29 de agosto de 2014

EMPAER preparando para comemorar seus 50 anos com evento na praça Alencastro

No dia 29 de agosto, Equipe da EMPAER (Geraldo Lucio a disposição da SEDTUR e Shirley O Campos Assessora de Imprensa) reuniram para discutir evento de 50 anos da Empresa (feira da Agricultura Familiar),  com o Secretario de Meio Ambiente e Agricultura, Sr. Versides Moraes e Silva.

História do Furrundu


Furrundum

Furrundum ou furrundu é um doce típico da culinária caipira da região do Vale do Paraíba, no interior de São Paulo. É feito de cidra ralada ou de mamão verde ralado com rapadura derretida ou açúcar mascavo.

Em O dialeto caipira, de Amadeu Amaral, existe referência a este doce.

O Furundu é um dos doces mais tradicionais da região do Pantanal, feito com canela, rapadura e mamão verde ou pau do mamoeiro.

Ligações externasEditar


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SEDTUR realiza reunião na Comunidade Quilombola Capao Verde.

SEDTUR EM AÇÃO NO MEIO RURAL 

No dia 28 de agosto, a partir das 15:00hs, foi realizado uma reunião na comunidade QUILOMBOLA CAPÃO VERDE, no Km 80 da BR 070, no sentido Cuiabá/Caceres, o assunto da reunião foi a sequência na formatação do Roteiro Etnoturismo Quilombola, que compreende mais 08 comunidades nos municípios de Pocone e Nossa Senhora do Livramento.

TÉCNICOS PARTICIPANTES GERALDO LUCIO e ELIAS da SEDTUR, FILINTO, professor aposentado da UFMT.


Reunião na tarde do dia 28 de agosto na Comunidade Quilombola Capão Verde, 80 km de Cuiabá na MT 070, indo para Caceres.

28 de agosto de 2014

Ibama tenta coibir caça e pesca no Araguaia


UNIDADE DE CONSERVAÇÃO 


Paralelamente se fiscaliza a captura de espécimes e ovos por ribeirinhos, comerciantes locais e turistas

Da Assessoria

O Ibama realizou a primeira etapa da Operação Tabuleiros, nesta segunda quinzena de agosto, com o objetivo de impedir crimes de caça e pesca na área da unidade de conservação Refúgio de Vida Silvestre “Quelônios do Araguaia”, localizada entre os municípios de Ribeirão Cascalheira e Cocalinho, distantes 900 e 761 km de Cuiabá. 

Com o apoio da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema/MT) e do Batalhão da Policia Ambiental (BPA/MT) foram apreendidos barcos, armas e carnes de animais silvestres, além da aplicação de quase R$ 200 mil em multas. 

O Projeto Quelônios do Araguaia (PQA) é desenvolvido pelo Ibama há 28 anos no Rio das Mortes, na região nordeste de Mato Grosso. Uma das atividades do PQA é a catalogação das áreas de postura de ovos de tracajás, posteriormente é realizado o monitoramento da desova à eclosão. Paralelamente se fiscaliza a captura de espécimes e ovos por ribeirinhos, comerciantes locais e turistas. 

A captura e a coleta de ovos em larga escala, além do comércio desenfreado, se mostram como os principais riscos à manutenção do tracajá e da tartaruga-da-amazônia nesta região do Araguaia, que permeia Terras Indígenas, Unidades de Conservação e propriedades particulares. 

Segundo Leandro Nogueira, gerente executivo do Ibama em Barra do Garças, “O rio das Mortes e suas lagoas são um importante berçário de diversas espécies de peixe que povoam os rios e garantem o sustento de ribeirinhos da região do Araguaia”. “A pesca ilegal rio abaixo diminuiu o estoque de peixes no tamanho permitido para pesca e reflete na alarmante situação de invasão de pescadores à Unidade de Conservação, fato gravíssimo quando pensarmos na manutenção do estoque pesqueiro e nas futuras gerações”, pondera Nogueira. 

Durante a operação Tabuleiros foram lavrados 31 autos de infração. O mais relevante, R$125 mil, foi aplicado a um vereador de Ribeirão Cascalheira pela captura de 25 espécimes de tracajás. Ele teve suas embarcações apreendidas e os animais foram devolvidos ao rio. Também foi surpreendido um acampamento de pescadores goianos, das cidades de Edéia e Goiânia, com pescado abaixo da medida e carne de animais silvestres. 

As apreensões da operação totalizaram 118 quilos de pescado, 32 quilos de carne de animais silvestres e quatro quilos de ovos de tracajá, além dos 25 quelônios vivos que foram devolvidos à natureza. Também foram apreendidos sete barcos, seis motores de popa e um de rabeta, dois motores elétricos, duas espingardas e munições, um caminhão, uma caminhonete, 2 veículos de passeio, quatro tarrafas e 14 redes de pesca, que somariam aproximadamente 4 km de comprimento. Os petrechos proibidos foram destruídos, bem como a carne animal e o pescado. 

O superintendente do Ibama em Mato Grosso, Marcus Keynes, alertou que manterá o monitoramento da região para impedir novos ilícitos. “Os infratores que ensejaram em crimes ambientais, além das multas e da perda dos bens apreendidos, também responderam por seus atos judicialmente”, afirma Keynes. 

A população pode colaborar fazendo denúncias ao Ibama, pelo número 0800 61 8080







CUIABÁ - CAPITAL DE MATO GROSSO


A Copa 2014 acabou, mas mudou a história de Cuiabá. 

Em breve aqui, notícias fantásticas da nova cidade. 

CUIABÁ

English version

Cuiabá é a capital do Estado de Mato Grosso. O município está situado às margens do rio de mesmo nome, na sua margem esquerda e forma uma conurbação com o município de Várzea Grande. Segundo a estimativa realizada em 2008 pelo IBGE, a população de Cuiabá é de 544.737 habitantes, enquanto que a população da conurbação ultrapassa os 900 mil habitantes. Foto: Jeff Belmont





CARACTERÍSTICAS, HISTÓRIA DE CUIABÁ E SEU POVO


Fundada em 1719, ficou praticamente estagnada desde o fim das jazidas de ouro até o início do século XX. Desde então, apresentou um crescimento populacional acima da média nacional, atingindo seu auge nas décadas de 1970 e 1980.

Caminhando para completar 300 anos de fundação, Cuiabá só despontou para o crescimento a partir da década de 70. A cidade está entre as capitais com as maiores taxas de crescimento no País. A população mescla povos de todas as regiões, em especial da região sudeste e sul do Brasil. A cidade é uma das capitais brasileiras que apresentam melhor qualidade de vida.

Cuiabá, Centro Geodésico da América do Sul, ao lado de Várzea Grande, é a sua passagem para o maravilhoso santuário ecológico do Pantanal, a fascinante Chapada dos Guimarães, os surpreendentes e misteriosos vales do Araguaia, do Guaporé e Amazônia. Como corredor de acesso rodoviário para a região Norte e Amazônia Legal, a Cidade Verde proporciona encantamento através da sua gente receptiva, sua culinária, artesanato e um pouco da história de "desbravamento" do interior do Brasil.

A cidade é quente por natureza, mas o calor humano é mais forte. Apesar da alta temperatura, todos vivem felizes e aproveitam bastante as belas cachoeiras aos arredores. Quem quer que venha para cá, se apaixona... Como Capital de Mato Grosso, Cuiabá está privilegiada com sua localização próxima ao Pantanal Mato-grossense (90 quilômetros) e Chapada dos Guimarães (50 quilômetros).

A população cuiabana em si é muito hospitaleira. Essa é a marca registrada de um povo que está sempre pronto para ajudar quem quer que seja, sem cobrar. O cuiabano genuíno é honesto, amigável e guerreiro apesar de ser festeiro e muitos têm a tendência à boêmia. Daí o porque de a vida noturna ser uma das mais atrativas e badaladas da região Centro-Oeste. Dezenas de casas noturnas oferecem programas variados. A vida noturna cuiabana é uma das melhores do País.

A bebida típica cuiabana é o guaraná ralado. A cultura tradicional inclui as danças de rasqueado, cururu e siriri além da festa de São Benedito. A culinária inclui cardápio de peixes como Pacu, Pintado, Cachara e Dourado, "Maria Isabel" (carne seca com arroz) e farofa de banana.

À esquerda a bandeira de Cuiabá. Do lado direito, o brasão histórico da capital mato-grossense, hoje com quase 300 anos de fundação 




História - A atual capital Mato-Grossense foi fundada em 8 de abril de 1719 pelos bandeirantes Pascoal Moreira Cabral e Miguel Sutil, às margens do Córrego da Prainha, devido à descoberta de ouro nas, mais tarde denominadas, "Lavras do Sutil". Abundante, este ouro atraía povoadores provenientes tanto da Europa como dos estabelecimentos agrícolas do litoral do país. Com isso, um pequeno arraial foi se formando. Em 1º de janeiro de 1727, Cuiabá é elevada à vila passando a se chamar Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá e elevada à cidade em 17 de setembro de 1818 tornando-se Capital do Estado em 28 de agosto de 1835.


Dados gerais de Cuiabá
Denominação dos Habitantes Cuiabanos
População 551.350 (IBGE 2010)
Distritos Sede, Coxipó da Ponte, Coxipó do Ouro, Guia...
Limites Chapada dos Guimarães, Campo Verde, Santo Antônio do Leverger, Várzea Grande, Jangada e Acorizal.
PIB R$ 7 189 521 mil (BR: 41º) - IBGE/2006
PIB per capita R$ 13.244 (Capitais: 10º) – IBGE/2006
Comarca Cuiabá
Altitude 165 m.
Relevo Planalto dos Guimarães, Depressão Paraguai, calha do Rio Cuiabá.
Localização Geográfica Mesorregião 130, Microrregião 534 – Cuiabá, Centro-sul mato-grossense.. 
Coordenadas 15º 35’56" Latitude sul, 56º 06’01" Longitude oeste Gr.
Extensão Territorial 3.224.68 Km.2
Formação Geológica Testemunho geológico indicam a origem do município na faixa Móvel Brasiliana, retrabalhada posteriormente. Coberturas Dobradas do Proterozóico, com granitóides associados, Grupos Paraguai e Cuiabá. 
Bacia Hidrográfica Grande bácia do Prata. Contribui a do Cuiabá.
Principais Atividades Econômicas Industria e comércio. Na agricultura cultivam-se lavouras de subsistência e hortifrutigranjeiros. Destaque para o sempre crescente mercado do turismo.
Clima Tropical quente e sub-úmido. Precipitação média anual de 1.750 mm, com intensidade máxima em dezembro, janeiro e fevereiro. Temperatura média de 24.ºC maior máxima 43.ºC, e menor mínima 0.ºC.



Cuiabá é a capital do estado brasileiro de Mato Grosso. O município está situado às margens do rio de mesmo nome, na sua margem esquerda, e forma uma conurbação com o município de Várzea Grande. Segundo a estimativa realizada em 2008 pelo IBGE, a população de Cuiabá é de 544.737 habitantes[2], enquanto que a população da conurbação ultrapassa os 780 mil habitantes.

Fundada em 1719, ficou praticamente estagnada desde o fim das jazidas de ouro até o início do século XX. Desde então, apresentou um crescimento populacional acima da média nacional, atingindo seu auge nas décadas de 1970 e 1980.

Nos últimos 15 anos, o crescimento diminuiu, acompanhando a queda que ocorreu na maior parte do país. Hoje, além das funções político-administrativas, é o pólo industrial, comercial e de serviços do estado. É conhecida como "cidade verde", por causa da grande arborização.



Toponímia


Há várias versões para a origem do nome "Cuiabá". Uma delas diz que o nome tem origem na palavra Bororo ikuiapá, que significa "lugar da ikuia" (ikuia: flecha-arpão, flecha para pescar, feita de uma espécie de cana brava; pá: lugar). O nome designa uma localidade onde os bororos costumavam caçar e pescar com essa flecha, no córrego da Prainha, afluente da esquerda do rio Cuiabá [5] [6]. Outra explicação possível é a de que Cuiabá seria uma aglutinação de kyyaverá (que em guarani significa "rio da lontra brilhante") em cuyaverá, depois cuiavá e finalmente cuiabá. [6]

Uma terceira hipótese diz que a origem da palavra está no fato de existirem árvores produtoras de cuia à beira do rio, e que "Cuiabá" seria "rio criador de vasilha" (cuia: vasilha e abá: criador)[6]. Martius traduz o vocábulo como "fabricante ou fazedor de cuias". Teodoro Sampaio interpreta, duvidando da origem tupi, como "homem da farinha", o farinheiro. De cuy: farinha e abá: homem. Há ainda outras versões menos embasadas historicamente, que mais se aproximam de lenda do que de fatos. O certo é que até hoje não se sabe com certeza a origem do nome.


História


Os primeiros indícios de bandeirantes paulistas na região onde hoje fica cidade datam de entre 1673 e 1682, quando da passagem de Manoel de Campos Bicudo pela região. Ele fundou o primeiro povoado da região, onde o rio Coxipó deságua no Cuiabá, batizado de São Gonçalo.

Em 1718, chega ao local, já abandonado, a bandeira do sorocabano Pascoal Moreira Cabral. Em busca de indígenas, Moreira Cabral sobe pelo Coxipó, onde trava uma batalha, perdida, com os índios coxiponés. Com o ocorrido, voltam e, no caminho, encontram ouro. Deixam, então, a captura de índios para se dedicar ao garimpo. Pascoal Moreira foi eleito, em uma eleição direta, em plena selva, em 1719, comandante da região de Cuiabá.

Em 8 de abril de 1719, Pascoal assina a ata da fundação de Cuiabá no local conhecido como Forquilha, às margens do Coxipó, de forma a garantir os direitos pela descoberta à Capitania de São Paulo. A notícia da descoberta se espalha e a imigração para a região torna-se intensa.

Em outubro de 1722, índios escravos de Miguel Sutil, também bandeirante sorocabano, descobrem às margens do córrego da Prainha grande quantidade de ouro, maior que a encontrada anteriormente na Forquilha. O afluxo de pessoas torna-se grande e até a população da Forquilha muda-se para perto desse novo achado. Em 1723, já está erguida a igreja matriz dedicada ao Senhor Bom Jesus de Cuiabá, onde hoje é a basílica.

Já em 1726, chega o capitão-general governador da Capitania de São Paulo, Rodrigo César de Menezes, como representante do Estado português na cobrança de imposto. Em 1º de janeiro de 1727, Cuiabá é elevada à categoria de vila, com o nome de Vila Real do Senhor Bom Jesus de Cuiabá.

Tem-se muito confundido a fundação do arraial da Forquilha por questões ideológicas. Estudos historiográficos há muito já traçam a diferença entre uma e outra fundação, alegando-se que 1° de janeiro seria a data de elevação do arraial da Forquilha à categoria de vila, o que é um dissenso, pois não se pode fundar um município num lugar que só viria a ser descoberto anos depois. Porém, a data de 8 de abril se firmou enquanto data do município, desejosa de ser a primeira do oeste brasileiro. Logo, contudo, as lavras mostraram-se menores que o esperado, o que acarretou um abandono de parte da população.

Cuiabá foi elevada à condição de cidade em 17 de setembro de 1818, tornando-se a capital da então província de Mato Grosso em 28 de agosto de 1835 (antes a capital era Vila Bela da Santíssima Trindade). Mas, mesmo a mudança da capital para o município não é suficiente para impulsionar o desenvolvimento. Com a Guerra do Paraguai, Mato Grosso é invadido. Várias cidades são atacadas, mas as batalhas não chegam à capital. A maior baixa se dá com uma epidemia de varíola trazida pelos soldados que retomaram dos paraguaios o município de Corumbá. Metade dos cerca de 12 mil habitantes morre infectada. [7]

Somente após a Guerra do Paraguai e o retorno da navegação pelas bacias dos rios Paraguai, Cuiabá e Paraná é que o município se desenvolve economicamente. A economia esteve nesse período baseada na cana-de-açúcar e no extrativismo. Esse momento produtivo não duraria muito e o município volta a ficar estagnado, desta vez até 1930. A partir dessa data, o isolamento é quebrado com as ligações rodoviárias com Goiás e São Paulo e a aviação comercial. A explosão no crescimento se dá depois da década de 1950, com a transferência de Capital Federal e o programa de povoamento do interior do país.

Nas décadas de 1970 e 1980, o município cresce muito, mas os serviços e a infra-estrutura não se expandem com a mesma rapidez. O agronegócio se expande pelo estado e o município começa a se modernizar e se industrializar. Depois de 1990, a taxa de crescimento populacional diminui e o turismo começa a ser visto como fonte de renda. Com quase 530 mil habitantes, o município convive com o trânsito tumultuado, a violência crescente, a falta de saneamento básico e a desigualdade social. [8]

Geografia

Vista de Cuiabá a partir do rio Cuiabá.Cuiabá faz limite com os municípios de Chapada dos Guimarães, Campo Verde, Santo Antônio do Leverger, Várzea Grande, Jangada e Acorizal. É um entroncamento rodoviário-aéreo-fluvial e o centro geodésico da América do Sul, nas coordenadas 15°35'56",80 de latitude sul e 56°06'05",55 de longitude oeste[9]. Situado na atual praça Pascoal Moreira Cabral, foi determinado por Marechal Cândido Rondon, em 1909 (o correto ponto do centro geodésico já foi contestado, mas cálculos feitos pelo Exército Brasileiro confirmaram as coordenadas do marco calculadas por Rondon). [9]

Vegetação

O município é cercado por três grandes ecossistemas: a amazônia, o cerrado e o pantanal; está próximo da Chapada dos Guimarães e ainda é considerado a porta de entrada da floresta amazônica. A vegetação predominante no município é o cerrado, desde suas variantes mais arbustivas até as matas mais densas à beira dos cursos d'água.

Hidrografia

Cuiabá é abastecida pelo rio Cuiabá, afluente do Rio Paraguai e limite entre a capital e Várzea Grande. O município se encontra no divisor de águas das bacias Amazônica e Platina e é banhado também pelos rios Coxipó-Açu, Pari, Mutuca, Claro, Coxipó, Aricá, Manso, São Lourenço, das Mortes, Cumbuca, Suspiro, Coluene, Jangada, Casca, Cachoeirinha e Aricazinho, além de córregos e ribeirões.

Clima

O clima é tropical quente e úmido. As chuvas se concentram de setembro à abril, enquanto que no resto do ano as massas de ar seco sobre o centro do Brasil inibem as formações chuvosas. Nesses meses são comuns a chegada de frentes frias vindas do sul do país, deixando o clima Frio e úmido. Quando essas frentes se dissipam, o calor, associado à fumaça produzida pelas constantes queimadas nessa época, faz a umidade relativa do ar cair a níveis baixos, às vezes abaixo dos 15%, aumentando os casos de doenças respiratórias. A precipitação média anual de 1.469,4 mm, com intensidade máxima em janeiro, fevereiro e março[10]. A temperatura máxima média chega a 34,1ºC, mas as máximas absolutas chegam a mais de 40ºC[10]. A mínima média em julho, o mês mais frio, é de 16,0ºC.[10].E segundo o INMET(1961-1990) a menor temperatura registrada foi de 3,3ºC em 18 de julho de 1975 e a maior de 42,1ºC em 16 de outubro de 2008.

Relevo

O quadro geomorfológico do município é, em grande parte, representado pelo Planalto da Casca e pela Depressão Cuiabana. Predominam os relevos de baixa amplitude com altitudes que variam de 146 a 250 metros na área da própria cidade[11].

Economia

A economia de Cuiabá, hoje, está centralizada no comércio e na indústria. No comércio, a representatividade é varejista, constituída por casas de gêneros alimentícios, vestuário, eletrodomésticos, de objetos e artigos diversos. O setor industrial é representado, basicamente, pela agroindústria. Muitas indústrias, principalmente aquelas que devem ser mantidas longe das áreas populosas, estão instaladas no Distrito Industrial de Cuiabá (DIICC), criado em 1978. Na agricultura, cultivam-se lavouras de subsistência e hortifrutigranjeiros.

O município, com um PIB de 6,67 bilhões de reais em 2005, de acordo com o IBGE, respondeu por 21,99% do total do PIB estadual, ocupando a primeira posição no ranking. No mesmo ano o [[PIB per capita|PIB esteve acima dos 10.000 reais,superando o PIB per capita de outras capitais como Campo Grande e Goiânia.

Cuiabá gera boa parte da energia elétrica consumida pelo estado. Próxima ao Distrito Industrial, funciona a Usina Termelétrica de Cuiabá. Concluída em 2002 e abastecida com gás natural boliviano, através de um ramal do Gasoduto Brasil-Bolívia, ela tem potência instalada de 480 MW, respondendo, em 2005, por 23,13%[12], do total da potência instalada do estado.

Demografia

Sua população estimada em 2008 foi de 544.737 habitantes.[2] O número de eleitores em maio de 2008 era de 368.751, representando 18,596% do total de eleitores do estado.

O município viveu tranqüilamente até a década de 1960, quando um fluxo de imigrantes começou a vir para o estado, principalmente nas décadas de 1970 e 1980. Nesse período, a população passou de 57.860 habitantes em 1960 para 100.865 em 1970, 213.151 em 1980, 402.813 em 1991 e 483.346 em 2000, perfazendo 19,3% da população total do estado.

Atualmente já existe um projeto para a criação da região metropolitana de Cuiabá,com o objetivo de desenvolver integradamente os municípios do vale do rio Cuiabá,que,com exceção da capital e de Várzea Grande,permaneceram estagnados econômicamente devido a proximidade com o maior centro urbano do estado.

Fonte: Wikipédia




PRINCIPAIS ATRATIVOS TURÍSTICOS, CULTURAIS E ECOLÓGICOS DE CUIABÁ



Parque Mãe Bonifácia
Avenida Miguel Sutil nas proximidades da rodoviária. Aberto das 7 às 18h. O local oferece grande área para passeio ao ar livre com opção para prática de exercícios com acompanhamento de profissionais especializados. Tudo gratuito, com segurança e área de estacionamento. Bom panorama e vasta área verde bem perto à área central da cidade. Aberto diariamente de segunda a sexta-feira, até às 18 horas.


Rios Cuiabá e Coxipó
Nos arredores de Cuiabá, ótimos locais para pesca.

Morro da Luz (Morro da Colina)
Localizada no centro da cidade, avenida Tenente Coronel Duarte.

Horto Florestal
Bairro do Coxipó, acesso pela Avenida Fernando Correa da Costa. O Horto Florestal pode lhe reservar bons momentos com a natureza. Favorece a contemplação, a calma, a tranqüilidade e resgata o sentimento de beleza natural. Por isso, ao visitá-lo siga esta regra simples: evite jogar lixo nos caminhos e dependências. Não retire do Horto nenhum espécime vegetal. O Horto Florestal funciona todos os dias da semana: das 8 h às 17 horas. Endereço: acesso pela Avenida Fernando Corrêa da Costa, primeira entrada à direita, após a ponte do Coxipó.

Zoológico da Universidade Federal do Mato Grosso
Acesso pela Avenida Fernando Correa da Costa. Animais do Pantanal. Localizado no campus da Universidade Federal de Mato Grosso, possui várias espécies de animais da fauna mato-grossense. No zoo você pode apreciar araras, onças, antas, garças, serpentes, capivaras, etc. Endereço: Campus da Universidade Federal (UFMT).



Basílica Bom Jesus de CuiabáPraça da República, Centro. Conhecida como Igreja Matriz

Foto: Marina L. Souza - IPHAN




Igreja de Nossa Senhora do Bom Despacho
Bairro de Dom Aquino do Bom Despacho - Cidade Alta

Igreja de Nossa Senhora do Rosário - Capela de São Benedito
Avenida Coronel Escolástico - Bandeirantes - Cidade Alta

Igreja de São Gonçalo
Avenida XV de Novembro - Porto - Cidade Alta

Museu de Arte Sacra
Praça Seminário - Centro
Aberto de 3ª a 6ª feira das 14 às 19h. Sábado e domingo das 12 às 18h

Museu Histórico
Fundação Cultural do Estado do Mato Grosso
Aberto das 14 às 19h

Museu das Pedras Ramir Bucair
Rua Geraldino Pimentel, 195 - Centro Norte
Aberto das 8 às 17h

Museu Indígena Marechal Cândido Rondon
Avenida Fernando Correia da Costa - Coxipó - Cidade Alta
Aberto das 8 às 17h




Centro Geodésico da América do Sul
Praça Moreira Cabral - Centro ao lado da Câmara Municipal. O ponto é o marco do centro geográfico da América do Sul. Por sua posição estratégica, Cuiabá está nessa posição no hemisfério Sul das Américas.

Foto: Secom/MT




Centro Histórico Cultural
Centro e redondezas

Aquário Municipal
Avenida Miguel Sutil, Porto, nas imediações do Mercado do Peixe. No local pode ser contemplar peixes de todas as espécies do habitat do Pantanal. Grande e rica variedade.




Ponte Sérgio Motta
Avenida Beira Rio, nas proximidades da Faculdade Unic.

Foto: Marcos Vergueiro




Ginásio Aecim Tocantins
Avenida Miguel Sutil, dentro do complexo do estádio Verdão. Ginásio moderno e com capacidade para 11 mil pessoas

Águas Quentes
Balneário térmico, situado na Serra de São Vicente, a 64 quilômetros de Cuiabá, acesso pela Rodovia 364, em direção a Rondonópolis. Várias piscinas com águas em temperaturas elevadas, excelente local para relaxar e pousar, contando com hotel de boa estrutura. Fica também em região serrana dotada de rica flora com trilhas para passeios. Endereço: BR_364, Km-77, saída para Rondonópolis.

Chapada dos Guimarães
Município situado a 64 quilômetros de Cuiabá, com vários pontos de atração turística. Pequenos riachos com cachoeiras, belas formações rochosas, são um convite irresistível ao lazer. Indo a Chapada não deixe de visitar a Casa de Pedra, a Caverna do Francês, a Lagoa Azul e o Véu da Noiva, entre outras belezas naturais. Endereço: Rodovia Emanuel Pinheiro.
Outros espaços culturais



Biblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça
.65) 3613-9233 – Palácio da Instrução em frente à praça
da República, no Centro.

Biblioteca Municipal Manoel Cavalcante Proença
Rua Comandante Costa, esquina com a rua Campo
Grande, aberta de Segunda a Sexta, das 12h às 18h.

Sala Verde Caxinguelê
(65) 3027-2432 – No Horto Florestal Tote Garcia,
aberta de Segunda a Sexta-feira, das 8h às 17h

Espaço Cubo
Av. Presidente Marques, 240, Centro, Cuiabá.

MISC – Museu de Imagem e Som de Cuiabá
Criado em 1991, o Museu de Imagem e Som de Cuiabá
abriga o acervo fotográfico da cidade, filmes e outros
materiais que valorizam e preservam a cultura
cuiabana. Está localizado no Centro Histórico de
Cuiabá, próximo ao Morro da Luz.

Biblioteca Sesc Arsenal
(65) 3616-6926 – Rua 13 de junho, s/nº no bairro do
Porto.

Biblioteca Alternativa Saber com Sabor
(65) 3025-7068 – Localizada na praça Clóvis Cardoso,
esquina da avenida São Sebastião com a Isaac Póvoas.
Aberta das 8h às 20h todos os dias da semana.

Biblioteca Amália Curvo de Campos
Localizada na Fundação Júlio Campos, aberta de
Segunda a sexta, das 8h às 17h, na avenida Couto
Magalhães, nº 1686.

Biblioteca da UFMT
(65) 3615-8361 – No campus da universidade, bairro
Boa Esperança, aberta de segunda a sexta, das 7h30 às
22h e Sábado das 7h30 às 13h.

BOATES E DANCETERIAS




Getúlio Loft
(65) 3624-9992 – Av. Getúlio Vargas, s/n, Cuiabá.

Gerônimo West Music
(65) 3322-6919 – Rua Mal Floriano Peixoto, 401, Cuiabá.

Zum zum bar disco GLS
(65) 3623-6020 – Rua Presidente Castelo Branco, nº 291,
Bairro Quilombo, Cuiabá.

Lotus
(65) 3321-2010 – Rua 24 de Outubro esq. com a Marechal
Deodoro Bairro Centro Norte – Cuiabá.

Lua Morena
(65) 3664-3100 – Av. Arquiedes Pereira Lima s/n – Cuiabá.

Club Garage
(65) 3634-7611 – Av. Beira Rio, n° 4435 – Cuiabá.

Butiquim do Dirceu
Jardim Cuiabá – Música ao vivo e Feijoada


PRAÇAS E PARQUES



Praça Conde Azambuja
Esta praça foi construída em homenagem a Dom
Antônio Rolim de Moura, que em 1763 foi nomeado
conde Azambuja e em 1769, vice-rei do Brasil. A praça
também é conhecida como Largo da Mandioca.
O zoológico da UFMT é um dos locais mais visitados de Cuiabá e se tornou um dos principais pontos turísticos da capital. Foto: Skyscrapercity


Parque Mãe Bonifácia
Possui 77 hectares de área verde e diversas espécies da
flora e vegetação típica do cerrado, com diversas pistas
para caminhada. Localizado na Av Miguel Sutil – Zona
Oeste – a 10 minutos do Centro de Cuiabá. Funciona
todos os dias da semana, das 06h às 18h.

Parque Estadual Masairo Okamura
Com 17 hectares de área verde, com diversas pistas
para caminhada e paisagem de beleza natural típica do
cerrado. Localizado na Av Historiador Rubens de
Mendonça – CPA – Zona Leste, Morada do Ouro.
Funciona todos os dias da semana das 06h às 18h.

Parque Estadual Zé Bolo Flôr
Com grande área verde preservada, o parque também é
conhecido como Horto florestal, com vegetação e
flora típica do cerrado. Está localizado no Coxipó da
Ponte, Zona Sul – Coophema, acesso pela Av.
Fernando Correia. Funciona todos os dias da semana
das 06h às 18h.

Zoológico da UFMT
Possui diversas espécies de animais típicos da região
Matogrossense e também alguns ameaçados de
extinção. Acesso pela Avenida Fernando Corrêa da
Costa dentro da UFMT.

Praça da República
Esta praça já passou por várias reformas e apesar disso,
traços importantes foram preservados. Era conhecida
antigamente pelo nome de Largo da Matriz onde
aconteciam os eventos de mais destaque.

Praça das Bandeiras
É um espaço criado para ressaltar a história e orgulho
de Cuiabá, serve para abrigar eventos cívicos e de
valorização da cultura cuiabana.

Praça Dr. Alberto Novis
A praça homenageia um dos grandes nomes da
medicina em Mato Grosso, o médico Alberto Novis
que foi o primeiro otorrinolaringologista do estado.i
Restaurada recentemente pelo IPDU, a praça fica no
Beco do Candeeiro, centro histórico de Cuiabá.

Lagoa Encantada 
Esta é uma área de lazer criada sobre as lagoas
de decantação do CPA 3, após tratamento especial
O espaço com ampla área, permite caminhada e
prática de exercícios em um local com toda a estrutura, 
incluindo brinquedos para diversão infantil e aparelhos
para exercícios. A praça que foi inaugurada em 2010
recebe grande número de visitantes.

Empaer e prefeitura realizam o 2º Encontro em Barra do Garças



O 2º Encontro da Mulher Rural de Barra do Garças ocorrido na última sexta-feira (22.08), na Associação da Polícia Militar (ASPM), contou com a participação de mulheres de 15 comunidades rurais da região. O evento foi organizado pela Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) em parceria com Prefeitura Municipal de Barra do Garças, Secretaria Municipal de Ação Social e recurso do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). 

A programação incluiu palestras sobre combate à violência doméstica e direitos da mulher, que é uma ação da Rede de Enfrentamento à violência Contra a Mulher na comarca de Barra do Garças. “A questão da Violência, seja ela contra as mulheres, crianças, jovens, adultos ou idosos, é um problema de todos. Exige uma atenção especial do Estado e das organizações da sociedade civil. Nossa intenção é promover conversas e debates a fim de esclarecer as mulheres, pois a Lei Maria da Penha engloba cinco categorias de violência doméstica e familiar: física; psicológica que provoca baixa autoestima; violência sexual; patrimonial e a violência moral”, explicou a defensora pública Lindinalva de Fátima Ramos. 

Outro diferencial foi o trabalho educativo de conscientização quanto à importância da detecção precoce do câncer de mama, realizado pelo Barra Mama, associação de voluntários no combate ao câncer em Barra do Garças. “Nós capacitamos os voluntários para que eles estejam aptos a ajudar os pacientes, assim como seus familiares”, ressaltou Genoveva Correa, presidente do Barra Mama. 

A produtora rural Dineuma Rosa Neto (38 anos) da comunidade Vale dos Sonhos, contou com entusiasmo o que achou do encontro: “É a primeira vez que eu participo e estou adorando, pois a gente aprende sobre nossos direitos de forma divertida e instrutiva”, afirmou. 

A Ong Sadhloestur (Sociedade Araguaia pelo Ambiente, Cultura, Desporto, Diversidade, Direitos Humanos, Livre Orientação e Expressão Sexual, Saúde, Segurança e Turismo) presenteou as mulheres com um monólogo da personagem Brusulina Ferreira de Assis, interpretado pelo ator Rubens Batista, do Grupo Teatral Eclipse e apresentação de dança do ventre da professora Laynnis Stefhania. 

As mulheres ainda tiveram palestras sobre empreendedorismo, segurança pública e da família, primeiros socorros, a arte de falar em público, exposição de artesanato regional, e sessões de massagem, maquiagem, manicure e cabeleireiro.
Fonte: Chrystiane da Conceição (Assessoria/Empaer)

Aula prática mostra produção de banana in vitro



Participantes do XXIII Congresso Brasileiro de Fruticultura, que acontece em Cuiabá (24 a 29.08), visitaram as instalações do laboratório de Cultura de Tecidos da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), localizado no município de Várzea Grande. O pesquisador e coordenador do laboratório, Gustavo Alves Pereira, ministrou uma aula prática com enfoque na multiplicação das mudas de bananeira da variedade farta velhaco. A visita contou com a participação de mais de 20 pessoas, entre alunos, pesquisadores e professores. 

Foi abordado o processo de micropropagação que é realizado em fases. Segundo Alves, a fase inicial é a desinfestação das plantas que são coletadas no campo e levadas para o laboratório. As mudas permanecem numa temperatura de 25 graus, durante 40 dias, e seguem para multiplicação durante sete meses. 

As mudas são produzidas in vitro, livres de doenças, pragas, resistentes a Sigatoka Negra e ao Mal do Panamá. Conforme Gustavo, no laboratório de Cultura de Tecidos as mudas estão recebendo 16 horas de iluminação artificial e 8 horas restantes permanecem no escuro. Ele explica que, após a multiplicação e desenvolvimento da planta as mudas vão para a casa de vegetação e em seguida, para o plantio no campo. As mudas serão comercializadas para os produtores rurais a um custo em torno de R$ 2,00 a unidade. “Com a micropropagação será possível obter mudas de qualidade e a introdução de variedades resistentes”, destaca Gustavo. 

A professora de fitotecnia da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), no Estado de Rio de Janeiro, Virginia Silva Carvalho, comenta que trabalha com o cultivo in vitro de frutas, flores e hortaliças na UENF. Ela gostou da estrutura e das técnicas aplicadas no laboratório da Empaer. A pesquisadora do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Neiva Pierozzi, com experiência na área de genética, com ênfase em genética vegetal, destaca as informações e o trabalho de melhoramento realizado com a cultura da banana no laboratório da Empaer. 

Durante a aula prática, a estudante de agronomia, Renata Amato Moreira, fez questão de fotografar todo o processo, desde a chegada da muda até a produção in vitro. O pós-doutorando do Estado de Minas Gerais, Rodrigo Amato Moreira, que pesquisa a pitaia, fruta exótica de origem mexicana, classificou a aula como interessante e também a qualidade quando a muda chegar ao produtor sem doenças e pragas. 

A engenheira agrônoma da prefeitura de Tangará da Serra, Larissa Marques Calaça, fala que estão montando um laboratório no município, em busca de inovações tecnológicas na área de fruticultura. Ela descreve que a aula vai agregar com novas e importantes informações. A professora da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), no Mato Grosso do Sul, Silvia Correa Santos, recebeu orientações especificas de como desinfetar o ambiente usando formol na mistura e tempo certo, para evitar a contaminação. 

Participaram também da aula, o chefe do núcleo de laboratórios da Empaer, José Alcântara Filgueira, os pesquisadores da Empaer, Marcilio Bobroff e Elder Cassimiro da Silva e a bióloga, Lefayete Michele Montenegro. 

Fonte: Rosana Persona ( jornalista da Empaer)


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Exposição "Pantanal" mostra os 24 anos de trabalho do artista Wander Melo

Da Redação - Stéfanie Medeiros

Foto: Reprodução/ Da Assessoria
Com 24 anos de história com os pincéis, o artista Wander Melo resolveu retratar as belezas de Mato Grosso. Com o foco no Pantanal, o pintor abre nesta quinta-feira (28) sua exposição na Galeria de Artes da Secretaria de Estado de Cultura, às 19h30.


Wander começou a ganhar visibilidade no Estado com o III Salão Jovem Arte de Mato Grosso, realizado em Cuiabá no ano de 1978. Agora, em 2014, realiza uma nova mostra itinerante que veio de Rondonópolis e terá sua próxima parada na cidade de São Paulo com cerca de 30 obras em tinta acrílica com o tema voltado para o pantanal.


Seguindo a linha ''neo-expressionista'', Wander, quer que todos conheçam a grandeza de nossas paisagens naturais. ''Retrato o pantanal para levar a vários públicos diferentes a nossa singularidade, porque muitos não as conhecem'', disse Melo.


Sua pintura ficou requintada com o passar dos anos, tornando-se mais leve, suave e ganhando gestualidade. Nas telas também podemos ver a preocupação com as cores, que transitam entre quentes e frias, chegando a quase transparência em algumas obras.


Com um segmento diferente dos artistas capital, Wander Melo conseguiu de uma maneira muito particular deixar a sua marca em Mato Grosso.

Serviço


Data: 28.08
Local: Galeria de Artes da SEC-MT - Av. Getúlio Vargas, n° 247
Horário: 19h30
Período da Exposição: 28 de agosto á 30 de setembro.

Chamas consomem 60% do parque Serra Azul em cinco dias

Da Redação - Viviane Petroli

Foto: Edevilson Arneiro/Prefeitura Barra do Garças
Sessenta por cento do parque estadual Serra Azul, em Barra do Garças, foi consumido pelas chamas. O incêndio, considerado criminoso, teve início no domingo (24). Desde segunda-feira (25) um avião de combate a incêndio florestal do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso é utilizado para combater as chamas.

O incêndio teve início em uma região de chácaras entre a Serra Azul e a MT-100, na saída para Araguaiana, conforme a prefeitura, e já encontra-se na parte limite da zona urbana. O calor e a baixa umidade relativa do ar na cidade contribuem para o lastramento das chamas.


Nesta quinta-feira (28) os termômetros marcam 37ºC em Barra do Garças e a umidade relativa do ar chega aos 28%, revela o Clima Tempo.


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Trabalham desde domingo no combate ao fogo homens do Corpo de Bombeiros, funcionários da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), brigadistas e voluntários.


“Quando controlamos um, outro começa, os locais são sempre de difícil acesso, mas estamos fazendo o possível para controlar os principais focos”, declara o gerente do parque Pedro Fernando.


O Parque Estadual Serra Azul possui aproximadamente 10 mil hectares. O avião de combate a incêndio possui capacidade para cerca de 3 mil litros de água, que pode atingir a uma área estimada de 500 metros quadrados.


Problemas respiratórios


A queimada no parque estadual Serra Azul, além de causar danos ao meio ambiente, está provocando problemas de saúde, mais precisamente respiratórios na população. "Toda hora chegam crianças e idosos com problemas agravados pela fumaça, nessa época o número de internações com esses problemas é maior com a baixa umidade e com esse incêndio na Serra piorou ainda mais”, comenta o diretor do Pronto Socorro Municipal de Barra do Garças, Jaílton Pereira. (Com informações assessoria prefeitura de Barra do Garças)

Projeto nacional de produção orgânica fecha 1º semestre com US$ 52 milhões em contratos de exportação


Especial para o Agro Olhar - Thalita Araújo

Foto: Reprodução/Internet
A produção de alimentos e produtos orgânicos tem encontrado um mercado favorável e com bons índices de desenvolvimento. O Projeto Organics Brasil congrega 44 empresas nacionais do ramo e divulgou que encerra o primeiro semestre de 2014 com US$ 52 milhões em negócios de exportação para os próximos 12 meses, número comemorado pelo setor.

As empresas reunidas no projeto congregam os setores de alimentos, bebidas, cosméticos, ingredientes, indústria têxtil, serviços e artesanato.


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“Foi um semestre muito intenso e de bons negócios para os associados. Eventos como a Copa e o reaquecimento pós-crise nos grandes mercados consumidores no exterior ajudaram no desempenho das exportações”, explica Ming Liu, coordenador executivo do Organics Brasil, através de sua assessoria.


Para as ações de 2015/2016 do Organics Brasil, os mercados prioritários são: Alemanha, França, Estados Unidos, Reino Unido, Coréia do Sul e Canadá, com Austrália, China e Itália para atuações comerciais pontuais. A meta do Projeto é dobrar o número de associados e chegar aos US$ 150 milhões em exportações até 2016.


Mário Zafalon, colunista agro da Folha de São Paulo, escreveu sobre o promissor mercado dos orgânicos esta semana e afirmou que, mesmo o Brasil carecendo de estatísticas precisas sobre o assunto, é possível estimar que os orgânicos têm registrado crescimento nacional entre 20% e 30% ao ano.


O desafio, comenta Zafalon, é fazer com que os produtos cheguem com mais regularidade ao consumidor e com preços razoáveis. 

25 de agosto de 2014

A Pepsi aposta no caju

Distrito de Ratnagiri, Índia – Quando começa a colheita de caju, os pomares nestas exuberantes colinas ficam cobertos por um brilhante tapete amarelo, laranja e vermelho que surge depois que os agricultores retiram a castanha e jogam o restante no chão. Ali, os cajus rapidamente apodrecem – exceto por alguns usados na preparação de uma aguardente local, chamada feni, muito popular no estado vizinho de Goa.

Distrito de Ratnagiri, Índia – Quando começa a colheita de caju, os pomares nestas exuberantes colinas ficam cobertos por um brilhante tapete amarelo, laranja e vermelho que surge depois que os agricultores retiram a castanha e jogam o restante no chão. Ali, os cajus rapidamente apodrecem – exceto por alguns usados na preparação de uma aguardente local, chamada feni, muito popular no estado vizinho de Goa.

Nesta estação, porém, o tapete será mais fino – pois a Pepsi está apostando que o doce suco dos cajus pode ser a próxima água de coco ou suco de açaí.

"Os sucos de coco, romã e limão são populares, mas a acessibilidade está se tornando um grande problema", declarou V.D. Sarma, vice-presidente de contratos globais da PepsiCo India. "Assim, estamos sempre buscando novas fontes de suco locais para ajudar a reduzir os preços para nós e para os consumidores".

O exigente grupo demográfico conhecido como a geração do milênio, além de novos consumidores entre a classe média emergente do mundo todo, possui um apetite insaciável que vem levando empresas alimentícias a experimentar em grande escala com sabores e ingredientes cujo apelo, até recentemente, era principalmente local.

A quinoa, um grão rico em proteína que era a base da dieta pré-colombiana nos Andes, está atualmente em falta, graças à demanda global. A chia, semente rica em ácidos ômega-3, pode ser encontrada em tudo – de vitaminas a bolinhos.

A partir do próximo ano, o suco de caju entrará numa bebida mista de frutas vendida na Índia sob a marca Tropicana, substituindo sucos mais caros como maçã, abacaxi e banana. Eventualmente, a empresa espera acrescentar o caju em bebidas no mundo todo.


Prashanth Vishwanathan/The New York Times
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