifa. Desde a sua primeira edição no Uruguai, em 1930, a competição estandarte obteve popularidade e prestígio crescentes.

A ideia original de reunir as seleções nacionais para competirem entre si em um campeonato mundial surgiu de diversos oficiais do futebol francês. Inspirados por Jules Rimet, então presidente da Fifa, elaboraram um plano para promover um campeonato mundial no início do século passado. Foram realizadas três edições do torneio, até que a Segunda Guerra Mundial resultou numa interrupção abruta que se estendeu por doze anos.

A competição ressurgiu no Brasil em 1950 e, dentro de pouco tempo, a Copa do Mundo da Fifa adquiriu o status de maior evento mundial voltado exclusivamente para um esporte. Em 2002, ano da Copa do Mundo na Coreia e Japão, foi rompida uma longa tradição, estabelecida em 1958, de alternar a realização do evento entre Europa e as Américas.

Em 2010, a Copa mais uma vez revolucionou, com a África do Sul se tornando o primeiro país africano a sediar a competição. Em 2014 o Brasil irá receber pela segunda vez a competição, após ter sido o país anfitrião em 1950. Em seguida, o navio da Fifa seguirá para novos territórios, na Rússia (2018) e no Catar (2022). 

CONFIRA OS CAMPEÕES DO MUNDO 

ÁFRICA DO SUL 2010 

Campeão: Espanha 

Vice-campeão: Holanda 


ALEMANHA 2006 

Campeão: Itália 

Vice-campeão: França 


COREIA DO SUL/JAPÃO 2002 

Campeão: Brasil 

Vice-campeão: Alemanha 


EUA 1994 

Campeão: Brasil 

Vice-campeão: Itália 


ITÁLIA 1990 

Campeão: Alemanha Ocidental 

Vice-campeão: Argentina 


MÉXICO 1986 

Campeão: Argentina 

Vice-campeão: Alemanha Ocidental 


ESPANHA 1982 

Campeão: Itália 

Vice-campeão: Alemanha Ocidental 


ARGENTINA 1978 

Campeão: Argentina 

Vice-campeão: Holanda 


ALEMANHA 1974 

Campeão: Alemanha Ocidental 

Vice-campeão: Holanda 


MÉXICO 1970 

Campeão: Brasil 

Vice-campeão: Itália 


INGLATERRA 1966 

Campeão: Inglaterra 

Vice-campeão: Alemanha Ocidental 


CHILE 1962 

Campeão: Brasil 

Vice-campeão: Tchecoslováquia 


SUÍÇA 1954 

Campeão: Alemanha Ocidental 

Vice-campeão: Hungria 


BRASIL 1950 

Campeão: Uruguai 

Vice-campeão: Brasil 


FRANÇA 1938 

Campeão: Itália 

Vice-campeão: Hungria 


ITÁLIA 1934 

Campeão: Itália 

Vice-campeão: Tchecoslováquia 


URUGUAI 1930 

Campeão: Uruguai 

Vice-campeão: Argentina 


Os cangurus querem brilhar na Arena Pantanal


GUILHERME BLATT
Redação/Secom-MT

Cameron Spencer/Getty Images-FIFA
Jogadores da Austrália treinam no Brasil

Pesquisadores acreditam que a habitação humana no atual território da Austrália começou entre 42 mil e 48 mil anos atrás. Na época, o nível do mar era mais baixo e isso permitiu que os ancestrais australianos chegassem até lá caminhando, ou cruzando pequenos trechos do oceano. Mas a Oceania sempre foi um continente distante dos outros e este isolamento proporcionou a principal característica daquela região: uma fauna única. 

Quando os primeiros exploradores ingleses chegaram até a Austrália no século XVIII, encontraram uma série de animais que só existem ali, como os ornitorrincos, os coalas e principalmente os cangurus. O canguru é o animal símbolo da Austrália, presente no brasão de armas do país e no escudo da seleção australiana de futebol, ao lado do símbolo da Federação e do Emu, um pássaro nativo da região. A própria seleção nacional tem o apelido de Socceroos, uma mistura do nome do animal com Soccer, como o futebol é chamado por lá. Afinal, a Austrália é mais conhecida pelos cangurus do que pelo futebol. 


Mark Nolan/Getty Images-FIFA
Equipe australiana terá adversários difíceis na Copa

De fato, o futebol nunca foi muito popular na Austrália e a Austrália nunca foi popular pelo futebol. O país sempre se destacou nos esportes individuais como tênis e natação e a grande paixão nacional é o rúgbi, esporte em que o país já foi duas vezes campeão mundial. Outro esporte popular é o futebol australiano. Com média de público superior a 30 mil pessoas por partida, esta modalidade lembra mais o rúgbi do que o futebol, com bolas e campos ovais. 

A Austrália possui o segundo maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do mundo e o maior entre os países que disputarão a Copa no Brasil. Por aqui, os Socceroos participarão de sua quarta Copa do Mundo, sendo a terceira consecutiva. A frequência de participações australianas aumentou depois de uma mudança realizada após a Copa de 2006, quando eles passaram a disputar as eliminatórias asiáticas. 

Até a Copa de 1982, as seleções da Oceania disputavam as eliminatórias da Copa do Mundo junto com as seleções asiáticas. Havia apenas uma vaga em disputa e a Austrália conseguiu se classificar para a Copa uma única vez, na Alemanha em 1974. Terminou a disputa sem ganhar nenhum dos três jogos e sem marcar nenhum gol. 

A partir das eliminatórias da Copa de 1986, os países oceânicos começaram a disputar suas próprias eliminatórias. A qualidade do torneio era fraca e os australianos se destacaram ao protagonizar goleadas históricas. Na primeira fase das eliminatórias de 2002, a Austrália derrotou Samoa por 11x0, Tonga por 22x0 e Samoa Americana por 31x0, a maior goleada da história do futebol internacional. Neste jogo, o atacante Archie Thompson marcou 13 gols, outro recorde. 

Cameron Spencer/Getty Images-FIFA
Tim Cahill é o capitão e principal jogador da Austrália

Por conta da fragilidade dos participantes, o vencedor das eliminatórias oceânicas precisava enfrentar uma repescagem contra um time de outro continente. Assim, a Austrália disputou a repescagem mundial em 1986 quando perdeu para a Escócia, em 1994 quando perdeu para a Argentina, em 1998 quando perdeu para o Irã, em 2002 quando perdeu para o Uruguai e em 2006, quando finalmente conseguiu se classificar para a Copa, vencendo os uruguaios nos pênaltis. A única ausência na repescagem ocorreu em 1990, quando Israel disputou as eliminatórias oceânicas por motivos políticos e venceu a disputa. 


Matt King/Getty Images-FIFA
Ange Postecoglu é um treinador vitorioso na Austrália

Já em 2010, a Austrália disputou uma das quatro vagas disponíveis para a Confederação Asiática e se classificou de maneira direta. Repetiu o feito em 2014, enquanto os outros países oceânicos continuam disputando a repescagem mundial. 

As classificações consecutivas para a Copa também aconteceram por conta da melhor geração que a seleção australiana já teve, com destaque para o goleiro Mark Schwarzer, o zagueiro Lucas Neill, o meia Mark Bresciano e o atacante Tim Cahill. Estes dois continuam em atividade e vem para o Brasil. Aos 34 anos, Cahill continua sendo a principal referência técnica dos Socceroos. 

Em 2006, na Alemanha, a Austrália conseguiu sua melhor participação no torneio, quando chegou nas oitavas de final, eliminando Croácia e Japão. Os australianos caíram para a futura campeã Itália, com um gol de pênalti sofrido apenas no último minuto. Em 2010, a Austrália não conseguiu repetir o bom desempenho e caiu na primeira-fase, eliminada no saldo de gols pela seleção ganesa. 

O desafio australiano é repetir no Brasil o bom desempenho de 2006. Mas, a equipe terá dificuldades. A sua melhor geração envelheceu e após uma derrota para a seleção brasileira por 6x0, o técnico alemão Holger Osiek foi demitido. Seu substituto, o grego naturalizado australiano Ange Postecoglou é um dos técnicos mais vitoriosos nos campeonatos locais. 

Dessa forma, a Austrália chega ao Brasil com jogadores com experiência internacional e sem destaque nos principais campeonatos do mundo. Fato que não deve desanimar a torcida australiana, que vai marcar presença na estreia da sua seleção na Copa do Mundo contra o Chile em Cuiabá. Aqui no pantanal, a Austrália tentará mostrar que não é apenas a terra dos cangurus.
Getty Images-FIFA
O futebol está se popularizando na Austrália

MT.Gov disponibiliza matérias da Copa em inglês e espanhol


O portal do Governo de Mato Grosso MT.Gov agora também oferece as matérias especiais da Copa do Mundo de 2014 traduzidas para o inglês e espanhol. A opção facilita principalmente o acesso dos estrangeiros que buscam informações específicas de determinados serviços em Cuiabá e outros municípios da Baixada Cuiabana que recebem torcedores de outros países.

Para acessar algumas das matérias nas opções Inglês e Espanhol, o internauta deve clicar na bandeira referente ao país que fica entre os links acima da home page.

Brasil, a pocas horas del silbatazo inicial para el Mundial


  


(Brasil).- Tras casi siete años de arduo trabajo, desde que el país cinco veces campeón del mundo fuera designado como sede del campeonato mundial de futbol, y a pocas horas del silbatazo inicial que marcará el inicio de esta Copa, Brasil se declara listo para el mega evento deportivo, cuyo ambiente se va imponiendo aun en medio de contratiempos y ciertas dosis de tensión social en las últimas semanas.

Desde hace algunos días las sedes mundialistas ya se encuentran operando al 100% y cada uno de los 12 estadios que albergarán la justa ya cuentan con el aval de la FIFA e incluso ya han recibido encuentros tanto de carácter amistoso como oficial.

En cuanto a la transportación de los visitantes, se realizó una inversión cercana a los 3 mil millones de dólares en 21 proyectos de reforma y construcción de terminales aéreas que aumentan en 81% la capacidad de recepción de pasajeros en las ciudades sedes, destacando los casos de Sao Paulo y Río de Janeiro, consideradas como las más importantes vías de acceso a Brasil, refirió Embratur.

La seguridad ha sido otro de los puntos clave a considerar por parte del gobierno brasileño, que ha destinado cerca de 850 millones de dólares para garantizar el bienestar de los visitantes. Se ha brindado capacitación y equipamiento especial a los cuerpos policiales que se mantendrán al tanto de la seguridad las 24 horas del día en las principales zonas de las ciudades sedes, resolviendo cualquier tipo de problema de orden público, tráfico y emergencias médicas.

  

En lo que se refiere a atención y servicio al turista, Brasil amplió su oferta hotelera en 15%, con el fin de cubrir en su totalidad las necesidades de alojamiento de los visitantes. En ese sentido, se suman más de 59.713 habitaciones alternativas, incluidas pensiones, campings y residencias particulares en arrendamiento.

Por otro lado, el Programa Nacional para el Acceso a Educación Técnica y Empleo (PRONATEC) ha capacitado a cerca de 166 mil personas involucradas directamente en el desarrollo de la Copa del Mundo en idiomas, servicio al cliente, gastronomía y servicios hoteleros.

“Este evento representa una oportunidad imperdible para que los turistas convivan directamente con la cultura y con la personalidad del pueblo brasileño, que abre sus puertas al mundo con el único objetivo de convertirse en el mejor anfitrión de la Copa del Mundo y brindar la más cálida experiencia a todos sus visitantes”, afirmó Vicente Neto, presidente de Embratur. (caribbeannewsdigital.com)


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A APL Criativa Vale do Rio Cuiabá recebe a Consultoria - Fundação Vanzolini.



Nos dias 09 e 10 de junho de 2014, Mato Grosso recebeu a Consultoria,  FUNDAÇÃO VANZOLONI, na pessoa da Consultora Polyana Penna  para  as primeiras reuniões sobre o Arranjo Produtivo Local - APL de Economia Criativa Vale do Rio Cuiabá, aprovada através de um Edital do MINC e MIDIC.

Na reunião de trabalho participaram os seguintes atores: Geraldo Donizeti Lúcio – SEDTUR, Sibele Bussiki - SETAS - Instituto , Leandro Neri - INCUBADORA -MT CRIATIVO, Elvira - SICME , Elizethe Castilho – SEDTUR, Janieli – SEMA, Lenir. Assunção - SEMA, Edir de Campos - SICME e Juarez da SICME.

O Edital de Arranjos Produtivos Locais de Economia Criativa foi elaborado em do Parceria do Ministério da Cultura - Minc, com o Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio - Mdic, que foram firmados no âmbito do Territorial se estende para todos os estados brasileiros.

A proposta de lançar um edital de projeto de APL de Economia Criativa, foi pensando no âmbito da Melhoria da Competitividade dos Arranjos Produtivos Locais. No Brasil foram selecionados e aprovados 27 projetos de APLS em 21 estados e 15 municípios estão envolvidos no processo com 07 Setores criativos contemplados. Os Arranjos Produtivos Locais - APLs contempladas por Setor Criativo, foram: Arte digital, Disingn, Artes de espetáculo, Audiovisual, Turismo Cultural, Moda e Artesanato

A parceria do MINC com o Mdic, visa sobretudo a ampliação e um maior alcance das atividades e consequentemente dos resultados alcançados nos âmbitos do : Desenvolvimento Regional e Local a partir da Cultura - Território Criativo, Apoio a Internacionalização da Cultura Brasileira, Apoio e Crédito aos Empreendimentos Culturais e Apoio em Inovação aos Empreendimentos Culturais

Uma vez estabelecidas as parcerias do Minc com o Mdic as próximas parcerias previstas serão com o Ministério do Turismo, Ministério de Desenvolvimentos da Agricultura Familiar estão em processo de parceria e convênio com o MInc e Mdic para Economia Criativa, tendo em vista a interface que estes Ministérios tem com o tema o que deverá ser estendido para as Unidades da Federação.

O Estado de Mato Grosso, elaborou participa com o Projeto de Economia Criativa, através de um Grupo composto por várias Instituições Governamentais, Não Governamentais, Empresários e Academia, o referido projeto foi apreciado e aprovado pelo Núcleo Técnico Estadual de APLS e cadastrado através do Sistema do Observatório de APLs do Minc e aprovado via GTP - APLs.

O grupo de elaboração do APL de Economia. Criativa de Mato Grosso no primeiro momento esta composto pela, Secretaria de Estado de Cultura -SÉC, Secretaria de Estado de Desenvolvimento do Turismo - SEDTUR, Secretaria de Indústria. Comércio e. Mineração - SICME, Secretaria de Trabalho e Cidadania - SETAS, Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar -SEDRAF, Secretaria de Estado de Meio Ambiente - SEMA, Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, representantes do TRADE turístico e Representantes do Setor da cultura,

O grupo denominou o APL de: APL Criativa Vale do Rio Cuiabá, que tem como área de abrangência, os municípios: Acorizal, Barão de Melgaço, Campo Verde, Chapada dos Guimarães, Cuiabá, Jangada, Nobres, Nossa Senhora do Livramento, Nova Brasilândia, Poconé, Rosário Oeste, Santo Antônio do Leverger, Várzea Grande e Planalto da Serra.

O APL Criativa Vale do Rio Cuiabá, contempla vários Setores Criativos do Estado de Mato Grosso, foram eles : Audiovisual, Turismo Cultural, Artesanato.

O Minc está disponibilizando a consultoria FUNDAÇÃO VANZOLONI, que segundo a Polyana   estará elaborando o Plano de Desenvolvimento da APL visando a Competitividade de Arranjos Produtivos Locais em Cultura. no primeiro momento ficou definido que a APL terá como foco proncipal o Turismo Cultural e que o Grupo Gestor estará se reunindo para discutir quais são os segmentos, insumos e fatores necessários para  formatar e consolidar o Turismo Cultural  no Vale do Rio Cuiabá.

O Grupo que elaborou o Projeto já se reuniu várias vezes e até  constituiu um Núcleo Gestor, (Instância de Governança) do APL

   


11 de junho de 2014

Ingredientes da terra à moda americana em Cuiabá - MT


CAROLINE LANHI
Redação/Secom-MT

Mayke Toscano/Secom-MT
Cozinha dos Fundos

Se um prato de Maria Isabel ou de filé de pintado já dá água na boca, imagine essas duas receitas adaptadas para o hambúrguer. Sim, Márcio Patrício, da hamburgueria Cozinha dos Fundos, conseguiu transportar sabores e ingredientes da cozinha cuiabana para a receita mais famosa entre os americanos. O sanduíche feito com filé de pintado com molho de manga e o hambúrguer com crispy de carne seca e fatias de banana da terra foram feitos especialmente para a Copa do Mundo de 2014.

Já faz um tempo que Marcinho – como é mais conhecido – tenta elaborar um sanduíche com carne seca, sucesso no cardápio cuiabano, tanto no Maria Isabel, onde é acompanhada com arroz, quanto cozida com banana da terra. Foram várias tentativas até chegar à receita que promete conquistar o estômago e o coração de cuiabanos e turistas nessa época do ano. A solução encontrada pelo “chef publicitário” foi desfiar e fritar a carne seca para fazer um crispy, que é colocado sobre o hambúrguer caseiro de 150 gramas, uma receita especial da casa.

Mas o toque de cuiabania não para por aqui. Duas fatias de banana da terra fritas, assim como as que encontramos nos restaurantes mais tradicionais da Capital, dão um toque adocicado que casa muito bem com o sabor marcante do crispy. Por fim, Márcio utiliza folhas de agrião e queijo coalho, tudo entre as fatias de pão branco levemente tostadas na chapa. Aúfa de bom!

O segundo lanche é mais leve, mas nem por isso menos gostoso. O filé de pintado ocupa o lugar do hambúrguer e não deixa nada a desejar, tanto no sabor quanto na

Mayke Toscano/Secom-MT
Hambúrguer com crispy de carne seca

“pegada” regional. Na versão de Márcio, o peixe de sabor suave, com carne branca e sem espinhos leva um molho à base de manga com uma pitada de curry. “O pintado é um peixe que conseguimos sempre fresco e a manga aqui em Cuiabá é aquele tipo de fruta que você colhe no quintal do vizinho”, explica o chef. Para completar, pão australiano, lascas de queijo grana padano e rodelas de alho-poró.

Os hambúrgueres especiais para a Copa complementam o cardápio de oito opções. A ideia do chef é oferecer todo mês alguns sanduíches diferenciados, além daqueles que constam no cardápio. As combinações são resultado de vários experimentos. “O bacana da cozinha é isso, poder brincar com os ingredientes e sabores”. Para colocar todas as ideias em prática, o chef conta com o apoio da estudante de gastronomia Esmeralda França, que está à frente da cozinha desde que o restaurante triplicou a capacidade.

Mayke Toscano/Secom-MT
Especial para a Copa, Pintado entra em cena acompanhado de manga com curry

Sucesso em apenas 9 meses

Quando o publicitário Márcio Patrício, 31 anos, resolveu fazer hambúrgueres “gourmet” para os amigos na cozinha do fundo de casa não imaginava que nove meses depois atenderia quase 90 pessoas por dia. Tampouco acreditava que teria que se mudar totalmente para o piso superior de sua casa e contratar nove funcionários – praticamente um por mês.

Se no começo ele abria as portas de casa apenas uma vez por semana, agora o movimento é em quase todos os dias. O funcionamento é de segunda a domingo, mas nas segundas e terças o local pode ser reservado para comemorações, de aniversário por exemplo. O sistema de reserva foi a maneira que o publicitário encontrou para não extrapolar a capacidade da casa e da cozinha. É também um ponto a favor para conquistar o cliente, já que por meio da reserva consegue trata-lo pelo nome.

O fato de o restaurante estar localizado em uma área residencial longe do centro e da área de bares e restaurantes não foi problema para a clientela, pois com a internet fica tudo mais fácil. Além do público fiel, que frequenta o restaurante semanalmente, não é raro Márcio receber solicitações de reserva de pessoas de outros estados.

Como Cuiabá não tem tradição em hamburguerias, o desejo do chef-publicitário é que os clientes tenham experiências gostosas com hambúrgueres e não comam apenas para matar a fome. Para isso investe em produtos de qualidade e diferenciados e capricha na apresentação. “Meu orgulho é ler mensagens deixadas pelos clientes nas redes sociais”.

Confira os outros textos da série Sabores da Terra.