31 de janeiro de 2020


CONCEITO DE TURISMO RURAL


Um conjunto de atividades turísticas desenvolvidas no meio rural, comprometido com a produção agropecuaária, agregando valor a produtos e serviços, resgatando e promovendo o patrimônio cultural e natural da comunidade, atendendo também pelo chamado Agroturismo.

Algumas Atividades turísticas no meio rural



As atividades turísticas no meio rural constituem-se da oferta de serviços, equipamentos e produtos de Turismo Rural : 

• hospedagem 

• alimentação 

• recepção à visitação em propriedades rurais 

• recreação, entretenimento e atividades pedagógicas vinculadas ao contexto rural 

• outras atividades complementares às acima listadas, desde que praticadas no meio rural, que existam em função do turismo ou que se constituam no motivo da visitação. 

O  agenciamento e o transporte turístico emissivo e a operação, que de modo geral ocorrem em ambientes urbanos, são considerados operadores de mercado que viabilizam a prática do Turismo Rural.

Por Geraldo Donizeti Lúcio

Especialista em Turismo Rural


INSTITUCIONALIZAÇÃO DO TURISMO RURAL NO BRASIL




Embora a visitação a propriedades rurais seja uma prática antiga e comum no Brasil, apenas há pouco mais de vinte anos passou a ser considerada uma atividade econômica e caracterizada como Turismo Rural. 


Esse deslocamento para áreas rurais começou a ser encarado com profissionalismo na década de 80, quando algumas propriedades em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, devido às dificuldades econômicas do setor agropecuário, resolveram diversificar suas atividades e passaram a receber turistas.

Este fenômeno se estendeu por todo o Brasil, chegando ao Pantanal de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Por Geraldo Donizeti Lúcio
Especialista em Turismo Rural

O Turismo Rural pode ser explicado, principalmente, por duas razões:





A necessidade que o produtor rural tem de aumentar sua fonte de renda e de agregar valor aos seus produtos; 


E a vontade dos moradores urbanos de encontrar e reencontrar raízes, de conviver com a natureza, com os modos de vida, tradições, costumes e com as formas de produção das populações do interior.


Por Geraldo Donizeti Lúcio
Especialista em Turismo Rural

Entendendo o Turismo Rural , suas vertentes.


Comprometimento com a produção agropecuária 

É a existência da ruralidade, de um vínculo com as coisas da terra, terra x presença do homem rural. 

Mesmo que as práticas eminentemente agrícolas não estejam presentes em escala comercial, o comprometimento com a produção agropecuária pode ser representado pelas práticas sociais e de trabalho, pelo ambiente, pelos costumes e tradições, pelos aspectos arquitetônicos, pelo artesanato, pelo modo de vida considerados típicos de cada região observando a cultura da população rural local. 

Agregação de valor a produtos e serviços 

Quanto a prestação de serviços, os aspectos relacionados à hospitalidade em ambiente rural faz com que as características rurais passem a ser entendidas de outra forma que não apenas focadas na produção primária de alimentos mas na agregação de valores, na agroindústria, no artesanato típico, na gastronomia típica. 

Assim, como também nas práticas comuns à vida do campo, como manejo de criações, manifestações culturais e a própria paisagem passam a ser consideradas importantes componentes do produto turístico rural e, consequentemente, valorizadas e valoradas por isso. 

A agregação de valor como já citada acima também passa pelo processo e da possibilidade de verticalização da produção em pequena escala, ou seja, beneficiamento de produtos in natura, transformando-os para que possam ser oferecidos ao turista, sob a forma de conservas, produtos lácteos, refeições, dentre outros. 


Resgate e promoção do patrimônio cultural e natural 

O Turismo Rural, além de estar comprometido com as atividades agropecuárias, deve caracterizar-se pela valorização do patrimônio cultural e natural bem como pelos elementos da oferta turística no meio rural. 

Os empreendedores, de uma maneira geral irão definir os seus produtos de Turismo Rural, com a maior autenticidade possível. 

Os fatores culturais, por meio do resgate das manifestações e práticas regionais (como o folclore, os trabalhos manuais, os “causos”, a gastronomia), e não perder a responsabilidade e sensibilidade no quesito “conservação do ambiente natural”. 


Agroturismo

O termo Agroturismo é adotado em alguns locais como o Estado do Espírito Santo, sendo respeitado os dois termos – Turismo Rural e Agroturismo, e é considerado uma derivação do Turismo Rural. 

Este conceito (Agroturismo ) também é muito usado na Itália, na Franca e em Portugal, portanto o que se denomina Agroturismo compreende as atividades turísticas internas à propriedade, que geram ocupações complementares às atividades agrícolas, as quais continuam a fazer parte do cotidiano da propriedade, em menor ou maior intensidade.


Por Geraldo Donizeti Lúcio
Especialista em Turismo Rural

Vamos entender um pouquinho o que significa Meio Rural






A concepção de meio rural aqui adotada baseia-se na noção de território, com ênfase no critério da destinação da terra e na valorização da ruralidade.

 Assim, considera-se território um espaço físico, geograficamente definido, 

O Território geralmente é contínuo, compreendendo cidades e campos.

São caracterizados por critérios multidimensionais, como ambiente, economia, sociedade, cultura, política e instituições, e uma população com grupos sociais relativamente distintos, que se relacionam interna e externamente por meio de processos específicos, onde se pode distinguir um ou mais elementos que indicam identidade e coesão social, cultural e territorial.

Nos territórios rurais, tais elementos manifestam-se, predominantemente, pela destinação da terra, notadamente focada nas práticas agrícolas, e na noção de ruralidade, ou seja, no valor que a sociedade contemporânea concebe ao rural.

 Tal valor contempla as características mais gerais do meio rural: a produção territorializada de qualidade, a paisagem, a biodiversidade, a cultura e certo modo de vida, identificadas pela atividade agrícola, a lógica familiar, a cultura comunitária, a identificação com os ciclos da natureza.

Por Geraldo Donizeti Lúcio
Especialista em Turismo Rural

O Turismo rural, é um segmento do turismo que tem se evoluído no Estado de Mato Grosso


O Estado de Mato Grosso com seus seus Ecossistemas (Pantanal, Cerrado e Amazonas) e com as 03 Bacias Hidrográficas, (Araguaia Tocantins, Prata/Pantanal, Amazônia) com o cenário rural do agronegócio, pessoas de várias partes do Brasil e até do Mundo, configura -se como um estado de grandes oportunidades para se empreender em turismo rural, e isto tem ocorrido nos últimos 20 anos.

As politicas pública de turismo rural no Brasil iniciam suas discussões no ano de 1988 e em 2004 são lançados as Diretrizes Nacionais de Turismo Rural no Brasil e o Primeiro Plano nacional de Turismo Rural na Agricultura Familiar, fatores que dão ao turismo rural um status de segmento de turismo e o reconhecimento junto ao Mtur e (MDA) na época.

O Estado de Mato Grosso através de seu órgão oficial de turismo e demais órgãos afins , entidades governamentais e não governamentais e sociedade civil organizada, acompanharam este processo,

A Assembleia Legislativa  produção de leis, (No ano de 2009 Deputado Estadual Riva, 2014 Deputada Estadual Tete Bezerra, 2017 Deputado Estadual Botelho).

Nos últimos 20 anos o turismo de um modo geral tem evoluído muito no Estado de Mato Grosso e o turismo rural tem sido um segmento que vem permeando esta evolução.

É uma atividade em que envolve os Agricultores Familiar em Assentamentos, Comunidades Tradicionais, Agricultura Indígena, Comunidades Quilombolas e as fazendas cercadas de história e simplicidade, além das feiras de agronegócio e muito mais.

Proporciona aos envolvidos do lado do visitante uma viagem agradável, marcante e cheia de experiências, já do lado do agricultor, (empreendedor) a satisfação de ter atendido com excelência o seu cliente e se sentir agora que é visto como um empreendedor de turismo.

Outro fator interessante do turismo rural é o contato direto e genuíno com a natureza, agricultura e tradições locais. 

Observar o dia dia do retireiro, beber aquele leite tirado na hora, visitar as propriedades rurais, descobrir a beleza das paisagens e os costumes locais.

O turismo rural é uma das modalidade praticada por agricultores dispostos a compartilhar seu modo de vida com os habitantes do meio urbano. 

Com serviços de qualidade, valorização e respeito ao meio ambiente e a ruralidade.

O turismo rural ajuda a estabilizar a economia local, criando empregos nas atividades indiretamente ligadas à atividade agrícola e ao próprio turismo, como comércio de mercadorias, serviços auxiliares, construção civil, entre outras, além de abrir oportunidades de negócios diretos, como hospedagem, lazer e recreação. 

Com relação aos benefícios ambientais, pode-se mencionar o estímulo à conservação ambiental e à multiplicação de espécies de plantas e animais, entre outros, pelo aumento da demanda turística.

Turismo Rural é o conjunto de atividades turísticas desenvolvidas no meio rural, comprometido com a produção agropecuária, agregando valor a produtos e serviços, resgatando e promovendo o patrimônio cultural e natural da comunidade.


Por Geraldo Donizeti Lúcio
Especialista em Turismo Rural



Reunião debate a organização da cadeia produtiva da borracha em Mato Grosso

A cultura da seringueira ocupa uma área de 20 mil hectares e são cultivados em mais de 15 municípios do Estado.Rosana Persona | Empaer

A intenção é produzir um produto de qualidade para ganhar bons preços nos mercados. - Foto por: João de Melo | Empaer


A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), em parceria com Associação dos Heveicultores do Estado de Mato Grosso (Ahevea), realizou nesta quarta-feira (22.01) uma reunião com o objetivo de organizar a cadeia produtiva da borracha natural no Estado. O engenheiro florestal da Empaer, Antônio Rocha Vital, comenta que 20 mil famílias cultivam a seringueira em Mato Grosso. O evento foi realizado no Sindicato Rural de Cuiabá, no Parque de Exposições Senador Jonas Pinheiro.

De acordo com Rocha, na década de 90, o plantio da seringueira ocupava uma área de 40 mil hectares. Hoje apenas 20 mil hectares são cultivados em mais de 15 municípios do Estado. Ele enfatiza que o grande desafio do cultivo é o preço do quilo da borracha, que está sendo comercializada por R$ 2,35 . Ele considera um preço baixo e esclarece que em outros anos a borracha já chegou a ser comercializada por R$ 4,10 o quilo.

A receita apresentada pelo engenheiro é produzir um produto de qualidade para ganhar bons preços nos mercados e utilizar pequenos centros de agregação de qualidade e valores para produzir o CVP (Cernambi Virgem Prensado) na propriedade. “Além de produzir látex, os seringais ocupam outra posição que é o sequestro de carbono. Uma tonelada de borracha natural seca da seringueira possui aproximadamente 900 kg de carbono”, comenta.

O produtor rural Ricardo Camargo, membro da câmara setorial, possui uma área de 250 hectares de seringueira, localizada no município de Barra do Bugres. Ele fala que a seringueira é a monocultura perene que mais sequestra carbono. Ele explica que depois que a Câmara Setorial da Borracha Natural (CSBN) validou a tecnologia de quantificação do carbono sequestrado pela seringueira em 2016, começaram a procurar como monetizar este carbono.


O presidente da Ahevea e técnico em agropecuária da Empaer, Clodoaldo Maccari, fala que o município de Gaúcha do Norte (595 km ao Norte de Cuiabá) possui uma área plantada de 2 mil hectares de seringueira e 250 produtores. E destaca que o cenário está bem complicado e alguns produtores estão erradicando os seringais. “Para tornar a cultura viável, o preço deveria estar em torno de R$ 3,50 o quilo da borracha”, explica.

Ele enfatiza que a reunião debateu vários pontos para tornar a cultura atrativa para os demais produtores e o principal foco foi a certificação da borracha em Mato grosso, que tem como finalidade cumprir a legalidade econômica, social e ambiental dentro da cadeia heiveícola, além de agregar valor à borracha produzida pelo seringueiro com incremento da renda dos municípios. “A intenção da Associação é fortalecer a produção de borracha limpa com a adoção da certificação e propiciar um bônus financeiro por quilograma de borracha natural produzida independente do preço de mercado”, esclarece Maccari.

Participaram da reunião o secretário adjunto da Secretaria de Estado da Agricultura Familiar (Seaf), Carlos Alberto Simões de Arruda, o presidente da Empaer, Renaldo Loffi e a presidente da Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus, Margarethe Buzzeti, produtores rurais e outros.

Acesso ao crédito rural auxilia produtores na compra de máquinas agrícolas .

Produtores de Campo Verde financiaram recursos do Pronaf no valor de R$ 1,3 milhões para investimento e custeioRosana Persona | Empaer

Produtores adquirem trator e pretendem ampliar a produção - Foto por: Arquivo Pessoal
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Para facilitar a lida no campo e ampliar a área plantada, os produtores rurais Jorge Luiz dos Santos e Sebastião dos Santos, do Assentamento Santo Antônio da Fartura, localizado no município de Campo Verde (131 km ao Sul de Cuiabá), financiaram recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) Mais Alimentos, no valor de R$ 252 mil para aquisição de dois tratores. Na safra passada foi financiado o montante de R$ 1,3 milhão em investimento e custeio para 35 produtores rurais do município, através de projetos elaborados pela Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer).

O engenheiro agrônomo da Empaer, Kenio Batista Nogueira, fala que devido a demanda por produtos originados da agricultura familiar, a escassez da mão de obra e a facilidade na aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas, a pequena propriedade está substituindo o trabalho realizado de forma braçal pelas tarefas mecanizadas. Isso faz com que esses estabelecimentos sejam mais produtivos, aderindo à mecanização parcial ou total de suas atividades.

No Sítio Boa Esperança, o produtor rural Jorge Luiz dos Santos possui uma área de 20 hectares e produz limão, banana da terra, prata e milho verde. Na propriedade produz frutas o ano todo, pois utiliza um sistema de irrigação que garante a produção. Durante o mês são comercializados dois mil quilos de banana, 16 mil quilos de milho verde e dois mil quilos de limão. Os produtos são vendidos nos municípios de Cuiabá e Rondonópolis.

Arquivo pessoal

Com o financiamento na ordem de R$ 115.811,50, o produtor Jorge adquiriu um trator modelo TL 5.80, com motor Diesel turbo intercooler e grade aradora com controle remoto para auxiliar no preparo do solo e na condução da lavoura. Ele conta que esse é o segundo trator que adquiriu e o operador de máquinas é o seu filho, Marcos Luiz dos Santos. Como são dois tratores, um está sendo utilizado na propriedade e o outro como prestador de serviço para atender os demais agricultores do assentamento.

Um dos tratores trabalha na gradagem do solo, na construção de canteiros para hortaliças e outras atividades. Dessa forma, o produtor garante outra fonte de renda, recebendo pelo atendimento em torno de R$ 140,00 a hora trabalhada. Segundo ele, essa também é uma forma de pagar as parcelas do novo trator que tem um período de carência de dois anos, com juros de 4,6% e até sete anos para saldar o financiamento.

No mesmo município, no Sítio São Sebastião, de 21 hectares, o produtor Sebastião, sua esposa, Zelita Ferreira dos Santos e filhos, Josimar e Cleudemar Ferreira dos Santos, trabalham no cultivo de banana maçã, prata e terra, limão, milho verde e hortaliças. Desde 2002 na propriedade, a família adquiriu o primeiro trator modelo TL 5.80, com motor Diesel turbo intercooler, grade aradora com controle remoto e 14 discos de 28 polegadas, um investimento de R$ 136.215,22. “O novo trator veio para facilitar o trabalho no campo”, esclarece.

De acordo com Sebastião, com a facilidade de gradear a terra com o trator, a intenção é ampliar a área plantada com o cultivo de milho verde. Ele explica que em 2019, plantou 1500 pés de banana (maçã, prata e terra), e acredita no cultivo da frutífera. O filho Josimar é o responsável pelo equipamento agrícola e faz todo serviço no Sítio com o trator. “Este foi o primeiro equipamento adquirido e precisamos também de plantadeiras, pulverizadores, colhedoras agrícolas e outros. Quem sabe no futuro poderemos comprar”, salienta.

Empaer apresenta relatório com mais de 47 mil agricultores familiares atendidos em 2019

Foram realizados convênios e parcerias com instituições públicas, empresas privadas e organizações sociais no valor de R$ 14,6 milhões.Rosana Persona | Empaer | MT

Produtores financiaram recursos na ordem de R$ 54,6 milhões para investimento e custeio. - Foto por: Arquivo Empaer


Responsável pela execução das políticas públicas voltadas ao desenvolvimento do meio rural, a Empaer consolidou as principais ações e serviços executados no ano de 2019. Foram realizados 137 mil atendimentos para 47.560 agricultores familiares entre mulheres rurais, indígenas, pescadores, jovens e outros. Nesta safra foram financiados recursos na ordem de R$ 54,6 milhões para investimento e custeio através de projetos de crédito elaborado pela empresa. No início da gestão Mauro Mendes, a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), gerou uma economia de R$ 2,9 milhões por ano com a extinção de 86 cargos comissionados.

O presidente da Empaer, Renaldo Loffi, ressalta que o relatório de atividade da empresa mostra que foram emitidas 11.179 Declarações de Aptidão do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) para agricultores de 132 municípios. Foram elaborados 1.204 projetos técnicos para captação de crédito de investimento e custeio nas linhas do Pronaf e FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste). Segundo Loffi, a contratação do crédito assegura a circulação de dinheiro na economia local e possibilita investimentos na região.

No período de janeiro a dezembro de 2019, a empresa atuou em 132 municípios do Estado, prestando serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural, Pesquisa e Fomento Agropecuário. Formalizou parcerias com prefeituras de 56 municípios, através de acordos de cooperação, possibilitando melhores condições para manutenção das unidades operacionais municipais. Foram realizados 11 Encontro de Mulheres Rurais com efeito motivador, informativo, recreativo e de integração, que também apresentaram as políticas públicas para 4.572 agricultoras.

João de Melo | Empaer


Renaldo Loffi, presidente da Empaer.

Atuação e parcerias

A empresa está presente em 127 municípios através de 148 unidades operativas, sendo um escritório central em Cuiabá, nove escritórios regionais, 132 escritórios locais, três centros regionais de pesquisa e transferência de tecnologia, um núcleo com sete laboratórios (solos, nutrição animal, fitopatologia, controle biológico, biotecnologia, sementes e entomologia), seis campos experimentais e quatro viveiros de produção de mudas. Toda essa estrutura conta com a força de trabalho de 654 servidores e funciona para atender o produtor rural, levando ao campo tecnologia e conhecimento para desenvolver a agricultura familiar.

Loffi destaca que seu primeiro ato como presidente da empresa foi reduzir de 155 cargos para 69 cargos comissionados, economizando mais de R$ 240 mil por mês. Foi realizado também uma parceria com a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) para o fortalecimento das Cadeias Produtivas de Pecuária de leite, Café, Cacau, Fruticultura, Olericultura e Apicultura em 32 municípios. E também convênios e parcerias com instituições públicas, empresas privadas e organizações sociais no valor de R$ 14,6 milhões.

Uma das parcerias é com o Programa Global REDD+ for Early Movers (REM), no valor de R$ 8,2 milhões para atendimento de 5.700 famílias em 33 municípios e também para reestruturação de escritórios da empresa. O REM premia países que apresentam resultados positivos na conservação de suas florestas, e foi viabilizado pelos governos da Alemanha e do Reino Unido. O programa REM em Mato Grosso prevê que recursos serão repassados em contrapartida ao cumprimento de metas de redução de desmatamento no Estado. Os repasses são realizados anualmente e a gerência financeira desses recursos fica a cargo do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio).

João de Melo | Empaer


Atendimento digital

Conforme o presidente, o Sistema de Acompanhamento e Gerenciamento das Atividades da Empaer (Sagae), plataforma digital que está sendo utilizada para armazenar dados dos agricultores familiares e também acompanhar a eficiência dos técnicos no trabalho no campo, já cadastrou 15.220 agricultores. A previsão é de que até o final de 2020, a empresa tenha um retrato mais preciso da agricultura familiar no Estado de Mato Grosso.

Renaldo esclarece que de forma transparente e moderna, a ferramenta está sendo utilizada via web e aplicada para coletar as informações dos serviços prestados, além de avaliar o ganho social dos produtores rurais e o trabalho executado pelos funcionários da empresa. Ele explica que os técnicos estão inserindo dados pessoais do produtor e realizando o cadastro da família e da unidade produtiva, além do mapeamento com coordenadas geográficas, atividade produtiva, infraestrutura, equipamentos e outros. “Teremos informações precisas e um mapeamento geral da agricultura familiar no Estado”, ressalta.

Transferência de tecnologia

A pesquisa desenvolvida pela Empaer é voltada prioritariamente para a agricultura familiar e tem como objetivo gerar conhecimento e tecnologia com a finalidade de fomentar e diversificar a produção no Estado. Em 2019, contabilizou a implantação de 26 Unidades Tecnológicas, 16 experimentos de pesquisa e 10 unidades de validação com as culturas do arroz, feijão, trigo, banana, abacaxi, espécies de flores tropicais e ornamentais, milho, bovinocultura de corte, citrus, frutos de clima temperado, capim elefante para fins energético, produtos biofortificados e outros.

João de Melo | Empaer

Na Estação de Piscicultura, localizada no município de Nossa Senhora do Livramento, foram produzidos 406.239 alevinos para recria e engorda. Foram destinados a 274 produtores de 12 municípios do estado, disponibilizando toda a tecnologia de reprodução das espécies tambacu, tambatinga e tambaqui para os piscicultores do Vale do Rio Cuiabá e regiões. Para o reflorestamento, recuperação de áreas degradadas, matas ciliares e formação de pomares foram produzidas 19.488 mudas de plantas nativas, frutíferas e ornamentais e micropropagadas.

No Núcleo de Laboratórios foram realizadas 45.196 análises laboratoriais, sendo 44.533 análises de solo, 542 de nutrição animal e 51 de fitopatologia, disponibilizando os serviços para 1.932 agricultores de 113 municípios. “O objetivo dos resultados dos trabalhos de pesquisa é gerar conhecimento e tecnologia para a agricultura familiar com a finalidade de fomentar e diversificar a produção no Estado”, enfatiza.

João de Melo | Empaer

Plano de Demissão Voluntária (PDV)

Como medida de reestruturação da Empaer, Loffi fala que 348 servidores estão aptos a aderirem ao Plano de Demissão Voluntária (PDV). 

Ele destaca que o plano é uma medida para enxugar os gastos e tornar a Empaer mais eficiente, e ao mesmo tempo valorizar os funcionários que se dedicaram ao desenvolvimento da agricultura familiar no Estado de Mato Grosso.

Circuito Empreendedor será em Porto Alegre do Norte em fevereiro

Evento do Governo do Estado levará informações sobre gestão de negócios, legislações e linhas de crédito para quem quer empreenderThielli Bairros | Sedec MT

Em 2019, o evento foi realizado em Juína e reuniu mais de 150 empreendedores - Foto por: Marcos 
Vergueiro/Secom MT

A primeira edição do Circuito Empreendedor de 2020 será na região do consórcio Norte Araguaia, no município de Porto Alegre do Norte (a 1.159 km de Cuiabá) no dia 20 de fevereiro. Os interessados em investir no seu próprio negócio terão acesso a capacitações e orientações sobre o acesso ao crédito, além de informações sobre ações do governo e entidades parceiras para fomentar o próprio negócio e diminuir a informalidade.

O evento é gratuito e qualquer cidadão dos municípios Canabrava do Norte, Confresa, Porto Alegre do Norte, Santa Cruz do Xingu, Santa Terezinha, São José do Xingu e Vila Rica poderá participar fazendo a inscrição neste link: http://bit.ly/2tzflAB.

O Circuito Empreendedor segue dados do PIB per capita de cada região e a estratégia de atendimento aos municípios seguirá a divisão regional dos Consórcios de Desenvolvimento Regional.

“Queremos chegar onde o Estado ainda não esteve tão presente. Sabemos que as cidades desenvolvidas já têm uma boa organização empresarial, então focamos nos municípios mais carentes para ajudar os empreendedores a gerar emprego e renda”, afirma Celso Banazeski, secretário adjunto de Indústria, Comércio e Empreendedorismo da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec).

SERVIÇO:

Circuito Empreendedor Norte Araguaia

Data: 20/02/2020

Horário: 8h às 18h

Local: Centro Comunitário Padre Josimo (Rua Açucena, s/nº - Setor São Geraldo)

Porto Alegre do Norte – MT

Metamat perfurou 11 poços para captação de água em cinco municípios




Projeto prevê cerca de 500 poços tubulares profundos, que levarão água para mais de 60 mil famíliasLorena Bruschi | Secom-MT


Perfuração de poço no assentamento Dom Osório, em Rondonópolis. - Foto por: Assessoria


O trabalho de realizar o estudo geológico, e a perfuração de poços tubulares de captação de água, começou com a abertura de 11 novos poços no interior do estado. A ação é fruto de um convênio assinado em 2019 entre a Companhia de Mineração de Mato Grosso (Metamat), e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa). 

Este é o primeiro grande projeto em andamento, após a reestruturação administrativa e financeira da empresa. O papel social de levar condições de vida a quem reside em comunidades sem acesso a água potável é o grande objetivo do convênio, que tem a previsão de perfurar cerca de 500 poços, afirma o presidente da Metamat, Juliano Jorge Boraczynski. 

“Hoje há uma demanda de 60 mil famílias, e de cerca de 500 poços artesianos. Até o final do governo Mauro Mendes vamos ter levado água para todos os 141 municípios. São famílias de grandes assentamentos e comunidades rurais, de áreas quilombolas, e também urbanas, que vivem sem água potável. Vamos levar condições para essas pessoas.”, afirma.

Moradores de cinco cidades foram beneficiados com as perfurações. Receberam poços: Rondonópolis (4 perfurações), Ribeirãozinho (3), Pedra Preta (2), Cocalinho e Jaciara, um poço cada. A previsão é de que em fevereiro sejam feitos mais sete poços em Rondonópolis, três em Serra Nova Dourada, e quatro em Vila Rica.

O convênio possibilita parcerias com as prefeituras. Os municípios interessados devem se enquadrar em pré-requisitos, entre eles, oferecer uma contrapartida, que significa a instalação de bomba, reservatório, ligação domiciliar e cercamento da área. Enquanto a Metamat fornece a mão de obra especializada e os estudos geológicos da área, a Funasa oferta os maquinários e perfuradoras.

O poço tubular de perfuração profunda é uma obra de engenharia geológica, que possibilita o acesso a àgua por uma perfuração que pode chegar a até 2 mil metros de profundidade.

Reestruturação
Em 2019, a estatal passou por uma reforma administrativa, que possibilitou a economia de cerca de R$ 800 mil ao mês, apenas em gastos com pessoal, com a demissão de 47 funcionários. O quadro da empresa ficou reduzido a 36 servidores, quantidade necessária para manter os serviços básicos da entidade.

Além disto, recebeu recursos de repasses obrigatórios suficientes para cobrir as despesas, o que representa a autossuficiência da empresa - que deixa de necessitar de repasses dos cofres públicos para funcionar. Conforme o presidente a empresa se mostrou viável economicamente.

Apenas em compensações, a Metamat tem direto a R$ 9,7 milhões ao ano, valor suficiente para arcar com as despesas das atividades. Estes repasses são do Fundo Especial do Petróleo (FEP), Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM), e do Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH).

A Metamat foi criada pela Lei estadual 3.130/71, com o principal objetivo de atuar no campo de pesquisas minerais, lavra, compra e venda, importação, exportação, industrialização e administração de jazidas próprias ou de terceiros. A empresa é regida ainda pela Lei federal 6.404/76, conhecida como a Lei das S.A.

Entre as atribuições legais, a estatal presta serviços de pesquisa e planejamento mineral à órgãos do setor público ou privado. Pode anda editar a publicar trabalhos técnicos na forma de boletins, revistas e livros, para divulgar o potencial mineral do estado.

A empresa tem autonomia para fomentar ações de extensão mineral – orientação técnica e capacitação aos garimpeiros e mineradoras -, o mapeamento geológico básico do estado, sempre buscando a modernização técnica por meio de projetos especiais.

Junta Comercial do Distrito Federal conhece boas práticas de Mato Grosso

A visita possibilitou a troca de experiências e soluções técnicas entre as autarquiasLorena Bruschi | Secom-MT

Fachada da Junta Comercial de Mato Grosso (Jucemat) - Foto por: Christiano Antonucci


Uma equipe da Junta Comercial, Industrial e Serviços do Distrito Federal (Jucis-DF), realizou uma visita técnica à Junta Comercial de Mato Grosso (Jucemat), com o intuito de conhecer a rotina e os fluxos de trabalho local, o atendimento e o sistema de processos digitais. A visita aconteceu no dia 22 de janeiro, na sede da Jucemat, em Cuiabá.

A presidente da Jucemat, Gercimira Rezende, avalia que a troca de conhecimento entre as Juntas Comerciais é essencial para o aprimoramento mútuo das entidades de registro mercantil do Brasil. “Agradecemos a visita, e nos colocamos à disposição para parcerias que possam melhorar os serviços oferecidos. É por meio da troca de experiências que avançamos”.

Conforme o secretário geral da Jucis, Maxmilliam Patriota Carneiro, a Jucemat já vem auxiliando, desde o início, no processo de implantação da Junta, criada em julho de 2019 pela Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Na prática, os serviços que eram de atribuição federal passaram a ser executados pela nova autarquia.

“Como a Jucemat já nos auxiliou com treinamentos presenciais, e com vídeos explicativos para ensinar os usuários a utilizarem o sistema de processos, viemos fazer esta visita técnica. Graças a esse apoio conseguimos cumprir nosso calendário de migração do sistema analógico para o digital. Neste ano, viramos a chave para o digital”, afirma.

Ele conta ainda que na ocasião, foi possível conhecer outras técnicas e ferramentas que são utilizadas, já que a Jucemat tem experiência nos processos 100% digitais. Ele cita como exemplo o funcionamento do processo de análise de requerimentos, feito de forma totalmente digital, e apenas validado por análise humana, enquanto na JUCIS ainda há uma pré-analise, antes da avaliação automatizada.

“Com esta pequena mudança já conseguiríamos ganhar em produtividade, e melhorar no ranking de tempo de análise de processos nacional”, explica. 

A visita fez parte da programação do presidente da Jucis, Walid Sariedine, que esteve em Mato Grosso para participar também da Assembleia Geral da Federação Nacional das Juntas Comerciais (FENAJU), que aconteceu nos dias 23 e 24 de janeiro, em Cuiabá.

Empreendedorismo é tema de evento para servidores da Sedec


Secretaria Adjunta de Administração Sistêmica inicia projeto para compartilhar conhecimentosThielli Bairros | Sedec MT

Secretário adjunto Celso Banazeski fala aos servidores sobre empreendedorismo e Pensando Grande para os Pequenos - Foto por: Sedec MT


Compartilhar os conhecimentos dos servidores da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) com os demais colegas é o objetivo do projeto desenvolvido pela Secretaria Adjunta de Administração Sistêmica que realizará palestras durante o ano sobre diversos temas. Na primeira edição, a conversa foi sobre empreendedorismo com o secretário adjunto de Indústria, Comércio e Empreendedorismo, Celso Banazeski.

“A secretaria tem grandes talentos, pessoas com diversas formações e qualificações. Queremos usar estes talentos e trazer novas experiências para nossos servidores. E as palestras serão sobre diversos temas que não fazem, necessariamente, parte do nosso dia a dia. Estamos pensando em transformar isso em grandes produtos”, disse Andrea Andolpho Moraes, secretária adjunta de Administração Sistêmica.

SEDEC MT

Banazeski apresentou aos servidores o programa Pensando Grande para os Pequenos, um plano de ação para o desenvolvimento dos pequenos negócios e do empreendedorismo. “A ‘Sistêmica’ entendeu que é importante que todos soubessem mais sobre empreendedorismo, o que é um empreendedor privado e um público ou social - que constrói um ambiente favorável para o desenvolvimento econômico e social sustentável”, contou.

O secretário adjunto ainda ressaltou que é necessária a interação dos servidores para a construção de políticas públicas. “Uma visão crítica do que é crescimento econômico e desenvolvimento social é importante, assim como a consciência de que temos que construir um Estado melhor de forma associativa e cooperativa. Todos têm que contribuir para o desenvolvimento”, frisou.

A superintendente de Política do Turismo da Secretaria Adjunta de Turismo, Maria Letícia A. M. Costa participou da palestra e aprovou o projeto. “É importante porque às vezes não temos a visão de como o empreendedorismo pode funcionar no setor público e pode influenciar a vida das pessoas, tentando melhorar a sociedade. Também acho fundamentais esses eventos porque é uma oportunidade de discutir e ouvir pessoas novas e ideias”, finalizou.

Roda de Conversa: Inclusão Socioprodutiva: “Fortalecendo o acesso aos Direitos Econômicos e Sociais, Potencializando as ações de Geração de Trabalho, Emprego e Renda


Convite

Roda de Conversa: Inclusão Socioprodutiva: “Fortalecendo o acesso aos Direitos Econômicos e Sociais, Potencializando as ações de Geração de Trabalho, Emprego e Renda”. 

Dia: 12/Fevereiro/2020

Horário: 14:00h as 16:30h

Local: Auditório SETASC

Objetivo Estratégico: Fortalecer as Ações de Intersetorialidade, através da Integração de Políticas Públicas, visando a potencialização da Inclusão Socioprodutiva das famílias que estão em situação de risco social, vulnerabilidade, insegurança alimentar, pobreza e extrema pobreza no Estado Mato Grosso.

Meta Estratégica: Intercambio de informações, mapeamento (pesquisa-diagnóstico) para conhecer a realidade atual das ações-programas-projetos de Inclusão Socioprodutiva executadas através do Governo Estadual e dos Munícipios de Mato Grosso.

Esta ação inicial é fundamental para a construção conjunta da Elaboração do “Plano Estadual-Agenda Estratégica Intersetorial-Integrada”, de Inclusão Socioprodutiva e de Segurança Alimentar e Nutricional, posteriormente pactuando os procedimentos para o aprimoramento da Gestão Estadual de Inclusão. 

Acesse o link abaixo ou copie e cole no navegador para fazer sua inscrição:



A sua presença é de extrema importância.

Atenciosamente,

Adm. Natalício Menezes
Superintendência de Segurança Alimentar e
Desenvolvimento Socioprodutivo
(65) 3613-5749 ou e-mail segurancaalimentar@setasc.mt.gov.br

O governador Mauro Mendes divulgou, nesta quinta-feira (30.01), o calendário de pagamento do salário dos servidores públicos para o ano de 2020 e também do 13º salário.



Confira o calendário completo:

O trabalho foi realizado pela Secretaria de Estado de Fazenda e levou em consideração as medidas adotadas para o ajuste das contas públicas, equilíbrio fiscal e as previsões de arrecadação.

“Com as ações que realizamos ao longo de 2019, foi possível chegar em 2020 com o cenário financeiro que permite ter a data certa para honrar esse importante compromisso com o servidor, que é o pagamento dos salários”, destacou Mauro Mendes.

Conforme o calendário, o 13º salário do servidor efetivo será pago em duas parcelas. A primeira, no dia 30 de junho de 2020, que corresponderá a 40% do valor do 13º. Já a quitação, com a segunda parcela, de 60%, será no dia 18 de dezembro de 2020. 

Para os servidores comissionados, o pagamento será em parcela única, no dia 18 de dezembro.




30 de janeiro de 2020

Chã de Jardim em Areia no Brejo paraibano vira galeria de arte a céu aberto




Guataçara Monteiro, Ana Célia Macedo e Luciana Balbino / Projeto Galerias divulgação Minuto Turismo

Artistas visuais de vários cantos do Brasil estão reunidos na Comunidade Chã de Jardim, em Areia, na Paraíba, para realizar o Projeto “Galerias – arte em comunidade”. A ação pretende ressignificar o espaço por meio da arte com a colaboração e o envolvimento dos moradores locais. O Projeto que é da iniciativa do artista plástico Guataçara Monteiro e do administrador de empresas João Paulo Pessoa é realizado desde 2013 na Amazônia e também aqui no Nordeste. Eu estive lá pra conferir e posso garantir que é uma iniciativa incrível, e com toda certeza já esta “mexendo” com o mindset da comunidade. Agora, é só aguardar os frutos! Lembrando que a visita ao Projeto está aberta, então corre pra Areia, a inauguração vai ser na próxima quinta-feira, dia 30 de janeiro

Projeto Galerias por Ana Célia Macedo

Projeto Galerias por Ana Célia Macedo

Projeto Galerias por Ana Célia Macedo

Projeto Galerias por Ana Célia Macedo

Em Chã de Jardim, grandes nomes foram convidados a contribuir, entre eles, o paraibano Clóvis Júnior, um dos principais nomes da Arte Naif da América Latina; o grafiteiro reconhecido mundialmente, Vespa, de São Paulo, os artistas plásticos Douglas Reis, Bruno Brito e Guilherme Mendicelli, de São Paulo, Perron Ramos, de Pernambuco, Dennis Mota, Márcio Bizerril e Walfredo de Brito, aqui da Paraíba, Eliana Chaves, do Amazonas e o idealizador do Projeto que já expôs em diferentes regiões do Brasil, também na França e EUA, o artista plástico Guataçara Monteiro, que é paraense, mas reside no interior de São Paulo.




Projeto Galerias por Ana Célia Macedo

Projeto Galerias por Ana Célia Macedo

Projeto Galerias por Ana Célia Macedo

De forma voluntária, os artistas intervêm nas fachadas das casas, paradas de ônibus e nos muros, cada um com o seu estilo e linguagem, mas sempre reforçando os temas locais, como a natureza e a cultura da região. O Projeto “Galerias – arte em comunidade” transforma pequenas comunidades em verdadeiras galerias de arte a céu aberto, de forma colaborativa, envolvendo e incluindo toda a comunidade assistida pelo Projeto.

Participe financiando o Projeto. Acesse o site do Catarse

Guataçara Monteiro / Projeto Galerias por Ana Célia Macedo

Perguntei ao Guataçara como surgiu a ideia de mudar comunidades por meio da arte. Antes de responder a minha pergunta, ele me disse que, nasceu numa pequena comunidade do Pará, onde as dificuldades eram muitas e que foi difícil, mas hoje vive da sua arte. Então, por isso, ele quer promover a arte, por meio da economia criativa nas comunidades carentes. O Projeto, entretanto, nasceu dentro da sua empresa, a “Guataçara Brasil”, com o objetivo de capacitar pessoas; artistas, estudantes, pesquisadores e profissionais, em cultura popular. É como “juntar a fome com a vontade de comer!” Ele disse que, existe uma necessidade de desenvolver cultural, social e economicamente, comunidades menos assistidas como: os indígenas, os quilombolas e as diversas outras comunidades rurais espalhadas pelas regiões Norte e Nordeste. “Percorrendo o país, observei à necessidade de levar a arte a quem têm dificuldade de acesso aos museus e as galerias. Essa é nossa forma de contribuir para a difusão e educação artística do nosso povo”, respondeu.

Ouça na íntegra o artista plástico Guataçara Monteiro falando sobre artistas convidados para o Projeto “Galerias – arte em comunidade”
“Guataçara Monteiro falando sobre artistas convidados para o Projeto “Galerias – arte em comunidade””Tocador de áudio

Use as setas para cima ou para baixo para aumentar ou diminuir o volume.


Ana Célia Macedo e Luciana Balbino / Projeto Galerias por Ana Célia Macedo

O Restaurante Vó Maria, que faz parte dos projetos sociais da Comunidade Chã de Jardim, fica “do outro lado da pista”, e foi lá que eu almocei, ao som da Rádio Janela, mais uma invenção sensacional da Luciana Balbino, e conversei com ela sobre tudo que está acontecendo por lá. Ela me disse que está empolgada com a iniciativa de trazer a arte para perto da comunidade, “Muitos de nós nunca visitamos uma galeria ou tivemos contato mais próximo com a arte. Vamos ganhar culturalmente e também economicamente, porque vamos atrair ainda mais turistas e estimular a economia sustentável de nossa comunidade”, explicou animada.

Como a realidade empreendedora faz parte da rotina da comunidade, a ideia de confeccionar souvenires das obras de arte para comercialização e assim dar longevidade ao Projeto, soou como uma linda melodia e de sucesso, tenho certeza! Também se acertou por lá, que a cada três anos, novos artistas darão continuidade às pinturas gerando sustentabilidade ao Projeto. Hoje a comunidade, conta com cerca de 200 famílias, que acompanham de perto a realização dos trabalhos, permitindo uma troca culturalmente rica para todos os participantes. A comunidade Chã de jardim estimula o empreendedorismo sustentável por meio da economia criativa e da produção associada ao turismo e também com o ecoturismo, além de realizar uma série de ações com jovens, para evitar a saída destes para o sudeste, em busca de oportunidades. Praticamente todos os jovens que trabalham lá, estão ou já passaram pela universidade.

A Nova Galeria paraibana é a “Céu Aberto” e fica em Chá de Jardim, em Areia, ela vai estar aberta sempre, é só passar por lá e apreciar. Indo, não esqueça de ficar pro almoço no Restaurante Vó Maria, como eu já disse, “é só atravessar a pista” e “encher o bucho!”


Projeto Galerias por Ana Célia Macedo


Projeto Galerias por Ana Célia Macedo


Projeto Galerias por Ana Célia Macedo


Projeto Galerias por Ana Célia Macedo

29 de janeiro de 2020

CORONAVÍRUS - Saiba quais são os sintomas e como os países tentam se proteger



Por: Keith Carvalho

A doença tem sintomas similares a outras síndromes respiratórias e, em casos, pode desencadear pneumonia e insuficiência renal. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 25% dos casos notificados são considerados graves.

Na China, havia registro da doença em ao menos 14 localidades: Liaoning, Tianjin, Shandong, Pequim, Hubei, Chongquing, Sichuan, Hunan, Yunnan, Macau, Guangdong, Jiangxi, Zheijang e Wuhan.

Há ainda casos suspeitos em Hong Kong, nas Filipinas e na Austrália.


A transmissão de pessoa para pessoa foi "provada", admitiu o cientista chinês Zhong Nanshan à rede estatal CCTV em 20 de janeiro.

O que ainda precisa ser esclarecido, de acordo com o infectologista Leonardo Weissmann, é a capacidade de transmissão.
"O vírus é da mesma família dos coronavírus, mas, por ser novo, não se sabe quão contagioso ele é. Sabemos só que as pessoas foram até o mercado da China. Mas qual é o nível de contágio? Pode ser só via aérea, secreções?" - Leonardo Weissmann, infectologista.

Weissmann lembrou o caso do sarampo. Apesar de ser um vírus diferente, os cientistas sabem que um paciente pode transmitir para até outras 20 pessoas, o que o torna um vírus bastante contagioso.
Perfil

Homens idosos e com problemas de saúde são mais da metade dos mortos. A idade média das vítimas é de 75 anos, segundo o Comitê Nacional de Saúde da República Popular da China.

Para o infectologista da Universidade Federal de São Paulo, Celso Granato, o fato de quase todas as vítimas serem homens pode ser explicado por fator cultural. "Como o início da infecção está relacionado ao mercado de frutos do mar de Wuhan, pode ser que homens frequentem mais esses locais na China." 

Incubação prolongada

Ainda de acordo com o órgão chinês, a maioria das vítimas passou mais de uma semana internada até morrer. Pelo menos duas vítimas ficaram no hospital por um mês ou mais e somente dois morreram apenas quatro dias depois de serem diagnosticados.

O tempo de tratamento desde o surgimento dos sintomas até a morte é algo que chama a atenção para o infectologista. "Um mês de tratamento é muito tempo para uma doença respiratória viral. O tempo de incubação do vírus da gripe, por exemplo, é de 24 a 48 horas."

Porém, o tempo de incubação prolongada "não quer dizer que o coronavírus é um vírus mais fraco que os que têm tempo de incubação menor", explica Granato.
Como se proteger

Por enquanto, o Brasil não tem casos confirmados. O Ministério da Saúde descartou cinco casos sob suspeita em Minas Gerais, Distrito Federal, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Os países com registros oficiais da doença têm recomendado algumas medidas:
Uso de máscara descartável, com troca a cada duas horas
Lavar as mãos
Em caso de suspeita, ficar em casa e evitar locais de grande circulação
Cobrir a boca e o nariz ao espirrar com um lenço, depois descartá-lo no lixo e lavar as mãos
Limpar e desinfetar objetos e superfícies frequentemente
Tratamento

Por enquanto, não há um tratamento específico para o coronavírus, nem uma vacina para a prevenção. A maioria das pessoas - 4% dos infectados morreram até então no surto - irá se recuperar por conta própria. Os sintomas podem ser aliviados com algumas medidas, de acordo com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, sigla em inglês):
Uso de análgésicos para dor e febre
Uso de umidificador de ambiente e banho quente para aliviar a dor de garganta e tosse
Ingestão de bastante líquido

CORONAVIRUS JÁ AFETA TURISMO MUNDIAL




Photo by CDC on Unsplash


Mesmo diante das incertezas sobre a dimensão global do coronavirus, muitos destinos turísticos já perdem bilhões com a queda das viagens dos chineses pelo mundo e a ida de turistas àquele país. A China é o 4o país no mundo que mais recebe turistas (62,9 milhões em 2018); o país ainda é o 10o na entrada de divisas pelos gastos dos estrangeiros em seu território (US$ 40 bilhões em 2018), dados da OMT. O país já registra o cancelamento de voos de praticamente todas as empresas aéreas e de cruzeiros; fechamento de atrações turísticas como a Disney; e enfrenta emissões de alertas de diversos países e proibição de empresas para que as pessoas não façam viagens ao país.

Já as viagens dos chineses ao exterior têm crescido dois dígitos, cerca de 15%, somando mais de 100 milhões de pessoas em 2019, segundo projeções; é o maior emissor mundial de turistas. Os destinos de quase 48% dos chineses são os países da região como Hong Kong, Macau e Taiwan; depois a Europa (a França esta entre os 10 destinos que mais recebem chineses), EUA, Austrália e Nova Zelândia aparecem como destinos preferidos. A cidade de Wuhan está entre as 10 que mais registram partidas de chineses ao exterior. Destaque nesse cenário também está o Brasil, com crescimento de 129% em 2018, assim como Argentina e México em nosso continente. Imagine o impacto que haverá com a diminuição dessa quantidade de viagens em países que recebem turistas chineses. Os gastos dos chineses no exterior ultrapassam os US$ 120 bilhões

O turismo mundial cresceu 4% em 2019, e as projeções da OMT dizem que em 2020 esse crescimento deve ficar entre 3% a 4% em relação ao ano passado. No entanto, mesmo antes da chegada do coronavirus algumas questões globais já eram citadas como prováveis problemas enfrentados pelo setor: guerra comercial EUA e China; BREXIT; tensões sociais e econômicas da América Latina, Ásia e Oriente Médio; dentre outros. Agora precisamos adicionar a essa lista os efeitos das chegadas e saídas da China depois do advento do novo vírus, além dos impactos no próprio turismo global enquanto não se tem ideia da dimensão do problema. Certamente existem muitos cancelamentos nesse primeiro momento para a China, mas também uma sensação de temor das pessoas em viajar internacionalmente sem conhecer as consequências da contaminação da doença em qualquer país do planeta.

Lembrando, finalmente, que os impactos vão muito além das viagens a lazer, atingem frontalmente as viagens a negócios, a realização de eventos e uma retração econômica de dimensões globais que ainda não se pode avaliar (em valores e em tempo de duração). Nesse momento, para aqueles que trabalham diretamente com o turismo, cabe acompanhar os fatos, orientar e informar as pessoas e trazer o melhor subsídio possível para que nossa indústria tenha minimizado o impacto negativo e, claro, que logo se encontre vacina ou cura para a doença que já afeta as pessoas de forma devastadora. Seguimos acompanhando, sempre na torcida para que o problema seja logo solucionado e possamos buscar a normalidade dessa indústria tão importante para a economia mundial. O turismo mundial vai enfrentar o desafio, certamente ! RESILIÊNCIA.


PUBLISHED BY

JEANINE PIRES

Professora e empresária, tem 19 anos de experiência em turismo e eventos. Diretora da Pires & Associados e da MATCHER Travel Business.Suas principais atividades são a realização de Planos de Marketing de Destinos Turísticos e palestras no Brasil e no exterior. Presidiu a EMBRATUR de 2006 a 2010, onde também foi Diretora de Turismo de Negócios e Eventos. Liderou o trabalho de promoção do Brasil como destino turístico no exterior, os programas de captação de eventos internacionais e a agenda de promoção do Brasil de 2003 a 2010. Participou da elaboração do Plano Aquarela - Marketing Turístico Internacional do Brasil em 2005 e também coordenou sua versão para 2020. Nos Convention & Visitors Bureaux de Maceió e Recife como diretora executiva, desenvolveu os programas de marketing de lazer e eventos para aquelas cidades entre 1997 a 2002. Esse blog reflete opiniões pessoais e não tem qualquer vínculo institucionalView all posts by Jeanine Pires

15 de janeiro de 2020

*COMO LIMPAR OS RINS SEM DOR.*_

*BOM PARA TODAS AS IDADES.*_


_Limpe os seus RINS._

_Os anos passam e nossos rins estão sempre filtrando o sangue, removendo o sal, veneno e tudo que seja prejudicial em nosso sistema. Com o tempo, o sal se acumula e isso precisa de um tratamento de limpeza._

_Como se livrar disso?_

_É muito fácil, primeiro pegue um ramo de salsa e lave muito bem, em seguida, corte em pedaços pequenos e coloque-o em uma panela e adicione água limpa (1 litro). Ferva por dez minutos, deixe esfriar, coe em uma garrafa limpa e coloque-o na geladeira._

_Beba um copo por dia e você vai ver que todo o sal e veneno acumulado nos seus rins, começam a surgir ao urinar._

_A Salsa é conhecida como o melhor tratamento de limpeza para os rins e é natural!_


_Por favor, envie para todos os seus amigos!_

_*NOTA:*_

_Não guarde esta mensagem, envie Agora!_

_É para o seu bem e o dos outros, por isso dar alívio a alguém é sempre gratificante._

NA MINHA INFÂNCIA ERA ASSIM !



Na época de minha infância não tínhamos BOLSA FAMÍLIA e nem VALE GÁS.

Não ganhávamos uniformes nem material escolar, O UNIFORME era comprado .
E “ai” se não fosse com o Uniforme da Escola.. não entrava... ( Diretor não deixava entrar )
Quase ninguém tinha telefone em casa, nós éramos acostumados a usar o famoso ORELHÃO A FICHA ou CARTÃO..... As pesquisas eram em Biblioteca da escola ou na biblioteca Pública.. A e como era divertido ir até a biblioteca.O trabalho era escrito a mão e na folha de papel almaço.
Tinha dever de casa, tabuada, ditado, caligrafia e a EDUCAÇÃO FÍSICA era esperada por todos. Lembro que morríamos de medo de alguns professores.

Na escola tinha a OLIVIA PALITO, CABELO DE BOMBRIL, QUATRO ZÓIO, CABEÇÃO etc.. (tinha uns apelidos ótimos tbm.

Todo mundo era zoado, às vezes até brigávamos, mas logo estava tudo resolvido e seguia a amizade.... Era brincadeira e ninguém se queixava de BULLYING. Existia o VALENTÃO/VALENTONA, mas também existia quem nos DEFENDESSE.

Na escola tinha DIA DO FLÚOR, CAMPANHA DA FEBRE AMARELA, DO SARAMPO, o dia de combater os PIOLHOS, as inter classes entre os colégios, as gincanas que quase tínhamos um infarto para vencer e a MERENDA 😋 Ah a merenda! Era leite com achocolatado, sopa, arroz doce...
Antes de iniciar as aulas, a gente cantava o HINO NACIONAL. Entrávamos em fila até a sala de aula. (Era por ordem de tamanho a fila.. ). Quando o diretor chegava na sala, todo mundo ficava em pé, até ele mandar sentar. As provas eram feitas em papel almaço passadas no mimiografo, na sala ficava o cheirinho de álcool.

Iamos para a escola a pé, em bando de vizinhos. E na saída adorávamos qdo alguém fazia aniversário .... ERA OVO, FARINHA. Final de ano, não víamos a hora de acabarem as aulas para que os colegas escrevessem nas nossas camisetas.
A frase "PERAÍ MÃE " era para ficarmos mais TEMPO NA RUA e não no COMPUTADOR ou no CELULAR... Colecionávamos FIGURINHAS, SELOS, CARTÕES DE ORELHÃO, CHAVEIROS, PAPEL DE CARTA, bolinha de gude.... tínhamos ioio e outras brincadeiras mais. As brincadeiras eram saudáveis, os meninos brincavam de bater tapão, nas figurinhas e não nos colegas e professores. Na rua era , ESCONDE-ESCONDE, PULAR CORDA, AMARELINHA, PULAR ELÁSTICO, QUEIMADA, CAIU NO POÇO, BET’S... etc..

Andávamos descalços e vivíamos no sol sem protetor.

Não importava se nossos amigos eram NEGROS, BRANCOS, PARDOS, RICOS, POBRES, MENINOS ou MENINAS.

Todo mundo brincava junto e como era bom, bom não, era MARAVILHOSOOOO!

Que saudades dessa época em que a chuva tinha cheiro de terra molhada! e podíamos tomar banho nela sem ficar doente, brincar de barquinho, enxurrada, era as nossas ondas. Calhas e canos, nossas cachoeiras.... Época em que nossa maior dor, era quando passávamos MERTHIOLATE nos machucados ou ter que ir pra dentro de casa.

Nossos pais eram presentes, EDUCAÇÃO e RESPEITO eram ensinados em casa, até porque, ai da gente se a nossa mãe tivesse que ir à escola porque aprontamos ou desrespeitamos.
Nada de chegar em casa com algo que não era nosso, desrespeitar alguém mais velho ou se meter em alguma conversa, aiaiai, podia esperar que o coro comia em casa.
Fico me perguntando, quando foi que tudo mudou? E os valores se perderam e se inverteram dessa forma?
Se você também é dessa época, #COPIE, #COLE no seu mural, #MUDE o que for NECESSÁRIO...
Quanta saudade, quantos valores, que pra esta geração não valem nada.
Grato por tudo que VIVI e APRENDI

Adaptação do texto de Marizete Monticelli



8 de janeiro de 2020

CONHEÇAM MATO GROSSO - VALE A PENA !



Nosso Estado

Capital: Cuiabá

População: 2.854.456 hab. (IBGE/2007)

Área: : 903.357,908 km² (IBGE - Resol. n° 05/10/2002)


Estado brasileiro localizado a oeste da região Centro-Oeste. Tem como limites: Amazonas, Pará (N); Tocantins, Goiás (L); Mato Grosso do Sul (S); Rondônia e Bolívia (O).

As cidades mais importantes são: Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop e Cáceres.

Extensas planícies e amplos planaltos dominam a área, a maior parte (74%) se encontra abaixo dos 600 metros de altitude. Juruena, Teles Pires, Xingu, Araguaia, Paraguai, Piqueri, São Lorenço, das Mortes e Cuiabá são os rios principais.

Sua economia se baseia na indústria extrativista (madeira, borracha); na agricultura (cana-de-açúcar, soja, arroz, milho); na pecuária e criações; na mineração (calcário e ouro); e na indústria (metalúrgica e alimentícia).

Pelo Tratado de Tordesilhas (7 de junho de 1494), a área pertencia à Espanha. Os jesuítas, a serviço dos espanhóis, criaram os primeiros núcleos, de onde foram expulsos pelos bandeirantes paulistas em 1680. Em 1718, a descoberta do ouro acelerou o povoamento. Em 1748, para garantir a nova fronteira, Portugal criou a capitania de Mato Grosso e lá construiu um eficiente sistema de defesa.

Com os Tratados de Madri (1750) e Santo Ildefonso (1777), Espanha e Portugal estabeleceram as novas fronteiras. A produção de ouro começou a cair no início do século 19. Em 1901, ocorreu um movimento separatista temporariamente controlado.

Em 1917, a situação se agravou, provocando intervenção federal. Com a chegada dos seringueiros, pecuaristas e exploradores de erva-mate na primeira metade do século XIX, o Estado retomou o desenvolvimento.

Em 1977, uma parte do Estado foi desmembrada e transformada em Mato Grosso do Sul.

Atualmente o Estado de Mato Grosso tem como governador Blairo Maggi e como vice-governador Francisco Tarquínio Daltro(Chico Daltro).



HISTÓRIA DO NOSSO ESTADO NA VISÃO DA HISTORIADORA LAÍS PAIVA PINHO


A Ocupação da Colônia Brasileira e a conquista dos Sertões Mato-Grossenses

O Brasil era uma colônia cujo principal objetivo era suprir a Europa de gêneros alimentícios tropicais, porém sem perder as esperanças de encontrar minérios de grande importância.

A expedição de Martim Afonso em 1532 plantou cana e construiu engenhos em todas as capitanias, de São Vicente (posterior capitania de São Paulo) a Pernambuco. Devido as condições climáticas favoráveis a produção açucareira, o processo de ocupação do território brasileiro priorizou a região Nordeste.
Os moradores da Capitania de São Vicente, abandonados a própria sorte pela Coroa Portuguesa se dedicaram à agricultura de subsistência e se especializaram no apresamento de indígenas para servirem de mão-de-obra nas plantações nordestinas.

Essa busca por nativos era feita em expedições chamadas de Bandeiras, que também buscavam por metais e pedras preciosas em terras, que mais tarde, pertenceriam a Mato Grosso.

Manoel Campos Bicudo, no inicio do séc. XVII, foi um bandeirante pioneiro na marcha para o oeste brasileiro, foi o primeiro a atingir a região da atual Cuiabá, entre 1673 e 1682. Pascoal Moreira Cabral também chega a região atraído pela fartura de indígenas. É nesse momento que ele e seus homens descobrem as primeiras amostras de ouro mato-grossenses na região de São Gonçalo Velho.

A notícia do ouro trouxe muitas pessoas. Para organizar o povoado e cobrar impostos em nome da Coroa, Moreira Cabral, juntamente com outros bandeirantes, lavra a Ata de Fundação do Arraial de Cuyabá, em 08 de abril de 1719.
Mais tarde, em 1722, Miguel Sutil descobre um dos veios auríferos mais importantes da região, as “lavras do Sutil”, como ficaram conhecidas, se localizavam próximo as atuais Igrejas do Rosário e de São Benedito.

Autora: Laís Paiva Pinho


A Criação da Capitania de Mato Grosso

A partir da Carta Régia de 09 de maio de 1748, por decisão de D. João V, as minas de Mato Grosso são desmembradas da capitania de São Paulo. Os motivos deste desmembramento estão relacionados com a política do governo português para garantir a nova fronteira e a necessidade de uma fiscalização mais eficiente da extração de ouro.
Em 1752, é instalada oficialmente a capital da capitania às margens do rio Guaporé. Coube a Antônio Rolim de Moura a escolha do local em que se instalaria a sede da nova Capitania, passando a ser denominada de Vila Bela da Santíssima Trindade. Sua fundação data de 19 de março de 1752.
A mudança da capital de Cuiabá para Vila bela, se deu por motivos de distância e de dificuldade de comunicação com os grandes centros do Brasil, além do imperativo de vigilância da fronteira.


Autora: Laís Paiva Pinho



O IMPÉRIO EM MATO GROSSO

Durante a primeira metade do séc. XIX, Mato Grosso passava por algumas dificuldades. Entre elas é possível destacar a mudança do eixo econômico, devido a decadência da mineração a economia estava sendo baseada principalmente em atividades agropecuárias e no comércio. Junto a isso se junta o “esvaziamento” demográfico sofrido pela capitania após o declínio das atividades mineradoras.
É nesse contexto que a notícia da independência do Brasil chegou a Mato Grosso em carta de 18 de novembro de 1822. Dom Pedro I ordenava que a capitania, agora denominada província de Mato Grosso, elegesse um governo provisório constitucional composto por oito membros. Apesar do embate travado entre Vila Bela e Cuiabá pela sede da província, em D. Pedro I aprovou a junta governativa de Cuiabá.
O governo provisório constitucional governou Mato Grosso até 1825.

Autora: Laís Paiva Pinho

FONTE : http://www.coisasdematogrosso.com.br/mato-grosso/nosso-estado/