6 de fevereiro de 2012

Margens do Rio Araguaia viram praias em Mato Grosso



Adeptos da pesca esportiva também visitam São Félix do Araguaia.

 Em Barra do Garças, turistas encontram balneários com águas termais.


São Félix do Araguaia atraem turistas no período de seca

O cenário exuberante ao longo do Rio Araguaia atrai cada vez mais turistas do mundo todo para as cidades do interior de Mato Grosso. O trajeto à margem do rio é repleto de belezas naturais, animais e praias que sempre aparecem no período da seca, de junho a setembro. Um dos últimos recantos ambientais quase intocados no estado, localizado antes da foz do rio, está no município de
São Félix do Araguaia, a 1.159 km de Cuiabá.


O turista chinês Stanley Tang, de 24 anos, atravessou o globo só para conhecer São Félix do Araguaia. Ele afirmou que conhecer a região representou ter vivido por um tempo no “mundo dos sonhos”.

Zoólogo, ele partiu da cidade de Townsville na Austrália, onde estuda, e ficou inicialmente em Goiânia (GO), na casa do amigo Valter Neves Barbosa, de 23 anos. Eles se conheceram há quatro anos pela internet. Da capital do estado vizinho, a dupla partiu de ônibus com um grupo de amigos em uma longa viagem por estradas de chão esburacadas.

O ideal é viajar pelas estradas no período da seca. Durante a chuva, elas ficam intransitáveis. De Cuiabá, capital de Mato Grosso, o acesso até a cidade é feito pela BR-158 e BR-242.


Com uma câmera fotográfica, binóculos e um guia de bolso, Stanley contou que ficou impressionado com o número de aves que vivem na região. Pelas contas dele, foi possível identificar quase 150 aves em duas semanas de viagem. “A maioria das aves eu nunca tinha visto na minha vida”, contou o chinês, que não conseguiu esquecer a viagem feita há dois anos.


Natureza intocada

 Stanley destacou que para uma pessoa nativa de São Félix do Araguaia avistar pássaros pode não parecer uma experiência muito emocionante. Agora, para o chinês foi uma das melhores “visões” da vida. “Eles são misteriosos e bonitos”, disse em entrevista ao G1.


 Na cidade, os amigos fizeram uma programação extensa durante a temporada de seca, que reúne centenas de turistas aproveitando as águas do Rio Araguaia. Eles curtiram, por exemplo, a praia principal da cidade, que possui estrutura mediana de restaurantes e bares à disposição dos turistas. “Lá tem lugares muito bons e bonitos com comidas deliciosas. Comemos muitos peixes que foram pescados diretamente do rio”, disse Barbosa, que acompanhou o amigo estrangeiro.



Turista chinês ficou encantado com pássaros em São Félix (Foto: Stanley Tang/Arquivo pessoal

Do cais principal da cidade, é possível ver a Ilha do Bananal, a maior ilha fluvial do planeta, onde estão mais de 25 aldeias indígenas.

Pescaria e índios
São Félix do Araguaia também atrai turistas que gostam de praticar a pesca esportiva. De acordo com a empresária Ingrid Isabel Ritter, dona da Pousada Kuriala, o turismo do município está se desenvolvendo para a prática da pescaria esportiva, na modalidade pesque e solte. A empresária relatou que a região tem um turismo sazonal, do período de 1º de março - quando está finalizando o período de chuvas - até por volta do dia 31 de outubro.

Em média, a diária nas pousadas para turismo de pesca, incluindo barco, piloteiro, isca e alimentação, custa R$ 550 por pessoa. Já o pacote por pessoa para quatro noites e cinco dias custa R$ 2,2 mil.

Nas proximidades de São Félix do Araguaia, alguns guias turísticos estão fechando parcerias, a partir de autorizações da Funai e das próprias associações indígenas, para levar viajantes às aldeias indígenas, fazendo o "turismo étnico".

 Passeio em aldeia também faz parte do roteiro  turístico em MT (Foto: Stanley Tang/Arquivo pessoal)

O guia Matuzalem Pereira Labschinski Milhomem leva turistas para ver como vivem índios karajas de quatro aldeias da Ilha do Bananal. “Só levamos pessoas autorizadas pela Funai e depois ainda pedimos autorização para as associações indígenas locais. O turismo étnico é o futuro, visto que a nossa região tem muitas aldeias”, comentou.

Vale lembrar que a colonização de São Félix do Araguaia, no século passado, foi marcada por um violento processo de ocupação. Índios e não índios disputaram a região por volta dos anos 1940. Os novos habitantes do local escolheram o nome São Félix, que era uma espécie de padroeiro contra os ataques de índios que buscavam proteger suas terras. Tempos depois, acrescentou-se Araguaia ao nome da cidade, porque na Bahia existe outro município que levava a mesma denominação.


Águas termais Na região próxima ao começo do Rio Araguaia, o turista pode encontrar um dos lugares mais bem estruturados para receber o viajante:

Barra do Garças, a 500 km de Cuiabá, na fronteira com o estado de Goiás.


No município, os turistas encontram uma série de atrativos extremamente diferentes. Há praias que lotam em alta temporada, águas termais consideradas curativas, opções para praticantes de esportes radicais, serras que permitem experiências místicas e até um misterioso "discoporto" (aeroporto para disco voador).


Misticismo da Serra do Roncador

 “A viagem foi a experiência mais emocionante da minha vida. Estou em estado de graça”, contou a terapeuta Iracema Lima Fonseca, de 39 anos, que ficou quase 15 dias na cidade. Ela é natural de Itaparica, na Bahia, e foi até Barra do Garças para realizar o sonho de conhecer a Serra do Roncador, um lugar considerado místico.

A história mais conhecida foi a aventura do coronel inglês Percy H. Fawcett. Em 1925, ele se embrenhou na Serra do Roncador à procura de uma cidade perdida de Atlântida, mas nunca mais foi visto. Muitos acreditam que ele achou uma entrada escondida no meio da Serra para um mundo com seres evoluídos. Já outros mais céticos não têm dúvida que ele morreu. A verdade ninguém sabe.

Iracema ficou 10 dias hospedada em um chalé na Serra, a 70 km da cidade. Ela contou que a região possui inúmeras grutas, cachoeiras, ruínas arqueológicas, vulcões extintos que permitem uma verdadeira “viagem espiritual”. Ela relatou que uma das melhores vivências foi uma trilha noturna, feita com a supervisão de um guia. “A trilha foi tão fantástica que eu não consegui dormir, pois seria perder tempo em um cenário lindo marcado por espiritualidade”, contou. Ela disse que fez todas as sete trilhas da região.


Belezas naturais da Serra Azul

 Paredões, cachoeiras e clima místico são atrativos em Barra (Foto: Iracema Lima/Arquivo pessoal)

Outro destino certo para os turistas que curtem contemplar a natureza é o Parque Estadual da Serra Azul, uma unidade de conservação onde viveram índios da etnia bororo. Do alto da serra, o turista consegue ver toda da cidade de um mirante e também a imagem do Cristo Redentor, semelhante à famosa imagem do Rio de Janeiro só que em tamanho reduzido. Não é cobrada entrada.

Muitos peregrinos pagam promessas subindo de joelhos os 1,6 mil degraus para rezar aos pés da estátua. Além do turismo religioso, segundo o diretor da secretaria de Turismo, José Bispo dos Santos, a região é ideal para os jovens que gostam que praticar esporte radical nas várias cachoeiras e fazer trilhas em meio à natureza.

Os turistas também conhecem lá o famoso Discoporto, um lugar reconhecido internacionalmente por ter sido idealizado para supostamente receber naves com seres extraterrestres.

Lugares estruturados

 Um dos destinos certos para os turistas que vão até Barra do Garças é o Complexo Turístico Salomé José Rodrigues, popularmente conhecido como Porto de Baé, localizado às margens do Rio Araguaia. Por lá, durante o dia, o viajante encontra uma estrutura organizada de quiosques, bares, restaurantes e cais para encostar lanchas e jet skis para a prática de esportes náuticos. Já à noite, o lugar torna-se agitado devido às boates das proximidades.

O roteiro deve incluir também uma diária no Parque Municipal das Águas Quentes, que fica a pouco mais de 7 quilômetros do centro da cidade. Um local que possui piscinas de água quente, com temperatura em torno de 32º. Cada pessoa paga R$ 5 pela diária, além de pagar R$ 3 para guardar volumes (roupas e bolsas, por exemplo). O turista pode chegar até a região de carro e até de ônibus público. Além dos banhos, o parque oferece uma estrutura com bares, restaurantes, duchas, vestiários e instrutores de hidroginástica e ginástica de alongamento.

Esses roteiros estão abertos o ano todo, m asentre os meses de julho e agosto o Porto de Baé lota para o festival de praia de rio. Os turistas curtem o sol durante o dia e, à noite, assistem aos shows regionais gratuitamente às margens do Rio Araguaia.

Fonte:
http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2012/02/margens-do-rio-araguaia-viram-praias-em-mato-grosso.html








Oficina define perfil do turismo na Região do Araguaia mato-grossense


1ª Oficina de Diagnostico do Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável - PDITS, realizado em Barra do Garças

Representantes de municípios da Região do Araguaia, participaram na última sexta-feira (03.02), da 1ª Oficina de Diagnostico do Plano de Desenvolvimento Integrado de Turismo Sustentável - PDITS, realizado em Barra do Garças (550km de Cuiabá).

De acordo com o servidor da Sedtur, Geraldo Donizete Lucio, o PDTIS norteia os parâmetros junto ao Ministério do Turismo (MTtur) com o objetivo maior que é a execução de obras para incentivar o turismo e o desenvolvimento sustentável.

“O trabalho precisa ser construído em conjunto entre os municípios envolvidos, a consultoria que desenvolve o diagnostico e a Sedtur”, comenta.

Já o secretário de Estado de Desenvolvimento do Turismo (Sedtur) em exercício, Jairo Pradela, frisa que é no PDITS que acontece a análise das condições sociais, econômicas, institucionais, ambientais e de infraestrutura dos municípios.

Além disso, é feita a análise dos aspectos turísticos do polo: atrativos turísticos efetivos e potenciais, oferta de produtos e serviços, perspectivas de investimentos do setor privado, perfil do turista e demanda turística atual e potencial.

“É de suma importância a participação dos gestores públicos e do segmento do turismo no processo que irá orientar e definir a prioridade de investimento na região”, frisa Pradela. Ele ressalta ainda, que a secretária de Turismo, Teté Bezerra e o Governo do Estado como um todo vem trabalhando para desenvolver e fomentar o turismo no Araguaia.

Durante a PDITS foi apresentada pela Fundação Getúlio Vargas (FVG), consultoria contratada pela Sedtur para elaborar o relatório do plano na Região do Araguaia, o estudo da primeira fase do diagnostico.

O coordenador de projetos da FGV, André Coelho explica que ao todo serão três oficinas, sendo a segunda prevista para acontecer até final do mês de março. Nelas serão elaboradas as estratégias das ações para delinear o plano de ação e finalizar o estudo na terceira e última etapa. Depois de concluído o estudo será apresentado durante audiência pública e utilizado como referência para Programa de Desenvolvimento do Turismo do Ministério do Turismo (MTur) - Prodetur.

Outro detalhe salientado por André é a importância da participação dos municípios na primeira etapa, pois é o momento para se corrigir os possíveis erros de informação.

“Apesar do grupo de pesquisa ter visitado os municípios e formulado os aspectos de cada uma, nada melhor que um representante de sua localidade participar da construção do relatório”, define.

A representante do município de Nova Xavantina (659 quilômetros de Cuiabá), Lucinha Heinering, frisou a importância de participar do processo de construção do estudo principalmente para corrigir falhas. Ela cita, por exemplo, a acessibilidade.

“Nosso forte e explorar os festivais de praia que precisam ser formatado e se tornar uma referência nacional, para isso as adaptações aos Portadores de Necessidades Especiais (PNE) são de suma importância”, explica.

Fonte: Maricelle Lima Vieira - Assessoria Sedtur/MT



Empaer de Mato Grosso vende 50 mil alevinos de tambacu

Começou sexta-feira (03.02), a partir das 7 horas da manhã, a comercialização de alevinos de tambacu na Estação de Piscicultura da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), localizada no município de Nossa Senhora do Livramento, (42 km ao Sul de Cuiabá). O chefe da Estação, Antônio Claudino da Silva Filho, fala que a expectativa é de vender por semana 50 mil alevinos, medindo de três a cinco centímetros, para recria. A Estação estará comercializando alevinos apenas nas sextas-feiras até o final do mês de março.

O produtor rural, Sebastião Gonçalo de Souza, do município de Cuiabá, da comunidade Buritizal, comprou pela primeira vez 500 alevinos, com objetivo de adquirir experiência com o manejo da atividade. Já o produtor rural, Agenor Davi Lima, da comunidade Ribeirão dos Cocais, do município de Nossa Senhora do Livramento, possui uma área de 24 hectares e vai distribuir dois mil alevinos em dois tanques para cria e engorda. Ele está satisfeito e fala que os alevinos da Empaer são produzidos com qualidade e não teve perda de nenhum exemplar durante o ano passado.

O empresário, José Sifuentes Machado Filho, proprietário de uma área de 20 hectares, nas proximidades do Rio Bandeira (15 km de Cuiabá), possui um tanque de 125 metros quadrados, para produção e comprou 2 mil alevinos para consumo próprio. Segundo Machado, a experiência com a criação de alevinos será um teste para acompanhar o crescimento da espécie e futuramente produzir comercialmente. Comprou alevinos com tamanho acima de seis centímetros de comprimento. “Recebi orientações para criar um peixe por metro quadrado e não ultrapassar a capacidade do tanque” destaca José Filho.

Há 18 anos, trabalhando com a piscicultura, o produtor rural, Geraldo Matsuoka, compra alevinos somente da Empaer. Ele possui sete tanques para criação de peixes em cativeiro e um pesque-pague na propriedade Três Corações, que fica localizada no município de Livramento. Geraldo também ministra curso sobre a técnica para retirar a espinha do peixe, corte do pescado seja em filé, pedaço e até mesmo inteiro. “A técnica para retirar a espinha é simples, requer habilidade e disposição para limpar o peixe”, explica Geraldo.

Matsuoka reclama que o maior entrave para produção de peixe no Estado é a legislação vigente e agora na região, é a falta de água. “O volume de água das chuvas tem reduzido nos últimos anos e isso dificulta a atividade. Em anos anteriores, criava em média mil alevinos em cada tanque, hoje estou criando 250 exemplares em cada tanque, ou seja, estou usando apenas 20% da capacidade de criação”, destaca Geraldo.

Na entrega dos alevinos, o chefe da Estação, Antônio, repassa orientações aos piscicultores desde os cuidados com a soltura dos alevinos nos tanques ou represas até o abate. Filho informa que é importante o momento da soltura do peixe na água, verificando a temperatura para aclimatização dos alevinos, ajustando as mudanças com cuidado. “Os peixes são transportados em embalagens plásticas com oxigênio e para evitar um choque térmico é necessário colocar as embalagens umas três vezes na água, para soltar na quarta vez os alevinos, evitando a perda e morte”, esclarece Antônio.

Para adquirir peixe da Empaer é necessário fazer reserva e encomendar – (65) 9606 0281/ 9973 5421. A entrega dos alevinos é feita toda sexta-feira e o transporte é por conta do comprador.
Fonte: Rosana Persona (Jornalista)

MTur cria comitê gestor e grupo executivo para a Copa

Ministro do Turismo, Gastão Vieira


O ministro do Turismo, Gastão Vieira, instituiu, por meio de portaria, o Comitê Gestor (CG Copatur) e o Grupo Técnico Executivo (GTE Copatur). Os grupos têm como atribuição planejar, coordenar e acompanhar, no âmbito do ministério, a execução das ações estratégicas para a preparação das cidades-sede e entorno para a Copa das Confederações de 2013 e para a Copa do Mundo de 2014.

Ao CG Copatur compete orientar, acompanhar e aprovar os trabalhos desenvolvidos pelo Grupo Técnico Executivo. O CG Copatur será presidido pelo ministro do Turismo e terá como membros os titulares da Secretaria Executiva, Secretaria Nacional de Políticas de Turismo, Secretaria Nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo e da Embratur.

Compete ao GTE Copatur a coordenação e o monitoramento da execução das ações elegíveis para a preparação dos dois eventos. O grupo fará também a articulação com o Grupo Executivo da Copa do Mundo Fifa de 2014, coordenado pelo Ministério do Esporte.

Fonte: MTur





Conheça a máquina que retira a castanha do Cumbarú

Foto do Benedito da COORIMBATÁ E família

Foto do Benedito da COORIMBATÁ E família
 
Pé de Cumbarú em produção


O baru ou cumaru (Dipteryx alata), é uma árvore da família das
leguminosas, subfamília papilionoídea.

Nomes populares: baru, barujo, bugueiro, cambaru, castanha-de-bugre, coco-feijão, cumari, cumaru, cumarurana, cumbaru, feijão-baru, feijão-coco, imburana-brava e pau-cumaru.
Características

A árvore, de até 25 metros de altura com tronco podendo atingir 70 cm de diâmetro, possui copa densa e arredondada. Sua madeira é resistente
Folhas compostas por 6 a 12 folíolos, glabras, de coloração verde intensa.

Flores pequenas, de coloração esverdeada que surgem de outubro a janeiro. Floresce de outubro a janeiro.

O
fruto (baru) é um legume lenhoso, castanho com uma única amêndoa comestível, que amadurece de setembro a outubro.

As sementes são uma iguaria cada vez mais apreciada e muito nutritiva, embora a dureza do fruto dificulte sua obtenção. Animais silvestres e o gado consomem a polpa aromática do fruto, assim como seres humanos, in natura ou como geléia.
Ecologia

O baru é nativo da vegetação do
cerrado brasileiro e das faixas de transição da Mata Atlântica para o cerrado (na floresta latifoliada semidecidual). Ocorre nos estados de Minas Gerais (Triângulo Mineiro), São Paulo (norte do estado), Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.

Ocorre também na
Bolívia, Paraguai e Peru.[1]

A árvore é perenifólia, heliófita, de terrenos secos. Sua dispersão é irregular.

Está ameaçada de extinção devido a:

destruição de seu
bioma nativo, ocupado pela expansão agrícola

corte devido a sua excelente madeira

consumo de suas sementes na alimentação e como medicinal.
[2]
Fenologia



Muda de baru.


De crescimento rápido, cultiva-se por sementes. Um quilograma de frutos contém cerca de 30 sementes.

A semente germina em cerca de 20 a quarenta dias, e a taxa de germinação é baixa.









Usos
A madeira é de qualidade superior.



O gosto da amêndoa do baru, parecido com o do amendoim, leva a população da região a atribuir-lhe propriedades afrodisíacas: diz-se que na época do baru, aumenta o número de mulheres que engravidam. O que já se sabe é que o baru tem um alto valor nutricional. A castanha tem em torno de 23% de proteína, valor maior do que a castanha-de-caju e a castanha-do-pará.

A semente pode ser armazenada em um saco de aniagem, em ambiente fechado, por um período de um ano, sem nenhum dano para a qualidade da amêndoa. Fora do coco, as amêndoas também podem ser conservadas pelo mesmo período, desde que sejam guardadas em sacos plásticos dentro do freezer.

O preparo das amêndoas para consumo é simples. Depois de tiradas da polpa, é só torrar. Podem ser consumidas sozinhas ou usadas no preparo de pé-de-moleque, rapadura e paçoca.

O óleo extraído da amêndoa é de excelente qualidade, e costuma ser utilizado pela população local como aromatizante para o fumo e como anti-reumático. Apesar de todas as suas qualidades, o baru não é ainda comercializado, sendo muito raro encontrá-lo nas feiras e nas cidades.

As qualidades do baruzeiro vêm sendo pesquisadas desde o fim dos anos 1980 pela
Embrapa e suas propriedades o tornam uma planta relevante. O baruzeiro, por ser uma árvore de crescimento rápido e pela qualidade e resistência de sua madeira, é uma planta de bastante interesse e indicada para as empresas de reflorestamento.

 
Referências

POTT, A.; POTT, V.J. 1994. Plantas do Pantanal. EMBRAPA/MS.

Fontes

Lorenzi, Harri: Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas do Brasil, vol. 1. Instituto Plantarum, Nova Odessa, SP, 2002, 4a. edição.


Lançamento do Projeto Grito da Terra na comunidade Bom Sucesso em Varzea Grande - dia 09 de Fevereiro as 8hs



2 de fevereiro de 2012

Será amanhã dia 03 de Fevereiro em Barra do Garças o 1º Seminário do Plano de Deenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável do Polo Araguaia do Estado de Mato Grosso - Acontecerá no Hotel Esplanada das 8:30 hs às 18hs

Confiram, a matéria sobre Assentamento em Nobres será capa do AgroFolha, na Folha do Estado de Mato Grosso

 

PARA SOCIALIZAR INFORMAÇÕES É IMPORTANTE EXCLARECER QUE O MUNICÍPIO DE CUIABÁ EM MATO GROSSO FAZ PARTE DO CIRCUITO DE CAMINHADAS NA NATUREZA DESDE O ANO DE 2006,

Geraldo Donizeti Lúcio

 O MUNICÍPIO DE CUIABÁ NO ESTADO DE MATO GROSSO, COM O APOIO  DA SEDTUR E ANDA BRASIL, NO ANO DE 2006, FOI PIONEIRA  REALIZANDO A SUA PRIMEIRA CAMINHADA, (NA ÉPOCA EM CARÁTER EXPERIMENTAL), SAINDO DO HORTO FLORESTAL, PASSANDO PELO PARQUE ZÉ BOLO FLÔ E ENCERRANDO NA COMUNIDADE SÃO GONÇALO BEIRA RIO, POR OCASIÃO DA REALIZAÇÃO DO 1º  CAMPEONATO MUNICIPAL DE PESCA E FESTA DO PEIXE NAQUELA LOCALIDADE.


Nos anos de 2007, 2008 2009, 2010 e 2011 realizou Caminhadas no Distrito de Coxipó do Ouro, com o nome de Rota dos Tropeiros.

Nos anos de 2009 e 2011 realizou Caminhadas no Distrito da Guia

No ano de 2009 realizou Caminhada no Distrito do Aguaçú

Em suma Cuiabá desde foi pioneiro na realização das Caminhadas na Natureza e em 05 anos nunca deixou de participar do Circuito Estadual de Caminhadas, realizada pelo Governo do Estado de Mato Grosso, SEDTUR em parceria com a ANDA BRASIL

Em um site de busca você pode confirmar estas informações ou realizando uma pesquisa nos órgãos oficial parceiros deste evento no estado de Mato Grosso você obterá as informações de que as Caminhadas na Natureza é uma realização a nível nacional realizada pela da ANDA, pela SEDTUR a nível estadual SEDTUR , PREFEITURAS ENVOLVIDAS através das suas secretarias de Turismo, Esporte, Agricultura, Meio Ambiente, Educação, que foi o que aconteceu em Cuiabá, além de outros parceiros como Faculdades de Turismo e demais munícipes.

Vale a pena também informar que o Governo do Estado de Mato Grosso, atreves da SEDTUR e em parceria com a ANDA Brasil, realiza as Caminhadas na Natureza desde o ano de 2006, e que em 2011, realizou em Cuiabá dois cursos de Capacitação para os municípios envolvidos no Circuito estadual de Caminhadas que somaram 67 municípios, estas informações estão disponíveis no site oficial da SEDTUR-
WWW.sedtur.mt.gov.br e no blog – WWW.turismoruralmt.blogspot.com



A CAMINHADA DO DISTRITO DA GUIA ACONTECEU NO DIA 20 DE NOVEMBRO DE 2011 CONFIRA AS INFORMAÇÕES NO ENDEREÇO ELETRÔNICO ABAIXO
http://turismoruralmt.blogspot.com/2011/11/distrito-da-guia-municipio-de-cuiaba-mt.html



A CAMINHADA DO DISTRITO DO COXIPÓ DO OURO ACONTECEU NO DIA 19 DE JUNHO DE 2011 CONFIRA AS INFORMAÇÕES NO ENDEREÇO ELETRÔNICO ABAIXO
http://turismoruralmt.blogspot.com/2011/06/comunidade-de-coxipo-do-ouro-cuiaba-mt.html


Geraldo Donizeti Lúcio
Agente Técnico - Coordenador de Turismo Rural
Um dos articuladores da ANDA Brasil em Mato Grosso
Blogueiro deste.

1 de fevereiro de 2012

LANÇAMENTO DO PORTAL DO GUIA DO TURISMO RURAL DA BAHIA DIA 06 DE FEVEREIRO


Depois de um processo de muita discussões , Incluíram  os temas turismo comunitário,

A agricultura familiar,

Assentamentos

Quilombolas no Guia.

Um avanço após 3 anos de intensas reuniões.


ALBERTO - Bahia - Brasil