31 de janeiro de 2019

O novo momento do turismo brasileiro


Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) desembarcou semana passada em Madri, na Espanha, para divulgar o potencial turístico nacional para os mercados estratégicos durante a Fitur, importante feira do segmento. A missão faz parte da tradicional Agenda de Promoção Comercial do Turismo Brasileiro no Exterior. A diferença desta participação do instituto em relação às anteriores está na forma que o mundo passa a olhar para o nosso país. O Brasil vive um novo momento. Um momento de abertura internacional que pode proporcionar grandes resultados econômicos ancorados ao setor de turismo.

Após a posse do presidente Jair Bolsonaro, o turismopassou, oficialmente, a ser tratado como prioridade e como um vetor econômico. Em sua primeira missão oficial no exterior, em Davos, na Suíça, durante a reunião do Fórum Econômico Mundial, o mandatário comprovou essa nova realidade. Em sua fala, o presidente colocou o turismo sob o holofote, como parte central da agenda estratégica do governo.

Hoje, o país ocupa a 106ª posição, entre 136 países analisados no quesito "priorização do turismo". A nova percepção sobre a importância do turismo na economia reduzirá esta lacuna. A manutenção do Ministério do Turismo, em meio à grande reforma ministerial, foi outra clara demonstração de que, a partir de agora, o turismo terá lugar de destaque na política desenvolvimentista do país.

O ministro Marcelo Álvaro Antônio, o qual representei na missão em Madri, demonstrou sensibilidade ao ouvir os pleitos do trade nacional e apoiar propostas e reformas que, se combinadas, podem ser determinantes para que o Brasil mude de patamar no cenário internacional.  Entre elas, destaca-se a modernização da Embratur, com a transformação da autarquia em uma agência de promoção turística hábil e flexível, com orçamento mais robusto e mais próxima à iniciativa privada. Esta evolução possibilitará o reposicionamento do país como destino turístico no exterior e fortalecerá a presença e a imagem nacional neste mercado cada vez mais competitivo.

A presença do Brasil, como destino turístico na Espanha, serviu para apresentar oportunidades de negócios para os principais players globais do setor. Além de conhecer as novidades da Embratur e os inúmeros produtos e atrativos turísticos nacionais, os investidores puderam ter acesso as reformas e ações propostas pelo governo brasileiro e entender que, de fato, chegou a hora de potencializar os negócios com o Brasil.

Apresentar este novo momento do Brasil na Espanha é oportuno, pois historicamente o país investe em diversos segmentos brasileiros. Nos anos 1990 e durante a grande crise econômica, em 2011, grandes empresas escolheram o Brasil para aportar recursos e gerar resultados financeiros. A aposta no Brasil deve voltar para a mesa. Além disso, o país ibérico se reinventou por meio do turismo. Um bom exemplo a ser seguido pelo Brasil, que atravessa uma fase de retomada e é vocacionado para o setor.

Durante a Feira de Turismo (Fitur), lançamos mais um produto digital da Embratur - O Visit Academy - plataforma de capacitação on-line para agentes e operadores internacionais. O treinamento visa certificar agentes "especialistas em Brasil" que poderão realizar as mais acertadas indicações de roteiros e destinos. O novo produto reforça a nova atuação do instituto, mais moderna e conectada aos avanços tecnológicos que remodelaram o mercado e a comercialização de viagens em todo o mundo.

Esse alinhamento com as melhores práticas mundiais é fundamental para potencializar os números. A modernização da atuação no exterior, combinada, com esse processo de abertura internacional do país, que está no cerne do governo do presidente Bolsonaro, geram boas perspectivas. Esta política é positiva para diversos setores econômicos, entre eles, o turismo. Para que o novo momento reflita resultados práticos, o enfrentamento aos entraves será incisivo.

A segurança jurídica, a melhoria do ambiente de negócios e a desburocratização de processos são itens prioritários para o setor de viagens. Medidas como a abertura total das companhias aéreas ao capital estrangeiro; o fortalecimento da promoção internacional; a criação de áreas especiais de interesse turístico com isenções tributárias e a isenção de vistos para países estratégicos já estão sendo tomadas. São ações que, entre outros fatores, visam a reduzir o Custo Brasil, gargalo que trava o desenvolvimento do turismo internacional no país. A internacionalização do Brasil e o turismo como um dos protagonistas econômicos promovem uma mudança de eixo positiva. O novo momento do turismo brasileiro se deve à superação de uma das principais barreiras do setor - a falta de vontade política. Este novo momento será decisivo para o impulso do turismo e a definitiva retomada econômica brasileira.

Autora TETÉ BEZERRA Presidente da Embratur


30 de janeiro de 2019

Ministério do Turismo elege Mato Grosso do Sul o estado mais hospitaleiro do Brasil

Pesquisa separou os 5 estados mais hospitaleiros segundo turistas estrangeiros

VARIEDADES

Carlos Yukio 

Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo MidiamaxFoto: Marcos Ermínio/Jornal Midiamax


O Mato Grosso do Sul foi eleito na última terça-feira (29), no Dia da Hospitalidade, como o estado mais hospitaleiro de todo o Brasil, segundo pesquisa do Ministério do Turismo avaliada por turistas internacionais. O MS foi o campeão entre os cinco estados mais votados, com 99,6% dos votos. Ainda compõe a lista o Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e Pernambuco.


“Este alto índice coloca a hospitalidade do brasileiro como um ativo da maior importância para o turismo nacional, uma vantagem competitiva que contribui para o esforço do MTur de aumentar o fluxo e atrair novos turistas para os nossos destinos”, comentou, por meio da assessoria, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio.

Entre os 19 itens que influenciam a percepção do turista pesquisados e avaliados pelo Ministério do Turismo, como alojamentos, gastronomia, restaurantes e aeroportos, a hospitalidade é apontada com o principal fator para que os avaliadores tenham uma experiência turística agradável.

Grande Cuiabá tem barragem classificada como de alto risco; em MT são 14


Da Redação - Fabiana Mendes

Foto: Imagem Ilustrativa/Google


Imagem ilustrativa

Mato Grosso possui 31 barragens de mineração, sendo que 14 delas têm potencial de médio risco e uma delas é classificada como de alto risco. Os dados constam no relatório mais recente publicado em janeiro deste ano, pela Agência Nacional de Mineração (ANM), sobre situações das barragens de minério em todo país. 

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A situação chama atenção, já que no último dia 25 uma barragem da Vale (que não era considerada de alto risco), localizada na zona rural de Brumadinho (MG), que se rompeu e causou 60 mortes até o momento e deixou outras 300 pessoas desaparecidas. 

A barragem BR Ismael está localizada em Poconé (a 102 quilômetros de Cuiabá), e tem como proprietário Ismael Ledovino de Arruda. Ela está classificada em situação de alto risco e possui 450 mil m³ e 14 m², que comportam areia. Além disso, possui dano médio de risco associado. No mesmo município, outras barragens possuem médio risco de dano potencial.  
 
Em Nossa Senhora do Livramento (a 39 km de Cuiabá), uma barragem chamada Bacia de Rejeitos, que pertence a Reginaldo Luiz de Almeida Ferreira e tem 625 mil m³ de rocha aurífera é classificada como risco médio, mas com dano potencial considerado baixo.

Em Pontes e Lacerda (a 443 quilômetros de Cuiabá), a barragem EPP, de propriedade da empresa Mineração Apoena S.A, tem um volume de 4.324.936,11 milhões de m³ de rocha aurífera. Ela possui baixo risco, mas alto risco de dano.
 
Em Cuiabá, a barragem Casa de Pedra, que pertence a Maney Mineração Casa da Pedra possui volume de pouco mais de 15 milhões de m³ de minério de ouro primário. A categoria de risco é baixa, no entanto, o dano potencial é considerado alto.
 
A ANM estabeleceu que cabe ao órgão fiscalizador criar e manter cadastro das barragens sob sua jurisdição, com identificação dos empreendedores, para fins de incorporação ao Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens (SNISB), assim como exigir do empreendedor o cadastramento e a atualização das informações relativas às barragens de sua responsabilidade.
 
Ao Olhar Direto, a Secretaria do Estado e Meio Ambiente (Sema) disse que em novembro do ano passado, das barragens que foram vistoriadas, todas necessitavam de algum tipo de manutenção, porém nenhuma apresentou risco de rompimento.

Rejeitos de usina
 
Conhecido como um dos principais pontos turísticos mato-grossenses, o Rio Tenente Amaral, em Jaciara (a 143 quilômetros de Cuiabá), sofreu com água escura e mau-cheiro, em julho do ano passado, em decorrência de um erro operacional de uma usina, que soltou resíduos de cana-de-açúcar no rio. A poluição causou a morte de peixes e também impediu a entrada de banhistas. 
 
De acordo com o município, uma equipe do Meio Ambiente constatou que houve um erro operacional de uma usina, em uma das lagoas de contenção da vinhaça (resíduo originário da cana-de-açúcar).

A mesma foi rompida durante o trabalho de  manutenção e adequação, onde o braço hidráulico da máquina retroescavadeira fez com que rompesse uma das paredes laterais da represa, ocasionando o escoamento de efluentes da vinhaça em direção ao rio. Uma equipe de manutenção realizou a finalização da recuperação total da lagoa de contenção dos resíduos de vinhaça, onde houve a poluição.
 
O órgão Ambiental Municipal tomou as providências cabíveis conforme legislação vigente e emitiu o auto de infração ambiental.

 

Suposto vazamento em barragem atinge rio na Grande Cuiabá; água apresenta ‘coloração estranha’


Foto: Reprodução


Um suposto vazamento em uma barragem, da região de Poconé (102 quilômetros de Cuiabá), estaria atingindo o rio Bento Gomes e deixando-o com uma ‘coloração estranha’. A denúncia partiu de moradores da região, no dia 22 de janeiro deste ano. Análises preliminares não apontaram problemas nas mineradoras, mas um estudo aprofundado ainda será realizado, com auxílio de profissionais da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

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Segundo a denúncia, por quilômetros as águas do rio aparentavam estar dominadas por cor de lama ou loléia (termo como é conhecido na região), possivelmente, oriunda de alguma empresa de mineração localizada em suas proximidades.
 
Na última quarta-feira (23), a equipe da Secretaria de Meio Ambiente esteve realizando um sobrevoo por toda extensão do rio, onde foi constatada, de fato, a alteração de sua coloração, porém, não foi possível detectar, visualmente, a origem do ponto de descarga do material causador dessa anormalidade.
 
O município solicitou junto às equipes fiscalizadoras da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema-MT) que realizassem vistorias “in loco” nos empreendimentos minerários que se encontram instalados nas proximidades do rio Bento Gomes e, além disso, solicitou da empresa Águas de Poconé um laudo apresentando os resultados das análises brutas realizadas nas águas captadas do rio pelos últimos dias e também entrou em contato com uma especialista do Instituto Nacional de Áreas Úmidas (INAU).
 
Já na manhã de sexta-feira (25), fiscais da Sema, acompanhados por membros das secretarias municipais de Meio Ambiente das cidades de Poconé e Nossa Senhora do Livramento iniciaram as vistorias nas empresas mineradoras instaladas nas proximidades do rio Bento Gomes.
 
Durante as investigações, não foi possível constatar nenhuma anormalidade que justificasse os efeitos provocados nas águas do rio e, devido a isso, os trabalhos terão continuidade.
 
Na segunda-feira (28), a equipe da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Poconé se reuniu com profissionais da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e do Instituto Nacional de Áreas Úmidas (INAU) para discutir as metodologias a serem empregadas para uma coleta mais adequada de amostras que possam constatar as anormalidades visando o tratamento das águas, bem como, detectar e punir os causadores do possível crime ambiental.

O vice-presidente da Associação de Defesa do Pantanal (Adepan), André Turony, disse ao Olhar Direto que o caso necessita de atenção das autoridades. "Verificamos, durante um sobrevoo, que existia uma mancha muito grande no rio. Não conseguiram localizar, de forma aérea, de onde vinha o vazamento. Por isto nós estamos cobrando uma inspeção profunda".

"Este rio é responsável por irrigar toda esta região do Pantanal, é nosso principal rio, tirando o Cuiabá. Tem muito lugar sujo. Existem três garimpos nesta região e essa água, se estiver vindo de lá, estará com muitos rejeitos, isso assoreia o rio, contamina, é algo que pode acabar com nosso Pantanal", acrescentou André Turony.
 
O Rio Bento Gomes nasce na região do Morro Grande, nas encostas da Serra Descida do Buriti, no município de Nossa Senhora do Livramento, e percorre grande parte de seu território na cidade de Poconé até jogar suas águas oxigenadas por ribeirões e corixos no Pantanal de Mato Grosso.

Barragem de alto risco

Mato Grosso possui 31 barragens de mineração, sendo que 14 delas têm potencial de médio risco e uma delas é classificada como de alto risco. Os dados constam no relatório mais recente publicado em janeiro deste ano, pela Agência Nacional de Mineração (ANM), sobre situações das barragens de minério em todo país. 

A barragem BR Ismael está localizada em Poconé (a 102 quilômetros de Cuiabá), e tem como proprietário Ismael Ledovino de Arruda. Ela está classificada em situação de alto risco e possui 450 mil m³ e 14 m², que comportam areia. Além disso, possui dano médio de risco associado. No mesmo município, outras barragens possuem médio risco de dano potencial.  

Rejeitos de usina
 
Conhecido como um dos principais pontos turísticos mato-grossenses, o Rio Tenente Amaral, em Jaciara (a 143 quilômetros de Cuiabá), sofreu com água escura e mau-cheiro, em julho do ano passado, em decorrência de um erro operacional de uma usina, que soltou resíduos de cana-de-açúcar no rio. A poluição causou a morte de peixes e também impediu a entrada de banhistas. 
 
De acordo com o município, uma equipe do Meio Ambiente constatou que houve um erro operacional de uma usina, em uma das lagoas de contenção da vinhaça (resíduo originário da cana-de-açúcar).

A mesma foi rompida durante o trabalho de  manutenção e adequação, onde o braço hidráulico da máquina retroescavadeira fez com que rompesse uma das paredes laterais da represa, ocasionando o escoamento de efluentes da vinhaça em direção ao rio. Uma equipe de manutenção realizou a finalização da recuperação total da lagoa de contenção dos resíduos de vinhaça, onde houve a poluição.
 
O órgão Ambiental Municipal tomou as providências cabíveis conforme legislação vigente e emitiu o auto de infração ambiental.

Prefeitura reúne com moradores para formação de associação de pequenos produtores em comunidade rural de Poconé

Prefeitura de Poconé


FORTALECIMENTO


Autor: Jonathan Cruz

Fonte: Assessoria de Comunicação

No ultimo domingo (27/01), a Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Desenvolvimento Rural, realizou a 2ª reunião com a participação de dezenas de produtores rurais e demais moradores da comunidade quilombola "Morro Cortado", localizada na zona rural do município de Poconé (104 km de Cuiabá).

O objetivo foi discutir  a formação da *Associação dos Pequenos Produtores* da localidade, o que proporcionará melhorias nas atividades agrícolas e econômicas trabalhadores rurais, ampliando a sua inserção no mercado com melhores condições de produção e comercialização de seus produtos. 

Para os pequenos produtores, a formação da associação, trará um mecanismo que  garantirá um melhor desempenho para competir no mercado.

Uma das vantagens também será tornar possível a aquisição de insumos e equipamentos com menores preços e melhores prazos de pagamento, como também o uso coletivo de veículos e ferramentas para o plantio e transporte da produção, garantindo assim, uma grande melhoria para os pequenos produtores rurais da região.

29 de janeiro de 2019

Contratação de serviços de consultoria em turismo de base comunitária

 Consultorias e assessorias

Contratação de consultoria especializada para capacitação inicial para implantação de um projeto de turismo de base comunitária, elaboração de um inventário turístico e um plano de visitação na comunidade de Jaguarari, na Floresta Nacional do Tapajós, Município de Belterra e no Centro Experimental Floresta Ativa, na Resex Tapajós-Arapiuns, Município de Santarém, ambos no Estado do Pará.

Esta contratação é decorrente da colaboração financeira não reembolsável concedida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, com recursos do Fundo Amazônia, ao CEAPS – Centro de Estudos Avançados de Promoção Social e Ambiental – Projeto Saúde & Alegria e destinada ao projeto “Floresta Ativa Tapajós”.

O Programa “Floresta Ativa Tapajós” tem como objetivo fortalecer as cadeias produtivas florestais não madeireiras, o turismo e o empreendedorismo de base comunitária na região do Tapajós, no oeste paraense. Está estruturado em quatro componentes que abrangem atividades focadas no fortalecimento de negócios ligados às cadeias de valor sustentáveis, organização produtiva comunitária e formação de pessoas.

Veja aqui o termo de referência para o serviço: Termo de Referência

Veja os princípios e diretrizes do Turismo de Base Comunitária em UCs aqui

Prorrogação da validade da DAP beneficia milhares de pequenos produtores


A Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP) é a carteira de identidade do agricultor familiar

A prorrogação por dois anos do prazo de validade das Declarações de Aptidão (DAP) do Programa Nacional da Agricultura Familiar, que venceria em fevereiro, atende a um dos itens da pauta de reivindicações do Governo de MS  à ministra Tereza Cristina, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).


O secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck, destacou a medida e a sensibilidade da ministra, acentuando que a prorrogação beneficia milhares de pequenos produtores do Estado e do País e evita um colapso no sistema de renovação da DAP, que poderia prejudicar o setor com o bloqueio de acesso às linhas de créditos rurais e à assistência técnica.


“Foi uma decisão extremamente salutar, que traz uma tranquilidade ao pequeno agricultor ao garantir a continuidade dos benefícios e, ao mesmo tempo, estimula a produção no campo com a manutenção das políticas de promoção e desenvolvimento da agricultura familiar”, disse Verruck.


O secretário lembrou que a ministra Tereza Cristina já havia anunciado a medida na reunião com os produtores de leite do Estado, no último dia 12, em Campo Grande.


Garantia de produção


A ampliação para dois anos do prazo de validade das DAPs faz parte das 35 metas prioritárias dos primeiros 100 dias do governo do presidente Jair Bolsonaro, anunciadas na quarta-feira (23) pelo ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Para o diretor-presidente da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), André Nogueira Borges, a prorrogação vai gerar benefícios a todos.


“Ela (a medida) é de extrema importância, ao garantir uma tranquilidade para o produtor e para a Agraer, um dos principais órgãos emissores da DAP no Estado”, citou. “O vencimento da DAP em fevereiro geraria um acúmulo de serviço e transtornos ao produtor, com dificuldades no atendimento devido à demanda. Mas, agora, o sistema se ajusta e todos sairão ganhando”, acrescentou.


O diretor-presidente da Agraer disse que a proximidade do vencimento ao mesmo tempo de milhares de declarações criava uma situação preocupante para o sistema. “O novo prazo vai garantir um trabalho mais tranquilo e comprometido dos nossos servidores, enquanto o produtor não corre o risco de ser impedido de participar das vendas ao governo e de abastecer o mercado”, ressaltou.


Carteira de identidade


A Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (DAP) é a carteira de identidade do agricultor familiar. É o passaporte para que o agricultor possa acessar as linhas de crédito do Pronaf, a assistência técnica e extensão rural e várias políticas públicas. Para acessar a todos os benefícios que o documento garante, é preciso que a DAP esteja ativa.


Com validade de três anos e renovação obrigatória, a DAP foi criada para identificar e qualificar o agricultor familiar e permitir acesso diferenciado às políticas públicas. Atualmente, a DAP concede acesso a mais de 15 políticas públicas, dentre elas o crédito rural do Pronaf, os programas de compras instrucionais, como o de Alimentação Escolar (PNAE), e o Seguro da Agricultura Familiar.


Texto: Sílvio Andrade – Subsecretaria de Comunicação (Subcom)

Chapada Diamantina ganha roteiros de TBC



Iniciativa de turismo de base comunitária lança roteiros no sul do Parque Nacional que proporcionam a integração entre visitantes e moradores. Os atrativos vão desde cachoeiras imponentes à fabricação artesanal de alimentos.


A Chapada Diamantina acaba de ganhar seis novos roteiros de Turismo de Base Comunitária (TBC), que passaram a ser comercializados na última quinta-feira (24). “Em Cantos da Chapada Diamantina” é uma proposta que visa adicionar experiências autênticas ao turismo de natureza através do dia a dia das pessoas que moram e guardam o patrimônio ambiental, contribuindo para o seu desenvolvimento e renda.

Com duração de um a três dias, os roteiros integram atrativos naturais e culturais com alimentação e hospedagem na casa de moradores e oferecem opções para quem gosta de aventura ou passeios mais tranquilos. As comunidades anfitriãs são o Baixão, Europa e Rosely Nunes, localizadas no município de Itaetê. Todas se caracterizam pela agricultura de subsistência, culinária de raiz e hospitalidade, sendo a porta de entrada para atrativos famosos, como os poços Azul e Encantado, e imponentes cachoeiras como a do Herculano e a Encantada.

Os roteiros também incluem atrativos que estão fora do circuito comercial, o que agrada o visitante que prefere um pouco mais de exclusividade. É possível, por exemplo, conhecer a fabricação artesanal de rapadura e o modo secular de se fazer a farinha de mandioca herdada dos índios. Em algumas opções também está incluso o “colha e pague” em plantações agroecológicas, onde o visitante sai com a sacola cheia de frutas, legumes e verduras fresquinhas.

Segundo a moradora Jôse Moreira Souza, a viagem aos rincões de Itaetê é ideal para quem aprecia a diversidade: “Esse é o nosso encanto”, ressalta. “O nosso principal atrativo é o jeito simples de viver e conviver coletivamente, respeitando a cultura de raiz e a natureza”.

Além da vida tradicional do campo, a visita também proporciona conhecimento acerca de organização comunitária e democratização da terra, já que as comunidades rurais visitadas são assentamentos de reforma agrária do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).

“Conhecer de perto a história de pessoas que se mobilizaram e lutaram, de forma pacífica, para garantir seu direito constitucional de viver e trabalhar da terra torna o roteiro ainda mais rico, pois contribui para dirimir estereótipos e preservar a memória local, objetivos do turismo de base comunitária”, afirma Marcela de Marins, analista ambiental do Instituto Chico Mendes (ICMBio), órgão gestor do Parque Nacional que apoiou a iniciativa.

Turismo de Base Comunitária

Se sentir em casa mesmo estando a quilômetros de distância e ainda ser recebido como uma visita especial é uma das principais qualidades das comunidades rurais anfitriãs do “Em Cantos da Chapada Diamantina”. Característica capaz de proporcionar experiências realmente genuínas ao visitante que está na busca por um turismo mais solidário e inclusivo.

Para aproveitar ao máximo a viagem, é importante estar aberto para conhecer diferentes culturas e modos de vida, o que permite o estabelecimento de conexões verdadeiras e aprendizados, grandes diferenciais de viagens como essa.

Além do valor intangível, este tipo de turismo, realizado de forma coletiva e protagonizado pela comunidade, está sendo reconhecido como uma forma importante de turismo sustentável para universidades, organizações não governamentais e órgãos federais.

O que conhecer

Assentamento Baixão: Possui pousada comunitária, fabricação de alimentos derivados do aipim realizados por jovens empreendedores e cultivo de alimentos agroecológicos. É o ponto de partida para o Rio Una e para Cachoeira Encantada, localizada no Parque Nacional da Chapada Diamantina.

Assentamento Europa e povoado da Colônia: Possui fábrica artesanal de rapadura orgânica, quintais com cultivo de alimentos agroecológicos e casa de Jarê, religião de matriz africana. É o ponto de partida para as cachoeiras do Roncador, Herculano e Bom Jardim, localizadas no Parque Nacional da Chapada Diamantina.

Assentamento Rosely Nunes: Assentamento rural mais antigo de Itaetê, possui uma casa de farinha comunitária e sedia a brigada de combate e prevenção a incêndios florestais do Prevfogo/IBAMA. É ponto de partida para o Poço Encantado, Poço Azul, Lapa do Bode e também para a cachoeira Invernada, localizada no Parque Natural Municipal Rota das Cachoeiras.

Como chegar:

A partir de Salvador:

O acesso mais rápido é através das rodovias BR-324 e BR-116 até Itatim, a partir da onde segue-se a rodovia BA-245 sentido Marcionílio Souza até a cidade de Itaetê, totalizando 386km. A partir de Itaetê a rodovia não está asfaltada e as distâncias para as comunidades são as seguintes: Rosely Nunes: 29km Colônia: 23km Europa: 27km Baixão: 28km

A partir da Chapada Diamantina:

Por Andaraí ou Mucugê segue-se a rodovia BA-142 até chegar a rodovia BA-245, que dá acesso à comunidade Rosely Nunes e à cidade de Itaetê. A rodovia BA-245 e a estrada de acesso às comunidades Europa, Colônia e Baixão não são asfaltadas. As distâncias a serem percorridas em estrada de terra a partir da BA-245 são as seguintes: Rosely Nunes: 8 km Colônia: 48 km Europa: 51km Baixão: 55km

Contatos
Para mais detalhes e contratação dos roteiros cada comunidade possui dois moradores locais que realizam o agendamento da visitação. Os contatos são via Whatsaspp:
Baixão: Raíza: 75 9161-7123; Cleidiane 75 9153-8291
Europa e Colônia: Cleuton: 75 9245-7069; Jôse: 75 9247-1699
Rosely Nunes: Flávio: 75 9162-1911; Nara: 75 8250-4440

Facebook: https://www.facebook.com/TBCItaete/

Como surgiu

“Em Cantos da Chapada Diamantina” foi um produto criado de forma participativa por meio de projeto executado pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), autarquia do Ministério do Meio Ambiente responsável pela gestão das Unidades de Conservação federais, através de recursos do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).

O projeto foi dividido em três etapas: produção de inventário e diagnóstico do turismo local; elaboração do produto e comercialização. Todas as ações contaram com o protagonismo das comunidades.

Em 2017, o instituto disponibilizou recursos, através de edital, para as Unidades de Conservação, Centros Regionais e Centros de Pesquisa apresentarem projetos que fomentem o setor. Foram aprovados sete projetos semelhantes ao da Chapada Diamantina que irão compor um caderno de experiências de Turismo de Base Comunitária (TBC) do ICMBio.

Comunicação ICMBio
(61) 2028-9280

Agricultura > Banana MT: nova técnica de plantio aumenta em 50% produtividade da banana da terra, diz Empaer



Mudas da Empaer são produzidas em laboratório e livres de doenças, localizado no Centro Regional de Pesquisa e Transferência de Tecnologia da Empaer, do município de Cáceres.

Mirassol D’Oeste/MT

Com o cultivo de 500 mudas de banana da terra da cultivar Farta velhaco, no sistema de plantio adensado, o produtor rural e técnico agropecuário, José Vanderlei Batista, proprietário da chácara São José, localizada no município de Mirassol D’Oeste (300 km a Oeste de Cuiabá), espera colher oito toneladas de banana. A lavoura está em fase de produção e já foram colhidas quatro toneladas, com uma média de peso por cacho acima de 15 quilos. Satisfeito com a produtividade, ele já começou a plantar uma nova área com 750 mudas.

Com aumento na produtividade em 50%, atribui o bom resultado às novas técnicas de plantio adensado e às orientações técnicas da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer). O produtor Vanderlei conta que adquiriu as mudas da Empaer, produzidas em laboratório e livres de doenças. Ele explica que utilizou a técnica do plantio adensado no espaçamento entre plantas de 3,5 metros por 1,5 por 1,5 metros. “A minha propriedade é hoje uma &39;vitrine&39; e recebo visitas de vários produtores para conferir de perto a técnica e a qualidade da banana”, esclarece.

De acordo com Vanderlei, toda produção é comercializada, no atacado vende por R$ 60,00 a caixa de 20 quilos, no varejo por R$ 5,00 o quilo. O produtor está ampliando a área de cultivo, que pode chegar a um hectare de banana. “Estou muito satisfeito com essa técnica, pois além da venda da produção de banana, também tenho lucro com a comercialização das mudas de bananeira que formam após a colheita dos cachos. Sendo um cultivo anual, as mudas de banana  servem para plantio e comercialização”.

O pesquisador da Empaer, Humberto Marcílio, fala que a recomendação do plantio adensado para a agricultura familiar é uma estratégia para aumentar a produtividade, além de melhorar o aproveitamento da mão-de-obra, insumos e reduzir custos com controle de plantas invasoras. No Centro Regional de Pesquisa e Transferência de Tecnologia (Crptt) da Empaer, localizado no município de Cáceres (225 km a Oeste da capital), foi realizada uma pesquisa sobre o crescimento e produção da bananeira farta velhaco em diferentes espaçamentos para região Sudoeste do Estado.

Segundo Marcílio, para a utilização do plantio adensado é necessário que as condições de solos sejam favoráveis (textura mista, profundos, bom teor de matéria orgânica e bem drenada) e aplicadas práticas culturais de correção do solo e adubação. Ele destaca que é importante seguir as recomendações para a cultura e viabilizar a instalação de sistema de irrigação. “O adensamento promove maior competição entre as plantas por fatores de crescimento (água, luz e nutrientes)”, adverte.

O pesquisador explica que nos plátanos banana da terra ou bananas de cozinhar e de fritar estão entre os principais segmentos agrícolas da economia, fazendo parte de um agronegócio eficiente na agricultura familiar. A bananeira tipo terra é cultivada principalmente em propriedades familiares consorciadas com culturais anuais, como milho, feijão, arroz, mandioca, e em sistema de monocultivo.

Pesquisa
Durante a pesquisa com a bananeira Farta velhaco, Humberto explica que foi selecionada a densidade de 2.667 plantas por hectare, como a melhor alternativa para o plantio adensado em cultivo anual, pois além de aumentar consideravelmente a produção manteve a boa qualidade dos frutos, atendendo as exigências do mercado regional.

Ainda nesta pesquisa foi alcançada uma produtividade média de 15 toneladas por hectare, na densidade de plantio tradicional 1.111 plantas por hectare. E quando comparado o sistema de plantio adensado com a densidade de 2.667 plantas por hectare, houve um incremento na produtividade de mais de 100%, chegando a 35 toneladas por hectare, com a média de peso do cacho de 13 quilos. Isso demonstra ser uma excelente opção para o sistema de produção da bananeira Farta Velhaco.

Fonte: Governo do Mato Grosso 

Boa notícia para o turismo - Chegadas de voos internacionais no Brasil crescem 7% em janeiro, diz Embratur


Fabiana Holtz

São Paulo

O Brasil registrou 6.120 voos internacionais em janeiro, indicando acréscimo de 7% em relação ao informado no mesmo período do ano anterior (5.708 voos), segundo levantamento da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) realizado a partir de dados disponibilizados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e companhias aéreas.

O desempenho praticamente mantém a taxa de crescimento do ano passado, que fechou 2018 com aumento em 8% no número de chegadas internacionais. No total, são 394 voos a mais em janeiro, e aproximadamente um incremento de 107 mil assentos disponíveis para os turistas de todo o mundo, acrescenta a Embratur em nota.

Os aeroportos da região Sul se destacaram no período, com alta de 19% em relação ao mesmo mês de 2018, seguidos pela região Nordeste, com acréscimo de 17%.

Em São Paulo, Guarulhos, maior porta de entrada de estrangeiros no País, ficou dentro da média nacional, com expansão de 7% no comparativo anual. No Rio, o Galeão registrou crescimento de 9%.

Lindo Texto : 👤O marido chegou para o pai e disse: Pai, não aguento mais a minha esposa.  Quero matá-la, mas tenho medo que descubram.

👤O marido chegou para o pai e disse: Pai, não aguento mais a minha esposa. 
Quero matá-la, mas tenho medo que descubram.

O  senhor pode me ajudar?
O pai respondeu: Posso sim, mas tem um porém... *Você vai ter que fazer as pazes com ela para que ninguém desconfie que foi você, quando ela morrer.*
*Vc vai ter que cuidar muito bem dela, ser gentil, agradecido, paciente, carinhoso, educado,  menos egoísta, retribuir, agradecer e reconhecer sempre oque ela faz por ti; também dialogar e  escutar mais*... Tá vendo este pózinho aqui?
Todos os dias você vai colocar um pouco na comida dela. Assim, ela vai morrer aos poucos e daqui 40 dias ela morrerá...
Passados 30 dias, o filho voltou e disse ao pai: Eu não quero mais que ela morra!
Eu passei a amá-la. E agora? Como eu faço para cortar o efeito do veneno?
O pai, então, respondeu: Não se preocupe! O que eu te dei foi pó de arroz.
Ela não vai morrer, pois *o veneno estava em você!*
Quando alimentamos rancores, morremos aos poucos. Que possamos fazer as pazes conosco e com quem nos ofendeu.
Que possamos tratar aos outros, como gostaríamos de ser tratados.
Que possamos ter a iniciativa de amar, de dar, de doar, de servir, de presentear... e não só a de querer ganhar, ser servido, tirar vantagens ou querer ser melhor que o outro.
Que o amor de Deus nos alcance todos os dias, pois não sabemos se teremos tempo de nos purificarmos com este antídoto chamado *perdão*, pois a vida é muito curta.  😉🙏🏻😘❤👆🏻👆🏻

Texto lindo..... Vale a pena repassar.  👏👏🙏

27 de janeiro de 2019

Turismo moderno,ecológico,cultural e econômico



Cidade de João Pessoa é campeã na atração de visitantes em busca de Ecoturismo, Turismo Cultural, Turismo de Lazer, Turismo Gastronômico, Turismo Histórico e Turismo Náutico. Mas está a caminho de transformar-se em........

Saiba mais aqui:

https://www.turismoria.com.br/turismo-e-cia/cidade-de-joao-pessoa-bela-capital-do-estado-da-paraiba-destaca-se-praticamente-em-todo-segmento-do-turismo-moderno-ecologico-cultural-lazer-gastronomico/

Posted by João Zuccaratto

26 de janeiro de 2019

Não conheço o autor,  achei lindo, triste, emocionante !

Minas não tem mar,
Mas fizeram dois mares de lama nas minas.
Cadê  minha casa que estava aqui?
Cadê meu boi, meu cavalo?
Cadê meu cachorro?
Cadê  meu pé de mamão, 
Meu carrinho de mão. 
Cadê  meu pé de limão?
Cadê  meus livros,
Cadê meu arroz, feijão,
Cadê  meu colchão?
Cadê  meu pai, minha mãe, meus irmãos?
A lama levou....
A lama levou minha vida
Meus sonhos,
Meu porto seguro,
Meu chão.
Não  foi a lama não, 
Foi o homem que fez a lama, que jogou Mariana e Brumadinho no chão.
Tingiu de marrom as  águas  do meu Rio Doce,
Coloriu de terra meu Paraopeba, 
Vai tingir meu Velho Chico.
Vai calar a voz dos passarinhos,
Matar os peixes,
Que será de mim?
Quem devolverá tudo que levaram de mim?

Sete Lagoas, 25/01/2019.
😢

Quando morrermos nosso dinheiro permanecerá no banco.

Mesmo assim, quando estamos vivos não temos o suficiente para gastar.
Na realidade, quando sairmos, haverá muito dinheiro que não teremos gasto.
Um dos magnatas de negócios na China morreu, sua viúva ficou com 1,9 bilhão no banco e se casou com seu motorista. Seu motorista disse: "todo o tempo em que pensei que trabalhava para meu chefe, agora percebo que meu chefe trabalhava para mim o tempo todo". *A realidade cruel: é mais importante viver muito do que ter riqueza.*
Então, devemos nos esforçar para ter um corpo forte e saudável, não importa quem trabalha para quem.
Em um telefone de última geração 70% de suas funções são inúteis!
Para um veículo de luxo, 70% da velocidade e os acessórios não são necessários.
Se você possui uma casa ou vila de luxo, 70% do espaço não é usado ou ocupado.
O mesmo acontece com as roupas dos nossos guarda-roupas. 70% delas não usamos;
Uma vida de trabalho e ganhos: 70% é para os outros gastarem.
Então, *devemos proteger e fazer bom uso dos nossos 30%.*
✔ Faça periodicamente um check-up médico, para não ficar doente;
✔ Tome mais água, não fique com sede;
✔ Refine as folhas verdes e nozes;
✔ Todos os dias você tenta se alimentar de cores: frutas e vegetais da mesma cor. Estimule sua imaginação e melhore sua nutrição;
✔ Aprenda a deixar ir, mesmo se você enfrentar grandes problemas;
✔ Esforce-se a dar o seu braço a torcer, mesmo se você estiver certo;
✔ Mantenha-se humilde, mesmo se você for muito rico e poderoso;
✔ Aprenda a ficar satisfeito, mesmo que você não seja rico;
✔ Exercite sua mente e corpo, mesmo se você estiver muito ocupado;
✔ Arranje tempo para as pessoas que você gosta, especialmente as mais importantes, as de casa, as mais chegadas;
✔ Especialmente, coloque Deus como a prioridade número 1 da sua vida;
✔ rir, rir e rir mais, pois rir é contagioso, não custa nada e você está se curando enquanto ri.

*Encaminhe para todos aqueles que você se importa. Eu acabei de fazer isso.*

Por que o turismo brasileiro come mosca?


Por Fabio Steinberg

A Travel+Leisure não é uma revista qualquer. É uma das três que escrevem sobre as viagens mais prestigiosas do planeta. Os seus quase 5 milhões de leitores se aconselham mensalmente em suas páginas sobre destinos para férias ou lazer.
Como ocorre todo ano, a publicação divulgou uma pesquisa com jornalistas e profissionais de viagens sobre os 50 melhores lugares para viajar em 2019.

As respostas foram diversificadas. Foram recomendados desde destinos badalados como Nova Iorque, aos quase desconhecidos, como ilhas Andaman, na Índia. Estão lá países como Chile, Austrália, Malásia, Quênia, Panamá, Porto Rico, Turquia, Egito, México, Estados Unidos, China, Emirados Árabes e Hungria, entre outros. Pois bem: ninguém citou o Brasil.

Foi uma injustiça com nosso País, mas não um fato isolado. O que será que acontece com o nosso turismo, que há décadas patina no ridículo patamar de 6 milhões de visitantes estrangeiros por ano, a grande maioria (sem deméritos) argentinos? Isto representa insignificantes 0,005% do movimento global, que em 2017 ultrapassou 1,3 bilhão por ano. Atraímos pouco mais que o número de visitantes do Camboja, que ainda se recupera de devastador genocídio há poucos anos.

O que não falta por aqui é uma esplêndida geografia. O Brasil dispõe de uma cultura na qual prevalece a alegria, simpatia e generosidade de um povo que já nasceu hospitaleiro. Mas, quando o assunto é turismo, nada disso parece influenciar. Levamos surra de países principiantes no ramo. De ilhotas difíceis de localizar como as Granadinas, no Caribe, a desertos da Namíbia, na África, todos parecem gerir melhor a fórmula do sucesso que os brasileiros.

É simplista explicar esta disfuncionalidade apenas pela manjada trilogia da reclamação contra governos: falta de infraestrutura, financiamento e políticas públicas. É mais fácil colocar a culpa da situação só na crônica distopia dos governos. Dos vários outros fatores que pesam, destacamos um pouco discutido. É que boa parte da responsabilidade do problema é nossa: cidadãos, empresários e imprensa. A soma do corporativismo com aceitação das coisas como são concretou um círculo nocivo que sufoca o turismo brasileiro.
Basta olhar em volta. Uma manta artificial protege um sistema fechado que prestigia a má gestão e impede inovações – e renovações – do setor. Cultua-se uma dança das cadeiras, onde as pessoas de sempre trocam de posição entre si, dentro de empresas e associações de classe. Isto faz prevalecer o lema “é preciso mudar para as coisas ficarem como estão”.

Com reduzida capacidade crítica e miopia diante da evolução tecnológica e marcha do tempo, pseudolíderes preferem se autopremiar e confraternizar em bocas-livres e famtours, numa ação entre amigos. Vivem, assim, uma falsa utopia. Avessos ao risco, eles são os primeiros a reclamar da baixa participação do Estado quando se trata de investimentos, e de sua presença ostensiva toda vez que os negócios se tornam lucrativos.
Como camaleões atrás da sobrevivência, vários segmentos do turismo se ajustam ao mercado. Diante do perigo de prejuízo, invertem os sinais: ao invés de importar estrangeiros, passam a exportar brasileiros para o exterior. Azar dos hotéis, que não têm como transferir suas estruturas físicas para outro lugar.

Para piorar, há uma imprensa que abre mão de sua função de vigiar e informar sobre a realidade. Parece que está com os apitos de alerta entupidos e os olhos censurados por regalias e comerciais.
Com isto, por exemplo, mostrou-se incapaz de reportar com a devida antecedência o gigantesco rombo financeiro que corroeu a Avianca. Ou ignorou os sinais da visível decadência dos hotéis Othon. Ou deixou de denunciar que o modelo brasileiro de turismo atual faliu, e precisa ser revisto com urgência.

É certo que palavras duras incomodam. E que é bem mais fácil criticar do que fazer. Mas calma lá: não adianta consertar a realidade jogando pedras contra os espelhos.

Fabio Steinberg
https://turismosemcensura.com.br/
Jornalista e administrador, trabalhou como executivo e consultor de comunicação em grandes empresas como IBM, Rede Globo e AT&T. Edita o site Turismo Sem Censura e é autor de três livros

Uma vida, quanto vale?

Se for de gente, de bicho, de rio
nada vale.
Mais vale a Vale!
Que paga imposto
que enche o bolso
que não é do povo.

Acabou-se o Doce.
Deixou na boca
o amargo gosto
da impunidade.

Acaba o Paraopeba
e com  ele vidas
que nada valem.
Mais vale a Vale!

E o  velho Chico tranquilo
nem sabe,que lá pelas bandas da Bahia
vai receber tal mortandade.

Chora Minas!
Chora lágrimas cristalinas.
Chora Doce.
Chora sangue.
Chora estas águas  amargas.
Enquanto a lama vai matando as águas puras e doces
que nascem de suas entranhas.

Mais vale a Vale!

DelLobato

25 de janeiro de 2019

Chapada Diamantina de dentro para fora


Iniciativa comunitária lança roteiros no sul do Parque Nacional que proporcionam a integração entre visitantes e moradores. Os atrativos vão desde cachoeiras imponentes à fabricação artesanal de alimentos 

Café da manhã tradicional servido no Assentamento Rosely Nunes. Foto: Sirlene de Souza

A Chapada Diamantina acaba de ganhar seis novos roteiros de base comunitária, que passaram a ser comercializados nesta quinta-feira (24).  “Em Cantos da Chapada Diamantina” é uma proposta que visa adicionar experiências autênticas ao turismo de natureza através do dia a dia das pessoas que moram e guardam o patrimônio ambiental, contribuindo para o seu desenvolvimento e renda.

Almoço caseiro sabor culinária sertaneja. 
Foto: Tulio Saraiva Com duração de um a três dias, os roteiros integram atrativos naturais e culturais com alimentação e hospedagem na casa de moradores e oferecem opções para quem gosta de aventura ou passeios mais tranquilos. As comunidades anfitriãs são o Baixão, Europa e Rosely Nunes, localizadas no município de Itaetê. Todas se caracterizam pela agricultura de subsistência, culinária de raiz e hospitalidade, sendo a porta de entrada para atrativos famosos, como os poços Azul e Encantado, e imponentes cachoeiras como a do Herculano e a Encantada.

Os roteiros também incluem atrativos que estão fora do circuito comercial, o que agrada o visitante que prefere um pouco mais de exclusividade. É possível, por exemplo, conhecer a fabricação artesanal de rapadura e o modo secular de se fazer a farinha de mandioca herdada dos índios. Em algumas opções também está incluso o “colha e pague” em plantações agroecológicas, onde o visitante sai com a sacola cheia de frutas, legumes e verduras fresquinhas.

Segundo Jôse Moreira Souza, moradora e uma das responsáveis pela organização dos roteiros, a 
viagem aos rincões de Itaetê é ideal para quem aprecia a diversidade: “Esse é o nosso encanto”, ressalta. “O nosso principal atrativo é o jeito simples de viver e conviver coletivamente, respeitando a cultura de raiz e a natureza”.

Cachoeira Encantada - Parque Nacional da Chapada Diamantina
Foto: Alex Uchoa - Guia Chapada Diamantina 

Além da vida tradicional do campo, a visita também proporciona conhecimento acerca de organização comunitária e democratização da terra, já que as comunidades rurais visitadas são assentamentos de reforma agrária do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária).

“Conhecer de perto a história de pessoas que se mobilizaram e lutaram, de forma pacífica, para garantir seu direito constitucional de viver e trabalhar da terra torna o roteiro ainda mais rico, pois contribui para dirimir estereótipos e preservar a memória local, objetivos do turismo de base comunitária”, afirma Marcela de Marins, analista ambiental do Instituto Chico Mendes (ICMBio), órgão gestor do Parque Nacional que apoiou a iniciativa.  

Turismo de Base Comunitária     

Se sentir em casa mesmo estando a quilômetros de distância e ainda ser recebido como uma visita especial é uma das principais qualidades das comunidades rurais anfitriãs do “Em Cantos da Chapada Diamantina”. Característica capaz de proporcionar experiências realmente genuínas ao visitante que está na busca por um turismo mais solidário e inclusivo.

Licuri, palmeira nativa do nordeste que produz estes coquinhos.
Foto: Rogério MucugêPara aproveitar ao máximo a viagem, é importante estar aberto para conhecer diferentes culturas e modos de vida, o que permite o estabelecimento de conexões verdadeiras e aprendizados, grandes diferenciais de viagens como essa.

Além do valor intangível, este tipo de turismo, realizado de forma coletiva e protagonizado pela comunidade, está sendo reconhecido como uma forma importante de turismo sustentável para universidades, organizações não governamentais e órgãos federais.

O que conhecer 

Visita ao Assentamento Europa. Foto: Tulio Saraiva

Assentamento Baixão: Possui pousada comunitária, fabricação de alimentos derivados do aipim realizados por jovens empreendedores e cultivo de alimentos agroecológicos. É o ponto de partida para o Rio Una e para Cachoeira Encantada, localizada no Parque Nacional da Chapada Diamantina.

Assentamento Europa e povoado da Colônia:Possui fábrica artesanal de rapadura orgânica, quintais com cultivo de alimentos agroecológicos e casa de Jarê, religião de matriz africana. É o ponto de partida para as cachoeiras do Roncador, Herculano e Bom Jardim, localizadas no Parque Nacional da Chapada Diamantina.  

Assentamento Rosely Nunes: Assentamento rural mais antigo de Itaetê, possui uma casa de farinha comunitária e sedia a brigada de combate e prevenção a incêndios florestais do Prevfogo/IBAMA. É ponto de partida para o Poço Encantado, Poço Azul, Lapa do Bode e também para a cachoeira Invernada, localizada no Parque Natural Municipal Rota das Cachoeiras.

Como chegar:

A partir de Salvador:
O acesso mais rápido é através das rodovias BR-324 e BR-116 até Itatim, a partir da onde segue-se a rodovia BA-245 sentido Marcionílio Souza até a cidade de Itaetê, totalizando 386km. A partir de Itaetê a rodovia não está asfaltada e as distâncias para as comunidades são as seguintes: Rosely Nunes: 29km Colônia: 23km   Europa: 27km Baixão: 28km

 A partir da Chapada Diamantina:
 Por Andaraí ou Mucugê segue-se a rodovia BA-142 até chegar a rodovia BA-245, que dá acesso à comunidade Rosely Nunes e à cidade de Itaetê. A rodovia BA-245 e a estrada de acesso às comunidades Europa, Colônia e Baixão não são asfaltadas. As distâncias a serem percorridas em estrada de terra a partir da BA-245 são as seguintes: Rosely Nunes: 8 km  Colônia: 48 km   Europa: 51km   Baixão: 55km

Contatos          
Para mais detalhes e contratação dos roteiros cada comunidade possui dois moradores locais que realizam o agendamento da visitação. Os contatos são via Whatsaspp:
Baixão: Raíza: 75 9161-7123;  Cleidiane 75 9153-8291
Europa e Colônia: Cleuton: 75 9245-7069; Jôse: 75 9247-1699
Rosely Nunes: Flávio: 75 9162-1911; Nara: 75 8250-4440

Mais informações na página do facebook  

Como surgiu 

Primeira oficina do projeto em Itaetê. Março de 2018
Foto: Laís Correard   “Em Cantos da Chapada Diamantina” foi um produto criado de forma participativa por meio de projeto executado pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), autarquia do Ministério do Meio Ambiente responsável pela gestão das Unidades de Conservação federais, através de recursos do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento).

O projeto foi dividido em três etapas: produção de inventário e diagnóstico do turismo local; elaboração do produto e comercialização. Todas as ações contaram com o protagonismo das comunidades.

Em 2017, o instituto disponibilizou recursos, através de edital, para as Unidades de Conservação, Centros Regionais e Centros de Pesquisa apresentarem projetos que fomentem o setor. Foram aprovados sete projetos semelhantes ao da Chapada Diamantina que irão compor um caderno de experiências de Turismo de Base Comunitária (TBC) do ICMBio.

Parque Nacional da Chapada Diamantina 


 

Aldeia Pataxó Hã-hã-hãe é evacuada após rompimento de barragem da Vale em Brumadinho (MG)



As 25 famílias que vivem na aldeia Naô Xohã foram levadas, na tarde desta sexta, 25, para a parte mais alta do município de São Joaquim de Bicas, área administrativa onde está localizada a comunidade

Imagem aérea mostra mar de lama com rejeitos da barragem e área de impacto. Foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação


ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO – CIMI. ATUALIZADA ÀS 18 HORAS

Uma aldeia Pataxó Hã-hã-hãe precisou ser evacuada após o rompimento da barragem de rejeitos da mineradora Vale em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). As 25 famílias que vivem na aldeia Naô Xohã foram levadas, na tarde desta sexta-feira, 25, para a parte mais alta do município de São Joaquim de Bicas, área administrativa onde está localizada a comunidade.

Brumadinho, São Joaquim de Bicas e Mário Campos formam o conjunto de cidades cortadas pelo rio Paraopeba, atingido pela lama de rejeitos por volta das 15h50 desta sexta. “Nossa aldeia fica na margem do rio. Tiramos nossa subsistência dele. A lama já está no centro de Brumadinho e ainda não chegou na aldeia. Podemos ter a área inundada ou não. Nos informaram que isso vai depender do impacto e da vazão do rio, que não é muito largo, mas se já bateu no rio é difícil que não nos afete”, explica Eni Carajá.

Conforme apuração do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), foram, na verdade, quatro barragens que romperam, sendo uma grande e três menores. Há uma quinta, de água, com risco de rompimento. Corpo de Bombeiros de Minas Gerais confirma ao menos 200 desaparecidos. Rejeitos atingiram a área administrativa da Vale e parte da comunidade da Vila Ferteco, mas o mar de lama segue devastando o que encontra pela frente incluindo casas do Córrego do Feijão e agora espalhando-se para os municípios do entorno também pelo rio Paraopeba.

“Por enquanto está tudo sob controle. Nosso povo está protegido e esperamos que a lama não destrua o rio e nossa aldeia, mas ainda tem muita lama para descer, infelizmente. A Defesa Civil e equipes de saúde estão nos acompanhando. Perto da gente uma ocupação do MST também precisou ser evacuada”, afirma Eni Carajá. Não há previsão de volta para os indígenas à aldeia.

Há um ano e meio os Pataxó Hã-hã-hãe ocuparam 30 hectares de terras. A área, protegida como reserva ambiental, está sob litígio e pertence a uma mineradora do empresário Eike Batista, a MMX Mineração e Metálicos S.A. “A nossa origem é do sul da Bahia”, diz Eni. Dispersões provocadas por perseguições ou busca por melhores condições de vida levaram os Pataxó Hã-hã-hãe e também os Pataxó para diferentes regiões de Minas Gerais, a partir da década de 1970.

Tragédia se repete

Há três anos, em novembro de 2015, a barragem de Fundão rompeu, devastou a bacia do Vale do Rio Doce e afundou em lama a cidade mineira de Bento Rodrigues, em Mariana, deixando 19 mortos e centenas de desalojados. Os rejeitos chegaram até a foz do Rio Doce, no Espírito Santo. A Samarco, empresa com participação da mineradora Vale, é uma das principais responsáveis pelo episódio de Fundão.

Cerca de 126 famílias do povo Krenak vivem espalhadas em sete aldeias às margens do Rio Doce. Antes do desastre de Fundão, pescavam, caçavam e viviam abastecidos pela água do rio. Com a poluição gerada pela lama de rejeitos, os Krenak se vêem hoje dependentes de recursos estatais e da alimentação comprada em supermercados. Não podem plantar, os animais desapareceram da região e o rio segue inutilizável, em um processo de recuperação que pode levar mais de uma década.

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Cadastro Geral de Informações Quilombolas


A Fundação Cultural Palmares, em respeito ao §4º do art. 3º do Decreto nº 4.887/2003, vem lhes apresentar o Cadastro Geral de Informações Quilombolas.

Este Cadastro, que foi submetido à consulta junto à Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ), no último dia 04 de dezembro, têm o objetivo de reunir informações e dados gerais (número de famílias, contatos, localização, acesso a serviços públicos, número de empreendimentos que impactam essas comunidades, conflitos fundiários, atividades produtivas, celebrações, festejos, manifestações culturais, religiosidade, etc.) sobre as comunidades quilombolas brasileiras, estejam elas certificadas ou não por esta mesma Fundação Palmares.

Com essas informações teremos um retrato mais fiel da realidade das comunidades, adequando, assim, as políticas públicas do Estado brasileiro aos quilombolas, seus territórios e modos de vida.

O Cadastro será composto a partir do preenchimento do formulário pelas próprias comunidades quilombolas, o que pode ser feito por meio de um computador ou até mesmo de um smartphone. Em ambos os casos, é necessário ter acesso à internet.

Recomendamos que o informante seja uma pessoa que tenha conhecimento sobre a realidade da comunidade ou consulte e receba a ajuda de quem o possua. 

Portanto, preferencialmente, o informante deve ser uma liderança comunitária, que pode também ser ajudada, se necessário, por outras pessoas, inclusive que tenham mais facilidade com o uso de computador ou smartphone.

Atenção! 

Antes de enviar o formulário, revise-o, pois cada comunidade quilombola deverá respondê-lo uma única vez.

Caso o endereço do informante, liderança ou da sede da associação não seja preciso, utilize o endereço da agência de Correios mais próxima.

Garantimos que as informações inseridas nesse formulário não serão divulgadas até que, em consulta junto às representações nacionais quilombolas, seja definida sua política de sigilo.

Esse Cadastro também desempenhará papel estratégico na elaboração do Censo Demográfico 2020, do IBGE, que utilizará, pela primeira vez, quesitos específicos para identificar os quilombolas. 

Ao reunir informações sobre a localização das comunidades (endereço e ou informações georreferenciadas), o Cadastro Quilombola ajudará a compor e aprimorar as bases territoriais do IBGE no que se refere aos quilombos. 

Ademais, o Cadastro permitirá ao IBGE, de antemão, conhecer a composição/organização sociopolítica, cultura e econômica das comunidades.

O Cadastro e o Censo 2020 são instrumentos complementares, pois enquanto o primeiro reúne dados por comunidade, o segundo reunirá dados por domicílio.

Assim, convidamos a todas as lideranças quilombolas do país a preencherem o formulário do Cadastro Geral de Informações Quilombolas e também a nos ajudar a divulgá-lo.

Para responder o formulário, acesse aqui!

Para coletar e registrar um par de coordenadas da localização de comunidade com celular smartphone, clique aqui!

Em caso de dúvida, entre em contato pelos telefones (61) 3424-0306; 0110; 0145 ou pelo e-mail:

cristian.martins@palmares.gov.brademilton.ferreira@palmares.gov.br

Trabalhador rural não precisará mais da intermediação dos sindicatos para conseguir declaração de sua atividade para se aposentar.


Presidente Bolsonaro assinando MP para combater 
fraudes em benefícios pagos pela Previdência Social

O trabalhador rural não precisará mais da intermediação dos sindicatos para conseguir uma declaração de sua atividade e, com isso, conseguir se aposentar.

É o que estabelece a medida provisória assinada presidente Jair Bolsonaro na última sexta-feira 18, em uma cerimônia no Palácio do Planalto, para combater fraudes em benefícios pagos pela Previdência Social. 

De acordo com o governo, a medida provisória altera regras de concessão dos benefícios,  entre os quais auxílio-reclusão, pensão por morte e aposentadoria rural. Prevê, ainda, a revisão de benefícios pagos atualmente pelo INSS.

Pelo texto da MP, serão criados os programas de Análise de Benefícios com Indícios de Irregularidade e de Revisão de Benefícios por Incapacidade.

Pelas estimativas da equipe econômica, o governo poderá economizar R$ 9,8 bilhões nos primeiros 12 meses com as ações previstas na MP.

Isso porque, de acordo com o governo, a estimativa é que serão cancelados 16% dos 5,5 milhões de benefícios. A revisão será feita nos próximos dois anos.

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Para a concessão de aposentadoria rural, sendo a MP, será criado um cadastro de segurados especiais para abastecer o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). A partir de 2020, o CNIS será a única forma de comprovar o tempo de contribuição para o trabalhador rural. 

Documentos validados por sindicatos não serão mais aceitos. Antes de 2020, o trabalhador rural comprovará período de contribuição por meio de uma autodeclaração. Nos próximos 60 dias, bastará entregar a autodeclaração. A partir de março, a autodocleração terá de ser homologada por entidades do Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Pronater)

24 de janeiro de 2019

Contatos do PRODETUR + TURISMO.



Para maiores informações sobre o Prodetur + Turismo, favor entrar em contato com a Coordenação-Geral de Planejamento Territorial do Turismo, pelo e-mail  atendimento.prodetur@turismo.gov.br , pelo telefone: 0800 200 8484 ou Chat on line.

 

PRODETUR + TURISMO - Quem somos .



A CGPLA é responsável por coordenar, apoiar e avaliar a elaboração e a execução de planos de desenvolvimento do turismo, em âmbito municipal, regional e estadual;

Apoiar a estruturação dos destinos turísticos, com base no princípio da regionalização, por meio da elaboração e implementação de planos de desenvolvimento turísticos;

Realizar a gestão do Programa Nacional de Desenvolvimento de Turismo – Prodetur Nacional e demais programas de desenvolvimento do turismo.

Selo Oficial +Turismo do Programa PRODETUR + TURISMO


O Selo Oficial +Turismo identifica que os planos ou projetos priorizados e, previamente analisados pelo MTur, estão alinhados com as diretrizes do Programa PRODETUR + TURISMO 

Quais são os Eixos de Atuação do PRODETUR + TURISMO ?


Para alcançar seus objetivos, o PRODETUR+Turismo propõe a organização embasada nos eixos de atuação da Regionalização do Turismo.

Quais são os Benefícios e facilidades do Programa PRODETUR + TURISMO?


• PRODETUR+Turismo, lançado nas bases do Plano Nacional de Turismo 2018-2022, é reconhecido como Programa prioritário, na obtenção de recursos de financiamentos, por estados, municípios e setor privado;

• Criação do Selo Oficial +Turismo que identifica os projetos e ações prioritários, garantindo agilidade nas análises dos pleitos de financiamentos, pelo banco financiador;

• Condições de financiamento altamente atrativas, como taxa de juros especiais, carência e prazo diferenciados;

• Apoio técnico do Ministério do Turismo e Instituições parceiras aos entes federativos elegíveis e setor privado do turismo, na preparação dos projetos e solicitação dos pleitos de financiamentos;

• Ação Orçamentária específica na Lei Orçamentária Anual, do Governo Federal, com recursos, para o setor público, para apoiar implementação do Programa;

• Desenvolvimento, pelo Ministério do Turismo, de um sistema de monitoramento e avaliação do programa com base em metas e indicadores de resultados alinhados aos eixos de atuação do programa.

 

O que é preciso para participar do PRODETUR + TURISMO ?


I - PARA PROPOSTAS INDIVIDUAIS APRESENTADAS POR MUNICÍPIOS: 

a) Compor o Mapa do Turismo Brasileiro, disponível no endereço eletrônico www.mapa.turismo.gov.br;
b) Possuir um Conselho ou Fórum Municipal de Turismo;
c) Participar da Instância de Governança Regional da região turística da qual faz parte, caso já esteja instituída;
d) Possuir ou estar elaborando Plano de Desenvolvimento, Plano Diretor (com referências), estudo ou Planejamento Estratégico para o Setor Turismo;
e) Estar alinhada com os eixos de atuação e as propostas de ações do Programa.

 

II - PARA PROPOSTAS APRESENTADAS PELOS ESTADOS OU DISTRITO FEDERAL:

a) beneficiar Municípios da(s) região(ões) turística(s) do Mapa do Turismo Brasileiro contemplada(s) na(s) proposta(s); 
b) possuir Instância(s) de Governança Regional(is);
c) possuir Plano(s) de Desenvolvimento para o Setor de Turismo referente(s) à(s) região(ões) turística(s) contemplada(s) na(s) proposta(s); 
d) estar alinhada com os eixos de atuação e propostas de ações do Programa;

 

III - PARA PROPOSTAS APRESENTADAS PELO SETOR PRIVADO DO TURISMO

a) Atividade/serviço enquadrado como Atividade Característica do Turismo (ACT’s), através da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE);

b) Estar em município que compõe o Mapa do Turismo Brasileiro, disponível no endereço eletrônico mapa.turismo.gov.br

c) Estar inscrito no Sistema de Cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam no setor do turismo – CADASTUR, quando obrigatório.

Como Aderir ao Programa PRODETUR + TURISMO ?



Acessar o site do Programa:www.prodetur.turismo.gov.br;


Cadastrar a Proposta no local indicado;


Encaminhar a proposta preenchida e seus respectivos anexos, para o e-mail institucional: cgpla@turismo.gov.br;


Aguardar a análise e orientações do MTur;


Receber a Declaração de Prioridade com oSelo+Turismo, emitida pelo MTur.


Após a obtenção do SELO, você será orientado, pelos técnicos do MTur, a como cadastrar sua Proposta/Projeto junto ao banco financiador.


PRODETUR + TURISMO - Quem pode participar?


• Estados e Distrito Federal;

• Municípios que integram o Mapa do Turismo Brasileiro.

• Empresários, empreendedores e investidores do setor de turismo.

PRODETUR + TURISMO OBJETIVOS



O objetivo do PRODETUR+Turismo 

É apoiar estados, Distrito Federal, municípios que integram o Mapa do Turismo Brasileiro e setor privado do turismo. 

 No acesso a recursos provenientes de financiamentos nacionais e internacionais, 

Para viabilizar a execução de projetos pautados por prévios processos de planejamento dos territórios priorizados, 

Como uma das medidas para o desenvolvimento, gestão e estruturação dos destinos turísticos, 

Assim como para a geração de mais empregos, renda e inclusão social

O Que é o Prodetur+Turismo?


O PRODETUR é um Programa do Ministério do Turismo, que visa contribuir para a estruturação dos destinos turísticos brasileiros, pelo fomento ao desenvolvimento local e regional, por meio de parcerias com estados e municípios.

 A ideia é incorporar elementos de planejamento e gestão para qualificar as propostas locais alinhando tais iniciativas às políticas nacionais de turismo.

O Programa possui, como diferencial, o apoio aos entes públicos e setor privado do turismo no acesso a recursos provenientes de financiamentos nacionais e internacionais, cujos projetos estejam pautados por prévios processos de planejamento dos territórios priorizados, que objetivem diagnosticar os fatores relacionados à competitividade das áreas turísticas no mercado nacional e internacional e ao impacto econômico e social para a população local.

Ao nome PRODETUR é incorporado o SELO +Turismo, originando a marca PRODETUR+Turismo que identifica e qualifica as ações priorizadas, como indutoras do desenvolvimento do turismo nacional, estruturando destinos e fortalecendo produtos e equipamentos turísticos, sendo gerador de mais empregos, mais renda e mais inclusão social, de forma sustentável.

23 de janeiro de 2019

Governador nomeia novo presidente da Empaer; Demite 12 e contrata 16


VEJA NOMES

As exonerações e contratações foram publicadas no Diário Oficial do Estado que circula nesta quarta-feira (23).
THIAGO ANDRADE
DA REDAÇÃO
RepórterMT/Reprodução

De acordo com o Estado, desde o início da gestão Mauro o saldo de exonerados alcança 386 servidores.
O governador Mauro Mendes (DEM) publicou no Diário Oficial que circula nesta quarta-feira (23) o nome de Renaldo Loffi - popularmente conhecido como Alemão - para dirigir a Empresa Mato-Grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer). Ele é produtor rural e técnico agropecuário, foi pré-candidato a deputado estadual pelo Pros, porém, desistiu da disputa.
A Empaer está na mira da reforma administrativa que tramita na Assembleia Legislativa que pode levar a extinção da empresa pública.
Mauro também definiu o nome de Jeferson Preza Moreno para ser o secretário adjunto de Turismo de Mato Grosso,pasta que é adjunta na Secretaria de Desenvolvimento Econômico, mas deve migrar para a Cultura Esportes e Lazer (Sectel), que será comandada pelo deputado estadual Alan Kardec (PDT).
As demissões do governador atingiram ainda o GAE, GCom, Intermat, Sedec, Sefaz, Seges, Sema, Saúde e Setas. 
Apesar das exonerações, o governador nomeou 10 pessoas para o Gcom. Já no Intermat, Empaer, Sedec, Saúde, Sefaz e Setas, cada pasta teve uma nomeação publicada. Segundo o Governo, com as exonerações e nomeações publicadas nesta quarta o saldo de 386 servidores a menos. Veja os nomes:

Exonerações 

Gabinete de Assunto Estratégicos (GAE)
CAMILA OLIVEIRA FREITAS do cargo em comissão de Direção Geral e Assessoramento, Nível DGA-3, de Assessora Chefe II

 
Gabinete de Comunicação
ADEMAR ANDREOLA do cargo em Comissão de Direção Geral e Assessoramento, Nível DGA-4, de Assessor Especial II

 
Instituto de Terras dos Estado de Mato Grosso
ELIANE DA SILVA LELIS do cargo em comissão de Direção Geral e Assessoramento, Nível DGA-6, de Coordenadora Agrária, Rural e Assentamentos

 
Desenvolvimento Econômico
GABRIEL D' ALBUQUERQUE PIRES do cargo em comissão de Direção Geral e Assessoramento, Nível DGA-8, de Gerente de Aquisições

JOILSON GREGORIO DA SILVA - Gerente de Serviços Gerais, Nível DGA-8;

RICARDO ANTONIO DE LEMONICA ISMAEL PEREIRA do cargo em comissão de Direção Geral e Assessoramento, Nível DGA-4, de Assessor Especial II

ANDRE LUIZ DA CRUZ FERREIRA - Assessor Técnico III, Nível DGA-6.

 
Secretaria de Fazenda
SANDRA PINHEIRO AMORIM do cargo em comissão de Direção Geral e Assessoramento, Nível DGA-2, de Assessora Chefe I da Unidade de Serviços de Comunicação

 
Secretaria de Gestão
ELUANA RODRIGUES VELOSO do cargo em comissão de Direção Geral e Assessoramento, Nível DGA-6, de Coordenadora de Aquisições e Contratos

 
Secretaria de Meio Ambiente
ADELAINE ALVES CÉZAR do cargo em comissão de Direção Geral e Assessoramento, Nível DGA-6, de Chefe de Unidade IV da Unidade Estratégica de Transparência e Geoinformação

 
Secretaria de Saúde
SUNILDE GOMES ALDAVE do cargo em Comissão de Direção Geral e Assessoramento, Nível DGA-6, de Assessora Técnica III

 
Secretaria de Trabalho e Assistência Social
DIONÍZIO ADILSON CAMPOS do cargo em comissão de Direção Geral e Assessoramento, Nível DGA-6, de Assessor Técnico III

 
Nomeações

Gabinete de Comunicação
ALBERT CHRISTIAN SOUZA LIMA - Assessor Especial II, Nível DGA-4;

CARLOS HENRIQUE CELESTINO DA SILVA - Assessor Técnico II, Nível DGA-5;

MARCOS ELISIO VERGUEIRO - Assessor Técnico II, Nível DGA-5;

VENICIO HENRIQUE DE SOUZA BULHÕES - Assessor Técnico II, Nível DGA-5.

DÉBORA CRISTINA DE SIQUEIRA para exercer o cargo em Comissão de Direção Geral e Assessoramento, Nível DGA-4, de Assessora Especial II

JACQUES KHALIL GHANEM - Superintendente de Televisão, Nível DGA-4;

HALISSON GERALDO DA COSTA LASMAR - Assessor Especial II, Nível DGA-4;

JAIRO ALBERTO SANT’ANA - Assessor Especial II, Nível DGA-4;

JOSE JUELCI VANDRESEN JUNIOR - Assessor Especial I, Nível DGA-2;

MARCELO JOSE DA SILVA FIGUEIREDO - Assessor Especial II, Nível DGA-4.

 
Instituto de Terras de Mato Grosso
GABRIEL FIGUEIREDO FEITOSA para exercer o cargo em comissão de Direção Geral e Assessoramento, Nível DGA-6, de Coordenador Agrário, Rural e Assentamentos

 
Empresa Mato-Grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural - Empaer
RENALDO LOFFI para exercer o cargo Diretor-Presidente, da Empresa Mato-Grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural - EMPAER

 
Desenvolvimento Econômico
JEFFERSON PREZA MORENO para exercer o cargo em comissão de Direção Geral e Assessoramento, Nível DGA-2, de Secretário Adjunto de Turismo

 
Secretaria de Fazenda
ADEMAR ANDREOLA para exercer o cargo em comissão de Direção Geral e Assessoramento, Nível DGA-2, de Assessor Chefe I da Unidade de Serviços de Comunicação

 
Secretaria de Saúde
FERNANDO MAGALHÃES DA SILVA LEÃO para exercer o cargo em comissão de Direção Geral e Assessoramento, Nível DGA-6, de Assessor Técnico III.

Secretaria de Trabalho e Assistência Social
ODORICA MORAES DE OLIVEIRA do cargo em comissão de Direção Geral e Assessoramento, Nível DGA-5, de  Assessora Técnica II - O governador decidiu tornar sem efeito o ato de exoneração da servidora.

Deputados apresentam emenda que exclui extinção de empresas estatais de reforma administrativa

Fonte: Olhar Direto.

Notícias / Política M

Da Redação - Érika Oliveira

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Emenda é de Leonardo Albuquerque, mas terá apoio de mais deputados

Suspensa por mais um pedido de vistas feito nesta quarta-feira (23), a reforma administrativa proposta pelo governador Mauro Mendes (DEM) deverá sofrer algumas alterações antes de ser definitivamente aprovada pela Assembleia Legislativa. Uma delas trata da exclusão do artigo que daria permissão ao Governo de extinguir empresas estatais. A emenda é de autoria do deputado Leonardo Albuquerque (SD), mas deverá ser assinada por mais deputados.

Leia mais:
Deputados tentam amenizar reforma e sugerem manutenção do Desenvolve MT

“A extinção de tais empresas acarretará prejuízos imensuráveis, haja vista que conforme debatido nas audiências públicas realizadas nesta Casa de Leis, além de garantir o atendimento da população de Mato Grosso, estas estatais possibilitam o crescimento de diversos setores do Estado”, diz trecho da justificativa da emenda.

A alteração no projeto de lei complementar foi apresentada na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), logo após o texto que trata da reforma ter sido aprovado em primeira votação, durante e sessão que foi realizada a portas fechadas nesta manhã, na presidência da Assembleia.

Se aprovada, no entanto, a emenda pode não ter efeito prático. Isto porque o decreto de calamidade financeira editado pelo governador Mauro Mendes (DEM) dá permissão para que o Governo extinga órgãos públicos.

O decreto ainda precisa ser aprovado pela Assembleia Legislativa, mas deve passar com folga. Se aprovado, terá vigência de 180 dias, podendo ser prorrogado, e permitirá ao Governo a busca de crédito extraordinário junto à União.

Da forma como está, a reforma administrativa de Mauro Mendes, que na prática já foi parcialmente implantada, sugere a extinção de pelo menos cinco empresas estatais. Os órgãos que podem ser extintos são: Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat); Companhia Mato-grossense de Gás (MT Gás); Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer); Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI); Central de Abastecimento do Estado de Mato Grosso (Ceasa); Agência de Desenvolvimento Metropolitano da Região do Vale do Rio Cuiabá (Agem) e Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso (Desenvolve MT, antiga MT Fomento).

Sessão fechada

Os deputados se reuniram desde as primeiras horas desta quarta-feira na presidência da Casa de Leis e lá mesmo realizaram sessão em que foi aprovado projeto que trata da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) do Estado, mudanças no MT Prev e a reforma administrativa.

Todos os projetos aprovados nesta manhã sofreram pedidos de vistas na CCJ e só deverão ser apreciados novamente na quinta-feira (24).

Seminário Nacional da Economia Solidária, um evento promovido pela Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários – UNISOL Brasil.



Está chegando! 

Nos dias 29 e 30 de janeiro acontece, na cidade de São Paulo, o Seminário Nacional da Economia Solidária, um evento promovido pela Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários – UNISOL Brasil.

O Seminário vai contar com programação diversa, voltada para os empreendimentos filiados à Central: 

2o. Encontro Geral das Redes de Cooperação Solidária; 

2o. Encontro das Mulheres das Redes de Cooperação Solidária; 2o. 

Encontro das Juventudes das Redes de Cooperação Solidária; V Congresso da Unisol Brasil.

No dia 30/01 no período da manhã o Encontro será aberto ao público. 

Caso tenha interesse em participar preencha esse formulário de inscrição. 

VAGAS LIMITADAS. Inscrições em: https://bit.ly/2Hs6l6j

22 de janeiro de 2019

Ministério do Turismo - MIPIM 2019


Regionalização

Ana Carla Fernandes Moura

Caros,

No período de 12 a 15 de março de 2019, o Ministério do Turismo participará, em Cannes, França, da 30ª edição do Marché International des Profissionels d´Immobilier – MIPIM, a maior feira internacional do setor imobiliário, apresentando o Brasil como destino turístico e de investimentos.

Contamos com sua participação e encaminhamos o “save the date” para divulgação da iniciativa a seus associados.

Em breve, disponibilizaremos mais informações sobre o evento e as ações programadas.

Estamos à disposição para esclarecimentos.

Cordialmente,

Coordenação-Geral de Atração de Investimentos

DECRETO FEDERAL RETIRA DESCONTOS NA ENERGIA ELÉTRICA PARA OS AGRICULTORES


No dia 28 de dezembro de 2018 um dos últimos atos do ex-presidente Michel Temer foi assinar o Decreto 9.642 que reduz os subsídios da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético).

O governo alegou que os subsídios estão embutidos na tarifa e não tem porque o consumidor de energia elétrica subsidiar atividades que não lhe tragam nenhum benefício.

O decreto prevê que no prazo de cinco anos todos os benefícios relativos a setor energético deixarão de existir. Neste período de tempo os benefícios serão reduzidos à razão de 20% ao ano, até sua extinção, começando em janeiro de 2019. 

A medida adotada pelo governo prevê ainda a eliminação de descontos tarifários acumulados concedidos a irrigação e aquicultura, que permitia que um mesmo consumidor tivesse acesso aos dois subsídios ao mesmo tempo. Desta forma, a atividade de irrigação no horário entre 21h30 e 06h00 da manhã passa a ter desconto sobre a tarifa B1 que é a mesma tarifa usada para calcular o desconto para os consumidores rurais.  

Dos atingidos pela retirada dos descontos nos próximos 5 anos, a classe rural é a que mais sentirá o impacto, pois o subsídio estava entre 10% e 30%. O decreto atinge todo o território nacional, milhões de agricultores, grandes, médios e pequenos deixarão de receber esse benefício e terão de pagar mais pela energia consumida.

O presidente da Creral, Alderi do Prado, calcula que antes do decreto, a classe rural tinha um desconto aproximado de R$ 150,00 a cada 1000 kWh consumidos. “Se estimarmos que este seja o consumo mensal de uma propriedade, em um ano a conta de energia aumentará cerca de R$ 1.800,00 e isso, em nível de Brasil é muito dinheiro que vai sair do bolso dos agricultores”, explica.

Trazendo para âmbito local, o presidente dá como exemplo a Creral que atua em 37 municípios das regiões Alto Uruguai, Altos da Serra e Produção. Considerando valores de hoje, os cerca de seis mil associados rurais da cooperativa devem pagar juntos R$ 3,5 milhões a mais por ano após o fim do subsídio. Em todo o Alto Uruguai somando os agricultores ligados a distribuidora o valor pode chegar a R$ 10 milhões anualmente. “Mais uma vez quem produz está sendo prejudicado”, conclui Alderi do Prado.
 
Além da classe rural e irrigantes, o serviço público de água, esgoto e saneamento também perderá o desconto de 15% incluído como subsídio da CDE. 

O QUE É A CDE?
A Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) é um fundo setorial que tem como objetivo custear diversas políticas públicas do setor elétrico brasileiro, tais como: universalização do serviço de energia elétrica em todo o território nacional; concessão de descontos tarifários a diversos usuários do serviço (baixa renda, rural; Irrigante; serviço público de água, esgoto e saneamento; geração e consumo de energia de fonte incentivadas, etc.); modicidade da tarifa em sistemas elétricos isolados (Conta de Consumo de Combustíveis – CCC); competitividade da geração de energia elétrica a partir da fonte carvão mineral nacional; entre outros.

DE ONDE VEM OS RECURSOS?
Os recursos da CDE são arrecadados principalmente das quotas anuais pagas por todos os agentes que comercializam energia elétrica com consumidor final, mediante encargo tarifário incluído nas tarifas de uso dos sistemas de distribuição e transmissão de energia, além dos pagamentos anuais realizados pelos concessionários e autorizados a título de Uso de Bem Público - UBP, das multas aplicadas pela ANEEL e da transferência de recursos do Orçamento Geral da União. A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE assumiu a gestão dos fundos setoriais a partir de 1º de maio de 2017. Compete à ANEEL aprovar o Orçamento Anual da CDE e fixar a quota anual, que deve corresponder à diferença entre a necessidade total de recursos da Conta e a arrecadação proporcionada pelas demais fontes. (Fonte: Aneel)