24 de novembro de 2013

Mato Grosso - Brasil - conheçam este estado gigante por natureza com oportunidades para todos.


Mato Grosso
População em 2010 :3.033.991
População em 2007 :2.854.642 (Fonte:Ibge)

Situado no coração da América do Sul, Mato Grosso orgulha-se de ter uma identidade cultural construída pela integração da tradição de povos ancestrais, índios sul-americanos, os afro e euro-descendentes e migrantes oriundos de cada canto deste imenso Brasil.

Na capital, Cuiabá, e em outras cidades centenárias como Cáceres, Poconé e Diamantino o patrimônio arquitetônico traz parte da História de Mato Grosso em espaços que estão se transformando em centros culturais e museus. Igrejas como Bom Despacho, Rosário e São Benedito, em Cuiabá, de Santana, em Chapada dos Guimarães, as ruínas da matriz da Santíssima Trindade, em Vila Bela, e o Marco de Jauru, em Cáceres, são monumentos tombados pelo Patrimônio Nacional. Há ainda sítios arqueológicos espalhados pelo Pantanal, chapadões no Cerrado e na Floresta Amazônica

Mato Grosso tem 903.357,908 km2 de extensão. É o terceiro maior estado do país, ficando atrás somente do Amazonas e do Pará. A área urbana de Mato Grosso é de 519,7 km2, o que coloca o estado em 11º lugar nos ranking de estados com maior mancha urbana.

Localizado no Centro-Oeste brasileiro, fica no centro geodésico da América Latina. Cuiabá, a capital, está localizada exatamente no meio do caminho entre o Atlântico e o Pacifico, ou seja, em linha reta é o ponto mais central do continente. O local exato foi calculado por Marechal Rondon durante suas expedições pelo estado e é marcado com um monumento, o obelisco da Câmara dos Vereadores. 

Mato Grosso é um estado com altitudes modestas, o relevo apresenta grandes superfícies aplainadas, talhadas em rochas sedimentares e abrange três regiões distintas: na porção centro-norte do estado, a dos chapadões sedimentares e planaltos cristalinos (com altitudes entre 400 e 800m), que integram o planalto central brasileiro. A do planalto arenito-basáltico, localizada no sul, simples parcela do planalto meridional. A parte do Pantanal Mato-Grossense, baixada da porção centro-ocidental. 

Devido à grande extensão Leste-Oeste, o território brasileiro abrange quatro fusos horários situados a Oeste de Greenwich. O Estado de Mato Grosso abrange o fuso horário quatro negativo (-4). Apresenta, portanto, 4 horas a menos, tendo como referência Londres, o horário GMT (Greenwich Meridian Time). 

Governo Estadual
Governador: Silval Barbosa 
Partido do Movimento Democrático Brasileiro 
Mandato de : 2009-01-01 até 2012-12-31

Vice-governador: Chico Daltro 
Partido Social Democrático 
Mandato de : 2009-01-01 até 2012-12-31

Secretaria de Estado de Desenvolvimento do Turismo de Mato Grosso

Titular: Jairo Pradela

FONTE 


Voo duplo de Parapente Volta na rampa "Rampa Paraíso" em Conquista do Oeste - Mato Grosso





Turismo rural em Portugal


Em [[Portugal]], o '''turismo rural''', é criado em 1986 com a regulamentação do Decreto-Lei n.º 256/86 de 27 Agosto, sendo institucionalizadas três modalidades: turismo habitação, turismo rural e agro-turismo.

* O '''[[turismo de habitação]]''' caracteriza-se por [[solar (habitação)|solares]], casas apalaçadas ou residências de reconhecido valor arquitectónico, com dimensões adequadas, mobiliário e decoração de qualidade.

* O '''Turismo Rural''' (hoje substituída a designação por '''Casas de Campo''') são casas particulares e casas de abrigo situadas em zonas rurais que prestam um serviço de hospedagem, quer sejam ou não utilizadas como habitação própria dos seus proprietários.

* O '''agroturismo''' caracteriza-se por casas de habitação ou os seus complementos integrados numa exploração agrícola, caracterizando-se pela participação dos turistas em trabalhos da própria exploração ou em formas de animação complementar.

Actualmente a definição apresentada pela '''DGT''' (Direcção Geral do Turismo), que se encontra no Decreto-Lei 54/2002, designa-o por '''Turismo no Espaço Rural''' e descreve-o desta forma:

“Consiste no conjunto de actividades, serviços de alojamento e animação a turistas, em empreendimentos de natureza familiar, realizados e prestados mediante remuneração, em zonas rurais.” (art. 1.º, Decreto-Lei n.º 55/2002, de 2 de Abril).

Por zonas rurais são consideradas todas “as áreas com ligação tradicional e significativa à agricultura ou ambiente e paisagem de carácter vincadamente rural” (art. 3.º, Decreto-Lei n.º 55/2002, de 2 de Abril).

Por serviços de alojamento compreende-se aqueles que são prestados na modalidade de: turismo de habitação, agro-turismo, casas de campo, turismo de aldeia, hotéis rurais e parques de campismo rurais.

* O '''Turismo de Aldeia''' caracteriza-se pelo serviço de hospedagem prestado num conjunto de, no mínimo, cinco casas particulares situadas numa aldeia e exploradas de forma integrada, quer sejam ou não utilizadas como habitação própria dos seus proprietários, possuidores ou legítimos detentores.



Turismo rural - Global


  
O Turismo rural é uma modalidade do turismo que tem por objetivo permitir a todos um contato mais direto e genuíno com a natureza, a agricultura e as tradições locais, através da hospitalidade privada em ambiente rural e familiar.


Índice 

  

Atividades turísticas no meio rural[editar]

As atividades turísticas no meio rural constituem-se da oferta de serviços, equipamentos e produtos de:
recepção à visitação em propriedades rurais
recreação, entretenimento e atividades pedagógicas vinculadas ao contexto rural
outras atividades complementares às acima listadas, desde que praticadas no meio rural, que existam em função do turismo ou que se constituam no motivo da visitação.

Nomeadamente, pode apresentar como atração as plantações e culturas em áreas onde as mesmas, porventura, sirvam de referência internacional no chamado agronegócio.

A concepção baseia-se na noção de território, com ênfase no critério da destinação e na valorização da ruralidade. Assim, considera-se território um espaço físico, geograficamente definido, geralmente contínuo, compreendendo cidades e campos, caracterizado por critérios multidimensionais, como ambiente, economia, sociedade, cultura, política e instituições, e uma população com grupos sociais relativamente distintos, que se relacionam interna e externamente por meio de processos específicos, onde se pode distinguir um ou mais elementos que indicam identidade e coesão social, cultural e territorial.

Nos territórios rurais, tais elementos manifestam-se, predominantemente, pela destinação da terra, notadamente focada nas práticas agrícolas, e na noção de ruralidade, ou seja, no valor que a sociedade contemporânea concebe ao rural, e que contempla as características mais gerais do meio rural: a produção territorializada de qualidade, a paisagem, a biodiversidade, a cultura e certo modo de vida, identificadas pela atividade agrícola, a lógica familiar, a cultura comunitária, a identificação com os ciclos da natureza.

O Comprometimento com a produção agropecuária identifica-se com a ruralidade: um vínculo com as coisas da terra. Desta forma, mesmo que as práticas eminentemente agrícolas não estejam presentes em escala comercial, o comprometimento com a produção agropecuária pode ser representado pelas práticas sociais e de trabalho, pelo ambiente, pelos costumes e tradições, pelos aspectos arquitetônicos, pelo artesanato, pelo modo de vida considerados típicos de cada população rural.

A prestação de serviços relacionados à hospitalidade em ambiente rural faz com que as características rurais passem a ser entendidas de outra forma que não apenas focadas na produção primária de alimentos. Assim, práticas comuns à vida campesina, como manejo de criações, manifestações culturais e a própria paisagem passam a ser consideradas importantes componentes do produto turístico rural e, consequentemente, valorizadas e valoradas por isso.

A agregação de valor também faz-se presente pela possibilidade de verticalização[desambiguação necessária] da produção em pequena escala, ou seja, beneficiamento de produtos in natura[desambiguação necessária], transformando-os para que possam ser oferecidos ao turista, sob a forma de conservas, produtos lácteos, refeições e outros.

O Turismo Rural, além do comprometimento com as atividades agropecuárias, caracteriza-se pela valorização do patrimônio cultural e natural como elementos da oferta turística no meio rural. Assim, os empreendedores, na definição de seus produtos de Turismo Rural, devem contemplar com a maior autenticidade possível os fatores culturais, por meio do resgate das manifestações e práticas regionais (como o folclore, os trabalhos manuais, os “causos”, a gastronomia), e primar pela conservação do ambiente natural.

No campo do desenvolvimento econômico, o turismo rural só produziria atividades quando localizado em núcleos próximos a grandes cidades ou em locais com atrativos especiais. Porém, os problemas resultantes da massificação do turismo rural podem ser muitos, como por exemplo, a localização pontual, impactos ambientais graves, abandono de atividades agropecuárias e excessiva terceirização da atividade econômica.1

O setor público vem ganhando importância na geração de ocupações não-agrícolas no meio rural, seja diretamente, por meio da administração pública, seja por meio dos serviços sociais por ela prestados.2
Agroturismo[editar]

O Agroturismo é uma das diferentes modalidade de turismo no meio rural (em Portugal, no Brasil e outros), praticada por famílias de agricultores dispostos a compartilhar seu modo de vida com os habitantes do meio urbano.

É conhecido que os agricultores, que oferecem serviços de qualidade, valorizam e respeitam como ninguém o meio ambiente e obviamente a ruralidade, assim como, a cultural local ou tradicional. Assim, neste tipo de turismo, perante os órgãos oficiais e governamentais dos respectivos países, comprometem-se a dar conhecer aos seus hóspedes esse estar e saber. E para tal ficam «obrigados» a permitir que os de fora, que ficam em suas quintas rurais, executem as mesmas tarefas agrícolas em conjunto com eles. É esta última particularidade que se distingue das restantes modalidades de turismo rural.

Neste contexto, o agroturismo constitui uma atividade não-agrícola caracterizada pelo ponto de vista estritamente geográfico em zonas rurais, externas às propriedades agropecuárias da região onde se instalam. Sendo assim, nada têm a ver com as rotinas cotidianas da produção, constituindo-se, ao contrário, num mundo à parte.3

Em muitos dos casos, o Agroturismo é associado à atividades de Agroecologia, Ecoturismo ou Educação ambiental, mas, nem sempre já que são coisas distintas e apenas porventura complementares em alguns países (não em Portugal).

O agroturismo ajuda a estabilizar a economia local, criando empregos nas atividades indiretamente ligadas à atividade agrícola e ao próprio turismo, como comércio de mercadorias, serviços auxiliares, construção civil, entre outras, além de abrir oportunidades de negócios diretos, como hospedagem, lazer e recreação. Com relação aos benefícios ambientais, pode-se mencionar o estímulo à conservação ambiental e à multiplicação de espécies de plantas e animais, entre outros, pelo aumento da demanda turística. Economicamente, pode-se mencionar como exemplo de vantagens associadas ao agroturismo, a possibilidade de agregar valor aos produtos agrícolas do estabelecimento e a instalação de indústrias artesanais , por exemplo para a produção de alimentos regionais típicos. Além disso, desperta a atenção para o manejo, conservação e recuperação de áreas degradadas e da vegetação florestal e natural.
Turismo rural no Brasil[editar]

Segundo o documento, do Ministério do Turismo do Brasil, "Diretrizes para o Desenvolvimento do Turismo Rural", a conceituação de Turismo Rural fundamenta-se em aspectos que se referem aoturismo, ao território, à base econômica, aos recursos naturais e culturais e à sociedade. Com base nesses aspectos, e nas contribuições dos parceiros de todo o País, define-se Turismo Rural como: “o conjunto de atividades turísticas desenvolvidas no meio rural, comprometido com a produção agropecuária, agregando valor a produtos e serviços, resgatando e promovendo opatrimônio cultural e natural da comunidade”.

No Brasil, são muito procurados o turismo rural em fazendas centenárias de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, como também passeios equestres no Pantanal Matogrossense e trilhas em fazendas históricas do interior paulista.

Algumas universidades brasileiras oferecem na graduação a disciplina de turismo rural.Como é o caso do curso de graduação em Zootecnia
Turismo rural em Portugal[editar]

Em Portugal, o turismo rural, é criado em 1986 com a regulamentação do Decreto-Lei n.º 256/86 de 27 Agosto, sendo institucionalizadas três modalidades: turismo habitação, turismo rural e agro-turismo.
O turismo de habitação caracteriza-se por solares, casas apalaçadas ou residências de reconhecido valor arquitectónico, com dimensões adequadas, mobiliário e decoração de qualidade.
O Turismo Rural (hoje substituída a designação por Casas de Campo) são casas particulares e casas de abrigo situadas em zonas rurais que prestam um serviço de hospedagem, quer sejam ou não utilizadas como habitação própria dos seus proprietários.
O agroturismo caracteriza-se por casas de habitação ou os seus complementos integrados numa exploração agrícola, caracterizando-se pela participação dos turistas em trabalhos da própria exploração ou em formas de animação complementar.

Actualmente a definição apresentada pela DGT (Direcção Geral do Turismo), que se encontra no Decreto-Lei 54/2002, designa-o por Turismo no Espaço Rural e descreve-o desta forma:

“Consiste no conjunto de actividades, serviços de alojamento e animação a turistas, em empreendimentos de natureza familiar, realizados e prestados mediante remuneração, em zonas rurais.” (art. 1.º, Decreto-Lei n.º 55/2002, de 2 de Abril).

Por zonas rurais são consideradas todas “as áreas com ligação tradicional e significativa à agricultura ou ambiente e paisagem de carácter vincadamente rural” (art. 3.º, Decreto-Lei n.º 55/2002, de 2 de Abril).

Por serviços de alojamento compreende-se aqueles que são prestados na modalidade de: turismo de habitação, agro-turismo, casas de campo, turismo de aldeia, hotéis rurais e parques de campismo rurais.
O Turismo de Aldeia caracteriza-se pelo serviço de hospedagem prestado num conjunto de, no mínimo, cinco casas particulares situadas numa aldeia e exploradas de forma integrada, quer sejam ou não utilizadas como habitação própria dos seus proprietários, possuidores ou legítimos detentores.
Bibliografia[editar]

Almeida, Joaquim Anécio; Froehlich, José Marcos; Riedl, Mário. Turismo Rural e Desenvolvimento Sustentável. 2 ed. São Paulo: Papirus, 2001. ISBN 85-308-0608-5
Referências

Almeida 2001:31
Almeida 2001:35
Almeida 2001:20



23 de novembro de 2013

Programa de Educação Ambiental e Agricultura Familiar - PEAAF

Acesse, pelos links abaixo, novidades do PEAAF:








Apresentação

O PEAAF é um Programa de Educação Ambiental elaborado especificamente para o público envolvido com a agricultura familiar. Por meio do desenvolvimento de ações educativas, busca-se a construção coletiva de estratégias para o enfrentamento da problemática socioambiental rural. Sua implementação se dá por meio do conjunto de instituições governamentais e não-governamentais ligadas à essa temática, com vistas à adoção de práticas sustentáveis na agricultura familiar e no manejo dos territórios rurais.

O PEAAF é fruto da reivindicação dos movimentos de agricultores e agricultoras familiares ao Governo Federal, realizada no Grito da Terra 2009 e outras manifestações, que apontaram a fragilidade da Educação Ambiental no contexto rural. Desde então, sua elaboração e aperfeiçoamento tem sido realizados de forma contínua e participativa, por meio do diálogo com sujeitos sociais atuantes no setor. O PEAAF é a materialização da contribuição da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) a essa demanda socioambiental e vem colaborar com um conjunto de ações que o Governo Federal tem implementado para melhorar a qualidade de vida no campo.


No tocante ao desenvolvimento rural, a adoção de modelos de produção ambientalmente insustentáveis e socialmente injustos tem levado à exaustão dos recursos naturais disponíveis e e desestimulado a permanência das famílias no campo. Torna-se necessário, então, equacionar a proteção do meio ambiente, suas múltiplas formas de uso e a garantia de condições dignas de vida no meio rural. A produção sustentável, muitas vezes em bases agroecológicas, é orientadora das transformações almejadas. E para que essa transição se torne realidade, é imprescindível o trabalho articulado entre os órgãos e entidades da administração pública e as organizações da sociedade civil para o fomento de processos educativos que estimule “o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social”, tal como preconiza a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA).

Ao assumir esse objetivo da PNEA, o PEEAF busca suprir a necessidade de formação, capacitação, comunicação e mobilização social dos sujeitos e organizações envolvidas com a agricultura familiar e o desenvolvimento rural sustentável. Trabalhando temas como participação social, agroecologia, práticas produtivas sustentáveis, tecnologias sociais, impactos da agricultura contemporânea sobre o meio ambiente, relação campo-cidade, recuperação de áreas degradadas e legislação ambiental, espera-se que o PEAAF possa contribuir para a sustentabilidade dos agroecossistemas e para a melhoria da qualidade de vida dos agricultores(as) familiares do país.

Objetivo

São objetivos gerais do PEAAF:

I - contribuir para o desenvolvimento rural sustentável;

II - apoiar a regularização ambiental das propriedades rurais do país, no âmbito da agricultura familiar;

III - fomentar processos educacionais críticos e participativos que promovam a formação, capacitação, comunicação e mobilização social;

IV - promover a agroecologia e as práticas produtivas sustentáveis.

Importância da Ação

No Brasil, o modelo de desenvolvimento rural predominante ainda é baseado no uso extensivo de terras; na monocultura; na exportação; no uso intensivo de máquinas, adubos químicos e agrotóxicos; no poder de grandes empresas sobre a produção e distribuição de sementes e a manipulação de recursos genéticos; no emprego de mão de obra com baixa capacitação, remuneração e, muitas vezes, precárias condições de trabalho. Essa situação é agravada pela forma de inserção dos agricultores familiares na economia de mercado, pela ação de grande parte da mídia e de instituições de ensino e extensão rural que ainda consideram esse padrão de produção como a solução capaz de enfrentar a fome no mundo. As políticas agrícola e fundiária ainda enfrentam dificuldades para efetivar mudanças significativas nesse contexto produtivo que, na maioria das situações, é insustentável tanto no campo ambiental como nas relações de trabalho. Esse quadro não permite o acesso de todos aos bens comuns, gerando insegurança alimentar e levando a dificuldades econômicas que corroboram para êxodo das famílias de agricultores no campo, especialmente os jovens.


Segundo dados do último Censo Agropecuário (2006), a agricultura familiar - com 4.367.902 estabelecimentos e 12,3 milhões de pessoas vinculadas - representa 84,4% dos estabelecimentos rurais brasileiros e ocupa 24,3% das áreas agrícolas, respondendo por 74,4% da mão de obra. Parcela significativa dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros - 86,7% da mandioca; 70,0% do feijão; 59,04% dos suínos; 58,16% do leite; 50,01% das aves; 45,94% do milho; 38,31% do café; 33,97% do arroz; 30,30% dos bovinos, 21,23% do trigo e 15,73% da soja, conforme visualizado no gráfico abaixo.


O gráfico a seguir compara a agricultura familiar e não familiar, nos critérios referentes ao número de estabelecimentos rurais, ocupação de mão de obra, receita obtida e área ocupada. Esses dados revelam a concentração de terras e de receita existente.



Princípios:

- Justiça social e ambiental: os cidadãos precisam se constituir enquanto sujeitos coletivos de direitos, com direito igual de acesso e uso da terra, dos recursos ambientais e dos meios de produção necessários a sua sobrevivência.

- Intersetorialidade, pluralidade e interdisciplinaridade: a articulação dos diferentes órgãos públicos, a diversidade de pontos de vista e o intercêmbio entre diferentes campos de conhecimento devem ser fatores a propiciar transversalidade e capilaridade na expansão do PEAAF. Envolve respeito às diferentes tradições e experiências dos agrupamentos humanos, na pluralidade de canais para o diálogo e na troca livre de informações.

- Interdependência entre campo e cidade: o rural e o urbano fazem parte de uma totalidade e não se pode subjugar um ao outro. Isso implica considerar e valorizar a multifuncionalidade da agricultura familiar e do território rural e compreender a complementaridade e reciprocidade que deve existir na relação campo-cidade, inclusive em suas dimensões socioculturais e simbólicas, e não apenas enquanto provedores de alimentos ou de serviços ambientais, por um lado, e meros consumidores, por outro.

Gestão democrática e participativa: requer decisões construídas em diálogo, de forma coletiva, e compartilhadas entre todos os sujeitos sociais. Para tanto, cabe estabelecer e consolidar mecanismos e espaços que garantam o envolvimento e a intervenção dos diversos sujeitos sociais em instâncias de participação conectadas em âmbito nacional, estadual, local e regional. Da mesma forma, a implementação das ações requer a participação, corresponsabilidade e compartilhamento com os demais entes federados e suas respectivas instituições (órgãos, entidades) e sociedade civil organizada.


Diretrizes:

1) Adotar a agroecologia, o agroextrativismo, os sistemas agroflorestais e demais práticas produtivas sustentáveis como referências para uma economia rural mais integrada, envolvendo a produção agrosilvopastoril e a recuperação de áreas de Preservação Permanente (APPs), Reservas Legais e outras áreas degradadas, difundindo o uso de tecnologias sociais no âmbito da agricultura familiar;

2) Articular órgãos e entidades governamentais e organizações da sociedade civil relacionadas às pautas do desenvolvimento rural, meio ambiente e educação, para promover ações integradas e em rede;

3) Promover a reflexão crítica sobre as atuais articulações campo-cidade, e entre as dimensões local e global, favorecendo dinâmicas de corresponsabilidade e solidariedade;

4) Articular a educação ambiental em seu caráter formal e não-formal, incorporando o componente de educação ambiental não-formal em projetos e políticas públicas voltadas para o desenvolvimento rural e inserindo os espaços formais de educação nos processos pedagógicos a serem propostos;

5) Garantir o diálogo intergeracional e o equilíbrio de gênero nas ações do Programa, buscando fortalecer as pautas dos movimentos sociais de juventude e de mulheres do campo e trabalhar questões geracionais e de gênero nas políticas públicas de meio ambiente, educação e desenvolvimento rural;

6) Incorporar às suas ações as estratégias, programas, plano e políticas traçados para temas correlatos, como mudanças climáticas, conservação da biodiversidade, conservação de solo e água, segurança alimentar, saneamento, resíduos sólidos, alternativas ao uso de agrotóxicos; educação do campo, assistência técnica, produção e consumo sustentável.

O público do programa é composto por:

Agricultores e agricultoras familiares, jovens, adultos e idosos;
Assentados e acampados da reforma agrária;
Comunidades tradicionais, extrativistas e pescadores;
Membros de sindicatos, cooperativas e organizações;
Movimentos sociais do campo;
Agentes de ATER;
Professores e estudantes de instituições de ensino superior e educação básica;
Membros de conselhos, comissões e colegiados públicos.

Saiba mais:




Instalação de apiários em 11 comunidades vai beneficiar 160 famílias em Mato Grosso



A instalação de apiários nas comunidades de pescadores e indígenas de Santo Antônio de Leverger e Barão de Melgaço, na região Sul do Estado, pode ampliar em até 15% a produção de mel ao ano, que atualmente chega a cinco toneladas nas duas cidades. Conforme o biólogo da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), João Bosco Pereira, serão instalados apiários em 11 comunidades, beneficiando mais de 160 famílias. 

Haverá qualificação e treinamento com orientações teóricas e práticas sobre a criação de abelhas africanizadas– Apis mellifera. Ao todo, serão 1.150 colmeias, sendo que cada família poderá adquirir entre 5 e 10. O biólogo destaca que em Mato Grosso uma colmeia produz em média 30 quilos de mel por ano. Na região do Pantanal, onde estão situados Santo Antônio de Leverger e Barão de Melgaço, a produção pode atingir 60 quilos de mel/ano. 

O projeto para ampliação da apicultura começou em 2012, com reuniões e orientações para as famílias que vivem da pesca ter outra fonte de renda, principalmente no período da piracema. Inicialmente, há a preparação da mão-de-obra, qualificação, instalação das colmeias e distribuição dos equipamentos para processamento do mel. 

Uma das inovações tecnológicas é a instalação de colmeias nos galhos das árvores, suspensas a uma altura de dois metros do chão, penduradas por arames. A medida evita a ação dos predadores como formigas, cupins, tamanduás e outros problemas no período das chuvas. Outro ponto importante, segundo o biólogo da Empaer, é o preço da caixa de abelha que vai custar R$ 60 a unidade e pago com o produto. 

No mês de dezembro, o técnico da Empaer e parceiros, Rotary Club, Ministério Público Estadual, Promotoria do Meio Ambiente e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), estarão reunidos com representantes dos municípios para traçar metas na qualificação e implantação das colmeias. “O treinamento é fundamental, pois a abelha é considerada o animal que mais mata. É importante conhecer o manejo que requer pouco esforço e muito cuidado”, conclui João Bosco Pereira. 

Fonte: Rosana Persona (Jornalista da Empaer)


POUSADA DE TURISMO RURAL - MORRO do BARÃO - em Barão do Melgaço - MT


No dia 21 de novembro de 2013, durante a cavalgada com destino a Piúva, fizemos uma parada para conhecer a Pousada - Morro do Barão, de propriedade do Sr. Julho Cezar, a pousada fica ás margens do Rio Cuiabá, sendo um Portão de entrada para o Pantanal - Mato-grossense.

Por ocasião da parada e visita na Pousada - Morro do Barão, vimos algo surpreendente, uma ótima estrutura, formatada para hospedagem, alimentação e atividades turísticas, como pesca esportiva  no Rio Cuiabá, ecoturismo, passeios náuticos, trilhas para cavalos, caminhadas na natureza, banhos no Rio Cuiabá e ou piscina, e vivenciar o melhor do turismo rural na agricultura familiar pantaneiro.

A pousada fica no município de Barão do Melgaço, à 110 km de Cuiabá, um dos portões de entrada do Pantanal pelo Rio Cuiabá, no Km 03 da Rancharia com destino a Piúva.

CONTATOS PARA RESERVA  
Julio Cezar (65) 9978 1207
www.morrodobarao.com.br
e-mail - contato@morrodobarao.com.br








JULHO CESAR, GERALDO LÚCIO e VICO CAPISTRANO

 JULHO CESAR, GERALDO LÚCIO e VICO CAPISTRANO



















REINAN, VICO CAPISTRANO e JULHO CEZAR

REINAN e VICO CAPISTRANO

MONITORES DO PROJETO TURISMO RURAL BARÃO SUSTENTÁVEL 

MONITORES DO PROJETO TURISMO RURAL BARÃO SUSTENTÁVEL 

MONITORES DO PROJETO TURISMO RURAL BARÃO SUSTENTÁVEL 

JULHO CEZAR e EDMUNDO TAQUES JUNIOR 


MONITORES DO PROJETO TURISMO RURAL BARÃO SUSTENTÁVEL 

JULHO CEZAR e EDMUNDO TAQUES JUNIOR