18 de fevereiro de 2013

VIII Congresso Brasileiro de Turismo Rural


Primeira Circular

Saudamos a todos (as) e comunicamos que será realizado o VIII Congresso Brasileiro de Turismo Rural e o I Colóquio Internacional de Pesquisa e Práticas em Turismo no Espaço Rural, entre os dias 10 e 13 de novembro de 2013, na Universidade Estadual Paulista - UNESP Campus de Rosana, no município de Rosana, SP.

O tema central Turismo, Políticas e Dinâmicas no Espaço Rural, norteará as temáticas debatidas nas Mesas Redondas, nos Grupos de Trabalhos (GTs) e nos Grupos de Discussão (GDs).

Em breve serão enviadas mais informações detalhadas sobre a página eletrônica do evento, processo de inscrição, envio de trabalhos e a programação geral.

A comissão organizadora conta com a participação e colaboração de todos e agradece a divulgação dessa circular nos respectivos cursos, grupos de pesquisa, programas de pós-graduação e comunidade acadêmica em geral.

Atenciosamente,

Prof.ª Dra. Rosangela Custodio Cortez Thomaz

Presidente da Comissão Organizadora


T: (18) 3284-9200

II Congresso Nacional de Planejamento e Manejo de Trilhas



I Colóquio Brasileiro da Red Latinoamericana de Senderismo
De 16 a 18 de outubro de 2013, ocorrerá o II Congresso Nacional de Planejamento e Manejo de Trilhas no Campus Maracanã da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Com o tema “ Uso Público e Biodiversidade: Desafios de gestão e governança em áreas protegidas” o evento debaterá as diferentes realidades quanto a gestão do patrimônio natural e a função social de unidades de conservação e áreas prote...Ver mais


17 de fevereiro de 2013

Ribeirinho pantaneiro - Dito Verde - Tocador de Viola de Cocho e Cantor - SESC - PANTANAL - POCONÉ - MT


ASSISTA ESTE VÍDEO DE 45 SEGUNDOS VALE A PENA

No Pantanal Mato-grossense, no município de Poconé, à 145 km de Cuiabá, está localizada a Reserva Particular Permanente Natural, RPPN, do SESC, denominada SESC PANTANAL, é um Resort, com área preservada de mais de 100 mil ha, com infra-estrutura de hospedagens e alimentações podendo atender até 500 turistas em sua capacidade de carga. 

Por ocasião da inatalação deste empreendimento, o Sistema – SESC, manteve dentro da área o Rimeirinho e Pantaneiro – Dito Verde, ás margens do Rio Cuiabá, descendo a partir do SESC Pantanal ou Porto Cercado, você encontra ao lado direito do rio a casa do Dito Verde, feita em adobe, A moda antiga dos ribeirinhos, ele Dito Verde é uma figura - ribeirinho, pantaneiro que aprendeu de seus antepassados a prática de tocar viola de cocho e de fazer as suas próprias músicas, no rítimo do Cururú e Rasqueado - ele sabe tudo sobre a natureza e a sua música a exemplo deste vídeo, ele fala de pássaros, animais , como o papagaio da mata verde , anhuma do pantanal e a mata da beira do rio . 


A MÚSICA DO PANTANEIRO DITO VERDE TEM UM RÍTIMO DO CURURÚ MATO —GROSSENSE, MÚSICA TÍPICA DA CULTURA DOS RIBEIRINHOS, CANTADA EM FESTAS E MANIFESTAÇÕES CULTURAIS TRADICIONAIS, A LETRA RETRATA A NATUREZA E O PANTANAL, O MODO DE FALAR É RÁPIDO E MEIO DIFÍCIL DE SE ENTENDER, SE A GENTE PRESTAR BASTANTE ATENÇÃO É POSSÍVEL DECIFRAR A MENSAGEM DA MÚSICA. 


VEJA ABAIXO O QUE A GENTE CONSEGUE ENTENDER  DA LETRA DA  MÚSICA 

TEM COISA QUE EU ACHO BONITO, 

PAPAGAIO DA MATA VIRGEM 

ANHUMA DO PANTANAL 

TEM A MATA NA BEIRA DO RIO

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ATÉ HOJE QUE EU ALEMBRO

16 de fevereiro de 2013

Investimento em aeroportos potencializa turismo no Estado de Mato Grosso


Fonte: MARICELLE LIMA VIEIRA - IMPRENSA SEDTUR

Participaram da reunião secretários de Estado, representantes do BB e prefeitos e secretários municipais

Treze municípios de Mato Grosso serão contemplados com o Programa de Investimentos em Logística de Aeroportos Regionais - desenvolvido pela Secretaria de Aviação Civil (SAC), órgão vinculado a Presidência da República. A primeira definição de como o programa irá funcionar na prática aconteceu nesta quinta-feira (14.02), na Superintendência do Banco do Brasil, com a participação das entidades envolvidas e por vídeo conferência com a equipe da SAC, direto de Brasília. 

O recurso proveniente do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) para Mato Grosso é de cerca R$ 330 milhões, sendo o valor total em investimentos de R$ 7,3 bilhões para 270 aeródromos regionais em todo país. Os municípios contemplados no Estado são Alta Floresta, Matupá, Vila Rica, Juína, Juara, Sinop, São Felix do Araguaia, Lucas do Rio Verde, Tangará da Serra, Pontes e Lacerda, Cáceres, Rondonópolis e Barra do Garças. 

O superintendente do Banco do Brasil, Luiz Carlos Moscardi, explica que o Programa está amparado pela Medida Provisória 600, onde estabelece o contrato com o Banco do Brasil para a realização do projeto e permite que o mesmo utilize o Regime Diferenciado de Contratações Públicas para consecução dos projetos firmados com a SAC e a Casa Civil da Presidência. “O Banco irá realizar em nome da União, as compras e contratações necessárias para cada aeroporto selecionado pela SAC. Para que isso ocorra é fundamental a colaboração e o apoio dos estados e municípios no sentido de garantir o acesso e a disponibilização das informações necessárias para o sucesso da empreitada”, disse ele. 

Para a secretária de Estado de Desenvolvimento do Turismo (Sedtur/MT), Teté Bezerra, o Programa vem ao encontro do trabalho realizado entre o Governo do Estado e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que prevê investimentos em estradas, infraestrutura e aeroportos. “É uma ótima oportunidade, pois o BNDES é uma linha de crédito. Já o Programa irá contemplar todos os quesitos necessários de funcionamento de um aeroporto, seja reforma, adequações e até construção”, explica a secretária citando como exemplo o aeroporto de Rondonópolis que está em fase de projeto e poderá ser ampliado com o aumento dos investimentos. 

O secretário de Estado de Transporte e Pavimentação Urbana (Setpu/MT), Cinésio Oliveira, destacou a importância da participação ativa dos municípios junto ao BB, quanto aos questionamentos da real situação de cada aeroporto. “Todos os municípios serão visitados pelas equipes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e o Instituto Tecnológico e Aeronáutica (ITA), responsáveis pela cooperação técnica que consiste no diagnóstico, plano de investimento, projetos conceituais de engenharia”, assinalou Oliveira. A próxima agenda é a visita da equipe da ITA e da UFSC entre 25 de fevereiro e 1º de março nos aeroportos.



14 de fevereiro de 2013

TURISMO RURAL GANHA PRESENTE DA ESCOLA DE SAMBA VILA ISABEL


A Escola de Samba Vila Isabel, campeã do carnaval do Rio em 2013, deu um grande presente aos trabalhadores do campo, especialmente para aqueles que além de produzirem alimentos para o mundo também protagonizam o turismo rural. Ao retratar a vida do campo em poesia e se inspirar em outros compositores da literatura e da música que sempre retrataram esse modo de viver autêntico, os autores do samba enredo retratam o valor, a nobreza, as dificuldades, mas também a cultura, a fé, a esperança, o compromisso com o meio ambiente e o “bem receber” do trabalhador rural que trabalha mas quer também prosear. São dessas “casualidades”que o mercado do turismo rural pode se beneficiar e “aproveitar” essa exposição internacional para mostrar que o Brasil tem muito mais do que sol e praia e que o jeito caipira, ingênuo, diverso, respeitador, acolhedor, e único no mundo não é para se ter vergonha de mostrar, ao contrário, serve de exemplo e fonte de inspiração para a tão conturbada vida urbana. É uma pena que nem a Bahia (estado com a maior quantidade de agricultores familiares do país) nem a maioria dos estados brasileiros tenham uma política pública efetiva e continuada de turismo rural, e que a nível nacional as ações do governo federal ainda sejam tão tímidas para o potencial que temos. A diversidade do nosso turismo rural passa pelos pequenos e médios proprietários rurais, pelos agricultores familiares tradicionais, pantaneiros, ribeirinhos, pescadores artesanais, quilombolas, assentados da reforma agrária, indígenas, povos da floresta e do litoral, do catingueiro, do geraizeiros, cantadores, contadores, griôs, raizeiros e outros mestres e mestras do saber popular. É dessa bela gente que a música fala, e revela ao mundo o que pode ser visto em todo Brasil rural. Leiam abaixo a sinopse extraída do site da escola e em seguida a letra.

TÍTULO DO ENREDO: A VILA CANTA O BRASIL CELEIRO DO MUNDO - “ÁGUA NO FEIJÃO, QUE CHEGOU MAIS UM...”

SINOPSE DO ENREDO

O trabalho no campo é fruto de muito suor, dedicação e amor pela terra, os quais permitiram que o Brasil se tornasse um destaque na agricultura mundial, caminhando a passos largos para a condição de principal país agrícola do planeta.
Essa dedicação às atividades rurais gera milhões de empregos e riquezas, colaborando para a grandeza do nosso país. A prosperidade nacional se deve aos milhões de homens, mulheres e jovens que se dedicam ao cultivo de nosso solo fértil.
O brasileiro tem fama de ser hospitaleiro e cordial. É bem verdade que um cafezinho já serve pra quebrar o gelo nas reuniões, pra esticar uma conversa, na mesa, depois da refeição. E aquela visita inesperada ou convidado de última hora, sempre é bem-vindo. Afinal de contas, onde come um comem dois, ou sempre podemos botar “água no feijão, que chegou mais um...”. (Jorginho do Império)
A natureza generosa nos dá o feijão nosso de cada dia, o trigo do pão também, e o milho de fubá, e o arroz, e a cebola pra temperar, o alho, e a mandioca para fazer farinha, pra acompanhar...
“No recanto onde moro, é uma linda passarela 
O carijó canta cedo, bem pertinho da janela
Eu levanto quando bate o sininho da capela.
E lá vou pro meu roçado, tendo Deus de sentinela
Tem dia que meu almoço, é um pão com mortadela,
Mas lá do meu ranchinho, a mulher e os filhinhos,
Tem franguinho na panela” (Lourenço e Lourival)
“Que vidinha simples, que vidinha boa
A bóia é sagrado frango e quiabo
Acompanhado de ovo caipira, arroz e feijão

Depois do almoço sem muito esforço
Encosto meu corpo no barracão”. (João Carneiro e Capataz)
Esse mundo natural pródigo é o orgulho do país. Da terra vem a riqueza da nação. É do solo que nasce o engrandecimento da pátria. É dos produtos oferecidos pelos seus verdes lindos campos que conseguirá progredir. Portanto, é das suas terras, imensas e extensas, que a providência divina ofertou, que virá a sua transformação em celeiro agrícola da humanidade: a maior região produtora, fornecedora e abastecedora de alimentos do planeta terra.
E quem será o responsável por cuidar do seu solo fértil? O agricultor, esse trabalhador extraordinário, arrojado, competente, que tem na terra o seu precioso bem. O homem do campo terá a missão de torná-la próspera, inseri-la no concerto das nações civilizadas, ampliando os cultivos, sem jamais destruir a natureza, os verdejantes bosques. Dos produtos agrícolas, virá a transformação do Planeta Faminto, num mundo de mesa farta e sonhos possíveis.
“Enquanto uns fazem guerra
Trazendo fome e tristeza,
Minha luta é com a terra
Pra não faltar pão na mesa” (Joel Marques e Maracaí)
“Mulher, você vai gostar
To levando uns amigos pra conversar
Eles vão com uma fome que nem me contem,
E vão com uma sede de anteontem,
E vamos botar água no feijão...” (Chico Buarque)

Eis a terra sustentável por natureza, e que pode ser mais. Afinal, aqui por estas bandas... “tudo que se planta dá”. Mas com o pensamento voltado para as necessidades dos comensais do grande banquete diário e os anseios do planeta onde vivemos, sem afetar as possibilidades de onde viverão os nossos filhos e netos, aproveitando com inteligência, cada palmo deste chão. Multiplicai os alimentos, mas sem ampliar as áreas de cultivo!
“Eu tenho um coqueiro grande que só dá coquinho...
Quando eu quero um coco grande, tem que ser do coqueirinho...”.
Tamanho nem sempre é documento. Precisamos aprender com o coqueirinho, a aproveitar cada centímetro da plantação, produzindo mais, com astúcia. Para não desgastar os solos, a solução é o plantio feito na palha de culturas anteriores!
Várias etnias se agregaram às três raças formadoras da nação – o branco, o negro e o índio – para formar a nossa tradição agrícola. Imigrantes, como os alemães, os japoneses, e os italianos, e outros em menores grupos, se dedicaram igualmente à agricultura. Assim como a agricultura, a música do campo é a origem do Brasil.
“moda bem tocada é aquela que desperta em nós uma saudade que
agente nem sabe do quê...”.
O som da viola canta a música do campo e conta a história daqueles que vivem da terra, que lutam, que prosperam e fazem o país crescer. A moda de viola trás a saudade dos tempos de outrora, mostra a vida cantada em versos simples e retrata a obra magnífica do homem do campo, do agricultor que com afinco, dedicação e conhecimento transforma a terra em riqueza.
Segundo Câmara Cascudo, “somos filhos de raças cantadeiras e dançarinas”, o que ajudou na estruturação da música do campo. O violeiro é aquele que por instinto lê os sinais da natureza e os interpretam. Tem na sentimentalidade a bússola com que se orienta no mundo. É um artista que, nas asas da tradição, canta querências e saberes poetizados.
“..passo por cima das nuve
Esbarrando no trovão
Danço no meio da chuva
Bem no meio do clarão...” (Lourival dos Santos e Priminho)
A primeira fábrica de viola nasceu na fazenda Córrego da Figueira, em Campo Triste, fábrica de viola da marca Xadrez.
“Na Fazenda Figueira
O Dego e o seu irmão
Entraro na mata virge
A procura de madera
Pra fazê uma viola
E já fizero a primeira” (Antonio Paulino)
“Esta viola vermelha
Cor de bandeira de guerra
Cor de sangue de caboclo
Cor de poeira da terra”. (Tião Carreiro e Jesus Belmiro)
“O som da viola bateu
No meu peito doeu meu irmão
Assim eu me fiz contador
Sem nenhum professor”. (Peão Carreiro e Zé Paulo)
“Ai, a viola me conhece
Que eu não posso cantá só
Se eu sozinho canto bem
Em junto canto mió” (Carreirinho)
“Minha viola
Ta chorando com razão
Por causa duma marvada
Que roubou meu coração”. (Noel Rosa)
O mundo da música é o da alma humana, e esta, na cidade ou no campo, não tem limite. A poesia se entrelaça com as paisagens, e as paisagens com os sentimentos.
“O rio Piracicaba vai jogar água pra fora
Quando chegar a água
Dos olhos de alguém que chora
Pertinho da minha casa
Já formou uma lagoa
Com lágrimas dos meus olhos,
Por causa de uma pessoa”. (Lourival dos Santos, Tião Carreiro, e
Piraci)
“Eu fiz promessa
Pra que Deus mandasse chuva
Pra crescer a plantação”.
O povo recorre a promessas quando a chuva não vem. Neste caso, a
promessa foi paga com três pingos...
“Um, foi o pingo da chuva,
Dois caiu do meu oiá”. (Raul Torres e João Pacífico)

Até os santos ficam de castigo, sendo trocados de Igreja, talvez pra prestarem mais atenção pros problemas do campo.
“São José de Porcelana foi morar
Na matriz da Imaculada Conceição
A Conceição, incomodada,
Vai ouvir nossa oração
Nos livrar da seca, da enxurrada
Da estação ruim.
Barromeu pedra sabão vai pro altar
Pertence a estrela mãe de Nazaré
A Nazaré vai de jumento
Pro mosteiro de São João
E o evangelista, pra basílica de S. José
Se a vida mesmo assim não melhorar
Santo que quiser voltar pra casa
Só se for a pé”. (Chico Buarque)
Os animais e as plantas também são assuntos recorrentes das modas de viola.
“Canta, canta Bem-te-vi
Pra mim ouvir
Canta, canta sabiá
Pra me consolar” (Alvarenga e Ranchinho)
“Quero ouvir a siriema
Cantar por ti, Iracema
No nosso jardim em flor”. (Mario Zan)
“Comprei um casco chapeado
Uma baldrana macia
Um colchonilho dos brancos
Pra minha besta rosia
Um peitoral de argolinha
E uma estrela que bria
Fui dá uma passeio em Tupã
Só pra vê o que acontecia”. (Anacleto Rosas Júnior e Arlindo Pinto)

A música do homem do campo tomou grande impulso de divulgação nos anos vinte do século passado, graças as primeiras gravações. Hoje, a música é divulgadíssima. São realizados grandes shows. Os temas também evoluem, as técnicas de plantação também se sofisticam, mas a alma que os embala é a mesma, a alma caipira e brasileira.
“Baile na roça, meu bem, se dança assim,
Pego na cintura dela e ela tarraca em mim
E o sanfoneiro toca, toca alegria,
Vamo, vamo minha gente até o clarear do dia
Dança, dança com a morena, dança, dança, com a loirinha,
Começa o baile na tuia e termina na cozinha.
Viva o baile da roça, viva a noite de S. João
E o povo brasileiro conservando a tradição”. (Tunico e Tinoco)

Hoje, o samba, homenageia o agricultor! Os sambistas celebram e eternizam esse personagem de real valor! A viola se junta aos pandeiros, chocalhos e surdos de primeira, para unir a cultura do sambista com a do homem do campo, numa grande festa de celebração da colheita. E, neste palco iluminado, por confetes e serpentinas, a Vila de Noel e de Martinho vem homenagear essa figura notória, original e bem brasileira: o agricultor. Ele merece o nosso respeito!!! É o agricultor brasileiro ajudando a alimentar o mundo!!!
GRES UNIDOS DE VILA ISABEL – CARNAVAL 2013
PRESIDENTE EXECUTIVO: WILSON DA SILVA ALVES
PRESIDENTE DE HONRA: MARTINHO DA VILA
SUPERINTENDENTE: RITA DE CÁSSIA DA SILVA ALVES
VICE-PRESIDENTE: ELIZABETH AQUINO
CARNAVALESCA: ROSA MAGALHÃES
AUTORES DO ENREDO: ROSA MAGALHÃES, ALEX VARELA E
MARTINHO DA VILA

Bibliografia:
Basf Brasil 100 Anos. Transformando a Química da Vida. Basf, 2011. Caldas, Waldenyr. O que é música sertaneja. SP: Brasiliense, 1999.
Dossiê Hora de Pular a Fogueira. Revista de História da Bilblioteca Nacional. Rio de Janeiro, ano 4, n.º 45, junho 2009.
Lourenço, Fernando. Agricultura Ilustrada. Liberalismo e escravidão nas origens da questão agrária brasileira. Campinas, Editora da Unicamp, 2001.
Linhares, Maria Yedda Leite. História do abastecimento: uma problemática em questão (1530-1918). Brasília: Binagri, 1979.
& Silva, Francisco Carlos Teixeira da. História da Agricultura no Brasil. Debates e Controvérsias. São Paulo, Brasiliense, 1981.
Motta, Márcia (organização). Dicionário da Terra. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2005.
Prado Junior, Caio. A Questão Agrária no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 2000.
Ribeiro, José Hamiltom. Música caipira. As 270 maiores modas de todos os tempos. São Paulo: Globo, 2006.
Severiano, Jairo. Uma história da música popular brasileira: das origens à modernidade. São Paulo: Ed. 34, 2008.
Vídeo Basf – O Planeta Faminto e a Agricultura Brasileira. (Acessado:http://www.youtube.com/watch?v=aoiP-WK3V8o).

COMPOSITORES: ARLINDO CRUZ, MARTINHO DA VILA, ANDRÉ DINIZ, TONICO DA VILA E LEONEL
Enredo: "A Vila canta o Brasil, celeiro do mundo:
"Água no feijão que chegou mais um"

O galo cantou
Com os passarinhos no esplendor da manhã
Agradeço a Deus por ver o dia raiar
O sino da igrejinha vem anunciar
Preparo o café, pego a viola, parceira de
Caminho da roça, e semear o grão...
Saciar a fome com a plantação
É a lida...
Arar e cultivar o solo
Ver brotar o velho sonho
Alimentar o mundo, bem viver
A emoção vai florescer

Ô muié , o cumpadi chegou
Puxa o banco, vem prosear
Bota água no feijão já tem lenha no fogão
Faz um bolo de fubá

Pinga o suor na enxada
A terra é abençoada
Preciso investir, conhecer
Progredir, partilhar, proteger...
Cai a tarde, acendo a luz do lampião
A lua se ajeita, enfeita a procissão
De noite, vai ter cantoria
E está chegando o povo do samba
É a Vila, chão da poesia, celeiro de bamba
Vila, chão da poesia, celeiro de bamba

Festa no arraiá,
É pra lá de bom
Ao som do fole, eu e você
A Vila vem plantar
Felicidade no amanhecer

Festa no arraiá,
É pra lá de bom
Ao som do fole, eu e você
A Vila vem colher
Felicidade no amanhecer

FONTE - http://mundoruralmelhor.blogspot.com.br/2013/02/turismo-rural-ganha-presente-da-escola.html





Mutirão Rural vai atender mais de 120 municípios em 2013 em Mato Grosso



A partir de março o Mutirão Rural da Cidadania está de volta, disponibilizando diversos serviços a comunidades rurais, indígenas, quilombolas e ribeirinhas de Mato Grosso. Este ano, o projeto desenvolvido pela Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (Setas-MT), em parceria com o Serviço de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT), pretende visitar mais de 120 localidades do Estado.

No início de março, a caravana da cidadania atenderá a 16 municípios da região Sul de Mato Grosso. Durante a realização do evento, muitos serviços serão oferecidos à população, entre eles a emissão de documentos pessoais – como Registro Civil, identidade, CPF e Carteira de Trabalho – registro de Boletim de Ocorrência, palestras de diversas temáticas, realização de exames médicos, como a aferição de pressão e teste de glicemia, atividades de esporte e lazer, entre outros.

Em 2012, a parceria entre Governo do Estado e outras entidades garantiu o atendimento de 38.201 pessoas. Ao todo, foram registrados 408.538 atendimentos em 99 cidades mato-grossenses. Além do Senar-MT, outros parceiros também apoiam o projeto. São eles as secretarias de Estado de Segurança Pública (Sesp), Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Saúde (SES), Meio Ambiente (Sema), MT Saúde, Sine-MT, Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT), Defensoria Pública de Mato Grosso, Rede Cidadã e prefeituras municipais.

A secretária da Setas-MT, Roseli Barbosa, ressalta a importância do projeto para a garantia de direitos dos cidadãos. “Todos os serviços do Mutirão Rural da Cidadania são oferecidos gratuitamente. É uma forma que encontramos de beneficiar a população mais carente do Estado. Por isso, convido todos os mato-grossenses a prestigiarem a caravana do mutirão em seu município”, disse.

Confira o calendário de atendimento do projeto no mês de março:

04.03 – Dom Aquino 
05.03 – Rondonópolis 
06 e 07.03 – Poxoréu 
08.03 – Pedra Preta 
09.03 – Primavera do Leste 
12.03 – Alto Taquari 
13.03 – Alto Araguaia 
14.03 – Araguainha 
15.03 – Alto Garças 
16.03 – Guiratinga 
19.03 – Itiquira 
20.03 – São José do Povo 
21.03 – Rondonópolis (terra indígena Tadarimana) 
22.03 – Juscimeira 
23.03 – São Pedro da Cipa 
24.03 - Jaciara

JULIA OVIEDO 
Assessoria/Setas-MT


Serra Nova Dourada recebe programa de Assistência e Extensão Rural da Empaer


A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) assinou termo de cooperação técnica com a Prefeitura Municipal de Serra Nova Dourada para execução de programa de assistência técnica e extensão rural, a fim de levar conhecimento econômico e social para aumento da produtividade e qualidade da produção agropecuária, e melhoria das condições de vida dos pequenos produtores rurais, em consonância com os objetivos e diretrizes da Empaer, Governo Federal, estadual e municipal. 

A execução das atividades previstas no termo é da ordem de R$ 28.708,00 e terá prazo de encerramento em 31 de dezembro de 2013, podendo ser prorrogado, via aditivo, por períodos sucessivos, iguais ao exercício financeiro. 

“Essa parceria com a prefeitura irá possibilitar que a Empaer promova capacitações específicas em várias cadeias produtivas, de acordo com a demanda do próprio município de Serra Nova Dourada e, dessa forma, nós iremos contribuir com o Plano Brasil sem Miséria do Governo Federal”, ressaltou o presidente da Empaer, Valdizete Martins Nogueira.

Fonte: Cristiane Celina (Assessoria/Empaer)

Governador de Mato Grosso, discute com ministro do Turismo a conclusão da estrada verde


O governador Silval Barbosa se reuniu nesta quinta-feira (7) com o ministro do Turismo, Gastão Vieira, para discutir a conclusão da estrada verde (MT-040), rodovia que liga Cuiabá a Rondonópolis, passando por Santo Antônio do Leverger, entre outros assuntos. Na oportunidade, Silval destacou a importância da conclusão da estrada para o desenvolvimento do turismo no Pantanal mato-grossense. “São 220 km de rodovia e faltam 70 Km. É uma estrada que fomenta o turismo, principalmente no Pantanal, por isso pleiteamos recursos por meio do MTur”, defendeu o chefe do executivo estadual.

A extensa agenda do governador em Brasília nesta semana contou com audiências também nos ministérios do Transporte, onde o chefe do Executivo apresentou importantes demandas do Estado nessas áreas. Entre os assuntos tratados estão a recuperação da Rodovia dos Imigrantes. 

Além de medidas emergenciais para a Rodovia dos Imigrantes, o governador analisou com o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, soluções definitivas para esta via. Segundo Silval, um dos pleitos é a inclusão desse trecho na malha rodoviária federal. O objetivo, destaca o governador, é fazer futuramente o rodoanel sul, para que – junto com o rodoanel norte – a Capital tenha uma superestrutura no seu entorno. “Vamos trabalhar muito para que isso se consolide”, reforça Silval Barbosa. 

A obra na BR-174, entre Castanheira e Colniza, também fez parte da pauta. O trecho foi incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e caberá ao Estado a execução da obra. Segundo o governador, “em pouco tempo serão lançados os editais pelo Regime Diferenciado de Contratações (RDC). Saio daqui animado e confiante”.

Na terça-feira (05), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), transferiu para o Estado a competência da realização do licenciamento ambiental para obras que aconteçam na BR-174, em território mato-grossense.


13 de fevereiro de 2013

Produção de dendê no Pará recebe incentivos e envolve a agricultura familiar.


 Foto: Rafael Araújo
A produção de óleo de palma no Pará está recebendo crescente interesse e incentivos federais e estaduais. A expansão da monocultura oferece um novo desafio no cenário do agronegócio ao permitir estreito relacionamento entre grandes empresas produtoras e agricultores familiares.

Desde 2007, o Instituto Peabiru, em parceria com a Agropalma, desenvolve o Projeto Dendê,nos municípios de Mojú e Tailândia, com duas ações principais – Indicadores de Sustentabilidade, com a Agricultura Familiar; e o Plano de Desenvolvimento da Vila dos Palmares. São iniciativas que fortalecem a capacidades humanas dos atores locais e permitem monitorar e identificam riscos e oportunidades.

Em 2012 foi realizado o terceiro monitoramento a partir dos Indicadores de Sustentabilidade, construídos com as comunidades envolvidas, o que permite ampla reflexão sobre a agricultura familiar e a palma. Uma das principais inovações do processo é que o monitoramento é feito pelos Pesquisadores Socioambientais – agricultores e filhos de agricultores, capacitados para este fim. Este trabalho voluntário utiliza o “Caderno de Indicadores,”. O objetivo é avaliar a qualidade de vida, o bem-estar social das famílias e o desenvolvimento local.

Neste mês de fevereiro, o web-site do Instituto Peabiru traz a engenheira agrônoma, Thiara Fernandes, Mestre em Agriculturas Familiares, gerente do Projeto Dendê, para falar mais sobre o projeto, e de como os resultados da pesquisa em campo com as comunidades pode ajudar a desmistificar questões relacionadas a produção do óleo de palma. Trata-se, ainda, de subsídio para a reflexão sobre como as políticas públicas podem interferir na mitigação dos impactos ambientais e na melhoria da qualidade de vida das famílias.

– Como é feita a formação dos Pesquisadores Socioambientais do Projeto Dendê? Fale um pouco sobre a iniciativa.

Thiara Fernandes - Depois da construção dos Indicadores de Desenvolvimento, de forma participativa, junto aos agricultores familiares produtores de dendê, pensamos então que, como estratégia de aplicação da pesquisa, seria mais interessante envolver os jovens agricultores e filhos de agricultores, moradores locais. Iniciamos a formação desses jovens pesquisadores em um processo de pesquisa-ação participativa que, além de formar, é uma estratégia de desenvolvimento local através do empoderamento desses jovens. A primeira formação foi sobre a pesquisa, ou seja, o que é, como se faz, quais as ferramentas. Atualmente, estamos na terceira aplicação dos Indicadores de Sustentabilidade. Estamos no segundo ano de formação dos Pesquisadores Socioambientais e o resultado da pesquisa norteia os temas das formações. Os jovens são agentes multiplicadores de informação, e o desenvolvimento local acontece a partir da articulação desses jovens e da sociedade local, com instituições públicas e privadas, para alcançar os objetivos propostos, com base nas potencialidades e gargalos identificados na pesquisa.

– De que forma os jovens avaliam os Indicadores de Sustentabilidade e como eles foram construídos? Há um calendário de monitoramento?

Thiara Fernandes - Os indicadores foram construídos junto aos agricultores familiares produtores de dendê. Através de diagnóstico local e reuniões participativas, montamos uma lista de indicadores possíveis, divididos em três categorias: social, ambiental e econômico. A partir dessa primeira lista, os agricultores familiares identificaram quais os indicadores mais importantes para monitorar. Com os indicadores selecionados, foi feito o primeiro teste em campo. Nesse teste alguns indicadores foram incorporados, outros excluídos ou adaptados, e, então, com o resultado, construímos o “Caderno de Indicadores de Sustentabilidade”, ferramenta que orienta a aplicação dos indicadores.

– A partir do monitoramento, os pesquisadores socioambientais apontam melhorias na sustentabilidade da produção de dendê? Quais você percebe como mais relevantes?

Thiara Fernandes - Usamos os Indicadores de Sustentabilidade para identificar as potencialidades e gargalos para o desenvolvimento local, a produção de dendê é parte disso. Alguns indicadores apontam melhorias na produção de dendê, como por exemplo, o número de agricultores que devolve as embalagens de adubo e controle químico aumentou, evitando-se, assim, doenças por intoxicação. Além disso, esses agricultores estão mais conscientes quanto ao uso do EPI (Equipamentos de Proteção Individual) e o armazenamento dos produtos para controle.

O adubo químico, por exemplo, está cada vez mais em locais adequados e seguros para a saúde familiar. Essas melhorias foram possíveis porque, com o resultado do primeiro monitoramento, foram feitas palestras de formação e conscientização aos agricultores. Outros pontos positivos de melhoria é a maior participação da mulher na gestão do trabalho e gerência do recurso, entre outros.

– Quais indicadores contribuem para alertar e sugerir medidas de solução e mudanças?

Thiara Fernandes - Todos os indicadores estão relacionados ao bem-estar social e ao desenvolvimento sustentável local (social, ambiental e econômico), logo esse é o sentido da criação e aplicação dos indicadores, ou seja, identificar problemas e potencialidades. Uma das mudanças que estamos trabalhando, com o apoio do Ibama/Prevfogo, é a diversificação da produção nos quintais.

Identificamos que as mulheres pouco se envolviam ou gerenciavam as atividades produtivas do dendê e, além disso, que os agricultores estavam, paulatinamente, abandonando as roças de culturas anuais de subsistência, e se dedicando apenas ao plantio do dendê. Essa atitude contribui para o aumento do preço dos produtos de consumo (feijão, legumes, farinha etc.) antes produzidos pela grande maioria.

Para incentivar a produção agrícola e o envolvimento das mulheres em atividades economicamente produtivas, iniciamos a instalação de unidades demonstrativas de sistemas produtivos integrados, com base agroecológica, nos quintais – é o que chamamos de “Quintais Agroecológicos”.

Essas unidades demonstrativas ocupam um espaço pequeno e o retorno, tanto produtivo como econômico é significativo. O próximo passo é fomentar a rede de relações, que vem sendo criada, entre esses agricultores e agricultoras, nas diversas fases do processo produtivo. Além disso, colaborar para implantação de mais sistemas produtivos, beneficiando o maior número de famílias possível.

– Foram identificadas mudanças de atitudes com relação ao uso da água e o destino de embalagens de insumos agrícolas?

Thiara Fernandes - Sim, como já respondi anteriormente, as atitudes mudam a partir da identificação do problema e envolvimento da sociedade local e das organizações de interesse, para a mudança de atitude da população.

Outra mudança, possível graças à articulação dos Pesquisadores Socioambientais, a associação de produtores local e instituições de interesse, é a coleta de lixo, hoje feita pela Prefeitura. O lixo era um problema. Não havia coleta, algumas famílias queimavam ou enterravam o lixo, enquanto outras jogavam-no no rio.

Esse é um exemplo que mostra que é difícil pensar em mudanças locais sem a presença do Estado, e sem o acesso a direitos básicos, como saúde e saneamento básico. As comunidades envolvidas no projeto, como a maioria das comunidades do estado do Pará, ou da Amazônia em geral, são desassistidas pelos órgãos competentes.

– Como os Indicadores de Sustentabilidade, construídos e monitorados com os pesquisadores, podem apoiar políticas públicas de melhoria do bem-estar dos agricultores familiares que trabalham com o óleo de palma?

Thiara Fernandes - A partir da pesquisa sobre a realidade do produtor podemos identificar quais as necessidades e processos necessários para a produção sustentável da palma. A Agropalma foi a primeira empresa no Brasil a fazer parceria com a Agricultura Familiar. Sua experiência é válida para nortear outras empresas do setor. O Instituto Peabiru contribui há seis anos para o bom andamento desse processo. Atualmente, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente está construindo a normativa para o plantio de palma no estado do Pará. Esperamos contribuir com essa construção a partir da experiência e da pesquisa com os Indicadores de Sustentabilidade.

Sobre as políticas públicas, ainda precisamos amadurecer na reflexão sobre os resultados; mas entendo que, principalmente, para envolver o Agricultor Familiar na produção de qualquer monocultura, deve-se pensar, também, no incentivo para a diversificação produtiva em outras áreas, seja a roça ou o quintal. A roça para garantir grãos e farinha de mandioca para a subsistência, e o quintal, para as frutíferas e hortigranjeiros. Isto porque uma das principais características da Agricultura Familiar é a produção para o próprio consumo, além do uso da mão de obra familiar. Características essas que se perdem, paulatinamente, com o incentivo à monocultura e, no caso, a inserção da agricultura familiar em um mercado de commodity
 
FONTE - .http://peabiru.org.br/2013/02/07/entrevista-monitoramento-de-indicadores-aponta-caminhos-para-a-agricultura-familiar-na-producao-de-oleo-de-palma/