29 de novembro de 2017
Assistam o Show de Humor com PAXTORZAO em Cuiabá
ATENÇÃO CUIABÁ E REGIÃO
Show de Humor com Paxtorzão em Cuiabá-MT,
Você tem MEDO DE QUÊ?,
Dia 14/12, Quinta-Feira,
As 20hs,
No Teatro Liceu Cuiabano,
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De Valdizar Andrade - Os nossos Pensamentos! Quando penso existo!
René Descarte considerado o fundador da filosofia moderna publicou em 1637, a seguinte frase:
" Quando penso logo existo",
Deixando claro a importância e o poder do pensamento, se temos a capacidade de pensar, somos capazes de realizar.
A neurociência mostra de forma clara as ações dos nossos neurotransmissores, eles que tem o poder de transformar nossos sentimentos, melhorar o nosso desempenho nas mais diversas áreas do conhecimento, enviar informações a outras células do nosso corpo e estimular órgãos ou músculos.
Vigiar os pensamentos é uma atividade constante, não permitir que pensamentos negativos, sejam motivados por fatores internos ou externos, gerem impulsos ou estímulos que possam bloquear a liberação da serotonina ou inibir a produção de endorfina, substancias do prazer e alegria.
Acionar seu sistema neural com foco naquilo que quer, visualizar aquilo que deseja ardentemente, colocar cores nas suas metas, ampliar a sua capacidade mental de realização, enxergar o tudo que existe de melhor para sua vida, ter fé em Deus e oferecer o seu melhor garante a felicidade autentica.
(Valdizar Andrade)
Os Pantaneiros precisam de incentivos
Pantaneiros precisam de incentivos e legislação, aponta audiência
O senador Wellington Fagundes revelou a intenção de relatar o projeto na CMA e defendeu a criação de uma subcomissão para tratar exclusivamente do Pantanal
Pedro França/Agência Senado›


O bioma Pantanal, que ocupa parte dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, tem 95% de sua área em propriedades privadas, e ainda assim mantém 85% da vegetação nativa preservada. Mas para que essas propriedades consigam permanecer viáveis e seja possível o desenvolvimento econômico com preservação ambiental, são necessários incentivos e a definição de um marco regulatório para proteção e exploração. Este foi o consenso nos debates da audiência pública da Comissão de Meio Ambiente (CMA), ocorrida nesta terça-feira (28).
O marco regulatório virá com a aprovação e conversão em lei do PLS 750/2011, a chamada Lei do Pantanal. O projeto foi aprovado, também nesta terça-feira, em outra comissão do Senado, a de Assuntos Econômicos (CAE).
A abertura do diálogo com as comunidades locais – ribeirinhos, pescadores, produtores de gado e de alimentos – também foi citada como sendo essencial para que haja avanços. Ela teria o objetivo de equalizar as necessidades de todos os grupos populacionais e atividades econômicas que integram o bioma.
— Ou todo o pessoal é retirado de lá e o Estado assume, algo bastante complicado de acontecer, ou a gente acha uma forma de o homem e a mulher pantaneiros estarem presentes nesse esforço de desenvolvimento conjunto do Pantanal — defendeu Renato Roscoe, da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul).
Lei do Pantanal
O esforço para a preservação e correta exploração comercial dos recursos pantaneiros passa pelo PLS 750/2011, que agora segue para análise da própria CMA. O senador Wellington Fagundes (PR-MT) já mencionou a intenção de relatar o texto e defendeu até mesmo criação de uma subcomissão para tratar exclusivamente do Pantanal.
— O debate e as contribuições precisam ser permanentes — disse Wellington.
Os participantes trouxeram sugestões de inclusão ou ponderações para modificar trechos da proposta em tramitação. Para Cátia Nunes da Cunha, representante do Centro de Pesquisa do Pantanal (CPP), o texto deve reconhecer explicitamente o Pantanal como área úmida, para que se apliquem as determinações da Convenção sobre Zonas Úmidas de Importância Internacional, a Convenção de Ramsar. Este texto estabelece marcos para ações nacionais e para a cooperação entre países para promover a conservação e o uso racional de áreas úmidas no mundo.
O projeto também deve ser ampliado para garantir a sinergia do Pantanal com os biomas vizinhos, como o Cerrado, aumentando a proteção também para os rios que deságuam no Pantanal, observou Cátia.
Na mesma linha, Sérgio Guimarães, do Instituto Centro de Vida, ressaltou que a normatização e as obras de construção de estradas, rodovias e hidrelétricas no entorno do planalto circundante da planície alagada pantaneira também precisam de regras, em alguns casos de proibição completa, porque abrigam os rios que compõem a bacia do Rio Paraguai e isso afeta o fluxo da água, o que define o Pantanal e o mantém vivo.
— É preciso bom senso, ouvir a ciência, ouvir o que dizem os cientistas, os institutos de pesquisa, a sabedoria das populações tradicionais, os atores sociais que já estão lá muito tempo. Essas duas palavras, consenso e bom senso, são fundamentais — afirmou.
A falta de cuidado e de proteção ambiental nas regiões vizinhas ao bioma também foi citada por Ricardo Éboli, presidente do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul, como um dos maiores problemas enfrentados pelo Pantanal. Afinal, mesmo após 270 anos de atividade humana na região, 85% da vegetação nativa local estão preservados, observou.
— Nosso maior problema são as políticas públicas peripantaneiras, o que faz mal para o Pantanal é o que está fora do Pantanal. De santuário ecológico se torna sanitário ecológico — lamentou.
Xodó
De acordo com Jorge Lara, da Embrapa Pantanal, o bioma precisa se tornar conhecido, nacional e internacionalmente, até mesmo para a sociedade poder refletir sobre o quanto está disposta a pagar por sua preservação, que não pode recair somente sobre os ombros dos pantaneiros. Assim como ocorreu com a Amazônia, o Pantanal precisa se tornar “xodó” do país, defendeu.
Mesmo tendo uma área consideravelmente menor, a região, declarada Patrimônio Natural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), ocupa território equivalente a quatro Suíças, e isso não é desprezível, destacou Lara.
— As instituições e as pessoas devem discutir mais o Pantanal, nós temos a obrigação de envolver a sociedade, federalizar a discussão, para a sociedade inteira entender o que é o Pantanal e possa contribuir com o seu desenvolvimento — defendeu ainda.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
Projeto que cria politica de proteção ao Pantanal aprovado na CAE
Projeto que cria política de proteção ao Pantanal aprovado na CAE
Pedro França/Agência Senado
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou o PLS 750/2011, que cria a Política de Gestão e Proteção do Bioma Pantanal, situado em áreas do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A proposta tem por objetivo reduzir impactos ao meio ambiente e proteger a fauna e a flora da planície alagável no Centro-oeste brasileiro. O autor é o senador Blairo Maggi (PP-MT), que se licenciou do mandato para dirigir o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no governo Temer.
O incentivo a atividades de ecoturismo como forma de gerar emprego e renda é uma das diretrizes da política prevista na proposta, que ainda será examinada pela Comissão de Meio Ambiente (CMA), que dará decisão terminativa.
O relator na CAE é o senador Pedro Chaves (PSC-MS), que votou a favor do projeto da forma como havia sido aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), com com mais duas alterações. A primeira delas propõe a criação do Fundo Pantanal, com a finalidade de apoiar ações de gestão de áreas protegidas; atividades de controle, monitoramento e fiscalização ambiental; pesquisa para conservação e uso sustentável da biodiversidade; e recuperação de áreas desmatadas e degradadas.
Além disso, para eliminar possibilidade de dúvidas e questionamentos, o relator aperfeiçoou o parágrafo único do artigo 1º, que delimita o bioma Pantanal, especificando que se trata de "área de uso restrito situada nos Estados de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul, correspondente às planícies aluviais inundáveis periodicamente, formadas pela bacia do Alto Paraguai".
Ainda segundo o relator, o PLS 750/2011 tem o mérito de tentar promover a sustentabilidade no uso dos recursos naturais, permitindo que atividades econômicas locais possam ser mantidas no longo prazo. Quanto aos aspectos econômico e financeiro da proposição, ele não encontrou restrição, visto que não há criação de novas despesas.
Vedações
Na CCJ, o relator, Cidinho Santos (PR-MT) acabou com proibições explicitamente adotadas no projeto original em relação a um conjunto de atividades produtivas, a começar pela proibição de atividades agrícolas que não sejam as de subsistência e a pecuária extensiva. A proposta inicial de Maggi também vedava a implantação de assentamentos rurais em áreas do Pantanal, além de atividades de médio e alto grau de poluição, caso do plantio de cana, usinas de álcool e carvoarias. O texto também proibia de modo claro a construção de diques e barragens no curso das águas.
As exclusões feitas pelo relator, contudo, não liberam automaticamente as atividades vedadas no texto original. Em vez de proibir, Cidinho optou por condicionar a implantação de quaisquer planos, obras e atividades públicas e privadas no Pantanal às regras do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE), entre outros instrumentos similares existentes nos dois estados. O ZEE é instrumento obrigatório da Política Nacional de Meio Ambiente (Lei 6.938, de 1981).
Também na CCJ, Cidinho Santos chegou a incluir dispositivo não previsto no texto original para proibir o plantio de culturas transgênicas e o uso de agrotóxicos. Mas as vedações acabaram ficando de fora, passando também a valer sobre esses pontos as medidas que os estados adotarem no ZEE.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
